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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Aveiro meu Amor Design, Lda (Aveiro)

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

TPG

Polytechnic

ufGuarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Design de Equipamento

Rodrigo Pereira Portugal Rosa

(2)

1

INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

RODRIGO PEREIRA PORTUGAL ROSA

RELATÓRIO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM DESIGN DE EQUIPAMENTO

(3)

ii

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

Nome: Rodrigo Pereira Portugal Rosa Número de aluno: 1009974

Curso: Design de Equipamento

Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico da Guarda

Entidade Promotora de Estágio: aveiromeuamor, Lda.

Morada: Rua Dr. Nascimento Leitão, nº34 – Glória 3810-108 Aveiro

Telefone e Fax:+351 234423514

E-mail do Estúdio: ama@amadesign.net

E-mail da Loja: aveiromeuamor@amadesign.net Site da Empresa: www.amadesign.net

Supervisor do Estágio: Mestre Pedro Bandeira Maia

Início: 8 de Setembro Fim: 9 de Novembro Duração: 180h Instituição Empresa Estágio Curricular

(4)

iii

Agradecimentos

Ao meu orientador, Professor Maurício Vieira pela disponibilidade e apoio na realização do relatório de estágio.

Ao Professor Raul Pinto e Pedro Bandeira Maia pela oportunidade de estagiar na empresa “aveiromeuamor design, Lda”.

A todos os meus colegas de curso e amigos que me acompanharam neste percurso académico verdadeiramente marcante com sentimentos de amizade, cumplicidade e alegria.

Em particular à minha namorada, por tudo o que aprendemos mutuamente e por tudo o que vivemos de forma incansável. As suas palavras de motivação para alcançar os meus objetivos.

À minha família, especialmente aos meus pais que sempre me apoiaram e apostaram na minha formação, pois sem eles não seria a pessoa que sou hoje.

(5)

iv

Plano de Estágio Curricular

Ao iniciar o estágio e entrando em contacto com o Mestre Raul Pinto e seu sócio Mestre Pedro Bandeira Maia foi mencionado que o Mestre Pedro seria o tutor, devido ao tempo disponível de cada um. De seguida foi proposto o plano de estágio que iria realizar, tendo em conta a duração do estágio e o trabalho a efetuar, esse plano tinha de ser comprido de forma autónoma tendo por base os ideais da empresa.

Foram dadas tarefas essenciais para o funcionamento da empresa como:

 Abertura/Fecho

 Música ambiente

 Contacto com clientes

 Arrumação do atelier

O plano de estágio consistia nos seguintes pontos:

 Contacto e adaptação ao processo de trabalho da ama|design;

 Participação em concursos de Design;

 Realização de maquetes;

 Candeeiro de papel;

(6)

v

Objetivos

O estágio curricular é uma etapa relevante, no percurso de cada estudante, nas suas diversas áreas. Ao ser iniciado criam-se oportunidades para aplicar os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos no curso em causa, “Design de Equipamento” e aplicá-los num ambiente empresarial, efetuando o trabalho proposto de forma eficaz.

Esta etapa também requer uma adaptação ao ritmo de trabalho da empresa e sua metodologia, proporcionando alguma experiência a nível profissional no “mundo do design”.

Tendo em conta todas as vertentes do design que o atelier apresenta o objetivo será expandir os meus conhecimentos e absorver toda a informação e ensinamentos que esta experiência me proporcionou. Adquirindo uma noção geral das funções que uma empresa deste género exerce na sociedade moderna, a partir dos projetos que realiza.

(7)

vi

Resumo

O curso frequentado proporcionou-me adquirir ferramentas fundamentais na área do design e saber tirar partido delas. Técnicas de Esboço, Modelação 2D e 3D foram fundamentais na realização do estágio assim como noções de Ergonomia, noções de Projeto de Ambientes e Design Industrial, mas todo o percurso anteriormente realizado foi de veras importante, para ter conhecimentos de outras matérias.

No momento que entrei no atelier Aveiromeuamor Lda, reparei nos projetos que estavam expostos e nas experiências do Mestre Raul Pinto (exemplos: cadeeiro feito com serradura e cogumelos, vasos e maquetes feitas com materiais alternativos e experiências com formigas na terra etc.). Os artefactos expostos e a própria arquitetura do espaço davam uma visão um pouco mais aprofundada do que podia ser o design, podendo ir à “ciência das coisa” e desmitificar formas encontradas na natureza que são produzidas organicamente ou por modelação dos agentes erosivos ou mesmo por seres vivos que também transformam o relevo.

O ambiente fez com que eu alargasse os meus objetivos e deixasse de me focar só na forma final do produto/equipamento, mas também em todo o seu percurso posterior relativamente a sua construção, podendo ser um processo industrial, artesanal ou modelado pela “mãe natureza”.

Na área do design uma ideia produzida só é visível pelos outros se for retirada da imaginação de forma expressiva e consciente da realidade. É a partir de uma folha de papel que se representa a solução, através de esboço/sketches acompanhados com todas as informações relevantes. Assim se evolui o processo criativo até chegar ao produto supostamente idealizado. Ao estagiar na empresa, o processo de esboço/criação foi de extrema importância, criando comunicação de ideias entre membros da equipa, fluindo tema para novos conceitos e aspetos de relevância a dar num projeto.

O ama|estúdio tendo sempre em destaque as pessoas e a melhor forma de resolver os problemas, cria soluções com o máximo de criatividade intervindo na sociedade de forma evidente.

(8)

vii

Índice de Texto

Ficha de Identificação………II Agradecimentos….………...…III Plano de Estágio Curricular.………...……….….…....IV Objetivos………..IV Resumo.…...……….VI Índice de Texto….………...VII Índice de Figuras….………...VIII Índice de Anexos..………...………..………...IX Índice de Esquemas.………...X Lista de Abreviaturas.………...XI Nota………...……….1 1 Resumo de Estágio.……….………..………...3 2 Apresentação Geral.………..………...……….4 2.1 Aveiro………...…..………...………...5

2.1.1 Enquadramento Geográfico da Região de Aveiro.………...……....……….………6

2.1.2 Enquadramento Cultural e Turístico….………….……..……….…...……….7

2.2 Empresa……….………..………...…………....……….8 2.2.1 Apresentação da Empresa.………….……….………..9 2.2.2 Localização.……….………..………...………9 2.2.3 Equipa.……….………..…...………..10 2.2.4 Instalações….………….………..……….. 10 2.2.5 Áreas de trabalho……….….………..11

(9)

viii

Índice de Texto

3 Estágio....………...…………...……….14 3.1 Nota Introdutória.……….……….………...………..15 3.2 Metodologia Projetual….………...….16 3.1 HUG....………..……….17 3.1.1 Concurso de Design………..………..………18 3.1.2 Análise Diacrónica.………...………19 3.1.3 Análise Sincrónica....……….……….………19 3.1.4 Análise Análoga.……….…...……….………20 3.1.5 Esboços Criativos……….………..………21 3.1.6 Conceito e Esboços……….………22 3.1.7 Moodboard....………...………23 3.1.8 Apresentação do Produto……….………...…………24 3.1.9 Conceito de Utilização….……….………..………25

3.1.10 Especificações Técnicas Construtivas….………..………26

3.1.11 Estudo da Cor.………..……….………27 3.1.12 Rende e Fotomontagens….……….……...………...…………27 3.1.13 Logotipo.……….…….…….………29 3.2 Vasos Mexic....………..……….………30 3.2.1 Vasos………..………31 3.2.2 Enquadramento Simbólico.……….………32 3.2.3 Evolução do Produto.…...……….……….….33 3.2.4 Vaso 1....……….………33 3.2.5 Vaso 2....……….………34 3.2.6 Vaso 3....……….………34

