• Nenhum resultado encontrado

Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Falcão E.M. Cultura/Turismo/Tempos Livres (Pinhel)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Falcão E.M. Cultura/Turismo/Tempos Livres (Pinhel)"

Copied!
64
0
0

Texto

(1)
(2)

Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Marisa Alexandra Silva Santos

Relatório de Estágio Curricular realizado na Falcão E.M Cultura / Turismo

/ Tempos Livres

(3)

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO Nome: Marisa Alexandra Silva Santos

Localidade: Pinhel

Nome da Organização: Falcão E.M. Cultura/Turismo/Tempos Livres

Data de início do estágio: 25 de Julho de 2010

Data de término do estágio: 25 de Outubro de 2010

Nome do Orientador na Organização: Francisco Alexandre Tomás Afonso

Grau Académico: Licenciatura em Turismo

(4)

AGRADECIMENTOS

Na vida, nem tudo nos acontece da maneira que nós sonhamos e desejamos. Os obstáculos que nos surgem no dia-a-dia fazem com que nos tornemos mais fortes através da experiência que nos dão, ou por outro lado, podem-nos enfraquecer, ao ponto de não encontrarmos um rumo certo para a nossa vida. Nesta altura, é fundamental podermos contar com aqueles que nos são mais queridos e que fazem com que não desistamos daquilo que sempre sonhamos e no fundo, a nossa vida.

Deste modo e indo ao encontro do que atrás referi, tenho o dever de agradecer aqueles que me ajudaram nesta “caminhada”.

Eu como trabalhadora estudante tive fases muito complicadas, e graças a essas pessoas consegui vencer e fazer a minha licenciatura.

O meu muito obrigado ao Professor Jorge Gonçalves, que me orientou na realização deste trabalho, e que mais do que esteve sempre pronto ajudar, qualquer que fosse o assunto;

Ao meu orientador de estágio na instituição Dr. Francisco Afonso, e respectiva equipa de desporto, Prof. Elisabete, Prof. Pedro, Prof. Nuno Saraiva, Prof. Nuno Santos, Prof. Marina, e como não podia faltar o meu sincero obrigado ao Presidente da Instituição Rui Ventura que me aceitou como estagiária na instituição sem ajuda deles nada teria sido feito, mas assim ao longo deste período acabaram por se revelar uns amigos.

À minha Família e Amigos;

Ao marido por me compreender e ajudar e… ser como é;

Aos meus Pais e Irmão, que desde sempre me transmitiram força, apoiaram e incentivaram para que estar aqui fosse uma realidade.

(5)

I Índice

INTRODUÇÃO ... 1

CAPÍTULO 1 ... 2

Contextualização da Animação Sociocultural ... 2

1.1- O âmbito da Animação Sociocultural ... 3

1.2- Objectivos e funções do animador ... 4

1.2.1- Atitudes e qualidades exigidas ao animador ... 6

1.3- Animação Sociocultural nas Autarquias ... 7

CAPÍTULO 2 ... 9

Caracterização da Falcão, EM ... 9

2.1 Caracterização da Falcão E.M Cultura/Turismo/ Tempos Livres ... 10

2.1.1- Origem da Empresa Municipal ... 13

2.1.2 O local do estágio ... 13

2.1.3 – Identificação da Empresa ... 15

2.1.4- Órgãos Sociais ... 17

2.2 Âmbito e atribuições da Empresa Municipal ... 17

2.2.1– Banda Filarmónica de Pinhel ... 18

2.2.2 – Escola de Andebol da Falcão EM ... 20

2.2.3 – Centro de Congressos Desportivos e Exposições ... 21

2.2.4– Posto Turismo ... 23

2.2.5 – Cine-Teatro São Luís ... 24

2.2.6 – Academia de Música ... 25 2.2.7 – Castelo de Pinhel ... 27 2.3 – Desenvolvimento da Empresa ... 28 CAPÍTULO 3 ... 29 Estágio Curricular ... 29 3.1 O Estágio ... 30 3.1.1 Objectivos do estágio ... 31

3.2. Actividades desenvolvidas pela estagiária ... 33

3.2.1- Actividades de Iniciativa da Empresa ... 33

3.2.2- Actividade: Festas da cidade... 35

(6)

II

3.2.4- Dia Internacional do Idoso ... 36

3.2.5 – Festival da Canção de Pinhel ... 37

3.3- Férias Desportivas ... 38 3.3.1 – Canoagem ... 39 3.3.2 – BTT ... 39 3.3.3 – Caminhadas ... 40 3.3.4 – Passeios Equestres ... 40 3.3.5 – Piscinas / Natação ... 41

3.3.6 – Peddy-Paper’s / Caça ao Tesouro ... 41

CONCLUSÃO ... 43

BIBLIOGRAFIA ... 45

Anexo I ... 46

Actividades de Iniciativa da Empresa ... 46

Anexo II ... 48

(7)

III Índice de Figuras

Figura 1 – Localização geográfica... 14

Figura 2 – Empresa Municipal. ... 17

Figura 3 - Banda Filarmónica de Pinhel ... 18

Figura 4 – Comemorações 25 de Abril. ... 19

Figura 5 – Encontro das Bandas ... 19

Figura 6 – Centro de Congressos Desportivos e Exposições. ... 21

Figura 8 – Actividades e eventos no Centro de Congressos... 23

Figura 9 – Posto Turismo. ... 24

Figura 10 – Actividades no Cine-Teatro. ... 24

Figura 12 – Entrada da Academia. . ... 26

Figura 13 – Aula de _Ballet. . ... 26

Figura 14 – Concerto. ... 26

Figura 15 – Instrumentos musicais. ... 27

(8)

IV Índice de Quadros

Quadro 1 – Cronograma de actividades anuais. ... 33 Quadro 2 – Cronograma de actividades em que participei. ... 34

(9)

V Índice de Esquemas

(10)

1 INTRODUÇÃO

O presente relatório surge no âmbito da conclusão da licenciatura em Animação Sociocultural, pela Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda, que contempla no seu currículo académico um estágio Curricular de final de curso. Esse estágio foi realizado na Falcão, E.M Cultura/Turismo/Tempos Livres em Pinhel, no presente ano lectivo de 2009/2010, com a duração de três meses. Teve início a 25 de Julho de 2010 e o seu término no dia 25 de Outubro de 2010. Seguindo-se-lhe a elaboração deste relatório de Estágio.

Este relatório representa a aplicação de um conjunto de conhecimentos e competências que adquiri ao longo dos três anos de formação, não só a nível teórico mas também a nível prático consolidado com a experiência agora adquirida.

O estágio realizou-se na Empresa Municipal do Concelho de Pinhel. Este estágio deu-me a possibilidade de poder adquirir novos conhecideu-mentos e aplicar os já aprendidos. Numa instituição pública como esta, é possível contactar com vários públicos e com diversos tipos de actividades (culturais, educativas e desportivas). Um estágio realizado neste âmbito permite obter uma visão global do funcionamento das actividades e do funcionamento da própria instituição.

A realização deste estágio possibilitou-me a obtenção de uma maior percepção da importância da Animação Sociocultural, no concelho de Pinhel. A Animação abrange um vasto número de áreas e numa autarquia actua sobretudo ao nível de actividades para a comunidade e daí a sua utilidade.

Este trabalho apresenta todas as actividades efectuadas, estudadas e aprendidas, no decurso do estágio.

De uma forma clara este relatório de estágio estará organizado em três pontos principais: no capítulo 1 “A Animação Sociocultural” contextualização teórica onde é feita uma abordagem à Animação Sociocultural, ao animador e aos seus objectivos.

No capítulo 2 “ Apresentação da Instituição” como a sua descrição e o seu organograma e por último o capítulo 3 “ O estágio curricular”, descrição das actividades realizadas no estágio, o local de estágio, objectivos, cronograma, actividades desenvolvidas e por fim conclusão/análise crítica.

(11)

2

Capítulo 1

(12)

3 Neste capítulo irei falar sobre o que é a Animação Sociocultural quando se promovem e mobilizam recursos humanos, mediante um processo participativo, e se desenvolvem actividades com os indivíduos, os grupos e as comunidades.

Esta actividade distingue-se pela maneira de levar a cabo algumas tarefas concretas, encontrar verdadeiras formas de animação e a melhor forma de participar em actividades culturais e sociais.

