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CONSELHO DE DISCIPLINA SECÇÃO NÃO PROFISSIONAL. Processo de Averiguações n.º /2021

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CONSELHO DE DISCIPLINA

SECÇÃO NÃO PROFISSIONAL

Processo de Averiguações n.º 28 – 2020/2021

DESCRITORES: Equipa de arbitragem – Clube –

Participação – Corrupção – Ameaças – Comportamento dos adeptos – Infração disciplinar – Indícios – Arquivamento – Conselho de disciplina – Decisão – Relatório final – Adesão

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ESPÉCIE: Processo de Averiguações

PARTES: S. C. Salgueiros – Futebol, SAD, e Rui Jorge Rodrigues Silva, Nuno André Lousada

Franguito e Bruno Filipe Monteiro Pereira, agentes de arbitragem, na qualidade de participados

DATA DO ACÓRDÃO: 29 de janeiro de 2021 TIPO DE VOTAÇÃO: Unanimidade

RELATOR: Pedro Coelho Simões

OBJETO: Apuramento de eventual relevância disciplinar dos factos participados, referentes ao

jogo oficialmente identificado pelo n.º 101.02.037, disputado entre o FC Pedras Rubras e o S. C. Salgueiros – Futebol, SAD, no dia 11 de novembro 2020, a contar para a 1.ª Jornada da Taça De Portugal Placard, edição de 2020/2021

NORMAS APLICADAS: 249.º, n.º 1 do RDFFP SUMÁRIO:

I. Em sede de processo de averiguações importa determinar se a matéria de facto apurada indicia a prática de qualquer infração disciplinar, por forma a decidir se o mesmo deve, ou não, ser convolado em processo disciplinar.

II. Se o processo de averiguações estiver concluído e não tiverem sido recolhidos indícios suficientes da prática de uma infração disciplinar, ou do seu responsável, o instrutor propõe o arquivamento dos autos, mediante relatório fundamentado e, se o inquiridor concordar, apresenta projeto de acórdão em conformidade no prazo de 5 dias úteis.

III. O Conselho de Disciplina pode decidir por adesão ao Relatório Final do Instrutor, documento que, quer quanto à matéria de facto, quer quanto à fundamentação de direito, passa a fazer parte integrante e incindível da decisão, com exceção daquilo em que expressamente a contrarie.

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ACÓRDÃO

Acordam, em Plenário, ao abrigo dos artigos 216.º, n.º 1, 229.º e 249.º do Regulamento Disciplinar da Federação Portuguesa de Futebol (1), os membros do Conselho de Disciplina, Secção Não Profissional, da Federação Portuguesa de Futebol (2),

I – RELATÓRIO DE TRAMITAÇÃO PROCESSUAL

1. No dia 4 de dezembro de 2020, o CDSNP determinou a instauração do presente processo de averiguações com vista ao apuramento – e aferição da respetiva relevância disciplinar – da materialidade participada em denúncia anónima, recebida na plataforma integridade.fpf.pt, datada de dia 3 de dezembro de 2020 (cf. fls. 3 e 4), nomeadamente no que concerne à afirmação de que a «[n]o jogo relativo à segunda eliminatória da Taça de Portugal

2020/2021, que opôs o Futebol Clube de Pedras Rubras e o Sport Comércio e Salgueiros que ocorreu no dia 11 do mês de Novembro do presente ano, a equipa de arbitragem composta pelo juiz Rui Silva e pelos assistentes Nuno Fraguito e Bruno Pereira foi corrompida por dirigentes dos Sport Comércio e Salgueiros no distrito de Vila Real durante a semana que antecedeu à partida e coagidos através de ameaças nas redes sociais pela claque "Alma Salgueirista". Durante o jogo o arbitro Rui Silva assinalou 2 grandes penalidades a favor do SC Salgueiros que são claramente lances que não justificam a marcação do castigo máximo e no minuto 31:57 durante a primeira parte não assinalou uma grande penalidade a favor do F.C. Pedras Rubras. O jogo foi transmitido em diferido pelo canal 11 e por essa razão não e necessário enviar as imagens. Por ter influenciado o resultado final e por ser uma afronta à ética exigida no desporto a Federação Portuguesa de Futebol deveria investigar o caso para apurar responsabilidades» (cf. fls. 1 e 2).

