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CAPÍTULO. Competência Tributária. Introdução à Competência Tributária

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(1)
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(3)

CAPÍTULO

Competência Tributária

(4)

DA ATRIBUIÇÃO

CONSTITUCIONAL

DE

(5)

“A autonomia das entidades federativas

pressupõe a repartição de competências

para o exercício e desenvolvimento de sua

atividade

normativa.

Esta

distribuição

constitucional

de

poderes

é

o

ponto

nuclear da noção de Estado Federal

”. José

(6)

DA REPARTIÇÃO

DE

(7)

C.F e E.C. Repartição de Competência Tributária União Estados D.F. Municípios ENTES POLÍTICOS DOTADOS DE Poder de Tributar =Legislar sobre tributosAdministrar e fiscalizar seus tributosArrecadar seus tributos

(8)

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

(9)

C.F e E.C. Repartição de Competência Tributária União Estados D.F. Municípios ENTES POLÍTICOS DOTADOS DE Poder de Tributar = COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA -Irrenunciável -Indelegável

(10)

Emendas Constitucionais que

atuaram na repartição de

competência tributária

•EC 27/85- IPVA

•EC 03/93 – IPMF

•EC 03/93 – extinção (AIR) e (IVVC)

•EC 12/96- CPMF

(11)

STF- Emendas Constitucionais

não podem criar exceção

ao Princípio da

Anterioridade Tributária

Art. 60 § 4° C.F. - CLÁUSULAS PÉTREAS GARANTIAS INDIVIDUAIS

(12)

DAS LIMITAÇÕES

CONSTITUCIONAIS

AO

(13)

Limitações Constitucionais

ao Poder de Tributar

1-

Princípios Constitucionais Tributários 2- Imunidades Tributárias

(14)

Limitações Constitucionais

ao Poder de Tributar

1- Princípios Constitucionais Tributários Exemplos: Legalidade Tributária

Não confisco

(15)

Limitações Constitucionais

ao Poder de Tributar

2- Imunidades Tributárias

= (não incidência constitucional)

A Constituição Federal determina rol de fatos econômicos que não podem sofre incidência tributária

(16)

DO EXERCÍCIO

DA

(17)

União Estados D.F. Municípios Exercício positivo da Competência Tributária LEI facultativo

(18)

LC nº 101/00- Lei de Responsabilidade Fiscal

“(...) Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.(...) (continua)

(19)

(continua) Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos (...) (continua)

(20)

(continua) Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições.(...)”

(21)

LEI INSTITUIDORA DO TRIBUTO

REQUISITOS MÍNIMOS

•DEFINIÇÃO DO FATO GERADOR

•DEFINIÇÃO DA BASE DE CÁLCULO •FIXAÇÃO DA ALÍQUOTA

•DEFINIÇÃO DO SUJEITO PASSIVO TRIBUTÁRIO

DO EXERCÍCIO DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA UNIÃO, ESTADOS, D.F. e MUNICÍPIOS

(22)

LEI INSTITUIDORA DO TRIBUTOFATO GERADORBASE DE CÁLCULOALÍQUOTASUJEITO PASSIVO LEI COMPLEMENTAR ESTABELECE NORMA GERAISFATO GERADORBASE DE CÁLCULOSUJEITO PASSIVO segue U – E – DF - M

(23)

1ª FUNÇÃO DA

LEI COMPLEMENTAR FEDERAL

Art. 146, III C.F.

(24)

“Art. 146 C.F. Cabe à lei complementar:

(...)

III - estabelecer normas gerais em matéria

de legislação tributária, (...)”

(25)

EXEMPLO 1

Norma geral sobre fato

gerador do IPTU

(26)

LEI MUNICIPAL Instituidora do IPTU

FATO GERADOR

Ex. Fato gerador do IPTUPropriedade PosseDomínio Útil LEI COMPLEMENTAR Ex. C.T.N. NORMA GERAIS art. 32 CTN F.G. do IPTUPropriedade PosseDomínio Útil

(27)

EXEMPLO 2

Norma geral sobre fato

gerador da TAXA

(28)

LEI INSTITUIDORA DO TRIBUTO

FATO GERADOR

Ex: Fato gerador da taxa Utilização efetiva De serviço público LEI COMPLEMENTAR NORMA GERAIS Ex. C.T.N. Fato gerador da taxa - art. 77 CTN Utilização efetiva ou potencial de serviço público

(29)

Compete à Lei Complementar federal definição de fato gerador, base de cálculo e contribuintes de impostos (tributos) federais, estaduais e municipais.

