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PERFIL DA MORTALIDADE NEONATAL COM ENFOQUE NA IDENTIFICAÇÃO DA EVITABILIDADE DOS ÓBITOS / PROFILE OF NEONATAL MORTALITY WITH A FOCUS ON IDENTIFYING THE AVOIDANCE OF DEATHS

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REPENF – Rev. Parana. Enferm. Jan-Dez 2020; 3(1): 20-29.

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SchapkoTR, Pereira SG, Higashi P, Souza IF.

Perfil da mortalidade neonatal em Foz do Iguaçu, Paraná

PERFIL DA MORTALIDADE NEONATAL COM ENFOQUE NA IDENTIFICAÇÃO DA EVITABILIDADE DOS ÓBITOS

PROFILE OF NEONATAL MORTALITY WITH A FOCUS ON IDENTIFYING THE AVOIDANCE OF DEATHS PERFIL DE MORTALIDAD NEONATAL CON ENFOQUE EN LA IDENTIFICACIÓN DE LA EVITABILIDAD DE LAS MUERTES

Taís Regina Schapko1; Silviane Galvan Pereira2; Priscilla Higashi3; Isabel Fernandes de Souza4

RESUMO

Objetivo: Identificar o perfil da mortalidade neonatal em Foz do Iguaçu/Paraná com enfoque na identificação da

evitabilidade dos óbitos. Método: Pesquisa descritiva, de abordagem quantitativa. Foram utilizados os dados coletados por meio da Declaração de Óbito de neonatos, com morte ocorrida no município, entre 2014 e 2018. A amostra foi composta por 183 registros de óbitos. Resultados: A maior parte dos óbitos era de neonatos do sexo masculino, da cor/raça branca, pré-termo extremo e com peso extremamente baixo ao nascer. Predominou a gestação de único feto, o tipo de parto cesáreo, as mães não possuíam filhos vivos, não tinham histórico de perda fetal ou aborto, eram da faixa etária entre 20 e 34 anos, possuíam ensino médio completo e eram donas de casa. Conclusão: Os resultados indicam que os determinantes que mais contribuíram para a mortalidade neonatal estão na categoria proximal, em que constam os fatores biológicos, tais como o período neonatal precoce, a prematuridade e o baixo peso ao nascer. As mortes foram consideradas evitáveis e redutíveis por adequado controle na gravidez.

Descritores: Saúde Materno-Infantil; Mortalidade Infantil; Recém-nascido; Morte. ABSTRACT

Objective: To identify the profile of neonatal mortality in Foz do Iguaçu/Paraná with a focus on identifying the

avoidance of deaths. Method: Descriptive research with a quantitative approach. The data collected by the Death Certificate of neonates, with death occurring in the municipality between 2014 and 2018. The sample consisted of 183 death records. Results: Most deaths were of male neonates, white skin color/race, extremely preterm, and with extremely low weight at birth. The gestation of a single fetus, the type of cesarean delivery, mothers without live children, without a history of fetal loss or abortion, aged between 20 and 34 years old, with completed high school and housewives predominated. Conclusion: The results indicate that the determinants that contributed most to neonatal mortality are in the proximal category, which includes biological factors such as the early neonatal period, prematurity, and low weight at birth. Deaths were considered avoidable and reducible by adequate control in pregnancy.

Descriptors: Maternal and Child Health; Infant Mortality; Infant, Newborn; Death. RESUMEN

Objetivo: Identificar el perfil de mortalidad neonatal en Foz do Iguaçu / Paraná (Brasil) con un enfoque en identificar

la evitabilidad de las muertes. Método: Investigación descriptiva, con abordaje cuantitativo. Se utilizaron los datos recogidos mediante Acta de Defunción de neonatos, con fallecimiento ocurrido en el municipio, entre 2014 y 2018. La muestra estuvo conformada por 183 registros de defunción. Resultados: La mayoría de las muertes fueron de recién nacidos varones, de color / raza blanca, extremadamente prematuros y con peso al nacer extremadamente bajo. Predominó la gestación de un solo feto, el tipo de parto por cesárea, las madres no tenían hijos vivos, no tenían antecedentes de pérdida fetal o aborto, tenían entre 20 y 34 años, habían terminado el bachillerato y eran amas de casa. Conclusión: Los resultados indican que los determinantes que más contribuyeron a la mortalidad neonatal se encuentran en la categoría proximal, que incluye factores biológicos, como el período neonatal temprano, la prematuridad y el bajo peso al nacer. Las muertes se consideraron prevenibles y reducibles mediante un control adecuado del embarazo.