2. No dia 10 de dezembro de 2020, o processo respetivo foi autuado e registado (cf. verso da capa) e distribuído a Inquiridor, após o que, no mesmo dia, foram os autos conclusos à

(1) Regulamento Disciplinar da Federação Portuguesa de Futebol com as alterações aprovadas pelo Direção da

Federação Portuguesa de Futebol na sua reunião de 10 de julho de 2020, doravante abreviado, por mera economia de texto, por RDFPF. O texto regulamentar encontra-se disponível, na íntegra, na página oficial da FPF na internet e foi publicitado pelo Comunicado Oficial n.º 460, de 13 de julho de 2020.

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Comissão de Instrução Disciplinar da FPF, no âmbito do que, por despacho do respetivo Coordenador, proferido na mesma data, foi nomeada Instrutora para os mesmos (cf. fls. 5).

3. Na data da conclusão dos autos à Comissão de Instrução Disciplinar da FPF, o processo encontrava-se apenas autuado com a aludida denúncia anónima (fls. 3 e 4).

4. A senhora Instrutora, na pendência do processo de averiguações, promoveu as seguintes diligências:

a) Juntou aos autos a Ficha de Jogo e Fichas Técnicas apresentadas pelas equipas intervenientes no jogo n.º 101.02.037, disputado entre o FC Pedras Rubras e o S. C. Salgueiros – Futebol, SAD, no dia 11 de novembro 2020, a contar para a 1.ª Jornada da Taça De Portugal Placard, edição de 2020/2021 (cf. fls. 7 a 17);

b) Extraiu e juntou aos autos “detalhe de inscrição” do (clube) Sport Clube Salgueiros (cf. fls. 18 e 19);

c) Juntou aos autos o Relatório de Ocorrências do Delegado da FPF presente no jogo aludido na alínea a) (cf. fls. 20 a 28);

d) Solicitou à Direção de Arbitragem a disponibilização de Relatório do Observador da equipa arbitragem do referido jogo n.º 101.02.037 (fls. 29), que lhe foi remetido nos termos constantes de fls. 57 a 62;

e) Solicitou o envio do Relatório de Policiamento Desportivo do jogo aludido na alínea a) (cf. fls. 32), após o que, tendo sido informada, pela Polícia de Segurança Pública, que o jogo acima mencionado se realizou “na área de jurisdição da Guarda Nacional

Republicana” (fls. 114), juntou aos autos o documento de fls. 139 (de acordo com o

qual “o referido jogo (…) decorreu dentro da normalidade, não existindo qualquer

incidente ou alteração à ordem Publica, digna de registo”);

f) Juntou aos autos vídeo do jogo aludido na alínea a) (fls. 34);

g) Extraiu e juntou aos autos printscreen’s das páginas apresentadas sob a designação “Alma Salgueirista 1985”, na rede social “Facebook” (fls. 35 a 48) e na rede social

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h) Procedeu à inquirição dos agentes de arbitragem Rui Jorge Rodrigues da Silva, Bruno Filipe Monteiro Pereira e Nuno André Lousada Franguito, que integraram a equipa de arbitragem do jogo aludido na alínea a) (cf. fls. 100, 102, 110, 122, 124, 129, 135 e 138).

5. Após promoção das diligências probatórias acima descritas, a senhora Instrutora, propôs, em Relatório Fundamentado, proferido ao abrigo do disposto no art.º 249.º, n.º 5 do RDFPF, o arquivamento dos autos (cf. fls. 148 a 158).

