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SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE PERNAMBUCO

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SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE PERNAMBUCO

SECRETARIA EXECUTIVA DE GESTÃO DO TRABALHO E EDECAÇÃO EM SAÚDE

ESCOLA DE GOVERNO EM SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

NADIA LEITE ALVES

EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM ÊNFASE NA SEXUALIDADE E PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NO MUNICÍPIO DE CEDRO-PE

SERRA TALHADA-PE 2017

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NADIA LEITE ALVES

EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM ÊNFASE NA SEXUALIDADE E PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NO MUNICÍPIO DE CEDRO-PE

Projeto de Intervenção apresentado ao Curso de Especialização em Saúde Pública da Escola de Governo em Saúde Pública do Estado de Pernambuco, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Saúde Pública.

Orientador (a): Prof. Msc. Bruno Costa de

Macêdo

Coorientador: Prof. Anderson Danilo Dario

Lima

SERRA TALHADA- PE 2017

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RESUMO

Introdução: A adolescência é o período que compreende, enquanto recorte etário, a faixa dos

10 aos 20 anos incompletos e, para a área da saúde, se divide em pré-adolescência, adolescência e adolescência tardia ou pós-adolescência. A sexualidade é um dos importantes aspectos da adolescência, pois é nessa fase da vida do ser humano que a identidade sexual está se formando. Diante dessa realidade, a sexualidade deve ser um tema de discussão e debate entre pais, educadores e profissionais de saúde, tendo como objetivo encontrar maneiras de informar e orientar os jovens a fim de prevenir intercorrências no decorrer deste processo de descobertas .Objetivo: Implementar ações de educação em saúde com espaço reflexivo para troca de saberes entre profissionais e adolescentes sobre sexualidade e gravidez na adolescência no município de Cedro-PE. Metodologia: Trata-se de um estudo de intervenção, com período entre Janeiro a agosto de 2018. Será realizado no município de Cedro-PE, envolvendo equipes da Estratégia Saúde da Família- ESF para formação do grupo, com a proposta multidisciplinar em apoio a orientação em relação a contracepção e prevenção da gravidez na adolescência. A população do estudo será composta pelos usuários adolescentes cadastrados nas respectivas ESF. Resultados Esperados: Conscientização do adolescente a respeito da gravidez precoce, adesão ao projeto e aos métodos contraceptivos, diminuição do número adolescentes grávidas da área de abrangência da equipe de saúde da família.

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ABSTRACT

Introduction:Adolescence is the period comprising, while age, clipping range of 10 to 20 years of age and, to the area of health, divides into pre-adolescence, adolescence and late adolescence or post-adolescence.Sexuality is one of the important aspects of adolescence as it is at that stage of life of the human being that sexual identity is forming. Facing this reality, sexuality should be a topic of discussion and debate among parents, educators and health professionals, aiming to find ways to inform and guide young people to postpone the most of your sexual initiation. Goal: Create a reflective space for Exchange of knowledge between professionals and adolescents about sexuality and teen pregnancy in the municipality of Cedar-PE. Methodology:

It is an intervention study, with period of October/December 2017/2017. Will be held in the municipality of Cedar-PE, involving teams of the family health strategy-ESF for the group, with the proposal to support multidisciplinary guidance regarding contraception and prevention of teen pregnancy. The population of the study will be made up by users registered in their teens ESF. Expected results: adolescents ' Awareness regarding early pregnancy, adhesion and to birth control, fewer teen pregnancies in the area covered by the family health team.

Key-words: Primary Health Care. Teenage pregnancy. Health promotion.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 06 2 JUSTIFICATIVA ... 09 3 OBJETIVOS ... 10 3.1 Objetivo geral ... 10 3.2 Objetivos específicos ... 10 4 REVISÃO DE LITERATURA ... 11 4 .1 Gravidez na Adolescência ... 11

4 .2 Diretrizes Nacionais para a Atenção Integral à Saúde de Adolescentes ... 12

5 MÉTODOS ... 14 5.1 Tipo de estudo ... 14 5.2 Público alvo ... 14 5.3 Local da intervenção ... 14 5.4 Período ... 15 5.5 Descrição da intervenção ... 15

5.6 Etapas de desenvolvimento do projeto ... 15

5.7 Coleta e descrição dos dados necessários ... 18

5.8 Monitoramento e avaliação do projeto ... 20

5.9 Considerações éticas ... 20 6 RESULTADOS ESPERADOS ... 21 7 VIABILIDADE ... 22 8 CRONOGRAMA ... 23 9 ORÇAMENTO ESTIMADO ... 24 10 FINANCIAMENTO ... 25 REFERÊNCIAS ... 26 ANEXOS ... 28

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1 INTRODUÇÃO

A adolescência é o período que compreende, enquanto recorte etário, a faixa dos 10 aos 20 anos incompletos e, para a área da saúde, se divide em pré-adolescência, adolescência e adolescência tardia ou pós-adolescência (OLIVEIRA; SILVA,2015).

