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Futebol de Areia II (Futebol de Praia)

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CAPÍTULO 101

FUTEBOL DE AREIA II

(FUTEBOL DE PRAIA)

Pedro Paulo Pereira Villela

INTRODUÇÃO

Este trabalho foi elaborado por Pedro Paulo Pereira Villela, com informações colhidas do histórico contido nos arquivos da Liga Niteroiense de Futebol de Praia, sendo os dados colhidos com o saudoso Antonio José – Tuninho, que atuou como centroavante do Santa Teresa e Grêmio Icaraí, além de Fernando Brobró, que atuou pelo Araguari e Palmeirinha.

Outros dados foram colhidos nos livros de atas da Liga, além de matérias publicadas nos órgãos de imprensa.

O futebol de praia é uma modalidade esportiva há longo tempo praticada nas praias brasileiras. É, na realidade, a transposição do futebol para o ambiente praiano. Com a institucionalização da modalidade, algumas regras tiveram que ser adaptadas. Na perspectiva desta institucionalização, o município já tem a sua Liga Niteroiense de Futebol de Praia (LNFP).

Neste Atlas fazemos a distinção entre o tradicional Futebol de Praia, praticado nas praias brasileiras, e a modalidade mais recente, o beach

soccer.

ORIGEM E DESENVOLVIMENTO

Década de 1920

Em levantamentos feitos via contatos, o futebol de praia, jogado por 11 atletas, como no futebol de campo, surgiu na Cidade de Niterói por volta da década de 1920, quando nessa oportunidade fundou-se a Liga de Esportes de Areia (LEA). As equipes participantes receberam nomes de antigos Clubes do Distrito Federal. O futebol de praia ou de areia tornou-se ao longo dos tempos uma excelente opção esportiva, reunindo uma infinidade de adeptos.

Década de 1940

Por volta desta década, um grupo de desportistas criou a Liga Amadorística de Futebol de Areia (LAFA), passando a coordenar os campeonatos disputados na Cidade.

Décadas de 1940 e 1950

Nestas décadas, algumas dessas equipes que participavam eram o Acadêmico, Araguari, Vitória, Canadá, Prainha, Estudante, Americano, Praia das Flechas, Lido, Cruzeiro e Internacional, dentre outros. Segundo informações colhidas junto a pessoas que assistiam aos jogos, diversos nomes destacaram-se nessa época, a saber: Mauricio Miller (goleiro do Cruzeiro), Cláudio Gentil (goleiro do Estudante), Nei Joper (Estudante), Fernando Brobró (Araguari), Valtinho Chaffin (Cruzeiro e Acadêmico), dentre tantos outros.

Décadas de 1950 e 1960

Nestas décadas, os campeonatos eram disputados no campo próprio da LAFA, na Praia de Icaraí, entre as ruas Mariz e Barros e Oswaldo Cruz. Os jogos eram realizados em dias de semana, à noite, e aos sábados, à tarde.

Nos horários noturnos, o público era excelente, já que o campo contava com uma boa iluminação; além dos refletores instalados na calçada, ele também contava com postes de concreto, fixados próximos à beira d’água, contendo vários refletores, que deixavam o campo com uma boa luminosidade.

De acordo com os dados levantados, havia inúmeras equipes que participavam dos certames, as quais continham atletas que mais tarde partiriam para o futebol profissional (de campo).

Na década de 60, com o crescimento da modalidade, o campo da LAFA tornou-se insuficiente para outros jogos. Foi quando, então, um grupo de amigos, os quais em sua maioria freqüentavam o Clube Central, fundaram o Palmeirinha, providenciando logo a montagem de seu campo, localizado entre as Ruas Belizário Augusto e Oswaldo Cruz. Outras grandes equipes também foram formadas, tais como o Canto do Rio, Juventus, Royal, Guanabara (ex-Internacional), Álvares de Azevedo, Mariz e Barros, Associação Icaraí, Santa Teresa e Radar, além de outros. Inúmeros foram os atletas que se destacaram nessa época, como, por exemplo, Uriel (Radar), Gerson (Guanabara), Nélio,

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Fernandel, Jardel, Carlos Alberto (Santa Teresa) e Ronaldo Albenzio (Palmeirinha).

