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Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido

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Academic year: 2021

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Apnéia do

Sono e Ronco

Guia Rápido

Ronco: atrás do barulho, um

problema de saúde mais sério

www.airliquide.com.br

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O que é Apnéia do Sono?

Apnéia do sono é uma síndrome que pode levar a outras doenças cardiovasculares e é mais comum do que pensamos. É um problema caracterizado por bre-ves interrupções da respiração durante o sono. Existem dois tipos de apnéia do sono: central e obstrutiva (muito mais freqüente). Apnéia central durante o sono é rara e ocorre quando o cérebro falha em comandar apro-priadamente os músculos para iniciar a respiração. Já a apnéia obstrutiva, que é muito mais comum, ocorre quando o ar não consegue fl uir entrando ou saindo da via aérea (nariz e boca), apesar do esforço para respirar existir normalmente.

Um indivíduo com apnéia obstrutiva do sono (AOS) pode ter de 20 a 60 apnéias por hora de sono ou mais. Essas pausas respiratórias são geralmente acompanhadas de roncos, embora nem todos os indivíduos que roncam pouco são necessariamente portadores da síndrome. Pessoas com apnéia podem também ter sensação de engasgo ou sufocamento durante o sono.

Quando a respiração é interrompida, a pessoa desperta brevemente (sem ter consciência de que seu sono foi interrompido) para reassumir a inspiração. Na verdade, muitas pessoas com apnéia do sono não sabem que têm o problema. As breves e freqüentes interrupções do sono podem levar à sonolência excessiva diurna e até mesmo dor de cabeça pela manhã.

O reconhecimento do problema é importante pois apnéia pode estar associada a batimentos cardíacos irregulares, pressão arterial elevada, problemas car-díacos, diabetes tipo 2, refl uxo do estômago para o esôfago, entre outros problemas de saúde. Além disso, aumenta muito o risco de acidentes em geral.

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Como é tratada a Apnéia do Sono?

O tratamento é baseado no exame físico, história e resultados da polissonografi a do paciente. Medicamentos geralmente não são efetivos no tratamento da AOS. Oxigênio e ventila-ção mecânica somente são necessários nos casos raros de apnéia central e, portanto, vamos nos referir abaixo ao trata-mento da apnéia obstrutiva do sono (AOS) somente.

O CPAP (aparelho de pressão positiva contínua nas vias aéreas superiores) é o tratamento mais efetivo para AOS. O apare-lho geralmente tem o tamanho aproximado de um telefone fi xo e é conectado a uma máscara que é ajustada ao nariz do paciente. Em casos mais raros, onde ocorre muito vaza-mento pela boca, uma máscara que cobre a boca e o nariz é necessária. O aparelho aumenta a pressão do ar, gerando uma coluna de ar na via aérea superior, forçando sua abertura contí-nua. A pressão do ar é ajustada para cada paciente de modo a ser sufi ciente para prevenir o fechamento da via aérea durante o sono. O CPAP fornece então uma pressão constante que pre-vine o fechamento da via aérea. Ele costuma ser bem tolerado, entretanto muitas vezes requer que o paciente se acostume.

Quem tem apnéia do sono?

Apnéia do sono pode ocorrer em ambos os sexos, mas é mais comum em homens e em pessoas acima de 40 anos. A freqüência de apnéia do sono estimada pode chegar a 30 % em homens de meia idade, mas estima-se cerca de 2 a 4 % da população geral. Ainda não existem estatísticas brasileiras. As pessoas que mais provavelmente têm ou desenvolverão apnéia do sono são aquelas que roncam alto, estão acima do peso, têm pressão arterial elevada, ou têm alguma anormalidade no nariz, garganta ou outra parte da via aérea superior. Apnéia do sono parece predominar em algu-mas famílias, sugerindo também uma base genética.

Apnéia do sono pode ocorrer em ambos

os sexos, sendo mais comum em

pes-soas acima dos 40 anos e em homens

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O que causa apnéia do sono?

Alguns problemas mecânicos e estruturais das vias aéreas superiores (não inclui os pulmões) causam as interrupções da respiração durante o sono. Em algumas pessoas a apnéia ocorre quando os músculos da garganta (faringe) e da língua relaxam durante o sono e bloqueiam parcialmente a aber-tura para a passagem do ar nas vias aéreas superiores. Além disso, quando os músculos do pálato mole (céu da boca) e da úvula (pequeno tecido róseo que se situa no centro da garganta popularmente conhecido como campainha) relaxam e pendem para trás, a via aérea é obstruída, aumentando o esforço para respirar tornando a respiração ruidosa e até mesmo a interrompendo várias vezes.