É a fase do desenvolvimento humano, pela qual todos passam, correspondendo à fase de transição entre a infância e a idade adulta, caracterizada pelo aparecimento dos primeiro indícios físicos da maturidade sexual e finaliza com a realização social da situação de adulto independente. Hoje é considerado um período em que os jovens, após momentos de maturação diversificados, constroem a sua identidade, os seus pontos de referência, escolhem o seu caminho profissional e o seu projeto de vida (FERREIRA; NELAS, 2016).

A sexualidade é um dos importantes aspectos da adolescência, pois é nessa fase da vida do ser humano que a identidade sexual está se formando. Diante dessa realidade, a sexualidade deve ser um tema de discussão e debate entre pais, educadores e profissionais de saúde, tendo como objetivo encontrar maneiras de informar e orientar os jovens para que protelem ao máximo sua iniciação sexual, tenham responsabilidade, autoestima e pratiquem sexo com segurança, a fim de prevenir intercorrências no decorrer deste processo de descobertas

(CANO; FERRIANI; GOMES, 2000).

A gravidez na adolescência, considerada de alto risco pela complexidade de fatores torna-se um problema de saúde pública devido às consequências que impõe à sociedade como um todo. (RIOS, WILLIAMS E AIELLO 2007).

Dentre as consequências relacionadas à prática insegura da sexualidade na adolescência destacam-se as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) e as gestações precoces, não só pelos custos para a saúde pública, mas também pelos riscos e complicações pelas quais os adolescentes e neonatos podem ter mediante esses acontecimentos, tornando-as mais predispostas a morbimortalidade perinatal e mortalidade materna. (CANO; FERRIANI; GOMES, 2000).

Neste sentido, a gravidez no extremo inferior da vida tem sido objeto de preocupação, pois a gestação, o parto e a maternidade são situações que podem trazer múltiplas consequências emocionais, sociais e econômicas para a saúde dos pais adolescentes e da criança(COATES; SANT´ANNA, 2001).

Com o aumento exponencial do número de gestantes adolescentes, os profissionais de saúde veem-se cercados por desafios na conduta clínica destes casos, por conta dos resultados biopsicossociais adversos que englobam essa problemática (COATES; SANT´ANNA, 2001).

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Segundo Ferrari, Thomson e Melchior (2008, pág. 388), ao reconhecer-se o adolescente como vulnerável, sobretudo no que diz respeito à não-adoção das práticas seguras relacionadas à sexualidade, passa-se a priorizar ações programáticas voltadas para esse segmento populacional. É necessário um olhar diferenciado por parte dos profissionais para adolescentes grávidas, através da educação em saúde e o desenvolvimento de ações intersetoriais voltadas para esse público.

Deve-se considerar também que os adolescentes estão expostos às vulnerabilidades e às contradições do cotidiano. A esses cidadãos, os direitos à saúde, à cidadania, à participação social, à educação, ao lazer e à cultura precisam ser assegurados (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007).

A gravidez na adolescência é uma questão complexa que não pode ser simplificada. Ela surge como uma necessidade urgente nos dias atuais, espacialmente no âmbito da saúde pública, já que são encontrados programas e/ou projetos que auxiliem as famílias de adolescentes e profissionais de saúde de forma mais consistente (PARIZ, MENGARDA, FRIZZO, 2012, pág. 633).

De acordo com Dias e Teixeira (2010, pág. 124), para compreender a gravidez na adolescência e suas consequências é necessário reconhecer que este é um fenômeno complexo e multideterminado, que está associado a fatores psicológicos, sociais e históricos.

Focalizar a questão apenas na gestação e suas consequências é perder de vista o contexto dentro do qual a gravidez se produz. Intervenções que visem prevenir a gravidez na adolescência não devem se restringir a oferecer informações sobre métodos contraceptivos. Mais do que isso, elas devem buscar trabalhar, junto com os adolescentes, os Determinantes Sociais em Saúde bem como os significados e as ansiedades que estão envolvidos nos diversos comportamentos sexuais dos jovens (DIAS; TEIXEIRA, 2010).

A gestação precoce deve ser vista para além do rótulo de problema, pois sua ocorrência traduz-se como possibilidade à orientação das ações profissionais em torno da questão, pois, apesar de toda literatura e informações disponíveis em meios de comunicação e internet, os casos continuam aumento exponencialmente (ALMEIDA; SOUZA, 2011).

Assim, essa temática deve ser discutida a fim de desconstruir essas verdades, mitos e tabus, porém sem desvalorizar ou invalidar os componentes de estudos anteriores nem tão pouco fomentar a gravidez entre os jovens, e sim poder respeitar seus direitos sexuais e reprodutivos (ALMEIDA; SOUZA, 2011).

