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Gerenciamento de Riscos

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Academic year: 2021

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Gerenciamento de Riscos

Banco BMG S/A

Relatório para atender aos requisitos estabelecidos na Circular nº 3.477/09

Atendendo ao estabelecido na Circular nº 3.477/09, apresentamos o relatório da estrutura de Gerenciamento de Risco do Grupo Financeiro, que detalha a estrutura e ações de gerenciamento voltadas ao ambiente de Risco de Mercado e Liquidez, Risco de Crédito e Risco Operacional.

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Gerenciamento de Riscos – 2T12

Conteúdo

1. Introdução ... 4

2. Estrutura de Gerenciamento de Riscos ... 5

2.1. Risco de Crédito ... 5 2.2. Risco de Liquidez ... 7 2.3. Risco de Mercado ... 9 2.4. Risco Operacional ... 11 3. Patrimônio de Referência (PR) ... 13 3.1. Dívidas Subordinadas ... 14

4. Patrimônio de Referência Exigido (PRE) ... 15

4.1. Índice de Basiléia ... 17

4.2. Rban ... 17

5. Exposição ao Risco de Crédito ... 18

5.1. Exposição Total ... 18

Por FPR ... 18

Por Região Geográfica ... 19

Por Setor de Atividade ... 20

5.2. Exposição Média no Trimestre ... 21

Por FPR ... 21

Por Região Geográfica ... 21

Por Setor de Atividade ... 22

5.3. Maiores Exposições ... 23

5.4. Evolução da Carteira ... 23

5.5. Instrumentos Mitigadores de Risco de Crédito ... 25

5.6. Risco de Crédito de Contraparte ... 26

5.7. Operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros ... 28

6. Risco de Mercado ... 29

6.1. Carteira de Negociação ... 29

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Gerenciamento de Riscos – 2T12

1 Introdução

O gerenciamento de capital para cobertura de riscos é um processo contínuo, de mapeamento, exigindo alto grau de disciplina e controle nas análises das operações efetuadas, preservando a integridade e a independência dos processos.

Os acionistas e administradores do Grupo Financeiro BMG consideram a gestão de riscos um instrumento essencial para a maximização da eficiência no uso do capital e para a escolha das oportunidades de negócios, no sentido de obter a melhor relação entre risco e retorno para os mesmos.

Em 2011 o BMG adquiriu o Banco GE (atual Banco Cifra), Banco Schahin (atual Banco BCV) e suas controladas, e a GE Promotora (atual Simples Promotora), consolidando sua liderança no crédito consignado e reforçando sua participação em outros segmentos do crédito pessoal. Essas aquisições exigiram a unificação e a padronização das políticas de crédito, de liquidez e operacional.

O Grupo Financeiro BMG, em atendimento as melhores práticas e condução do gerenciamento de riscos, permanentemente têm desenvolvido políticas, sistemas e controles internos para a mitigação e controle de possíveis perdas advindas da exposição aos riscos inerentes as suas atividades, com um conjunto de processos e rotinas adequados às suas modalidades operacionais.

Este documento visa possibilitar o acesso as informações de gerenciamento de riscos da instituição, apresentando de forma detalhada e clara as políticas de gestão do risco e metodologias utilizadas na avaliação da adequação do capital, atendendo dessa forma a solicitação do BACEN e as recomendações do Pilar 3 do Acordo de Basiléia II.

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Gerenciamento de Riscos – 2T12

2 Estrutura de gerenciamento de riscos

2.1 Risco de Crédito

O Banco BMG possui política de gerenciamento do risco de crédito devidamente instituída com objetivo de garantir a integridade de seus ativos e níveis adequados de risco e perdas, bem como os resultados esperados de seus negócios.

Os acionistas e administradores do Grupo Financeiro BMG entendem que esta política deve ser continuamente aperfeiçoada, contando com análises exaustivas dos fatores internos e externos que possam impactar a solvabilidade de obrigações financeiras pactuadas nos diversos segmentos e produtos com os quais opera.

Estratégia de Crédito do Grupo Financeiro

Considerando a distribuição da carteira de crédito por segmento, a predileção dos administradores é pela maior participação no segmento de crédito consignado, com a celebração de contratos com ticket baixos e pulverizados para pessoas físicas, que contem com qualificação da garantia por meio do desconto direto na folha de pagamento, baixo comprometimento do salário do tomador e taxas de juros compatíveis com o produto. Buscam, ainda, o crescimento da participação da carteira comercial, com maior alocação de crédito para investimento em produção e infraestrutura, sendo o produto Operações Estruturadas devidamente acompanhado em relação à sua performance e risco de carteira. Em função dessa busca de crescimento da carteira comercial, observou-se, nos últimos meses, um ligeiro aumento desta modalidade em relação à carteira total.

Em função das vantagens do crédito consignado e sendo estratégia do Grupo Financeiro BMG manter sua atuação no mercado focada neste segmento, os trabalhos de gerenciamento dos riscos de crédito deverão direcionar especial atenção aos processos associados ao mesmo.

Processo de Gerenciamento

Considerando a estratégia de atuação do BMG, a carteira de crédito é distribuída dentro de percentuais definidos pelo Conselho de Administração. Esses limites são constantemente monitorados pela Diretoria responsável pelo gerenciamento de risco de crédito a quem cabe o acompanhamento e controle do Risco de Crédito devendo ainda assegurar que as definições neste âmbito, não incentivem comportamentos incompatíveis com um nível de risco considerado prudente nas políticas e estratégias traçadas pelo Grupo Financeiro BMG.

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Gerenciamento de Riscos – 2T12

Mensuração e Controle do Risco

A mensuração do risco de crédito da carteira é realizada utilizando-se de base de dados de sistemas corporativos para calcular os índices de perdas realizadas, esperadas e inesperadas e do constante monitoramento dos níveis de provisão para créditos de liquidação duvidosa.

A perda realizada da carteira deve refletir o nível de risco das operações de crédito em estoque e das cedidas com coobrigação e permitir o monitoramento do nível de sua exposição em comparação com as provisões para devedores duvidosos.

