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1. Em todos os locais acima enumerados é admitido fumar nas áreas ao ar livre.

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Academic year: 2021

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LEI ANTI-TABACO Lei n.º 37/2007, de 14 de Agosto

I – Locais onde será proibido fumar

1. Nos locais de trabalho (ou seja, todo o lugar onde o trabalhador se encontra e em que esteja, directa ou indirectamente, sujeito ao controlo do empregador); 2. Nos locais de atendimento directo ao público;

3. Nos centros de formação profissional;

4. Nas salas e recintos de espectáculos e noutros locais destinados à difusão de artes do espectáculo, incluindo as antecâmaras, acessos e áreas contíguas; 5. Nos recintos de diversão e recintos destinados a espectáculos de natureza

não artística;

6. Nas zonas fechadas das instalações desportivas; 7. Nos recintos das feiras e exposições;

8. Nos estabelecimentos comerciais de venda ao público;

9. Nos estabelecimentos hoteleiros e outros empreendimentos turísticos onde sejam prestados serviços de alojamento;

10. Nos estabelecimentos de restauração ou de bebidas, incluindo os que possuam salas ou espaços destinados a dança;

11. Nos parques de estacionamento cobertos; 12. Nos elevadores, ascensores e similares

13. Nos veículos afectos aos transportes públicos de passageiros, bem como nos trasportes rodoviários, ferroviários, aéreos, marítimos e fluviais, aos serviços expressos, turísticos e de aluguer, nos táxis e teleféricos.

II – EXCEPÇÕES:

1. Em todos os locais acima enumerados é admitido fumar nas áreas ao ar livre.

2. Nos locais mencionados nos nºs 1, 4, 5, 7, 8 e 9, pode ser permitido fumar em áreas expressamente previstas para o efeito desde que obedeçam aos seguintes requisitos, de verificação cumulativa:

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a) Estejam devidamente sinalizadas, com afixação de dísticos em locais visíveis;

b) Sejam separadas fisicamente das restantes instalações OU disponham de dispositivo de ventilação, ou qualquer outro, desde que autónomo, que evite que o fumo se espalhe às áreas contíguas; e

c) Seja garantida a ventilação directa para o exterior através de sistema de extracção de ar que proteja dos efeitos do fumo os trabalhadores e os clientes não fumadores.

3. Em relação aos estabelecimentos de restauração ou de bebidas, incluindo os que possuam salas ou espaços destinados a dança, foi estabelecido um regime especial, em função da sua dimensão:

a) Nos estabelecimentos com área destinada ao público inferior a 100m2, o proprietário pode optar por estabelecer a permissão de fumar desde que cumpra as exigências mencionadas nas alíneas a), b) e c) do n.º2 supra1;

b) Nos estabelecimentos com área destinada ao público igual ou superior a 100m2 podem ser criadas áreas para fumadores até um máximo de 30% da área total OU um espaço fisicamente separado não superior a 40% da área total, desde que:

9 Sejam cumpridas as exigências mencionadas nas alíneas a), b) e c) do n.º2 supra; e

9 Não abranjam as áreas destinadas exclusivamente ao pessoal nem áreas onde os trabalhadores tenham que trabalhar em permanência (isto é, locais onde os trabalhadores tenham de permanecer mais de 30% do respectivo tempo diário de trabalho).

4. Nos estabelecimentos hoteleiros e outros empreendimentos turísticos onde sejam prestados serviços de alojamento, poder-se-á fumar desde que:

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9 Sejam reservados andares, unidades de alojamento ou quartos para fumadores, até um máximo de 40% do respectivo total, ocupando áreas contíguas ou a totalidade de um ou mais andares; E

9 Sejam cumpridas as exigências mencionadas nas alíneas a), b) e c) do n.º2 supra.

Definição das áreas para fumadores → Cabe às entidades responsáveis pelos estabelecimentos em causa, que deverão consultar os respectivos serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho ou, na sua falta, os representantes dos trabalhadores para a segurança, higiene e saúde no trabalho.

III – SINALIZAÇÃO:

1. Interdição: A interdição ou condicionamento de fumar nos locais acima mencionados deverá ser assinalada pelas respectivas entidades competentes, mediante a afixação de dísticos com fundo vermelho, conforme modelo A constante da Lei 37/2007, incluindo a legenda e a cruz, a branco e com as dimensões de 160mm x 55mm.