(10)

ix

Índice de Texto

3.2.7 Vaso 4....……….………35

3.2.8 Vaso 5……….………35

3.2.9 Vaso 6………...……….………36

3.2.10 Vaso 7 (produto final)………..………37

3.2.11 Detalhes Técnicos……….………37

3.2.12 Indicações Técnicas Construtivas…...……….………38

3.2.13 Render e Fotomontagens………...………...………39

3.3 Maquetes Mistolin & Lissa………..…………..……..40

3.3.1 Maquetes………..……..………41

3.3.2 Garrafa Mistolin……...………….……….…………41

3.3.3 Processo de Fabrico das Maquetes………...…….……….42

3.3.4 Maquetes Finais….…..……….…………..………43 3.3.5 Maquete Lissa……….………44 3.3.6 Processo de Construção………...……….…..…45 3.3.7 Fotografias da Maquete……….……….46 3.4 ÉDRA………..…………...………47 3.4.1 Introdução ao Projeto………..…………...………48 3.4.2 Objetivos……….………...49 3.4.3 Estudo do Mercado……….……...……….50 3.4.4 Conceito e Esboços……….………...51

3.4.5Conceito e Esboços (escolhido).………..……...……….……...……52

3.4.6 Maquetes Experimentais ………..……….………53

(11)

x

Índice de Texto

3.4.8 ÉDRA (conceito)……….……….………...……….55 3.4.9 Conceito de Utilização……….……….……….56 3.4.10 Elementos e Materiais………...………...………57 3..4.11 O Fio………..………..………58 3.4.12 Montagem do Abajur……….……….………..……59 3.4.13 Embalagem……….…..………60 3.4.14 Render e Fotomontagens………...………...………61

3.5 Vários Outros trabalhos realizados……….……….. 62

3.5.1 Modelação de Led………...………...………63

3.5.2 Vista Explodida………...………….………..64

3.5.3 Introdução do Projeto (ilustração)………..………65

3.5.4 Imagem Final……….….………66 4 Conclusão……….………...……….67 Referências Bibliográficas……….………68 Anexos………..69 Anexo 1………...………...………A Anexo 2……….….B Anexo 3………...……….…….C

(12)

xi

Índice de Figuras

Figura 1- Localização do distrito de Aveiro……….…..….…6

Figura 2- Ria de Aveiro……….…..……7

Figura 3- Logotipo da empresa aveiromeuamor, Lda………..……..…..9

Figura 4- Espaço interior da empresa……….………...11

Figura 5- Conjunto de imagens de trabalhos realizados pela empresa………..………….13

Figura 6- Imagens do logotipo da empresa e do concurso………..……….…..18

Figura 7- Conjunto de imagens da evolução (análise diacrónica) ………...19

Figura 8- Conjunto de imagens (análise sincrónica)………..………19

Figura 9- Conjunto de características a seguir………..………….…20

Figura 10- Conjunto de esboços realizados……….………..21

Figura 11- Conjunto de esboços da evolução do conceito……….………21

Figura 12- Esboços representativos da cadeira………..22

Figura 13- Conjunto de imagens referentes ao moodboard………..……….23

Figura 14- Render e fotomontagem da cadeira Hug………..…24

Figura 15- Posições da cadeira com ilustração……….….24

Figura 16- Posições da cadeira e conceito de utilização………..………..25

Figura 17- Vista explodida em perspetiva……….………26

Figura 18- Desenho técnico geral……….……….26

Figura 19- Conjunto de imagens de estudo da cor………..………...27

Figura 20- Render e fotomontagem (ambiente externo) ………..……….27

Figura 21- Render e fotomontagem (fator humano) ……….………28

Figura 22- Logotipo da cadeira……….………29

Figura 23- Conjunto de imagens de vasos da empresa almasdesign…………..…………...31

Figura 24- Conjunto de imagens de pesquisa (inspiração) ………..……….…….32

Figura 25- Conjunto de cinco vasos (vaso1).………..………...33

Figura 26- Conjunto de três vasos (vaso 2)………..………..34

Figura 27- Conjunto de três vasos (vaso 3)………..………..34

Figura 28- Conjunto de três vasos (vaso 4)………..………..…35

Figura 29- Conjunto de três vasos (vaso 5)………..………..35

(13)

xii

Índice de Figuras

Figura 31- Conjunto de vasos (vaso 7)………..……37

Figura 32- Conjunto de imagens relativas a pormenores do vaso 7………..…….37

Figura 33- Conjunto de imagens (renders e fotomontagens)………...…39

Figura 34- Conjunto de imagens do desenho técnico da garrafa 1 e garrafa 2………41

Figura 35- Conjunto de imagens referentes ao molde em cartolina de ambas as maquetes………42

Figura 36- Conjunto de imagens referentes ao corte das placas de poliestireno………...…..42

Figura 37- Imagem que revela o processo de polir………..…..42

Figura 38- Conjunto de fotografias das maquetes 1 e 2………..…...43

Figura 39- Fotografia da maquete da cadeira (Fung)………..…...44

Figura 40- Fotografia da maquete final (Lissa)……….……44

Figura 41- Fotografia da evolução da maquete (Lissa)………..……44

Figura 42- Etapas do processo de construção da maquete Lissa………...45

Figura 43- Conjunto de fotografias da maquete Lissa……….….….46

Figura 44- Conjunto de imagens (análise diacrónica e sincrónica)………..……..50

Figura 45- Conjunto de esboços criativos……….………51

Figura 46- Um dos conceitos iniciais………...….51

Figura 47- Maquete e modelação 3D da proposta com respetivo render……….…..….51

Figura 48- Esboço de dois conceitos semelhantes……….52

Figura 49- Esboço de apresentação do equipamento……….……52

Figura 50- Conjunto de maquetes em escala reduzida (estudo da forma)………..……53

Figura 51- Conjunto de maquetes em escala reduzida (exemplo a focar)………..……53

Figura 52- Conjunto de maquetes à escala real (estudo de encaixes)………...……..53

Figura 53- Render e fotomontagem com candeeiro aberto em duas posições………...55

Figura 54- Conjunto de imagens alusivas à utilização (foco no regulador)………....56

Figura 55- Conjunto de imagens dos materiais e elementos do candeeiro……….57

Figura 56- Conjunto de imagens de várias cores dos fios elétricos………....58

Figura 57- Conjunto de imagens da montagem do abajur………..…59

Figura 58- Conjunto de imagens de como encaixar as embalagens para minimizar espaço…...…60

Figura 59- Conjunto de imagens de renders e fotomontagens do candeeiro………....61

(14)

xiii

Figura 61- Render da luminária modelada………....63

Figura 62- Render da vista explodida da luminária e transformador……….64

Figura 63- Conjunto de imagens de pesquisa (visualização do problema)………...…..65

Figura 64- Conjunto de imagens vetorizadas……….…...65

(15)

xiv

Índice de Anexos

Anexo 1………..A (desenho técnico da cadeira)

Anexo 2………...………...B (desenho técnico dos vasos)

Anexo 3………...………...C (desenho técnico do candeeiro)

(16)

xv

Índice de Esquemas

Esquema 1- Metodologia de Bruno Munari……….16 Esquema 2- Objetivos do projeto (ótica de otimização, interação e mutação)………49

(17)

xvi

Lista de Abreviaturas

ESTG………..…Escola Superior de Tecnologias e Gestão IPG………..Instituto Politécnico da Guarda Ama|design………..aveiromeuamor, Lda Lda……….Limitada A25………..Autoestrada numero 25 A1……….….Autoestrada numero 1 2D………..Bidimensional 3D……….Tridimensional Led………..……Light Emitting Diode Dr………...Doutor ama……….….aveiromeuamor, Lda Km……….quilómetros m………...………….metros km2……….…….quilómetros quadrados hab………..…..habitantes

(18)

1

Nota

O estágio foi realizado em simultâneo com a aluna Raquel Marques Pereira, número 1009973 do curso de Design de Equipamento da ESTG. É importante salientar que foi uma mais valida a nível de companheirismo e na fase de consolidação de ideias.