Serão realizadas oficinas e ações programáticas e preventivas para adolescentes nas Estratégias de Saúde da Família. Espera-se contribuir com a literatura por meio do relato de

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uma experiência exitosa na prática de promoção da saúde utilizando-se da educação em saúde como instrumento apoiador, fornecendo subsídios para o planejamento de ações e políticas públicas que auxiliem as equipes de saúde a atuar junto desse público, não só a nível municipal, mas também a comunidade científica de modo geral no entendimento dessa situação fenomenológica. Sendo assim a pergunta norteadora do projeto de intervenção é: como a intervenção de educação em saúde pode contribuir para a maior compreensão dos adolescentes acerca da sexualidade e intercorrências que envolvem gravidez na adolescência?

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2 JUSTIFICATIVA

A inquietação da autora pela temática surgiu no cotidiano de trabalho nos serviços públicos de saúde da Atenção Primária, onde constatou em dados concretos o exacerbado número de casos de gestações na adolescência, culminando com aumento do número relacionados a mortalidade infantil no município.

A prevenção da gravidez na adolescência é uma corresponsabilidade de cada componente da equipe da saúde e vai além de aprimorar a escuta, fortalecer os vínculos, garantir o acesso às informações e aos métodos anticoncepcionais. São de indescartável relevância a intersetorialidade e as ações coletivas para a promoção e desenvolvimento de atitudes e habilidades nos adolescentes para lidar com a sexualidade, aumentando o seu poder de decisão para não ceder às pressões, ampliar a força de negociação, desenvolver o autocuidado, ampliar o acesso a atividades educativas e recreativas e estimular o protagonismo (GURGEL; ET AL, 2008).

Para Pariz, Mengarda e Frizzo, (2012, pág. 623), percebe-se que, tanto a adolescência quanto a gravidez nessa etapa da vida, ainda ocupam um lugar confuso na família, política e sociedade e pode-se dizer que, no Brasil, também não está claro o papel de cada uma dessas esferas para atender e cuidar dessa população.

São necessários outros estudos que aprofundem não somente a questão teórica, mas que venham a campo e complementem a visão da comunidade científica a respeito do que tem ocorrido de fato e qual tem sido a eficácia do cuidado à gravidez na adolescência. Estes estudos devem acompanhar de perto a percepção dos adolescentes grávidos (pais e mães) a respeito dos cuidados e da atenção que recebem da família, programas políticos, de sua cultura e meio social onde estão inseridos também se fazem necessários para uma visão mais ampla que possibilite intervenções mais assertivas relacionadas à essa problemática (PARIZ; MENGARDA; FRIZZO, 2012, PÁG. 635).

Dessa forma, justifica-se a realização deste projeto pelo fato de que a gestação na adolescência ser um problema no âmbito nacional, que oferece mais riscos obstétricos e pediátricos, resultando em maiores custos para a saúde pública, aumento da morbimortalidade infantil e materna, consistindo em uma realidade que deve ser estudada e gerenciada pelos profissionais de saúde.

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3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo geral

Implementar ações de educação em saúde com espaço reflexivo para troca de saberes entre profissionais e adolescentes sobre sexualidade e gravidez na adolescência no município de Cedro-PE.

3.2 Objetivos específicos

 Realizar oficina para equipe das Unidades Básicas de Saúde sob a ótica de atenção da gravidez na adolescência;

 Implementar a formação de um grupo destinado aos adolescentes, onde o enfoque principal será a sexualidade e gravidez na adolescência;

 Refletir sobre as consequências sociais, econômicas e emocionais de uma gestação precoce;

 Melhorar o acesso e garantir a qualidade do atendimento aos adolescentes na Unidade de saúde da Família.

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4 REVISÃO DE LITERATURA 4.1 Gravidez na Adolescência

A adolescência é o período caracterizado pela transição da infância para a idade adulta, perda da identidade infantil, busca da identidade adulta, sendo assim uma fase de profunda instabilidade emocional e mudanças corporais. Em relação ao plano reprodutivo a maioria dos jovens atinge a maturidade sexual antes mesmo de atingir uma maturidade emocional, social e econômica (SILVA ET AL, 2013).

Nos segmentos sociais mais desfavorecidos, a gravidez na adolescência representa, em número significativo de casos um agravante no complexo quadro existencial, comprometendo o futuro profissional, dificultando o retorno à escola e limitando as oportunidades de trabalho (SILVA ET AL, 2013).