Com relação à qualidade da carteira de crédito e sua capacidade de geração de resultados frente aos riscos incorridos, é avaliada regularmente, conforme critérios a seguir:

• Relatórios de Orçamento de Risco de Crédito - corresponde à projeção da PCLD (Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa) com a finalidade de compor o orçamento anual do Grupo Financeiro BMG na forma de registro contábil;

• Acompanhamento dos limites de exposição de riscos definidos conforme regulamentação do CMN;

• Relatórios de Gestão do Risco de Crédito – acompanhamento sistemático e projeções para a carteira de crédito sob diversas visões: perdas por convênio, acompanhamento de spreads praticados por produto e subprodutos, informações gerenciais sobre os maiores convênios ativos do Banco BMG, dentre outros;

• Realização de testes de estresse.

A comunicação dos resultados do gerenciamento de risco de crédito é realizada por meio de distribuição de relatórios à Diretoria Executiva responsável pelo risco e às demais áreas envolvidas no processo.

No âmbito do crédito consignado, a estratégia de mitigação do risco de crédito é, além dos cuidados preventivos observados na sua concessão, a investigação dos procedimentos operacionais que ocasionam a perda, com vistas a mitigar os riscos não detectados na sua origem. Adicionalmente, para parcela relevante dos créditos há a constituição de seguro prestamista.

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2.2 Risco de Liquidez

O gerenciamento do risco de liquidez tem por objetivo manter sistemas de controle estruturados em consonância com os perfis operacionais da instituição, periodicamente reavaliados, que permitam o acompanhamento permanente das posições assumidas em todas as operações praticadas nos mercados financeiros e de capitais, de forma a evidenciar e mitigar o risco de liquidez decorrente das atividades desenvolvidas.

Define-se como risco de liquidez a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis - "descasamentos" entre pagamentos e recebimentos - que possam afetar a capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações.

Estratégia

A estratégia de funding é no sentido de buscar recursos com lastro na própria carteira de crédito originada, sob a forma de cessões de crédito com coobrigação, para parceiros do próprio mercado, além das demais formas tradicionais de captação, cujos limites são estabelecidos na política de liquidez, aprovada pelo Conselho de Administração.

Do lado das aplicações, a opção dos administradores pelo crédito consignado busca salvaguardar os interesses da instituição com ativos de boa liquidez, uma vez garantidos pelo desconto em folha de pagamento dos seus clientes.

O Banco adota limites de caixa mínimo que lhe dê suporte à manutenção de suas atividades normais com plano de contingência para eventuais ocorrências de desequilíbrios momentâneos.

Processo de Gerenciamento

O Banco conta com estrutura de gerenciamento de riscos centralizada em uma única diretoria, com atribuições formalmente aprovadas pelo Conselho de Administração, visando a manter a liquidez em níveis aceitáveis, incluindo práticas, processos, procedimentos e reportes.

A estrutura de gerenciamento é compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição ao risco de liquidez da instituição, sendo que a gestão é centralizada na Gerência Corporativa de Riscos, subordinada à Diretoria Executiva de Riscos Corporativos e Cobrança. O gerenciamento do risco de liquidez busca utilizar as melhores práticas de maneira a evitar escassez de caixa e dificuldades em honrar os vencimentos a pagar.

Mensuração e Controle do Risco

A área de Risco é responsável principalmente pela preparação dos fluxos de caixa e pela análise diária de todas as posições mantidas em conjunto com a Tesouraria, bem como a

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avaliação da sua adequação em relação aos limites operacionais estabelecidos e pela avaliação da liquidez dos ativos negociados e pelo impacto de cenários negativos no caixa. A mensuração do risco do risco de liquidez ocorre da seguinte forma:

• Acompanhamento diário dos limites de liquidez estabelecido pela Administração;

• Projeções de Liquidez por meio de fluxo de Caixa;

• Modelagem e Construção de Cenários (Teste de Estresse);

Comparativo e Análise de Variações (Backtesting)

• Plano de Contingência de Liquidez.

A comunicação do processo de gerenciamento de risco de liquidez é realizada por meio de distribuição de relatórios às áreas envolvidas na gestão e no controle, bem como à Diretoria Executiva e ao Comitê de Ativo de Ativos e Passivos - ALCO. Ainda, como partes do processo, são elaborados relatórios mensais sobre o gerenciamento do risco de liquidez, com detalhadas informações sobre as ocorrências do período.

A principal política de mitigação de riscos de liquidez é a busca de recursos com prazos casados com os das operações efetuadas, sob a forma de cessões de crédito. Além disso, a organização busca captar a prazos compatíveis com os das aplicações e conta com plano de contingência adequado para os casos excepcionais, com instrumentos disponíveis, quais sejam:

• Emissão de CDBs com liquidez apenas periódica, sendo o intervalo mínimo de 60 dias (não sendo, em situações de normalidade de mercado, emitidos CDBs com liquidez diária);

• Emissão de DPGE com prazo máximo suportado pelo mercado;

• Constituição de novos fundos de direitos creditórios;

• Utilização dos limites liberados mensalmente pelo FGC à medida que os CDBs forem vencendo.

• Parcerias com bancos permitindo novas Cessões de Crédito, bem como reposições de créditos liquidados antecipadamente, além de negociações de cessões de crédito pontuais com outros bancos;

• Renegociações de contratos apenas da carteira própria (não cedidos), reduzindo a necessidade de liquidação antecipada de créditos cedidos;

• Reduções de prazos máximos de empréstimos e financiamentos enquadrando-os às exigências de cessionários e, simultaneamente limitando as saídas de caixa;

• Liquidações de todas as operações não de hedge em mercados futuros que possam gerar resultados negativos.

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2.3 Risco de Mercado

Os acionistas e administradores do Grupo Financeiro BMG entendem que a gestão desse risco, aliada a um efetivo controle a partir das melhores práticas e ferramentas operacionais, garante que a instituição esteja adequadamente capitalizada e segura, sendo conhecedora de suas vantagens e desvantagens em termos de retorno e risco.

Considera, ainda, que todos os níveis hierárquicos da instituição têm papéis e responsabilidades em relação à gestão do risco de mercado em suas atividades, para a eficácia dos controles.

O Grupo Financeiro BMG emprega uma política conservadora no gerenciamento do risco de mercado, supervisionando e controlando de forma eficaz cada fator para identificar e quantificar as volatilidades e correlações que venham impactar a dinâmica do preço do ativo.