1965/1966.

Por volta deste biênio, outros dois campos foram montados na Praia de Icaraí, um entre as ruas Otávio Carneiro e Belizario Augusto (Radar Esporte Clube) e, o outro, entre Álvares de Azevedo e Pereira da Silva (Clube Álvares de Azevedo – CADA). Ficando o campo da extinta LAFA, entre Mariz e Barros e Oswaldo Cruz, sob os cuidados de outro grande desportista, o saudoso Faria, responsável pela equipe do Canto do Rio. Nessa época, os postes e refletores que se encontravam instalados à beira d’água foram retirados.

1967.

A partir deste ano, com a interrupção dos certames promovidos pela LAFA, o jornal O Fluminense assumiu a coordenação, passando o futebol de praia da cidade por uma total reformulação. Antes do primeiro certame oficial, O Fluminense promoveu um verdadeiro festival, com a participação aproximada de 40 equipes no Turno Classificatório, ficando 12 para as fases seguintes, a saber: Delfim Verde, Grêmio Icaraí (ex-Santa Teresa), Cada, Jovem Guarda, Embalo, Borom-Borom, Charitas, Joaquim Távora, Central, Mug, Trampolim e Cometa.

1970.

Pouco antes deste ano, surgiram ainda as equipes do Praiano, Monte Carlo, Veloarte, Delfim Verde, Saci e outras. O futebol de praia crescia cada vez mais e os organizadores iniciaram a montagem de certames em outras categorias. O CADA foi umas das primeiras equipes a criar essas categorias. Já na década de 70, outros importantes eventos também passaram a ser

promovidos, a exemplo das Semanas de Icaraí, coordenadas pelo Centro Niteroiense de Turismo (CENITUR), além de torneios, como Taça Luiz de Camões, Torneio Independência, e tantos outros.

1971.

Neste período, nove equipes participaram do certame oficial na categoria infantil, além da Semana de Icaraí, a saber: Estrela Azul, Canarinho, Apolo, Dínamo, Trampolim, Cada, Tagus, Delfim Verde e Ingá. Após o certame, formou-se uma seleção entre as equipes, com o patrocínio do jornal O Fluminense e apoio do refrigerante Mineirinho, a Samaritana e Mesbla. A seleção passou a excursionar pelo Estado, fazendo inúmeros amistosos. Após algum tempo, sem ter mais adversários para jogar, os integrantes da seleção, juntamente com pais, amigos e o desportista Pedro Villela, que na época trabalhava em O Fluminense, decidiram fundar o Veloarte Praia Clube. Com cores bem diferentes em seu uniforme – cinza e verde, o Veloarte em menos de três anos de existência passou a contar com mais de 120 atletas, distribuídos nas categorias de base e principal. A garotada foi crescendo e subindo de categoria, quando realizou inúmeros amistosos.

1972.

Por volta deste ano, a equipe recebeu três reforços e tornou-se campeã invicta. Surgiam mais times no futebol de praia, enquanto que outros se desfaziam. Podemos citar alguns deles, como Plavim, Nevada, Ondas, Cinco de Julho, Icaraí, Raça Jovem, Charitas, Canal e Vila Progresso. O Grêmio Icaraí foi uma das grandes forças do futebol de praia, sendo formado por atletas experientes, alguns vindos dos extintos Santa Teresa e Cantinho de Ouro. Os gremistas sagraram-se tetracampeões niteroienses.