Ao lado das potenciais repercussões, no plano existencial, associados a gravidez na adolescência, há indícios no plano biológico-social, de maior concentração de agravos a saúde materna, bem como de complicações perinatais, particularmente entre as adolescentes mais jovens. Dentre as complicações maternas e neonatais mais comuns da gravidez na adolescência, o baixo ganho de peso materno, a desproporção cefalo-pélvica, a pré-eclâmpsia, a prematuridade, o baixo peso ao nascer e o Apgar baixo no quinto minuto são as complicações mais observadas (SILVA ET AL, 2013).

Hábitos como o uso de álcool, drogas e fumo, doenças sexualmente transmissíveis, anemia, desnutrição, abuso sexual e físico podem, com frequência aumentar a morbidade para a mãe e para o feto. As complicações relativas aos desfechos da gravidez na adolescência se associam as condições sociais de existência relacionadas com o nível de escolaridade, estado civil, apoio familiar e, sobretudo, com um adequado acompanhamento de pré-natal. O que se tem comprovado é que com um pré-natal realizado regularmente referenciado a um adequado acompanhamento da gestação vem se observado que os resultados que as complicações na gravidez de adolescentes têm diminuído (RIBEIRO ET AL, 2016).

O início precoce da vida sexual do adolescente é considerada uma conduta de risco devido à possibilidade de gravidez além de doenças sexualmente transmissíveis. A prevenção da gravidez na adolescência faz-se através da educação sexual, do adiamento do início da atividade sexual e da contracepção, que deveria começar antes da primeira gestação (RIBEIRO ET AL, 2016).

Muitos fatores estão envolvidos no que diz respeito ao uso dos métodos contraceptivos por parte dos adolescentes. Muitas vezes o método contraceptivo pode estar disponível, mas

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por vergonha ou medo de serem descobertas que já iniciaram a atividade sexual, as adolescentes deixam de usar ou mesmo usa de modo incorreto, sem buscar a ajuda de um profissional de saúde para orientá-lo. O uso incorreto do preservativo e o coito interrompido (este apesar de ser muito utilizado por adolescentes) é uma das causas de ocorrer gravidez indesejada na adolescência. O uso inadequado do método, ou mesmo até o desconhecimento de como utilizá-lo é o responsável pelas falhas que são atribuídas (FIEDLER; ARAÚJO; SOUZA, 2015).

A carência de orientação adequada é a responsável pelo grande número de adolescentes grávidas e o aumento de doenças sexualmente transmissíveis. A orientação de métodos contraceptivos é um trabalho educativo que se expande muito além do fornecimento de informações e conhecimentos sobre saúde reprodutiva, é um processo que envolve o resgate do indivíduo, a promoção da autoestima e a conscientização dos riscos vivenciados, somente dessa maneira consegue uma efetiva mudança de atitude frente à vida sexual, objetivo este maior da educação sexual. Sendo assim a educação sexual configura uma ação primordial, onde estabelece uma comunicação horizontal de escuta e de respeito aos valores e atitudes dos jovens (FIEDLER; ARAÚJO; SOUZA, 2015).

A Equipe de Saúde da Família (ESF) que é uma equipe multidisciplinar possui papel primordial no incentivo a formação de indivíduos e comunidades responsáveis pela busca ativa para a solução dos seus problemas, e compartilhamento de suas experiências e decisões nas suas associações e grupos comunitários. Dessa maneira ressalta-se que o enfermeiro bem como a equipe deve atuar como planejador sendo visto como facilitador do processo educativo a partir do qual estará planejando ações para que as metas sejam alcançadas, cabe ao enfermeiro, em seu papel de educador, orientar as adolescentes de forma adequada sobre as dúvidas e inseguranças, priorizando ações preventivas e de promoção da saúde que possibilitem a redução das taxas de gravidez na adolescência (RIBEIRO ET AL, 2016).

4.2 Diretrizes Nacionais para a Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens na Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde

As Diretrizes Nacionais para a Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens na Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde/ Ministério da Saúde, 2010 visam nortear ações, integradas às outras políticas sanitárias, ações e programas já existentes no SUS, frente aos desafios que a presente situação de saúde das pessoas jovens evidencia. Busca também a elaboração de estratégias que visem modificar o quadro de vulnerabilidade de adolescentes e jovens (BRASIL, 2010).

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O documento sobre as Orientações básicas de atenção integral à saúde de adolescentes nas escolas e unidades básicas de saúde / Ministério da Saúde, 2013, contém informações para todos os profissionais que atuam nas ESF, Unidade Básica de Saúde (UBS)e Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) e tem por objetivo contribuir para a resolutividade e efetividade das ações de saúde, que são articuladas com as escolas, junto à população adolescente de 10 a 19 anos de idade (BRASIL, 2013).

O Caderno de Atenção Básica sobre Saúde sexual e saúde reprodutiva/ Ministério da Saúde, 2013. O caderno oferece orientações técnicas que conduzem os profissionais da Atenção Básica na atenção à saúde sexual e à saúde reprodutiva, garantindo uma abordagem integral e a promoção dos direitos humanos, entre os quais se incluem os direitos sexuais e os direitos reprodutivos (BRASIL, 2013).

