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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ COMPANHIA PAULISTA DE FORCA LUZ - CPFL Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

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(1)

DMPL - 01/01/2010 à 30/06/2010 9

Demonstração do Valor Adicionado 10

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva 51

DMPL - 01/01/2011 à 30/06/2011 8

Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes 50

Pareceres e Declarações

Comentário do Desempenho 11 Notas Explicativas 14 Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2

Dados da Empresa

DFs Individuais

Demonstração do Resultado 6

Demonstração do Fluxo de Caixa 7

Balanço Patrimonial Ativo 3

Balanço Patrimonial Passivo 4

Índice

(2)

Em Tesouraria Total 144.378.370 Preferenciais 1 Ordinárias 0 Total 1 Preferenciais 90.818.467 Do Capital Integralizado Ordinárias 53.559.903

Dados da Empresa / Composição do Capital

Número de Ações (Unidades)

Trimestre Atual 30/06/2011

(3)

Reunião do Conselho de Administração

30/06/2011 Juros sobre Capital Próprio Preferencial Preferencial Classe A 0,10696

Reunião do Conselho de Administração

30/06/2011 Juros sobre Capital Próprio Preferencial Preferencial Classe B 0,10696

Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária

11/04/2011 Dividendo 29/04/2011 Preferencial Preferencial Classe C 2,07190

Reunião do Conselho de Administração

30/06/2011 Juros sobre Capital Próprio Ordinária 0,09723

Reunião do Conselho de Administração

10/08/2011 Dividendo Preferencial Preferencial Classe A 2,08034

Reunião do Conselho de Administração

10/08/2011 Dividendo Preferencial Preferencial Classe B 2,08034

Reunião do Conselho de Administração

30/06/2011 Juros sobre Capital Próprio Preferencial Preferencial Classe C 0,10696

Reunião do Conselho de Administração

10/08/2011 Dividendo Ordinária 1,89122

Reunião do Conselho de Administração

10/08/2011 Dividendo Preferencial Preferencial Classe C 2,08034

Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária

11/04/2011 Juros sobre Capital Próprio 29/04/2011 Preferencial Preferencial Classe A 0,14063

Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária

11/04/2011 Juros sobre Capital Próprio 29/04/2011 Ordinária 0,12784

Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária

11/04/2011 Dividendo 29/04/2011 Preferencial Preferencial Classe B 2,07190

Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária

11/04/2011 Juros sobre Capital Próprio 29/04/2011 Preferencial Preferencial Classe B 0,14063

Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária

11/04/2011 Dividendo 29/04/2011 Preferencial Preferencial Classe A 2,07190

Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária

11/04/2011 Dividendo 29/04/2011 Ordinária 1,88355

Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária

11/04/2011 Juros sobre Capital Próprio 29/04/2011 Preferencial Preferencial Classe C 0,14063

Dados da Empresa / Proventos em Dinheiro

Evento Aprovação Provento Início Pagamento Espécie de Ação Classe de Ação Provento por Ação

(Reais / Ação)

(4)

1.02.01.06 Tributos Diferidos 414.699 442.326

1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 414.699 442.326

1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 1.251.395 1.102.371

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 1.739.574 1.625.397

1.02.01.03 Contas a Receber 73.480 80.700 1.02.01.03.01 Clientes 73.480 80.700 1.02.01.09.06 Outros Créditos 22.104 23.707 1.02.04 Intangível 1.912.635 1.868.181 1.02.04.01 Intangíveis 1.912.635 1.868.181 1.02.01.09.03 Depósitos Judiciais 748.178 641.106 1.02.01.09.04 Tributos a Compensar 71.734 72.816

1.02.01.09.05 Ativo Financeiro da Concessão 409.379 364.742

1.02.04.01.02 Intangíveis 1.912.635 1.868.181

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 577.159 322.111

1.01.03 Contas a Receber 807.839 803.459

1.01 Ativo Circulante 1.613.069 1.256.913

1.02 Ativo Não Circulante 3.652.209 3.493.578

1 Ativo Total 5.265.278 4.750.491

1.01.03.01 Clientes 807.839 803.459

1.01.08 Outros Ativos Circulantes 156.047 71.532

1.01.08.03 Outros 156.047 71.532

1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 59.299 51.491

1.01.04 Estoques 12.725 8.320

1.01.06 Tributos a Recuperar 59.299 51.491

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual

30/06/2011

Exercício Anterior 31/12/2010

(5)

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 903.633 1.215.060

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 1.812.465 1.641.727

2.02 Passivo Não Circulante 2.302.214 2.194.210

2.02.01.02 Debêntures 908.832 426.667

2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira 36.422 465.576

2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 867.211 749.484

2.01.05.02.04 Entidade de Previdência Privada 27.262 28.752

2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 12.683 237.000

2.01.05.02 Outros 375.295 513.149

2.01.05.02.07 Outras Contas a Pagar 222.772 192.776

2.01.05.02.06 Derivativos 51.871 606

2.01.05.02.05 Taxas Regulamentares 60.707 54.015

2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 25.957 18.372

2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 55.378 54.344

2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 89.743 81.760

2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 8.408 9.044

2.02.02.02.03 Entidade de Previdência Privada 395.976 454.746

2.02.02.02 Outros 400.006 470.723

2.02.02 Outras Obrigações 400.006 470.723

2.02.04 Provisões 89.743 81.760

2.02.02.02.05 Outras Contas a Pagar 4.030 8.556

2.02.02.02.04 Derivativos 0 7.421

2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 477.248 534.447

2.01.02 Fornecedores 554.472 573.974

2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros 77.224 39.527

2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 59.129 61.046

2.01.03 Obrigações Fiscais 213.865 180.061

2.01.01.02.01 Obrigações Estimadas com Pessoal 68.369 27.808

2 Passivo Total 5.265.278 4.750.491

2.01.05 Outras Obrigações 375.295 513.149

2.01 Passivo Circulante 2.086.818 1.747.598

2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 68.369 27.808

2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 68.369 27.808

2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 20.926 19.288

2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 408.692 4.183 2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 125.237 113.241 2.01.04.02 Debêntures 340.888 335.182 2.01.04.02.02 Encargos de Debêntures 17.609 12.248 2.01.04.02.01 Debêntures 323.279 322.934 2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 533.929 117.424

2.01.03.01.03 Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS

27.993 28.350

2.01.03.01.02 Programa de Integração Social - PIS 6.078 6.155

2.01.03.01.04 Outros 4.132 7.253

2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 874.817 452.606

2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 154.736 119.015

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual

30/06/2011

Exercício Anterior 31/12/2010 ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2011 - COMPANHIA PAULISTA DE FORCA LUZ - CPFL Versão : 1

(6)

2.03.04.01 Reserva Legal 7.265 7.265

2.03.06.01 Reserva de Avaliação Patrimonial 88.633 78.770

2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto 0 232.526

2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 88.633 78.770

2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 290.227 0

2.03 Patrimônio Líquido 876.246 808.683

2.03.04 Reservas de Lucros 7.265 239.791

2.03.02 Reservas de Capital 345.743 380.312

2.03.01 Capital Social Realizado 144.378 109.810

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual

30/06/2011

Exercício Anterior 31/12/2010

(7)