Descriptores: Salud Materno Infantil; Mortalidad Infantil; Recién nacido; Muerte. ____________________

1 Enfermeira. Mestranda em Saúde Pública em Região de Fronteira pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). E-mail: tais-regina.s@hotmail.com; ORCID:https://orcid.org/0000-0001-6813-437X

2 Enfermeira. Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP). Docente e supervisora de estágio no curso de enfermagem do Centro Universitário Uniamérica. E-mail: silviane@uniamerica.br; ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8052-4204

3 Enfermeira. Doutora em Enfermagem em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP). Docente e coordenadora do curso de Enfermagem do Centro Universitário Uniamérica. E-mail: priscilla@uniamerica.br; ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7048-8772

4 Graduada em Ciências da Computação. Doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Docente do curso de Enfermagem do Centro Universitário Uniamérica. E-mail: ifsouza@yahoo.com.br; ORCID: https://orcid.org/0000-0002-6906-5756 Autor correspondente: Silviane Galvan Pereira. Centro Universitário Uniamérica. Av. das Cataratas, 1118, Vila Yolanda, CEP 85853-000 – Foz do Iguaçu, PR, Brasil.

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INTRODUÇÃO

A Mortalidade Infantil (MI) é um problema de saúde pública em todo o mundo(1), um precursor da saúde

materno-infantil(2) e é um importante

indicador também da qualidade do serviço de saúde ofertado à população(3).

O baixo índice de mortalidade expres-sa ações positivas no sistema de expres-saúde, tais como, acompanhamento do desen-volvimento fetal, atenção à gestante, detecção precoce de agravos de saúde do binômio mãe-filho e outras ações reali-zadas no período do pré-natal. Índices elevados, por sua vez, circundam a dificuldade de acesso ao serviço de saúde e as condições de saúde inadequadas(4).

A mortalidade infantil é definida como o óbito de uma criança do nascimento até 1 ano de idade, é classificada em neonatal, de 0 a 27 dias, e pós-neonatal, de 28 dias a um ano de vida(5). O período

neonatal é o período de maior vulnera-bilidade e registra a maior parte dos óbitos(1,4,6), é subdividido em neonatal

precoce, de 0 a 6 dias e neonatal tardio, de 7 a 27 dias de vida(5). Os óbitos dos

recém-nascidos, objeto de interesse dessa pesquisa, respondem pelo maior percentual, responsável por cerca de 70% das mortes infantis(3).

Apesar de várias regiões do mundo registrarem uma alta taxa de mortalidade infantil, as mortes neonatais são mais elevadas no continente africano, em que o risco de ocorrer óbito nos primeiros 28 dias de vida é aproximadamente dez vezes superior ao de um neonato que reside em um país desenvolvido(7).

Contudo, nos últimos anos houve redução na taxa de MI no mundo, ocasionada principalmente pela diminui-ção de óbitos no período pós-neonatal(8).

Esse decréscimo, é atribuído ao avanço na prevenção e no tratamento precoce de doenças infecciosas que acometiam as crianças entre 1 e 4 anos de idade(9).

Entretanto, tais avanços não ocorreram de forma global, com lacunas nos países em desenvolvimento(8). No Brasil, embora

existam políticas públicas que visem a redução da MI, a extensão territorial, com desigualdades entre as regiões, represen-ta desafio para os serviços de saúde brasileiros(10).

Cada região apresenta perfil epidemiológico diferenciado, de acordo com as especificidades locais(4,11).

Carac-terizar o perfil de mortalidade é a etapa inicial para estabelecer e modificar as condutas em saúde(8). No Brasil, a

Decla-ração de Óbito (DO) é o instrumento utilizado para documentar o óbito. O Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) registra as informações sobre as circunstâncias da ocorrência da morte, conforme os dados constantes na DO. Após a transcrição dos dados para o sistema, é possível conhecer as tendên-cias de mortalidade geral no país(1,5).