Com o patrocínio do jornal O Fluminense, Niterói sediou o Campeonato Brasileiro deste ano. Participaram as equipes do Grêmio Icaraí e Veloarte (Niterói), Lagoa e Copaleme (Rio), Fluminensinho e Estrela (Vitória), Democrático e Campos Mello (Santos). O certame foi disputado no então campo oficial, na Praia de Icaraí, entre as ruas Belizário Augusto e Otávio Carneiro. A coordenação geral foi feita pelo jornalista Ephrem Amora, um dos maiores abnegados do futebol de praia, contando ainda com o apoio de um outro apaixonado pelo esporte, o empresário Miguel Noronha, das lojas A Samaritana. Numa empolgante decisão, a qual levou milhares de torcedores para a Praia de Icaraí, o Lagoa, integrado por um combinado carioca, derrotou o Veloarte por 1x0, gol assinalado por Nena, a um minuto da etapa final, ficando com o título de campeão, enquanto que o Veloarte sagrou-se vice. Após essas competições, o futebol de praia passou por mais uma reformulação, com a extinção de algumas e a formação de outras equipes. Plavim, Mug, Praia das Flechas, Nevada, Ondas, Delfim Verde, Grêmio Icaraí e Veloarte passaram a disputar os certames oficiais da categoria principal (adulto), enquanto que Canarinho, Ingá, Veloarte e Cinco de Julho integravam as categorias de base.

1974.

Em novembro, sob a coordenação da Federação de Futebol de Praia, foi promovido o Torneio Fusão, reunindo equipes de Niterói e Rio de Janeiro.Ingá, Delfim Verde, Grêmio Icaraí e Veloarte representaram Niterói,enquanto que Lagoa, Dínamo, Guaíba, Tatuí, Real Constant e Copaleme foram os cariocas.Por questões

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desconhecidas, a final do certame, que reuniria as equipes do Veloarte e Copaleme não foi realizada.

No dia 04 de abril de 1979, um grupo de Desportistas fundou a FUPRAIA – Liga Niteroiense de Futebol de Praia, elegendo-se na época pelo Conselho Deliberativo, o Árbitro Ismar Mariano Costa.

Década de 1980

Ao iniciar os anos 80, outras tantas equipes foram formadas, sendo disputados torneios, amistosos, festivais e campeonato de curta duração, até que em maio de 1984 a Fupraia elegeu o desportista Hugo Collier para a sua presidência. O mesmo foi incansável à frente da entidade, voltando a reunir inúmeras equipes nos certames oficiais. Nessa época participavam do campeonato as equipes do Lido, Estrela, Canal, Gavião, E.T., Grêmio Icaraí, Castilho França, Real, B.A, Praiano, Eldorado, Falcões, Raça Jovem, Onze de Ouro/Toullon, Canto do Rio, Tiradentes, Murayd e Jiló. Mais dois certames foram realizados nos anos seguintes. Um fato curioso merece ser mencionado na história do futebol de praia da cidade, uma vez que a presidência da Liga Niteroiense de Futebol de Praia ficou sob o comando da desportista Joanete Brasilino Collier, que não media esforços para o engrandecimento do esporte.

1986.

Começaram as formações das escolinhas de futebol, as quais realizavam torneios e amistosos, sem haver campeonatos oficiais. Algumas equipes na categoria principal também mantiveram suas equipes, sendo que, por volta de

1988, mais uma vez o futebol de praia passou por nova paralisação, dessa vez por um maior tempo, talvez pela ausência de campeonatos com categorias de base, o que impediu a formação de novas equipes.

Década de 90

1992/1993.

Neste biênio, os atletas que atuaram no Veloarte, saudosos da época que participavam de certames oficiais, retornaram com uma equipe de masters, realizando amistosos com equipes de Cabo Frio, Rio e Santos.

1999.

Visando a reunir um maior número de veteranos, uma comissão de desportistas, sob o comando de Pedro Villela, organizou um quadrangular, reunindo as equipes do Beira d’Água, Praiano, Lápis e Papel e Verdão de Itacoatiara.

Década de 2000

2000.