Trata-se de uma lei Nacional pois cria regras gerais a serem observadas por todas as esferas governamentais (U,E,DF,M)

(30)

Exemplos de leis versando sobre normas

gerais

em

matéria

de

legislação

tributária:

1- Código Tributário Nacional

2- LC 87/96- ICMS

(31)

O Código Tributário Nacional

Norma Geral de

(32)

Normas

Gerais

lei ordinária

CONSTITUIÇÃO DE 1946 CÓDIGO TRIBUTÁRIO

NACIONAL Lei Ordinária n° 5.172/66 Lei Ordinária NORMA GERAL MATÉRIA DE LEI ORDINÁRIA

(33)

O CTN quando publicado em 1966

( vigência da CF de 1946) era:

•formalmente lei ordinária

(34)

Normas

Gerais

lei complementar

CONSTITUIÇÃO DE 1967 CÓDIGO TRIBUTÁRIO

NACIONAL Lei Ordinária n° 5.172/66 Lei Ordinária NORMA GERAL MATÉRIA DE LEI COMPLEMENTAR

(35)

Com o advento da Constituição de 67 o

CTN continuou sendo formalmente Lei

ordinária,

mas

passou

a

ser

materialmente Lei complementar.

Isto

quer

dizer

que

poderia

ser

alterado por lei complementar

(36)

Normas

Gerais

lei complementar

CONSTITUIÇÃO DE 1988 CÓDIGO TRIBUTÁRIO

NACIONAL Lei Ordinária n° 5.172/66 Lei Ordinária NORMA GERAL MATÉRIA DE LEI COMPLEMENTAR

(37)

Com o advento da Constituição de 88 o

CTN continuou sendo formalmente Lei

ordinária

e

materialmente

Lei

complementar.

Isto

quer

dizer

que

poderia

ser

alterado por lei complementar

(38)

Hoje o CTN é a lei ordinária nº 5172/66

recebida (recepcionada) pelas C.F 67 e

em seguida C.F 88 com status (força) de

lei complementar. Isto quer dizer que só

poderia

ser

alterado

por

lei

complementar. O AC 36/67 atribui à lei

5172/66 o nome de Código Tributário

Nacional.

(39)

Teoria da Recepção

Diante do advento de uma nova Constituição Feral, as normas anteriores que forem materialmente compatíveis com a nova Constituição, permanecem válidas, sendo, portanto recepcionadas. Já aquelas incompatíveis, consideram-se não recepcionadas, portanto, revogadas.

(40)

Como saber se uma lei poderá ser alterada por lei ordinária ou somente por lei complementar? Em função da forma da lei a ser modificada ou em função da matéria a ser alterada?

Resposta: em função da matéria. Analisamos que tipo de norma a C.F. exige para aquela matéria....

(41)

A instituição de tributos exige lei (art.

150, I CF). Embora para a maioria dos

tributos, a C.F exija apenas Lei Ordinária,

para alguns tributos em especial, a C.F.

faz exigência de que sejam instituídos

por lei complementar (ex. empréstimos

compulsórios)

(42)

Constituição Federal

Lei complementar Lei Ordinária ou lei

complementar

• Não institui tributo,

apenas atribui

competência tributária

• Normas Gerais

(43)

JURISPRUDÊNCIA - STF

“Lei complementar federal (não estadual) é a exigida pela Constituição (arts. 146, III, e 155, § 2º, XII) como elo indispensável entre os princípios nela contidos e as normas de direito local.” (ADI 1.945-MC - Rel. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 26-5-2010, Plenário,

DJE

de 14-3-2011)

(44)

“A observância de normas gerais em matéria tributária é imperativo de segurança jurídica, na medida em que é necessário assegurar tratamento centralizado a alguns temas para que seja possível estabilizar legitimamente expectativas. Neste contexto, „gerais‟ não significa „genéricas‟, mas sim „aptas a vincular todos os entes federados e os administrados‟.” (STF RE 433.352AgR -Rel. Min. Joaquim Barbosa, de 28-5-2010)

(45)

2ª função da Lei Complementar

art. 146, I C.F

DISPOR SOBRE CONFLITO DE

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

(46)

“Art. 146 C.F. Cabe à lei complementar:

I- dispor sobre conflitos de competência,

em matéria tributária, entre a União, os

Estados,

o

Distrito

Federal

e

os

Municípios; (...)”

