• Nenhum resultado encontrado

Aula 03

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Aula 03"

Copied!
46
0
0

Texto

(1)
(2)

Ondas II

(3)

Processos litorâneos

Hidráulica estuarina

(4)
(5)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

(6)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Origem dos sedimentos de praia

 Erosão de rochas cristalinas por rios e geleiras (ao longo de milhares de anos)

 Destruição de bancos de conchas e corais pela ação abrasiva

das ondas ou de organismos marinhos

 Trazidas por rios e geleiras atuais

 Aportes eólicos

É praticamente impossível que a areia de praia provenha da erosão direta das costas atuais (as quais produzem apenas blocos, seixos e lodo) ou mesmo da progressiva abrasão dos

(7)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Origem dos sedimentos de praia

Média anual de aporte de descarga de sedimentos em suspensão das maiores bacias de drenagem do mundo em 106 toneladas/ano.

(8)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

 Origem dos sedimentos de praia

A maior parte do material sólido é carreado para as áreas

marítimas como transporte sólido em suspensão (material

fino) que se deposita ao largo

Apenas uma pequena parte dos sedimentos proveniente do

transporte por arrastamento de fundo (areia e seixos),

tendo sido necessários milhares de anos para a formação

das praias arenosas que conhecemos

(9)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

 Balanço sedimentar

 Balanço volumétrico do transporte de sedimentos para um segmento selecionado da costa.

 Quantificação do transporte de sedimentos, erosão e deposição para um determinado volume de controle (unidade morfológica), usualmente relacionadas com fontes, sumidouros e processos que produzem aumentos ou subtrações de sedimentos.

 O objetivo de um balanço sedimentar é permitir ao Engenheiro Costeiro identificar os processos mais relevantes, estimar taxas volumétricas requeridas para os objetivos do projeto, assinalar os processos mais significativos para ter-se especial atenção.

(10)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Balanço sedimentar

Relação de fontes e sumidouros em um balanço sedimentar (OPEN UNIVERSITY COURSE TEAM, 1997)

(11)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Balanço sedimentar – Fontes

 Rios (problema das barragens)

 Erosão de costas e rochedos

 Transporte de ilhas ou bancos ao largo

 Alimentação artificial de praia

 Produção de carbonato

(12)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Balanço sedimentar – Sumidouros

 Embocaduras e Lagunas

 Galgamento de cordões litorâneos

 Acúmulo no pós-praia

 Transporte de sedimentos para o largo

 Vales submarinos

 Deflação (transporte eólico – alimentação campos de dunas)

 Restingas, tômbolos e outras formações costeiras

 Perdas por abrasão e/ou dissolução de carbonatos

(13)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Transporte global x resultante

 Transporte global é a soma volumétrica do transporte de

sedimentos em uma determinada seção da costa,

independentemente de sua direção (soma em módulo dos transportes positivo e negativo)

 Transporte resultante é a soma algébrica dos volumes de

sedimentos transportados através de uma seção da costa (transporte positivo – transporte negativo)

(14)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Convenção de sinais do transporte de

sedimentos litorâneos

Positivo: da esquerda para a direita de quem olha para o mar

(15)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Circulação induzida pelas ondas junto à costa

– Ataque Frontal

Zona de arrebentação Espraiamento MMBM Profundidade de arrebentação Barra externa

(interna na baixa-mar) Barra profunda

(externa na baixa-mar) Barra interna Corrente Estirâncio L im it e d o e sp ra ia m e n to N. A. em repouso Linha interna de arrebentação Linha externa de arrebentação de retorno

Padrão de circulação das correntes induzidas pela arrebentação no perfil transversal. (U.S.ARMY, 1984)

(16)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Circulação induzida pelas ondas junto à costa

– Ataque Obliquo

(17)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Transporte de sedimentos litorâneo – Ao largo

da arrebentação

Pouco intenso, porém, em geral, carreia

sedimentos da faixa de areia lentamente em

direção à praia (rugas migrantes)

(18)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Transporte de sedimentos litorâneo – Na

região de arrebentação

Muito intenso

Dividido em:

- Transversais “on shore – off shore”

- Longitudinais “ long shore”

(19)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Movimentos transversais

 Ao longo do perfil da praia: adaptação ao clima de ondas;

(20)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Movimentos

longitudinais –

Transporte de

sedimentos litorâneo

longitudinal

 Movimenta grandes volumes de sedimento ao longo da costa; implica em um equilíbrio dinâmico das feições costeiras