No decorrer do estágio entraram mais dois estagiários, Filipa Sá Costa e Francisco Grácio do curso de Design de Produto e Design de Interiores ambos tiveram um papel favorável nos conhecimentos obtidos, por troca de ideias e conhecimentos.

(19)
(20)

3

1

Resumo

(21)

4

2

Apresentação Geral

O presente relatório de estágio descreve os principais trabalhos desenvolvidos durante o período vinculado de 180 horas demonstrando a adaptação e o percurso realizado. Assim como experiências e técnicas usadas relativamente aos projetos desenvolvidos.

O estágio foi iniciado com a conceção de uma cadeira de formas flexíveis para a participação do concurso Flexível Shapes effettievoliti 2013. Foram feitas várias experiências em papel para a criação de um candeeiro para a empresa, assim como modelação de vasos para a empresa almasdesign. No decurso do tempo foram realizadas várias maquetes entre elas uma importante para dar resposta ao “Concurso Internacional de Diseño Andreu World 2013” projeto este concebido por Raquel Marques Pereira.

(22)

5

(23)

6

2.1.1

Enquadramento Geográfico da Região de Aveiro

O concelho de Aveiro localiza-se na Beira Litoral de Portugal, é uma zona que fica a menos dos 100 m de altitude e tem uma ampla planície costeira com aproximadamente 40 km de largura, na parte sul.

Aveiro tem uma densidade populacional de 368,40 hab/km2, a sua área é

aproximadamente de 199,9km2 e é dividido em 14 freguesias. A freguesia a salientar

denomina-se Glória, pois é nessa zona que se localiza a empresa aveiromeuamor, Lda. Este distrito tem vantagem na sua localização porque se encontra junto a costa portuguesa e tem como vizinhos importantes as cidades do Porto, Coimbra e Viseu.

A nível de condições de acesso também é bastante beneficiado, incorporando acessos marítimos, terrestre e aéreos. O acesso rodoviário é de veras importante e neste caso tem a vantagem de ser intercetado por duas autoestradas (A25 e A1) que ligam Portugal de Norte a Sul e de Este a Oeste.

Figura1- Localização do distrito de Aveiro.

(24)

7

2.1.2

Enquadramento Cultural e Turístico

A cidade de Aveiro é anualmente visitada por uma grande massa de turistas tanto portugueses como estrangeiros de todo mundo. Possui elementos de Arte Nova que podem ser vistos como um simples passeio pedestre pela cidade, assim como a praça do peixe e a Universidade de Aveiro.

É denominada de “a Veneza de Portugal” devido à ria que se prolonga pela cidade, proporcionando passeios turísticos de barco. Denominado moliceiro, que sendo um símbolo da ria de Aveiro tem características muito peculiares como a sua forma de meia-lua, as exageradas dimensões do mastro e do leme e principalmente a sua decoração. Sendo este pintado com cores muito vivas, caracterizando vários temas, como cenas religiosa ou românticas e até mesmo cenas do quotidiano das pessoas.

Relativamente a gastronomia os ovos-moles são o ex-libris da região assim como vários pratos de peixe e marisco que se destacam pela sua qualidade.

As praias de Aveiro também são muito conhecidas pela sua beleza, limpeza e por serem muito calmas, inclusive a praia de S. Jacinto relativamente a sua reserva natural de dunas.

Figura 2- Ria de Aveiro.

(25)

8

(26)

9

2.2.1

Apresentação da Empresa

“O ama (aveiromeuamor) é um estúdio de design e desenvolvimento de produto sediado em Aveiro, Portugal. Fundado em 2003, procura, em parceria com os seus clientes, conceber e produzir projetos de elevada criatividade e valor.

O ama|estúdio de design, gera soluções para pessoas com base na função, conceito e constrangimentos de produção. Da iluminação à máquina de café, da embalagem ao mobiliário ou da loja ao stand, cada projeto é um novo desafio.

No avaliar mais cuidado; do natural e da máquina, do interface e do humano, do descontextualizado e do belo, do sensual e do ruído, surgem as respostas que em conjunto com o constante acompanhamento das novas tendências, novos materiais e tecnologias mundiais, colocam o estúdio ama como veículo privilegiado de ligação entre as Empresas e o mercado real.

Acreditamos que o bom design é o resultado da parceria entre quem concebe e quem produz, sempre com a noção de toda a envolvência relacionada com o futuro projeto.”

Fonte: amadesign.net

2.2.2

Localização

Rua Dr. Nascimento Leitão, nº34 Glória 3810-108 Aveiro – Portugal Figura 3- Logotipo da empresa aveiromeuamordesign, Lda.

(27)

10

2.2.3

Equipa

O estúdio aveiromeuamordesign, Lda atualmente e constituído por dois sócios o D.er Raul Pinto (Mestre em Engenharia de Conceção) e pelo D.er Pedro Maia (Mestre em Comunicação Estética). Integra também alguns colaboradores externos:

 Arquitetura – Diogo Ribeiro

 Design Gráfico – Susana Dixo

 Design Gráfico – João Alves

 Eng. De Materiais – Catarina Pinto

 Eng. Mecânico – Alexandre I. Zapaniotis

 Psicologia – Joana Maia

2.2.4

Instalações

O estúdio de design aveiromeuamordesign, Lda tem caraterísticas que o tornam único devido à sua arquitetura parecida com um Loft, torna-se num espaço amplo mas que ao mesmo tempo é dividido por três pisos. O piso intermédio corresponde à zona da entrada e desempenha uma função comercial e de abordagem ao espaço.

Quando se entra no estúdio tem-se uma visão panorâmica de todo o espaço, assim como das pessoas que nele trabalham. O piso de baixo tem um pequeno armazém, é também um espaço de exposição de produto, enquanto que o piso de cima é onde se encontra o atelier com uma pequena oficina que está separada por uma estante. Esta divisão é essencial porque separa a zona da inspiração, criatividade e projeto com a zona onde se realizam experiências, maquetes e trabalhos manuais.

(28)

11

2.2.5

Áreas de Trabalho

Todo o trabalho realizado dentro do estúdio é focado no design, conseguindo responder às necessidades dos clientes nas suas varias vertentes:

 Consultoria e Assessoria em Design Industrial e Design de Produto

 Design de Produto

 Design de Interiores e Stand

 Design de Comunicação

Figura 4- Espaço interior da empresa.

(29)

12

2.2.6

Lista de Projetos Relevantes

A empresa possui um portfólio invejável, tem inúmeros projetos que revelam a qualidade do trabalho efetuado em diversas áreas, neste tópico apenas vou referir alguns projetos que me cativaram em particular.