Estratégia do Grupo Financeiro

Considerando o perfil e política da administração, o gerenciamento de riscos visa manter a estratégia da instituição, como segue:

• Relativamente ao risco de taxa de juro prefixada, a estratégia é no sentido de manter descasada somente até o limite do valor a carteira própria bancada. Relativamente à posição cedida, as cessões são feitas nas mesmas condições das operações originais;

Captações externas normalmente hedgeadas eliminando risco cambial. Posições de oportunidade em swaps de moedas;

• Eliminação do risco de índices de preços (notadamente IPCA e IGPM), através de contratação de swaps;

• Posições de oportunidade podem ser assumidas em diversos mercados de derivativos;

• Mensuração do risco e realização de Testes: Determinar a sensibilidade da carteira aos impactos de movimentos extremos de mercado para taxa de juro, variação cambial em dólar e testes de aderência e backtesting.

Carteira de Negociação (Trading Book) e Banking Book

De acordo com a Circular nº 3.354, que estabelece os critérios mínimos para a classificação das operações das instituições financeiras na Carteira de Negociação (Trading Book) e fora da Carteira de Negociação (Banking Book), e a Circular nº 3.365, que dispõe sobre a mensuração do risco de taxas de juros das operações do Banking

Book, o Grupo Financeiro BMG segrega as operações classificadas na carteira de Banking Book das operações classificadas como Trading Book para cálculo do Risco de Mercado.

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O gerenciamento de risco de mercado busca garantir que os critérios de classificação na Carteira de Negociação (Trading) e Carteira de Não Negociação (Banking) sejam observados de maneira consistente, por meio do estabelecimento de controles que garantam a adequação da classificação e o monitoramento da rotatividade das operações na carteira de negociação.

Processo de Gerenciamento

A área de gerenciamento utiliza práticas e tecnologias para a mensuração e acompanhamento diário dos limites definidos, das sensibilidades e estresses às oscilações à exposição cambial, taxa de juro, preços de ações e mercadorias (commodities), prevendo, inclusive, os riscos inerentes a novas atividades e produtos, adequando os controles e procedimentos necessários.

A área de gerenciamento do Risco de Mercado monitora o cumprimento dos limites e disponibiliza relatórios gerenciais de controle das posições, além de reporte e apresentações periódicas à Alta Administração.

Os resultados da mensuração, envolvendo situações de normalidade e de estresse e a realização dos testes de aderência, além da verificação do cumprimento dos limites estabelecidos, são divulgados através da Carta Mensal de Risco de Mercado a toda Diretoria Executiva e ao Comitê de Ativo e Passivo - ALCO.

As operações de hedge executadas pela tesouraria devem, necessariamente, cancelar ou mitigar os riscos de descasamentos de quantidades, prazos, moedas ou indexadores das posições Trading e Banking. Relativamente ao risco de taxa de juro prefixada, a estratégia é no sentido de manter descasada somente até o limite do valor a carteira própria bancada.

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2.4 Risco Operacional

O Grupo Financeiro BMG considera o gerenciamento de riscos como um instrumento essencial para a maximização da eficiência no uso do capital e para a escolha das oportunidades de negócios, no sentido de obter a melhor relação entre o risco e o retorno aos acionistas. Neste sentido, a Instituição acredita que a gestão de riscos deve ser parte integral das boas práticas de negócio, tanto nos níveis estratégicos, quanto operacionais. A estrutura de gerenciamento implementada para atendimento à sua política institucional de risco operacional, é responsável pelo processo de identificação, avaliação, mensuração, controle e mitigação, monitoramento, prevenção e reporte de todas as situações que representam risco operacional para a administração.

Estratégia do Grupo Financeiro

A estratégia caracteriza-se pela manutenção de todos os riscos conhecidos e potenciais do Banco e de suas empresas prestadoras de serviços por meio de um adequado controle, com níveis que se situem na graduação de no máximo Risco Médio, numa escala de cinco níveis, de muito baixo a muito alto risco, com planos de mitigação que levem em consideração o custo/benefício de cada item avaliado, de tal forma a não expor a instituição a possíveis perdas relevantes que possam afetar o fluxo normal de suas atividades e operações e interromper a geração de resultados positivos adequados para a remuneração do capital dos seus acionistas.

Processo de Gerenciamento e Mensuração do Risco

O gerenciamento do Risco Operacional na Instituição encontra-se estruturado e definido considerando três pilares principais:

Mapeamento das Atividades - a mais importante ferramenta utilizada pelo Grupo Financeiro BMG para controle do Risco Operacional é a Matriz de Risco, que possibilita identificar os riscos associados aos processos/atividades, classificando-os quanto à probabilidade e ao impacto, sua consequência e controles utilizados. A sua aplicação permite uma visão integral do fluxo do processo, suas dependências e interações - fatores que afetam a operacionalização do negócio.

Cadastro de Incidentes - o incidente, que é a materialização do risco operacional, ocorre de maneira inesperada, resultante da execução das atividades. Portanto, a apuração da perda decorrente do incidente constitui fator importante para o cumprimento das exigências dos órgãos reguladores além de prover a Instituição de informações consistentes, padronizadas e atualizadas, decisivas para uma análise quantitativa do gerenciamento do risco na Instituição.

Controle Contábil - para o acompanhamento contábil das perdas originadas pelos incidentes de risco operacional, a área identifica a origem de sua ocorrência e as associa com as linhas contábeis específicas do COSIF. Esta dinâmica permite a realização periódica de consistências quanto à perda estimada em relação à perda realizada e aos incidentes registrados.

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Esta estratégia resulta ainda em estudos pontuais acerca da materialização de eventos de risco operacional que representem alto impacto nos processos, com reporte detalhado dos dados coletados e das ações de mitigação tomadas pelas áreas envolvidas e consequentes alterações no cenário de riscos apurado.

O processo de comunicação, bem como os instrumentos utilizados para sua implementação, têm o objetivo de disseminar e consolidar a cultura de risco operacional no BMG, contemplando as principais ações para fortalecimento do tema, responsabilidades da estrutura e procedimentos a serem adotados no âmbito organizacional.

Para divulgação dos dados apurados e as devidas ações de mitigação, são emitidos relatórios regulares de acordo com a Resolução 3.380, de cenários de riscos, a partir da conclusão do mapeamento de risco nas áreas, além de relatórios específicos de acompanhamento de incidentes e principais indicadores. Este ciclo de informação permite o acompanhamento das ações tomadas e a definição de novas análises para aferição dos resultados obtidos.

