Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Centro de Dia e Comissão de Melhoramentos de Alvendre (Guarda)

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Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Educação, Comunicação e

Desporto.

Relatório de Estágio

Liliana Pereira Rodrigues

Relatório para obtenção de um diploma de

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Ficha de identificação

Nome do discente: Liliana Pereira Rodrigues

Morada: Alvendre/ Bairro da Alegria Nº12 6300-030 Guarda Localidade: Alvendre

Data de início do estágio: 01/08/2011 Data de fim do estágio: 01/11/2011

Local de estágio: Centro de Dia e Comissão de Melhoramentos de Alvendre Supervisora na instituição: Ângela Gomes

Grau académico: Licenciatura em Animação Sociocultural

Morada: Estrada Principal, lote nº 7, Aldeia do Bispo 6300-020 Guarda Localidade: Aldeia do Bispo

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Agradecimentos

Gostaria de agradecer a todos os professores que me ajudaram e contribuíram para a minha formação.

Agradeço também à minha orientadora Filipa Teixeira pelo tempo disponibilizado, apoio e paciência, durante estes três meses de estágio, e na elaboração do relatório. Quero ainda agradecer ao Director Técnico da instituição, Gabriel de Jesus Luís, por me ter aceitado como estagiária.

Para finalizar, agradeço à Animadora Sociocultural, Ângela Gomes, do Centro de Dia do Alvendre, por me ter orientado na instituição ao longo destes três meses.

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Índice

Página

Introdução………1

Capitulo I-Contextualização da Instituição 1.1. Enquadramento Territorial ……….3

1.2. Caracterização e Funcionamento da Instituição ………5

1.3. Caracterização do público-alvo………...7

Capitulo II- Fundamentação Teórica 2.1.Evolução da Gerontologia ao longo da História ………9

2.2.Definição de Gerontologia……….10

2.3.Animação sociocultural com idosos ………11

2.4.Respostas Sociais e o envelhecimento………..13

Capitulo III- Estágio 3.1. Objectivos de estágio………16 3.2. Recursos utilizados………...18 3.3. Actividades desenvolvidas………...19 Reflexão crítica………22 Bibliografia………..24

Índice de Figuras

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Páginas

Fig.1- Mapa da Guarda/ Freguesia de Alvendre……….3

Fig.2- Freguesia de Alvendre………3

Fig.3- Refeitório………6

Fig.4- Área destinada à agricultura………..6

Fig.5- Preparação do rancho folclórico……….18

Fig.6- Actividades de conhecimento……….19

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Introdução

O presente relatório, desenvolvido no decorrer do estágio é uma parte integrante do Curso de Especialização Tecnológica “Técnicas de Gerontologia”, da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda. Este iniciou-se no dia 1 de Agosto de 2011 e terminou no dia 1 de Novembro do ano corrente, perfazendo a duração de três meses. Teve lugar no Centro de Dia e Comissão de Melhoramentos, na freguesia de Alvendre.

À semelhança de outros Estados-Membros da União Europeia, a população residente em Portugal apresenta uma estrutura etária envelhecida. Sabemos pois, que existem respostas sociais, criadas pelo estado e pela sociedade, a este “problema” inevitável, como são o caso dos lares e centros de dia, que na maior parte ainda funcionam de uma forma convencional, servindo apenas para passar o tempo e/ou para descansar.

Sabemos também que os idosos da sociedade actual são pouco activos, na sua maioria vivem na solidão, pensam que por se encontrarem reformados já não representam qualquer papel na sociedade e vivem só, e apenas, à espera da única certeza da vida, a morte.

Por todos estes motivos, já bem conhecidos, predispus-me a cumprir objectivos que revertessem esta situação, ao promover e desenvolver actividades que possiblitam o bem-estar físico, psicológico e social dos idosos. Foi meu objectivo inverter a vida sedentária na terceira idade, ao proporcionar-lhes uma melhor qualidade de vida e sensibilizando-os para a prática de melhores hábitos.

No primeiro capítulo deste relatório, irei fazer um enquadramento territorial da aldeia onde está implementada a instituição onde se realizou o estágio, farei uma caracterização da instituição, assim como também do público que a frequenta.

Numa fase posterior, ou seja, no segundo capítulo irei definir o conceito da Gerontologia e falar da sua evolução ao longo da história. Irei também falar sobre a animação com idosos e das respostas sociais perante o envelhecimento nomeadamente nos centros de dia.

No terceiro e último capítulo, irei descrever os objectivos do estágio e as actividades desenvolvidas no decorrer do mesmo.

Para finalizar, farei uma reflexão crítica sobre o estágio e o papel do gerontólogo nas instituições de apoio ao idoso.

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Capítulo I

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1.1. Enquadramento Territorial

O Centro de Dia e Comissão de Melhoramento do Alvendre está sediado na Rua do Cemitério, na Freguesia de Alvendre, concelho da Guarda.

Este concelho situa-se na região Centro e sub-região da Beira Interior Norte. É um dos 14 concelhos da Guarda, composto por 56 freguesias, tendo uma população de 43820 habitantes.

A cidade da Guarda é a cidade mais alta de Portugal, pois ergue-se a 1056 metros de altura

(Antunes, Dra. Pinheiro e tal, 2000). Fig.1- Mapa da Guarda/ Freguesia de Alvendre (fonte:

Google, Alvendre mapas)

A freguesia do Alvendre situa-se na zona Norte da cidade da Guarda, e encontra-se a 7Km da mesma. Faz fronteira com as freguesias de Sobral da Serra, Cavadoude, Faia, Pera do Moço,

Avelãs de Ambom e Rocamonde e encontra-se a uma altitude de 870 metros. Esta freguesia é constituída por duas

anexas, Quinta da Fig.2- Freguesia de Alvendre (fonte:Google, Alvendre mapas)

Umbelina e Quinta dos Atoleiros, onde não acedem os transportes públicos e a população é escassa. Em 2001, a freguesia congregava 175 alojamentos familiares (INE, censos 2001).

As principais actividades económicas da freguesia são a agricultura e a pastorícia. Segundo o site¹ da Junta de Freguesia do Alvendre- Guarda, em 2001, havia ainda uma escola primária e jardim-de-infância. Hoje encontram-se encerrados por falta de crianças. A população da aldeia pode ainda usufruir de um campo de futebol em terra, um polidesportivo, um salão convívio, um Centro de Dia e Turismo Habitacional.

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À semelhança das restantes freguesias do interior do país, Avendre caracteriza-se pela sucessiva perda de população e, simultaneamente, pelo envelhecimento dos caracteriza-seus habitantes. A população feminina é dominante nesta freguesia, verificando-se um especial aumento no ano de 2001 (INE, censos de 2001).

Importa referir que por falta de dados mais recentes, os dados anteriormente referenciados acerca da freguesia de Alvendre são do ano de 2001.

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1.2. Caracterização e funcionamento da Instituição

O Centro de Dia e Comissão de Melhoramentos do Alvendre é uma Instituição de carácter Particular de Solidariedade Social (IPSS), que tem como objectivo dar apoio aos idosos, no que diz respeito à alimentação, alguns cuidados de saúde, ao lazer e à higiene. Outro dos objectivos é promover e melhorar a freguesia de Alvendre.