Também tem como base as leis de nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996. da Constituição Federal, que trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras providências, a Lei n.º 60/2009, de 6 de Agosto, que estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar e a Lei n°8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

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5 MÉTODOS

5.1 Tipo de estudo

Será realizado um projeto de intervenção. Este pode ser fundamentado como um modelo de pesquisa que pode ser associado a diversas formas de ações coletivas, que são orientadas para a resolução de problemas ou com objetivo de transformação (ZAGONEL; MEIER; GRITTEM, 2008).

5.2 Público alvo

Adolescentes com idades entre 10 e 19 anos, de ambos os sexos, moradores da área de abrangência de cinco Unidades Básicas de Saúde do município de Cedro-PE.

No município de Cedro, o último senso demográfico realizado em 2010 mostra um quantitativo de 1.177 homens e 1.225 mulheres entre 10 e 19 anos de idade, o que reflete um quantitativo significante de jovens no município (IBGE, 2017).

Critérios de inclusão para escolha dos adolescentes: Interesse do adolescente de participar do grupo, residir em micro área com maior vulnerabilidade ao evento “Gravidez na Adolescência” identificados pelos Agentes Comunitários de Saúde.

5.3 Local da Intervenção

Foto 1- Localização Município Cedro-PE

Fonte: Wikipédia

Será realizado no município de Cedro-PE que está localizado na VII Região de Saúde, e apresenta uma população estimada em 2017 de 11.695 habitantes. Em sua rede assistencial

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encontra-se 05 Equipes de Saúde da família (ESF) e 1 NASF na modalidade 1, com os seguintes profissionais: Psicóloga, Terapeuta Ocupacional, Fonoaudióloga, Fisioterapeuta e Assistente Social(PERNAMBUCO, 2011; IBGE, 2017; CNES, 2017).

O estado do Pernambuco é organizado em 04 macrorregiões, 12 regiões e 11 microrregiões de saúde. Fazem parte da VII Região de Saúde, além de Cedro, os municípios de Belém de São Francisco, Mirandiba, Salgueiro, Serrita, Terra Nova e Verdejante (PERNAMBUCO, 2011; IBGE, 2017).

Critérios de inclusão para escolha das ESF: Pertencer a área de cobertura do município de Cedro-PE, assim como possuir cadastros de usuários adolescentes.

5.4 Período

Será realizado entre Janeiro e Agosto de 2018.

5.5. Descrição da intervenção

Inicialmente será realizada oficina para cada equipe das Unidades Básicas de Saúde, e ações programáticas e preventivas para adolescentes nas Estratégia Saúde da família, cada uma terá o seu dia e horário para formação do grupo com a proposta multidisciplinar em apoio a promoção de educação em saúde sobre sexualidade e gravidez na adolescência.

Serão realizadas 05 Oficinas de Estratégia de promoção à saúde sexual e reprodutiva do adolescente para as equipes das Unidades Básicas de Saúde, uma por equipe comtemplando o Núcleo de apoio de saúde da família- NASF, e no mínimo 60% dos profissionais de cada equipe, qualificando os profissionais através da oficina, visando o progresso do processo de trabalho dos profissionais da atenção Básica com base na saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes de Cedro-PE.

Os encontros com grupos de jovens serão realizados mensalmente com duração de 2 horas em cada turno, nas Unidades Básicas de Saúde, sob a condução dos profissionais da Atenção Básica do município, sendo organizados conforme as temáticas da sexualidade e gravidez na adolescência, conforme descrito a seguir.

5.6 Etapas de desenvolvimento do projeto

Etapa 1. Apresentação do Projeto de intervenção à Secretária Municipal de saúde e Coordenação de Atenção Básica do município de Cedro - PE.

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a) Agendar uma reunião com a Secretária de saúde e Coordenação de Atenção Básica do município de Cedro, com duração de três horas e auxílio de data show, para apresentar este projeto de intervenção, com o objetivo de análise e aprovação. b) Realizar Oficina de Estratégia de promoção à saúde sexual e reprodutiva do

adolescente para as equipes das Unidades Básicas de Saúde.

c) Agendar reunião com os ACS para identificação da quantidade de usuários adolescentes que desejam participar do grupo e que residem em área de vulnerabilidade.

