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PORTFÓLIO VERSUS MOSQUEIRO ADRIELLE PRISCILLA SOUZA LIRA

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PORTFÓLIO VERSUS MOSQUEIRO

ADRIELLE PRISCILLA SOUZA LIRA

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Adrielle Priscilla Souza Lira

PORTFÓLIO VERSUS MOSQUEIRO

Vivências e estágios na realidade do Sistema Único de Saúde- edição 2016/2 VER- SUS Pará/ Mosqueiro (Distrito de Belém), relatório da discente do Centro Universitário do Estado Pará do curso de Enfermagem.

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1. INTRODUÇÃO

Mosqueiro é um distrito do município de Belém, é uma ilha localizada na costa do rio Pará, com área de aproximadamente 212 km² e está localizado à 70 km de distância do centro de Belém, com população de aproximadamente 30 mil habitantes.

As vivências ocorreram de 12 à 16 de dezembro de 2016, onde foram visitados 5 unidades de saúde, sendo estes:

- ESF (Estratégia Saúde da Família) Carananduba;

- Unidade de Saúde de Urgência e Emergência do Carananduba; - Casa Mental;

- Hospital Geral de Mosqueiro; - Casa Recriar;

Além disso, foi realizado um encontro com a equipe do NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família) do distrito de Mosqueiro e um encontro com a equipe da ESF Baía do Sol.

Para a elaboração do portfólio foi utilizado como metodologia a problematização, assim após a visita nos serviços de saúde do distrito de Mosqueiro foram elencados as situações problemáticas, e foram sugeridas soluções de acordo com a realidade apresentada. Para melhor ilustração de alguns dos problemas identificados, foram utilizadas fotos capturadas pela própria autora para ilustrá-los.

2. RELATO DAS VISITAS

2.1. ESF – CARANANDUBA

No primeiro dia de vivências pela manhã visitamos a Estratégia Saúde da Família do bairro Carananduba. Na visita conhecemos a estrutura física da ESF, os recursos físicos e humanos. A ESF funciona em uma casa alugada e adaptada para o funcionamento da estratégia, possuem consultórios multiprofissionais, farmácia e almoxarifado, sala de vacina, sala de coleta

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de PCCU, banheiro, e arquivo. O local onde a ESF funciona não possui fachada de identificação do serviço.

A equipe da ESF é composta por médico(1), enfermeiras (2), tec. de enfermagem(2) e tec. administrativo(2) e agentes comunitários (7) os quais cobrem a aproximadamente 5 mil famílias do bairro Carananduba.

Dentro dos setores observados foram observados os seguintes problemas:

a) Estrutura física da Farmácia/Almoxarifado é fora dos padrões estabelecidos pela Política Nacional de Medicamento (PNM). Sendo que os dois serviços dividem e competem pelo espaço(foto 1); o acesso a sala é feito apenas por uma porta; o termômetro da sala é inadequado; os medicamentos são armazenados em prateleiras de ferro que não possuem as dimensões adequadas(foto2); o controle de estoque, validade e consumo médio mensal é feito através de fichas de prateleiras; e há apenas um responsável pelos dois setores, que é um agente administrativo.

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Foto 2

a) Serviço não é informatizado, apesar de possuir computadores não possui acesso a internet(foto 3). Os atendimentos realizados são digitados e salvos no pendrive que é posteriormente entregue à SESMA(Secretaria de Saúde e Meio Ambiente). Também não há emissão de cartão SUS no serviço. Assim, a segurança das informações é comprometida, haja vista que o profissional que realizou o atendimento não é o mesmo que digita as informações; há risco de perda de informações haja vista que os prontuários de papel estão sujeitos a danos físicos diversos; háacúmulo de função pelo técnico administrativo que digita as informações e uso ineficente do recurso do computador. b) Desvio de função dos funcionários, como o agente administrativo que trabalha na

farmácia e almoxarifado sem a supervisão e apoio técnico de um farmacêutico exercendo assim as funções deste profissional; e do agente administrativo que acúmula a função de digitar os atendimentos da ESF.