Esta instituição tem apenas uma resposta social correspondente a centro de dia, prestando assim os seguintes serviços:

 Alimentação (pequeno almoço, almoço e lanche ajantarado);

 Acompanhamento das refeições;

 Cuidados de higiene e conforto pessoal;

 Tratamento de roupas.

No que refere às actividades já existentes são as seguintes:

 Actividades desportivas;

 Actividades de animação socioculturais;

 Turismo sénior.

Os critérios de admissão nesta instituição são a idade do utente, que deverá ser superior ou igual a 65 anos, o grau de dependência, os seus recursos económicos, a ausência ou indisponibilidade da família para assegurar os cuidados básicos, o risco de isolamento social, a residência próxima do estabelecimento e situações de emergência social. A aceitação do idoso por parte da instituição é prioritária, quando se verifica uma situação de risco de isolamento social ou um processo de aceleração ou degradação do envelhecimento.

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1.2.1. Instalações

A instituição é composta pelas seguintes áreas funcionais:

 Área técnica e administrativa;

 Área de refeição que inclui um refeitório, uma cozinha e uma despensa;

Fig.3- Refeitório

 Área de higiene que inclui instalações sanitárias e zona de banhos;

 Área de tratamento de roupas;

 Área do pessoal, destinada ao conforto do pessoal técnico, com instalações sanitárias e balneários.

Nas suas instalações está ainda inserida uma pequena área destinada à agricultura, exercida pelos próprios utentes.

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1.3. Caracterização do público-alvo

Os utentes associados a esta instituição têm idade igual ou superior a 65 anos, na sua maioria são idosos ainda bastante independentes, capazes de satisfazer ainda as suas necessidades de vida diárias. Contudo estes idosos são considerados um grupo vulnerável, devido ao risco de isolamento social e de má nutrição, podendo assim, ao estarem associados, usufruírem de uma alimentação saudável, de refeições quentes e do conforto que lhes é dado na instituição, o que não seria possível nas suas habitações.

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Capítulo II

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2.1. Evolução da Gerontologia ao longo da História

O conceito de Gerontologia reporta-se ao séc. XI, quando Galeno, um célebre médico redigiu o tratado “Gerokomia”, em português, higiene dos velhos. Partindo da ideia de Aristóteles de que “a velhice é o arrefecimento da vida”, neste tratado Galeno sugeria algumas medidas, tais como beber álcool, tomar banhos de água quente e ainda praticar exercício físico e mental regularmente, sabe-se pois que ainda nos dias de hoje esta máxima é válida (Terra e Rodrigues, 2006: 19-20).

É a partir do séc. XVI que aparecem então várias obras dedicadas ao envelhecimento como são exemplo “Normas para a metodologia de investigação do organismo senil”, escrito por Vancues em 1456, “Higiene dos velhos e conselhos às pessoas que passam dos 50 anos”, em 1843, escrito por J.A. Salgues e ainda escrito pelo francês Jean Marie Chacot em 1874, o livro “Lições clínicas sobre as doenças dos velhos e as doenças crónicas” (Neri, 2008).

Sabemos agora que a preocupação com o estudo do processo natural da vida (o envelhecimento) prospera após a 2ª Guerra Mundial, devido ao aumento das populações idosas e talvez também ao envelhecimento dos próprios pesquisadores que antes se preocupavam em estudar as fases iniciais da vida humana (Terra e Rodrigues, 2006: 19 - 21).

Se antes do séc. XX psicólogos como Piaget, Freud, Jung e Gesell desenvolveram teorias que organizavam o desenvolvimento humano em estágios, nos quais o envelhecimento não estava incluído, é depois mais tarde nas décadas de 1980 e 1990 que a gerontologia finalmente abre novos caminhos na investigação do envelhecimento.

Importa referir que o processo de envelhecimento chegou a ser considerado por Élie Metchnikoff como uma doença causada por “micróbios que produzem putrefacção crónica e progressiva do intestino” (Terra e Rodrigues,2006:21).

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2.2. Definição de Gerontologia

A Gerontologia que deriva de Geronto+logia (envelhecimento+estudo) foi-nos proposta por Metchicoff em 1903, sendo então considerada uma ciência multidisciplinar, visto que estuda o processo de envelhecimento normal ou patológico em três campos fulcrais, são eles o campo biológico, psicológico e sociocultural (Neri, 2008).

Ainda segundo a mesma autora o grande objectivo da Gerontologia assim como também da Geriatria é garantir uma maior longevidade com mais qualidade de vida.

Sendo assim o papel da Gerontologia na sociedade será actuar em qualquer local onde exista pelo menos um idoso, fazendo com que estes aceitem, previnam e respeitem este processo natural da vida, sendo muito importante cultivar também a independência destas pessoas e fazer-lhes acreditar que ainda não perderam nenhuma capacidade, apenas algumas capacidades diminuíram.

Torna-se então importante que esta ciência promova um envelhecimento activo e também o desenvolvimento de ambientes capacitadores podendo recorrer a estratégias como um estilo de vida saudável, a preparação destas pessoas para a reforma, a solidariedade intergeracional sensibilizando os mais novos para os problemas de uma sociedade cada vez mais envelhecida.

Em suma a Gerontologia poderá ser definida, como uma ciência multidisciplinar que estuda o processo de envelhecimento e a vivência de um indivíduo saudável ou de um indivíduo patológico que envelhece.

Para que possamos clarificar e perceber melhor as áreas em que se pode actuar, importa definir o que é o envelhecimento e a saúde:

Envelhecimento pode ser considerado como um conjunto de processos, inerente a

todos os seres vivos que se expressa pela diminuição da capacidade de adaptação e também pela diminuição da funcionalidade, estando assim associado a alterações físicas e fisiológicas (Spirduso,1995).

Saúde segundo a OMS (Fundamentos da Saúde, 2002:10) é um completo bem-estar

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2.3. Animação Sociocultural com idosos

Antes de começar a falar sobre a Animação na 3ª idade importa referir que esta se integra na gerontologia e ambas se complementam, por isso é importante referir alguns aspectos sobre a mesma, visto que esta se encontra no foco das prioridades de todas as instituições de apoio ao idoso.

Segundo o dicionário da Língua portuguesa (1996) animação é o acto ou efeito de animar podendo também significar vivacidade e/ ou entusiasmo.

Segundo Quintas e Castãno (1998) a animação é considerada uma actividade interdisciplinar e intergeracional que se desenvolve em diversas áreas e que influência a vida do individuo e/ou do grupo.

Já Ander-Egg (1992) diz-nos que a animação se traduz numa “tecnologia

social” baseada na pedagogia participativa, actuando também em vários sentidos da

qualidade de vida.

Na actualidade a animação desempenha um papel muito importante nas instituições de acolhimento de idosos, finalmente tomou-se consciência da importância desta enquanto factor determinante para uma maior qualidade de vida, mantendo a autonomia dos utentes destas instituições. A animação poderá ser considerada um importante método para contrariar o quotidiano destas pessoas, dentro e fora das instituições.