1.1- O âmbito da Animação Sociocultural

Animação Sociocultural é o conjunto de práticas desenvolvidas a partir do conhecimento de uma determinada realidade, que visa estimular os indivíduos, para a sua participação com vista a tornarem-se agentes do seu próprio desenvolvimento bem como das comunidades em que se inserem (BENTO,F.,2004,s/p e FONSECA, T., 2005,s/p).

Existem formas distintas para referir em que consiste a Animação Sociocultural. Assim, as perspectivas são as seguintes: “A Animação Sociocultural como acção, intervenção, actuação (…) como actividade ou prática social (…) como processo (…) e como programa, projecto” (TRILLA,J.1998, p.25).

Esta surge ainda para fazer face aos seguintes problemas: desigualdades sociais, comunicação impeditiva do diálogo humano, desintegração do meio rural, desajustes no tecido social (AMARAL,V. p.1).

A Animação Sociocultural abrange uma gama muito ampla e diversa de actividades, intervenções e programas. Segundo LOPES, M. (2006 p.315), falar em âmbitos da Animação Sociocultural implica ter em conta as várias dimensões respeitantes às suas estratégias de intervenção. As estratégias são as seguintes:

Dimensão etária: Infantil, Juvenil, adultos;

(13)

4 Existem algumas variedades de âmbitos ligados a diversas áreas temáticas: a Educação, os Tempos Livres, Ambiente, Turismo, a Comunidade, entre outros. Todos estes âmbitos apresentam um vasto grupo de termos para designar as formas concretas de actuação: Animação Socioeducativa, Animação Cultural, Animação Teatral, Animação dos Tempos Livres e Animação Comunitária (LOPES, M., 2006, p.315).

1.2- Objectivos e funções do animador

Ao Animador Sociocultural enquanto profissional, cabe-lhe a organização, coordenação e desenvolvimento de actividades de animação e desenvolvimento sociocultural de grupos e comunidades, inseridas nas estruturas e objectivos da administração local ou dos serviços públicos ou privados de carácter social e cultural. Para tal é necessário que o animador possua algumas habilidades para que se desenvolvam as seguintes competências (BENTO, F., 2004, s/p e FONSECA, T.2005, s/p e TRILLA, J. 2004, p.125):

Identificar carências e potencialidades sociais, grupais, comunitárias e institucionais na sociedade em que estão inseridos;

Promover e orientar grupos de acção e de reflexão;

Programar um misto de actividades de carácter educativo, cultural, desportivo e social, no âmbito do serviço onde está integrado e das necessidades dos grupos ou comunidades;

Organizar, coordenar e /ou desenvolver actividades diversas no âmbito dos programas, tais como visitas a diversos locais, ateliers, encontros desportivos, culturais e recreativos;

(14)

5 Conceber e realizar individualmente ou em colaboração com grupos, suportes

materiais para o desenvolvimento das actividades;

Encontrar várias alternativas na utilização de novas técnicas e materiais, para o desenvolvimento de actividades;

Proporcionar assistência para a execução das actividades;

Avaliar os diversos projectos de intervenção sociocultural em colaboração com outros profissionais.

Relativamente às suas características, entre os vários tipos de animadores existem algumas comuns a todos. Assim, o animador é considerado: um educador, pois pretende fomentar uma mudança de atitudes, da passividade à actividade, é um agente social, na medida em que trabalha com grupos. O animador é ainda considerado como sendo um relacionador, pois estabelece uma comunicação positiva entre grupos, pessoas, comunidades e instituições sociais e públicas (TRILLA, J., 1998, p.125).

A função do animador deve ser considerada como um serviço prestado e que representa a contribuição particular de um membro para o desenvolvimento e progresso do pensamento colectivo.

Os animadores interessam-se por projectos de acção numa sociedade em crescimento humano, numa sociedade que se pretende ser solidária e de plena participação em todas as idades.

Os animadores avançam através da solidariedade, tomado iniciativas, aprendendo a ser, fomentando a participação, criando uma ética que valoriza o universo pessoal e social em busca de felicidade: todo o caminho é tempo humano.

O animador sociocultural deverá ter a noção de determinados patrimónios, que pensa seguramente, serem de todos e não de alguns grupos privilegiados.

O animador é aquele que declara os seus objectivos, distribui os trabalhos, toma decisões e exige empenho por parte das pessoas. Facilita a adesão dos grupos ou das comunidades pelo seu prestígio e autoridade.

(15)

6 Por outro lado precisa absolutamente de resultados, pois sabe que pode contar com os recursos dos outros, mas tem de preparar soluções para tudo. É pela eficácia do seu trabalho que o animador incentiva as pessoas a realizarem novas actividades.

Deve ainda permitir que a discussão corra livremente, assumindo uma atitude de despreocupação.

O animador assegura a ordem e determina-se a suprimir os obstáculos ao bom desenvolvimento da discussão. Goza de certa autoridade, mas não manipula as pessoas.

Facilita o intercâmbio de opiniões e dá pontos de vista dando igual oportunidade. Deve manter a ordem e reconhecer com igualdade o direito à palavra.

Portanto, o Animador deve transmitir valores de igual importância entre todos os elementos.

1.2.1- Atitudes e qualidades exigidas ao animador

O Animador Sociocultural, tem de ter atitudes e qualidades, para poder desenvolver o seu trabalho no seu dia-a-dia. Estas qualidades e atitudes foram retiradas e fornecidas de sebentas dos Professores (Bento, Fátima; Gomes, Mário, Animação Sociocultural I, 2007).

‒ Desenvolver metodologias de intervenção acção;

‒ Desenvolver curiosidade científica e interesse por problemas, valores, património cultural da humanidade;

‒ Desenvolver a descoberta do eu a nível psicológico nas suas potencialidades e limitações;

‒ Desenvolver o domínio do próprio indivíduo, privilegiando uma actuação reflectiva e formada uma atitude auto-crítica permanente;

‒ Desenvolver a criatividade ao serviço da resolução de problemas e tomando decisões;

‒ Ajudar a planificar projectos educativos, sociais, artísticos e culturais.

Alguns estudos realizados acerca das atitudes e qualidades exigidas ao animador faz com que sinta o contacto humano para poder criar laços rapidamente e em grupo, resolver

(16)

7 trabalho conflitos, problemas, diminuir tensões; ser capaz de mandar e dirigir uma actividade; ter suficiente flexibilidade e objectividade para aceitar as iniciativas dos outros.

1.3- Animação Sociocultural nas Autarquias

A Animação Sociocultural numa autarquia assume um papel preponderante não só para ajudar a valorizar a cultura como também para dinamizar espaços: meio urbano e meio rural. No meio urbano é possível “promover iniciativas que valorizem a dimensão humana como compensação do isolamento a que as pessoas estão sujeitas (…)” (LOPES,M.,2006, p.338), no meio rural é possível “Favorecer o desenvolvimento comunitário com a realização de acções que contemplem as condições de vida e de trabalho no meio rural (…)” ( LOPES, M.,2006, p.3409).

A Animação é uma estratégia de intervenção que trabalha para um determinado modelo de desenvolvimento comunitário. Este modelo de desenvolvimento “para a comunidade tem como finalidades últimas promover a participação e dinamização social, a partir dos processos de responsabilização dos indivíduos na gestão e direcção dos seus próprios recursos” (TRILLA, J.,1998. p.293).

As autarquias devem propor e realizar actividades de carácter social, cultural e educativo de maneira a que as pessoas usufruam e participem.

Uma das vertentes importantes, de referir é a Animação Comunitária, que surge como uma forma de educação centrada nos interesses e necessidades de uma determinada comunidade. Assim, apresenta-se como um meio de acção Sociopedagógico e que visa a transformação social e do desenvolvimento através da participação da comunidade de modo a “levar as pessoas a, por um lado, reconhecerem as suas próprias capacidades e, por outro, a respeitarem as capacidades daqueles que os rodeiam num ambiente de participação” (LOPES, M.,2006, p.375).

A Animação Comunitária é “algo que tem a ver com o contribuir para que as potencialidades, a nível individual e colectivo, se vão expandindo e realizando” (GOMES, L.2000,pp.47 e 48).