Imbuídos em reorganizar as atividades do esporte em Niterói, um grupo de desportistas e pessoas que haviam participado de campeonatos em décadas passadas reuniu-se em janeiro de 2000, visando a avaliar as condições para o retorno de eventos oficiais. Foi feito então um planejamento, o qual foi analisado levando-se em conta os interesses da comunidade. Como a presidência estava sob o comando da sra. Joanete Brasilino Collier, Dona Janete, como era conhecida, coube a Pedro Villela, que havia iniciado seu trabalho por volta de 1964 no esporte,

fazer os contatos necessários, visando a realizar uma nova eleição para o biênio 2000/2001.

No dia 13 de janeiro, a senhora Joanete passou o cargo de diretor-presidente para Pedro Paulo Pereira Villela, em reunião realizada numa sala cedida no Ginásio de Esportes do Clube Central. Após publicar edital de convocação, conforme rege o Estatuto, uma nova eleição foi realizada no dia 21 de fevereiro no mesmo local, com a presença de dezenas de desportistas, sendo eleito o conselho deliberativo por aclamação, tenso sido aprovado por unanimidade o nome de Valdir Ventura Rego para a Presidência.

A seguir, o conselho aprovou os nomes de Pedro Villela para diretor-presidente e José Carlos Rosa para Vice. Após a elaboração do planejamento, que destacava a importância da realização de eventos voltados às categorias de base, inúmeros encontros foram realizados, no intuito de motivar às equipes a participarem das competições, o mesmo ocorrendo em relação às autoridades municipais, no sentido de apoiarem a prática do futebol de praia. Com isso, a entidade passou a contar com a colaboração e a credibilidade dos órgãos municipais.

Nessa época, o vereador Jorge Alberto, o Beto, antigo atleta do Veloarte, atendendo às solicitações da diretoria da Liga, conseguiu com a Prefeitura, por meio do Serviço de Parques e Jardins, a poda das amendoeiras, as quais estavam prejudicando as partidas. Posteriormente, em contatos com a Diretoria de Iluminação, a Liga foi mais uma vez prestigiada, ganhando a

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instalação de refletores ao longo do seu campo, localizado entre as ruas Belizário Augusto e Oswaldo Cruz.

Ainda neste ano, a entidade promoveu campeonatos nas categorias mirim, infantil e juvenil, no sentido de incentivar as categorias de base, visando à formação de novas equipes adultas.

O Praiano Futebol Clube sagrou-se campeão no infantil e juvenil, enquanto que no mirim o título ficou com a Escolinha do Professor Levy. Além dos campeonatos, a Liga promoveu torneios e amistosos, destacando-se o jogo de confraternização reunindo uma equipe de atletas profissionais e o Praiano, na categoria, adulto, oportunidade em que a Liga participou da divulgação da Campanha Ação Solidária, promovida pela Associação Fluminense de Reabilitação (AFR). O jogo terminou 1x1.

2000/2001.

Neste biênio, a Liga contou com a participação dos seguintes conselheiros, diretores e colaboradores: Ary Murteira Junior, Eliomar Menezes, Antonino Mendes Gonçalves, Adriano Moreira de Souza, Jobel Viana, Ivan Fonseca, Ricardo Calábria, José Luiz Aragão, Ronaldo Goldoni, Carlos Alberto de Carvalho, José Carlos da Rosa, Rui Carvalho, Valdir Ventura Rego, Geraldo da Costa Filho, Ivanor Aurélio de Farias, Marco Antonio Lemos, Salim Antonio Sad, Marcelo Tardin e Sérgio Pinto.

2001.

Além das categorias de base, a Liga promoveu o certame adulto–amador, tornando-se campeão o Praiano, que também ficou com os

títulos de campeão do mirim e do juvenil. Já no infantil, o campeão foi a E. F. Prof. Levy. Acreditando na seriedade dos trabalhos da LNFP, alguns empresários passaram a apoiar os certames, colaborando na premiação das equipes.