3.06.01 Receitas Financeiras 54.788 106.029 47.437 89.317

3.06.02 Despesas Financeiras -66.505 -124.247 -32.243 -79.194

3.06 Resultado Financeiro -11.717 -18.218 15.194 10.123

3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)

3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 199.566 472.477 253.508 616.775

3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 187.849 454.259 268.702 626.898

3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 129.620 305.148 183.453 420.110

3.11 Lucro/Prejuízo do Período 129.620 305.148 183.453 420.110

3.08.02 Diferido 4.175 -16.879 -28.054 -81.336

3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -58.229 -149.111 -85.249 -206.788

3.08.01 Corrente -62.404 -132.232 -57.195 -125.452

3.02.01 Custo com Energia Elétrica -800.742 -1.522.700 -764.609 -1.465.079

3.02.02 Custo de Operação -120.971 -203.119 -89.087 -176.005

3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -1.042.874 -1.933.563 -978.193 -1.845.428

3.04.05 Outras Despesas Operacionais -3.837 -7.202 -4.268 -7.375

3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 1.349.990 2.628.862 1.272.324 2.581.849

3.04.01 Despesas com Vendas -58.562 -104.127 -32.131 -55.456

3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -45.151 -111.493 -4.224 -56.815

3.04 Despesas/Receitas Operacionais -107.550 -222.822 -40.623 -119.646

3.02.03 Custo do Serviço Prestado a Terceiros -121.161 -207.744 -124.497 -204.344

3.03 Resultado Bruto 307.116 695.299 294.131 736.421

DFs Individuais / Demonstração do Resultado

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual

01/04/2011 à 30/06/2011 Acumulado do Atual Exercício 01/01/2011 à 30/06/2011 Igual Trimestre do Exercício Anterior 01/04/2010 à 30/06/2010 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2010 à 30/06/2010

(8)

6.01.02.10 Taxas Regulamentares 6.692 27.113

6.01.02.09 Encargos de Dívidas Pagos -70.048 -55.793

6.01.02.12 Dividendo e Juros sobre o Capital Próprio Recebidos 392 0

6.01.02.11 Outros Passivos Operacionais 66.031 22.350

6.01.02.06 Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos -132.883 -119.132

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 577.159 366.830

6.01.02.08 Outras Obrigações com Entidade de Prev. Privada -26.109 -27.259

6.01.02.07 Outros Tributos e Contribuições Sociais 41.807 -29.873

6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -192.623 -196.887

6.03.03 Dividendo e Juros sobre o Capital Próprio Pagos -469.526 -117.992

6.03.02 Amortiz de Principal de Emprést e Debênt, Líq de Deriv -55.092 -75.361

6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 322.111 271.103

6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 255.048 95.727

6.02.02 Adições de Intangível -192.830 -197.980

6.02.01 Títulos e Valores Mobiliários 207 1.093

6.03.01 Captação de Empréstimos e Debêntures 643.299 10.474

6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 118.681 -182.879

6.01.01.03 Provisão para Contingências 6.949 -36.086

6.01.01.02 Depreciação e Amortização 83.708 71.556

6.01.01.05 (Ganho) Perda com Plano de Pensão -34.151 -35.385

6.01.01.04 Encargos de Dívida e Atualiz. Monet. e Cambiais 85.578 38.055

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 328.990 475.493

6.01.02.05 Fornecedores -19.502 16.669

6.01.01.01 Lucro Líquido Incluindo CSLL e IRPJ 454.259 626.898

6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 602.026 678.772

6.01.02.02 Tributos a Compensar -6.726 -15.211

6.01.02.01 Consumidores, Concessionárias e Permissionárias 2.840 15.313

6.01.02.04 Outros Ativos Operacionais -53.133 -33.341

6.01.02.03 Depósitos Judiciais -82.397 -4.115

6.01.01.07 PIS e COFINS Diferidos 5.667 13.559

6.01.01.06 Perda (Ganho) na Baixa de não Circulante 0 175

6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -273.036 -203.279

6.01.01.08 Outros 16 0

DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual

Exercício 01/01/2011 à 30/06/2011

Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2010 à 30/06/2010

(9)

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 305.148 0 305.148

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 305.148 9.863 315.011

5.04.08 Aprovação da Proposta de Dividendo 0 0 -232.526 0 0 -232.526

5.05.02.02 Tributos s/ Ajustes Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 -5.081 -5.081

5.05.02.01 Ajustes de Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 14.944 14.944

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 9.863 9.863

5.07 Saldos Finais 144.378 345.744 7.265 290.226 88.633 876.246

5.01 Saldos Iniciais 109.810 380.312 239.791 0 78.770 808.683

5.04.07 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 -14.922 0 -14.922

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 109.810 380.312 239.791 0 78.770 808.683

5.04.01 Aumentos de Capital 34.568 -34.568 0 0 0 0

5.04 Transações de Capital com os Sócios 34.568 -34.568 -232.526 -14.922 0 -247.448

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 30/06/2011

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social

Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos

Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido

(10)

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 420.110 0 420.110

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 9.891 9.891

5.07 Saldos Finais 109.810 380.312 334.495 -40.976 67.847 851.488

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 420.110 9.891 430.001

5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0 0 115 -115 0

5.06.02 Realização da Reserva Reavaliação 0 0 0 115 -115 0

5.05.02.01 Ajustes de Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 14.988 14.988

5.05.02.02 Tributos s/ Ajustes Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 -5.097 -5.097

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 72.650 417.472 275.258 -133.972 58.071 689.479

5.01 Saldos Iniciais 72.650 417.472 275.258 -133.972 58.071 689.479

5.04.08 Aprovação da Proposta de Dividendo 0 0 -267.992 0 0 -267.992

5.04 Transações de Capital com os Sócios 37.160 -37.160 59.237 -327.229 0 -267.992

5.04.07 Juros sobre Capital Próprio 0 0 14.922 -14.922 0 0

5.04.06 Dividendos 0 0 312.307 -312.307 0 0

5.04.01 Aumentos de Capital 37.160 -37.160 0 0 0 0

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2010 à 30/06/2010

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social

Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos

Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

(11)