Esta vertente da Animação Sociocultural apresenta-se como um conjunto de técnicas e métodos específicos que tem como fundamentação as diferentes ciências sociais.

Para que haja participação por parte das pessoas é necessário estimulá-las, fazer com que integrem este tipo de actividades destinadas à comunidade. O animador tem um papel preponderante pois deve organizar eventos centrados na Comunidade e nas suas necessidades.

(17)

8 O animador comunitário terá de ser “ um projectista, um agente facilitador (…) um gestor de recursos humanos e materiais, terá de utilizar a dinâmica de grupos, o animador ocupa-se da comunidade de forma progressiva e com mais qualidade de vida, surge de uma acção e de um pensamento reflexivo (…)” (FONSECA,T.2005, s/p). Por detrás de qualquer projecto ou programa deve existir um grupo que pense e decida, que marque os “porquês”, os “quando”, os “como” e o “onde” realizar qualquer actividade.

No entanto, também não podemos esquecer todas as outras variantes da Animação: Animação Cultural, Socioeducativa, Turística entre outras. Todas são importantes para o desenvolvimento de actividades numa autarquia. Por isso as actividades realizadas ao longo deste estágio foram educativas, culturais, onde se destinaram a promover um conjunto de acções para proporcionar um nível de vida saudável a todos aqueles que participaram.

(18)

9

Capítulo 2

(19)

10 A apresentação da empresa é um aspecto fulcral para se perceber todo o seu funcionamento. Esta apresentação é um dos pontos de partida para desenvolvermos todo o seu planeamento.

A empresa vai ser identificada, pela descrição da ficha técnica, por uma breve descrição da empresa e suas atribuições constituintes, pela localização e instalações em Pinhel e no seu concelho, entre outros aspectos relevantes.

Todas estas informações foram-me fornecidas pelo Presidente Rui Ventura, e pelo Técnico/coordenador Francisco Afonso com base numa entrevista. Algumas informações também me foram obtidas através de folhetos e documentos que relatavam estas informações.

2.1 Caracterização da Falcão E.M Cultura/Turismo/ Tempos Livres

A empresa de nome Falcão E.M. Cultura, Turismo e Tempos Livres é uma das empresas municipais pertencente à Câmara Municipal de Pinhel e tem como fins apoiar os utentes do concelho, proporcionando vários momentos de diversão com a prática de desporto, assim como desempenhar as suas funções na autarquia.

Esta empresa é composta, por vários gabinetes entre eles uma secretaria e uma sala de reuniões. Apresenta-se dividida em quatro departamentos, sendo o Departamento de Administração e Financiamento; Departamento de Turismo e Cultura; Departamento de Design e por fim o Departamento de Desporto (esquema 1, página 16).

O desenvolvimento das comunidades é o objectivo traçado por vários tipos de organizações. Este desenvolvimento abrange diversas actividades e por vezes as organizações responsáveis têm uma visão bastante alargada para os objectivos que pretendem atingir, de tal forma que sentem necessidade de envolver as usuais instituições de beneficência, as associações recreativas, organizações empresariais e também as Câmaras Municipais. Assim, definem-se as organizações como agrupamentos de pessoas intencionalmente constituídas a fim de levar a cabo a missão da organização, ou seja, a concretização dos seus objectivos. Actualmente já se verifica uma progressiva afirmação das organizações existentes, a nível local, como impulsionadoras do desenvolvimento comunitário, como relatou o Presidente Rui Ventura na entrevista que lhe fiz.

(20)

11 Em Portugal, as Câmaras Municipais têm-se, na sua maioria, focado nas suas atribuições tradicionais (infra-estruturas, limpeza e manutenção do espaço público, entre outras). Contudo, é cada vez mais premente que se envolvam cada vez mais no planeamento e execução de estratégias de desenvolvimento da economia, da cultura, da informação e, em suma, das sociedades locais. Desta forma, as administrações locais têm atribuído as actividades às diferentes entidades e departamentos especializados.

Relativamente ao Turismo, muitos municípios que têm um potencial muito forte ou em que este sector já apresenta um papel importante para a economia local, demonstram uma particular sensibilidade e empenho em planear e desenvolver racionalmente o seu turismo, levando à criação de órgãos vocacionados para o desenvolvimento da actividade local.

Segundo o regulamento interno, o gabinete de desporto tem como principais funções:

Promover a divulgação de todas as actividades dos vários serviços da Autarquia através dos meios apropriados para o efeito;

Coordenar a edição da Agenda Cultural, Boletim Municipal, Férias desportivas;

Proceder à recolha de informação, redacção e envio de notas à imprensa regional e nacional;

Promoção de conferências de imprensa;

Promover a comunicação interna, através de comunicados e da folha de informação mensal;

Dar publicidade às deliberações dos órgãos Autárquicos;

Gerir a actualizar os painéis informativos;

(21)

12 Os Serviços Culturais e de Turismo são os principais intervenientes na programação e execução de actividades e têm como principais funções:

Propor a realização de iniciativas e acções culturais fomentando a participação de associações, colectividades e outros agentes culturais;

Executar e gerir as actividades culturais e de animação recreativa e comunitária;

Efectuar programas de animação cultural;

Inventariar as potencialidades turísticas da área do município e divulgá-las;

Promover acções de divulgação do património turístico, ambiental e cinegético da área do município;

Fomentar o desenvolvimento de infra-estruturas de apoio ao turismo de apoio ao turismo;

Colaborar com os organismos regionais e nacionais de turismo;

Orientar a actividade de natureza turística, contemplando o turismo activo ou de eventos, e os valores culturais, geográficos e económicos subjacentes à caracterização do município;

Promover e apoiar a publicação de edições de carácter promocional que informem e encaminhem os visitantes e que garantam uma boa imagem do concelho nas suas diversas potencialidades;

(22)

13 2.1.1- Origem da Empresa Municipal

As instalações onde a Empresa está sedeada, são num antigo Paço Episcopal, é uma construção setecentista, foi mandado construir pelo 3º Bispo de Pinhel, D. José António Pinto Arrais. O edifício pombalino possui características da arquitectura barroca, de uma forma classicista.

Em 1888 instalou-se neste edifício o regimento de infantaria 24, que permaneceu até 1938. Neste ano passou a ser a biblioteca pública; em 1940 foi transformado em quartel da GNR e PSP; em 1954 passou a servir de instalação ao colégio da Beira e, 1972, passou a ser liceu de Pinhel depois de algumas obras de beneficiação transformou-se em residência de estudantes, que se manteve no activo até ao ano de 2006.

Nasceu então a denominada Empresa Municipal Falcão – Cultura/ Turismo/ Tempos Livres,

A Falcão Empresa Municipal foi fundada em Pinhel como uma nova instituição de apoio a departamentos como o Turismo, a Cultura, o Desporto e os Tempos Livres como nos identifica o esquema 1. Esta empresa tem, actualmente, três anos e onze meses de laboração e foi constituída a 15 de Janeiro de 2007. Estas informações também me foram obtidas através do Técnico/Coordenador Francisco Afonso.

2.1.2 O local do estágio

O local que escolhi para estagiar foi Empresa Municipal de Pinhel. A minha escolha para realizar o estágio, foi este local porque no âmbito da vertente de animação sociocultural era onde tinha uma maior possibilidade de aprender e aplicar conhecimentos adquiridos ao longo da formação. Realizei o estágio no gabinete de desporto e nos Serviços Culturais e Turismo. Apesar de terem funções diferentes formam um só gabinete o que permite uma melhor organização e comunicação, uma vez que ao nível de actividades da empresa Municipal são estes os que mais directamente lidam com a organização.

Outro dos factores que influenciaram esta escolha foi o facto de conhecer algumas das actividades da Empresa Municipal.

(23)

14 O concelho de Pinhel (figura 1) está localizado na zona centro de Portugal Continental e integra o distrito de Guarda.