A política de mitigação do risco operacional inicia-se a partir do mapeamento das atividades, que possibilita identificar os riscos associados aos processos/atividades, classificando-os quanto à probabilidade e ao impacto, sua consequência e controles utilizados. Para avaliação destes controles, considerando o nível de risco operacional apurado (Muito Alto, Alto, Médio, Baixo e Muito Baixo) são realizados testes que determinam a efetividade da sua aplicação para a mitigação do risco.

Os testes avaliam a eficiência dos controles, a fim de verificar se estes estão sendo executados conforme descrito na matriz de risco e se são efetivos para mitigação do risco relacionado. O Risco Residual, que é a medida do risco após o tratamento e implementação do controle, é calculado de acordo com a verificação da classificação do risco puro em relação à efetividade do controle identificado e testado. De acordo com o resultado dos testes aplicados poderão ser desenvolvidos Planos de Ação, com o objetivo de identificar pontos de melhoria que sejam adequados para minimizar os riscos, de acordo com as estratégias de evitar, reduzir, transferir e aceitar.

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3 Patrimônio de Referência (PR)

O Grupo financeiro BMG em conformidade com a Resolução 3.444/2007, e regulamentações complementares, preocupa-se em manter um Patrimônio de Referência (PR) compatível com os riscos de suas atividades.

O Patrimônio de Referência (PR) é composto por dois níveis, Nível I e do Nível II, e é o parâmetro que possibilita acompanhar e verificar o cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pelo BACEN.

Deve ser apurado para as seguintes bases consolidadas:

Conglomerado Financeiro – consolidação de todas as empresas do grupo regulamentadas pelo BACEN.

Consolidado Econômico-Financeiro – consolidação completa, que enquadra todas as empresas integrantes do grupo.

R$ Mil

Patrimônio de Referência (PR) Jun12 Mar12 Jun11

Nível I 2.989.849 3.299.687 2.126.706

Patrimônio Líquido 3.175.724 3.410.257 2.138.628

Redução Ativos Diferidos 11.340 13.564 11.898

Ajuste ao Valor de Mercado 951 499 24

Excesso de Crédito Tributário 173.584 96.507 -

Nível II 1.193.164 1.075.184 858.189

Instrumentos de Dívida Subordinada 1.192.213 1.074.685 858.165

Ajuste ao Valor de Mercado 951 499 24

TOTAL 4.183.013 4.374.871 2.984.895

Conglomerado Financeiro

Em Junho de 2012, o Patrimônio de Referência (PR) do Conglomerado Financeiro, foi de R$ 4.183.013 mil, o que representa um aumento de 40% em relação a Junho de 2011.

Jun11 Mar12 Jun12 2.126,7 3.299,7 2.989,8 858,2 1.075,2 1.193,2

Patrimônio de Referência

(R$MM)

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Comportamento semelhante do Consolidado Econômico-Financeiro, quando seu Patrimônio de Referência (PR) apresentou aumento de 39% em relação a Junho de 2011.

R$ Mil

Patrimônio de Referência (PR) Jun12 Mar12 Jun11

Nível I 2.977.714 3.306.859 2.128.375

Patrimônio Líquido 3.177.789 3.420.930 2.140.297

Redução Ativos Diferidos 11.340 13.564 11.898

Ajuste ao Valor de Mercado 951 499 24

Excesso de Crédito Tributário 187.784 100.008 -

Nível II 1.193.164 1.075.184 858.189

Instrumentos de Dívida Subordinada 1.192.213 1.074.685 858.165

Ajuste ao Valor de Mercado 951 499 24

TOTAL 4.170.878 4.382.043 2.986.564

Consolidado Econômico-Financeiro

3.1 Dívidas Subordinadas

As emissões de títulos no mercado internacional “Subordinated Notes”, somente depois de homologadas pelo BACEN, passam a integrar o nível II do PR, de acordo com os limites e condições estabelecidos na Resolução nº 3.444 de 28/02/2007 do CMN, e alterações promovidas pela Resolução nº 3.532, de 31/01/2008, CMN.

Os instrumentos de dívida subordinada estão demonstrados conforme abaixo:

R$ Mil Conglomerado Financeiro

Instrumentos de Dívida Subordinada US$ Emissão Vencimento Jun12 Mar12 Jun11

Vencimento superior a 05 anos 1.111.385 1.001.825 858.165

Dívida subordinada (1) 300,000 Nov 2009 Nov 2019 606.210 546.450 468.090 Dívida subordinada (2) 250,000 Ago 2010 Ago 2020 505.175 455.375 390.075

Vencimento inferior a 05 anos 80.828 72.860

-Dívida subordinada (3) 50,000 Nov 2006 Nov 2016 80.828 72.860

-TOTAL 1.192.213 1.074.685 858.165

R$ Mil Consolidado Econômico-Financeiro

Instrumentos de Dívida Subordinada US$ Emissão Vencimento Jun12 Mar12 Jun11

Vencimento superior a 05 anos 1.111.385 1.001.825 858.165

Dívida subordinada (1) 300,000 Nov 2009 Nov 2019 606.210 546.450 468.090 Dívida subordinada (2) 250,000 Ago 2010 Ago 2020 505.175 455.375 390.075

Vencimento inferior a 05 anos 80.828 72.860

-Dívida subordinada (3) 50,000 Nov 2006 Nov 2016 80.828 72.860

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Gerenciamento de Riscos – 2T12

4 Patrimônio de Referência Exigido (PRE)

O Patrimônio de Referência Exigido (PRE), capital exigido das instituições financeiras para fazer frente aos riscos de suas atividades, é apurado de acordo com a Resolução 3.490/2007 do CMN e regulamentações complementares, sendo que deve ser calculado considerando, no mínimo, a soma das seguintes parcelas:

PRE

=

P

EPR

+ P

CAM

+ P

JUR

+ P

COM

+ P

ACS

+ P

OPR

Onde,

PEPR - parcela referente às exposições ponderadas pelo fator de ponderação de risco a

elas atribuído;

PCAM - parcela referente ao risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em

operações sujeitas à variação cambial;

PJUR - parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros e

classificadas na carteira de negociação;

PCOM - parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço de

mercadorias (commodities);

PACS - parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço de ações;

POPR - parcela referente ao risco operacional;

Importante ressaltar que as metodologias utilizadas para a alocação de capital necessária para cobertura desses riscos estão em conformidade com a regulamentação em vigor. A composição do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) está demonstrada seguir:

R$ Mil

Patrimônio de Referência Exigido (PRE) Jun12 Mar12 Jun11

Risco de Crédito 3.250.649 3.267.011 2.275.032 FPR de 20% 8.654 5.526 2.300 FPR de 50% 44.239 43.014 34.734 FPR de 75% 1.908.682 2.016.623 1.838.249 FPR de 100% 665.489 593.462 388.756 FPR de 150% 158.960 157.740 - FPR de 300% 464.625 450.646 10.993

Risco de Mercado - Traiding 177.176 333.924 152.508

Exposição em Taxa de Juro Prefixada em Real 128.194 333.924 152.508

Exposição em Ações - - -

Exposição em Commodities - - -

Exposição em Ouro, Moeda Estrangeira e Câmbio (1) 48.982 - -

Risco Operacional 59.890 59.890 30.669

Varejo / Comercial 116.042 116.042 92.796

Demais Linhas de Negócio (56.152) (56.152) (62.127)

TOTAL 3.487.715 3.660.825 2.458.209

Conglomerado Financeiro

(1) Em conformidade com a Circular 3.389 do BACEN, o valor da exposição em ouro, moeda estrangeira e câmbio, inferior ao limite estabelecido pela legislação deve ser considerada igual a zero.

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Gerenciamento de Riscos – 2T12

R$ Mil

Patrimônio de Referência Exigido (PRE) Jun12 Mar12 Jun11

Risco de Crédito 3.249.597 3.268.020 2.274.307 FPR de 20% 8.694 5.584 2.300 FPR de 50% 44.318 43.014 34.734 FPR de 75% 1.908.832 2.017.796 1.838.249 FPR de 100% 664.099 592.887 388.031 FPR de 150% 158.960 157.740 - FPR de 300% 464.694 450.999 10.993

Risco de Mercado - Traiding 177.176 333.924 152.508

Exposição em Taxa de Juro Prefixada em Real 128.194 333.924 152.508

Exposição em Ações - - -

Exposição em Commodities - - -

Exposição em Ouro, Moeda Estrangeira e Câmbio (1) 48.982 - -

Risco Operacional 59.943 59.943 31.014

Varejo / Comercial 116.095 116.095 93.141

Demais Linhas de Negócio (56.152) (56.152) (62.127)

TOTAL 3.486.716 3.661.887 2.457.829

Consolidado Econômico-Financeiro

(1) Em conformidade com a Circular 3.389 do BACEN, o valor da exposição em ouro, moeda estrangeira e câmbio, inferior ao limite estabelecido pela legislação deve ser considerada igual a zero.

Jun11 Mar12 Jun12 2.458,2 3.660,8 3.487,7

Patrimônio de Referência Exigido

(R$MM)

A Circular nº 3.563 de Novembro de 2011, revogou a Circular nº 3.515, mantendo o FPR de 150% para as operações com característica de concessão de crédito e de arrendamento mercantil com pessoa física, iniciadas ou renegociadas a partir de 06/12/2010, com prazo contratual superior a 24 meses.

Esta circular incluiu também o FRP de 300% para as operações de crédito consignado e de crédito pessoal sem destinação específica, com pessoa física, iniciadas ou

(17)

Gerenciamento de Riscos – 2T12

4.1Índice de Basiléia (IB)

O conceito internacional definido pelo Comitê de Basiléia recomenda a relação mínima entre o Patrimônio de Referência (PR) e os ativos ponderados conforme regulamentação em vigor.

No Brasil, o requerimento mínimo de capital é de 11%, sendo apurado por meio da seguinte cálculo:

Abaixo apresentamos o Índice de Basiléia (IB):

R$ Mil

IB Jun12 Mar12 Jun11

Patrimônio de Referência (PR) 4.183.013 4.374.871 2.984.895

Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 3.487.715 3.660.825 2.458.209

Ativo Ponderado pelo risco 31.706.500 33.280.227 22.347.355

Índice de Basiléia 13,19% 13,15% 13,36%

Conglomerado Financeiro

R$ Mil

IB Jun12 Mar12 Jun11

Patrimônio de Referência (PR) 4.170.878 4.382.043 2.986.564

Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 3.486.716 3.661.887 2.457.829

Ativo Ponderado pelo risco 31.697.418 33.289.882 22.343.900

Índice de Basiléia 13,16% 13,16% 13,37%

Consolidado Econômico-Financeiro

Após a adoção das medidas prudenciais tomadas pelo BACEN no 3º trimestre de 2011, a alocação de capital necessária para algumas operações de crédito aumentou significativamente, porém, em Novembro de 2011 a Circular nº 3.563 aliviou parte desses impactos.

4.2 Rban

Abaixo apresentamos os valores apurados para alocação de capital necessário para cobertura do risco das taxas de juro da carteira banking:

R$ Mil

Rban Jun12 Mar12 Jun11

Risco de Taxa de Juros da Carteira Banking 85.341 21.100 264.370

Conglomerado Financeiro

R$ Mil

Rban Jun12 Mar12 Jun11

Risco de Taxa de Juros da Carteira Banking 85.341 21.100 264.370

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Gerenciamento de Riscos – 2T12

5 Exposição ao Risco de Crédito

Apresentamos a seguir as principais exposições ao risco de crédito, que contemplam as operações de crédito, arrendamento mercantil, avais, fianças, compromissos de crédito e coobrigações:

R$ Mil

Exposição Jun12 Mar12 Jun11

Total de Exposições 26.570.406 27.054.335 24.004.883

Média do Trimestre 26.860.734 27.199.973 23.882.609

Conglomerado Financeiro

R$ Mil

Exposição Jun12 Mar12 Jun11

Total de Exposições 26.570.406 27.054.335 24.004.883

Média do Trimestre 26.860.734 27.199.973 23.882.609

Consolidado Econômico-Financeiro

5.1 Exposição Total

As exposições foram segmentadas por FPR, Região Geográfica e por Setor de Atividade. Exposição total segmentada por FPR:

R$ Mil

Exposição Jun12 Mar12 Jun11

FPR de 20% 6 5 1 FPR de 50% 8.787 10.610 218.394 FPR de 75% 22.855.987 23.003.820 22.042.590 FPR de 100% 1.672.377 2.080.139 1.743.898 FPR de 150% 963.392 955.999 - FPR de 300% 1.069.857 1.003.762 - TOTAL 26.570.406 27.054.335 24.004.883 Conglomerado Financeiro R$ Mil