(21)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Erosão Costeira

Modificação das condições do equilíbrio

dinâmico de uma unidade morfológica

o Mudança na taxa e/ou características dos sedimentos supridos à

costa

o Ajustamento no nível do fluxo de energia das ondas em direção

à costa

o Diretamente interferindo com o processo de transporte de

(22)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Erosão Costeira

Medidas

o Recuar (reassentar)

o Acomodar (permanecer no local ajustando-se)

o Enfrentar ( proteger a costa - Estruturas rígidas: enrocamentos

(23)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Formações costeiras típicas

 Flexas: Formações na interface entre os sistemas fluvial e marítimo com predominância do transporte longitudinal

(24)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Formações costeiras típicas

 Flexas: exemplo

Fotografia aérea de 2000 da Barra do Rio Una em São Sebastião (SP).(BASE)

(25)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Formações costeiras típicas

 Barras: Formações na interface entre os sistemas fluvial e marítimo com predominância das correntes de maré

o Bancos submersos oriundos da perda de capacidade de

transporte de sedimentos pelas correntes ao passar pela embocadura marítima

(26)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Formações costeiras típicas

 Barras: exemplo

Fotografia aérea de 1981 da Barra da Cananéia, entre a Ilha Comprida (à direita na foto) e a Ilha do

(27)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Formações costeiras típicas

 Restingas ou lidos: língua arenosa que se projeta no mar a partir de uma saliência costeira associada a um intenso transporte de sedimentos litorâneo longitudinal

(28)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Formações costeiras típicas

 Restingas ou lidos: exemplo

(29)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Formações costeiras típicas

 Barreiras: formações parecidas com as restingas mas originadas

pelo transporte de sedimentos transversal em uma região com zona de espraiamento longa e plana, seguido de uma regressão marinha

(30)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Formações costeiras típicas

 Tômbolos: acúmulo de sedimento na forma de cúspide, atrás de

um obstáculo dentro d’água, devido a diminuição da capacidade de transporte de sedimentos neste local

o Sua forma é função do efeito de difração das ondas que passam pelo obstáculo

o Geralmente só descobre na baixa-mar

o Para ligar o obstáculo à costa é necessária uma regressão marinha

(31)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Formações costeiras típicas

 Tômbolos: exemplo

Fotografia aérea 1972 mostrando o tômbolo da Ilha Urubuqueçaba e a Praia de Itararé em São

Vicente (SP)

Fotografia de satélite mostrando um tômbolo consolidado em Ubatuba (SP) (google maps)

(32)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Formações costeiras típicas

 Cordões litorâneos, bancos e formações complexas:

o Cordões retilíneos são associados a regressões marinhas

o Cordões curvos são associados ao transporte de sedimentos

longitudinal

o Bancos ao largo das costas são formações de grande escala

(33)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Processos litorâneos

Formações costeiras típicas

 Cordões litorâneos: exemplo

(34)
(35)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Hidráulica estuarina

 Descrição geral das embocaduras marítimas:

Corpos d’água costeiros com as seguintes características:

 Semi-fechado

 Livre conexão com o mar

 Salinidade é diluída pelas drenagens de água doce

 Dimensões menores que a de mares fechados Exemplos:

o Baías sujeitas a marés.

o Trechos fluviais sujeitos a marés.

(36)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Hidráulica estuarina

Caracterização das zonas estuarinas

 Zona fluvial: é caracterizada por escoamento unidirecional, sem influência de maré, com salinidades desprezáveis (abaixo de 0,1 g/l).

 Zona flúvio-marítima: é caracterizada por estar sob influência da maré, apresentando escoamento de rumo reversível, salinidade máxima 1 g/l e extensões dependentes da forma do estuário e magnitude da maré, podendo atingir de dezenas a centenas de Km.

(37)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Hidráulica estuarina

 Caracterização das zonas estuarinas

 Zona de mistura estuarina: Constitui-se no estuário propriamente dito,

apresentando influência da maré e escoamento reversível, com as seguintes características:

o Extensão: fronteira dinâmica rumo para terra, com salinidade de 1 g/l,

estendendo-se até a embocadura ou foz fluvial.

o Delta de maré vazante: trata-se de um alto fundo de barras arenosas,

formadas pelo mecanismo de captura do transporte litorâneo pelo efeito de “molhe hidráulico” e difusão de correntes exercido pela descarga da embocadura.

o Delta de maré enchente: trata-se de um alto fundo arenoso produzido

pela captura do transporte litorâneo pelas correntes de enchente.

o Zona de turbidez máxima: trata-se da região com máxima concentração

de sedimentos em suspensão devido à floculação dos sedimentos finos (argila e silte), situando-se aproximadamente no entorno de salinidades de 4 a 8 g/l, isto é dependendo da maré e da vazão de água doce.