2. Permissão: As áreas onde é permitido fumar deverão ser identificadas mediante afixação de dísticos de fundo azul, conforme modelo B constante da Lei

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IV – RESPONSABILIDADE:

O cumprimento das exigências acima referidas deve ser assegurado pelas entidades públicas ou privadas que tenham a seu cargo os locais abrangidos pela presente Lei.

Em caso de incumprimento por parte dos fumadores: Compete às entidades públicas ou privadas que tenham a seu cargo os locais abrangidos pela presente Lei determinar aos fumadores que se abstenham de fumar e, CASO ESTES NÃO CUMPRAM, chamar as autoridades administrativas ou policiais, as quais devem lavrar um auto de notícia.

V – DIREITO DE QUEIXA:

Todos os utentes dos locais abrangidos têm direito de exigir o cumprimento do diploma legal em análise, podendo apresentar queixa por escrito, circunstanciada, utilizando para o efeito o livro de reclamações disponível no estabelecimento em causa.

VI – FISCALIZAÇÃO:

Sem prejuízo das competências atribuídas às autoridades administrativas e policiais, a fiscalização da aplicação e respeito pelo disposto na Lei 37/2007 compete, regra geral, à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

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VII – TRAMITAÇÃO PROCESSUAL:

1. Processos de Contra-Ordenação: Compete à ASAE ou à Direcção-Geral do Consumidor, no âmbito das respectivas atribuições, a instrução dos processos de contra-ordenação. Os autos levantados por outras entidades são enviados para estas que dão continuidade aos processos.

2. Aplicação de Coimas: Compete à Comissão de Aplicação de Coimas em Matéria Económica e de Publicidade, que delas dá conhecimento à Direcção-Geral de saúde.

VIII – COIMAS E SANÇÕES ACESSÓRIAS:

COIMAS

1. Fumadores que fumem nos locais proibidos por lei ou fora das áreas ao ar livre ou das áreas para fumadores: de € 50,00 a € 750,00;

2. Proprietários dos estabelecimentos privados, pessoas colectivas, sociedades ainda que irregularmente constituídas, ou associações sem personalidade jurídica, caso se abstenham de chamar as autoridades administrativas ou policiais, perante a transgressão dos fumadores: de € 50,00 a € 1.000,00;

3. Proprietários dos estabelecimentos privados, pessoas colectivas, sociedades ainda que irregularmente constituídas, ou associações sem personalidade jurídica, caso não cumpram as exigências referidas nos Pontos II e III supra: € 2.500,00 a € 10.000,00.

A negligência é punível, sendo os limites mínimos e máximos das coimas aplicáveis reduzidos a metade.

SANÇÕES ACESSÓRIAS

1. No caso da contra-ordenação prevista no n.º3 do título anterior, podem ainda ser aplicadas as sanções acessórias previstas nas alíneas a) a g) do artigo 21º do

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Decreto-Lei 433/82, de 27 de Outubro, com a redacção dada pelos DL 356/89, de 17

de Out., 244/95, de 14 de Set.

Artigo 21º do Decreto-Lei 433/82, de 27 de Outubro

1 - A lei pode, simultaneamente com a coima, determinar as seguintes sanções acessórias, em função da gravidade da infracção e da culpa do agente:

a) Perda de objectos pertencentes ao agente;

b) Interdição do exercício de profissões ou actividades cujo exercício dependa de título público ou de autorização ou homologação de autoridade pública;

c) Privação do direito a subsídio ou benefício outorgado por entidades ou serviços públicos;

d) Privação do direito de participar em feiras ou mercados;

e) Privação do direito de participar em arrematações ou concursos públicos que tenham por objecto a empreitada ou a concessão de obras públicas, o fornecimento de bens e serviços, a concessão de serviços públicos e a atribuição de licenças ou alvarás;

f) Encerramento de estabelecimento cujo funcionamento esteja sujeito a autorização ou licença de autoridade administrativa;

g) Suspensão de autorizações, licenças e alvarás;

(…)

Regime Supletivo: Às contra-ordenações previstas na Lei em análise e em tudo quanto não se encontre especialmente regulado na mesma são aplicáveis as disposições do

Decreto-Lei 433/82, de 27 de Outubro (com as alterações introduzidas pelos

Decretos-Leis nºs 356/89, de 17 de Out., 244/95, de 14 de Set. e pela Lei nº 109/2001, de 24 de Dez.).

Referências

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