Industrial / Equipamento:

 2009 - Embalagem de óleo de motor (1L e 5L)

 2009 - Fritadeira industrial  2008 - Cabide Comunicação:  2011 - DOKK Club  2010 - X-TREME  2009 – Matsuri Interiores:  2011 – DOKK Club

 2011 - Mix and Match

 2010 – X-TREME  2010 – MG Sports  2009 – Hairtz  2008 – Matsuri Stands:  2011 – Stand Horexpo  2009 – Stand Host  2009 – Quiosque ChocPop  2008 – Stand Horexpo Ambientes:

 2009 – Exposição – Revisitar 8 anos de cultura

(30)

13

Concursos:

 2010 – Concurso de Mobiliário Urbano Reciclado

 2010 – Hot Designers

 2010 – Remade in Portugal

 2009 – Concurso Remade in Portugal – 1ºPrémio

Figura 5- Conjunto de imagens de trabalhos realizados pela empresa.

(31)

14

3

Trabalhos

(32)

15

3.1

Nota Introdutória

O tempo de me adaptar ao espaço e a todas as ferramentas do atelier foi relativamente rápido devido a boa orientação do tutor D.er Pedro Maia (Mestre em Comunicação Estética) e sócio D.er Raul Pinto (Mestre em Engenharia de Conceção) e a todo o à vontade que me foi transmitida. Foram também atribuídas responsabilidades relativas à abertura da empresa, assim como música ambiente e eventuais contactos com os clientes.

Ao mostrar os equipamentos e os materiais que podia utilizar, chegara a hora de começar a realizar o plano.

Em primeiro lugar teve de haver uma pesquisa obrigatória e seletiva dos concursos de design onde eu poderia participar, tendo em conta o fator tempo e custo, enquadrando-se nos ideais de empresa assim como nos meus. Optei por escolher um concurso em que o tema focava-se em Formas Flexíveis aplicadas numa cadeira, este concurso pertencia a uma marca recente de cadeiras denominada effettievoluti, que se serviu de uma plataforma online de concursos de design (Desall.com) para expor o seu briefing.

Com o seguimento do estágio fui realizando maquetes volumétricas com o intuito de melhorar os requisitos da garrafa da marca Mistolin, design produzido na ama|design. Foi-me também incumbido a modelação pormenorizada do uma lâmpada Led já existente, utilizando o paquímetro como ferramenta auxiliar de mediada.

Ao longo do tempo desenvolvi também um candeeiro que tinha por base a utilização de algodão e PVC laminado, inspirando-me nos exemplares expostos assim como nos autores que mais eram evidentes na empresa FLOS, Luceplan.

A família de vasos para a empresa Almasdesign possui inúmeros esboços até optar pela forma final, mexendo em várias culturas e optando por linhas simples mas que no fundo traziam simbologia ao produto.

Durante o estágio houve tempo para dar apoio aos colegas, na realização dos seus projetos, como na realização de maquetes e levantamento de medidas de um espaço exterior. Assim como executar alterações no espaço do atelier.

(33)

16

3.2

Metodologia Projetual

Ao iniciar os estudos na área do design, e mergulhando nas matérias lecionadas deparei-me com a Metodologia Projetual que transmitia as bases para a resolução de problemas, através de um processo metodológico.

Na minha perspetiva só lhe dei o devido valor quando tive de aplicar na prática a metodologia na realização de projetos, assim como na preparação de uma receita de culinário em que é fundamental seguir os passos à risca.

Bruno Munari fez uma simples e eficaz comparação entre a Metodologia Projetual e a receita de arroz verde que se aplica também ao design.

Esquema 1- Ilustração da receita de arroz verde de Bruno Munari.

Nota: nos trabalhos realizados é visível a aplicação de uma metodologia semelhante, aplicada a outro tipo de problemas.

(34)

17

3.1

Trabalhos

(35)

18

3.1.1

Concurso de Design

Desall é uma plataforma online que pelo meio de concursos, conecta empresas e clientes particulares, como uma comunidade mundial de talentos criativos. Fundada 2012 por Davide Scomparin, a Desall foi iniciado para ajudar as empresas em encontrar soluções novas e inovadoras por parte dos designers. Tem como objetivo ajudar as pessoas criativas a conectarem-se umas as outros, é de notar que é uma plataforma visível para todas as empresas de design em todo o mundo. É uma pequena empresa a crescer com sede em Treviso, perto de Venesa.

Esta plataforma tem um formato de seleção um pouco diferente, em que são os participantes e todas as pessoas registadas no site que votam nos projetos preferidos, angariando o máximo de votos num determinado espaço de tempo. Período de tempo crucial para no meu caso angariar votos junto do meu grupo de amigos, conseguindo um total de 123 votos. Foi uma das cadeira mais votadas e candidata a ganhar, mas o site transmitiu um comunicado via email que suspeitavam da existência real dos perfis correspondentes aos votos. A cadeira premiada ganhou com 64 votos.

Effettievoloti é uma empresa Italiana jovem, internacionalmente orientada para

produzir projetos de qualidade, pesquisa estilística e inovação tecnológica são aplicadas a tudo o que fazem. O primeiro projeto desenvolvido chama-se “Donna”,é uma poltrona multifuncional inspirada pelas formas sinuosas de uma mulher que combina com leveza, versatilidade, conforto e excelente atenção para o acabamento e para a seleção de materiais. O tema do concurso é o desenvolvimento do segundo projeto da empresa, com base numa estrutura peculiar composta por uma estrutura de aço e dobradiças patenteadas que permitem a criação de objetos dinâmicos com características e formas flexíveis, tendo em mente a filosofia da empresa e ao mesmo tempo introduzir elementos novos que

Figura 6- Imagem do logótipo da empresa e do concurso.

(36)

19 rompem com o passado. Desall comunidade foi convidada a trazer as potencialidades desta estrutura, integrando-as dentro de uma nova coleção de assentos. Em particular a empresa sugere que os participantes levem em conta as seguintes orientações para as fases do projeto e pesquisa: trabalho da forma, flexibilidade, investigação dos materiais, contextos de utilização.

O método de criação utilizado resultou na combinação entre a metodologia usada na empresa e a metodologia ministrada durante a formação académica. Ao iniciar o projeto é necessário ter em mente as caraterísticas fundamentais que a empresa deseja transmitir para sua cadeira e a partir dai criar soluções. A fase seguinte é iniciada com a análise diacrónica, referentes à evolução das cadeiras deste género, e posteriormente foi feita uma análise sincrónica analisando as soluções atuais presentes no mercado com características idênticas às necessidades propostas, tendo em conta o meu gosto e a minha visão. Com esta análise consegui aperceber-me da existência de vários mecanismos e soluções para os utilizadores em determinadas cadeira.

3.1.2

Análise Diacrónica

3.1.3

Análise Sincrónica

Figura 8- Conjunto de imagens (análise diacrónica).

Fonte: Imagem de pesquisa Web

Figura 7- Conjunto de imagens da evolução (análise diacrónica).

(37)

20

3.1.4

Análise Análoga

O trabalho da forma teve início com uma pesquisa seletiva de cadeiras. Tendo em conta a sua função primordial a “flexibilidade” que implica um dinâmico contexto de utilizações, assim como várias posições corporais que o utilizador pode considerar. Mas a inspiração veio a partir da analogia feita ao misturar conceitos e pormenores existentes nas cadeiras das imagens em baixo.

Primeiro briefing- Após ter a visão e os aspetos a evidenciar na cadeira, foi feito um

briefing inicial, entre mim e o orientador Pedro Maia e seu sócio Raul Pinto, que consistiu

em escolher os exemplares de cadeiras que eu iria seguir, criando ou recriando alguns pormenores e funções através de técnicas de esboço. Falámos também de uma forma geral dos materiais que eu podia incorporar para poder alcançar as sensações pretendidas, nos contextos de utilização, tratando-se de uma cadeira de interior ou exterior.