Pode ocorrer em pessoas obesas quando um excesso de tecido gorduroso é capaz de estreitar a passagem da via aérea. De modo geral, com a via aérea estreitada, o indivíduo se mantém fazendo mais esforço do que o normal para res-pirar, apesar de o ar não fl uir facilmente do nariz e boca para garganta. Muitas vezes o paciente não sabe, mas isso resulta em fortes roncos, freqüentes despertares breves e freqüentes superfi cializações do sono. A ingestão de bebidas alcóolicas e de alguns medicamentos para dormir podem aumentar a freqüência e duração de tais pausas respiratórias em pes-soas com apnéia do sono.

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Quais são as principais conseqüências da

apnéia do sono?

Devido às interrupções do sono normal, o paciente com apnéia do sono freqüentemente se sente muito sonolento durante o dia e conseqüentemente sua atenção, concentração e desempenho estão preju-dicados. Sintomas como irritabilidade, depressão, disfunção sexual, difi culdade de memória e aprendi-zado e sonolência com cochilos indesejados dirigindo ou trabalhando são comuns. Pessoas com apnéia do sono não tratadas estão em maior risco de sofrer aci-dentes automobilísticos.

O CPAP, máscara nasal para tratamento da apnéia, pode reverter esse risco. Estima-se que mais de 50 % das pessoas com AOS tem pressão arterial elevada. Já se demonstrou que AOS leva a hipertensão arterial. Por fi m, risco de doenças cadiovasculares cardíacas e cerebrais podem aumentar em pessoas com AOS.

Quais os sintomas mais comuns?

Sonolência excessiva durante o dia; •

Ronco alto e perturbador; •

Sono inquieto; •

Difi culdade de concentração; •

Depressão ou instabilidade; •

Dor de cabeça matinal; •

Pressão alta. •

O risco de doenças

cardiovasculares pode aumentar

em pessoas com apnéia do sono

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Ronco e Apnéia do Sono

A prevalência da síndrome da apnéia obstrutiva do sono aumenta com a idade tanto por se tratar de uma condição progressiva como por contribuição de alguns fatores do próprio envelhecimento para sua instalação. Cita-se que 42% dos indivíduos de ambos os sexos com idade maior que 65 anos apresentam um índice de apnéia-hipopnéia maior que 5, sendo que os eventos obstrutivos são muito mais freqüentes que os centrais. Estudos epidemiológicos claramente dividiram a apnéia do sono em dois padrões distintos : um com início na meia-idade ( 45 anos ) e outro com início na idade avan-çada ( >65 anos ). O primeiro padrão seria relacionado à idade e o outro dependente da idade. A diferença entre ambos conceitos é que uma doença relacionada à idade manifesta-se em determinado tempo de vida mas não tem tendência a aumento de prevalência com ela, enquanto uma doença dependente da idade aumenta sua prevalência com o tempo de forma progressiva. Existem fatores dependentes da idade que poderiam explicar o aumento de prevalência da síndrome de apnéia-hipopnéia do sono progressivo no idoso. Entre estes fatores, o mais conhecido e importante é uma maior tendência do colapso das vias aéreas superiores, por um enfraquecimento da musculatura faringoesofa-geana. Isto explica o próprio ronco, e a partir de certo grau, a apnéia. Além disso, outros fatores dependentes da idade são a diminuição da capacidade vital respi-ratória, fazendo com que os seus eventos de apnéia obstrutiva sejam mais graves, a diminuição da função tiroideana, o aumento de peso e a diminuição do con-trole respiratório.

Aparelhos CPAP são o

tratamento mais efi caz

para pacientes com AOS

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Fatores de risco da síndrome da

apnéia-hipopnéia do sono dependentes da idade

FATOR TENDÊNCIA

Força da musculatura laringo-esofageana ¾ Colapsabilidade de vias aéreas superiores ½ Capacidade pulmonar ¾ Controle ventilatório ¾ Índice de massa corpórea ½ Função tiroideana ¾

½ aumentado | ¾ diminuído

Procurando ajuda médica

Se você está muito sonolento, acha que está roncando muito, tendo pausas respiratórias durante o sono ou mesmo tendo outras difi culdades para dormir bem, agende uma consulta com um médico. Os distúrbios do sono têm tratamento. Seu médico pode sugerir um especialista na área. Muitos desses especialistas têm acesso a um laboratório do sono para referi-lo à polis-sonografi a, que determinará com certeza o seu grau de apnéia do sono ou de outro distúrbio do sono.

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Se suspeitar que você ou alguém conhecido sofre de apnéia do sono, responda às cinco questões a seguir. Se responder sim a três ou mais questões, deve dis-cutir esses sintomas com seu médico.

Costuma roncar? …

Sente cansaço excessivo durante o dia? …

Já lhe disseram que deixa de respirar durante o …

sono?

Possui histórico de hipertensão? …

Seu pescoço mede mais de 43,2 cm (17 pol.) …

homens ou mais de 40,6 cm (16 pol.) mulheres?

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