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Foto 3

Como soluções sugeridas para os problemas acima citados propõe-se:

a) Que que seja lotado um farmacêutico para a farmácia, que haja adequação da sala com substituição do termômetro da sala e das prateleiras e de forma que o acesso dos clientes seja facilitado e haja criação de um espaço para a dispensação de medicamentos para a população de forma que permita o fornecimento das orientações no momento da dispensação.

b) A instalação do servidor de internet nos computadores da ESF, para que o ESUS seja alimentado no momento do atendimento, que os sistemas HORUS e outros possam ser utilizados na farmácia, e que o cartão SUS possa ser emitido na unidade.

2.2. UNIDADE DE SAÚDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CARANANDUBA

Ainda no primeiro dia de vivência no período da tarde, visitamos a unidade de saúde de urgência e emergência do Carananduba, onde fomos recebidos pelo gerente da unidade. Nesta

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unidade a urgência e emergência funciona 24h durante os 7 dias da semana, e ainda funciona como ambulatório de segunda a sexta de 8 as 17 horas com serviços de curativo, atendimento odontológico, e realização de ultrassom (agendadas e realizadas apenas 1 vez na semana).

A equipe que realiza tais procedimentos é composta por 3 técnicos de enfermagem no turno diurno e 2 no turno noturno, 1 enfermeiro e 1 médico por turno, 4 odontólogos e 3 assistentes administrativos. O serviço também conta com uma ambulância 24 horas, recepção, sala de triagem, consultórios médicos, consultórios odontológicos, sala de informática, banheiros, sala de estabilização e injetáveis, e sala de observação(foto 4).

Foto 4

O fluxo de atendimento na unidade é composto por atendimento na recepção com a elaboraçaõ do prontuário, em seguida o usuário é encaminhado para a “sala de triagem”, e depois encaminhado ao consultório médico, e de acorodo com a necessidade clínica do paciente é feito nebulização, injetáveis, curativos dentre outros.

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Na sala de triagem foi identificado o principal problema da unidade, haja vista que nenhuma classificação de risco e/ou modelos de protocolos são utilizados para a identificação dos pacientes com necessidades mais urgentes, o que compromete a qualidade e a segurança do serviço oferecido à população.

Além disso, o serviço não possui computadores em todos os consultórios, dessa maneira o processo de produção é registrado por um assistente administrativo na sala de informática e os sistemas de informações utilizados são: CAD WEB, PNI, BPA e o e-SUS.

Como solução sugere-se que haja instalação de computadores em todos os setores da unidade, além de que primordialmente seja realizada a capacitação dos profissionais de saúde para que passe a ser utilizado um sistema de classificação de risco na unidade, preferencialmente o modelo de Manchester que é o mais usado no Brasil.

2.3. CASA MENTAL

No segundo dia de vivências pela manhã conhecemos o CAPs I, que em Mosqueiro é conhecido como Casa Mental (foto 5). A visita foi guiada por uma assistente social funcionária do local, que nos mostrou toda a área física e explicou sobre o funcionamento do serviço.

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A equipe é composta por 2 assistentes sociais, 1 psicólogo, 3 médicos (clínico geral) 1 enfermeira e 3 técnicos de enfermagem. A equipe do CAPs trabalha através de acordo interno, no regime que denonima como semana longa (segunda, quarta e sexta) e semana curta (terça e quinta) sendo que estas intercalam-se.

Quando o paciente procura por um atendimento ele é acolhido por um dos profissionais de nível superior, e depois encaminhado para avaliação da enfermagem, do psicólogo e do médico, que atende apenas duas vezes no mês. O diagnóstico dos pacientes atendidos só é fechado após seis meses de acompanhamento com a equipe multiprofissional.

Uma fragilidade encontrada no serviço é o fato das consultas com o médico psiquiatra aconteçam apenas duas vezes no mês, o que sem dúvida compromete a qualidade da assistência médica e multidisciplinar, além de que os técnicos de enfermagem devido ao regime de trabalho não possuem supervisão contínua do enfermeiro, e assim acabam por não realizarem às atividades do seu escopo profissional.

Ademais, atualmente o CAPs não oferece atividades ocupacionais como: pintura, crochê, Tapeçaria e artesanatos de modo geral, por falta de recursos materiais ou financeiros destinados à esta finalidade. E devido à falta de estrutura física (cadeiras) não estão sendo realizados encontros em grupo, assim como preconizado pelas portarias de atenção à saúde mental.

Como soluções propõe-se que haja contratação de mais 1 enfermeiro para acompanhamento da assistência prestada pelos técnicos de enfermagem; contratação de pelo menos mais 1 médico psiquiatra para que possam ser oferecidas consultas médicas semanais; e aquisição de cadeiras e recursos materiais para a criação de grupos de apoio e realização de oficinas de pintura e artesanato.