Consecutivamente falámos de como é que ela iria satisfazer o utilizador nas suas posições e qual as medidas ergonómicas que transmitiam maior conforto. O orientador incutiu palavras importantes a ter em conta num projeto como filosofia, sensibilidade, humanidade.

Figura 9- Conjunto de características a seguir.

(38)

21

3.1.5

Esboços Criativos

Segundo briefing - A partir da elaboração de alguns esboços criativos foi feito um segundo briefing com a equipa, que consistiu em identificar o modelo a evoluir e definir as características chave que destacam o produto.

Terceiro briefing - Definimos que seria uma cadeira individual e os materiais (tecido flexível utilizado no protótipo do carro Gina, da BMW) e caracterizámo-la como hibrida, podendo ser utilizada tanto em interiores como exteriores.

Figura 10- Conjunto de esboços realizados.

Fonte: Elaboração própria.

Figura 11- Conjunto de esboços da evolução do conceito.

(39)

22

3.1.6

Conceito e Esboços

Figura 12- Esboços representativos da cadeira.

(40)

23

3.1.7

Moodboard

Figura 13- Conjunto de imagens referentes ao moodboard.

(41)

24

3.1.8

Apresentação do Produto

HUG é uma cadeira versátil de design inovador. A sua capacidade de mutação é o atributo que permite ao usuário instalar-se de forma criativa, e ao mesmo tempo usufruir de todo o conforto que esta proporciona. Inspirada em modelos de carros desportivos que alteram a sua estrutura de forma dinâmica. Hug transforma-se a partir da interação com o utilizador, as suas pegas laterais permitem a alteração da estrutura conforme o desejado. A estrutura é coberta com um tecido flexível, como que de pele humana se tratasse.

Figura 14- Render mais fotomontagem da cadeira Hug.

Fonte: Realização própria.

(42)

25

3.1.9

Conceito de Utilização

A forma peculiar da cadeira e os materiais utilizados suscitam interesse por parte do visualizador, ele questiona a sua flexibilidade. Mas ao pressionar as pegas laterais e efetuar o movimento de abertura fica esclarecido do funcionamento, apercebe-se das potencialidades do artefacto e de como é fácil e flexível.

A interação com o utilizador é o principal objetivo deste projeto, pois é a partir do movimento exercido sobre as pegas que a cadeira altera a sua estrutura interna e consecutivamente a sua forma exterior (tecido flexível). Proporcionando uma agradável transformação da forma.

Nota: Modelação com ferramentas Autodesk: Inventor e AutoCad. Renders em Keishot 3 e ilustração em Illustration.

Pegas

Estrutura e Dobradiças Figura 16- Posições da cadeira e conceito de utilização.

(43)

26

1

3.1.10

Especificações Técnicas Construtivas

A imagem (Figura 17) explica o processo de construção a partir dos componentes que foram previamente fabricados. Ao ter o elemento 2 montado previamente com todos os componentes (estrado central, estrutura secundaria e dobradiças) é aplicado o elemento 3 correspondente ao revestimento flexível que contém uma abertura na parte de baixo, o tecido é aplicado de cima para baixo como se fosse uma simples capa. Esta é presa à estrutura com umas pequenas presilhas e fechada através de um fecho. De seguida aplica-se o elemento 1, a almofada através de fechos.

1

3

Figura17- Vista explodida em perspetiva.

Almofada: possui um interior em poliuretano expandido revestido a espuma de memória, com exterior em têxtil flexível impermeável.

2

Revestimento: tecido flexível impermeável, produto em desenvolvimento no mercado. Com uma resistência à tração similar à do náilon, podendo ser dobrado em qualquer formato.

Estrutura Flexível: formada por um estrado principal de metal, com uma base pesada para criar estabilidade ao utilizador. Contém também uma estrutura secundária com todos os vértices da cadeira, esta é articulada e fixa a estrutura principal, permitindo uma mutação geral da cadeira. As dobradiças utilizadas são patenteadas e localizam-se nos pontos de flexão.

(44)

27 Figura 19- Conjunto de imagens de estudo da cor.

3.1.11

Estudo da Cor

O estudo de cores realizado vai de encontro às exigências do concurso, em que o design da cadeira tem que possibilitar a alteração do forro assim como a aplicação de várias cores. Este estudo revela a potencialidade do artefacto, podendo ser aplicado em vários ambientes sempre com uma imagem apelativa.

3.1.12

Render e Fotomontagens

(45)

28 Figura 21- Render e fotomontagem (fator humano).

(46)

29

3.1.13

Logotipo

O logotipo ao fazer parte dos critérios para a participação do concurso, teve como base a vista frontal da cadeira. E a partir dessa forma criei o nome da cadeira (HUG) vetorizando a forma e sobrepondo as imagens até criar letras. Na imagem em baixo é visível a criatividade e o processo que realizei ao criar cada letra, a letra “u” não precisou de alterações pois a sua forma era semelhante à letra. Posteriormente fiz um contorno utilizando uma linha tracejada a preto para enfatizar o logotipo e apliquei o mesmo tracejado mas um pouco mais fino dentro das letras, acrescentando algum pormenor.

Este trabalho foi feito com a ferramenta gráfica Adobe Illustrator CS5.

CMYK- 47%; 46%; 55%;13%. Figura 22- Logotipo da cadeira.

(47)

30

3.2

Vasos

(48)

31

3.2.1

Vasos

Ao continuar o plano de estágio e ao seguir a proposta do tutor, fui criando vasos de pequenas dimensões para dar continuidade ao trabalho desenvolvido e poder acrescentar um maior número de vasos criativos ao projeto. Tendo como exemplo algumas amostras presentes no atelier e inúmeras imagens de vasos visíveis no site pertencente à empresa Almasdesign que faz parceria com o atelier Aveiromeuamor Lda. O objetivo passava por criar um produto que seguisse a linha da empresa, mas que se destacasse pela sua diferença, cor e design.

Almasdesign nasceu em 1908, fundada pelo senhor Silvestre. Anteriormente esta empresa tinha outro nome, chamava-se Fábrica Cerâmica da Madalena e localizava-se em Vila Nova de Gaia. Ao longo dos anos a empresa sofreu diversas mudanças, desde o fabrico de cadinhos para a fundição de ouro, fabrico de tijolo, canos, jarras de esmalte e mais recentemente o fabrico de vasos de cache. A empresa em 2003 teve uma fantástica colaboração com a famosa empresa de Londres Studio Levien, para a qual concebeu o projeto para o centro do seu jardim e também a linha de design de vasos da coleção do amor.

Almasdesign é uma empresa com design, que faz belas e elegantes jarras na sua fábrica em Portugal. Combina mais de 100 anos de tradição, com a mais recente tecnologia de fabrico e design moderno. Muitas das suas gamas de produtos são projetados pelos premiados designers internacionais.

Figura 23- Conjunto de imagens de vasos da empresa Almasdesign.

(49)

32

3.2.2

Enquadramento Simbólico

Ao fazer uma curta e mental análise diacrónica conclui que o vaso é um objeto que acompanha a humanidade à milhares de anos, teve um papel essencial no dia-a-dia dos povos antigos servindo de recipiente para a água mantendo uma temperatura agradável para o consumo. Foi um utensílio que periodicamente sofreu alteração na forma mas que manteve a sua finalidade até aos dias de hoje e em muitas zonas remotas ainda é utilizado como o mesmo intuito de transportar água e alimentos.