Figura 1 – Localização geográfica Fonte: http//www.mapasdePortugal.pt

P

(24)

15 2.1.3 – Identificação da Empresa

Neste ponto irei evidenciar a identificação da empresa e dos seus diversos departamentos, assim como os seus contactos:

Nome da empresa: Empresa Municipal Falcão Cultura/ Turismo/ Tempos Livres Endereço: Parada Coronel Lima Veiga 6400-348 Pinhel

Horário de atendimento:

De segunda a sexta-feira, das 9.00h às 13.00h e das 14.00h às 18.00h Telefone: 271413882 Fax: 271411822 E-mail: falcao.cttl.em@gmail.com Blog: http://falcaoem.blogspot.com Administração – administracao.falcao.cttl.em@gmail.com Contabilidade – contabilidade.falcao.cttl.em@gmail.com Cultura – cultura.falcao.cttl.em@gmail.com Turismo – turismo.falcao.cttl.em@gmail.com Desporto – desporto.falcao.cttl.em@gmail.com

Academia de Música – academiademusica.falcao.cttl.em@gmail.com Banda Filarmónica – bandafilarmonica.falcao.cttl.em@gmail.com Design – design.falcao.cttl.em@gmail.com

Nº de contribuinte: 507742882 Número médio de funcionários: 20 Presidente: Rui Manuel Ventura

(25)

16 Organograma da Empresa é esquematizado da seguinte forma:

Esquema 1 - Organograma da Empresa.

Irei então explicar de uma forma sucinta este departamento Gabinete Turismo e Cultura. É composto por quatro técnicos de desportos, licenciados na área pertencente. Um dos técnicos, sendo o meu orientador, tem como tarefa organizar e planear as actividades que são lançadas para o “terreno”, caso seja necessário a ajuda ou substituição de um dos outros professores ele tem a responsabilidade de o fazer. Os restantes técnicos têm um determinado horário, no qual realizam as actividades que lhes são indicadas nos diferentes locais: nos Jardins-de-Infância e Escolas Primárias, nos Centros de Dia/Lares, nos espaços Históricos da Cidade e no Pavilhão Multiusos.

Posto de Turismo Cine-Teatro Banda Filarmónica Castelos Centro de Congressos Escola de Andebol Academia de Música musica Secretariado Serviços de Limpeza Gabinete Administrativo e Financeiro Conselho de Administração (Presidente + 1 Administrador) Gabinete Turismo e Cultura Gabinete de Design Gabinete de Desporto

(26)

17 Importante, também, é referir que a empresa está inserida num edifício que funciona em parceria com a residência de estudantes, tendo alguns quartos e uma cantina disponíveis para o efeito, assim como algumas vagas para receber utentes que possam vir participar em alguns dos eventos da cidade, como foi o caso da selecção de Andebol da Tunísia e de Portugal, que fizeram os seus estágios na cidade de Pinhel, ficando alojadas neste edifício 2.1.4- Órgãos Sociais

Por deliberação da Câmara Municipal de Pinhel, de 15 de Janeiro de 2007, o Conselho de Administração passou a contar com a seguinte constituição: Rui Manuel Saraiva Ventura, como Presidente e como Presidente do Conselho de Administração, Paulo Miguel Santos Dias. Do Conselho geral fazem parte sete elementos, são eles, o Sr. José Manuel Pereira Cruz, Sr. Pedro Ivo Maia Caetano Pires, Sr. Jorge Manuel Matias, Sr. José Joaquim Amador Dinis, Sr.ª Esperança Nunes Fernandes Valongo, e o Presidente Concelho Geral, Dr. Alexandre Manuel Pinto Raposo.

2.2 Âmbito e atribuições da Empresa Municipal

É a Empresa Municipal Falcão (figura 2) que se responsabiliza pela gestão e coordenação do Posto de Turismo de Pinhel, o Museu Municipal, os Castelos de Pinhel, o Centro de Congressos e Exposições de Pinhel o Cine – Teatro, a Academia de Música, Escola de Andebol e Banda Filarmónica de Pinhel.

Figura 2 – Empresa Municipal. Fonte: (Fonte própria 2010)

(27)

18 A valorização do Património Histórico, Cultural e Natural passou a ser uma das responsabilidades da Empresa Municipal, tal como a promoção turística de todo o concelho de Pinhel, bem como a realização de actividades de domínio cultural, artístico, cinematográfico literário, organização de colóquios e congressos e a concretização de eventos como Feira do Livro, Feira das Tradições, Férias Desportivas, entre outros.

2.2.1– Banda Filarmónica de Pinhel

A Banda Filarmónica de Pinhel, actualmente composta por cerca de 40 elementos, foi fundada em 6 de Junho de 1986 por proposta de Mário Augusto da Silva, então Vereador da autarquia Pinhelense (Figura 3).

Figura 3 - Banda Filarmónica de Pinhel Fonte: www.cm-Pinhel.pt 25/11/2010

Foi regente da Banda José de Almeida Silva Cardoso (desde a fundação até finais de 2005), ficando a partir do início de 2006 sob a orientação do coordenador Edilberto Madeira e do maestro Joaquim Neves.

(28)

19 Figura 4 – Comemorações 25 de Abril.

Fonte: www.cm-pinhel.pt 25/11/2010

Completou 20 anos a 6 de Junho de 2006, facto comemorado com um Encontro de Bandas Filarmónicas que envolveu diversas bandas do distrito da Guarda. (Figura 4 e 5).

Figura 5 – Encontro das Bandas

Fonte: www.cm-pinhel.pt 25/11/2010

O grande desafio que se coloca actualmente à Filarmónica de Pinhel é representar o concelho por todos os locais onde passa e actua. Tem igualmente uma importante função social junto dos mais novos pois cerca de 90% dos elementos da Banda tem menos de vinte anos. Para além dos benefícios da aprendizagem da música, a pertença ao grupo contribui para um crescimento harmonioso destes jovens que, eventualmente, poderão fazer desta arte a sua profissão.

Os ensaios realizam-se de quarta a sábado, na sede da Banda Filarmónica, estando a funcionar a escola de música com jovens a partir dos 6 anos de idade, o futuro da banda.

(29)

20 Com uma média de cerca de 30 actuações por ano, a Filarmónica de Pinhel tem percorrido a região. Do seu vasto e variado repertório fazem parte as marchas graves de procissão, missa, marchas de arruadas, músicas de concerto e música popular.

Os instrumentos que utilizam são: Contrabaixo, Bombardino, Saxofone Tenor, Trombone, Saxofone Alto, Requinta, Clarinete Trompete, Pratos e Bombo, sendo eles todos ensinados pelo Maestro Joaquim Neves e o Coordenador Edilberto Madeira. Como foi dito na entrevista com o Técnico/coordenador Francisco Afonso.

A relação que existe entre a Empresa Municipal e a Banda Filarmónica de Pinhel passa pela sua gestão e organização. É a Empresa que faz as marcações dos concertos, disponibiliza o transporte e trata da sua alimentação.

2.2.2 – Escola de Andebol da Falcão EM

A Escola de Andebol da Falcão EM tem como objectivo incentivar o gosto pela modalidade e despertar nos mais jovens o interesse pela prática de Andebol. Mais do que praticar exercício físico pretendem demonstrar a importância do companheirismo, do respeito pelo adversário e do fair-play. São estes valores que os responsáveis pela formação das “escolinhas” pretendem passar aos jovens alunos praticantes de Andebol. Estas informações foram-lhe dadas pelos treinadores Marina Soares e Nuno Saraiva.

Os Treinadores são: Nuno José Silveira Saraiva e Marina Bernardino Soares e fazem também parte os agentes desportivos; Filipe Fernandes Santos, Jorge Manuel Matias, Jorge Rafael Ribeiro Lourenço, Maria Lurdes Martins Silva sendo eles Dirigentes Nacionais.

A sua organização e estrutura fazem parte da empresa, uma vez que é esta que organiza os jogos, os encontros desportivos.

(30)

21 2.2.3 – Centro de Congressos Desportivos e Exposições

Figura 6 – Centro de Congressos Desportivos e Exposições. Fonte: www.cm-pinhel.pt 27/11/2010

A localização do Centro de Congressos Desportivos e Exposições de Pinhel está situada na Av. Gago Coutinho 6400-467 Pinhel, (Figura 6).

Foi inaugurado a 25 de Agosto de 2007, o Centro de Congressos Desportivos e Exposições. É um edifício moderno e funcional, capaz de acolher actividades desportivas e culturais, bem como encontros temáticos, conferências, colóquios, seminários e congressos.