II – COMPETÊNCIA DO CONSELHO DE DISCIPLINA

6. De acordo com o artigo 43.º, n.º 1 do RJFD2008 (3), compete a este Conselho, de acordo com a lei e com os regulamentos e sem prejuízo de outras competências atribuídas pelos estatutos e das competências da liga profissional, instaurar e arquivar procedimentos disciplinares e, colegialmente, apreciar e punir as infrações disciplinares em matéria desportiva. No mesmo sentido, dispõe o artigo 15.º do Regimento deste Conselho (4).

III – QUESTÕES PRÉVIAS, FUNDAMENTAÇÃO DE FACTO E DE DIREITO

7. Compulsados os autos, verifica-se que tanto a apreciação da matéria de facto, como a fundamentação jurídica, constantes do Relatório Fundamentado, estão corretas, pelo que se adere, ao abrigo da prerrogativa conferida pelo artigo 245.º, n.º 1, do RDFPF e sem prejuízo do que a seguir se dirá, àquele Relatório, que é agora parte integrante e incindível desta decisão.

8. Aqui chegados, cumpre recordar que a denúncia anónima que esteve na base da instauração do presente processo de averiguações afirmava que a equipa de arbitragem designada para o referido jogo n.º 101.02.037 tinha sido, por um lado, «corrompida por

dirigentes dos Sport Comércio e Salgueiros no distrito de Vila Real durante a semana que antecedeu à partida» e, por outro, coagida «através de ameaças nas redes sociais pela claque “Alma Salgueirista”». Acrescentava a mesma participação que, em virtude de tal materialidade,

(3) Aprovado pelo Decreto-Lei n.º 248 -B/2008, de 31 de dezembro (regime jurídico das federações desportivas e do estatuto de utilidade pública desportiva) e alterado pelo artigo 4.º, alínea c), da Lei n.º 74/2013, de 6 de setembro (Cria o Tribunal Arbitral do Desporto e aprova a respetiva lei) e ainda pelos artigos 2º e 4º Decreto-Lei n.º 93/2014, de 23 de junho, cujo texto consolidado constitui anexo a este último.

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o «arbitro Rui Silva assinalou 2 grandes penalidades a favor do SC Salgueiros que são claramente

lances que não justificam a marcação do castigo máximo e no minuto 31:57 durante a primeira parte não assinalou uma grande penalidade a favor do F.C. Pedras Rubras».

9. Com vista a sustentar a autenticidade das suas aduções, a aludida participação indicava que o «jogo foi transmitido em diferido pelo canal 11 e por essa razão não e necessário

enviar as imagens», após o que concluía «[p]or ter influenciado o resultado final e por ser uma afronta à ética exigida no desporto a Federação Portuguesa de Futebol deveria investigar o caso para apurar responsabilidades».

10. Deste modo, a mencionada denúncia, por um lado, imputava ao clube (S. C. Salgueiros – Futebol, SAD) e aos agentes de arbitragem, a prática das infrações previstas e sancionadas pelos artigos 53.º, n.º 2 (quanto ao clube) e 117.º, ex vi artigo 172.º (quanto aos árbitros), todos do RDFPF, e, por outro, anunciava condutas de adeptos suscetíveis de integrar o ilícito previsto e sancionado pelo artigo 209.º do mesmo diploma.

11. E, deste modo, tal denúncia reportava, para efeitos de apuramento de indícios da prática de infração disciplinar, materialidade especialmente grave e que, a verificar-se, consubstanciaria evidente subversão daquilo que intrinsecamente constitui e externamente identifica o desporto. Na verdade, «[n]o desporto produzem-se sentidos, reduz-se a

complexidade e representa-se com uma clareza única, um mundo sagrado e ideal de prestações e recompensas. Acredita-se que aqui se cumprem integralmente os princípios da objectividade, igualdade de oportunidades, mensurabilidade, comparação, compreensão generalizada das prestações, transparência das diferenças entre prestações e consequentes classificações» (5). Nesse contexto, as práticas desportivas são (ou devem ser) significativamente marcadas pela

álea quanto ao respetivo desfecho final, facto que, se por um lado oferece legitimação ao

desporto, determina que qualquer atleta ou equipa, independentemente das condições de ordem económica ou política, pode ganhar. Ademais e consequentemente, o desporto – mormente o profissional (enquanto realidade económica de relevância global) – «vive da

incerteza do resultado; esta pressupõe o equilíbrio competitivo» (6).