7.08.01.03 F.G.T.S. 7.371 6.965

7.08.01.02 Benefícios 43.130 5.698

7.08.02.01 Federais 716.035 705.543

7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 1.413.523 1.381.178

7.08 Distribuição do Valor Adicionado 1.993.341 1.985.053

7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 290.226 92.881

7.08.01.01 Remuneração Direta 90.608 88.247

7.08.01 Pessoal 141.109 100.910

7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 305.148 420.110

7.08.03.02 Aluguéis 1.541 1.864

7.08.04.02 Dividendos 0 312.307

7.08.04.01 Juros sobre o Capital Próprio 14.922 14.922

7.08.02.03 Municipais 3.111 3.208

7.08.02.02 Estaduais 694.377 672.427

7.08.03.01 Juros 132.020 80.991

7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 133.561 82.855

7.01.03 Receitas refs. à Construção de Ativos Próprios 207.424 202.926

7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -15.349 -9.026

7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -2.076.966 -1.960.370

7.01.02 Outras Receitas 0 -48

7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 1.993.341 1.985.053

7.01 Receitas 4.057.910 3.935.425

7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 3.865.835 3.741.573

7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -1.695.467 -1.645.599

7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 1.887.644 1.895.736

7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 105.697 89.317

7.06.02 Receitas Financeiras 105.697 89.317

7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -93.300 -79.319

7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -381.499 -314.771

7.03 Valor Adicionado Bruto 1.980.944 1.975.055

7.04 Retenções -93.300 -79.319

DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado

(Reais Mil)

Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual

Exercício 01/01/2011 à 30/06/2011

Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2010 à 30/06/2010 ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2011 - COMPANHIA PAULISTA DE FORCA LUZ - CPFL Versão : 1

(12)

Comentário do Desempenho

Análise de Resultados – CPFL Paulista

Este comentário de desempenho está expresso em milhares de reais, exceto se indicado de outra forma.

2° Trimestre 1° Semestre

2011 2010 Variação 2011 2010 Variação

Receita operacional 2.076.085 1.947.904 6,6% 4.073.259 3.944.499 3,3%

Fornecimento de energia elétrica (*) 1.761.958 1.655.868 6,4% 3.481.576 3.445.810 1,0% Suprimento de energia elétrica 16.941 8.875 90,9% 16.346 5.468 198,9% Receita de construção de infraestrutura da concessão 120.935 123.594 -2,2% 207.424 202.926 2,2% Outras receitas operacionais 176.250 159.567 10,5% 367.913 290.295 26,7% Deduções da receita operacional (726.095) (675.580) 7,5% (1.444.397) (1.362.650) 6,0%

Receita operacional líquida 1.349.990 1.272.324 6,1% 2.628.862 2.581.849 1,8% Custo com energia elétrica (800.742) (764.609) 4,7% (1.522.700) (1.465.079) 3,9%

Energia comprada para revenda (655.292) (623.596) 5,1% (1.232.346) (1.190.502) 3,5% Encargo de uso do sist transm distrib (145.451) (141.013) 3,1% (290.355) (274.577) 5,7%

Despesa operacional (349.682) (254.207) 37,6% (633.685) (499.995) 26,7%

Pessoal (108.157) (69.222) 56,2% (179.991) (140.040) 28,5% Entidade de previdência privada 17.075 17.692 -3,5% 34.151 35.384 -3,5% Material (7.772) (9.622) -19,2% (15.251) (17.778) -14,2% Serviço de terceiros (59.471) (46.187) 28,8% (114.488) (91.919) 24,6% Depreciação/amortização (41.783) (35.820) 16,6% (83.708) (71.556) 17,0% Custo de construção de infraestrutura da concessão (120.935) (123.594) -2,2% (207.424) (202.926) 2,2% Outros (28.639) 12.546 -328,3% (66.973) (11.160) 500,1%

Resultado do serviço 199.566 253.508 -21,3% 472.477 616.775 -23,4% Resultado financeiro (11.716) 15.194 -177,1% (18.218) 10.123 -280,0%

Receitas financeiras 54.788 47.437 15,5% 106.029 89.317 18,7% Despesas financeiras (66.504) (32.243) 106,3% (124.247) (79.194) 56,9%

Resultado antes dos tributos 187.849 268.702 -30,1% 454.259 626.898 -27,5%

Contribuição social (15.776) (22.956) -31,3% (40.198) (55.526) -27,6% Imposto de renda (42.453) (62.293) -31,8% (108.913) (151.262) -28,0%

Resultado Líquido do Exercício 129.620 183.453 -29,3% 305.148 420.110 -27,4% Ebitda 224.273 271.636 -17,4% 522.035 652.947 -20,0%

(*) Para efeito de apresentação do comentário de desempenho não foi realizada a reclassificação da receita pela disponibilidade da Rede Elétrica ao consumidor cativo-TUSD (nota 21)

Informações (R$ mil)

Receita Operacional Bruta

A Receita Operacional Bruta no 2º trimestre de 2011 foi de R$ 2.076.085, sendo 6,6% (R$ 128.181) maior que a receita obtida no mesmo período do exercício anterior.

Desconsiderando a receita de construção da infraestrutura da concessão (que não afeta o resultado, devido ao custo correspondente, no mesmo valor), a Receita Operacional Bruta seria de R$ 1.955.150, com aumento de 7,2% (R$ 130.840) em relação ao mesmo período do ano anterior. Os principais eventos entre os dois períodos foram:

i. Aumento de 3,6% (R$ 61.819) no fornecimento faturado devido principalmente, pelos

seguintes efeitos: ( i ) Reajuste tarifário de 7,23% aplicados a partir de abril de 2011 e (ii) Mix de venda com queda da classe industrial em função da migração de clientes para o mercado livre (R$ 29.173), que possui menor tarifa, e crescimento das classes residencial (R$ 45.011) e comercial (R$ 33.901), e (iii) redução de 1,2% no volume de energia faturada.

ii. Aumento de R$ 44.271 no fornecimento não faturado devido ao acréscimo em volume

(MWh) e preço médio no trimestre atual;

(13)

Comentário do Desempenho

iii. Aumento de 11% (R$ 15.909) na receita pela disponibilidade da Rede Elétrica (TUSD – clientes livres) principalmente pela migração de clientes para o mercado livre, compensados pela queda na tarifa cobrada a partir de abril de 2011;

 Quantidade de Energia Vendida

No 2º trimestre de 2011, houve redução 1,2% na quantidade de energia faturada para consumidores cativos no período, incluindo outras permissionárias.

As classes residencial, comercial e industrial que representam 82,4% da quantidade de energia vendida a consumidores finais no trimestre, registraram crescimento de 2,1% e 5,2%, e redução de 11,5%, respectivamente, quando comparado com o mesmo trimestre do exercício anterior. A classe residencial e comercial, a despeito do efeito negativo da temperatura, é favorecida pelo efeito acumulado da expansão da massa salarial, da concessão de crédito nos últimos anos que têm estimulado a aquisição de eletrodomésticos nas residências, e em um forte dinamismo do comércio varejista.

A classe industrial apresentou queda de 11,5% em relação ao mesmo período do exercício anterior em função da migração de diversos clientes para o mercado livre.

Em relação à quantidade de energia vendida e transportada na área de concessão, que impacta tanto o fornecimento faturado como a cobrança da TUSD, houve um aumento de 2,5% quando comparado com o mesmo período do exercício anterior.

Dedução da Receita Operacional

As Deduções da Receita Operacional no 2º trimestre de 2011 foram de R$ 726.095 apresentando um aumento de 7,5% (R$ 50.515) em relação ao mesmo trimestre de 2010, com destaque para o aumento do ICMS (R$ 15.377) e dos encargos setoriais da CCC (R$ 17.766) e CDE (R$ 7.277).