Na festa de encerramento das atividades, a Liga promoveu um churrasco de confraternização, coroando nessa oportunidade a atriz e modelo Luma de Oliveira como madrinha da entidade, quando ela pessoalmente recebeu uma linda placa de prata. Nessa data, a Liga, por meio dos participantes da festa, arrecadou cerca de 300kg de alimentos, doados à APAE de Niterói.

Terminado o biênio para o qual o conselho e a diretoria foram eleitos, nova eleição foi realizada, dessa feita para o biênio seguinte – 2002/03. Os participantes elegeram por aclamação o desportista Mem de Oliveira para a presidência do conselho. Pedro Villela foi reeleito por unanimidade, sendo que o novo vice-presidente passou a ser o desportista Jorge Matheus Vieira Rangel (Marinho).

2000/2003.

Participaram dos certames oficiais da LNFP as seguintes equipes: Praiano, Independente, Racha, Raça Jovem, Grêmio Belizário Augusto, Escolinha de Futebol Professor Levy, Art Vert/Beach Soccer do Futuro, Escolinha do Flamengo, Colômbia, Carrossel, Abelha Africana, Prisma, Olimpikos, Centro de Formação de Atletas, Projeto Brito, Riachuelo, Barcelona, Beira-Mar, Juventude Cavalão, Os Amigos, Santa Rosa, Vital Brazil, Souza Soares, Os Carrascos, Pressão, Master Sport Center, Boladões, C.A. Fluminense, Núcleo de Ação e Saúde Niteroiense.

2002/2003.

Alguns se mantiveram na Liga, como: Ary Murteira Junior, Antonino Mendes Gonçalves, Sad Antonio Salim, enquanto que outros passaram a integrar a equipe, como Mem de Oliveira, Fernando Amin, Ricardo Felipe, Marcelo Serieiro Serra, Marcelo Concidera, Cezar Pereira de Souza, Luigui de Oliveira, Wesley Santarém, José Mansur Peixoto, José Guilherme Saliba, André Luiz da Silva e Renivaldo de Souza. Confiando no trabalho desenvolvido pela Liga, várias empresas também prestaram sua colaboração, a saber: Ótica Avenida, Com Pão, Churrascaria Porção, Nit Grill, Família Paludo, Repro, Aqua Fish, Água Mineral Satiare e Padaria Santa Maria. Ressalta-se o apoio dado pela NELTUR, Secretaria Municipal de Esportes e a imprensa em geral, que sempre publicou e incentivou o futebol de praia.

2002.

A diretoria da Liga passou a promover encontro com representantes das comunidades, visando a elaborar um calendário para que essas equipes pudessem utilizar o campo oficial sem prejudicar o andamento dos campeonatos. Nesse mesmo ano, foram realizados certames nas categorias infantil, juvenil e adulto. O Praiano venceu nas categorias de base, enquanto que o Art Vert sagrou-se campeão adulto. Neste ano, a Liga Niteroiense de Futebol de Praia contou com o apoio da Empresa Niteroiense de Turismo (NELTUR).

2003.

Com o apoio da Secretaria Municipal de Esportes, o destaque foi o 1º Campeonato Niteroiense de Comunidades (categoria adulto), reunindo representantes da Souza Soares, Vital

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Brazil, Cavalão, São Francisco, Icaraí, Cachoeira, Jurujuba e Preventório, cujas equipes deram um verdadeiro show de disciplina e qualidade no futebol, fazendo relembrar os antigos tempos do esporte, inclusive devido à quantidade de espectadores.

O Pressão Futebol Clube (Preventório) sagrou-se campeão, enquanto que o Juventude Cavalão ficou com o título de vice-campeão. Outro certame disputado neste ano foi na categoria infantil, vencido pelo Praiano Futebol Clube. Vários amistosos foram realizados no decorrer do ano, inclusive um amistoso internacional, nas categorias infantil e juvenil, reunindo as equipes do Master Sport Center (ex-Escolinha do Flamengo), de Niterói, e o Pensacola Team Club, da Flórida, (EUA), sendo ambas as partidas vencidas pelos niteroienses. Neste mesmo ano, a Liga reservou as noites das segundas-feiras para as categorias masters e veterano, facilitando a organizarem rachas, o que se tornou uma boa atração, sendo muito apreciado pelos adeptos do esporte.