Etapa 2. Formação de grupo destinado aos adolescentes, onde o enfoque principal será a sexualidade e gravidez na adolescência, com apoio da equipe multidisciplinar e Estratégia Saúde da Família.

a) Reunião ESF e NASF para definição das datas dos encontros, horários e responsáveis (Serão realizados uma vez por mês na própria ESF com duração de 2 horas).

b) Composição dos encontros junto as equipes e Coordenação de Atenção Básica. Quadro 03 – Descrição das etapas de execução do projeto de intervenção

Etapa Intervenção Meta Responsável Prazos

1

Apresentação do Projeto de intervenção:

Educação em saúde com ênfase na sexualidade e prevenção da gravidez na adolescência no município de Cedro-PE - Aprovação da Secretária Municipal de saúde e Coordenação de Atenção Básica; - Melhorar 80% do acesso e qualidade do atendimento aos

adolescentes nas Unidades de saúde.

Autora do Projeto

Janeiro/201 8

2 Realização de oficina para equipe das Unidades Básicas de Saúde sob a ótica de atenção da gravidez na adolescência.

Realizar 05 oficinas, uma por equipe de ESF, comtemplando o Núcleo de apoio de saúde da família- NASF, e no mínimo 60% dos profissionais de cada equipe. Autora do Projeto, Coordenador da Atenção Básica e Enfermeiro ESF. Fevereiro/2 018 -Primeira quinta feira – PSF I -Primeira quarta feira – PSF II

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-Segunda quarta feira – PSF III -Terceira quarta feira – PSF IV -Quarta quarta feira – PSF V 3 Formação de grupo

destinado aos adolescentes, onde o enfoque principal será a sexualidade e gravidez na adolescência, com apoio da equipe multidisciplinar e Estratégia Saúde da Família.

100% da Colaboração das Equipes Saúde da família na formação dos Grupos.

Enfermeiro da ESF, ACS, NASF.

Março/2018

4 Realização do I encontro do grupo com adolescentes:

Explicar sobre a

metodologia do grupo e estabelecer o primeiro contato.

100% da Compreensão dos usuários sobre a metodologia do grupo. Profissional de nível superior da saúde, ACS, NASF. Abril/2018 Primeira quarta feira 5 Realização do II encontro do grupo com adolescentes: Descrever as alterações fisiológicas do período da adolescência, da gestação e da gestação na adolescência. 100% da permanência dos adolescentes no grupo. Enfermeiro, Medico, ACS, NASF. Maio/2018 Segunda quarta feira

6 Realização do III encontro do grupo com adolescentes:

Caracterizar as possibilidades de métodos contraceptivos, formas de acesso, vantagens e desvantagens. 100% da compreensão sobre importância do uso de preservativos. Enfermeiro, Médico, Profissional de nível superior da saúde. Junho/2018 Terceira quarta feira

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7 Realização do IV encontro do grupo com adolescentes: Refletir sobre as consequências sociais, econômicas e emocionais de uma gestação precoce.

100% da Compreensão acerca das dificuldades a serem enfrentadas durante a gravidez precoce. Enfermeiro, Medico, ACS, NASF Julho/2018 Última quarta feira

Fonte: elaboração da autora.

5.7 Coleta e descrição dos dados necessários

Diante a este quadro, é importante conhecer as caraterísticas do município onde o projeto de intervenção será implantado, Conforme dados de 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município possui população estimada 2017 - 11.695, População 2010 - 10.778, Área da unidade territorial 2015 - (km²)148,746,Densidade demográfica 2010(hab/km²)72,45,População Economicamente Ativa (PEA): 4.240 , Eleitores: 8.949, Densidade Demográfica: 62,79 hab/Km², Homens: 5.391, Mulheres: 5.387, Alfabetizados: 7.676, Cor Branca: 3.317, Cor Preta: 604 ,Cor Parda: 6.764, Indígena: 4, Observatório Socioeconômico População Urbana: 6.291, População Rural: 4.487, Taxa de Urbanização: 58,37%, Taxa de Ruralização: 41,63% Expectativa de vida: 69,31 anos, Taxa de Fecundidade:3,16.

Conforme se observa no quadro I o município de Cedro-PE totaliza um total de 2.402 adolescentes tanto do sexo feminino quanto masculino, sendo que devemos focar nesta faixa etária e desenvolver educação em saúde com ênfase na sexualidade e prevenção da gravidez na adolescência no município (DATASUS, 2012).

Quadro 1 – Faixa etária detalhada da população feminina e masculina dos adolescentes de Cedro-PE

Faixa Etária Detalhada

População Residente Feminina População Residente Masculina Total 10 anos 111 117 228 11 anos 119 119 238 12 anos 123 120 243

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13 anos 123 121 244 14 anos 121 123 244 15 anos 118 124 242 16 anos 115 124 239 17 anos 114 124 238 18 anos 115 126 241 19 anos 118 127 245 TOTAL 2.402 (FONTE: DATASUS 2012)

Conforme podemos observar no quadro 2, no ano de 2014 e 2015 temos um número crescente de nascidos vivos, filhos de mães adolescentes, consideradas crianças de risco no município, para melhoria da assistência, prevenção de agravos, redução da morbimortalidade e promoção da saúde em Pernambuco, o Estado criou o Programa de Monitoramento da Criança de Risco, que busca reduzir a mortalidade infantil no Estado por meio do monitoramento de crianças menores de 1 ano que estejam inseridas dentro de critérios que aumentem a probabilidade do adoecimento e morte das mesmas. São eles: baixo peso, prematuridade, desnutrição moderada e grave, filhos de mães adolescentes, e residentes em micro áreas de risco. Essas crianças são acompanhadas dentro da Unidade de Saúde da Família de forma diferenciada de acordo com as Informações da Secretaria Estadual de Pernambuco.