Custo do Serviço de Energia Elétrica

No trimestre o Custo com Energia Elétrica foi de R$ 800.742 apresentando um aumento de 4,7% (R$ 36.133) em relação ao trimestre do período anterior. A variação deve-se basicamente:

 Energia Elétrica Comprada para Revenda

O saldo de energia elétrica comprada para revenda foi de R$ 655.292, apresentando um aumento de 5,1% (R$ 31.696) ocorrido basicamente pelo reajuste na tarifa para os geradores e pelo aumento de 1,8% na quantidade comprada.

 Encargos do Uso do Sistema de Distribuição

Aumento de 3,1% (R$ 4.438) nos encargos de uso do sistema de transmissão e distribuição, devido principalmente nos Encargos da rede básica.

Custos e Despesas Operacionais

Os custos e despesas operacionais atingiram R$ 349.682 no 2º trimestre de 2011, apresentando um aumento de 37,6% (R$ 95.475) quando comparado com o mesmo período no ano anterior. Desconsiderando o custo de construção da infraestrutura da concessão (que não afeta o resultado), os custos e despesas operacionais seriam de R$ 228.747, um aumento de 75,1% (R$ 98.134).

(14)

Comentário do Desempenho

Os principais efeitos nesse grupo devem-se principalmente a:  Despesas operacionais gerenciáveis

São representadas pelos custos com pessoal, entidade de previdência privada, materiais, serviços de terceiros e outros, que totalizaram o montante de R$ 186.964 neste trimestre, com aumento 97,2% (R$ 92.171) em relação ao mesmo período de 2010. Esta variação deve-se principalmente aos seguintes fatores:

i. Aumento em “Pessoal” de 56,2% (R$ 38.935) em função do programa de aposentadoria

incentivada (P.A.I.) (R$ 35.246) e do acordo coletivo;

ii. Aumento em “Serviços de Terceiros” de 28,8% (R$ 13.284) em função de despesas com

call center (R$ 2.416), serviço de manutenção de máquinas e equipamentos (R$ 2.472) serviço de inventário físico para atendimento regulatório (R$ 5.128), (Resolução ANEEL nº 367/09) e empreitada global (R$ 1.901) e entrega e cobrança de contas de energia (R$ 1.381);

iii.

Aumento em “Outras Despesas” de R$ 41.185 (R$ 28.639 de despesa em 2011 e R$ 12.546 de receita em 2010), principalmente em decorrência da variação: (i) despesas legais e judiais (R$ 43.555) motivada principalmente pelo registro em 2010 de “Reversão de Provisões” relacionadas a discussão envolvendo a Majoração do PIS/COFINS (R$ 39.502), compensada parcialmente pelo crescimento das provisões para contingências cíveis e trabalhistas no trimestre de 2011 (R$ 3.284); e (ii) redução de despesa com indenização por danos elétricos (R$ 1.201).

Resultado Financeiro

O resultado financeiro líquido neste trimestre apresentou uma despesa superior de 177,1% (R$ 26.910) em relação ao mesmo trimestre do período anterior, principalmente em função da reversão da atualização do passivo relacionado a majoração do PIS/COFINS de R$ 15.726 registrada no trimestre de 2010, pelo aumento da variação dos indicadores que atualizam nossas dívidas (em especial CDI-R$ 8.768) e pela redução dos juros capitalizados no trimestre de 2011 (R$ 2.337) .

Contribuição Social e Imposto de Renda

A tributação sobre o lucro relativo a contribuição social e imposto de renda apurado neste trimestre foi de R$ 58.229, decréscimo de R$ 27.020 (31,7%) quando comparado com o mesmo trimestre de 2010, justificado pela redução da base tributável no período.

Lucro Líquido e EBITDA

Com base nos fatores expostos acima, o lucro líquido apurado neste trimestre foi de R$ 129.620, totalizando uma redução de 29,3%, em relação ao lucro verificado no mesmo período de 2010. O EBITDA ajustado (Lucro líquido antes do resultado financeiro, imposto de renda e contribuição social, depreciação, amortização e entidade de previdência) para o 2º trimestre de 2011 foi de R$ 224.273, sendo 17,4% inferior ao EBITDA apurado para o mesmo período de 2010 (informações não revisadas pelos Auditores Independentes).

(15)

Notas Explicativas

1

Balanços patrimoniais em 30 de junho de 2011 e em 31 de dezembro de 2010

(Em milhares de reais)

ATIVO 30/06/2011 31/12/2010

CIRCULANTE

Caixa e equivalente de caixa (nota 5) 577.159 322.111

Consumidores, concessionárias e permissionárias (nota 6) 807.839 803.459

Tributos a compensar (nota 7) 59.299 51.491

Estoques 12.725 8.320

Outros créditos (nota 10) 156.047 71.532

TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE 1.613.069 1.256.913

NÃO CIRCULANTE

Consumidores, concessionárias e permissionárias (nota 6) 73.480 80.700

Depósitos judiciais (nota 18) 748.178 641.106

Tributos a compensar (nota 7) 71.734 72.816

Créditos fiscais diferidos (nota 8) 414.699 442.326

Ativo financeiro da concessão (nota 9) 409.379 364.742

Outros créditos (nota 10) 22.105 23.708

Intangível (nota 11) 1.912.635 1.868.181

TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE 3.652.210 3.493.578

TOTAL DO ATIVO 5.265.278 4.750.491

(16)

Notas Explicativas

2

Balanços patrimoniais em 30 de junho de 2011 e em 31 de dezembro de 2010

(Em milhares de reais)

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 30/06/2011 31/12/2010

CIRCULANTE

Fornecedores (nota 12) 554.472 573.974

Encargos de dívidas (nota 13) 17.593 4.253

Encargos de debêntures (nota 14) 17.609 12.248

Empréstimos e financiamentos (nota 13) 516.336 113.171

Debêntures (nota 14) 323.279 322.934

Entidade de previdência privada (nota 15) 27.262 28.752

Taxas regulamentares (nota 16) 60.707 54.015

Impostos, taxas e contribuições (nota 17) 213.864 180.061

Dividendo e juros sobre capital próprio (nota 20.2) 12.683 237.000

Obrigações estimadas com pessoal 68.369 27.808

Derivativos (nota 26) 51.871 606

Outras contas a pagar (nota 19) 222.772 192.775

TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE 2.086.818 1.747.598

Encargos de dívidas (nota 13) 23.571 16.810

Empréstimos e financiamentos (nota 13) 880.062 1.198.250

Debêntures (nota 14) 908.832 426.667

Entidade de previdência privada (nota 15) 395.976 454.746

Provisões para contingências (nota 18) 89.743 81.760

Derivativos (nota 26) - 7.421

Outras contas a pagar (nota 19) 4.030 8.556

TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE 2.302.214 2.194.211

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (nota 20)

Capital social 144.378 109.810

Reservas de capital 345.743 380.312

Reservas de lucros 7.265 7.265

Dividendo adicional proposto - 232.526

Reserva de avaliação patrimonial 88.633 78.770

Lucros acumulados 290.226

-TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 876.246 808.682

(17)