Através da animação podemos ajudar os idosos na comunicação com o resto das pessoas da instituição (utentes, pessoal auxiliar e técnicos). Através desta promove-se o relacionamento com a comunidade que lhes é imposta pela vida em sociedade, dentro e fora da instituição onde estão inseridos.

A animação tem então três principais objectivos: a qualidade de vida, o bem-estar físico, psicológico e social dos utentes e o dinamismo destas instituições. Mas há mais objectivos, também eles importantes, como focalizar as necessidades, os desejos e os principais problemas vividos por cada elemento do grupo, suscitar o interesse com o objectivo de viver em harmonia, respeitando os valores, as crenças e as vivências de cada um. Podemos ainda falar de um renascer proporcionando a cada elemento o redescobrimento, ao ajudar nas relações. A animação permite a qualquer um o

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auto-conhecimento e a reintegração na sociedade mostrando a estas pessoas que ainda representam um papel activo.

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2.4. Respostas sociais e o envelhecimento

Com o envelhecimento progressivo da população, a sociedade e o estado têm vindo a criar condições para acolher um número crescente de idosos, daí a necessidade de criar respostas sociais institucionalizadas, direccionadas a esta faixa etária, nomeadamente instituições como centros de dia, lares, centros de convívio, centros de noite, residências seniores, hospitais de cuidados continuados, entre outros. Outras das respostas sociais criadas mais recentemente são o acolhimento familiar e o apoio domiciliário que presta cuidados na própria casa da pessoa, dando apoio na alimentação, higiene, tratamento de roupas e prestando também cuidados de saúde. Todas estas respostas sociais podem prestar os seus serviços de forma permanente ou parcial, dependendo das condições da pessoa que usufrui delas.

Fora destas respostas sociais pertencentes à segurança social e mais frequentadas pelos idosos, temos ainda as universidades sénior e o turismo sénior que apenas surgiram no inicio do séc. XXI. Os primeiros equipamentos destinados à terceira idade foram os asilos ou albergues no inicio do séc. XV.

Estavam registados, em 1974, em Portugal, 154 lares não lucrativos e 39 lucrativos, já em 2000 verificaram-se 679 lares sob gestão IPSS.

Os centros de dia e de convívio, surgem nos finais dos anos 60 e só uma década mais tarde, surge o apoio ao domicílio. Já na década de 90 surge um novo conceito em Portugal, mas que ainda não é muito usual, o acolhimento familiar (fonte²).

O ideal, para um envelhecimento bem sucedido, seria estas instituições e a família destas pessoas desenvolverem um trabalho em parceria, mas na realidade Portuguesa estes dois conceitos funcionam separadamente. Seria importante para um idoso inserido numa instituição sentir diariamente o apoio da família, assim como também, um idoso ao cuidado da família poder participar em actividades desenvolvidas apenas nestas instituições sem ter de estar associado. Muitas famílias não têm posses económicas para ter o idoso institucionalizado, logo não poderá usufruir destas actividades.

Gro Brud-tland (Director Geral da OMS, 2005) afirma que “ o envelhecimento

da população é, antes de tudo, uma história de sucesso para as políticas de saúde pública, assim como para o desenvolvimento social e económico do mundo”. O

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a população. Este envelhecimento em massa e rápido está a trazer consequências a nível social, económico e político.

Através de previsões da Eurostat, sabemos que em Portugal, em 2004 a população idosa era de 15,2% para 16,8% do grupo de menores de 15 anos, o pior cenário está previsto para 2020, ano em que a camada idosa irá representar 20,6% da população e a camada jovem apenas representa 12,6% (fonte³).

___________________________ Fonte² - http://www2.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=13098&m=PDF, 20/10/2011; Fonte³ - http://www.aps.pt/vicongresso/pdfs/230.pdf. 2.4.1. Centros de dia Definição

Segundo a Carta Social, um centro de dia é uma resposta social, desenvolvida em equipamento, que consiste na prestação de um conjunto de serviços que colaboram para a manutenção do bem-estar físico, mental e social das pessoas idosas no meio em que estão inseridas, seja ele meio urbano ou meio rural.

Objectivos

Os objectivos desta resposta social são:

 Prestação de serviços que satisfaçam necessidades básicas, ajudando assim, a melhorar a qualidade de vida dos idosos em risco ou não;

 Prestação de apoio psico-social, de modo a contribuir para o equilíbrio e bem-estar mental e social, promovendo ao mesmo tempo as relações entre os utentes do próprio centro de dia e também as relações entre estes e os funcionários, com o fim de prevenir o isolamento;

 Aconselhar os idosos e respectivas famílias na resolução dos seus problemas, no que toca ao bem-estar dos idosos.

(Fonte: http://www2.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=13098&m=PDF, 20/10/2011;)

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Capítulo III

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3.1. Objectivos de estágio

É importante numa primeira fase do trabalho, de qualquer gerontólogo, este ter os seus objectivos bem definidos. No trabalho com idosos, estes têm de ser estudados primeiro individualmente e depois em grupo, só então é que o técnico deverá traçar os seus objectivos para um trabalho eficaz.

Através de textos estudados durante a minha formação em Técnicas de Gerontologia, posso concluir que o trabalho de um gerontológo assenta em cinco princípios gerais:

 A continuidade;

 A abordagem global;

 A avaliação completa da pessoa idosa;

 A participação activa do idoso e da família;

 A qualidade de cuidados a todos os níveis de intervenção.

A partir do estudo destes princípios, dentro da instituição, o gerontólogo terá então de traçar os seus objectivos pessoais, assim como também pôr em prática os objectivos gerais, que se seguem:

 Diminuir os riscos de doença e os seus efeitos;

 Manter e/ou melhorar a qualidade de vida;

 Incentivar a autonomia;

 Aumentar a longevidade com qualidade de vida;

 Ajudar na compreensão da velhice.

Perante o meu processo de observação e diálogo com os idosos defini como principais objectivos: motivar os idosos institucionalizados e melhorar ou manter (em alguns casos) as suas condições de vida, físicas, sociais e mentais.

Ao longo do estágio fui assim propondo objectivos à medida que conhecia os idosos e as suas limitações. Todas as actividades desenvolvidas ao longo deste percurso, tinham como finalidade estimular as relações interpessoais, a comunicação, alertar e sensibilizar o mundo que os rodeia promovendo a solidariedade, ao mesmo tempo que contribuía para um completo bem-estar e satisfação pessoal.

Com o decorrer das actividades verifiquei que as relações entre os idosos, e a relação idosos/ funcionárias eram um pouco conflituosas, assim sendo e sempre que

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interpessoais e favorecer a comunicação ao mesmo tempo que promovem um ambiente de ajuda/solidariedade.

Outro dos objectivos que propus na instituição foi o alargamento das actividades a toda a comunidade da aldeia e familiares e/ou amigos dos utentes, para promover as relações intergeracionais, inclusive as relações entre avós e netos. É muito importante para os idosos institucionalizados sentir o apoio da família, pois mesmo que esta não o tenha abandonado, um idosoque esteja mais fragilizado por algum motivo pode muitas vezes sentir-se só, ocorrendo-lhe por vezes pensamentos e sentimentos de abandono, mesmo que a família pense que não. Também é importante criar um ambiente onde o utente se sinta bem, se sinta confortável e à vontade com as pessoas que o rodeiam, logo será bom ver uma cara conhecida por perto, sempre que possível.