(47)

CONFLITO APARENTE DE

COMPETÊNCIA

(48)
(49)

“Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; (...)

§ 1.º O imposto previsto no inciso I:

I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal

(50)

(continua)

II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal; (continua)

(51)

(continua)

III - terá competência para sua instituição regulada

por lei complementar:

a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;

b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior;”

(52)

Vale mencionar que em 1989 o então Senador Fernando Henrique Cardoso apresentou no Senado Federal o Projeto de Lei Complementar nº 164/1989 (tendo recebido na Câmara dos Deputados o nº 23/1991), com o propósito de regulamentar a competência para instituição do ITCMD nas condições previstas no inciso III do § 1º do artigo 155 da Constituição Federal de 1988.

(53)

"Nº 702/2003, de 5 do corrente, comunicando o arquivamento, por inconstitucionalidade, do Projeto de Lei do Senado nº 164, 1989-Complementar (nº 23/91-Complementar, naquela Casa), que regula a competência para instituição do imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos, nas condições previstas no inciso III do §1º do art. 155 da Constituição Federal".

(54)
(55)

LC 116/03- “Art. 3o O serviço considera-se

prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXII, quando o imposto será devido no local:

(...) III –da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista anexa; (...)”

(56)
(57)

IPTU- CTN art. 32 § 1º “Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:

I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; (continua)

(58)

(continua)

II - abastecimento de água;

III - sistema de esgotos sanitários;

IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;

V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.”

(59)

Dec-Lei 57/66 (teria alterado o CTN) “Art. 15. O disposto no art. 32 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, não abrange o imóvel de que, comprovadamente, seja utilizado em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agro-industrial, incidindo assim, sôbre o mesmo, o ITR e demais tributos com o mesmo cobrados.”

(60)

“1. Ao ser promulgado, o Código Tributário Nacional valeu-se do critério topográfico para delimitar o fato gerador do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural

(ITR): se o imóvel estivesse situado na zona urbana, incidiria o IPTU; se na zona rural, incidiria o ITR. (continua)

(61)

(continua) 2. Antes mesmo da entrada em vigor do CTN, o Decreto-Lei nº 57/66 alterou esse critério, estabelecendo estarem sujeitos à incidência do ITR os imóveis situados na zona rural quando utilizados em exploração vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial. 3. A jurisprudência reconheceu validade ao DL

57/66, o qual, assim como o CTN, passou a ter o status de lei complementar em face da superveniente Constituição de 1967. (continua)

(62)

(continua). Assim, o critério topográfico previsto no art. 32 do CTN deve ser analisado em face do comando do art. 15 do DL 57/66, de modo que não incide o IPTU quando o imóvel situado na zona urbana receber quaisquer das destinações previstas nesse diploma legal.” REsp 492869 PR 2003/0011619-3

(63)

3ª função da Lei Complementar

art. 146, II C.F

REGULAR AS LIMITAÇÕES

CONSTITUCIONAIS AO PODER DE

TRIBUTAR

(64)

“Art. 146 C.F. Cabe à lei complementar:

(...) II- regular as limitações constitucionais

(65)

“CF Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias

asseguradas ao contribuinte, é vedado à União,

aos Estados, ao Distrito Federal e aos

Municípios:

VI - instituir impostos sobre:

c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos

políticos, inclusive suas fundações, (continua)

(66)

(continua) das entidades sindicais dos

trabalhadores,

das

instituições

de

educação e de assistência social, sem

fins lucrativos, atendidos os requisitos

da lei;”

(67)

“CTN art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV

do artigo 9º é subordinado à observância dos

seguintes

requisitos

pelas

entidades

nele

referidas:

I – não distribuírem qualquer parcela de seu

patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;

(Redação dada pela Lcp nº 104, de 10.1.2001)

(68)

(continua)

II - aplicarem integralmente, no País, os seus

recursos na manutenção dos seus objetivos

institucionais;

III - manterem escrituração de suas receitas e

despesas em livros revestidos de formalidades

capazes de assegurar sua exatidão.”