Notas Explicativas

3

Demonstrações dos resultados para os trimestres e semestres findos em 30 de Junho de 2011 e de 2010

(Em milhares de reais, exceto lucro por ação)

2011 2010

2° Trimestre 1° Semestre 2° Trimestre 1° Semestre RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 1.349.990 2.628.862 1.272.324 2.581.849 CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA

Custo com energia elétrica (nota 22) (800.742) (1.522.700) (764.609) (1.465.079) Custo de operação (120.971) (203.119) (89.087) (176.005) Custo do serviço prestado a terceiros (121.160) (207.744) (124.497) (204.344)

LUCRO OPERACIONAL BRUTO 307.116 695.299 294.131 736.421 DESPESAS OPERACIONAIS (nota 23)

Despesas com vendas (58.562) (104.127) (32.131) (55.456) Despesas gerais e administrativas (45.151) (111.493) (4.224) (56.815) Outras despesas operacionais (3.837) (7.202) (4.268) (7.375)

(107.550)

(222.822) (40.623) (119.646) RESULTADO DO SERVIÇO 199.566 472.477 253.508 616.775 RESULTADO FINANCEIRO (nota 24)

Receitas financeiras 54.788 106.029 47.437 89.317 Despesas financeiras (66.504) (124.247) (32.243) (79.194)

(11.716)

(18.218) 15.194 10.123 LUCRO ANTES DOS TRIBUTOS 187.849 454.259 268.702 626.898

Contribuição social (nota 8.4) (15.776) (40.198) (22.956) (55.526) Imposto de renda (nota 8.4) (42.453) (108.913) (62.293) (151.262)

(58.229)

(149.111) (85.249) (206.788) LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 129.620 305.148 183.453 420.110

Lucro básico por ação - ordinárias 0,84 1,99 1,57 3,60 Lucro básico por ação - preferenciais 0,93 2,19 1,73 3,96

(18)

Notas Explicativas

4 Capital social Reserva de capital Reserva de lucro Dividendo Reserva de avaliação patrimonial Lucro acumulado Total SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 109.810 380.312 7.265 232.526 78.770 - 808.682 Capitalização benefício fiscal do ágio - AGO/E 11/04/2011 34.568 (34.568) - - - -

Lucro líquido do período - - - - - 305.148 305.148 Ganho em instrumentos financeiros disponíveis para venda - - - - 14.944 - 14.944 Efeitos fiscais sobre instrumentos financeiros - - - - (5.081) - (5.081) Aprovação da proposta de dividendo - - - (232.526) - - (232.526) Destinação do lucro:

Juros sobre capital próprio intermediário - - - - - (14.922) (14.922) SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 144.378 345.743 7.265 - 88.633 290.226 876.246

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido para os períodos findos em 30 de junho de 2011 e de 2010. (Em milhares de reais)

Capital social Reserva de capital Reserva de lucro Dividendo Reserva de avaliação patrimonial Prejuízo acumulado Total SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 72.650 417.472 7.266 267.992 58.071 (133.972) 689.479

Capitalização benefício fiscal do ágio - AGO/E 08/04/2010 37.160 (37.160) - - - -

-Ganho em instrumentos financeiros disponíveis para venda - - - - 14.988 - 14.988

Efeitos fiscais sobre instrumentos financeiros (5.097) (5.097)

Lucro líquido do período - - - - - 420.110 420.110

Aprovação da proposta de dividendo - - - (267.992) - - (267.992)

Destinação do lucro:

Dividendo intermediário - - - 312.307 - (312.307)

Juros sobre capital próprio intermediário - - - 14.922 - (14.922)

-Realização do resultado abrangente - - - - (115) 115 -SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 109.810 380.312 7.266 327.229 67.847 (40.976) 851.488

(19)

Notas Explicativas

5

(Em milhares de reais)

2011 2010

2º Trimestre 1º Semestre 2º Trimestre 1º Semestre

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL

Lucro Líquido Incluindo CSLL e IRPJ 187.849 454.259 268.702 626.898 AJUSTES PARA CONCILIAR O LUCRO AO CAIXA ORIUNDO DAS ATIVIDADES

OPERACIONAIS

Depreciação e Amortização 41.783 83.708 35.820 71.556 Provisão para Contingências 928 6.949 (39.337) (36.086) Encargos de Dívida e Atualizações Monetárias e Cambiais 48.612 85.578 9.389 38.055 (Ganho) Perda com Plano de Pensão (17.076) (34.151) (17.693) (35.385) Perda (Ganho) na Baixa de não circulante - - 30 175 PIS e COFINS Diferidos 143 5.667 84 13.559 Outros 16 16 -

-REDUÇÃO (AUMENTO) NOS ATIVOS OPERACIONAIS

Consumidores, Concessionárias e Permissionárias 3.590 2.840 8.115 15.313 Dividendo e Juros sobre o Capital Próprio Recebidos 392 392 - Tributos a Compensar 2.549 (6.726) (25.395) (15.211) Depósitos Judiciais (75.806) (82.397) (1.816) (4.115) Outros Ativos Operacionais (19.952) (53.133) (29.893) (33.341)

AUMENTO (REDUÇÃO) NOS PASSIVOS OPERACIONAIS

Fornecedores 23.302 (19.502) 30.996 16.669 Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos (70.680) (132.883) (63.100) (119.132) Outros Tributos e Contribuições Sociais (30.882) 41.807 (31.937) (29.873) Outras Obrigações com Entidade de Previdência Privada (11.051) (26.109) (11.388) (27.259) Encargos de Dívidas Pagos (54.448) (70.048) (38.177) (55.793) Taxas Regulamentares 4.266 6.692 7.749 27.113 Outros Passivos Operacionais 39.079 66.031 22.512 22.350 CAIXA ORIUNDO DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 72.614 328.990 124.661 475.493

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

Titulos e Valores Mobiliários 207 207 35 1.093 Adições de Intangível (100.012) (192.830) (114.564) (197.980) GERAÇÃO (UTILIZAÇÃO) DE CAIXA EM ATIVIDADES DE

INVESTIMENTOS (99.805) (192.623) (114.529) (196.887)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS

Captação de Empréstimos e Debêntures 483.705 643.299 1.637 10.474 Amortização de Principal de Empréstimos e Debêntures, liquida de derivativos (29.701) (55.092) (37.240) (75.361) Dividendo e Juros sobre o Capital Próprio Pagos (469.526) (469.526) (117.992) (117.992) UTILIZAÇÃO DE CAIXA EM ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS (15.522) 118.681 (153.595) (182.879) AUMENTO (REDUÇÃO) NAS DISPONIBILIDADES (42.713) 255.048 (143.463) 95.727 SALDO INICIAL DAS DISPONIBILIDADES 619.872 322.111 510.293 271.103

SALDO FINAL DAS DISPONIBILIDADES 577.159 577.159 366.830 366.830 Demonstrações dos fluxos de caixa

para os períodos findos em 30 de Junho 2011 e de 2010

(20)