Ao remeter a minha pesquisa para vasos que pertenceram à história, pela interessante forma e decoração das cerâmicas Chinesas, dos vasos da Grécia antiga e também dos vasos Incas, fez com que eu desejasse criar algo que fosse multicultural e incorporasse aspetos que fossem do agrado do utilizador comum. Hoje em dia o vaso serve essencialmente para plantar flores e todo o tipo de plantas, é um objeto decorativo que trás para o lar um pouco da natureza que se perdeu com a construção de grandes cidades e paredes de betão. Os vasos criados tiveram influência da história e cultura de vários países, assim como tapeçarias mexicanas, símbolos Incas e a própria natureza.

Figura 24- Conjunto de imagens de pesquisa (inspiração).

(50)

33

3.2.3

Evolução do Produto

Os produtos realizados tiveram uma metodologia simplificada, foram realizados alguns esboços para ter algumas ideias coesas mas a maior parte dos desenhos foram realizados na fase de modelação virtual em Inventor (Autodesk), em que ao tratar-se de um objeto simples, pode criar e recriar várias amostras tendo uma noção realista do produto. A aplicação da cor, dos elementos decorativos e dos materiais foi importante na fase de teste, a utilização do programa KeyShot foi essencial na conceção de renders.

Todos os vasos criados têm a mesma ideologia e o objetivo passa por criar vários exemplares e no fim escolher o mais interessante. Mexic foi o nome escolhido para a família dos referidos vasos. As imagens seguintes mostram a evolução do conceito havendo um briefing entre mim e o tutor em cada fase para refletir nos pormenores que eu queria ou não incorporar no projeto.

3.2.4

Vasos 1

Figura 25- Conjunto de cinco vasos (vaso 1).

(51)

34

3.2.5

Vasos 2

3.2.6

Vasos 3

Figura 27- Conjunto de três vasos (vaso 3).

Descrição: Terceira amostra realizada (render). Figura 26- Conjunto de três vasos (vaso 2).

(52)

35

3.2.7

Vasos 4

3.2.8

Vasos 5

Figura 29- Conjunto de três vasos (vaso 5).

Descrição: Quinta amostra, realização de um novo conceito, (render). Figura 28- Conjunto de três vasos (vaso 4).

(53)

36

3.2.9

Vaso 6

Estas imagens revelam uma mudança, em que deixei de me focar nos pormenores decorativos e optei por enfatizar os traços delineadores do vaso. Criando uma família de três unidades diferentes que correspondem ao pai a mãe e ao filho.

Figura 30- Conjunto de três vasos (vaso 6).

(54)

37

3.2.10

Vaso 7 (Produto final)

Apesar de todo o trabalho e qualidade dos vasos anteriores, esta foi a família de vasos escolhida pelo tutor do estágio para dar continuidade ao trabalho realizado para a Almasdesign.

O briefing realizado fez-me aperceber que a simplicidade deste artefacto era vantajosa a nível de design e até no processo de fabrico, comparando com os outros vasos criados. Este possui formas que vão ao encontro do meu ideal, produzindo uma família de vasos que agradasse a várias culturas com traços simples mas delineados.

3.2.11

Detalhes Técnicos

Mexi 1

Figura 31- Conjunto de vasos (Mexic 1, 2, 3, 4).

Descrição: Sétima amostra, realização de novo conceito a partir dos vasos Mexic 6 (render).

Figura 32- Conjunto de imagens relativas a pormenores do vaso 7.

Descrição: Estas imagens focam-se no detalhe do vaso (frisos).

(55)

38

3.2.12

Indicações Técnicas Construtivas

O processo de fabrico utilizado pela empresa que irá produzir a família Mexic é feito através de um molde com prensa rotativa. Esta técnica é muito utilizado na produção em série mas revela algumas limitações, foi necessário dar atenção à espessura do vaso para não se tornar fino demais, assim como verificar se não existiam zonas verticais e se existiam, era essencial alterar para ângulos que fosse possível a realização da fase de desmoldagem. Todos os pormenores são da máxima exigência, qualquer friso ou forma que o vaso tenha é necessário verificar se é possível realizar a desmoldagem sem quebrar esses pormenores.

O material utilizado para a família Mexic é a faiança, este é usado pelo homem desde os tempos antigos, possibilitando uma grande resistência mas não tão cara como a porcelana.

A prensa rotativa requer alguns cuidados para obter um produto final com qualidade, sendo necessário seguir alguns passos:

1. Colocar no molde a pasta de cerâmica em excesso para preencher

todas as zonas;

2. Prensar bem a pasta ao molde, aplicando a mesma força em todos

os pontos do molde;

3. Retirar o excesso da cerâmica;

4. Tirar as rebarbas e retirar a peça do molde com cuidado;

5. Colocar as peças no forno;

6. Polimento da peça de cerâmica;

7. Pintura com pigmento a frio.

Nota: no ponto 5, correspondente a secagem pode-se optar por utilizar um método mais rápido (forno) ou um metido mais lento (ao natural). Esta decisão vai influenciar a resistência da cerâmica porque ao aplicar um processo de eliminação da água na argila rapidamente pode fazer com que o material ganhe fissuras ou deformações. Contudo neste tipo de processo existe uma fase de repouso antes do produto entrar no forno, em que a secagem é influenciada pela temperatura do ar, pela humidade e tipo de argila e a espessura da peça.

(56)

39

3.2.13

Render e Fotomontagens

Figura 33- Conjunto de imagens (renders e fotomontagens).

(57)

40

3.3

Maquetes

(58)

41

3.3.1

Maquetes

Um dos exercícios fundamentais referidos no plano de estágio seria a realização de maquetes. Os primeiros trabalhos realizados para a empresa aveiromeuamor Lda, consistiu na realização de duas maquetes volumétricas em poliestireno expandido, para testar novas formas nas garrafas de tira-gorduras da marca Mistolin, design produzido no atelier.

3.3.2

Garrafas Mistolin

Na construção destas maquetes foi necessário seguir um desenho técnico e utilizar alguns materiais e equipamentos que o atelier possuía. Ambas as maquetes foram feitas com o mesmo material e o processo de construção foi semelhante.

Começa com a utilização e recorte de cartolina para produzir os moldes com as medidas certas, posteriormente fixa-se esses mesmos moldes ao material com presilhas ou pionés para numa segunda fase cortar as peças na máquina de fio a quente de poliestireno. Feitas as várias peças que compunham a garrafa foi necessário colar ambas as peças com uma cola própria para poliestireno expandido. Após algumas horas de secagem passei ao último processo, que consistia em dar à maquete um melhor acabamento lixando o objeto com uma lixa fina de madeira para poder manipular e sentir as formas através do tato.

(59)

42

3.3.4

Processo de Fabrico das Maquetes

Figura 37- Imagem que revela o processo de polir. Nesta primeira imagem é visível alguns utensílios usados como tesoura, pionés e cola. Assim como a aplicação de vários cortes na garrafa para uma maior precisão da peça.

Figura 36- Conjunto de imagens referentes ao corte das placas de poliestireno.

Em todas as peças foi

necessário a utilização do molde em cartolina por ser um material que não derrete e poder cortar o poliestireno através do fio a aquecido.

Tanto na garrafa 1 como na 2 foi feito o polimento das arestas em

zonas onde era necessário,

efetuado com uma lixa fina de madeira.

(60)

43

3.3.5

Maquetes Finais

(61)

44

3.3.6

Maquete Lissa

Lissa é um projeto realizado para o concurso internacional Andreau World Design Concept 2013 pela aluna Raquel Pereira que fez o estágio em simultânio comigo, mas devido à falta de tempo optámos por ser eu a tratar da elaboração da maquete. A ideia de fazer esta maquete com este processo e com este material surgiu numa maquete realizada anteriormente durante o estágio pela colega Raquel, em que eu entrevi com a ideia de fazer uma pasta de papel para aplicar na superfície da maquete (Fungi), imitando madeira ou até mesmo cortiça. O resultado final foi de grande agrado para o tutor e também para nós, que vimos grande potencial nesta técnica.