Um objectivo, com uma vertente mais pessoal, foi a aprendizagem que adquiri ao longo do estágio.

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3.2. Recursos utilizados

3.2.1. Humanos:  Utentes;  Animadora Sociocultural;  Funcionárias. 3.2.2. Materiais:  Material de desenho;  Cartolinas;  Madeira;  Cola;  Tesouras;  Material de costura;  Trapos;  Papel de embrulho;  Tecidos;  Transportes.

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3.3. Actividades desenvolvidas

Ao longo destes três meses de estágio auxiliei e acompanhei os idosos nas refeições, nas idas à casa de banho e nos passeios. Paralelamente elaborei os planos de actividades semanais, que foram expostos ao alcance de todos.

Passo então a referir algumas das actividades mais marcantes para mim e para os utentes.

3.3.1. A principal actividade e também a que mais tempo nos ocupou foi o

rancho folclórico, formado antes do início do meu estágio. Este rancho folclórico foi organizado com o intuito de actuar na “Festa Convívio” que se realizou no dia 14 de Agosto. Importa ainda referir que neste rancho participaram os netos de alguns idosos e crianças entre os 12 e os 15 anos de idade, o que ajuda na promoção da socialização intergeracional. Quando entrei na instituição esta actividade já se encontrava em curso, dirigida pela animadora sociocultural. Integrei-me bem na actividade, participando e dirigindo alguns ensaios.

Fig.5- Preparação do rancho folclórico (Fonte: Própria)

3.3.2. Já o mês de Setembro e de Outubro (até ao dia 16), ficaram marcados

pela ida à Praia Fluvial de Aldeia Viçosa e participação da Instituição no “Encontro Sol”. Ao longo destes dois meses todos os dias se realizaram

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trabalhos manuais, como placas para portas, trabalhos em renda, lã e trapos, entre outros, para uma posterior venda durante o “Encontro Sol”, no Centro Comercial Vivaci. Regressámos também aos ensaios do rancho folclórico, pois recebemos um convite, por parte do Centro Comercial, para uma actuação no principal dia do Encontro (dia 15 de Outubro).

Todas as semanas tentei que houvesse pelo menos um dia com actividades de expressão físico-motora que para além de os ajudar na movimentação do corpo, era uma actividade muito solicitada por eles.

3.3.3. Realizei ainda várias actividades de expressão dramática, como

exercícios de conhecimento (ver fig.6), o “jogo do polícia e ladrão”, exercícios de improvisação (ver fig.7) e de mímica. Estes exercícios ajudaram no auto e hetero-conhecimento dos idosos, assim como a pô-los mais à-vontade, a rirem-se e a partilharem ideias e pensamentos em conjunto. Concluindo, ao fazer este tipo de actividades reparei que se tornavam mais extrovertidos e activos, o que me deixava muito feliz, com a sensação de que valia a pena estar ali, nem que fosse só para lhes proporcionar um sorriso.

Fig.6- Actividades de conhecimento ( Fonte: própria) Fig.7- Actividade de improvisação

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Para um melhor esclarecimento das actividades supramencionadas, podemos consultar o anexo I (Planos e Reflexões Semanais).

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Reflexão crítica

A primeira semana de estágio foi uma semana de adaptação para mim, para os utentes e funcionárias da Instituição.

Esta adaptação foi muito importante para uma avaliação completa de todos os utentes. Essa avaliação foi feita através da observação e de conversas que tive com eles, para poder perceber quais eram as suas actividades preferidas, o que poderia fazer para os pôr mais à vontade e para os conseguir motivar a participar.

Nas primeiras semanas analisei que os utentes não participavam muito e preferiam ficar apenas a observar. Só com o decorrer do tempo, ao observar que as actividades lhes interessavam e ajudavam no seu dia-a-dia, e também com o à-vontade que lhes fui transmitindo ao longo do estágio, é que eles ganharam vontade de participar. Verifiquei também que os idosos tinham medo de fazer mal ou de estragar o material, situação que consegui inverter motivando-os. Disse-lhes que não fazia mal errar, errando também eu à frente deles e assumindo esses erros. Senti sempre uma grande vontade por partes dos utentes em aprenderem coisas novas e porem em prática novas ideias que eles próprios foram tendo.

Quando iniciei o meu estágio tive em conta as actividades já desenvolvidas e as que ainda decorriam, como foi o caso do rancho folclórico, onde me integrei com facilidade. Participei e auxiliei a animadora nos ensaios e na sua ausência, dirigia-os eu.

A actividade que os utentes mais gostaram foi a actividade das molduras no que diz respeito aos trabalhos manuais. Quanto à expressão dramática foi o exercício de conhecimento e o exercício de improvisação, senti-os muito à-vontade ao expressarem os seus sentimentos. Mostraram-se muito interessados em saber o porquê dos medos de alguns parceiros, e falaram nisso durante alguns dias. No “jogo de improvisação” riram muito e divertiram-se, penso que até descobriram talentos que desconheciam e mesmo aqueles que decidiram não participar, ficando só assistir, dentro de poucos minutos, sem dar por isso já estavam a participar dando ideias.

O balanço que faço do estágio e da instituição é muito positivo. Como ponto negativo tenho apontar o facto de não conseguir integrar dois utentes no grupo que se isolavam mais, mas no geral consegui alcançar os objectivos.

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Nunca tinha estado em contacto com idosos institucionalizados e penso que é uma experiência única, que qualquer pessoa deveria ter para seu desenvolvimento como Ser Humano.

A citação que se segue demonstra qual a importância dos gerontólogos nas instituições de apoio ao idoso.

“ Um Gerontólogo saberá menos de medicina que um médico ou enfermeiro, e menos de psicologia do que um psicólogo, e também menos de sociologia e serviço social do que um sociólogo ou assistente social, todavia, em contrapartida, também no plano abstracto, está mais habilitado que qualquer um deles para elaborar e desenvolver actividades relacionadas com os idosos e o envelhecimento…”, (Martin, 2006, cit.

Pereira, 2008:4).

A conclusão que posso tirar desta citação e do meu estágio, acerca do trabalho desempenhado por um técnico de Gerontologia em instituições, é que apesar de esta ser uma ciência multidisciplinar, desempenha um papel importante e bem concreto no apoio ao idoso. Na minha opinião a principal função de um técnico de gerontologia será fazer a promoção de um envelhecimento activo e produtivo, assim como apoiar nos cuidados a prestar a uma população envelhecida.

Poderemos não saber tanto como um médico, enfermeiro, psicólogo ou um sociólogo, mas quando nos preocupamos com um idoso, preocupamo-nos no global, preocupamo-nos com o seu passado, presente e futuro, preocupamo-nos com o seu bem-estar. Por exemplo, um idoso com uma patologia quando se dirige a um médico este apenas se preocupa com o seu tratamento, não se preocupa com o seu passado, que poderá até ter desencadeado a doença, com as suas condições de vida, com a sua integração social ou com o apoio que a sua família lhe presta. Neste caso um técnico de Gerontologia não o poderá tratar, mas poderá ajudar no tratamento, dando a medicação a horas, ajudando a cumprir as prescrições médicas e preocupando-se com o seu bem-estar a nível psicológico, social e físico.