2.4. HOSPITAL GERAL DE MOSQUEIRO

O hospital encontrava-se em reforma, e por esse motivo os leitos de internação não estavam ativos, assim a unidade estava funcionando como um ambulatório 24h, com atendimento de urgência e emergência.

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O hospital conta com 1 leito de estabilização de paciente grave; 20 leitos de observação divididos entre 4 leitos infantis, 8 leitos adulto feminino, e 8 leitos adulto masculino; sala de pequenas cirurgias; 9 leitos de atenção ao pré-parto, parto e puerpério; além de consultórios médicos de cardiologia, urologia, pediatria e clínica médica. O serviço conta ainda com o apoio de um laboratório 24h, serviço de raio-x e ultrassonografia 24h, e farmácia que funciona de segunda a sexta de 7 às 19h, além de uma Central de Materiais e Esterelização(CME).

A equipe de profissionais é composta por 1 médico obstetra, 1 médico clínico geral, 1 enfermeira, 8 técnicos de enfermagem, 1 assistente social, 1 biomédico(somente no turno diurno) e 2 técnicos de laboratório por turno.

Neste serviço foram identificados problemas relativos à infraestrutura, dimensionamento de recursos humanos, e adequação às normas sanitárias, que seguem:

a) Na área já reformada do hospital foi possível visualizar que os defeitos do prédio não foram corrigidos, haja vista que há mofo nas paredes que foram apenas pintados, o corrimão das paredes foi mal instalado e não houve adequação das pias para lavagem das maõs nas salas (fotos 6, 7, 8).

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Foto 7

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b) Não há classificação de risco na triagem, somente aferição de sinais vitais.

c) No turno noturno os exames laboratoriais são liberados sem o acompanhamento do profissional biomédico.

d) A sala de raio-x não é identificada por uma placa que alerte os usuários a respeito da radiação, somente por uma lâmpada acima da porta(foto 9).

Foto 9

e) Há somente um enfermeiro generalista para os 20 leitos de observação, 9 leitos obstétricos, para a sala de estabilização e para a supervisão das atividades na CME.

f) Não há pediatra plantonista da urgência e emergência no hospital, sendo o atendimento realizado pelo clínico geral.

g) A CME funciona de forma precária e completamente fora dos padrões sanitários e estruturais preconizados: a sala não é adequadamente vedada e o piso é inadequado(foto 10); e há somente uma janela para a entrada e saída dos materias sujos e estéreis(foto 11); tais condições comprometem a adequada esterelização e desinfecção dos materiais processados no hospital, o que reflete no controle de infecções e qualidade da assistência prestada.

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Foto 10

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h) Além de que as salas de pré-parto, parto e puerpério não possuem a estrutura física ou recursos materiais para atenção humanizada ao parto.

Como soluções para os problemas elencados sugere-se que:

- adequação e conservação do prédio para que a segurança do local seja aumentada;

- contratação de 1 médico pediatra por plantão, 1 biomédico para o turno noturno, e pelo menos mais 1 enfermeiro generalista por plantão, para que assim a carga de trabalho sobre o demais profissionais diminua;

- implantação do protocolo de classificação de risco na triagem com a devida capacitação dos profissionais para o adequado funcionamento;

- reforma imediata da CME para adequação às normas sanitárias;

- adequação da estrutura física e aquisição de recursos materiais para que seja prestada atenção humanizada ao parto assim como preconizado pelo Ministério da Saúde.

2.5. CASA RECRIAR

O serviço atende pacientes de 0 à 18 anos com déficits cognitivo e motor que estejam em tratamento clínico, pediátrico e ou neurológico em outro local, pois o serviço no momento não possui profissional médico seja clínico geral, pediatra ou neurologista. O serviço conta com o apoio de um veículo, que é ainda utilizado para o transporte de pacientes que utilizam cadeira de rodas e residem em locais de difícil acesso.