Notas Explicativas

6

Demonstrações do valor adicionado para os trimestres e semestres findos em 30 de Junho de 2011 e de 2010

(Em milhares de reais)

2011 2010

2° Trimestre 1° Semestre 2° Trimestre 1° Semestre 1 - Receita 2.069.431 4.057.910 1.940.795 3.935.425

1.1 Receita de venda de energia e serviços 1.955.150 3.865.835 1.824.310 3.741.573 1.2 Receita relativa à construção da infraestrutura 120.935 207.424 123.594 202.926 1.3 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (6.654) (15.349) (7.109) (9.026) 1.4 Provisão para perdas na realização de ativos regulatórios - - - (48)

2 - (-) Insumos adquiridos de terceiros (1.095.536) (2.076.966) (1.009.250) (1.960.370)

2.1 Custo com energia elétrica (886.591) (1.695.467) (850.794) (1.645.599) 2.2 Material (79.035) (128.538) (81.179) (127.165) 2.3 Serviços de terceiros (95.701) (180.509) (84.965) (162.716) 2.4 Outros (34.209) (72.452) 7.688 (24.890)

3 - Valor adicionado bruto (1+2) 973.895 1.980.944 931.545 1.975.055

4 - Retenções (46.583) (93.299) (39.781) (79.319)

4.1 Depreciação e amortização (46.583) (93.299) (39.781) (79.319)

5 - Valor adicionado líquido gerado (3+4) 927.311 1.887.644 891.764 1.895.736

6 - Valor adicionado recebido em transferência 54.455 105.697 47.437 89.317

6.1 Receitas financeiras 54.455 105.697 47.437 89.317

7 - Valor adicionado líquido a distribuir (5+6) 981.767 1.993.341 939.201 1.985.053

8 - Distribuição do valor adicionado 981.767 1.993.341 939.201 1.985.053

8.1 Pessoal 88.831 141.109 51.458 100.910

8.1.1 Remuneração direta 42.643 90.608 45.005 88.247 8.1.2 Benefícios 42.384 43.130 2.878 5.698 8.1.3 F.G.T.S 3.803 7.371 3.575 6.965 8.2 Impostos, taxas e contribuições 693.830 1.413.523 670.067 1.381.178

8.2.1 Federais 346.594 716.035 338.168 705.543 8.2.2 Estaduais 347.045 694.377 331.663 672.427 8.2.3 Municipais 191 3.112 236 3.208 8.3 Remuneração de capital de terceiros 69.485 133.561 34.223 82.855

8.3.1 Juros 68.701 132.020 33.144 80.991 8.3.2 Aluguéis 785 1.542 1.079 1.864 8.4 Remuneração de capitais próprios 129.620 305.148 183.453 420.110

8.4.1 Juros sobre capital próprio (incluindo adicional proposto) 14.922 14.922 14.922 14.922 8.4.2 Dividendos (incluindo adicional proposto) - - 165.401 312.307 8.4.3 Lucros retidos 114.698 290.226 3.130 92.881

(21)

Notas Explicativas

7

COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES INTERMEDIÁRIAS EM 30 DE JUNHO DE 2011

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

( 1 ) CONTEXTO OPERACIONAL

A Companhia Paulista de Força e Luz (“CPFL Paulista” ou “Companhia”) é uma sociedade por ações de capital aberto, que tem por objeto social a prestação de serviços públicos de distribuição de energia elétrica, em qualquer de suas formas, sendo tais atividades regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”), vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Adicionalmente, a Companhia está autorizada a participar de programas que visem outras formas de energia, de tecnologias e de serviços, inclusive exploração de atividades derivadas, direta ou indiretamente, da utilização dos bens, direitos e tecnologias de que é detentora.

A sede administrativa da Companhia está localizada na Rodovia Engenheiro Miguel Noel Nascentes Burnier, 1755 - Km 2,5, CEP 13088-140 – Parque São Quirino - Campinas – São Paulo.

A Companhia detém a concessão por prazo determinado de 30 anos, até 20 de novembro de 2027, podendo ser prorrogado por no máximo igual período.

A área de concessão da Companhia contempla 234 municípios do interior do Estado de São Paulo. Entre os principais estão Campinas, Ribeirão Preto, Bauru e São José do Rio Preto, atendendo a aproximadamente 3,7 milhões de consumidores (informações não examinadas pelos auditores independentes).

( 2 ) APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS 2.1 Base de preparação

As informações trimestrais (“ITR’s”) foram preparadas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, seguindo as orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC e estão sendo apresentadas de acordo com o CPC 21 – Demonstrações Intermediárias.. A Companhia também se utiliza das orientações contidas no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico brasileiro e das normas definidas pela ANEEL, quando estas não são conflitantes com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

As práticas e critérios contábeis adotados no preparo dessas Informações Trimestrais estão consistentes com aqueles adotados na elaboração das Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2010 e devem ser analisadas em conjunto.

2.2 Base de mensuração

As informações trimestrais foram preparadas tendo como base o custo histórico, exceto para os seguintes itens materiais registrados nos balanços patrimoniais: i) instrumentos financeiros derivativos mensurados ao valor justo, ii) instrumentos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado, e iii) ativos financeiros disponíveis para venda mensurados ao valor justo.

2.3 Uso de estimativas e julgamentos

A preparação das informações trimestrais exige que a Administração da Companhia faça julgamentos e adote estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas.

Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. Desta forma, a Administração da Companhia revisa as estimativas e premissas adotadas de maneira contínua. Os ajustes oriundos no momento destas revisões são reconhecidos no período em que as estimativas são revisadas e também aplicadas de maneira prospectiva.

(22)

Notas Explicativas

8

As notas explicativas que requerem a adoção de premissas e estimativas, e que estão sujeitas a um maior grau de incertezas e que possuam um risco de resultar em um ajuste material caso essas premissas e estimativas sofram mudanças significativas dentro do exercício financeiro são:

Nota 08 – Créditos fiscais diferido; Nota 09 – Ativo financeiro da concessão; Nota 11 – Intangível;

Nota 15 – Entidade de previdência privada; Nota 18 – Provisão para contingências, e

Nota 26 – Instrumentos financeiros e riscos operacionais.

2.4 Moeda funcional e moeda de apresentação:

A moeda funcional da Companhia é o real e as informações trimestrais estão sendo apresentadas em milhares de reais. O arredondamento é realizado somente após a totalização dos valores. Desta forma, os valores em milhares apresentados quando somados podem não coincidir com os respectivos totais já arredondados.

2.5 Demonstração do valor adicionado:

A Companhia elaborou as demonstrações do valor adicionado (“DVA”) nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das informações trimestrais.

( 3 ) SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS

As principais políticas contábeis utilizadas na preparação dessas informações trimestrais estão descritas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de maneira consistente a todos os períodos apresentados.