A utilização de cartão reciclado transforma a maquete num produto de

ecodesign, podendo a partir desta ideia fazer mobiliário com esta técnica e elaborar uma

perspectiva ambientalista para o futuro.

Figura 39- Fotografia da maquete da cadeira (Fungi).

Figura 40- Fotografia da maquete final (Lissa).

Figura 41- Fotografia da evolução da maquete (Lissa) Nesta maquete a minha

intervenção realizou-se na parte do acento em pasta de cartão.

(62)

45

3.3.7

Processo de Construção

1º- Recortar o cartão em pequenos pedaços;

2º- Colocar os pedaços numa tina com água, para amolecer; 3º- Triturar os pedaços já amolecidos com uma varinha-mágica; 4º- Retirar o excesso de água com um coador ou um pano;

5º- Esfarelar o bolo de papel com as mãos até ficarem todos homogéneos; 6º- Juntar a cola de madeira até obter a pasta de papel;

7º- Construir o molde a partir do desenho técnico (escala 1:10); 8º- Aplicar a pasta no molde;

9º- Esperar até a secagem ficar completa (alguns dias); 10º- Desmoldagem;

11º- Lixar ao recurtar algumas rebarbas.

12º- Aplicação das almofadas (estofo e encosto).

(63)

46

3.3.8

Fotografias da Maquete

(64)

47

(65)

48

3.4.1

Introdução ao Projeto

No âmbito do plano de estágio previamente elaborado pelo tutor e restante equipa, foi proposto a criação de um candeeiro em que o material seria uma espécie de papel/tecido mais propriamente algodão com PVC laminado. O objetivo passa por criar um produto de fácil elaboração, com uma aparência única, mas ao mesmo tempo contemplar características interessantes.

Antes de iniciar o projeto houve uma interessante fase de estudo da plasticidade do material, a constante realização de maquetes em papel a uma escala reduzida fez parte do processo evolutivo do candeeiro, aplicando técnicas de dobragem e conceitos de origami. O livro “Plasticidade do Papel e Design” de Carlos Sousa Rocha foi importante para absorver essa informação assim como a observação de exemplares e catálogos de candeeiros pertencentes a designers como Luceplan que me inspiraram pela sua criatividade e Flos pelos pormenores técnicos.

Na faze de modelação a ferramenta Sheet Metal Flat Pattern do programa “Autodesk Inverter Profissional” auxiliou na planificação do abajur.

(66)

49

3.4.2

Objetivos

A ótica de otimização do material foi um objetivo fundamental, que se espalhou pelas diferentes fases de criação. A necessidade de desenhar o produto em uma versão planificada fez-me alterar a metodologia e optar por utilizar uma só folha para construir o abajur do candeeiro. Procedimento, que contribui-o de certa forma para a parte criativa do projeto, transformando problemas em soluções.

O dobar e desdobrar de folhas fez com que surgissem formas espontâneas, que serviram de inspiração tanto para o formato final do candeeiro como para a parte que toca o utilizador, desde a economização de espaço para a embalagem até à montagem do próprio candeeiro.

(67)

50

3.4.3

Estudo do Mercado

A luz faz parte da história da humanidade, o homem percorreu um longo caminho apenas com luz natural, dominando a escuridão com fogo e lamparinas. Mais tarde em 1752 a tão conhecida experiência de Benjamin Franklin ao mandar o papagaio para uma tempestade alterou a vida de todo o inventor, descobrindo a energia elétrica. Depois dele houve muitos cientistas e inventores que a estudaram, utilizando métodos um pouco obscuros como Galvani e Volta, mas todas as experiências remeteram para a evolução da corrente elétrica. Esta foi aplicada pela primeira vez em lâmpadas incandescentes em meados dos anos 80 pelo famoso Norte-Americano Thomas Edison e pelo Inglês Joseph Swan que criaram uma parceria para melhorar a lâmpada.

Edison revolucionou a indústria e o mercado, produzindo inúmeros aparelhos eletrónicos que melhoraram a vida humana, mas o candeeiro foi um dos artefactos que sofreu mais alterações estéticas ao longo dos anos sendo interpretado e redesenhado por artistas de acordo com as épocas. Ao longo dos tempos este equipamento sofreu alterações com o avanço da indústria, o design teve um papel importante conjugando materiais e tecnologias, a técnica de origami e o estudo de materiais é evidente neste projeto optando por analisar candeeiros que incorporam essas características.

Análise Diacrónica

Análise Sincrónica

Figura 44- Conjunto de imagens (análise diacrónica e sincrónica).

(68)

51

3.4.4

Conceito e Esboços

Figura 46- Um dos conceitos iniciais. Figura 45- Conjunto de esboços criativos.

Figura 47- Maquete e modelação 3D da proposta, com respetivo render.

Descrição: O conceito apesar de funcionar a uma escala pequena e apresentar uma estética relativamente simples, tinha a desvantagem de a forma se alterar com o aumento do volume.

(69)

52

3.4.5

Conceito e Esboço (escolhido)

Figura 48- Esboços de dois conceitos semelhantes.

Figura 49- Esboço de apresentação do equipamento

Descrição: A forma dos dois abajures e idêntica, mas o que os distingue é o sistema de abertura/fecho. No primeiro esboço o sistema é realizado com um regulador que aperta os dois fios e no segundo esboço o sistema e realizado com um pendulo.

(70)

53

3.4.6

Maquetes Experimentais

Figura 50- Conjunto de maquetes em escala reduzida (estudo da forma).

Descrição: Estas imagens correspondem a alguns dos teste que fiz em papel, serviram para estudar a forma e a resistência do material consoante as dobragens aplicadas.

Figura 51- Conjunto de maquetes em escala reduzida (exemplo a focar).

Descrição: Estas imagens correspondem à primeira maquete de estudo que serviu de modelo para a elaboração do projeto.

Figura 52- Conjunto de maquetes à escala real (estudo de encaixes).

Descrição: Estas imagens correspondem às fases de teste, no fim de definir a forma geral foi necessário estudar a melhor maneira de encaixar o material

(71)

54

3.4.7

Enquadramento Simbólico

Ao remeter as linhas do candeeiro para formas simples e simbólicas, quero fazer com que o produto incorpore características que sejam interpretadas com emoção. As várias formas triangulares em conjunto com o sistema de montagem criam vida ao equipamento, presenciando fases de passado, presente e futuro podendo o produto ser modificado manuseando um simples regulador.

Durante a pesquisa da forma encontrei uma figura geométrica curiosa denominada “Cubo de Metatron”, esta figura contém em si a projeção bidimensional de todos os corpos platónicos, estes são figuras tridimensionais simétricas que se unem num só. Os cinco corpos platónicos são o tetraedro (no qual me foquei), o hexaedro, o octaedro, o dodecaedro e o icosaedro. Estes sólidos eram vistos na antiguidade por Platão como os quatro elementos básicos que correspondiam a Terra, a Fogo, a Ar e a Água, este estabelecia uma relação mística entre eles, Platão considerou o dodecaedro o quinto elemento, sendo o símbolo do Universo relacionando-se ao Éter. Esta analogia é visível ao montar o candeeiro, criando a sensação de agarrar em vários triângulos (equiláteros) e poder construir um sólido (tetraedro). Édra advém da terminação do nome tetraedro, que corresponde a “edro”, posteriormente alterei a última vogal para tornar o nome feminino e criar impacto no consumidor como se trata-se de um produto mítico e desejado por homens e mulheres.