Possui uma equipe composta por 1 enfermeira, 1 técnico de enfermagem, 2 assistentes sociais, 1 terapeuta ocupacional, 1 fonoaudiólogo, 2 fisioterapeutas, 2 cozinheiros, e 1 motorista. Neste local podemos conversar com diversos profissionais e assim entender a função de cada um na casa recriar. A enfermeira nos relatou a dificuldade realiza as ações de enfermagem, pela característica do serviço, e pela atribuição imposta pela necessidade do serviço, assim esta realiza o acolhimento, a avaliação inicial, triagem dos pacientes, e busca dos faltosos junto ao serviço social; esta aponta que há a cultura local de apenas procurar o atendimento para a aquisição de benefícios governamentais.

A fonoaudióloga descreveu trabalhar com pacientes com atraso no desenvolvimento da fala, com problemas de deglutição, pacientes portadores do TEA (Transtorno do Espectro Autista),

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dentre outros. Descreveu que o serviço é feito com pouquíssimos materiais e estrutura física insatisfatória, tal dificuldade também foi relatada pela terapeuta ocupacional e fisioterapeuta.

O recinto possui várias dificuldades, sendo que a estrutura física do prédio não é adequada para o acesso de deficientes, há mofo nas paredes, e a iluminação e ventilação são inadequadas. Foi relatado que os problemas estruturais são informados à SESMA, porém nenhuma reforma é realizada desde 2014 quando o serviço passou a funcionar neste local. Também informou-se que os recursos financeiros para a aquisição de novos insumos também foram solicitados, no entanto sem retorno.

Assim, propõe-se que haja reforma do local para o adequado atendimento e funcionamento do serviço, além de contratação de um médico neuropediatra para que seja fornecida atenção multidisciplinar, e aquisição dos recursos materiais necessários.

2.6. ENCONTRO COM A EQUIPE DO NASF MOSQUEIRO

O NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família) de Mosqueiro dá suporte à todas as ESF do município de Mosqueiro, acompanhando-as individualmente uma vez por semana, sendo que duas estratégias são visitadas a cada 15 dias.

No dia da visita dos viventes pode-se participar da confraternização do grupo saúde em movimento, que aconteceu no centro comunitário, com participação da equipe completa do NASF: terapeuta ocupacional, nutricionista, educador físico, assistente social, psicólogo e fisioterapeuta.

Durante a confraternização ocorreu uma roda de conversa com o tema depressão, onde a psicóloga iniciou a discussão explicando de modo científico o que era a depressão, além de elencar a sintomatologia como por exemplo: mudança de humor; melancolia; sentimento culpa e dentre outros. Após essa breve explanação a psicóloga pediu para o grupo definir com suas próprias palavras como ocorre a depressão. Depois dessa atividade todos compartilharam um lanche coletivo, e a confraternização foi encerrada.

Após a confraternização a equipe reuniu-se com nós viventes e explicaram de que forma desenvolvem suas atividades, através da formação de grupos e atendimentos individuais, onde estes podem ser desenvolvidos por visitas domiciliares ou planos terapêuticos individuais.

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Dessa forma, avalia-se que a equipe do NASF desenvolve suas atividades de forma adequada dentro das possibilidades das ESF que atendem.

2.7. ENCONTRO COM A EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA DA BAÍA DO SOL

Durante este encontro podemos conhecer a realidade da pratica profissional da equipe multidisciplinar, diferente das outras que conhecemos o fluxo e a estrutura física.

A rotina de atendimento do médico que compõem a equipe é dividida por dias da semana, na segunda-feira e a terça –feira são dedicadas à demanda espontânea; quarta-feira atendimento do pré-natal e puerpério; quinta-feira dedicada às visitas domiciliares; sexta-feira atendimentos do programa hiperdia.

Os profissionais expuseram que há a baixa adesão das mulheres ao pré-natal e ao proame, havendo a preocupação apenas com as consultas de crescimento e desenvolvimento infantil, o que fragiliza a atençaõ integral à saúde da mulher, o que compromete a meta nacional de redução da morbimortalidade materna e neonatal.

Assim, considera-se que o atendimento realizado pela ESF Baía do Sol é realizado de forma coerente com a realidade do local, mas que ainda é necessário que sejam feitos ajustes para maior adesão da população ao serviço.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pode-se observar como a gestão superior ineficaz influencia diretamente na qualidade dos serviços de saúde oferecidos, comprometendo assim o andamento, qualidade e segurança dos serviços de saúde.

Ainda verifica-se a urgente necessidade de capacitação e atualização dos profissionais para que estes utilizem protocolos e executem os programas como preconizado pelo Ministério da Saúde.

Referências

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