(69)

“Conforme precedente no STF (RS 93.770) e na linha da melhor doutrina, o que a Constituição remete à lei ordinária, no tocante à imunidade tributária considerada, é a fixação de normas sobre a constituição e o funcionamento da entidade educacional ou assistencial imune; (continua)

(70)

(continua) não o que diga respeito aos lindes da imunidade, que, quando susceptíveis de disciplina infraconstitucional, ficou reservado à lei complementar” (STF, Tribunal Pleno, ADI-MC 1.802/DF de 13.02. 2004)

(71)

Outra função da

Lei Complementar

X

Lei Ordinária

Legislar sobre tributos

“instituir tributos”

Art. 150, I C.F.

(72)

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA

“C.F. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça.”

(73)

NORMAS INFRALEGAIS FUNÇÃO

REGULAMENTAM AS LEIS TRIBUTÁRIAS TORNANDO-AS EXECUTÁVEIS, REALIZANDO O DIREITO INFRACONSTITUCIONAL

(74)

CAPÍTULO

Competência Tributária

(75)

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA CONCORRENTE

COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR SOBRE DIREITO TRIBUTÁRIO

(76)

Competência para legislar sobre Direito

Tributário

corresponde

ao

Poder

constitucionalmente atribuído aos entes

políticos

para

editarem

regras

gerais

sobre o Poder de Tributar

(77)

C.F. art. 24

“ Compete à União, aos

Estados e ao Distrito Federal legislar

concorrentemente sobre:

I - direito tributário, financeiro,

(78)

Competência para legislar sobre Direito Tributário difere da Competência Tributária “propriamente dita” para Legislar sobre tributos. Esta última refere-se ao Poder constitucionalmente atribuído aos entes políticos para editarem normas instituindo os tributos, bem como legislando de forma plena (extinguindo, majorando, reduzindo, concedendo isenções, incentivos, benefícios fiscais e etc...).

(79)

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

CONCORRENTE

“LEGISLAR SOBRE DIREITO TRIBUTÁRIO”

(80)

União Art. 24§1° C.F. Estados Art. 24§2° C.F. Estados Art. 24 §3° C.F. Comp. Legislativa Plena União Estados Art. 24§ 4° C.F. Normas gerais Comp. Suplementar

União omissa Superveniência de lei federal

(81)

C.F. art. 24

§1º “No âmbito da legislação

concorrente,

a

competência

da

União

limitar-se-á a estabelecer normas gerais.”

(82)

C.F. art. 24

§ 2º “A competência da União

para legislar sobre normas gerais não

exclui a competência suplementar dos

Estados.”

(83)

C.F. art. 24 §3º “Inexistindo lei federal sobre

normas

gerais,

os

Estados

exercerão

a

competência legislativa plena, para atender a

suas peculiaridades.”

(84)

“2. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA.

3. Competência legislativa plena da unidade da Federação, à falta de normas gerais editadas pela União. Art. 24, § 3º, da Constituição Federal. Precedentes.

4. Agravo regimental improvido.” RE-AgR 191703 SP

(85)

C.F. art. 24 §4º “A superveniência de lei federal

sobre normas gerais suspende a eficácia da lei

estadual, no que lhe for contrário.”

(86)

MUNICÍPIOS NÃO TÊM COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA CONCORRENTE

(doutrina majoritária) X

Aos que defendem a competência concorrente do Município (não há consenso)

•art. 30, II C.F

(87)

C.F Art. 30. “Compete aos Municípios:

I - legislar sobre assuntos de interesse local;

II - suplementar a legislação federal e a estadual

no que couber;”

(88)

A.D.C.T. art. 34 §3º “ Promulgada a Constituição,

a União, os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios poderão editar as leis necessárias à

aplicação do sistema tributário nacional nela

previsto.”