(72)

55

3.4.8

ÉDRA (conceito)

Ao passar a fase de investigação e criação de maquetes surge a modelação virtual computorizada, esta é importante e tem de ser encarada com o máximo de precisão para poder ter noção real do produto e revelar pormenores técnicos, assim como vistas e perspetivas. Uma modelação quando corresponde corretamente à visão do criador é bom sinal, facilitando a apresentação no que toca aos aspetos a revelar do produto.

(73)

56

3.4.9

Conceito de Utilização

O regulador é o elemento chave que altera o ângulo entra as duas partes, ao desliza-lo pelo fio para cima ou para baixo a estrutura altera-se devido ao peso de ambas as partes.

(74)

57

3.4.10

Elementos e Materiais

Édra é um candeeiro composto por um abajur em algodão e PVC laminado, dois casquilhos em policarbonato que servem de encaixe para o abajur e fios. Um regulador em polietileno permitindo um contacto suave, quatro fixadores em policarbonato, dois fios elétricos revestidos a têxtil trançado e um fixador de teto em policarbonato.

(75)

58

3.4.11

O Fio

O fio elétrico revestido a têxtil trançado é um elemento que pode ter várias cores, tornando o candeeiro mais atrativo, despertando o interesse do consumidor em escolher a cor do fio com que mais se identifica. Este será enrolado a volta da embalagem para ser visível e fixo no seu interior.

(76)

59

3.4.12

Montagem do Abajur

A forma peculiar do abajur foi estudada e aperfeiçoada até chegar à forma atual. Ao retirar o abajur da embalagem é necessário desdobra-lo até ficar planificado e voltar a dobrar até criar a forma final. As duas extremidades do abajur encaixam pelas abas internas situadas nas duas laterais, que através de dois fixadores permanecem seguras.

(77)

60

3.4.13

Embalagem

A imagem abaixo refere também a forma da embalagem, que segue a ótica da otimização de espaço, podendo se encaixar duas embalagens formando uma só e posteriormente juntar outras duas embalagens e formar um quadrado com 4 embalagens. A simplificação das formas deu lugar à simplificação do processo de armazenamento, assim como a associação da embalagem ao transporte e restante embalamento do produto e toda a parte comercial.

Figura 58- Conjunto de imagens de como encaixar as embalagens para minimizar espaço.

Nota: A criação da embalagem foi idealizada depois do período de estágio.

(78)

61

3.4.14

Render e Fotomontagem

(79)

62

3.5

VÁRIOS

(80)

63

3.5.1

Modelação de Led

Este trabalho consistiu na modelação pormenorizada de uma luminária Led já existente, o objetivo passa por recriar o produto em formato 3D. A utilização de ferramentas de medição como o paquimetro foi importante para ter uma medição precisa da peça assim como o programa Autodesk Inventor Profissional 2014 para realizar a modelação virtual.

O objetivo desta modelação tinha como finalidade a posterior criação de um envólucro/carcaça para um candeeiro de exterior com design e inovação produzido na empresa ama|design.

Figura 60- Fotografia da luminária Led.

Figura 61- Render da luminária modelada.

(81)

64

3.5.2

Vista Explodia

Figura 62- Render da vista explodida da luminária e transformador.

(82)

65

3.5.3

Introdução ao Projeto (Ilustração)

Este projeto foi pedido pelo tutor de estágio para dar exemplo de uma imagem a um cliente, no âmbito da necessidade de aplicar proteção nos postes de alta-tensão contra a construção de ninhos de pássaros.

Para isso foi necessário fazer uma pesquisa de imagens referentes ao tema e escolher uma para proceder à vetorização de conteúdos a partir do programa gráfico Adobe Illustrator CS5.

Figura 63- Conjunto de imagens de pesquisa (visualização do problema).

Fonte: Pesquisa Web.

Figura 64- Conjunto de imagens vetorizadas.

(83)

66

3.5.4

Imagem Final

Figura 65- Imagem vetorizada com vários elementos.

(84)

67

4

Conclusão

O estágio foi uma vivência positiva, essencialmente para pôr em prática os conhecimentos adquiridos durante a formação académica e obter alguma experiência profissional na área do design de produto.

Este momento fez-me aperceber da importância que as empresas deste género tem na sociedade e na zona onde se localizam, estas contribuem para o seu desenvolvimento cultural e turístico assim como para melhorar a qualidade de vida dos seus habitante, sobretudo no que toca à parte intelectual das pessoas, podendo a partir do design e de equipamentos proporcionar momentos de prazer e bem-estar a várias gerações.

Aprendi que o design é feito para atrair as pessoas, que qualquer produto revela uma constante ligação com o ser humano, incorporando pormenores que foram previamente criados tendo em conta a lógica comum de pensar/agir. São os designers e as pessoas sensíveis que tem a capacidade de criar essa interação de forma natural e produzir algo que transcenda as pessoas com menor grau de imaginação, mas que inconscientemente conseguem interagir com o produto isto porque foi bem desenhado/idealizado.

Foi importante sentir a pressão do mercado para concluir um projeto num determinado período de tempo, como a participação de concursos de design online. Mas foi ainda mais vantajoso a atribuição de projetos em que tive de trabalhar de forma singular e desenvolver o máximo possível as minhas ideias e o meu sentido crítico.

Com o estágio e a finalização do curso de Design de Equipamento levo boas recordações e boas experiências que serão sempre importantes para definir quem eu sou e quem eu quero ser.

(85)

68

Referências Bibliográficas:

http://www.educacao.cc/educacao/como-benjamin-franklin-descobriu-a-eletricidade/ (consultado em Setembro de 2013)

http://www.anjodeluz.net/Ccubo_metatron.htm (consultado em Setembro de 2013) http://www.museudalampada.com/#!thomas-edison/chfg (consultado em Setembro de 2013)

http://www.ebah.pt/content/ABAAABi5AAG/historia-eletricidade-parte-2 (consultado em Setembro de 2013)

http://somentecoisaslegais.com.br/arte/escultura/esculturas-articuladads-caminham-sozinhas-beira-mar (consultado em Setembro de 2013)

http://clientes.netvisao.pt/alfredoa/METODOLOGIA/METODOLOGIA%20PROJECT UAL%20com%20arroz%20verde.htm (consultado em Setembro de 2013)

http://www.pinterest.com/pin/161777811586748141/ (consultado em Setembro de 2013)

http://pt.dreamstime.com/fotos-de-stock-mulher-de-neg%C3%B3cio-com-o-bra%C3%A7o-esticado-image26674303 (consultado em Setembro de 2013)

http://crayonstock.com/fotos/mulher-lendo-revista-sentada-em-cadeira-bolha/17790 (consultado em Setembro de 2013)

http://www.designboom.com/technology/bmw-gina-light-visionary-model-concept-car/ (consultado em Setembro de 2013)

Outros Documentos

Carlos Sousa Rocha, Plasticidade do Papel e Design. Plátano Editora (2000).

Panero, Julius, Dimensionamento Humano para Espaços Interiores. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, (2002).

(86)

69

Anexos

(87)

1

Anexo

1

Desenho Técnico HUG

(88)
(89)

1

Anexo

2

Desenho Técnico da Família de Vasos Mexic

(90)
(91)
(92)
(93)
(94)

1

Anexo

3

Desenho Técnico de ÉDRA

(95)
(96)
(97)
(98)
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“O verdadeiro designer pode projetar (…) não porque seja um génio, mas porque tem um método de projetar que o conduz a soluções lógicas e também estéticas completamente diferentes, segundo os materiais, as técnicas e as funções”.

Referências

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