(5) cf. WEIS apud COSTA ANDRADE,As lesões corporais (e a morte) no desporto, in Liber Discipulorum para

Jorge de Figueiredo Dias, Coimbra Editora, pág. 691.

(6) Cf. LEAL AMADO, Vinculação versus Liberdade, Processo de Constituição e Extinção da Relação Laboral

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12. Acontece, porém, que, em face das diligências promovidas pela senhora Instrutora e na ausência de melhor prova, não é possível afirmar, em face dos indícios recolhidos, materialidade próxima da reportada.

13. Na verdade, para além de se não ter logrado alcançar indício algum que permitisse concluir pela veracidade das afirmações avançadas (nomeadamente quanto a eventuais contactos na semana anterior ao jogo), os indícios recolhidos parecem infirmar a conclusão em que o participante ancora a sua acusação.

14. É certo que a materialidade invocada (nomeadamente no que concerne à ocorrência de evidentes erros de arbitragem) se afiguraria, em qualquer caso, irrelevante para efeitos de consumação do ilícito disciplinar de corrupção, uma vez que a infração se consuma «com a

adopção de uma conduta (a solicitação/aceitação da vantagem ou da sua promessa; a oferta ou a promessa da vantagem) a que acresce a produção de um evento (a chegada da manifestação da vontade ao seu destinatário) que importa uma ofensa para a autonomia intencional do Estado (na corrupção de agentes desportivos) ou para a verdade da prática desportiva (na corrupção no desporto)» (7), pelo que «[c]omete o crime quem nada receba ou não execute a tarefa antijurídica acordada» (8).

15. Todavia, no vertente caso, a participação apresentada basta-se, para efeitos de justificação da acusação de corrupção, na afirmação de alegados erros de arbitragem (no seu entender evidentes), ocorridos no aludido jogo, pelo que, em sede de averiguações, não se poderia deixar de, com vista à averiguação dos indícios existentes, sindicar tal materialidade, que – nos termos bem afirmados pela senhora Instrutora – se queda por confirmar.

16. Com efeito, tendo a arbitragem do referido jogo sido alvo de observação, certo é que o Observador do Conselho de Arbitragem atribuiu nota global à equipa de arbitragem de 8,6 (Muito Bom), e afirma, em sede de relatório, que «o árbitro foi confrontado com

situações/lances exigentes e críticos de diferentes graus de dificuldade de análise, exigindo indiscutivelmente a sua concentração, identificando-se dois PP bem assinalados aos 2 e 27MIN»,

(7) Cf. CLÁUDIA CRUZ SANTOS, In A Corrupção de Agentes Públicos e a Corrupção no Desporto, A evolução das

incriminações penais, a jurisprudência, o tempo para a investigação e a delação premiada, Almedina,

2018, pág. 160.

(8) Citação do Ac. da Relação de Coimbra de 01.10.2008 in CLÁUDIA SANTOS, A corrupção de agentes públicos

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acrescentando que «identifico ainda uma queda na AP aos 56MIN tendo o arbitro deixado de

forma correcta o jogo prosseguir, lances descritos em A1» – vide fls. 58.

17. Nessa medida, não sendo possível solicitar ao participante outros elementos probatórios – pois, tendo optado por se manter anónimo, se desconhece quem seja –, inexistem outras diligências – cuja utilização, em sede de procedimento disciplinar, se apresente possível (9) – com base nas quais se perspetivasse lograr indícios de realidade próxima com a participada.

