• Nenhum resultado encontrado

Fatores influenciadores da inserção do jovem no mundo do consumo do cigarro

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Fatores influenciadores da inserção do jovem no mundo do consumo do cigarro"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

Fatores influenciadores da inserção do jovem no mundo do consumo

do cigarro

Dynatielle da Silva Cruz (Universidade Federal de Uberlândia) tielli4321@hotmail.com Michelle Silva Almeida (Universidade Federal de Uberlândia) michellealmeida@hotmail.com Rejane Alexandrina Domingues Pereira do Prado (Universidade Federal de Uberlândia) rejane@pontal.ufu.br

Jussara Goulart da Silva (Universidade Federal de Uberlândia) jussaragoualrt@pontal.ufu.br Noézia Maria Ramos (Universidade Federal de Uberlândia) noezia@pontal.ufu.br Resumo

Este trabalho teve como objetivo geral identificar o perfil e a crença dos jovens fumantes quanto ao uso do cigarro. Como objetivo específico pretendeu-se identificar quais variáveis podem influenciar a iniciação ao uso do cigarro. A pesquisa caracteriza-se como descritiva com abordagem quantitativa. Aplicou se questionário a uma amostra de 108 jovens. Com a pesquisa realizada pôde-se observar que 57,1% dos fumantes eram do sexo feminino e 42,9% eram do sexo masculinos. Quanto aos pais morarem juntos, esse fato não influenciou a iniciação ao uso do tabaco, pois 71,4% dos que fumam tem o pai e a mãe morando juntos e apenas 28,6% tem os pais separados. 57,1% foram influenciados por amigos, e na primeira vez que fumaram, estavam juntos com colegas de escola ou trabalho. Os dados coletados confirmam que a iniciação ao uso do cigarro pode acontecer na adolescência e por influência de amigos. Esse fato torna importante que a conscientização sobre os males ocasionados pelo fumo seja realizada desde a infância, para que, quando adolescente, o indivíduo já tenha o conhecimento necessário para recusar o cigarro que talvez os próprios colegas de escola venham a oferecer.

Palavras-chave: Marketing Social, Jovens fumantes, Fatores de Influência, Cigarros.

Influencing factors insert youth worldwide consumption of cigarette

Abstract

This study aimed to identify the profile and belief of young smokers as cigarette use. Specific objectives were intended to identify which variables may influence the initiation to tobacco. The research is characterized as descriptive quantitative approach. A questionnaire was applied to a sample of 108 young people. With the survey it was observed that 57.1% of smokers were female and 42.9% were male sex. As parents living together, this did not influence the initiation of tobacco use, as 71.4% of those who smoke have both parents living together and only 28.6% have parents separated. 57.1% were influenced by friends, and the first time you smoked, were together with colleagues from school or work. The collected data confirm that initiation to tobacco can happen in adolescence and influence of friends. This fact makes it important that awareness of the problems caused by smoking is carried from childhood, so that, as a teenager, the individual already has the knowledge required to refuse

(2)

cigarette that perhaps their own classmates will offer.

Key-words: Social Marketing, Young smokers, Influence Factors, Cigarettes.

1 Introdução

Dados da Divisão da Comunicação Social do Instituto Nacional do Câncer (INCA) mostram que houve uma redução de quase 50% no número de fumantes entre os anos de 1989 e 2008, porém de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) o tabagismo ainda é considerado um grave problema para a saúde de quem o consome (INCA, 2012).

Pode-se afirmar, de acordo com dados fornecidos pelo INCA, que no Brasil morrem cerca de 200 mil pessoas anualmente com doenças causadas pelo tabagismo, afinal pesquisas afirmam que o tabaco pode provocar mais de 50 tipos diferentes de doenças (INCA, 2012).

De acordo com pesquisas realizadas pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, apesar da quantidade de fumantes ter diminuído nos últimos anos, o consumo de cigarros entre jovens aumentou. A promoção e o marketing dos produtos derivados do tabaco contribuem para a expansão das vendas dos produtos da indústria do fumo. O Estudo Global do Tabagismo, realizado pela OMS em 46 países demonstrou um quadro de dependência prematura. A cada dia os adolescentes tendem a começar a consumir o tabaco cada vez mais cedo e são muitos os motivos que os levam ao vício. Pesquisas revelaram que 90% dos fumantes começaram a fumar antes dos 19 anos de idade (VIGITEL, 2010).

Pesquisa aponta que existem 2,5 bilhão de fumantes no mundo com consumo anual de 6 trilhões de cigarros. No Brasil, 24,6 milhões estão acima dos 15 anos de idade, ou seja, 17,2% da população nessa faixa etária. O estudo apresentado neste ano revelou crescimento de consumo entre jovens, de 13 aos 17 anos (CASTRO, 2011).