3.1 Contratos de concessão

O ICPC 01 - Contratos de Concessão estabelece diretrizes gerais para o reconhecimento e mensuração das obrigações e direitos relacionados em contratos de concessão e é aplicável para situações em que o poder concedente controle ou regulamente quais serviços o concessionário deve prestar com a infraestrutura, a quem os serviços devem ser prestados e por qual preço, e controle qualquer participação residual significativa na infraestrutura no final do prazo da concessão.

Atendidas estas definições, a infraestrutura da Companhia é segregada e movimentada desde a data de sua construção, cumprindo as determinações existentes nos CPCs, de modo que seja registrado nas demonstrações financeiras (i) um ativo intangível correspondendo ao direito de explorar a concessão mediante cobrança aos usuários dos serviços públicos, e (ii) um ativo financeiro correspondendo ao direito contratual incondicional de recebimento de caixa (indenização) mediante reversão dos ativos ao término da concessão. O valor do ativo financeiro da concessão é determinado pelo seu valor justo, apurado através da base de remuneração dos ativos estabelecida pelo órgão regulador. O ativo financeiro enquadra-se na categoria de disponível para venda e é atualizado de acordo com a atualização de seu valor justo, tendo como contrapartida a conta de Reserva de avaliação patrimonial no patrimônio líquido.

O montante remanescente é registrado no ativo intangível e corresponde ao direito de cobrar os consumidores pelos serviços de distribuição de energia elétrica, sendo sua amortização realizada de acordo com o padrão de consumo que reflita o benefício econômico esperado até o término da concessão.

A prestação de serviços de construção da infraestrutura é registrada de acordo com o CPC 17 – Contratos de

Construção, tendo como contrapartida um ativo financeiro correspondendo aos valores passíveis de indenização, e os montantes residuais classificados como ativo intangível que serão amortizados pelo prazo da concessão de acordo com o padrão econômico que contraponha a receita cobrada pelo consumo de energia elétrica.

(23)

Notas Explicativas

9

Em função (i) do modelo tarifário que não prevê margem de lucro para a atividade de construção da infraestrutura, (ii) da forma como a Companhia gerencia as construções através do alto grau de terceirização, e (iii) de não existir qualquer previsão de ganhos em construções nos planos de negócio da Companhia, a Administração julga que as margens existentes nesta operação são irrelevantes, e portanto, nenhum valor adicional ao custo é considerado na composição da receita. Desta forma, as receitas e os respectivos custos de construção estão sendo apresentados na demonstração do resultado do período nos mesmos montantes.

3.2 Instrumentos financeiros - Ativos financeiros

Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data em que foram originados ou na data da negociação em que a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. O desreconhecimento de um ativo financeiro ocorre quando os direitos contratuais aos respectivos fluxos de caixa do ativo expiram ou quando os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. A Companhia possui os seguintes principais ativos financeiros:

i. Registrados pelo valor justo por meio do resultado: são ativos mantidos para negociação ou designados como tal no momento do reconhecimento inicial. A Companhia gerencia estes ativos e tomam decisões de compra e venda com base em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e sua estratégia de investimentos. Estes ativos financeiros são registrados pelo respectivo valor justo, cujas mudanças são reconhecidas no resultado do período.

Os principais ativos financeiros que a Companhia tem classificado nesta categoria são: (i) saldos bancários e aplicações financeiras (nota 5) e (ii) derivativos (nota 26.c).

ii. Mantidos até o vencimento: são ativos para os quais a Companhia possui intenção e capacidade de manter até o vencimento. São reconhecidos inicialmente pelo valor justo e, após seu reconhecimento inicial, mensurados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, deduzidos de perdas por redução ao valor recuperável.

A Companhia não possui ativos financeiros nesta condição.

iii. Empréstimos e recebíveis: são ativos com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados no mercado ativo. São reconhecidos inicialmente pelo valor justo, e, após o reconhecimento inicial, reconhecidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, deduzidos de perdas por redução ao valor recuperável.

A Companhia tem como principais ativos financeiros classificados nesta categoria: (i) consumidores, concessionárias e permissionárias (nota 6), e (ii) outros créditos (nota 10).

iv. Disponíveis para venda: são ativos não derivativos designados como disponíveis para venda ou que não se classifiquem em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, os juros calculados pelo método da taxa efetiva são reconhecidos na demonstração de resultado como parte da receita operacional líquida, enquanto que as variações para registro ao valor justo são reconhecidas em Reserva de avaliação patrimonial no patrimônio líquido. O resultado acumulado Reserva de avaliação patrimonial é transferido para o resultado do período no momento da realização do ativo.

A Companhia tem como principal ativo financeiro classificado nesta categoria o direito à indenização ao término da concessão. A opção pela designação deste instrumento como disponível para venda deve-se a sua não classificação nas demais categorias descritas. Uma vez que a Administração acredita que a indenização se dará no mínimo conforme modelo de precificação de tarifas atual, o registro deste instrumento como empréstimos e recebíveis não é possível uma vez que a indenização não será fixa ou determinável, pelo fato de existirem incertezas em relação ao valor de sua recuperação dada a outras razões que não a deterioração do crédito. As principais incertezas devem-se ao risco de não reconhecimento de parte destes ativos pelo órgão regulador e de seus respectivos preços de reposição no término da concessão (nota 4).

- Passivos financeiros

Passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data em que são originados ou na data de negociação em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia possui os seguintes principais passivos financeiros:

(24)

Notas Explicativas

10

i.

Mensurados pelo valor justo por meio do resultado: são os passivos financeiros que sejam: (i) mantidos para negociação no curto prazo, (ii) designados ao valor justo com o objetivo de confrontar os efeitos do reconhecimento de receitas e despesas a fim de se obter informação contábil mais relevante e consistente ou, (iii) derivativos. Estes passivos são registrados pelos respectivos valores justos e, para qualquer alteração na mensuração subsequente dos valores justos, a contrapartida é o resultado.

A Companhia classificou nesta categoria os seguintes passivos financeiros: (i) algumas dívidas em moedas estrangeiras (nota 13) e, (ii) derivativos (nota 26.c).

ii.

Não mensurados pelo valor justo por meio do resultado: são os demais passivos financeiros que não se enquadram na classificação acima. São reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis e, posteriormente, registrados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos.

Os principais passivos financeiros classificados nesta categoria são: (i) fornecedores (nota 12), (ii) empréstimos e financiamentos (nota 13), (iii) encargos de dívidas (nota 13); (iv) encargos de debêntures (nota 14); (v) debêntures (nota 14); e (vi) outras contas a pagar (nota 19).

Os ativos e passivos financeiros somente são compensados e apresentados pelo valor líquido quando existe o direito legal de compensação dos valores e haja a intenção de liquidação em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

- Capital social

Ações ordinárias e preferenciais são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. Ações preferenciais não dão direito a voto e possuem preferência na liquidação da sua parcela do capital social. As ações preferenciais têm direito a um dividendo 10% superior ao pago a detentores de ações ordinárias.

