Título: PGRS Bares e Restaurantes
Palestrante: Julia Moreno Lara
Lei 12.305/2010
•
Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos:
I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas
“e”, “f”, “g” e “k” do inciso I do art.
13;
“e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos na alínea “c”;
f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais;
g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS;
k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios;”
II - os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que:
a) gerem resíduos perigosos;
b) gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos, por sua natureza,
composição ou volume, não sejam equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público
municipal;
Lei 12.305/2010
• O plano de gerenciamento de resíduos sólidos tem o seguinte conteúdo mínimo:
I - descrição do empreendimento ou atividade;
II - diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou administrados, contendo a origem, o volume e a caracterização dos resíduos, incluindo os passivos ambientais a eles relacionados;
III - observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa e, se houver, o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos:
a) explicitação dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento de resíduos sólidos;
b) definição dos procedimentos operacionais relativos às etapas do gerenciamento de resíduos sólidos sob responsabilidade do gerador;
IV - identificação das soluções consorciadas ou compartilhadas com outros geradores;
V - ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de gerenciamento incorreto ou acidentes;
VI - metas e procedimentos relacionados à minimização da geração de resíduos sólidos e, observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, à reutilização e reciclagem;
VII - se couber, ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, na forma do art. 31;
VIII - medidas saneadoras dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos;
IX - periodicidade de sua revisão, observado, se couber, o prazo de vigência da respectiva licença de operação a cargo dos órgãos do Sisnama.
§ 1o O plano de gerenciamento de resíduos sólidos atenderá ao disposto no plano municipal de gestão
integrada de resíduos sólidos do respectivo Município, sem prejuízo das normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa.
§ 2o A inexistência do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos não obsta a elaboração, a
O decreto nº 53.924 “Convoca a Conferência Municipal de Meio Ambiente e cria o Comitê
Intersecretarial para a Política Municipal de Resíduos Sólidos”, assessorado por cinco grupos de
trabalho com as seguintes missões:
GT-1 - Plano Municipal de Educação Ambiental e Comunicação em Resíduos Sólidos;
GT-2 - Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Município de São Paulo e Plano para
o Sistema de Coleta Seletiva;
GT-3 - Programa de Coleta Seletiva Solidária nos próprios municipais, com a inclusão dos
catadores;
GT-4 - Ações de manejo dos Resíduos da Construção Civil – RCC;
GT-5 - instrumentos normativos e legais para a Política Municipal de Resíduos Sólidos.
O processo participativo envolveu mais de 7 mil pessoas em 58 eventos:
• 31 pré-conferências
• 6 reuniões temáticas
• 1 conferência indígena e duas conferências livres
• 9 reuniões preparatórias dos 800 delegados
• Conferência Municipal
• 10 oficinas técnicas com as cadeias produtivas – proposição de metas.
Os Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos deverão adotar a diretriz central deste
PGIRS, referente ao cumprimento da ordem de prioridade determinada pela PNRS:
a não
geração, a redução da geração, a reutilização e a reciclagem dos resíduos, visando a sua
valorização, e quando não possível, seu tratamento e disposição final adequada.
Para tanto o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos deverá expressar claramente,
entre outros aspectos, os compromissos do responsável com:
• a segregação integral dos resíduos e a sua coleta seletiva;
• a ativação da logística reversa sempre que necessária;
• as metas para redução da presença de seus resíduos em aterros (sanitários, de resíduos
classe I, de resíduos de construção salvo para reservação);
• a operacionalização dos fluxos de transporte e destinação exclusivamente com agentes
formais, cadastrados ou licenciados para o transporte, destinação e disposição final de
resíduos sólidos.
Composição do Resíduo Urbano
cessão de composteiras para domicílios cessão de composteiras para condomínios
Orgânicos MANEJO fomento a iniciativas comunitárias compostagem
DIFERENCIADO fomento a negócios com compostagem 4 centrais de processamento mecanizadas 3 Ecoparques para biodigestão e compostagem
51
apoio às cooperativas existentes fomento de novas cooperativas
Secos MANEJO 4 centrais de processamento mecanizadas
DIFERENCIADO fomento formalização sucateiros e catadores isolados
35 definição da logística reversa de embalagens
3 Ecoparques segregação p/ reciclagem
Rejeitos 14
Ações de micro a a macro impacto
Implantação Piloto para verificação da receptividade à cessão de composteiras
• nos dois agrupamentos, em regiões de baixa, média e alta renda
• em condomínios e em moradias individuais
Implantação de coleta seletiva regionalmente distribuída
• Será complementar ao esforço de retenção de resíduos
in situ (composteiras), introduzida na Segunda Campanha
e continuada na Terceira Campanha
Compostagem CEPAGRO-SC aeração por convecção
• avanço sempre em setores de coleta que
já tem implantada a coleta de RSD
Secos
• realização de estudos para definição do
modelo de coleta, conteinerizada ou
porta a porta, com diversos tipos de
veículos
• priorização das Feiras e Escolas
Municipais
• cessão de conteineres para condomínios
• PEV só com parceria em área de
Oficina 5| Resíduos Orgânicos – destinação da coleta de grandes geradores e programas especiais; METAS DO GOVERNO
•Edição de Instrumento Normativo Específico para uso obrigatório de composto orgânico, originado de instalações públicas ou privadas, em substituição a fertilizantes químicos
Meta: 2015
•Regulamentação de procedimentos de apresentação dos Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em formato eletrônico on line (como nos RSS)
Meta: 2015
•Regulamentação do transporte de resíduos orgânicos; Meta: 2015
•Criação do cadastro de geradores, transportadores e receptores de resíduos orgânicos; Meta: 2015
•Implantação da compostagem in situ no âmbito do Programa Municipal para Manejo Diferenciado de Resíduos Sólidos nas Unidades de Ensino da Rede Municipal (% das escolas municipais
•Implantação da compostagem no âmbito do Programa Feiras Sustentáveis
Oficina 5| Resíduos Orgânicos – destinação da coleta de grandes geradores e programas especiais; METAS INDICATIVAS PARA RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA
Adesão de geradores obrigados ao preparo e implantação dos Planos de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos, garantindo a destinação dos orgânicos em instalações licenciadas, privadas ou públicas, ou in situ (% dos estabelecimentos)
Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PGIRS
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Experiências relevantes
• empresas e instituições desenvolvendo compostagem in situ
Casas Pernambucanas Siemens – Anhanguera Universidade Mackenzie
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