O Centro de Congressos Desportivos e Exposições de Pinhel (Figura 7) é um equipamento público que dispõe de: Recinto de jogos / Área polivalente; Bancadas com cerca de 400 lugares sentados; Sala / Área polivalente; Ginásio; Balneários.

(31)

22 Figura 7 – Centro de Congressos Desportivos e Exposições.

Fonte: www.cm-pinhel.pt 3/12/2010

No centro de Congressos (Figura 8) são desenvolvidas várias actividades e eventos. As actividades vão desde o Karaté, o Futsal, Andebol. No Centro de Congressos também são realizados diversos eventos, tais como, Dia Mundial da Criança, Concertos, Feira das Tradições, Festival da Canção, Dia do Idoso.

No Centro de Congressos está instalado um ginásio e está disponível para toda a população. Neste ginásio existem, diversas modalidades entre as quais o Fitness, Ciclo-Indoor e Yoga estas informações foram-me dadas pelo coordenador Francisco Afonso.

(32)

23 Futsal Dia Mundial da Criança

Karaté Concerto

Figura 8 – Actividades e eventos no Centro de Congressos. Fonte: www.cm-pinhel.pt 4/12/2010

2.2.4– Posto Turismo

O Posto de Turismo (Figura 9) está instalado numa pequena capela denominada por Capela Santa Rita. Nesta pequena capela situa-se na parte histórica da cidade, foi edificada por ordem do Deão da Sé da Guarda, Dr. Manuel Falcão 1640. A capela tem a disposição nascente – poente, mas a fachada principal com uma porta relativamente larga, está virada para Sul, devendo ter-se feito assim com um objectivo de permitir aos reclusos da cadeia, que se encontrava em frente, assistência ao culto, estas informações foram-me dadas pelo coordenador da Empresa Francisco Afonso.

(33)

24 Figura 9 – Posto Turismo.

(Fonte própria 2010)

2.2.5 – Cine-Teatro São Luís

O Cine-Teatro São Luís (Figura 10) é um equipamento público situado no coração da cidade, junto ao Jardim 5 de Outubro.

Colóquio Teatro Cinema Figura 10 – Actividades no Cine-Teatro.

Fonte: www.cm-pinhel.pt 6/12/2010

Construído em finais século XIX, ao longo de mais de um século de existência, o Cine-Teatro São Luís sempre acolheu a realização de vários géneros de espectáculos (música, teatro, dança, cinema, etc.). Sofreu duas intervenções profundas: a primeira nos anos 50, e a segunda, mais recente, em finais da década de 90. Após esta segunda intervenção, o Cine-Teatro São Luís começou a ser palco de uma programação cultural regular, promovida pelo Município de Pinhel e pela Empresa Municipal Falcão Cultura Turismo e Tempos Livres. De referir que esta actividade cultural tem vindo a intensificar-se desde meados de 2003, com sessões semanais de cinema, apresentação de espectáculos musicais e teatrais, assim como inúmeros encontros, colóquios, seminários, conferências.

(34)

25 Figura 11 – Cine-Teatro.

Fonte: www.cm-pinhel.pt 6/12/2010

A gestão e organização deste espaço está a cargo da Empresa Municipal tanto como os seus eventos, recursos humanos e técnicos. As características do Cine-Teatro são: Balcão – 44 lugares sentados; Plateia – 137 lugares sentados; Dimensões do palco: 7 x 7,5 x 6 (largura x profundidade x altura); Dimensões da boca de cena: 7 x 5 (largura x altura); Dispõe de 3 camarins individuais e 2 colectivos. Dispõe de Equipamento de Luzes fixas (projectores/iluminadores de calha), Equipamento de som e amplificadores, ecrã de projecção, projector de slides e projector de vídeo (Figura 11). Estas informações foram disponibilizadas pelo Técnico/Coordenador Francisco Afonso.

2.2.6 – Academia de Música

Sendo a música fundamental para o desenvolvimento intelectual e motor da criança, a Empresa Municipal e a Câmara Municipal de Pinhel, disponibilizaram a partir de 2007 as condições ideais para que as crianças do concelho possam usufruir dessa possibilidade, através da Academia de Música de Pinhel (Figura 12).

(35)

26 A academia tem diversas actividades onde a música é a principal actividade, também tem outras actividades tais como a dança onde está inserido o Hip-Hop e o Ballet (Figura 13). A academia de música realiza diversos Concertos tanto no concelho de Pinhel como no Distrito (Figura 14). Na academia de música as aulas consistem na aprendizagem de alguns instrumentos tais como, Bombo, Trompete, Trombone, Tuba, Guitarra, Violino, Violoncelo, Percussão e Piano (Figura 15). Obti estas informações, através de uma entrevista com um dos Professores da Academia de Música Ângelo Marques.

Figura 12 – Entrada da Academia. Figura 13 – Aula de Ballet.

Fonte: www.cm-pinhel.pt 9/12/2010 Fonte: www.cm-pinhel.pt 9/12/2010

Figura 14 – Concerto.

(36)

27

Figura 15 – Instrumentos musicais. Fonte: www.cm-pinhel.pt 9/12/2010

2.2.7 – Castelo de Pinhel

Os Castelos são equipamentos de carácter militar cuja principal função na época medieval era a defesa de um território e das pessoas que nele habitavam.

Do castelo de Pinhel restam apenas as duas torres da cidadela, a cisterna e o troço da muralha. As torres (Figura 16) são de estrutura granítica e uma fortaleza da raia Beirã que, remonta ao tempo dos povos pré-romanos peninsulares.

Actualmente nas torres são exibidas, várias exposições de nível nacional onde é a Empresa Municipal que as organiza, dados fornecidos pelo coordenador Francisco Afonso.

Figura 16 – Torre Norte.

(37)

28 2.3 – Desenvolvimento da Empresa

Para o seu desenvolvimento, a Empresa Municipal faz todos os anos alguns investimentos e investiga o que o concelho precisa para continuar a promover e divulgar novas actividades e eventos.

A visão da empresa traduz de uma forma abrangente, um conjunto de intenções e aspirações para o futuro. A visão tem um papel essencialmente motivador servindo de inspiração de modo a que os membros da organização tirem o máximo partido das suas capacidades e alcançar níveis mais elevados de excelência profissional.

No caso da Empresa Municipal a visão é elevar uma posição de destaque no nosso concelho, através do desenvolvimento dos seus recursos humanos, dos seus eventos e actividades e do aproveitamento selectivo de oportunidades para um futuro mais e melhor.

A missão é uma declaração escrita que procura traduzir os ideais e orientações globais da organização para o futuro novas actividades. A missão visa, difundir o espírito da empresa por todos os seus membros e congregar esforços para a prossecução dos objectivos gerais.

A missão do Empresa Municipal é contribuir para a satisfação do nosso concelho de divulgar os recursos, valorizar as pessoas disponibilizando o que necessitam e preferem, criando valor e fazendo-o melhor para promover o nosso território.

A definição dos valores de uma empresa pretende definir “O que temos que ser” e ao mesmo tempo funcionam como “A bússola que nos orienta”.

Os valores da Empresa Municipal são: focalização nos eventos e novas actividades; divulgar o nosso território; trabalho em equipa; cidadania responsável; integridade e ética. Todas estas informações foram relatadas na entrevista que elaborei ao Sr. Rui Ventura Presidente da instituição.

(38)

29

Capítulo 3

(39)

30 3.1 O Estágio

Os objectivos do estágio e o seu local, serão apresentados e descritos neste capítulo, a que o presente relatório se refere.

As actividades culturais, inseridas no programa de actividades anuais da Empresa Municipal e Município são várias no entanto, muitas decorreram ao fim de semana o que impossibilitou a participação da estagiária.

Primeiramente serão apresentadas as actividades de Iniciativa da Empresa Municipal

Falcão Cultura/Turismo/Tempos Livres. De salientar que as actividades, embora não fossem

da iniciativa pessoal, da estagiária, esta desempenhou-a de modo a que fossem atingidos, da melhor forma, os objectivos pretendidos pela empresa.

De seguida será feita a descrição das Actividades de Iniciativa Pessoal. Todas as actividades em que a estagiária participou e desenvolveu, desde o seu planeamento à sua descrição, desempenhando um papel fulcral na realização das mesmas.