No Brasil a vigilância dos óbitos infantis é obrigatória nos serviços públi-cos e privados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS). O serviço de saúde do local em que ocorreu o óbito deve encaminhar a 1ª via da DO para o gestor municipal encarregado do SIM. Dessa forma, inicia-se a investigação do caso do óbito até o seu encerramento. A respon-sabilidade da investigação é sempre do município de residência da criança(5).

Os fatores que contribuem para o aumento da mortalidade podem ser classificados em determinantes proxi-mais, intermediários e distais(6,12-13). O

conjunto proximal abrange as variáveis biológicas referentes ao neonato, tais como, o peso ao nascer e a duração da gestação.Os determinantes assistenciais ou intermediários são as condições assistenciais, tanto no pré-natal, parto e pós-parto, como, o tipo de gravidez, o tipo de parto e a história reprodutiva da mãe. Por fim, o bloco distal representa os fatores socioeconômicos que afetam o acesso à informação e ao serviço de saúde, como a idade e a escolaridade materna(4,12).

O SUS ainda evidencia lacunas na continuidade do cuidado materno-infantil que podem impactar na taxa de prematuridade e morbimortalidade infan-til no país, como, desigualdades regio-nais, barreiras geográficas e de acesso ao serviço de saúde(14). Portanto, é

neces-sário conhecer o perfil da morte, as características referentes à mãe, à gesta-ção, ao parto, ao neonato e às informa-ções clínicas do óbito de cada

localida-de(1,15). As políticas, os programas e as

estratégias devem ser estabelecidas de acordo com a necessidade de cada região

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para que as intervenções sejam mais efetivas(3,4).

Os municípios transfronteiriços apresentam características e fatores semelhantes. Foz do Iguaçu (Paraná-Brasil) é apontada como uma das fronteiras terrestres com maior fluxo de pessoas do país(16). Compreender o

seguimento da taxa de mortalidade infantil é fundamental para a sua redução, pois pode aprimorar o gerenciamento das políticas públicas de saúde para assegurar a otimização da assistência no decorrer do pré-natal, parto e puerpério(17).

Assim, o presente estudo teve como objetivo identificar o perfil da mortalidade neonatal em Foz do Iguaçu (PR) com enfoque na identificação da evitabilidade dos óbitos.

MÉTODOS

Pesquisa descritiva de abordagem quantitativa. Foram utilizados os dados obtidos no setor de vigilância epidemio-lógica coletados via DO. Tais dados alimentam os registros no SIM, no entanto, o protocolo de cadastro possui um fluxo com atraso de pelo menos 12 meses. Em decorrência disso, para acessar os dados municipais, mais recentes, os pesquisadores consultaram planilhas locais do referido setor.

O município de Foz do Iguaçu (PR) está localizado em uma região de tríplice fronteira e faz divisa com o Paraguai e com a Argentina. A cidade possui um centro obstétrico que é referência regio-nal para gestação e parto de alto risco e atende também as gestantes brasileiras residentes nos países vizinhos(18).

Para a avaliação do recorte das variáveis do perfil sociodemográfico e dos determinantes materno-infantil das declarações, foram separados os registros referentes à mortalidade de neonatos com idade de 0 a 27 dias completos, com ocorrência da morte no município de Foz do Iguaçu (Paraná), que compreende o período de janeiro de 2014 a dezembro de 2018. A amostra foi composta por 183 registros de óbitos coletados no mês de julho de 2019.

Para a análise dos dados foi utilizado o software Microsoft Office Excel® e os

mesmos foram apresentados no formato

tabular, com frequência absoluta e percentual dos determinantes materno-infantis. As variáveis foram categorizadas considerando os determinantes proxi-mais, intermediários e distais. Para cada classificação foram elaboradas tabelas específicas com os itens de abrangência de cada grupo.