Por convite da Secretaria Regional de Icaraí, a Liga coordenou dois quadrangulares, um no feminino (idade livre) e outro no masculino (atletas nascidos entre 1986 e 1970), os quais integraram o programa de eventos da Semana de Icaraí. Ação e Saúde sagrou-se campeão feminino, enquanto que o Praiano venceu o masculino.

“A LNFP abriu seu programa de eventos de 2003 na Praia de Icaraí, com uma chuva de gols.” (LIGA..., 2003a, p. 9). No primeiro semestre

a LNFP vem promovendo às segundas-feiras à noite “um encontro entre veteranos das décadas de 70 e 80.” (LIGA..., 2003b, p. 9). Para quem gosta de futebol de areia, será realizado hoje, na Praia de Icaraí, a partir das 9h50mim um amistoso de futebol entre as equipes infantis do Master Sport Center, de Niterói, e do Pensacola Team, da Flórida (LIGA..., 2003). “A Liga Niteroiense de Futebol de Praia realizou em maio, de terça a quinta-feira, às 20h, na Praia de Icaraí, o Primeiro Campeonato Niteroiense de Comunidades, categoria adulto. Oito equipes [participaram] das competições, que [contaram] com o apoio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e da Câmara Municipal.” (LIGA..., 2003).

A Liga Niteroiense de Futebol de Praia pretende em 2004 organizar, mesmo que provisoriamente, o seu Quadro de Filiados, por tratar-se de equipes que não possuem sedes próprias. Algumas delas são regidas por meio de estatutos e, inclusive, fazem eleições periódicas. Além disso, a Liga planejou para este ano a ampliação dos certames voltados às comunidades, não só com campeonatos na categoria adulto, o que já existe, mas também com certames reunindo equipes de base. Quanto às escolinhas já existentes, a entidade vem mantendo contatos com os seus respectivos representantes, no sentido de retornar com os campeonatos realizados até 2002.

Em seus registros, a Liga conta aproximadamente com cerca de 700 atletas inscritos, devendo esse número ser ampliado, dado ao planejamento do corrente ano. Uma outra providência a ser tomada será a oficialização dos

certames de futebol soçaite, ou seja, com o campo de jogo sendo adaptado para partidas de equipes formadas por sete atletas, além de se efetivar certames no feminino.

Os nomes dos atletas que se destacaram nas décadas de 40, 50 e 60 foram citados por alguns adeptos do esporte; optei em não mencionar nomes dos destaques das décadas de 70 e 80, além dos anos de 2000 a 2003, para evitar injustiças, devido ao grande número de destaques.

2004.

“O presidente da Liga Niteroiense de Futebol de Praia, Pedro Vilella, vem trabalhando para realizar, na Praia de Icaraí, o II Campeonato Niteroiense de Comunidades, na categoria adulto. [...] O campeonato conta com apoio da Secretaria Municipal de Esportes [...]. Com 108m X 56m, a área tem as medidas oficiais de futebol de campo, diferenciando-se pela marcações, que na areia são feitas com bandeiras. No futebol de praia, também disputado com times de 11 jogadores, cada tempo dura 35 minutos.” (COMUNIDADES..., 2004, p.4).

2007.

A I Copa Primavera de Futebol de Praia para Crianças das categorias mirim, entre 12 e 13 anos, e infantil, de 14 e 15 anos, se inicia dia 29 [de setembro], e contará com 18 equipes. O campeonato é organizado pelo técnico do Art-Verde, Mario Augusto, depois de mais de dez anos com o projeto da escolinha em Icaraí. “Hoje, tenho a ajuda da Prefeitura, mas nem sempre foi assim.” (CALAZANS, 2007, p. 14).