Para cada uma das actividades realizadas, relativamente à sua caracterização, está estruturada da seguinte forma:

Actividade;

Descrição da actividade; Objectivos da actividade;

(40)

31 3.1.1 Objectivos do estágio

A realização de um estágio tem inerente o cumprimento de alguns objectivos tendo em conta as actividades e o local de estágio. Assim, os objectivos principais do meu estágio foram os seguintes:

Adquirir experiência;

Divulgação da pessoa do animador;

Conhecer o funcionamento da Empresa Falcão E.M;

Participar em actividades realizadas através da Empresa Municipal dando o meu contributo enquanto futura Animadora Sociocultural;

Colaborar na organização de actividades;

Propor actividades;

Planear actividades em grupo;

Conhecer as diferentes formas de divulgação de uma actividade;

Trabalhar em equipa.

Todos os objectivos mencionados foram essenciais para a devida concretização deste estágio, estes foram a base de todo o trabalho.

No entanto, houve algumas dificuldades em atingir um dos objectivos relacionados com as propostas de actividades nomeadamente: as visitas a alguns locais e as actividades para crianças. Um dos entraves principais esteve relacionado com questões monetárias, por outro lado e devido ao facto de já existirem actividades programadas tornou difícil conseguir que as propostas fossem aceites. Foram aceites algumas propostas em relação a novos jogos

(41)

32 para as crianças tal como: jogos de orientação, jogo a bola está servida, jogo controlo da bola; silhuetas de papel, a pedra mágica.

(42)

33 3.2. Actividades desenvolvidas pela estagiária

A estagiária apresenta as actividades desenvolvidas durante o estágio: férias

desportivas verão 2010, onde existiam várias actividades, festival da canção, festas da cidade, I festival das vindimas e dia internacional do idoso, (quadro 1).

A Falcão Empresa Municipal incumbiu a estagiária de diversas actividades, que estiveram de acordo com a área em que a aluna se encontra, o curso de Animação Sociocultural, (Ver Anexo I).

Quadro 1 – Cronograma de actividades em que participei.

Legenda:

Actividades Culturais

Actividades Desportivas

3.2.1- Actividades de Iniciativa da Empresa

Neste ponto, serão evidenciadas as actividades que a Empresa Municipal desenvolveu ao longo deste ano de 2010, onde também estão inseridas as actividades em que a estagiária participou, (quadro 2).

Cronograma das actividades da estagiária

Actividades J ulh o /Ag o st o Set embro O utubro

Férias desportivas Verão 2010 Festival da Canção

Festas da cidade I Festival das Vindimas Dia Internacional do Idoso

(43)

34 Quadro 2 – Cronograma de actividades anuais.

Cronograma Anual de actividades/2010

Actividades Jan eiro Fev er eiro Ma rço Abr il Ma io J u n ho J u lh o Ag o sto S ete m b ro O u tu b ro No v em b ro De ze m b ro

Cinemas /Teatros/Mercado familiar Feira das Tradições Dia Mundial da árvore

Dia mundial do teatro A biblioteca vai á escola Férias desportivas Páscoa

Feira das ciências Comemorações 25 de Abril

Encontro com o autor Acção sensibilização

Aldeias em festa VIII Feira do Livro Dia Mundial da Criança

VI Encontro Equestre Pinhelíadas

Férias Desportivas Verão 2010 Futsal sub-14 .Perícia de Carros

Open ténis Festas da cidade

I festival Internacional das vindimas Dia Mundial do coração Dia Internacional Idoso

Festival da Canção Férias Desportivas de Natal 2010

Legenda:

Actividades Culturais Actividades Desportivas

Actividades Educativas

(44)

35 3.2.2- Actividade: Festas da cidade

Esta actividade realiza-se todos os anos nos dias anteriores e no dia 25 de Agosto feriado municipal.

O seu programa era o seguinte:

Dia 21 de Agosto durante a tarde foram, as meias-finais do inter-freguesias Futsal, pela noite dentro Animação com DJ´s Pinhelenses, e Banda NEIM.

Dia 22 de Agosto, pela tarde foram as finais das Pinhelíadas (Damas, xadrez, atletismo, malha, sueca, matraquilhos, ping-pong, tracção à corda/ferro/raiola; sub-14 Futsal, Open ténis cidade de Pinhel, inter-freguesia-3º e 4º lugar inter-freguesias – final) pela noite dentro música tradicional “A Taça da Música”.

Dia 23 não houve actividades.

Dia 24 Agosto houve a inauguração da exposição “No País das Maravilhas” pela noite dentro Baile com Santa Cruz; Concerto com Miguel Ângelo e Miguel Gameiro, e continuação do baile.

E por fim dia 25 de Agosto dia principal da festa logo pela manhã hastear a Bandeira e Sessão Solene com intervenção do Exmº Sr. Presidente da C.M.Pinhel, Inauguração da Casa-Museu, Helena e António Seixas, Apresentação do livro “Os Florais de Pinhel”, e pela noite dentro concerto com Prós e Contras.

Descrição da actividade: Este evento é um evento onde a Empresa Municipal em conjunto com o Município de Pinhel se junta para fazer com que a cidade tenha mais movimento e animação. É um evento que levou algum tempo a organizar devido aos contactos e marcações que têm que se fazer. A estagiária ajudou na sua organização como: nos enfeites do recinto de festas, na recepção dos convidados, que iriam participar, nas indicações e informações dos lugares onde teriam de almoçar e jantar.

Objectivo da actividade: O objectivo deste evento é promover, dinamizar e valorizar a cidade de Pinhel.

Resultado da actividade: Este evento foi promovida com sucesso, as pessoas gostaram a cidade foi dinamizada e a nossa cidade ficou mais valorizada.

(45)

36 3.2.3- I Festival Internacional das Vindimas Folclore

Foi o primeiro ano em que esta actividade se realizou no nosso concelho, a 1ª edição do Festival de folclore.

Dia 12 de Setembro de 2010 das 14h até às 19h decorreu na Parada Coronel Lima Veiga as actuações de vários ranchos vindos de diferentes pontos do país.

Descrição da actividade: Esta actividade representa um reviver de outros tempos, outras estórias, lendas, danças e cantares que marcaram a vivência das gentes afectas a cada grupo que, por si, representam os usos, modos e costumes das regiões em que se inserem. Teve uma organização da Falcão EM/Município de Pinhel/Rancho Folclórico Flor do Campo Souropires onde toda a preparação deste evento foi responsabilidade dos diversos elementos.

Objectivo da actividade: Dinamizar a cidade, e motivar a população para novas socializações com outras pessoas.

Resultado da Actividade: Esta actividade dinamizou a cidade, deu oportunidade à população mais idosa de relembrar os seus viveres mais antigos, à estagiária de contactar pessoalmente com novas pessoas, assistir às vivências de outros modos de viver, danças e cantares de cada distrito e participar na sua organização tal como na colaboração de informações aos grupos, a sua alimentação e dormidas.

3.2.4- Dia Internacional do Idoso

No dia Internacional do Idoso que se celebra dia 1 de Outubro, a Empresa Municipal organizou um dia diferente para os idosos do concelho de Pinhel. As suas actividades, tiveram início às 14h e terminaram às 18h, essas actividades foram: música popular seguido de baile, jogos tradicionais relacionados com cada idade.

Descrição da actividade: Porque saber envelhecer é uma arte e uma virtude, o Município de Pinhel e Empresa Municipal voltou a homenagear este dia. Oferecendo aos “mais jovens” do concelho, uma tarde diferente de convívio e animação. A estagiária tinha a seu cargo, o acompanhamento de um grupo de 15 idosos onde tinha que lhe indicar o lugar

(46)

37 que se iriam sentar, acompanhá-los nas suas necessidades, conversar com eles sobre a sua vida passada, incluindo também o lanche, uma das tarefas que a estagiária ajudou.

Objectivo da actividade: Fazer com que os mais idosos se sentissem mais novos por umas horas, incentivar a sua motivação, e participação nas actividades.

Resultado da Actividade: Nesta actividade os idosos tiveram a oportunidade de contactar com outros. A tarde correu bem, fez com que os mais idosos ficassem mais animados e desenvolvessem um pouco do seu desenvolvimento motor, psicológico, intelectual e social para com os outros, aquilo que já não faziam à muito.

