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Academic year: 2021

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Técnico em eletrônica Quarto módulo

2019/1

Aula 1

Breves noções de Luz e Cor

Filipe Andrade La-Gatta filipe.lagatta@ifsudestemg.edu.br

IF Sudeste MG/JF

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Introdução Definições iniciais

Definições iniciais

LUZ: radiação eletromagnética, com comprimento de onda (λ) entre 400 nm (correspondente ao azul) e 700 nm (correspondente ao vermelho), capaz de sensibilizar a visão humana.

Cor Comprimento de onda

(nm) Frequência (THz) Violeta 390 - 450 769 - 665 Anil 450 - 455 565 - 659 Azul 455 - 492 659 - 610 Verde 492 - 577 610 - 520 Amarelo 577 - 597 520 - 503

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Introdução Definições iniciais Raios Gama Raios-X Ultra-V ioleta Luz V isível Infravermelho Ondas Hertizianas (Radar, TV, Rádio) Ondas Longas 1 2 3 4 5 6

COR: pode ser tratada como a cor da luz, a cor de um corpo e como a cor que é vista pelo olho humano.

COR da luz: depende do comprimento de onda irradiado pela fonte; se mais de um, dependerá da intensidade de cada radiação individual.

COR do corpo: cor dos raios luminosos refletidos e não absorvidos pelo corpo. COR vista pelo olho: resultado do processo de MISTURA ADITIVA que ocorre na retina do olho humano.

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Introdução Definições iniciais

Mistura subtrativa de cores

Neste caso, a combinação de diferentes pigmentos, aumenta a capacidade da mistura final absorver mais comprimentos de onda da luz incidente.

Desta forma, a mistura final deixa de refletir certos comprimentos de onda e é então percebida pelo olho como uma cor diferente.

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Introdução Definições iniciais

Mistura aditiva de cores

Chegada de feixes de luz de dois ou mais comprimentos de onda em um mesmo ponto da retina provoca a sensação de uma cor diferente daquelas recebidas. A este efeito chama-se Mistura Aditiva de Cores, e é aplicada a feixes de luz. Este efeito pode ser usado de diversas maneiras, desde a formação de pixels na tela com 3 cores básicas, até a formação de imagens tridimensionais em aparelhos mais modernos.

Exemplos de composição aditiva de cores: Vermelho + Verde = Amarelo;

Vermelho + Azul = Magenta ou Púrpura; Verde + Azul = Ciano ou Turquesa;

Vermelho + Verde + Azul (com igual intensidade) = Branco.

Na mistura aditiva de cores, as cores Vermelho, Verde e Azul não podem ser obtidas a partir de outras, e são portanto chamadas de primárias.

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Introdução Características das cores

Características das cores

Brilho ou luminância: intensidade da luz (fonte) ou refletibilidade do objeto. Matiz (não confundir com matRiz): conjunto de comprimentos de onda que pertencem a uma variação de determinada cor. Matiz do Amarelo, Matiz do Ciano, Matiz do Vermelho, etc.

Saturação: relativa e presença de branco na cor. Quanto mais saturado, menos branco há na composição. Radiação monocromática é 100% saturada. A medida que se inclui feixes de cores primárias diferentes, pode-se alterar a quantidade de branco do feixe resultante.

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Introdução Fontes de luz

Fontes de Luz

Toda fonte de luz branca irradia todos os comprimentos de onda do espectro visível.

De acordo com a intensidade respectiva com que é emitida cada comprimento de onda, a luz pode ter diferentes tons, ou TEMPERATURA DE COR.

Nome da característica provém do fato que todo corpo aquecido emite radiação infravermelha. À medida que a temperatura aumenta, a radiação reduz seu comprimento de onda, e entra no espectro visível (ferro em brasa - vermelho, chama do fogão - azul, queima de papel - amarela).

A partir de uma escala de temperatura de cor, em graus Kelvin, são definidos os ILUMINANTES:

Iluminante A: 2854K (Filamento de tungstênio - lâmpada incandescente) Iluminante B: 4800K correlato (luz do Sol ao meio dia)

Iluminante C: 6770K correlato (dia nublado) Iluminante D: 6500K (usado em TV’s LCD) Iluminante E: Hipotético - igual energia

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Introdução Olho humano

Olho Humano

Órgão responsável por adaptar e conformar as imagens externas através do aparelho refrator (parte anterior do olho) para produzir uma imagem na retina (parte posterior do olho).

Retina: parte posterior do olho, que possui duas classes de fotorreceptores, cones e bastonetes. Estes dois tipos de estrutura, podem se considerados neurônios muito especializados sensíveis à luz.

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Introdução Olho humano

Segundo estudos, os cones são especializados em situações com grande luminância (visão diurna), levando a uma acuidade visual elevada e boa distinção de cores. Podem ser dividos em cones com maior sensibilidade ao azul, vermelho ou verde Já os bastonetes tem maior sensibilidade em situações de baixa luminância (visão noturna), e não tem boa distinção de cores ou detalhes finos.

De acordo com os raios luminosos incidentes em cada região da retina ocorre a maior ou menor excitação de cada classe de cones, com a correspondente sensação de cor resultante do processo de mistura aditiva dos raios de luz, de acordo com a seguinte expressão da luminância na retina:

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Introdução Olho humano

A menor porção de imagem percebida isoladamente pelo olho define a ACUIDADE VISUAL.

Detalhes muito próximos, com ângulos entre 0,4’ e 5’, dependendo da região da retina onde se projetem e da intensidade e comprimento de onda da luz, são vistos como um único e sua cor é a mistura aditiva das cores dos diversos detalhes agrupados.

Esse fenômeno permite que as imagens formados nos aparelhos de televisão sejam formadas por porções diminutas de imagem (pixels).

Além de fundir imagens próximas, o olho também funde imagens que se sucedam muito rapidamente.

Em outras palavras, a resposta a um estímulo luminoso não cessa quando o estímulo cessa, mas persiste por um tempo a mais; esse tempo depende da intensidade do estímulo e da região da retina onde ele ocorre e é chamado de PERSISTÊNCIA VISUAL.

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Introdução Olho humano

Tal efeito de fusão temporal é que permite a sensação de movimento nas imagens de cinema e TV.

A persistência visual faz com que imagens paradas, ligeiramente diferentes umas das outras, apresentadas sucessivamente em velocidade elevada, sejam vistas como imagens móveis.

Os movimentos normais de pessoas e objetos podem ser bem reproduzidos com 24 imagens diferentes por segundo; esta é a frequência de amostragem do cinema. Entretanto, tal velocidade produz o efeito da cintilação, pois o olho percebe o escurecimento entre um e outro fotograma; isto é contornado apagando e acendendo um mesmo fotograma, sem trocá-lo, o que dá 48 piscadas por segundo, menos perceptível.

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Introdução Olho humano

Obrigado.

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