Os motivos que tornam esses jovens dependentes do tabaco precisam ser estudados e analisados, em busca de diminuir esse dado estatístico e proporcionar um futuro mais saudável para a população brasileira. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo geral identificar o perfil e a crença dos jovens fumantes quanto ao uso do cigarro.

Como objetivo específico pretende-se identificar quais variáveis podem influenciar a iniciação ao uso do cigarro. Todas as informações obtidas nesse estudo poderão ser usadas em benefício dessa juventude, procurando evitar que mais adolescentes entrem nesse vício e contribuindo com a saúde pública, uma vez que o trabalho também servirá de alerta sobre alguns dos muitos malefícios e riscos que o tabaco trás para vida das pessoas que o utilizam, assim como poderá ajudar na definição de políticas públicas para o controle do tabagismo através da identificação das crenças dos jovens em relação ao uso desse produto.

O estudo encontra-se estruturado em cinco seções, sendo a primeira esta introdutória, a segunda compreende a revisão da literatura, a terceira apresenta os procedimentos metodológicos, a quarta apresenta e discute os resultados e a quinta apresenta as considerações finais do estudo.

2 As doenças e os gastos públicos causados pelo cigarro no Brasil

Hoje, o cigarro já é visto como uma droga que causa dependência e graves transtornos a seus usuários, e a luta contra o tabaco é a cada dia mais dura e intensa. Sofisticadas e eficazes campanhas de marketing garantem à indústria do fumo sua expansão. No Brasil, o Ministério da Saúde busca apoio na sociedade para o projeto de Decreto Legislativo nº. 602/04 que ratifica a Convenção-Quadro, documento internacional que propõe estratégias para controle

(3)

do tabaco e derivados. No dia 31 de maio 2005, o Dia Mundial sem Tabaco, data instituída em 1987 e celebrada nos 192 países que compõem a OMS, o Ministério da Saúde enviou ao Senado Federal uma petição pública com 24 mil assinaturas solicitando que os senadores aprovem o projeto de decreto Legislativo nº. 602/04, já validado pela Câmara dos Deputados em maio de 2004 (PORTAL SAÚDE, 2012).

O número de doenças causadas pelo consumo do tabaco causa preocupação no Ministério da Saúde. O estudo da tese de doutorado apresentada pela economista Márcia Pinto à Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), em dezembro de 2007, trouxe importantes revelações. Segundo o trabalho, intitulado Custos de Doenças Tabaco-relacionado: Uma Análise sob a Perspectiva da Economia e da Epidemiologia, o fumo causa um prejuízo anual de, pelo menos, R$ 338,6 milhões ao SUS. Esse valor contabiliza apenas o que foi gasto em internações e em procedimentos de quimioterapia no tratamento de 32 patologias, como o câncer e doenças relacionadas aos aparelhos respiratório e circulatório em todos os hospitais da rede pública. Desse montante, os gastos referentes ao câncer correspondem a 33,85% e chegam a R$ 114,6 milhões. (INCA, 2007)

De acordo com o coordenador da comissão de Combate ao Tabagismo da Associação Médica Brasileira (AMB), Antônio Pedro Mirra, o número de doenças causadas pelo cigarro está cada vez maior. O fumo pode causar problemas digestivos, piorando úlceras e gastrites, problemas no aparelho reprodutivo, como esterilidade em homens e mulheres, aumento do risco de ter câncer no colo de útero e de mama, de aborto e, se mantido na gravidez, pode alterar o peso e o tamanho da criança ao nascer, resultando ainda em problemas de aprendizado na medida em que ela cresce. As crianças que nascem de mães fumantes podem trazem problemas pulmonares mais precocemente e ter um déficit no aprendizado 30% maior do que as crianças que nasceram de mães não fumantes. (NEUMAM, 2012)

O tabagismo é a causa mais comum de morte evitável. O fumo é fator de risco para as quatro principais causas de morte em todo o mundo, entre elas, doença cardíaca e pulmonar obstrutiva crônica, câncer e acidente vascular cerebral. Além disso, é fator de risco independente para doença arterial coronariana (ALMEIDA; MUSSI, 2004).

Almeida e Mussi (2004) dizem que a mortalidade por doenças tabaco-associadas está estimada em 200 mil mortes ao ano. Entre as regiões brasileiras, o Sudeste ocupa o primeiro lugar no ranking do tabagismo, com 42% de seus habitantes fumantes. Na região Nordeste, o índice de fumantes é de 31%, e apesar de não ser o maior do país, é considerado elevado. De acordo com Cavalcante (2005) a idade média da iniciação é 15 anos, o que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) considerar o tabagismo como uma doença pediátrica. O mesmo autor afirma que o total de fumantes no mundo atinge hoje a cifra de 1,1 bilhão, dos quais 800 milhões concentram-se em países em desenvolvimento. O resultado são as atuais 5 milhões de mortes por doenças causadas pelo tabaco, das quais 50% já ocorrem em países em desenvolvimento.