3.2.5 – Festival da Canção de Pinhel

Inserido no calendário anual de eventos organizados pelo Município de Pinhel em parceria com a Empresa Municipal Falcão, o Festival da Canção Cidade de Pinhel. Este ano contou com a presença de 10 concorrentes sendo duas delas do nosso concelho. Teve inicio às 21h e terminou pelas 1h da amanhã. Teve também como animação a Tuna académica da Gafanha que abriu o Festival e animou o intervalo.

Descrição da actividade: Nesta actividade começámos por fazer uma selecção dos concorrentes através das músicas e letras que iam surgindo, até termos 10 concorrentes, escolhemos os que entendemos que seriam as melhores. Durante a tarde houve uma preparação entre os concorrentes e o som. Os organizadores, incluindo a estagiária, ajudaram nas tarefas, como na preparação do recinto, na sua decoração e trataram da animação que iria entreter o público nos intervalos.

Objectivo da Actividade: Dar a conhecer novos cantores, desenvolver as suas apetências sócio-afectivas promovendo-se a integração social dos participantes, como também dar a conhecer a cidade de Pinhel.

Resultado da Actividade: Esta actividade correu bem, tanto pelos concorrentes como pelo público, a estagiária ficou assim a ter mais contacto com diferentes públicos e foi gratificante ver como as pessoas vindas de fora gostaram de conhecer a nossa cidade.

(47)

38 3.3- Férias Desportivas

A iniciativa das férias desportivas está já a ser implementada em diversos municípios há vários anos.

Em Pinhel, as férias desportivas existem desde o Verão de 2004 e desde então as crianças do concelho podem conviver, divertir-se e realizar um leque muito vasto de actividades desportivas, ao mesmo tempo ocupam o tempo livre das interrupções lectivas.

A coordenação destas actividades está a cargo de técnicos de desporto e assistentes da Empresa Municipal Falcão Cultura Turismo e Tempos Livres.

Aqui foi onde a estagiária participou mais ao longo do seu estágio curricular. As actividades eram elas: Canoagem; BTT; Escalada; Caminhadas; Piscina / Natação; Jogos colectivos; Paintball; Passeios Equestres; Cinemas; Jogos Tradicionais; Jogos de Orientação; Percursos Nocturnos; Expressões Plásticas; Peddy Papers; Caças ao Tesouro, (Ver Anexo II).

De quinze em quinze dias havia acampamento, todos eles com um tema em que teriam de ir vestidos a rigor. Temas: noite de Índios, noite hawaiana, noite de Flinstons, noite de Estrelas e noite do pijama.

Nos dias de acampamento havia também as noites temáticas onde se elaboravam jogos nocturnos, karaoke, Música e Discoteca. Todas estas actividades foram bem sucedidas e muito educativas porque fizeram com que as crianças ficassem mais autónomas, mais responsáveis.

A refeição do almoço, era servido na Empresa Municipal todos os dias, excepto os dias que íamos para as freguesias do concelho. Essas refeições era da responsabilidade da equipa da empresa municipal que ia ao local onde nos encontrávamos a servi-lo.

As actividades, das férias desportivas ajuda-nos na planificação das actividades para a ocupação dos tempos livres na interrupção lectiva de Verão. Em relação às actividades de verão 2010, destinadas a crianças a partir 6 anos aos 12 anos foram de grande diversão.

(48)

39 3.3.1 – Canoagem

Descrição da Actividade: Esta actividade era exercida na barragem de Vascoveiro, uma das freguesias de Pinhel situada a 4km. De quinze em quinze dias, às terças, deslocávamos para lá num autocarro no Município de Pinhel, para o local lá tínhamos material adequado para essa actividade (canoas, gaivotas) que nos era fornecido pela associação Estrelas de Pinhel, assim as crianças e nós monitores, praticávamos vários exercícios. Tínhamos sempre os Bombeiros para nossa segurança caso acontecesse alguma coisa. No fim dessa actividade os bombeiros levavam sempre as crianças a dar uma volta no barco de salvamento. A estagiária ajudava na organização de grupos e no seu acompanhamento na viagem como também ajudava na montagem do material para eles poderem usufruir dos mesmos.

Objectivo da Actividade: Dar a conhecer, praticar novos desportos aquáticos e aprender andar em canoas e gaivotas.

Resultado da Actividade: Esta actividade foi muito gratificante para as crianças e para nós. As crianças ficaram a conhecer o local e conseguiram assim praticar novos desportos aquáticos, e aprenderam a andar em canoas e gaivotas.

3.3.2 – BTT

Descrição da Actividade: Esta actividade era exercida ao fim da tarde onde as crianças faziam um passeio pela cidade, esta era uma actividade onde tínhamos que formar vários grupos de sete para que todos pudessem participar, porque só havia sete bicicletas. Nós, monitores e também a estagiária acompanhávamo-los um à frente, outro atrás para nenhum se perder e íamos fazendo paragens e identificando os vários lugares históricos, outras vezes dávamos a conhecer a sinalização de segurança e assim eles poderiam aprender a orientar-se sozinhos quando precisassem.

(49)

40 Objectivo da Actividade: Dar a conhecer, os vários locais da cidade e identificar a sinalização de segurança para se poderem orientar sozinhos.

Resultado da Actividade: Esta actividade correu mais ou menos bem, porque havia sempre crianças que ficavam muito cansadas e tinham que voltar a trás, mas gostavam sempre e ficavam entusiasmados pela diversidade dos temas.

3.3.3 – Caminhadas

Descrição da Actividade: De quinze em quinze dias havia uma manhã em que fazíamos uma caminhada por caminhos pedestres, onde andávamos entre 4 a 5 km a pé, tinham de trazer roupa adequada para esta actividade, era uma das actividades que as crianças menos apreciavam, porque não gostavam de andar muito, mas ao mesmo tempo era uma actividade que quando entravam no ritmo, cantavam, contavam anedotas e adivinhas acabava sempre por ser interessante. A estagiária ia sempre com os outros monitores a fazer a trajectória do caminho que iriam seguir.

Objectivo da Actividade: Praticar exercício físico, dar a conhecer novos caminhos pedestres e saber identificá-los.

Resultado da Actividade: Esta actividade por vezes não corria muito bem porque havia sempre algumas crianças que escorregavam, caíam e se magoavam mas foi interessante porque eles aprenderam a ter mais responsabilidade praticaram, mais exercício físico e ficaram a conhecer novos caminhos pedestres.

3.3.4 – Passeios Equestres

Descrição da Actividade: Esta actividade teve a duração de uma manhã. É a maneira ideal de se iniciar nos cavalos. As crianças montaram, aprenderam o básico sobre equitação. O passeio foi à volta do quartel e no campo de treino da GNR. O cavalo é o meio de transporte mais antigo do mundo e uma das práticas mais ecológica. Permitiu uma progressão no conhecimento do próprio cavalo e um à-vontade crescente nos passeios equestres. As crianças fizeram várias perguntas ao agente da cavalariça. Como se interpreta a linguagem

(50)

41 corporal dos cavalos? Quais os procedimentos e quais os erros a evitar quando se lida com um cavalo? Para que servem os equipamentos que os cavalos usam e como os utilizar em total respeito pelo animal? O agente respondeu e ensinou-os como fazer. A estagiária ajudou na sua organização como, na elaboração dos ofícios para a GNR a pedir a sua autorização e na organização de grupos por idades.

Objectivos da Actividade: Esta actividade pretende proporcionar às crianças uma manhã diferente e divertida, aprender o básico da arte de montar a cavalo. Dar a conhecer estes animais, e aprender a lidar com eles.

Resultado da Actividade: Esta actividade ajudou as crianças a entender muitas questões que eles não sabiam, aprenderam a montar a cavalo e saber lidar com eles, correu bem e as crianças gostaram.

3.3.5 – Piscinas / Natação

Descrição da actividade: Esta era uma das actividades onde as crianças praticavam exercício físico. Duas vezes por semana íamos para as piscinas, uma vez em Pinhel as outras nas freguesias do concelho, freguesia do Lamegal, freguesia do Pereiro, freguesia de Souropires. Nas piscinas praticávamos vários jogos aquáticos e ensinávamos as crianças a nadar, aquelas que não sabiam. Alguns jogos eram: jogo ao arco; bóia flutuante e peças ao fundo. A estagiária deu a proposta dos jogos, ajudou no acompanhamento das crianças.