A categoria proximal incluiu as variáveis biológicas do recém-nascido, como, idade, sexo, raça, peso ao nascer e duração da gestação. Os determinantes intermediários foram compostos pelo tipo de gravidez e de parto, história reprodutiva da mãe, local de ocorrência do óbito e se houve assistência médica durante a morte. E no bloco distal foram agrupadas as variáveis referentes à idade, escolaridade e ocupação materna. As variáveis foram categorizadas utilizan-do como base os critérios autilizan-dotautilizan-dos pelo Ministério da Saúde.

Os dados obtidos em forma de planilha estavam codificados conforme as variáveis constantes na DO. Para os determinantes, a ocupação materna foi descrita conforme a Classificação Brasi-leira de Ocupações (CBO). A causa do óbito foi descrita pela Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID 10). A categorização de evitabilidade dos óbitos foi realizada após a coleta dos dados por meio da Classificação de evita-bilidade da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE), que estabe-lece se a morte era prevenível ou não.

A pesquisa teve aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná por meio do parecer consubs-tanciado nº 3.359.584/2019, com Certificado de Apreciação Ética (CAAE) nº 13867619.3.0000.0107. Houve a dispensa do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), por se tratar de pesquisa com dados secundários. RESULTADOS

As informações foram coletadas de 183 registros de óbitos neonatais residentes no município de Foz do Iguaçu (PR). A maior ocorrência dos óbitos foi em 2014 com 23,50% (n=43), com decréscimo nos anos de 2015, 2016 e

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2017, mantendo-se o mesmo número de ocorrência deste último ano em 2018.

Em relação aos determinantes proximais ou biológicos, o período neonatal precoce (0 - 6 dias) registrou a maior parte dos óbitos com 73,22% (n=134), sendo a média de dias de vida dos neonatos foi de 5 dias, com desvio padrão de 6. A maior parte dos óbitos era de neonatos do sexo masculino 56,28%

(n=103) e da cor/raça branca 87,36% (n=159). Ainda, verificou-se que 43,89% (n=79) era pré-termo extremo (menos de 28 semanas), com média de idade gestacional de 29,58 semanas, com desvio padrão de 6. Por fim, destaca-se que 48,09% (n=88) dos RN tiveram peso extremamente baixo ao nascer (menos de 1000g), com média de 1509g e desvio padrão de 1 (Tabela 01).

Tabela 01: Ano de ocorrência do óbito e determinantes proximais/biológicos dos óbitos neonatais no período em estudo em Foz do Iguaçu, PR, 2019.

Variável Fi % Ano de ocorrência do óbito (n=183) 2014 43 23,50 2015 42 22,95 2016 34 18,58 2017 32 17,49 2018 32 17,49 Idade (n=183)

Neonatal precoce (0 a 6 dias) 134 73,22

Neonatal tardio (7 a 27 dias) 49 26,78

Sexo (n=183) Masculino 103 56,28 Feminino 80 43,72 Raça/cor (n=182) Branca 159 87,36 Parda 23 12,64 Número de semanas de gestação (n=180)

Pré-termo extremo (menos de 28 semanas) 79 43,89 Muito pré-termo (28 a 31 semanas completas) 31 17,22 Pré-termo moderado (32 a 33 semanas completas) 11 6,11 Pré-termo tardio (34 a 36 semanas completas) 21 11,67

Termo (37 a 41 semanas) 38 21,11

Peso ao nascer (n=183)

Peso extremamente baixo (menos de 1000g) 88 48,09

Peso muito baixo (1000-1500g) 28 15,30

Baixo peso (1500-2500g) 25 13,66

Peso adequado (2500-4000g) 39 21,31

Sobrepeso (4000g ou mais) 03 1,64

Fonte: Os autores (2019).

Considerando as variáveis interme-diárias ou assistenciais, predominou a gestação de feto único perfazendo 84,15% (n=154) e o tipo de parto mais recorrente foi a cesariana com 60,44% (n=110) dos casos. As mães não possuíam filhos vivos 32,60 (n=59) e não tinham histórico de perda fetal ou aborto 82,32 (n=149). Em 83,06% (n=152) dos registros houve assistência médica durante a morte em e em 15,30% (n=28) o campo do dado não foi informado, sendo demonstrado como dado “ignora-do” (Tabela 02).