Quadro 02 - Nascidos vivos por Faixa Etária da Mãe e segundo Município de Residência. Período 2014 a 2015 Município de Residência/ Ano 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 Total Cedro/2014 1 27 46 41 29 10 1 155 Cedro/2015 3 42 49 48 31 9 7 189 (FONTE:SES/SEVS/DGIAEVE/SINASC-PE)

Antes da aplicação do PI a coleta de dados será realizada através de análise situacional e documental, tendo como base o levantamento Pesquisa bibliográfica e dos dados epidemiológicos selecionado sobre o objeto de estudo e com base nos dados fornecido pelo setor de epidemiologia municipal.

Entre 2012 e 2015, 21% dos bebês que nasceram em Pernambuco foram gestados por mães que tinham entre 10 e 19 anos de idade, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES).

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Isso significa uma média anual de 29 mil nascidos vivos com jovens nessa faixa etária (PERNAMBUCO, 2016).

Mesmo com a constante divulgação sobre a importância do uso de métodos contraceptivos durante a relação sexual, a gravidez indesejada, sobretudo na adolescência, ainda apresenta números significativos.

5.8 Monitoramento e Avaliação do Projeto de Intervenção

Realização de reuniões, de conformação paritária (adolescentes, profissionais da unidade, gestores, e demais envolvidos), ao final da etapa.

Contemplando os objetivos descritos, de acordo com Barros e Lehfeld (2000) relatório é um documento que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em investigação de pesquisa e desenvolvimento ou que descreve a situação de uma questão técnica ou científica. O relatório apresenta, sistematicamente, informação suficiente para um leitor qualificado, traça conclusões e faz recomendações.

5.9 Considerações éticas

Todos os participantes envolvidos no projeto de intervenção serão esclarecidos quanto aos seus objetivos e metas, além de não haver nenhuma forma de remuneração nem exposição durante a sua participação. Será solicitada autorização através da declaração de anuência a Secretaria Municipal de Saúde do Município de Cedro –PE.

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6 RESULTADOS ESPERADOS

Com a realização desse projeto de intervenção espera-se que os adolescentes compreendam os objetivos da educação em saúde, tendo em foco a importância de se prevenir uma gravidez no período da adolescência. Além disso, que eles descrevam os métodos contraceptivos disponíveis, formas de prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), verbalizem a importância de manter práticas sexuais com responsabilidade e que relatem as consequências biopsicossociais de uma gestação precoce.

Ao final da implantação do projeto espera-se realizar as atividades de educação em saúde nas 5 unidades de saúde da família em Cedro - PE, contemplando dessa forma, a totalidade de adolescentes vinculados a estratégia.

(22)

7 VIABILIDADE

A. Política

Interesse da Secretaria Municipal de Saúde de Cedro-PE, em desenvolver ações que certamente impactam na qualidade de vida dos adolescentes e da comunidade, uma vez que a temática a ser trabalhada configura um problema de saúde pública para a população quando a gestação precoce e sem planejamento acontece.

B. Financeira

Será submetido a avaliação da Secretaria Municipal de Saúde de Cedro – PE e recursos financeiros do fundo municipal de Saúde. O projeto de Intervenção apresenta-se de baixo custo, visto que será desenvolvido com os profissionais e materiais que o município já dispõe.

C. Operacional

A viabilidade operacional necessita do consenso entre Gestor, Coordenação de Atenção Básica, enfermeiros e Agentes comunitários de saúde, relacionada à adesão dos profissionais às práticas repassadas no momento de capacitação, e a adesão da população as ações preventivas.

Para execução desta proposta necessita-se da equipe de saúde da família (Enfermeiro, Médico, Núcleo de apoio a saúde da família e Agente comunitário de saúde), de cada ESF envolvida, a autora da proposta, e os usuários adolescente do serviço da unidade.