Objectivo da actividade: Ensinar a nadar, praticar exercício físico e poderem divertir-se.

Resultado da actividade: Nesta actividade as crianças divertiram-se, algumas aprenderam a nadar e sobretudo praticaram muito exercício físico.

3.3.6 – Peddy-Paper’s / Caça ao Tesouro

Descrição da Actividade: Esta actividade era sempre exercida dentro da cidade de Pinhel, eram feitos envelopes com várias pistas sobre a nossa cidade, afim de eles ficarem a

(51)

42 conhecer melhor a história da nossa cidade, outras vezes fazíamos perguntas de cultura geral. Era uma actividade muito educativa e cultural. Juntávamos grupos de 7 crianças e eles tinham a missão de descobrir a resposta correcta perguntando à população. Ganhava a equipa com mais respostas certas e fizesse a prova em menos tempo. A estagiária participou na elaboração de perguntas e na organização de grupos por idades, cada monitor tinha um grupo para orientar.

Objectivo da Actividade: Dar a conhecer locais esquecidos, facilitar a identificação de vários símbolos e possibilitar a prática do seu sentido de orientação.

Resultado da Actividade: Esta actividade correu bem, fez com que as crianças começassem a ter sentido de orientação, ficaram a conhecer o que não conheciam.

(52)

43 CONCLUSÃO

Terminado o estágio curricular a 25 de Outubro de 2010, o seu balanço foi positivo, na medida em que contribuiu em muito, não só para a aproximação da estagiária ao mercado de trabalho, como também para seu enriquecimento e engrandecimento a nível profissional e pessoal. De realçar, igualmente, um melhor conhecimento que a estagiária adquiriu acerca dos recursos de animação de Pinhel.

No que respeita à Empresa Municipal, a mesma tem procurado dinamizar o panorama cultural, recreativo e turístico num concelho com fraco dinamismo económico que se reflecte no seu embrionário sector turístico. No entanto, esta empresa está a tomar cada vez mais iniciativas, principalmente no departamento do turismo, criando eventos cada vez mais ambiciosos e levando-os a cabo com mais regularidade. A esse nível, houve algumas limitações sentidas pela estagiária. As suas propostas e ideias não foram concretizadas devido a sua programação já estar elaborada e porque este ano é um ano em que monetariamente não se pode gastar muito, por parte da instituição.

De salientar ainda que a Falcão Empresa Municipal já se assume como uma verdadeira Organização de Gestão de Eventos.

No entanto, apesar de alguns obstáculos, o estágio curricular foi um meio para a estagiária assimilar e aprofundar conhecimentos na realização de eventos e de diversas actividades, no desenvolvimento das suas capacidades de trabalho em equipa e de comunicação, não só pelo contacto com os colegas, como também com o contacto directo que teve com as crianças, ao longo das diferentes propostas que lhe foram apresentadas.

De destacar que a experiência retirada do trabalho desenvolvido na Falcão Empresa Municipal foi, igualmente, bastante proveitosa e satisfatória, na medida em que lhe permitiu um enriquecimento cultural e intelectual do mesmo.

Nos aspectos relevantes da empresa, podemos realçar a organização interna, que funciona sempre de forma a agradar aos seus utentes tentando proporcionar-lhes sempre o melhor.

Em relação às actividades e aos eventos realizados estes encontram-se bem enquadrados nas épocas específicas, e também são realizados para todas as faixas etárias, pensando em agradar a população em geral. A organização dos eventos, requer a participação

(53)

44 de todo o pessoal técnico para o efeito assim como o material existente na empresa. Inicialmente são feitos estudos para a gestão de verbas de modo a encontrar a melhor solução para ver se compensa comprar ou alugar material.

Companheirismo e interacção entre o pessoal, sempre receptivos a novos companheiros de trabalho, fazendo-os sentir em casa e em família.

A nível de melhorias, talvez o trabalho de equipa resultasse melhor se houvessem mais reuniões entre os técnicos responsáveis, nomeadamente nas actividades em conjunto, como por exemplo, nas férias desportivas. A nível pessoal podemos considerar como aspectos relevantes o facto de procurarmos sempre dar o nosso melhor e assumir a responsabilidade perante tarefas propostas, tentando apoiar ao máximo as acções que foram surgindo.

Um dos aspectos a melhorar, é sem dúvida, a ânsia de saber sempre mais e demonstrar os conteúdos aplicados que foram abordados durante o Curso de Animação Sociocultural. Outro aspecto a ter em consideração é o sermos capazes de ter mais iniciativa própria.

Em suma, esta experiência que a estagiária obteve através do estágio curricular foi uma mais-valia para próximos contactos directos com empresas relacionadas com actividades de ênfase na animação, para uma maior percepção de determinados trabalhos, avaliações e decisões que têm que ser tomadas neste mundo do trabalho, bem como para a aplicação dos conhecimentos adquiridos ao longo do anos que frequentou o Curso de Animação Sociocultural.

(54)

45 BIBLIOGRAFIA

AVANZINI, Guy; O tempo da Adolescência; Edições 70; Lisboa; 1980; BENTO F. 2004 s/p e FONSECA T:, 2005,s/p).

Câmara Municipal de Pinhel. Guia de Recursos, 2006, Câmara Municipal de Pinhel Câmara Municipal de Pinhel, Pontes para o Desenvolvimento de Pinhel 2000, Câmara

Municipal de Pinhel.

GOMES, L (2000),(p.p 47 e 48)

Falcão Empresa Municipal, Agenda Cultural Agosto, Setembro, 2010, Falcão E.M. LOPES, M(2007) p.315

MARTA, Ilídio da Silva, Pinhel Falcão, 1996, 2ª Edição. Ed. Do Autor.

MONTEIRO, Laurindo, Pinhel Cidade com Tradição, 2006, Empresa Municipal. Município de Pinhel, “Férias desportivas 2009” Boletim Municipal - nº18 –Novembro 2009

Município de Pinhel, “ Férias desportivas 2010” Boletim Municipal – nº27 – Novembro 2010

TRILHA, Jaume; Trad. Ana Rabaça; Animação Sociocultural: Teorias, programas e âmbitos; Instituto Piaget; Lisboa; 2004

Páginas da Internet

► www.cm-pinhel.pt, (consultado no dia 19/11/2010)

► www.radioelmo.com/jornal/historial.asp, (consultado no dia 22/11/2010)

(55)

46

Anexo I

(56)

47 Dia Internacional do Idoso

I Festival das Vindimas de Folclore

(57)

48

Anexo II

(58)

49

(59)

50

(60)

51

(61)
(62)
(63)
(64)

Referências

Documentos relacionados

Para pesquisas futuras, sugere-se a realização de uma análise econômica do potencial de produção não atendido, para obter valores monetários do quanto as FLW representam dentro

Ap´ os os procedimentos de identifica¸c˜ ao das ortologias e paralogias, se aplicarmos ambos os tratamentos de duplica¸c˜ oes (utilizando ´ arvores ultram´ etricas seguido

Com o advento das novas tecnicas de reprodugao humana medicamente assistida nos paradigmas passaram a conviver no nosso cotidiano, entretanto, visto a velocidade que a ciencia,

POLO: Agudo DISCIPLINA: Elaboração do Artigo Científico ORIENTADOR: Mario Gerson Miranda Magno Junior Data da Defesa: 01/12/2012 Pesquisa sobre as Potencialidades e Dificuldades no

The proposed preconcentration method was applied to cadmium determination in cigarettes, human hair and water samples (lake, tap and mineral). Cigarette and mineral water

Tabela 14: Análises químicas contendo os teores de óxidos, as fórmulas estruturais calculadas e o membros finais, para os cristais de clinopiroxênio do Corpo

The use of the cryoprotectant DMSO was able to significantly increase (p < 0.05) the duration of sperm motility in the treatments with fish, soybean, and linseed oil, unlike

As ONGs (organizações não governamentais) são entidades de natureza privada (não públicas), 262 sem fins lucrativos 263 e que fazem parte do terceiro setor (também