18. Para além disso, no que concerne ao eventual comportamento dos adeptos do clube visitante, que a denúncia conformava como «ameaças nas redes sociais pela claque “Alma

Salgueirista”», igual conclusão se deve retirar. Na verdade, em face de tal afirmação, a senhora

Instrutora procedeu a pesquisas nas redes sociais publicamente apresentadas sob o nome “Alma

Salgueirista”, tendo carreado para os autos abundante suporte documental. De tais diligências

não resultou, contudo, factualidade suscetível de corroborar a participada acusação de ameaças à equipa de arbitragem. Para além disso, tendo a senhora Instrutora promovido a inquirição dos agentes de arbitragem alegadamente ameaçados, também eles não confirmam contacto algum semelhante ao avançado pela denúncia.

19. Pelo exposto, considerando que à luz do disposto no artigo 233.º, n.º 5 do RDFPF, «[a] denúncia anónima só pode determinar a abertura de processo disciplinar se [a)] Dela se

retirarem indícios da prática de infração; ou [b)] Constituir infração disciplinar», deve o presente

processo de averiguações, à luz do que dispõem os artigos 249.º, n.º 5 e 239.º, n.º 4, alínea a), todos do RDFPF, ser arquivado, uma vez que, como bem aponta a senhora Instrutora, «não foi

possível apurar a existência de indícios da prática de infração disciplinar e dos seus autores, nem se crê que tenhamos possibilidade de os angariar».

IV – DECISÃO

Nestes termos e com os fundamentos expostos, o Conselho de Disciplina - Secção Não Profissional – da Federação Portuguesa de Futebol decide ordenar o arquivamento dos presentes autos.

(9) Mister é notar, neste particular, que não é possível, em sede de procedimento disciplinar, lançar mão de meios de obtenção de prova cuja utilização é, por força de lei, exclusiva do procedimento criminal.

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Sem custas.

Registe, notifique e publicite.

Cidade do Futebol, 29 de janeiro de 2021

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RECURSO DESTA DECISÃO

As decisões do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol são passíveis de recurso, nos termos da lei e dos regulamentos, para o Conselho de Justiça ou para o Tribunal Arbitral do Desporto.

De acordo com o artigo 44.º, n.º 1, do Decreto-Lei n.º 248-B/2008, de 31 de dezembro, na redação conferida pelo artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 93/2014 de 23 de junho, cabe recurso para o Conselho de Justiça das decisões disciplinares relativas a questões emergentes da aplicação das normas técnicas e disciplinares diretamente respeitantes à prática da própria competição desportiva.

O recurso deve ser interposto no prazo de 5 dias úteis (artigo 35.º do Regimento do Conselho de Justiça aprovado pela Direção da Federação Portuguesa de Futebol, em 18 de dezembro de 2014 e de 29 de abril de 2015 e publicitado pelo Comunicado Oficial n.º 383, de 27 de maio de 2015).

Em conformidade com o artigo 4.º, n.ºs 1 e 3, da Lei do Tribunal Arbitral do Desporto (aprovada pelo artigo 2.º da Lei n.º 74/2013 de 6 de setembro, que cria o Tribunal Arbitral do Desporto e aprova a respetiva lei, na redação conferida pelo artigo 3.º da Lei n.º 33/2014 de 16 de junho - Primeira alteração à Lei n.º 74/2013, de 6 de setembro, que cria o Tribunal Arbitral do Desporto e aprova a respetiva lei), compete a esse tribunal conhecer, em via de recurso, das deliberações do Conselho de Disciplina.

Exclui-se dessa competência, nos termos do n.º 6 do citado artigo, a resolução de questões emergentes da aplicação das normas técnicas e disciplinares diretamente respeitantes à prática da própria competição desportiva.

O recurso para o Tribunal Arbitral do Desporto deve ser interposto no prazo de 10 dias, contados da notificação desta decisão (artigo 54.º, n. º2, da Lei do Tribunal Arbitral do Desporto).

Referências

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