3.3 Intangível

Inclui os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos como ágios e direito de exploração de concessões. O ativo intangível que corresponde ao direito de exploração da concessão é originado dos Investimentos na infraestrutura (aplicação do ICPC 01 – Contratos de Concessão). Em função do contrato de concessão de distribuição de energia elétrica firmado pela Companhia, o ativo intangível é registrado correspondendo ao direito que a Companhia possui de cobrar os usuários pelo uso da infraestrutura da concessão. Uma vez que o prazo para exploração é definido contratualmente, este ativo intangível de vida útil definida é amortizado pelo prazo de concessão de acordo com uma curva que reflita o padrão de consumo em relação aos benefícios econômicos esperados. Para maiores informações vide nota 3.1

Os itens que compõem a infraestrutura são vinculados diretamente à operação da Companhia, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização da ANEEL. A ANEEL regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação e determina que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão.

3.4 Redução ao valor recuperável (“impairment”) - Ativos financeiros

Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável que pode ocorrer após o reconhecimento inicial desse ativo, e que tenha um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados.

A Companhia avalia a evidência de perda de valor para recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento tanto no nível individualizado como no nível coletivo para todos os títulos significativos. Recebíveis e investimentos mantidos até o vencimento que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco

(25)

Notas Explicativas

11 similares.

Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Companhia utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da administração quanto às premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas.

A redução do valor recuperável de um ativo financeiro é reconhecida como segue:

Custo amortizado: pela diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos através da reversão do desconto. Quando um evento subseqüente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado.

Disponíveis para venda: pela diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização do principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. As perdas são reconhecidas no resultado.

Nos casos onde em períodos subsequentes ao reconhecimento da perda tenha sido identificado um aumento (ganho), a perda de valor é revertida contra o montante da reversão reconhecido no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida na Reserva de avaliação patrimonial.

- Ativos não financeiros

Os ativos não financeiros com vida útil indefinida são testados anualmente para a verificação se os valores contábeis não superam os respectivos valores de realização. Os demais ativos sujeitos à amortização são submetidos ao teste de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indiquem que o valor contábil possa não ser recuperável.

O valor da perda corresponderá ao excesso do valor contábil comparado ao valor recuperável do ativo, representado pelo maior valor entre o seu valor justo, líquido dos custos de venda do bem, ou o seu valor em uso.

Uma das formas utilizadas para avaliação do impairment são os testes realizados com base em seu valor em uso. Para estes casos, os ativos são segregados e agrupados nos menores níveis existentes para os quais existam fluxos de caixa identificáveis (Unidade Geradora de Caixa – “UGC”). Caso seja identificado um problema de realização, a respectiva perda é registrada na demonstração do resultado. Anualmente também é realizada uma análise para possível reversão do impairment.

3.5 Provisões

As provisões são reconhecidas em função de um evento passado quando há uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável e se for provável a exigência de um recurso econômico para liquidar esta obrigação. Quanto aplicável, as provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de desembolso de caixa futuros esperados a uma taxa que considera as avaliações atuais de mercado e os riscos específicos para o passivo.

3.6 Benefícios a empregados

A Companhia possui benefícios pós-emprego e planos de pensão, reconhecidos pelo regime de competência em conformidade com o CPC 33 - Benefícios a Empregados. O plano possui as seguintes características:

i. Plano de contribuição definida: plano de benefícios pós-emprego pelo qual a Companhia paga

contribuições fixas para uma entidade separada não possuindo qualquer responsabilidade sobre as insuficiências atuariais desse plano. As obrigações são reconhecidas como despesas no resultado do período em que os serviços são prestados.

(26)

Notas Explicativas

12

ii. Plano de Benefício Definido: A obrigação líquida é calculada pela diferença entre o valor presente da obrigação atuarial obtida através de premissas, estudos biométricos e taxas de juros condizentes com os rendimentos de mercado, e o valor justo dos ativos do plano na data do balanço. A obrigação atuarial é anualmente calculada por atuários independentes através do método da unidade de crédito projetada. A Companhia utiliza-se do corredor para evitar que oscilações nas condições macroeconômicas distorçam o resultado do período. Desta forma, as diferenças acumuladas entre as estimativas atuariais e os resultados reais não são registrados nas demonstrações financeiras a menos que excedam 10% do maior valor entre o passivo e ativo dos planos. Os ganhos e perdas não registrados que ultrapassarem este limite são registrados ao resultado do período pelo prazo esperado de serviço remanescente dos funcionários. Para os casos em que o plano se torne superavitário e exista a necessidade de reconhecimento de um ativo, tal reconhecimento é limitado ao total de quaisquer custos de serviço passado não reconhecidos e o valor presente dos benefícios econômicos disponíveis na forma de reembolsos ou reduções futuras nas contribuições ao plano.

3.7 Dividendos e juros sobre capital próprio

De acordo com a legislação brasileira, a Companhia é requerida a distribuir como dividendo anual mínimo obrigatório 25% do lucro líquido ajustado quando previsto no Estatuto Social. De acordo com as novas práticas contábeis, CPC 24 e ICPC 08, apenas o dividendo mínimo obrigatório pode ser provisionado, já o dividendo declarado ainda não aprovado, só deve ser reconhecido como passivo nas demonstrações financeiras após aprovação pelo órgão competente. Desta forma, serão mantidos no patrimônio líquido, em conta de Dividendo adicional proposto, em virtude de não atenderem aos critérios de obrigação presente na data das referidas demonstrações.

Conforme definido no Estatuto Social da Companhia e em consonância com a legislação societária vigente, compete ao Conselho de Administração a declaração de dividendos e juros sobre o capital próprio intermediários apurados através de balanço semestral. A declaração de dividendos intermediários na data base 30 de junho só é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da Companhia após a data de deliberação do Conselho de Administração.

Com a nova prática contábil, os juros sobre o capital próprio não mais transitam pela demonstração do resultado do exercício, estando os efeitos demonstrados apenas na mutação do patrimônio líquido e na taxa efetiva de imposto de renda e contribuição social.

3.8 Reconhecimento de receita

A receita operacional do curso normal das atividades da Companhia é medido pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a entidade, de que os custos associados possam ser estimados de maneira confiável, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurado de maneira confiável.

A receita de distribuição de energia elétrica é reconhecida no momento em que a energia é faturada. A receita não faturada, relativa ao ciclo de faturamento mensal, é apropriada considerando-se como base a carga real de energia disponibilizada no mês e o índice de perda anualizado. Historicamente, a diferença entre a receita não faturada estimada e o consumo real, a qual é reconhecida no mês subsequente, não tem sido relevante. Não existe consumidor que isoladamente represente 10% ou mais do total do faturamento.

A receita referente à prestação de serviços é registrada no momento em que o serviço foi efetivamente prestado, regido por contrato de prestação de serviços entre as partes.

As receitas dos contratos de construção são reconhecidas pelo método da percentagem completada (“preço fixo”), sendo as perdas reconhecidas na demonstração do resultado quando incorridas.

3.9 Imposto de renda e contribuição social

As despesas de imposto de renda e contribuição social do período são calculadas e registradas conforme legislação vigente e incluem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto para os casos em que estiverem diretamente relacionados a itens

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