Gigliotti (2002) diz que existem seis tipos de doenças que são ocasionadas pelo uso do cigarro (infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial, asma, câncer de pulmão, enfisema pulmonar e derrame cerebral). Pesquisas feitas por World Health Organization apud Viegas e Andrade Silvestre, (2007) afirmam que o tabagismo, atualmente, é considerado uma epidemia global, atingindo proporções significativas em muitos países. É, com efeito, a maior causa, isolada e evitável, de doença e óbito, no mundo ocidental (ALVES; PRATI, 2012). Pesquisa feita por Oguisso e Seki (2001), apontou que o início do hábito tabágico está envolvido em diferentes fatores, entre os sujeitos entrevistados. Dois iniciaram por influência dos amigos (ALVES; PRATI, 2012).

(4)

Um dos fatores que contribuíram para o aumento do consumo do cigarro, principalmente por jovens, foram os diversos sabores e aromas, pesquisas afirmam que o aroma, seja de chocolate, baunilha, menta, diminuiu aqueles sintomas iniciais, de ardência no olho, tosse, e também mascara o cheiro. As pessoas que fumam este cigarro chegam em casa e não tem o cheiro tradicional do tabaco, isso faz com que principalmente os adolescentes se tornem dependentes muito mais rápido, porque na verdade é tabaco. E ele vai levar a dependência sem sombra de dúvidas (ALVES, 2011).

2.1 Os cigarros com sabor e algumas medidas tomadas para diminuir seu consumo

O Ministério da Saúde está sempre em busca de soluções que possam diminuir o consumo do tabaco e de seus derivados, uma das medidas mais recentes foi tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que decidiu no dia 13/03/2012 a retirada dos cigarros com sabor do mercado brasileiro. Segundo Agenor Alves, diretor da agência, “A ação terá um impacto direto na redução da iniciação de novos fumantes, já que esses aditivos têm como objetivo principal tornar os produtos derivados do tabaco mais atrativos para crianças e adolescentes”. Os fabricantes terão até 18 meses a partir da publicação da norma para tirar do mercado nacional todos os cigarros com essas substâncias (PORTAL G1, 2012).

Uma pesquisa realizada em 13 capitais brasileiras, com mais de 17 mil estudantes, verificou que 60,8% dos jovens brasileiros que compram cigarro com aditivos (canela, cravo e menta) apontam o sabor como o ponto alto do produto. De acordo com o levantamento da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), em parceria com a Pesquisa Global de Tabaco na Juventude da Organização Mundial de Saúde, 58,2% dos rapazes que já fumaram afirmam que preferem cigarro com sabor. Entre as meninas, o percentual é de 52,9% (ESTADAO, ON LINE, 2012).

O Ministério da saúde busca constantemente soluções que possam ajudar a reduzir o consumo do fumo. Pode-se afirmar isso com base nos dados presentes no quadro abaixo, que demonstra algumas das medidas tomadas para tentar diminuir o uso do cigarro e também conscientizar os usuários sobre os malefícios que o cigarro pode trazer.

HISTÓRICO DA REGULAMENTAÇÃO:

1988 - obrigatoriedade da frase: “O Ministério da Saúde adverte: fumar é prejudicial à saúde” passa a ser obrigatória nas embalagens dos produtos derivados do tabaco.

1990- obrigatoriedade de frases de alerta em propagandas de rádio e televisão.

1996 - Comerciais de produtos derivados do tabaco só podem ser veiculados entre 21h e 06h. Além disso, fumar em locais fechados passa a ser proibido (exceto em fumódromos)

2000 - criação da Gerência de Produtos Derivados do Tabaco, na Anvisa. Brasil é primeiro país do mundo a ter uma agência reguladora que trata do assunto.

2000-É proibida a propaganda de produtos derivados de tabaco em revistas, jornais, outdoors, televisão e rádios. Patrocínio de eventos culturais e esportivos e associar o fumo a praticam esportiva também passa a ser proíbo. 2001 - Anvisa determina teores máximos para alcatrão, nicotina e monóxido de carbono. Imagens de advertência passam a ser obrigatórias em material de propaganda e embalagens de produtos fumígeros.

2002 –É proibida a produção, comercialização, distribuição e propaganda de alimentos na forma de produtos derivados do tabaco.

2003 - Passa a ser obrigatória o uso das frases: “Venda proibida a menores de 18 anos” e “Este produto contém mais de 4.700 substâncias tóxicas, e nicotina que causa dependência física ou psíquica. Não existem níveis seguros para consumo destas substâncias”.

2005 - É promulgada Convenção Quadro de Controle do Tabaco. Primeiro tratado mundial de saúde pública, do qual o Brasil é signatário.

2008 - Novas imagens de advertência, mais agressivas, passam a ser introduzidas nos rótulos de produtos derivados do tabaco.