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Bibliografia

 Sem autor, 1996, Dicionário Universal da Língua Portuguesa – Escolar, Texto Editora;

 Antunes, C., Dra. Pinheiro, Francisco, Dr. Nuno, João, Dr. Victor, 2000,

Freguesias, Autarcas do séc. XXI, Vol. VI, Bragança, Guarda e Vila Real,

Edições ASA;

 Luiz Terra, Newton, Costa Rodrigues, Nara, 2006, Gerontologia Social Leigos, Edipucro;



Neri, A.L., 2008, Palavras-Chave em Gerontologia, 3ª edição Campinas: Alínea.

Webgrafia

 http://www.patrimonio-turismo.com/juntas/zoom.php?identifx=611, 20/10/2011;  http://www2.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=13098&m=PDF, 20/10/2011;  http://www.aps.pt/vicongresso/pdfs/402.pdf.

Outras fontes:

 Comissão de Melhoramentos do Alvendre, 2010, regulamento interno do Centro de Dia do Alvendre, entrada em vigor em 1 de Setembro.

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Listagem de Anexos

Anexo I -

Planos e Reflexões Semanais

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Anexo I

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Primeira semana (01-08-2011 a 05-08-2011)

Dias da semana

Estruturação das Actividades

Objectivos Material Tempo

estimado

2ª feira  Jogo de mímica: Um elemento

representa uma profissão através da mímica e o resto dos elementos tentam adivinhar qual é a profissão;

 Ginástica geriátrica.

 Desenvolver a imaginação e promover a socialização permitindo ao mesmo tempo a movimentação;

 Desenvolver a movimentação dos membros superiores e inferiores;

 Movimentar e exercitar os vários músculos do corpo.

 Bola;  Cadeiras.  45’  45’ 3ª e 4ª feira

 Ensaio do rancho folclórico

para a Festa de Convívio, a realizar-se no dia 14 de Agosto:

Dança folclórica e cantares populares.

 Desenvolver e promover o trabalho de grupo, tornando-o coeso e unido, além de promover a socialização intergeracional.

 2h

5ª feira

 Recolha de provérbios: Elaborar uma pequena brochura com os provérbios recolhidos.

 Relembrar provérbios de antigamente, exercitando a memória e transmitindo os saberes de antigamente a novas gerações.

 Papel e caneta.

 45’

6ª feira  Continuação dos ensaios do

rancho folclórico para a Festa de Convívio, a realizar-se no dia 14 de Agosto.

 2h

Observação: No tempo em que não estive a realizar as actividades acima descritas auxiliei a animadora sociocultural na organização de eventos, saídas da instituição e participações em projectos, auxiliei ainda na hora das refeições.

Reflexão semanal

Esta 1ª semana foi uma semana de adaptação, para mim e para os utentes que desde logo me aceitaram e mostraram um grande interesse e disponibilidade para as actividades, é importante referir que os utentes desconheciam a gerontologia e fizeram muitas questões, tais como qual o papel que iria desempenhar na instituição, o que

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questões, expliquei que iria fazer um pouco de tudo desde apoiar na alimentação a melhorar as suas condições de vida, ajudando na higiene e fazendo actividades de animação com eles.

Verifiquei que são idosos ainda muito activos que já têm vindo a realizar muitas actividades com a animadora sociocultural.

Importa referir, que todos os meus planos de actividades terão de ter em conta os dias em que a animadora está na instituição, pois existem já actividades planeadas, como é o caso da “Festa Convívio” em que os utentes têm já um grupo folclórico organizado e alguns ensaios marcados.

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Segunda Semana (dia 08/08/2011 ao dia 12/08/2011)

Actividades Objectivos Material Tempo

estimado 2ª e 3ª

feira

 Ensaio do grupo folclórico para o dia da Festa Convívio a realizar-se no dia 14 de Agosto.

 Desenvolver a imaginação e promover a socialização permitindo ao mesmo tempo distracção dos utentes mais autónomos e daqueles que apenas assistem;

 Desenvolver a movimentação de membros superiores e inferiores.

 CD’s;  Leitor de CD’s.  2h 4ª feira  Decoração do salão para o dia da Festa Convívio.  Desenvolver a motricidade e a criatividade;  Bandeiras;  Balões;  Serpentinas;  Papel crepe;  Fita-cola;  Tesoura;  Linha.  Toda a manhã 5ª feira  Confecção dos aperitivos para a Festa Convívio.

 Ajudar voluntariamente na cozinha escolhendo e elaborando os pratos que melhor se adequam à situação, ensinando ao mesmo tempo receitas de antigamente.

 Material de culinária.

 Toda a tarde

6ª feira  Confecção das

sobremesas;

 Organização das mesas para os convidados.

 Ajudar voluntariamente na cozinha escolhendo e elaborando os pratos que melhor se adequam à situação, ensinando ao mesmo tempo receitas de antigamente;  Ajudar voluntariamente na organização da festa.  Material de culinária;  Mesas, cadeiras, pratos, talheres;  Toda a tarde

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Todos os utentes participaram activamente nesta semana, verificou-se um grande empenho e muita ansiedade por parte de todos. Cada utente, funcionária e técnica deu uma ajuda extra, trazendo já alguma coisa confeccionada em casa.

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Terceira semana (16-08-2011 a 19-08-2011)

estimado 2ª feira

FERIADO

3ª feira

 Jogos de mesa (cartas e domino);

 Audição do CD “Grupo de Cantares de Arrifana”.

 Promover a socialização entre o grupo;

 Passar o tempo nas horas de maior calor;

 Realizar um jogo que todos gostam e que por já existir há muito tempo todos sabem jogar.

 Cartas;  CD;  Leitor de CD.  90’ 4ª feira  Visionamento do vídeo e das fotografias do dia da Festa Convívio;

 Rever as danças e os cantares feitos pelos utentes para uma possível correcção de algumas falhas para uma próxima actuação.

 Câmara fotográfica;  Computador.  90’ 5ª feira  Desenho livre;  Cópia de desenhos.

 Exercitar a memória visual, a motricidade e a imaginação;

 Relembrar as cores.  Papel;

 Canetas e lápis de cor;  Desenhos para

copiar.

 45’

6ª feira  Ginástica com

exercidos de relaxamento;

 Jogos de mesa (cartas)

 Exercitar a capacidade de coordenação, de concentração permitindo a movimentação.  Colchões;  CD’s de música relaxante;  Cartas.  45’

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Sendo o estágio realizado num Centro de Dia, os idosos a seguir ao almoço dirigem-se para as suas casas com o objectivo de descansarem um pouco ao longo da tarde.

Devido às temperaturas altas que se têm vindo a verificar ao longo da semana optei por realizar actividades mais calmas que não requerem muito esforço físico.