(38)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Hidráulica estuarina

Caracterização das zonas estuarinas

 Camada limite costeira: águas estuarinas sujeitas a correntes de arrebentação e correntes de maré alternativas com pouca mistura de águas oceânicas, apresentando turbidez de ordem igual ou superior a 100 ppm, sendo a sua porção mais avançada no mar denominada de pluma, e separada da zona ao largo, aonde a turbidez é mínima, por uma frente costeira, cujo afastamento da costa (de 1 a 20 km) é função da maré, vazão de água doce e regime de ventos.

(39)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Hidráulica estuarina

(40)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Hidráulica estuarina

 Classificação das embocaduras

Deltas

Delta estuarino Estuário

Laguna estuarina Laguna

Predomínio de transporte marítimo – formações arenosas

(41)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Hidráulica estuarina

Deltas: Trata-se de uma acumulação costeira de

sedimentos fluviais, que se estende tanto acima como

abaixo do nível do mar próximo à desembocadura fluvial

(42)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Hidráulica estuarina

Lagunas: corpo d’água junto a costa muito plana,

separado do largo por um cordão de areia, muitas vezes

uma ilha barreira, com variável número de aberturas.

Laguna Cananéia – Iguape (SP)

Barra de Iguape (SP)

(43)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Hidráulica estuarina

Intrusão salina: Entrada de água salgada nas

embocaduras marítimas

Classificação:

o

Estuário em cunha salina ou estratificado

o

Estuário parcialmente misturado ou parcialmente

estratificado

(44)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Intrusão salina:

Estuário em cunha salina

o Baixa energia da maré

o Altamente estratificado formando-se

uma acentuada halóclina

o Brusca interface entre as duas camadas

(45)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Intrusão salina:

Estuário bem misturado

o Típico comportamento de lagunas

costeiras e de estuários largos, rasos, de forma afunilada e com marés de grande altura.

o Linhas isohalinas praticamente

verticais.

(46)

Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli

Classificação de Estabilidade de Embocaduras

Índice de Per Bruum

Hidráulica estuarina

Tot

M

Prisma de maré

Transporte de sedimentos litorâneo global

 > 150: condições relativamente boas, com pequena barra e bom carreamento – profundidades de 6 a 9 m

 100< < 150: condições menos satisfatórias e a formação da barra marítima torna-se mais pronunciada – profundidades de 3 a 6 m

 50 < < 100: a barra de entrada torna-se grande, mas existe usualmente um canal atravessando-a – profundidades de 2 a 3 m

 20 < < 50: piores situações para a navegação. Embocaduras típicas de transpasse de barra. As ondas arrebentam sobre a barra durante as tempestades, mantém-se a embocadura pelas cheias sazonais oriundas das precipitações sobre a laguna. – profundidades de 1 a 2 m

 < 20: trata-se de embocaduras temporárias, que podem inclusive se fechar – profundidades inferiores a 1 m

Tot MTot MTot MTot MTot M

Referências

Documentos relacionados

• Seus membros seriam escolhi- dos pelos Conselhos de Instituto, entre o pessoal das três categorias, na forma, no número e na propor- ção que o Regimento Interno e

Resultados: Os estudos mostram a eficácia do uso de despigmentantes para o melasma e para os tratamentos faciais de rejuvenescimento da pele, tanto nas pesquisas de

ciar dos produtos e serviços oriundos deste desenvolvi - rnento, tendo acesso a eles. Desta maneira, a informação possui um papel im portante no processo de

Mesmo trabalhando como professora, não deixou de contribuir para a imprensa, como outros intelectuais do período praticava uma espécie de “literatura militante”

E além disso, segundo Tabbara (2009), o processo de HVOF por combustível líquido produz uma maior taxa de deposição, favorecendo a produção de revestimentos mais densos,

SERVIÇO IC – Nessa planilha devem ser relacionadas despesas realizadas com a contratação dos serviços de terceiros necessários à execução das atividades de PD&amp;I do projeto ou

Conforme dados do INEP/MEC apresentados no Anexo I.. Contudo, compreendemos que o investimento público na área educacional não reflete o que preconiza a legislação da

Do exame das contas restou prejudicada a análise acerca das despesas efetuadas, não sendo possível asseverar que o candidato tenha promovido os gastos eleitorais no rigor da