Com base nos fatores distais ou sócio demográficos constatou-se que 65,57% (n=120) eram mães com a faixa etária entre 20 e 34 anos, 38,33% (n= 69) possuíam ensino médio completo e 31,11% (n=56) ensino fundamental II. Já com relação à ocupação habitual materna identificou-se que 43,96% (n=80) eram donas de casa (Tabela 03).

As mortes consideradas como evitáveis, segundo a classificação CID10 e SEADE, resultou em 80,87% (n=148). E eram redutíveis por ‘adequado controle na gravidez’ em 37,16% (n=68) dos casos (Tabela 04).

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Tabela 02: Determinantes intermediários ou assistenciais dos óbitos neonatais no período em estudo em Foz do Iguaçu, PR, 2019.

Variável Fi % Tipo de Gravidez (n=183) Única 154 84,15 Dupla 26 14,21 Tripla ou mais 03 1,64 Tipo de Parto (n=182) Vaginal 72 39,56 Cesáreo 110 60,44 Número de filhos tidos: Nascidos vivos (n=181) 0 59 32,60 1 56 30,94 2 32 17,68 3 ou mais 34 18,78 Número de filhos tidos: Perdas fetais/abortos (n=181) 0 149 82,32 1 25 13,81 2 04 2,21 3 ou mais 03 1,66 Assistência médica durante a morte (n=183) Sim 152 83,06 Não 03 1,64 Ignorado 28 15,30 Fonte: Os autores (2019).

Tabela 03: Determinantes distais ou sócio demográficos dos óbitos neonatais no período em estudo em Foz do Iguaçu, PR, 2019.

Variável Fi % Idade materna (n=183) Menor de 20 anos 30 16,39 Entre 20 e 34 anos 120 65,57 35 anos ou mais 33 18,03 Escolaridade materna (n=180) Sem escolaridade 05 2,78 Fundamental I (1ª a 4ª série) 10 5,56 Fundamental II (5ª a 8ª série) 56 31,11 Médio 69 38,33 Superior incompleto 16 8,89 Superior completo 24 13,33 Ocupação habitual materna (n=182) Dona de casa 80 43,96 Vendedor de comércio varejista 12 6,59 Estudante 10 5,49 Empregada doméstica 10 5,49 Outros 70 38,46 Fonte: Os autores (2019).

Tabela 04: Evitabilidade dos óbitos neonatais segundo a classificação SEADE/CID10 no período em estudo em Foz do Iguaçu, PR, 2019. Variável Fi % Causa do óbito (n=183) Evitáveis 148 80,87 Não evitáveis 33 18,03 Mal definidas 02 1,10 Não classificadas 00 0,00 Causas evitáveis (n=148)

Redutíveis por adequado controle na gravidez 68 45,94

Feto e RN* afetados por transtornos maternos hipertensivos 16 10,81 Feto e RN afetados por gravidez múltipla 11 7,43

Imaturidade extrema 09 6,08

Feto e RN afetados por ruptura prematura das membranas 07 4,73 Feto e RN afetados por incompetência do colo uterino 06 4,05

RN com peso muito baixo 04 2,70

Outras 15 10,13

Redutíveis por adequada atenção ao parto 21 14,18

Feto e RN afetados por outras formas de descolamento da

placenta e hemorragia 08 5,40

Feto e RN afetados por corioamnionite 04 2,70

Outras 09 6,08

Redutíveis por ações de prevenção, diagnóstico e

tratamento precoce 37 25

Septicemia bacteriana não especificada do recém-nascido 12 8,10 Enterocolite necrotizante do feto e do recém-nascido 06 4,05 Outros distúrbios eletrolíticos transitórios do recém-nascido 03 2,02

Outras 16 10,81

Redutíveis por meio de parcerias com outros setores 22 14,86

Malformação não especificada do coração 03 2,02

Gastrosquise 03 2,02

Outras malformações congênitas especificadas do coração 02 1,35

Outras 14 9,45

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DISCUSSÃO

Os anos de 2014 e 2015 apresenta-ram os maiores quantitativos de mortali-dade em Foz do Iguaçu/PR. Os determi-nantes proximais compreendem os fatores biológicos referentes à mãe e ao recém-nascido, sendo considerados como as causas diretas relacionadas ao óbito neonatal(8,13). O período neonatal precoce

é referido na literatura como responsável pela maior suscetibilidade da mortali-dade infantil(1,4,6), resultado similar ao

presente estudo. Sendo que as primeiras 24 horas de vida são as de maior vulnerabilidade e a morte nesse período pode estar relacionada à assistência à saúde e às complicações durante a gestação(1,4).