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“As finais das categorias mirim e infantil prometem incendiar a Praia de Icaraí, na altura da Rua Otávio Carneiro [...] Neste domingo, a partir das 8h 30min [...] O público vem comparecendo durante todo o evento, então, a minha expectativa para as finais é de casa cheia. Os pais dos atletas e as pessoas que passam pelo calçadão se surpreendem com o bom futebol [...], diz Mário Augusto, organizador da competição.” (FINAIS..., 2007, p. 15).

Um dos esportes mais praticados nas praias de Niterói é o futebol da praia. “Na Semana de Icaraí, o campeonato da modalidade servirá como uma chave de ouro da temporada de competições que aconteceram na cidade. O torneio será jogado tento na categoria masculina quanto na feminina. Entre os homens, o organizador da competição é o professor Mario Augusto. Técnico da tradicional equipe do Art Vert, projeto que funciona há dez anos no local [...] Os times do Art Vert, da Escola Esportiva Fluminense e Academia Masters, irão se dividir em três categorias diferentes [...] No categoria feminina, diferentemente do torneio masculino, a competição será de nível profissional.” (CALAZANS; MOTTA, 2007, p.15).

SITUAÇÃO ATUAL

2008/09

“Um desafio irá esquentar as areias da Praia de Icaraí no próximo fim de semana. É que será disputada a copa Cidade de Niterói [...] De acordo com o organizador Rodrigo Machado, a iniciativa de promover este campeonato surgiu da

idéia de resgatar a cultura do jogo de bola na Praia de Icaraí. [...] Dos 16 times, 13 já estão garantidos no torneio.” [...] (MOTTA, 2008, p.14).

FALTA DE CAMPOS EM NITERÓI

“Celeiro de grandes craques do futebol brasileiro e mundial, Niterói sofre com a falta dos tradicionais campos de rua. Uma cidade com cerca de 500 mil habitantes e que já produziu grandes nomes do esporte, como Gerson, Leonardo, Edmundo, e Bismarck quase não tem áreas públicas para a prática da modalidade. E um dos poucos locais onde persiste a ocorrência das peladas está ameaçado. Localizado na Praia de Charitas, em frente à um restaurante, o campo, onde mais de 40 pessoas jogam todos os sábados, às 15h, o Racha dos Veteranos, vive sob o fantasma da expansão urbanística que atinge o município. [...] Até mesmo o novo secretário de Esportes da cidade, João Teixeira, admitiu que Niterói sofre com a falta de campos de futebol públicos.” [...] (RAINER; CALAZANS, 2008, p.14).

REFERÊNCIAS

CALAZANS, Igor. Garotada vai fazer a bola rolar na areias de Icaraí. O Fluminense, Niterói, 23-24 set. 2007. Esportes, p. 15.

CALAZANS, Igor; MOTTA, Rafael, O mais popular. O

Fluminense, Niterói, 9-10 dez. 2007. Esportes, p.15.

COMUNIDADES vão disputar campeonato no mês que vem Folha de Niterói, Niterói, 17 abr. 2004. Política, p.4.

FINAIS da Copa Primavera agitam a Praia de Icaraí. O

Fluminense, Niterói, 7-8 out. 2007. Esportes, p. 15.

[LIGA Niteroiense de Futebol de Praia]. O Fluminense, Niterói, 20 mar 2003, p. 9.

______. O Fluminense, Niterói, 27 mar. 2003, p. 9. ______. O Globo, Rio de Janeiro, 20 jul. 2003. ______. O Globo, Rio de Janeiro, 25 maio 2003.

MOTTA, Rafael. Tradição do futebol de areia. O

Fluminense, Niterói, 2-3 mar. 2008. Esportes, p.14.

RAINER, Rodrigo; CALAZANS, Igor. Peladas sem vez em Niterói. O Fluminense, Niterói, 13-14 abr. 2008. Esportes, p.14.

Referências

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