Exposição Jun12 Mar12 Jun11

FPR de 20% 6 5 1 FPR de 50% 8.787 10.610 218.394 FPR de 75% 22.855.987 23.003.820 22.042.590 FPR de 100% 1.672.377 2.080.139 1.743.898 FPR de 150% 963.392 955.999 - Consolidado Econômico-Financeiro

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Gerenciamento de Riscos – 2T12

6 ; 0% 8.787 ; 0% 22.855.987 ; 86% 1.672.377 ; 6% 963.392 ; 4% 1.069.857 ; 4%

Exposição por FPR

FPR de 20% FPR de 50% FPR de 75% FPR de 100% FPR de 150% FPR de 300%

Exposição total segmentada por Região Geográfica:

R$ Mil

Exposição Jun12 Mar12 Jun11

Centro-Oeste 1.136.142 1.156.835 1.026.441 Nordeste 539.599 549.426 487.497 Norte 842.412 857.755 761.073 Sudeste 22.475.619 22.884.969 20.305.471 Sul 1.576.634 1.605.349 1.424.401 TOTAL 26.570.406 27.054.335 24.004.883 Conglomerado Financeiro R$ Mil

Exposição Jun12 Mar12 Jun11

Centro-Oeste 1.136.142 1.156.835 1.026.441 Nordeste 539.599 549.426 487.497 Norte 842.412 857.755 761.073 Sudeste 22.475.619 22.884.969 20.305.471 Sul 1.576.634 1.605.349 1.424.401 TOTAL 26.570.406 27.054.335 24.004.883 Consolidado Econômico-Financeiro

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Gerenciamento de Riscos – 2T12

Exposição total segmentada por Setor de Atividade:

R$ Mil

Exposição Jun12 Mar12 Jun11

Administração pública, defesa e seguridade social 200.504 204.156 181.145

Agricultura, pecuária, produção florestal e pesca 56.826 57.861 51.339

Água, esgoto, atividades relacionadas 24.235 24.676 21.895

Artes, cultura, esporte e recreação 175.123 178.313 158.214

Atividades financeiras, de seguros e relacionadas 245.445 249.915 221.746

Atividades imobiliárias 38.702 39.407 34.965 Comércio 80.693 82.163 72.902 Construção 537.275 547.060 485.398 Eletricidade e gás 16.655 16.958 15.047 Indústrias extrativas 2.004 2.040 1.810 Indústrias de transformação 186.743 190.144 168.712 Informação e Comunicação 35.387 36.031 31.970 Outros 70.562 71.847 63.749 Pessoa Física 24.358.251 24.801.889 22.006.323 Prestação de Serviços 294.552 299.917 266.111

Saúde humana e serviços sociais 77.395 78.805 69.922

Transporte, armazenagem e correios 170.055 173.152 153.635

TOTAL 26.570.406 27.054.335 24.004.883

Conglomerado Financeiro

R$ Mil

Exposição Jun12 Mar12 Jun11

Administração pública, defesa e seguridade social 200.504 204.156 181.145

Agricultura, pecuária, produção florestal e pesca 56.826 57.861 51.339

Água, esgoto, atividades relacionadas 24.235 24.676 21.895

Artes, cultura, esporte e recreação 175.123 178.313 158.214

Atividades financeiras, de seguros e relacionadas 245.445 249.915 221.746

Atividades imobiliárias 38.702 39.407 34.965 Comércio 80.693 82.163 72.902 Construção 537.275 547.060 485.398 Eletricidade e gás 16.655 16.958 15.047 Indústrias extrativas 2.004 2.040 1.810 Indústrias de transformação 186.743 190.144 168.712 Informação e Comunicação 35.387 36.031 31.970 Outros 70.562 71.847 63.749 Pessoa Física 24.358.251 24.801.889 22.006.323 Prestação de Serviços 294.552 299.917 266.111

Saúde humana e serviços sociais 77.395 78.805 69.922

Transporte, armazenagem e correios 170.055 173.152 153.635

TOTAL 26.570.406 27.054.335 24.004.883

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Gerenciamento de Riscos – 2T12

5.2 Exposição Média no Trimestre

A seguir, podemos verificar a média das exposições no trimestre, segmentadas por FPR, Região Geográfica e por Setor de Atividade.

A exposição média no trimestre, segmentada por FPR está demonstrada abaixo:

R$ Mil

Exposição Média no Trimestre 2T12 1T12 2T11

FPR de 20% 8 3 47 FPR de 50% 9.480 11.483 227.761 FPR de 75% 23.034.936 22.814.276 21.918.791 FPR de 100% 1.805.553 2.217.961 1.736.010 FPR de 150% 974.198 917.418 - FPR de 300% 1.036.559 1.238.832 - TOTAL 26.860.734 27.199.973 23.882.609 Conglomerado Financeiro R$ Mil

Exposição Média no Trimestre 2T12 1T12 2T11

FPR de 20% 8 3 47 FPR de 50% 9.480 11.483 227.761 FPR de 75% 23.034.936 22.814.276 21.918.791 FPR de 100% 1.805.553 2.217.961 1.736.010 FPR de 150% 974.198 917.418 - FPR de 300% 1.036.559 1.238.832 - TOTAL 26.860.734 27.199.973 23.882.609 Consolidado Econômico-Financeiro

Exposição média no trimestre segmentada por região geográfica:

R$ Mil

Exposição Média no Trimestre 2T12 1T12 2T11

Centro-Oeste 1.148.557 1.163.062 1.035.377 Nordeste 545.495 552.384 484.002 Norte 851.617 862.373 738.815 Sudeste 22.721.204 23.008.163 20.179.603 Sul 1.593.861 1.613.991 1.444.811 TOTAL 26.860.734 27.199.973 23.882.609 Conglomerado Financeiro R$ Mil

Exposição Média no Trimestre 2T12 1T12 2T11

Centro-Oeste 1.148.557 1.163.062 1.035.377 Nordeste 545.495 552.384 484.002 Norte 851.617 862.373 738.815 Sudeste 22.721.204 23.008.163 20.179.603 Sul 1.593.861 1.613.991 1.444.811 TOTAL 26.860.734 27.199.973 23.882.609 Consolidado Econômico-Financeiro