2010 - Anvisa publica duas consultas públicas sobre produtos derivados do tabaco: uma prevê o fim do uso de aditivos e a outra regulamenta a propaganda desses produtos, bem como, exposição nos pontos de venda e prevê nova frase de advertências nas embalagens.

(5)

tabaco.

Fonte: Ministério da Saúde (PORTAL SAUDE, ONLINE, 2012) Quadro 1 – Histórico da Regulamentação do Cigarro no Brasil

Vemos neste quadro que o Ministério da Saúde busca cada vez mais informar aos consumidores os males que o cigarro pode causar, desenvolvendo diversos projetos de controle do tabagismo e disseminando informações, como por exemplo, as mensagens e as imagens mais agressivas que hoje são contidas nas embalagens dos cigarros.

Para melhor entender o comportamento dos jovens em relação ao uso do cigarro é importante identificar suas crenças quanto ao uso do tabaco. Para isso o Ministério da Saúde desenvolve diversos projetos de controle ao tabagismo. Uma das medidas recentes foi o aumento do Imposto sobre produtos industrializados (IPI) sobre a carteira de cigarros, a partir do dia 06/04/12.

2.2 Crenças

De acordo com Mowen e Minor (2003) as crenças do consumidor representam o conhecimento e as conclusões que o consumidor tem a respeito de objetos, seus atributos e os benefícios.

Os pesquisadores do consumidor consideram que o comportamento de compra de um produto ou serviço ocorre após a formação das crenças e atitudes. O comportamento pode ser diretamente influenciado quando intensas forças situacionais ambientais impulsionam o consumidor a agir. (MOWEM; MINOR, 2003)

A crença do individuo tem ligação direta ás suas atitudes e comportamentos, seja ela adquirida pela família, pela sociedade ou outros tipos de influencia. Mowen e Minor (2003) dizem enquanto a crença é o conhecimento cognitivo acerca de um objeto, a atitude é o sentimento afetivo que as pessoas têm em relação aos objetos.

O conhecimento das crenças é importante para o Marketing Social na busca da mudança de comportamentos não saudáveis.

2.3 Marketing Social

Segundo Kotler e Zaltman (1971) o marketing social é definido como o processo de criação, implantação e controle de programas usados para influenciar a aceitabilidade das ideias sociais envolvendo considerações relativas ao planejamento, preço, comunicação, distribuição e pesquisa de marketing (MOTA et. al, 2002).

Uma das estratégias que são utilizadas para reduzir o numero de fumantes e consequentemente os gastos com tratamento médico foram às campanhas publicitárias feitas tanto por órgãos governamentais, como também aquelas ações de caráter regional como é o caso, por exemplo, da lei municipal da cidade de São Paulo (SOUZA; DIAS, 2011) e até outras experiências estrangeiras que se apoiam em motes publicitários e divulgação de mensagens antitabagistas vêm se mostrando válidas na redução da quantidade de fumantes (MOTA et. al, 2002).

De acordo com Shapiro, Perreaulte e Mccarthy (apud MOTA et. al, 2002) uma das estratégias adotadas nas campanhas antitabagismo é a inserção de advertências e imagens de impacto nas embalagens de cigarros que alertam e mostram visualmente ao fumante os impactos negativos decorrentes do tabaco.

Visto que a embalagem é considerada um componente importante na estratégia de marketing de bens de consumo, ela se torna um fator essencial que serve como uma forma efetiva de

(6)

promoção no ponto de venda e durante todo o tempo de uso do produto (MOTA et. al, 2002) Belch e Hassan (apud MOTA et. al, 2002) e outros diz que o uso de estratégias de Marketing Social é apropriado ao desenvolvimento e implantação de estratégias para iniciar a mudança de comportamento o Marketing Social, diferentemente das abordagens tradicionais, pode contribuir para a redução do consumo a fim de promover mudanças para estilos de vida mais sustentáveis. O Marketing Social visa garantir o bem-estar pessoal e social, por meio da melhoria da qualidade de vida obtida com a transformação social oriunda da implantação de inovações sociais (MOTA et. al, 2002).

3 Procedimentos Metodológicos

A pesquisa caracteriza-se como descritiva e visa descrever o perfil dos jovens fumantes e também os possíveis motivos que o levaram ao vício, por meio de uma abordagem quantitativa. A pesquisa descritiva é caracterizada por possuir objetivos bem definidos, procedimentos formais, ser bem estruturada e dirigida para solução de problemas ou avaliação de alternativas de cursos de ação (MATTAR, 2008).

A coleta de dados foi feita por meio de questionários. Os questionários foram aplicados aos estudantes do ensino médio das escolas públicas e privadas de uma cidade do interior de Minas Gerais. A idade dos alunos compreende um público entre 15 a 20 anos.