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8 CRONOGRAMA

Cronograma de atividades

Quadro 04 – Descrição das etapas de execução do projeto de intervenção

Atividades Previsão

Início Término

Apresentação do PI no município Jan/2018 Jan/2018

Divulgação do PI Jan/2018 Jan/2018

Oficinas Fev/2018 Fev/2018

1ª Grupo Abr/2018 Abr/2018

2ª Grupo Mai/2018 Mai/2018

3ª Grupo Jun/2018 Jun/2018

4ª Grupo Jul/2018 Jul/2018

Confecção de folderes e planfletos Mar/2018 Mar/2018

Monitoramento técnico Julho/2018 Julho/2018

Consolidação dados

e elaboração de relatório conclusivo do PI

Ago/2018 Ago/2018

Apresentação do relatório final do PI Ago/2018 Ago/2018 Fonte: elaboração da autora

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9. ORÇAMENTO ESTIMADO

Quadro 05 – Descrição orçamentária para execução do projeto de intervenção

Material Quantidade Valor individual Total

Caderno 1 20,90 20,90 Papel A4 (pacote 500 folhas) 4 12,00 48,00 Bloco auto-adesivo 2 10,40 20,80 Gasolina 100,00 100,00 Cartucho de tinta preta 4 60,00 240,00 Papel madeira 6 0,45 2,70 Cartolina 6 0,60 3,60 Pen drive 1 35,90 35,90 Caneta 100 0,60 60,00 Isopor 6 2,20 13,20 Pincel atômico 4 2,90 11,60 Panfletos 2000 0,026 53,98 Outros TOTAL= 610,68

(25)

10. FINANCIAMENTO

O custeio deste Projeto de Intervenção será submetido à Secretaria Municipal de Saúde de Cedro para averiguação dos recursos necessários ao seu financiamento. O projeto será enviado ao órgão mencionado para possibilitar por meio do responsável o conhecimento das propostas do projeto e a viabilidade para o município.

(26)

REFERÊNCIAS

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Adolescentes e Jovens na Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde. Brasília-DF:

Ministério da Saúde, 2010.

BRASIL, Ministério da Saúde. Orientações básicas de atenção integral à saúde de

adolescentes nas escolas e unidades básicas de saúde. Brasília-DF: Ministério da Saúde,

2013.

_________.Ministério da Saúde. O Caderno de Atenção Básica sobre Saúde sexual e

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adolescência. São Paulo: Atheneu; 2001. p. 71-84.

DIAS, A. C. G.; TEIXEIRA, M. A. P. Gravidez na adolescência: um olhar sobre um

fenômeno complexo. Paidéia (Ribeirão Preto), vol.20 no. 45 Ribeirão Preto Jan./Apr. 2010. FERRARI, R. A. P.; THOMSON, N. Z.; MELCHIOR, R. Adolescência: ações e percepção dos médicos e enfermeiros do Programa Saúde da Família. Interface (Botucatu), 12(25):387-400, 2008.

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PERNAMBUCO. Secretaria Estadual de Saúde. Perfil socioeconômico, demográfico e

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http://portal.saude.pe.gov.br/sites/portal.saude.pe.gov.br/files/perfil_socioeconomico_demogr afico_e_epidemiologico_de_pernambuco_2016.pdf>. Acesso 25 de julho de 2017.

PERES, F.; ROSENBURG, C. P. Desvelando a concepção de adolescência/ adolescente presente no discurso da saúde pública. Saúde e sociedade, 7(1):53-86, 1998.

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(29)

ANEXO I

DECLARAÇÃO DE ANUÊNCIA

Declaro para os devidos fins autorizar a construção do projeto de intervenção intitulado PROJETO DE INTERVENÇÃO: EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM ÊNFASE NA SEXUALIDADE E PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NO MUNICÍPIO DE CEDRO-PE realizado por NADIA LEITE ALVES sob orientação do PROF. MSC. BRUNO COSTA DE MACÊDO à ser apresentado como critério para conclusão do Curso de Especialização em Saúde Pública, da Escola de Governo em Saúde Pública de Pernambuco (ESPPE). E afirmo que esta instituição tem condições e apoia construção do referido trabalho. Sendo assim autorizo sua execução, desde que os envolvidos/as se a utilizar os dados coletados e as informações provenientes da intervenção exclusivamente para a construção do Projeto de Intervenção.

Cedro, ______ de ______________ de 2017

____________________________________________________ Nome

Secretária Municipal de Saúde

Avenida Aurora de Carvalho Rosa, 2240– CEP: 56000-000 Fone/Fax: (87) 38717081 38717030 38717029 – E-mail: saude@salgueiro.pe.gov.br

(30)

ANEXO II

Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde Escola de Governo de Saúde Pública de Pernambuco

Curso de Especialização em Saúde Pública – ESPPE

TERMO DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO

Eu, ________________________________________________, RG nº __________________, declaro que aceito o compromisso de orientar o Projeto de Intervenção à ser desenvolvido pela profissional especializando(a) Nádia Leite Alves, como Trabalho de Conclusão ao Curso de Especialização em Saúde Pública - Turma __________ (Agreste / Sertão), 2016-2017.

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