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Gerenciamento de Riscos – 2T12

Exposição média no trimestre segmentada por Setor de Atividade:

R$ Mil

Exposição Média no Trimestre 2T12 1T12 2T11

Administração pública, defesa e seguridade social 202.695 205.255 179.288

Agricultura, pecuária, produção florestal e pesca 57.447 58.173 53.678

Água, esgoto, atividades relacionadas 24.500 24.809 25.605

Artes, cultura, esporte e recreação 177.037 179.273 163.007

Atividades financeiras, de seguros e relacionadas 248.127 251.260 230.913

Atividades imobiliárias 39.125 39.619 35.875 Comércio 81.575 82.605 52.483 Construção 543.145 550.005 497.997 Eletricidade e gás 16.837 17.049 15.434 Indústrias extrativas 2.026 2.051 1.957 Indústrias de transformação 188.783 191.167 134.143 Informação e Comunicação 35.774 36.225 32.582 Outros 71.333 72.234 68.771 Pessoa Física 24.624.407 24.935.402 21.880.456 Prestação de Serviços 297.770 301.531 283.257

Saúde humana e serviços sociais 78.241 79.229 69.904

Transporte, armazenagem e correios 171.913 174.084 157.258

TOTAL 26.860.734 27.199.973 23.882.609

Conglomerado Financeiro

R$ Mil

Exposição Média no Trimestre 2T12 1T12 2T11

Administração pública, defesa e seguridade social 202.695 205.255 179.288

Agricultura, pecuária, produção florestal e pesca 57.447 58.173 53.678

Água, esgoto, atividades relacionadas 24.500 24.809 25.605

Artes, cultura, esporte e recreação 177.037 179.273 163.007

Atividades financeiras, de seguros e relacionadas 248.127 251.260 230.913

Atividades imobiliárias 39.125 39.619 35.875 Comércio 81.575 82.605 52.483 Construção 543.145 550.005 497.997 Eletricidade e gás 16.837 17.049 15.434 Indústrias extrativas 2.026 2.051 1.957 Indústrias de transformação 188.783 191.167 134.143 Informação e Comunicação 35.774 36.225 32.582 Outros 71.333 72.234 68.771 Pessoa Física 24.624.407 24.935.402 21.880.456 Prestação de Serviços 297.770 301.531 283.257

Saúde humana e serviços sociais 78.241 79.229 69.904

Transporte, armazenagem e correios 171.913 174.084 157.258

TOTAL 26.860.734 27.199.973 23.882.609

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Gerenciamento de Riscos – 2T12

5.3 Maiores Exposições

Apresentamos a seguir as 10 maiores exposições em relação ao total de operações com características de concessão de crédito:

R$ Mil

Jun12 % Mar12 % Jun11 %

01 151.693 0,6% 145.098 0,5% 181.145 0,8% 02 95.029 0,4% 94.898 0,4% 119.733 0,5% 03 72.685 0,3% 81.067 0,3% 80.796 0,3% 04 64.024 0,2% 74.867 0,3% 79.419 0,3% 05 55.535 0,2% 56.963 0,2% 45.810 0,2% 06 37.804 0,1% 48.417 0,2% 39.459 0,2% 07 37.159 0,1% 48.288 0,2% 38.151 0,2% 08 30.136 0,1% 46.984 0,2% 37.361 0,2% 09 42.532 0,2% 39.605 0,1% 35.396 0,1% 10 29.826 0,1% 35.002 0,1% 31.693 0,1% TOTAL 616.421 671.188 688.962 Conglomerado Financeiro R$ Mil

Jun12 % Mar12 % Jun11 %

01 151.693 0,6% 145.098 0,5% 181.145 0,8% 02 95.029 0,4% 94.898 0,4% 119.733 0,5% 03 72.685 0,3% 81.067 0,3% 80.796 0,3% 04 64.024 0,2% 74.867 0,3% 79.419 0,3% 05 55.535 0,2% 56.963 0,2% 45.810 0,2% 06 37.804 0,1% 48.417 0,2% 39.459 0,2% 07 37.159 0,1% 48.288 0,2% 38.151 0,2% 08 30.136 0,1% 46.984 0,2% 37.361 0,2% 09 42.532 0,2% 39.605 0,1% 35.396 0,1% 10 29.826 0,1% 35.002 0,1% 31.693 0,1% TOTAL 616.421 671.188 688.962 Consolidado Econômico-Financeiro 5.4 Evolução da Carteira

A seguir apresentamos as operações em atraso, segregadas por faixas de prazo:

R$ Mil

Operações em atraso Jun12 Mar12 Jun11

Até 60 dias 183.336 177.138 117.599 De 61 a 90 dias 52.975 54.395 25.882 De 91 a 180 dias 43.063 68.790 19.273 Acima de 180 dias 193.685 164.717 111.768 TOTAL 473.059 465.041 274.522 Conglomerado Financeiro

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Gerenciamento de Riscos – 2T12

R$ Mil

Operações em atraso Jun12 Mar12 Jun11

Até 60 dias 183.336 177.138 117.599 De 61 a 90 dias 52.975 54.395 25.882 De 91 a 180 dias 43.063 68.790 19.273 Acima de 180 dias 193.685 164.717 111.768 TOTAL 473.059 465.041 274.522 Consolidado Econômico-Financeiro

Fluxo de operações baixadas para prejuízo no trimestre:

R$ Mil Prejuízo 2T12 1T12 2T11 Baixas no Mês 122.133 111.110 94.642 Conglomerado Financeiro R$ Mil Prejuízo 2T12 1T12 2T11 Baixas no Mês 122.133 111.110 94.642 Consolidado Econômico-Financeiro

Montante de provisões para perdas decorrentes das operações em atraso:

R$ Mil

Provisão operações em atraso Jun12 Mar12 Jun11

Até 60 dias 40.333 32.616 26.643 De 61 a 90 dias 21.186 24.914 10.410 De 91 a 180 dias 22.305 64.079 10.404 Acima de 180 dias 167.085 132.904 94.769 TOTAL 250.909 254.513 142.225 Conglomerado Financeiro R$ Mil

Provisão operações em atraso Jun12 Mar12 Jun11

Até 60 dias 40.333 32.616 26.643 De 61 a 90 dias 21.186 24.914 10.410 De 91 a 180 dias 22.305 64.079 10.404 Acima de 180 dias 167.085 132.904 94.769 TOTAL 250.909 254.513 142.225 Consolidado Econômico-Financeiro

(25)

Gerenciamento de Riscos – 2T12

5.5 Instrumentos Mitigadores do Risco de Crédito

Conforme descrito no item 1.1, no âmbito do crédito consignado, o principal instrumento de mitigação é a consignação em folha, que garante baixos níveis de inadimplência para o produto. A efetividade desse instrumento de mitigação é assegurada através dos processos investigativos, realizados após a identificação de perda dos descontos dos clientes.