Foram escolhidas por conveniência duas escolas públicas e duas particulares. A amostra, nestas quatro escolas, foi estratificada, sendo que em cada escola foram selecionados cinco alunos voluntários em cada uma das salas do ensino médio (1º, 2º e 3º anos). A amostra total compreende 108 jovens. Os dados coletados foram analisados usando-se o software SPSS.

4 Discussão dos Resultados

Dos 108 entrevistados 6,5% fumam e 93,5% não são fumantes.

Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent

Valid sim 7 6.5 6.5 6.5

não 101 93.5 93.5 100.0

Total 108 100.0 100.0

Tabela 1. É fumante? Fonte: Dados da pesquisa

Em relação a frequência do uso, 28,6% fumam diariamente, 14,3% fumam semanalmente, 28,6% mensalmente e 28,6% raramente.

Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent

Valid Diariamente 2 1.9 28.6 28.6 Semanalmente 1 .9 14.3 42.9 Mensalmente 2 1.9 28.6 71.4 Raramente 2 1.9 28.6 100.0 Total 7 6.5 100.0 Missing System 101 93.5 Total 108 100.0

Tabela 2. Qual a freqüência do uso? Fonte: Dados da pesquisa

71,4% dos entrevistados fumam até cinco cigarros por dia, 14,3% fumam de cinco a dez, 14,3% fumam de 11 a 16 cigarros por dia.

(7)

Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Até 5 5 4.6 71.4 71.4 De 5 a 10 1 .9 14.3 85.7 De 11 a 16 1 .9 14.3 100.0 Total 7 6.5 100.0 Missing System 101 93.5 Total 108 100.0

Tabela 3. Quantos cigarros fuma por dia? Fonte: Dados da pesquisa

Verifica-se 14,3% fumou pela primeira vez com idade entre 10 a 12 anos, 57,1% fumou entre 13 e 15 anos e 28,6% fumou entre 16 e 18 anos.

Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent

Valid De 10 a 12 anos 1 .9 14.3 14.3 De 13 a 15 anos 4 3.7 57.1 71.4 De 16 a 18 anos 2 1.9 28.6 100.0 Total 7 6.5 100.0 Missing System 101 93.5 Total 108 100.0

Tabela 4. Com qual idade fumou pela primeira vez? Fonte: Dados da pesquisa

Na primeira vez que fumou, 14,3% estava sozinho, 57,1% com colegas de escola ou trabalho e 28,6 com outras pessoas.

Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent

Valid Sozinho 1 .9 14.3 14.3

Colegas de escola ou trabalho 4 3.7 57.1 71.4

Outros 2 1.9 28.6 100.0

Total 7 6.5 100.0

Missing System 101 93.5

Total 108 100.0

Tabela 5. Com quem estava? Fonte: Dados da pesquisa

Considerando os motivos que levaram os jovens a experimentar o fumo, 42,9% tiveram curiosidade e 57,1% fumaram por influência dos amigos.

Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent

Valid Curiosidade 3 2.8 42.9 42.9

Influência de amigos 4 3.7 57.1 100.0

Total 7 6.5 100.0

Missing System 101 93.5

Total 108 100.0

Tabela 6. O que o levou a fumar? Fonte: Dados da pesquisa

Pode-se analisar que 14,3% dos respondentes acham o cigarro divertido, 28,6% acham saboroso, 28,6% consideram que o cigarro reduz a ansiedade e 28,6% acham o cigarro ruim.

Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent

Valid Divertido 1 .9 14.3 14.3

Saboroso 2 1.9 28.6 42.9

Tira ansiedade 2 1.9 28.6 71.4

É ruim 2 1.9 28.6 100.0

(8)

Missing System 101 93.5

Total 108 100.0

Tabela 7. Pra você o cigarro é? Fonte: Dados da pesquisa

Em relação à preferência, 28,6% preferem o cigarro tradicional, 28,6% o cigarro com aroma, 14,3% o narguilé e 28,6 outros tipos de cigarro.

Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent

Valid Cigarro tradicional 2 1.9 28.6 28.6

Cigarro com aroma 2 1.9 28.6 57.1

Narguilé 1 .9 14.3 71.4

Outros 2 1.9 28.6 100.0

Total 7 6.5 100.0

Missing System 101 93.5

Total 108 100.0

Tabela 8. Qual o produto fumígero prefere? Fonte: Dados da pesquisa

Dos respondentes, 50,9% eram homens e 49,1% eram mulheres.

Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent

Valid Masculino 55 50.9 50.9 50.9

Feminino 53 49.1 49.1 100.0

Total 108 100.0 100.0

Tabela 9. Sexo

Fonte: Dados da pesquisa

52,8% convive com fumantes e 47,2% não convivem com ninguém que fuma.

Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent

Valid Sim 57 52.8 52.8 52.8

Não 51 47.2 47.2 100.0

Total 108 100.0 100.0

Tabela 10. Convive com fumantes? Fonte: Dados da pesquisa

Pode-se observar na tabela que 59,3% dos respondentes seus pais moram juntos e 40,7% os pais são separados.

Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent

Valid Sim 64 59.3 59.3 59.3

Não 44 40.7 40.7 100.0

Total 108 100.0 100.0

Tabela 11. Seus pais moram juntos? Fonte: Dados da pesquisa

Quanto ao uso de fumigero pelos pais dos adolescentes que participaram da pesquisa 13,9% deles apenas a mãe fuma 17,6% apenas o pai fuma, 3,7% tanto o pai como a mãe fuma e 64,8% nem o pai e nem a mãe fumam.

Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent

Valid Apenas mãe 15 13.9 13.9 13.9

Apenas pai 19 17.6 17.6 31.5

Ambos 4 3.7 3.7 35.2

(9)

Total 108 100.0 100.0 Tabela 12. Algum deles fumam?

Fonte: Dados da pesquisa

Dos 36,1% dos pais trabalham como profissional liberal, 15,7% são trabalhadores informais,43,5% são trabalhadores formais,1,9% é aposentado ou pensionista e 2,8% são funcionários públicos.

Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent

Valid Profissional liberal 39 36.1 36.1 36.1

Trabalhador informal 17 15.7 15.7 51.9

Trabalhador formal 47 43.5 43.5 95.4

Aposentado ou pensionista 2 1.9 1.9 97.2

Funcionário público 3 2.8 2.8 100.0

Total 108 100.0 100.0

Tabela 13. Profissão do pai Fonte: Dados da pesquisa

Quanto a profissão de suas mães, 29,6% são profissionais liberais, 14,8% são trabalhadoras informais, 38% é trabalhadora formal, 1,9% são aposentadas ou pensionistas, 8,3% trabalham como funcionarias publicas e 7,4% são do lar.

Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent

Valid Profissional liberal 32 29.6 29.6 29.6

Trabalhador informal 16 14.8 14.8 44.4 Trabalhador formal 41 38.0 38.0 82.4 Aposentado ou pensionista 2 1.9 1.9 84.3 Funcionário público 9 8.3 8.3 92.6 Do lar 8 7.4 7.4 100.0 Total 108 100.0 100.0

Tabela 14. Profissão da mãe Fonte: Dados da pesquisa

Suas rendas familiares correspondem respectivamente:

14,8% a 1 salário mínimo,38,9% com renda entre 2 e 3 salários mínimos,20,4% de 4 a 5 salários mínimos e 25,9% com uma renda familiar correspondente a mais que 6 salários mínimos.

Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent

Valid 1 salário mínimo 16 14.8 14.8 14.8

2 a 3 salários mínimos 42 38.9 38.9 53.7

4 a 5 salários mínimos 22 20.4 20.4 74.1

Mais que 6 salários mínimos 28 25.9 25.9 100.0

Total 108 100.0 100.0

Tabela 15. Renda familiar Fonte: Dados da pesquisa

No cruzamento feito entre fumantes e seu respectivo sexo pode-se observar que 42,9% dos adolescentes que fumam são meninos e 57,1% são meninas.

SEXO Total

Masculino Feminino Masculino

É FUMANTE? Sim Count 3 4 7

% within É FUMANTE? 42.9% 57.1% 100.0%

Não Count 52 49 101

(10)

Total Count 55 53 108

% within É FUMANTE? 50.9% 49.1% 100.0%

Tabela 16. É fumante? * sexo Fonte: Dados da pesquisa

Dos fumantes 71,4% os pais moram juntos e 28,6% os pais são separados

SEUS PAIS MORAM JUNTOS? Total

Sim Não Sim

É FUMANTE? sim Count 5 2 7

% within É FUMANTE? 71.4% 28.6% 100.0%

não Count 59 42 101

% within É FUMANTE? 58.4% 41.6% 100.0%

Total Count 64 44 108

% within É FUMANTE? 59.3% 40.7% 100.0%

Tabela 17. É fumante? * seus pais moram juntos Fonte: Dados da pesquisa

Quanto aos adolescentes que fumam 14,3% deles apenas a mãe fuma, nenhum deles o pai fuma, e nenhum deles também possui o pai e a mãe fumante e 85,7% nenhum dos pais fumam.

Quanto aos adolescentes não fumantes 13,9% apenas a mãe é fumante,18,8% apenas o pai é fumante,4,0% tanto o pai como a mãe fuma e 63,4% nem o pai e nem a mãe fumam.