O sexo masculino é predominante no óbito neonatal(6,11,19). Os meninos

apre-sentam maior chance de desenvolver agravos respiratórios, tendo em vista, que possuem o amadurecimento pulmo-nar retardado em relação ao sexo feminino(1,11),que tem uma melhor

adap-tação metabólica e a maturação pulmonar mais rápida(4,6). A raça branca foi

identifi-cada como a predominante nas mortes infantis, semelhante a outro estudo(11).

Isto possivelmente se relaciona ao fato de que na região sul do Brasil há maior proporção de pessoas brancas na população geral.

A prematuridade é apontada como um dos fatores mais predisponentes ao óbito(3-4) e a maioria dos óbitos ocorre

com RN com menos de 28 semanas de gestação(6,19), sendo considerados como

pré-termo extremo. A idade gestacional é um fator relacionado ao óbito, pois está interligada com o desenvolvimento fetal. Se o nascimento ocorre antes de 37 se-manas de gestação, o neonato pode apre-sentar imaturidade morfológica, funcional e disfunções de órgãos e sistemas(3).

Os RN com baixo peso (BP) ao nascer são os mais suscetíveis à morte(6),

podendo ser considerado como a principal causa de óbito neonatal(3,19). O BP pode

estar relacionado ao crescimento intra-uterino retardado(4), à nutrição materna,

ao tabagismo, às infecções e/ou ao pré-natal inadequado e pode ocasionar alterações no organismo como disfunção metabólica e cardiovascular na vida

adulta(3). Ressalta-se que o baixo peso

extremo é um fator que contribui para o óbito(4), sendo que a maior parte dos

óbitos é registrado na faixa de 500-999g, assim como em outros estudos que leventaram o perfil da mortalidade nessa faixa etária(3-4).

Os determinantes intermediários estão associados aos fatores assistenciais que abrangem a atenção pré e perinatal, o tipo de parto e a história reprodutiva materna(13). O parto cesáreo é descrito

como fator agravante para o óbito, pois pode induzir a prematuridade por erro de cálculo de idade gestacional e o surgi-mento de morbidades respiratórias(4,6). A

via de parto vaginal é considerada a mais fisiológica e segura, além disso, tem como aspecto positivo, o desenvolvimento adequado do sistema imunológico, car-diovascular e pulmonar do feto(6).

Entretanto, alguns estudos consideram que a via cesárea é um fator de proteção em gravidez de alto risco(1).

Os fatores maternos são considera-dos de risco para a ocorrência do óbito neonatal(4,6). A gestação de feto único foi

a predominante nos óbitos neonatais, conforme também citado em outros estudos(4,6).No entanto, a gestação

múlti-pla é referida como um fator predispo-nente ao óbito, assim como história prévia de perda fetal(20). A maior parte

das mães no presente estudo não possuía histórico de filhos vivos e não tinham histórico de perda fetal ou aborto.

O percentual de parto cesáreo preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de até 15% do total de partos realizados(21), todavia, o Brasil

apresenta taxas elevadas, como a encon-trada no presente estudo com 60,44%. A via de parto cesárea apresenta ainda potencial de complicação para as mães, devido ao aumento do consumo de medicações, maior período de internação e recuperação tardia(3).

Os determinantes distais são relacio-nados aos fatores sociodemográficos e socioeconômicos que interferem no aces-so à saúde e na assistência adequada, como o nível de compreensão das orien-tações repassadas pela equipe de saú-de(13). A condição socioeconômica e a

escolaridade são consideradas circuns-tâncias significativas para a redução da mortalidade infantil(22). Sendo que, a taxa

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de mortes infantis é duas vezes maior entre os pobres quando comparada a dos indivíduos com situação econômica mais elevada(23).