(89)

CAPÍTULO

Competência Tributária

Competência Tributária para

Legislar sobre Tributos

(90)

A Competência Tributária “propriamente dita” para Legislar sobre tributos refere-se ao Poder constitucionalmente atribuído aos entes políticos para editarem normas instituindo os tributos, bem como legislando de forma plena (extinguindo, majorando, reduzindo, concedendo isenções, incentivos, benefícios fiscais e etc...).

(91)

A Competência Tributária “propriamente dita” para Legislar sobre tributos difere da Competência para legislar sobre Direito Tributário. Esta última corresponde ao Poder constitucionalmente atribuído aos entes políticos para editarem regras gerais sobre o Poder de Tributar

(92)

C.T.N. art. 6º

“A atribuição constitucional

de competência tributária compreende a

competência legislativa plena, ressalvadas

as limitações contidas na Constituição

Federal, nas Constituições dos Estados e

nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e

dos Municípios, e observado o disposto

nesta Lei. (...)”

(93)

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA (propriamente dita)

COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR SOBRE TRIBUTOS

COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA ou seja

(94)

Competência Tributária

(sentido estrito)

(95)

Competência Tributária (sentido amplo)

Legislar

Fiscalizar Arrecadar Executar

= EXIGIR ( sujeito ativo) art. 119 C.T.N Delegável a outra Pess. Jur. Dir. Publico indelegável Delegável a ente privado Competência (sentido estrito)

(96)

Lei

Fato Gerador

Sujeito

Passivo

Prestação

Sujeito

Ativo

Dar Fazer Não fazer tributo Multa ato ilícito sanção EXIGIR

(97)

C.T.N art. 119. “Sujeito ativo da obrigação é a

pessoa jurídica de direito público, titular da

competência para exigir o seu cumprimento.”

(98)

Lei

Fato Gerador

Sujeito

Passivo

Prestação

Sujeito

Ativo

EXIGIR

Titular da

competência

Legislar

(99)

ORIGINARIAMENTE

O

TITULAR

DA

COMPETÊNCIA COINCIDE COM O SUJEITO ATIVO

(100)

Lei

Fato Gerador

Sujeito

Passivo

Prestação

UNIÃO

EXIGIR

UNIÃO

Legislar

(101)
(102)

CTN art. 7º “A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.”

(103)
(104)

CTN art. 7º “A competência tributária é indelegável,

salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos

(105)

SE O TITULAR DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

DELEGA A CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA A

OUTRA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO, O

SUJEITO ATIVO SERÁ DIVERSO DO TITULAR DA

COMPETÊNCIA

(106)

Lei

Fato Gerador

Sujeito

Passivo

Prestação

INSS

EXIGIR

UNIÃO

Legislar

(107)

Competência Tributária (sentido amplo)

Legislar

Fiscalizar Arrecadar Executar

= EXIGIR ( sujeito ativo) art. 119 C.T.N Delegável a outra Pess. Jur. Dir. Publico indelegável Delegável a ente privado Competência (sentido estrito)

(108)

CTN art. 7º “A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.”

(109)

CTN art. 7 § 1º “(...)A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir.

§ 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.(...)”

(110)

CTN art.7° § 3° “ Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.”

(111)

CTN art. 8º “O não-exercício da competência

tributária não a defere a pessoa jurídica de

direito público diversa daquela a que a

Constituição a tenha atribuído.”

(112)

CTN art. 6º parágrafo único “Os tributos cuja

receita seja distribuída, no todo ou em parte,

a outras pessoas jurídicas de direito público

pertencerá à competência legislativa daquela

a que tenham sido atribuídos.”

(113)

EX: ITR

A União tem a competência tributária

A União deve transferir 50% da sua receita aos Municípios

A competência tributária não é transferida, somente a receita.

(114)

CTN art. 6º parágrafo único “Os tributos cuja

receita seja distribuída, no todo ou em parte,

a outras pessoas jurídicas de direito público

pertencerá à competência legislativa daquela

a que tenham sido atribuídos.”

(115)

C.F. Art. 158. Pertencem aos Municípios:

II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III

(116)

C.F 153 § 4º “O imposto previsto no inciso VI do caput:

III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.”

Referências

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