ALGUM DELES FUMAM? Total

Apenas mãe Apenas pai Ambos Nenhum deles fumam Apenas mãe

É FUMANTE? sim Count 1 0 0 6 7

% within É FUMANTE? 14.3% .0% .0% 85.7% 100.0%

não Count 14 19 4 64 101

% within É FUMANTE? 13.9% 18.8% 4.0% 63.4% 100.0%

Total Count 15 19 4 70 108

% within É FUMANTE? 13.9% 17.6% 3.7% 64.8% 100.0%

Tabela 18. É fumante? * algum deles fumam Fonte: Dados da pesquisa

Dos 14,3% dos que fumam possui renda familiar de 1 salário mínimo,42,9% com renda entre 2 e 3 salários mínimos,14,3% de 4 a 5 salários mínimos e 28,6% com mais de 6 salários mínimos. Dos que não são fumantes 14,9% possui renda familiar de 1 salário mínimo,38,6% com salário entre 2 e 3 salários mínimos,20,8% entre 4 e 5 salários mínimos e 25,5% possui mais de 6 salários mínimos.

RENDA FAMILIAR Total

1 salário mínimo 2 a 3 salários mínimos 4 a 5 salários mínimos Mais que 6 salários

mínimos 1 salário mínimo

É FUMANTE? sim Count 1 3 1 2 7

% within É FUMANTE? 14.3% 42.9% 14.3% 28.6% 100.0%

não Count 15 39 21 26 101

% within É FUMANTE? 14.9% 38.6% 20.8% 25.7% 100.0%

Total Count 16 42 22 28 108

% within É FUMANTE? 14.8% 38.9% 20.4% 25.9% 100.0%

Tabela 19. É fumante? * renda Fonte: Dados da pesquisa

(11)

fumantes 52,5% convivem com fumantes e 47,5% não convivem com fumantes.

CONVIVE COM FUMANTE? Total

Sim Não Sim

É FUMANTE? sim Count 4 3 7

% within É FUMANTE? 57.1% 42.9% 100.0%

não Count 53 48 101

% within É FUMANTE? 52.5% 47.5% 100.0%

Total Count 57 51 108

% within É FUMANTE? 52.8% 47.2% 100.0%

Tabela 20. É fumante? * convive com fumante? Fonte: Dados da pesquisa

Os adolescentes que afirmam fumarem 42,9% fumaram pela primeira vez por curiosidade, 57,1% por influencia de amigos.

O QUE LEVOU A FUMAR? Total

Curiosidade Influência de amigos Curiosidade

É FUMANTE? sim Count 3 4 7

% within É FUMANTE? 42.9% 57.1% 100.0%

Total Count 3 4 7

% within É FUMANTE? 42.9% 57.1% 100.0%

Tabela 21. É fumante? * o que levou a fumar? Fonte: Dados da pesquisa

Dos adolescentes fumante 14,3% afirmam que quando fumou pela primeira vez estava sozinho,57,1% estava com colegas de escola ou trabalho e 28,6% estavam com outras pessoas.

COM QUEM ESTAVA? Total

Sozinho Colegas de escola ou trabalho Outros Sozinho

É FUMANTE? sim Count 1 4 2 7

% within É FUMANTE? 14.3% 57.1% 28.6% 100.0%

Total Count 1 4 2 7

% within É FUMANTE? 14.3% 57.1% 28.6% 100.0%

Tabela 22. É fumante? * com quem estava? Fonte: Dados da pesquisa

5 Considerações Finais

O objetivo geral da pesquisa foi identificar o perfil e a crença dos jovens fumantes quanto ao uso do cigarro. Com a pesquisa realizada pôde-se observar que 57,1% dos fumantes eram do sexo feminino e 42,9% eram do sexo masculinos. Quanto aos pais morarem juntos, esse fato não influenciou a iniciação ao uso do tabaco, pois 71,4% dos que fumam tem o pai e a mãe morando juntos e apenas 28,6% tem os pais separados. 57,1% foram influenciados por amigos, e na primeira vez que fumaram, estavam juntos com colegas de escola ou trabalho. Os dados coletados confirmam que a iniciação ao uso do cigarro pode acontecer na adolescência e por influência de amigos. Esse fato torna importante que a conscientização sobre os males ocasionados pelo fumo seja realizada desde a infância, para que, quando adolescente, o indivíduo já tenha o conhecimento necessário para recusar o cigarro que talvez os próprios colegas de escola venham a oferecer.

Sugere-se o aprofundamento de estudos nessa linha para solidificação de bases para a formulação de políticas públicas.

(12)

6 Referências Bibliográficas

ALMEIDA, Aline Farias. MUSSI, Fernanda Carneiro. Tabagismo: conhecimentos, atitudes, hábitos e grau de dependência de jovens fumantes em Salvador. Revista da Escola de Enfermagem da USP vol. 40. São Paulo. Dez. 2006.