O intervalo considerado de risco para a gestação de acordo com o Ministério da Saúde é a faixa etária inferior a 15 e superior a 35 anos de idade(24). No

presente estudo foi identificada que a idade materna prevalente foi de 20 a 34 anos, semelhante ao encontrado em outro estudo(4). O intervalo identificado

no estudo é considerado como a faixa de maior fecundidade e, portanto, representou o maior número de mortes(6).

A escolaridade materna é um indicador de condição socioeconômica e apresenta associação à mortalidade precoce(1,4), porém isoladamente não é

um fator que influencia diretamente ao óbito(11). A faixa identificada no estudo foi

de 9 a 11 anos de estudo, outra pesquisa também apresentou resultado semelhan-te(6). O nível de escolaridade pode

interfe-rir na compreensão das orientações reali-zadas pelos profissionais da saúde a respeito das ações de prevenção e promoção, podendo dificultar o acesso à saúde(1).

Em relação à ocupação materna, o estudo identificou que as mães dos neonatos que foram a óbito eram donas de casa. Resultado discordante da literatura, que afirma que as mulheres que trabalham são mais propensas a apresentar o óbito neonatal, conside-rando o tempo disponível para o auto-cuidado, acompanhamento do pré-natal e realização de exames(4,6).

Os óbitos eram considerados evitáveis segundo a classificação SEADE, resultado compatível com outros estudos que identificaram que a maior parte das mortes é prevenível(3-4), sendo a maioria

redutível por adequado controle na gravidez(10,12). A categoria redutível por

ações de prevenção, diagnóstico e tratamento precoce é a segunda categoria de evitabilidade com maior número de óbitos no município em estudo.

A principal causa da morte neonatal foi de recém-nascidos afetados por transtornos maternos hipertensivos, assim como em outras pesquisas(25-26). As

demais causas mais prevalentes foram, respectivamente, sepse bacteriana não especificada do recém-nascido, síndrome da angústia respiratória, RN afetado por gravidez múltipla e imaturidade extrema. A prematuridade, infecções, afecções respiratórias e sepse são consideradas as maiores causas da mortalidade neonatal(3-4).

CONCLUSÃO

O perfil dos óbitos neonatais de Foz do Iguaçu (PR) foi composto por RN do sexo masculino, da cor/raça branca, pré-termo extremo e com peso extrema-mente baixo ao nascer. Predominou a gestação de único feto, o tipo de parto cesáreo, as mães não possuíam filhos vivos, não tinham histórico de perda fetal ou aborto, eram da faixa etária entre 20 e 34 anos, possuíam ensino médio completo e eram donas de casa. As mortes foram consideradas evitáveis e redutíveis por ‘adequado controle na gravidez’, sendo que a principal causa de morte foi RN afetados por transtornos maternos hipertensivos.

Tais dados, associados à evitabilidade dos óbitos por meio da atenção durante o período gestacional, sugerem que há a necessidade de ampliação do investi-mento na atenção primária e a realização de ações que contribuam para uma maior adesão às práticas assistenciais no pré-natal, visando a redução da mortalidade neonatal.

Uma das limitações identificadas durante o estudo se refere às informações que não constavam na fonte utilizada para a coleta de dados, como o início e o número de consultas no acompanha-mento pré-natal, o índice de Apgar e o número total de nascidos vivos no município. Isto limitou os achados, pois não foi possível identificar a real incidência e relação dos determinantes materno-infantil na mortalidade neonatal. Desse modo, sugere-se que as futuras investigações nesta área do conhecimen-to abordem, especialmente, a adesão das mulheres e a qualidade da atenção pré-natal ofertada no município em estudo.

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Contribuição individual dos autores: Schanko TR e Pereira SG: Participaram na concepção e redação do

projeto; coleta, análise e interpretação dos dados; redação do artigo e aprovação final da versão a ser publicada. Higashi P e Souza IF: Participaram da revisão crítica relevante do conteúdo intelectual e aprovação final da versão a ser publicada. Todos os autores declaram ser responsáveis por todos os aspectos do trabalho, garantindo sua precisão e integridade.

Submetido: 20/07/2020 Aceito em: 17/08/2020

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with a focus on identifying the avoidance of deaths. Rev Parana Enferm. 2020; 3(1):20-29. [Acess: mês/dia/ano]; Available in:_____URL________.

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