Os utentes participantes demonstraram grande entusiasmo na actividade de desenho, muitos dos utentes referiram o facto de nunca, antes, terem pegado numa caneta, verifiquei também que a maior parte dos idosos tinha grande dificuldade em distinguir as cores.

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Quarta semana (16-08-2011 a 19-08-2011)

estimado

2ª feira  Realização de uma ficha de

trabalho;

 Realização de uma ficha para pintar;

 Exercitar a memória;  Relembrar as figuras

geométricas e as cores.  Folhas de papel;  Material de desenho.  45’ 3ª feira  Realização de um desenho de acordo com a profissão de cada um.

 Relembrar o passado e contar um pouco da história de cada um através do desenho.  Material de desenho.  45’ 4ª e 5ª feira

 Ida (da maior parte dos utentes), para Fátima;  Jogos de mesa (com os utentes

que ficaram), cartas, damas, domino, etc.

 Apelar á fé dos utentes;  Promover a socialização;  Passar uns dias diferentes,

saindo da rotina diária de cada

um;

6ª feira  Trabalhos manuais, como a

elaboração de flores com espuma e paus de espetadas.

 Exercitar a motricidade, a capacidade de concentração e de memória.  Panos de espuma;  Paus para espetadas;  Guache verde.  90’

Devido à ida da maior parte dos utentes para Fátima, esta foi uma semana mais “morta”, os utentes que ficaram apenas foram à instituição para as refeições em seguida tornavam de novo para as suas casas.

Quanto às actividades realizadas as idosas foram as que mais participaram, mostrando muita criatividade e empenho.

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Verifiquei uma grande dificuldade na realização do desenho de acordo com a profissão desempenhada por cada um no passado. Iremos tentar realizar novamente a actividade, penso que o que falhou foi a falta de criatividade.

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Quinta Semana (29/08/2011 a 02/09/2011)

estimado 2ª e 3ª feira  Realização de passatempos:  Sopa de letras;  Palavras cruzadas;  As diferenças.  Exercitar a memória.  Livros com passatempos.  90’ 4ª feira

 Trabalhos manuais com plasticina: realizar bonecos elusivos a

actividades que faziam antigamente, como por exemplo a matança do porco, a ceifa, a desfolhada entre outras.  Desenvolver a motricidade e a criatividade;  Plasticinas de várias cores.  60’ 5ª e 6ª feira

 Realização de um cartaz com as

fotos de todos os utentes:

Os utentes mais autónomos devem ajudar os utentes mais dependentes e que têm dificuldades em recortar.  Desenvolver a motricidade e o espírito de ajuda entre os utentes.  Desenho que possa servir de moldura;  Fotografias de todos os utentes;  Cartolinas de 3 cores diferentes;  Material de desenho;  Tesouras;  Cola.  2h

Observação: No tempo em que não estive a realizar as actividades acima descritas auxiliei a animadora sociocultural na organização de eventos, saídas da instituição e participações em projectos, auxiliei ainda na hora das refeições.

No inicio desta semana começámos por realizar passatempos como sopa de letras, palavras cruzadas e diferenças, participaram poucos utentes, notou-se uma grande dificuldade nas diferenças o que se deve à diminuição da visão das pessoas idosas e também à pouca iluminação da sala onde se realizou a actividade.

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mas depois de verem o trabalho final, houve mais utentes a quererem participar. Cada utente pintou, cortou e colou a sua moldura e foto, alguns utentes ofereceram-se também para ajudar outros utentes mais dependentes que sozinhos não conseguiam realizar esta actividade.

Penso que na actividade supramencionada se criou um ambiente de ajuda entre os utentes e também entre as auxiliares e os utentes, pois algumas destas participaram também na actividade ajudando os utentes.

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Sexta semana (05/09/2011 a 09/09/2011)

estimado

2ª e 3ª feira

 Elaboração do cartaz “Colheita de 2011”:

Todos os utentes levarão de casa produtos que colheram este ano (ex. feijão, grão, espigas de trigo, milho, maçarocas de milho, etc.). Desenha-se numa cartolina a forma de uma roda de carros de boi, preenche-se o desenho com os produtos colhidos. No fim passa-se com verniz em spray.  Desenvolver a motricidade;  Desenvolver a imaginação;  Criar um ambiente de ajuda entre os utentes.  Cartão ou cartolina;  Madeira;  Produtos colhidos;  Material de desenho;  Cola branca.  60’ 4ª e 5ª feira

 Elaboração de vários objectos como placas para portas em madeira, panos, borboletas, flores em renda, carteiras em trapos, tapetes de trapos entre outras coisas, com vista a participar no II Encontro SOL, estes objectos serão vendidos posteriormente no Centro Comercial Vivaci Guarda.

 Desenvolver a motricidade e a imaginação;  Ajudar as instituições na obtenção de lucros.  Material de costura;  Madeira;  Tintas de madeira;  Cola e tesoura;  Moldes para as placas de madeira.  120’ 6ª feira

 Intercâmbio com outra instituição, para a elaboração dos objectos já referenciados nas actividades de 4ª e 5ª feira.

 Promover a socialização entre os utentes das duas instituições;  Promover a solidariedade entre as instituições de Apoio ao Idoso.  A tarde toda.

Ao longo desta semana os utentes mostraram-se mais interessados com a actividade do cartaz “Colheita de 2011”, todos os utentes colaboraram trazendo das suas casas produtos que eles próprios cultivaram. No inicio da actividade não se mostraram tão disponíveis a participar mas com o decorrer da actividade mostraram-se mais interessados e mais disponíveis a participar. Nota-se que existe entre os utentes algum

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Devido à participação no projecto SOL o resto da semana, como muitas outras até Outubro, irá ser dedicado à elaboração de pequenos objectos decorativos para a sua venda. Nota-se já uma grande competitividade entre os utentes, criando por vezes um ambiente desagradável.

Penso que a participação neste projecto, em parceria com a outra instituição irá trazer mais dinamismo e socialização para esta e a outra instituição.

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Sétima semana (12/09/2011 a 16/09/2011)

estimado 2ª e 3ª

feira

 Inicio da elaboração de um tapete para exposição no Vivaci, elusivo ao “III Encontro Sol, Alvendre-Avelãs de Ambom”.

 Promover a socialização entre os utentes das duas instituições;  Exercitar a motricidade;  Apelar à imaginação;  Rede para tapete de trapos;  Trapos;  Agulhas.  3h

4ª feira  Ida à instituição de Avelãs de

Ambom.

 Promover a socialização e o espírito de ajuda entre as duas instituições.

 Parte da tarde

5ª feira  Ida à Praia Fluvial de Aldeia

Viçosa.

 Proporcionar um dia diferente aos utentes da instituição.

 O dia inteiro

6ª feira

 Ida à biblioteca municipal da Guarda ouvir um Contador de Histórias.

 Ouvir histórias antigas e relembrar os serões de antigamente;

 Participar neste evento contando também algumas histórias que os idosos se lembrem de ouvir antigamente.

 Parte da manha

Ao longo desta semana notou-se nos utentes da instituição uma grande ansiedade e também algum nervosismo, devido às saídas organizadas pela instituição, todos os idosos de envolveram com grande entusiasmo nas actividades.