ALVES, Raquel Córdova. PRATI, Laíssa E. O uso do cigarro por profissionais da área da saúde. Disponível em: https://psicologia.faccat.br/moodle/pluginfile.php/197/course/section/98/raquel.pdf

ANVISA. Tabagismo: Anvisa aprova retirada de cigarros com sabor - Norma restringe o uso de aditivos que conferem sabor e aroma aos produtos fumígenos comercializados no Brasil. Objetivo da ação é reduzir iniciação de fumantes. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/4498/162/anvisa-aprova-retirada-%3Cbr%3Ede-cigarros-com-sabor.html

ARAÚJO, Tarso. Consumo de cigarros entre jovens é alto e começa cedo, aponta pesquisa. Jornal Folha de São Paulo. 03/09/2007. Disponível em:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u325266.shtml

CASTRO, Tamires. Aumento do índice de jovens fumantes preocupa. Disponível em:

http://www.hub.unb.br/noticias/bancodenoticias/aumento+fumantes+preocupa+especialista_040711.html CAVALCANTE, Tânia Maria. O controle do tabagismo no Brasil: avanços e de desafios. Revista Psíquica Clinica, ed. 32; p. 283-300. 2005

FORMENTI, Ligia. Jovens brasileiros que começam a fumar preferem cigarros com aditivos. O Estadão.

Disponível em:

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,jovens-brasileiros-que-comecam-a-fumar-preferem-cigarros-com-aditivos,847512,0.htm

G1 CIÊNCIA E SAÚDE. Anvisa decide sobre proibição de cigarros com sabor nesta terça. Disponível em:

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/03/anvisa-decide-sobre-proibicao-de-cigarros-com-sabor-nesta-terca.html

GIGLIOTTI, A.P. - Hábitos, atitudes e crenças de fumantes em quatro capitais brasileiras: uma comparação com 17 países europeus Tese de Mestrado, Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo, 2002.

KOTLER; Philip. ZALTMAN, Gerald. Social Marketing: An Approach to Planned Social Change. Journal of Marketing, Vol. 35 (July, 1971), pp.3-12

INCA. Instituto Nacional do Câncer. Tabagismo: um mal à saúde e aos cofres públicos. 2007. Disponível em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/64757a804eb692b0870c97f11fae00ee/entrevista.pdf?MOD=AJPER ES

INDICADOR BRASIL. Cigarro com sabor é a preferência de 60,8% dos jovens brasileiros. Jornal Folha de São Paulo. Disponível em: http://www.indicadorbrasil.com.br/ 2012/03/cigarro-com-sabor-e-a-preferencia-de-608-dos-jovens-brasileiros/

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Tabagismo: dados e números. Disponível em: http://www.inca.gov.br/tabagismo/frameset.asp?item=dadosnum&link=mundo.htm

MOTA, José Roberto et al. Percepção de Fumantes em Relação às Mensagens de Advertência

Antitabagismo nas Embalagens de Cigarro. XV SEMEAD – Seminários em Administração FEA-USP. 2012. Disponível em: http://www.ead.fea.usp.br/semead/15semead/programacao.pdf

MOWEN, John C., MINOR, Michael S. Comportamento do Consumidor. 1 edição. Tradução Vera Jordan. Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003.

NEUMAM, Camila. Cigarros com sabor levam mais rápido ao vício: doce experiência leva ao maior consumo e consequentemente à dependência. Disponível em: http://noticias.r7.com/saude/noticias/cigarros-com-sabor-levam-mais-rapido-ao-vicio-dizem-especialistas-20120317.html?question=0

PORTAL DA SAÚDE. A ofensiva do MS contra o fumo. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=21806

VIGITEL, Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Disponível em: http://www.inca.gov.br/tabagismo/frameset.asp?item=jovem&link=namira.htm

Referências

Documentos relacionados

Figura 8 – Isocurvas com valores da Iluminância média para o período da manhã na fachada sudoeste, a primeira para a simulação com brise horizontal e a segunda sem brise

Mova a alavanca de acionamento para frente para elevação e depois para traz para descida do garfo certificando se o mesmo encontrasse normal.. Depois desta inspeção, se não

Assim, de forma a avaliar a influência da técnica de reforço NSM no incremento de capacidade de carga e na redistribuição de momentos em elementos contínuos de CA, um

De acordo com estes resultados, e dada a reduzida explicitação, e exploração, das relações que se estabelecem entre a ciência, a tecnologia, a sociedade e o ambiente, conclui-se

Há alunos que freqüentarão o AEE mais vezes na semana e outros, menos. Não existe um roteiro, um guia, uma fórmula de atendimento previamente indicada e, assim sendo, cada aluno terá

Para exemplificar o desenvolvimento e a aplicação do critério, foi utilizado o conjunto de dados ecocardiográficos de animais submetidos à cirurgia de indução de estenose

Verificou-se a ocorrência de nove famílias e onze gêneros, todas pertencentes à ordem Filicales, sendo observadas as famílias Polypodiaceae e Pteridaceae, com dois gêneros cada, e

O município de São João da Barra, na região Norte do Estado do Rio de Janeiro, Brasil, passa atualmente por um processo de apropriação do seu espaço por um ator que, seja pelo