A actividade à qual aderiram mais foi na ida à Praia Fluvial, quando os idosos foram informados de que teríamos transporte para a deslocação notou-se logo muita motivação e também uma grande alegria nas suas expressões. Partimos de manha depois do pequeno-almoço, chegados lá e depois de descansarmos um bocado demos inicio a uns exercícios de ginástica e também alguns dos utentes por iniciativa própria fizeram uma caminhada até à aldeia (Aldeia Viçosa). O almoço foi cozinhado e servido lá com a ajuda dos utentes, das técnicas e das funcionárias da instituição cada um ficou responsável por uma tarefa, para que todos pudessem passar um dia agradável, ao fim

(47)

integrou bem no grupo, não participou nas actividades e manteve-se sempre afastada do grupo, tentei ter uma conversa com ela e perceber o que se estaria a passar mas não foi possível pois a idosa tentava mudar o tema da conversa e até se afastou mesmo de mim. A actividade a que menos aderiram foi a ida até à instituição de Avelãs de Ambom, através de algumas conversas com os idosos da instituição percebi que existe alguma rivalidade entre os utentes das duas instituições, tal facto deve-se à proximidade das duas aldeias, todos os idosos se conhecem já do passado, e sempre houve rivalidade entre as aldeias mais próximas, mas durante o encontro tudo acabou por correr bem, os idosos interagiram uns com os outros e entreajudaram-se na realização das actividades. A actividade que eu própria mais gostei de ver os idosos foi na actividade organizada pela Biblioteca Municipal da Guarda, pelo facto de ver os idosos participarem e interagirem com o contador de histórias. Este tipo de iniciativas é importante para que os velhos costumes não se percam, os idosos têm uma grande sabedoria que deve ser transmitida a outras gerações, sabem muitas histórias que cativam gente de todas as idades, é muito importante para eles sentirem que ainda podem ser úteis em alguma coisa, foi bom ver nestas pessoas o interesse em ouvir e contar histórias foi ainda melhor perceber que eles estavam felizes por haver alguém que os ouvia e que os fez recordar os serões de antigamente.

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Oitava semana (19/09/2012 a 23/09/2011)

estimado

2ª feira  Continuação da realização do

tapete para a exposição.

 Promover a socialização entre os utentes das duas instituições;  Exercitar a motricidade;  Apelar à imaginação;  Rede para tapete de trapos;  Trapos;  Agulhas.  2h

3ª feira  Conclusão do tapete.  Promover a socialização

entre os utentes das duas instituições;  Exercitar a motricidade;  Apelar à imaginação;  Rede para tapete de trapos;  Trapos;  Agulhas.  3h 4ª, 5ª e 6ª feira  Realização de exercícios de ginástica, com o auxílio e a participação de um estagiário de Desporto.

 Desenvolver a força nos membros inferiores e superiores;  Exercitar os vários músculos do corpo;  Manter ou melhorar as condições físicas e a saúde dos idosos.

 Cadeiras;  45’

Observação: No tempo em que não estive a realizar as actividades acima descritas auxiliei a animadora sociocultural na organização de eventos, saídas da instituição e participações em projectos, auxiliei ainda na hora das refeições

Reflexão Semanal

Ao longo desta semana notou-se nos utentes uma grande ansiedade em acabar o tapete, talvez para verem o resultado final pois ao longo da elaboração deste houve várias dificuldades, tivemos mesmo que desfazer várias vezes e tentar refazer de uma outra maneira.

Durante a semana a instituição recebeu mais um estagiário da área do Desporto, por isso os exercícios de ginástica serão realizados em conjunto, realizando ele os exercícios e eu apoio corrigindo algumas posições dos idosos e ajudando aqueles que têm mais dificuldades e realizando outro tipo de exercícios com eles.

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inicialmente os idosos não participavam tanto mas ao longo dos dias vão aparecendo mais idosos e até mesmo familiares e amigos destes convidados pelos idosos para participarem. Penso que é bom para os idosos poderem convidar alguém para esta actividade para que possam sentir-se mais à vontade e haver também um ambiente mais familiar e ao mesmo tempo promove-se as relações intergeracionais.

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Nona Semana (26/09/2011 a 30/09/2011)

estimado

2ª feira  Inicio da elaboração dos “garrafões

com padrões”

Retirar o plástico do garrafão até ficar com o vidro, pintar o garrafão com tinta branca ou outra cor clara, em seguida rasgar papel de embrulho aos pedaços pequenos, colar os pedaços com cola branca (por cola por baixo e por cima do papel), depois da tinta seca.

Depois de secar bem a cola com um delineador enfeitar a seu gosto depois de secar passar verniz para dar um aspecto envidraçado.  Desenvolver a imaginação e promover a ajuda;  Desenvolver a motricidade ao rasgar o papel;  4 Garrafões;  Papel de embrulho com vários padrões;  Cola branca;  Pincéis;  Delineadores;  Verniz;  Diluente (para remover o verniz do pincel).  2 h 3ª feira  Continuação e conclusão da

elaboração dos garrafões.

 Desenvolver a imaginação e promover a ajuda;  Desenvolver a motricidade ao rasgar o papel;  4 Garrafões;  Papel de embrulho com vários padrões;  Cola branca;  Pincéis;  Delineadores;  Verniz;  Diluente (para remover o verniz do pincel).  90’ 4ª e 6ª feira

 Realização de exercícios de ginástica, com o auxílio e a participação de um estagiário de Desporto.

 Desenvolver a força nos membros inferiores e superiores;  Exercitar os vários músculos do corpo;  Manter ou melhorar as condições físicas e a saúde dos idosos.

 Colchões e bolas.

 45’

5ª feira  Participação no Dia do Idoso.

Participação em algumas actividades realizadas no centro histórico da cidade da Guarda, tais como: passeio guiado pelo centro histórico da cidade, jogos tradicionais, animação musical com guitarra e vocalista.

 Promover a socialização;  Interagir com as

pessoas que iam passando e ficavam para participar também;  Proporcionar um

dia diferente aos idosos.

 Parte da manha

Observação: No tempo em que não estive a realizar as actividades acima descritas auxiliei a animadora sociocultural na organização de eventos, saídas da instituição e participações em projectos, auxiliei ainda na hora das refeições

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Os idosos, ao longo desta semana mostraram-se mais participativos no Dia do Idoso, embora já conheçam a cidade e a sua história este dia é uma oportunidade para eles poderem mostrar que sabem, é também um dia de festa pois podem ouvir musicas que já não ouviam há muito tempo e celebram um dia que lhes é dedicado. Penso que o ponto mais alto deste dia é o reencontro dos idosos com amigos que já não viam à muito tempo.

Na minha opinião este tipo de iniciativas é muito importante, os idosos sentem que há alguém que ainda se preocupa com eles, há alguém que ainda os quer ouvir, que quer estar em contacto com eles, os idosos sentem-se integrados na sociedade, penso que este tipo de iniciativas deveria ser posta em prática mais vezes, porque só ocorrem em dias comemorativos e os idosos existem todos os dias e cada vez em maior quantidade e também mais sozinhos.

Quanto à actividade do garrafão os idosos não participaram muito no inicio da actividade, depois com o decorrer da actividade foram participando mais, pedi para se fazerem pares a fazer um garrafão para que se pudessem ajudar entre eles e assim também se sentiram mais à vontade.

No que diz respeito aos exercícios de ginástica nota-se que os idosos estão cada vez mais à vontade, participando mais e dando também a sua opinião, o que é muito importante.

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Décima semana (03/10/2011 a 07/10/2011)

estimado

2ª e 3ª feira

 Elaboração de placas em madeira para

portas

Com a ajuda de alguns moldes em papel, corta-se a madeira, lixando-se as mesmas em seguida até ficarem bem lisas. Com a ajuda de papel vegetal desenha-se nas placas ao gosto de cada um, pinta-se a placa com uma cor base e em seguida o desenho, depois de a tinta secar contornar o desenho com tintas de relevo, deixar secar de um dia para o outro e passar o verniz nas placas.

 Conclusão da elaboração das placas.

 Desenvolver a motricidade;  Desenvolver a

imaginação;  Criar um espírito de

ajuda entre os idosos;

 Madeira;  Moldes em papel;  Serrote;  Desenhos;  Papel vegetal;  Tintas acrílicas;  Verniz;  Material desenho.  90’ 4ª feira FERIADO . 5ª e 6ª feira

 Realização de alguns exercícios de ginástica geriátrica;

 Realização de jogos de percepção auditiva e cognitiva.  Exercitar os vários músculos do corpo;  Estimular a memória auditiva e a coordenação.  Cadeiras;  Pandeireta.  45’

Ao longo desta semana a actividade mais frequentada foi a ginástica, nesta instituição é notória a vontade que os idosos têm de praticar exercício, demonstram um grande interesse em fazer ginástica e também caminhadas, penso que isso se deve ao facto de a maior parte dos utentes ser ainda muito autónomo.

Na actividade das placas de madeira os idosos que participaram realizaram mais de uma placa para aqueles que não conseguiram realizar a actividade pudessem também entregar uma placa à pessoa que mais gostam dentro da instituição. É importante referir que quando se aplicou o verniz os idosos não participaram, por minha opção, pois este tem um cheiro muito activo o que poderia provocar algum mal-estar como dores de

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Embora não se encontre descrito no plano, os idosos foram informados durante esta semana que o grupo de rancho folclórico foi convidado a participar no projecto Sol fazendo uma demonstração no dia 16 de Outubro no Centro Comercial Vivaci, por isso durante a semana notou-se já uma grande vontade em participar. Foi logo agendado um ensaio para Sábado, no qual participaram todos os elementos.

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Décima primeira semana (10/10/2011 a 14/10/2011)

estimado

2ª , 3ª e 4ª feira

 Ensaios do grupo de rancho folclórico do Centro de Dia do Alvendre, com vista a participar no dia 16 de Outubro no Projecto SOL.  Promover a socialização entre os utentes;  Promover o convívio intergeracional;  Roupas para o rancho folclórico.  1h

5ª feira  Arrumar e catalogar todo o material

que se realizou com o objectivo de ser vendido durante a participação no Projecto

.

6ª feira, Sábado e Domingo

 Venda do material no Centro Comercial Vivaci.

Ao longo desta semana houve uma grande dedicação, por parte dos idosos e técnicas, para os preparativos do dia da actuação do rancho folclórico, incluindo os ensaios. Foi notória uma grande ansiedade e também nervosismo nos elementos deste grupo pois é a primeira actuação fora da aldeia.

Quanto à preparação do material para venda, esse assunto ficou a meu cargo e da animadora sociocultural da instituição, assim como também a venda, venda essa que ocorreu durante três dias (14,15 e 16 de Outubro, das 14h até às 21h) no Centro Comercial Vivaci da Guarda.

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Décima Segunda Semana (16/10/2011 a 20/10/2011)

Descrição das Actividades Objectivos Material Tempo

estimado

2ª feira  Encerramento do Encontro Sol, com todas as

instituições que participaram no projecto.

 Promover a socialização e a solidariedade.  Toda a tarde 3ª feira

 Jogo dos sentimentos

Colocam-se os papeis no centro de uma mesa, com palavras escritas (medo, animal, não suporto, defeito, qualidade, música, programa de TV), um elemento escolhe um papel e todos os outros terão que falar sobre essa palavra.

 Permitir um maior conhecimento do grupo.  Papel;  Marcador;  Cadeiras e mesa.  45’ 5ª e 6ªfeira

 Ginástica geriátrica  Exercitar os

vários músculos do corpo.

 45’

Ao longo desta semana a actividade que os utentes mais gostaram foi a actividade “Jogo dos Sentimentos”, é um exercício de conhecimento, permite assim um melhor conhecimento da pessoas e do grupo, aderiram em grande quantidade e mostraram-se interessados em realizar mais vezes a actividade. Ao longo do exercício falou-se muitas vezes no medo da solidão.

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Décima Terceira Semana (24/10/2011 a 28/10/2011)

estimado

2ª feira  Jogo da improvisação

Segundo uma profissão e um espaço dado por uma orientadora, os elementos terão de improvisar para ultrapassar um determinado problema.  Desenvolver a imaginação e a capacidade de improvisação perante um determinado problema.  45’ 3ª feira

 Jogo da coordenação motora

Em círculo um elemento passa uma bola para outro elemento dizendo o nome dessa pessoa e ocupando o seu lugar em seguida.

 Treinar a memória e a coordenação.

 Bola.  30’

4ª feira

 Jogo dos sons

Um elemento fica com os olhos vendados, os restantes espalham-se pela sala, o elemento de olhos vendados circula livremente pela sala e quando se aproxima de outro elemento, este tem de imitar um som de um animal, de uma campainha ou de um telefone, o elemento de olhos vendados terá então de se afastar do local de onde lhe pareceu vir o som.

 Estimular a audição.

 30’

5ª feira

 Jogo do conhecimento

Em pares, um elemento passa a mão pelo rosto do outro elemento e pelas mãos, em seguida em círculo, um elemento vai ao centro com os olhos vendados, este terá então o objectivo de reconhecer o parceiro pelas características do rosto através do tacto.

 Exercitar a memória visual e o tacto.

 45’

6ª feira  Ginástica com exercios de relaxamento;

 Jogos de mesa (cartas)

 Exercitar a capacidade de coordenação, de concentração permitindo a movimentação.  Colchões;  CD’s de música relaxante;  Cartas.  45’

Esta foi uma semana mais dedicada à expressão dramática, com vários jogos de estimulação sensorial. Os utentes aderiram bem a todas as actividades, divertiram-se, foi

(57)

Anexo II

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Fig.1- Utentes no jogo de mesa (cartas)

(59)

Fig.3-Actividade de Desenho

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Fig.5- Actividade de trabalhos manuais

(61)

Fig.7- Actividade dos passatempos

(62)

Fig.9- Actividade “Colheita de 2011”

(63)

Fig. 11- Ida à Praia Fluvial de Aldeia Viçosa

(64)

Fig. 12- Ida à Biblioteca Municipal da Guarda

(65)

Fig.14- Exercício de conhecimento

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