Ainda, o seguro prestamista é utilizado como instrumento mitigador para alguns convênios e a efetividade é avaliada periodicamente por meio de estudos sobre as indenizações realizadas pelas seguradoras.

No âmbito das Operações Estruturadas, os principais instrumentos de mitigação do risco são as garantias oferecidas na operação. Ainda o domicílio bancário é um fator com foco mitigador.

A seguir o valor total mitigado pelos instrumentos definidos nos artigos 20 a 22 da Circular nº 3.360 de 2007, segmentado por tipo de mitigador e por FPR:

R$ Mil

Mitigador FPR Jun12 Mar12 Jun11

Ouro 65.326 21.298 6.479

FPR de 0% 2.156 183 -

FPR de 50% 63.170 21.115 6.479

Títulos Públicos Federais 985.099 925.107 598.993

FPR de 20% 985.099 925.107 598.993

TOTAL 1.050.425 946.405 605.472

Conglomerado Financeiro

R$ Mil

Mitigador FPR Jun12 Mar12 Jun11

Ouro 65.326 21.298 6.479

FPR de 0% 2.156 183 -

FPR de 50% 63.170 21.115 6.479

Títulos Públicos Federais 985.099 925.107 598.993

FPR de 20% 985.099 925.107 598.993

TOTAL 1.050.425 946.405 605.472

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Gerenciamento de Riscos – 2T12

5.6 Risco de Crédito de Contraparte

Metodologia para estabelecer limites às exposições sujeitas ao risco de contraparte consiste em avaliar as empresas (contrapartes) em níveis de Rating, considerando critérios como, por exemplo, porte, endividamento, fundação, atividade, Riskscoring Serasa e

Cagede´s.

As Instituições Financeiras cedentes são avaliadas em níveis de Rating, considerando critérios como inadimplência dos tomadores junto ao banco Cedente, Patrimônio Líquido do banco Cedente, exposição total junto ao BMG, avaliações de empresas de Rating. Apresentamos a seguir o valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte, segregados da seguinte forma:

• Contratos a serem liquidados em sistemas de liquidação de câmaras de compensação e de liquidação, nos quais a câmara atua como contraparte central:

R$ Mil

Risco da contraparte Jun12 Mar12 Jun11

Com atuação da Câmara 65.326 21.298 6.479

Conglomerado Financeiro

R$ Mil

Risco da contraparte Jun12 Mar12 Jun11

Com atuação da Câmara 65.326 21.298 6.479

Consolidado Econômico-Financeiro

• Contratos em que não há atuação de câmaras de compensação como contraparte central, segmentados entre contratos sem garantias e contratos com garantias:

R$ Mil

Risco da contraparte Jun12 Mar12 Jun11

Sem atuação da Câmara 1.337.077 1.097.791 601.009

Sem Garantia 351.978 172.684 2.016

Com Garantia 985.099 925.107 598.993

Conglomerado Financeiro

R$ Mil

Risco da contraparte Jun12 Mar12 Jun11

Sem atuação da Câmara 1.337.077 1.097.791 601.009

Sem Garantia 351.978 172.684 2.016

(27)

Gerenciamento de Riscos – 2T12

Abaixo está demonstrado o valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte:

R$ Mil

Risco da contraparte - Valor Positivo Bruto Jun12 Mar12 Jun11

Valor Positivo Bruto 1.402.403 1.119.089 607.488

Conglomerado Financeiro

R$ Mil

Risco da contraparte - Valor Positivo Bruto Jun12 Mar12 Jun11

Valor Positivo Bruto 1.402.403 1.119.089 607.488

Consolidado Econômico-Financeiro

Apresentamos a seguir a exposição global líquida a risco de crédito de contraparte:

R$ Mil

Risco da contraparte - Exposição Global Líquida Jun12 Mar12 Jun11

Exposição Global Líquida 1.402.403 1.119.089 607.488

Conglomerado Financeiro

R$ Mil

Risco da contraparte - Exposição Global Líquida Jun12 Mar12 Jun11

Exposição Global Líquida 1.402.403 1.119.089 607.488

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Gerenciamento de Riscos – 2T12

5.7 Operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros

A cessão de crédito é a principal alternativa de captação do banco e são realizadas a partir de acordos operacionais ou parcerias, estruturação de FIDCs, ou cessões pontuais com outros cessionários. Ainda, as cessões de crédito são realizadas considerando limites definidos na política de risco de liquidez da Instituição, que são monitorados pela área responsável por gerenciamento de riscos.

A seguir, apresentamos o saldo das exposições cedidas com retenção substancial dos riscos e benefícios, composto principalmente, pelas operações de crédito cedidas com coobrigação:

R$ Mil

Cessões de Créditos Jun12 Mar12 Jun11

Anterior Res. 3.533 13.545.105 15.829.823 16.294.767

Cessão com Coobrigação 12.502.787 14.613.962 15.297.039

FIDCs 1.042.318 1.215.861 997.728

Após Res. 3.533 4.370.237 2.570.146 -

Cessão com Retenção Substancial dos Riscos e Benefícios 4.370.237 2.570.146 -

Conglomerado Financeiro

R$ Mil

Cessões de Créditos Jun12 Mar12 Jun11

Anterior Res. 3.533 13.545.105 15.829.823 16.294.767

Cessão com Coobrigação 12.502.787 14.613.962 15.297.039

FIDCs 1.042.318 1.215.861 997.728

Após Res. 3.533 4.370.237 2.570.146 -

Cessão com Retenção Substancial dos Riscos e Benefícios 4.370.237 2.570.146 -

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Gerenciamento de Riscos – 2T12

6 Risco de Mercado

6.1 Carteira de Negociação

O Grupo Financeiro BMG mantém sua carteira de negociação (Trading) na posição comprada e vendida aos seguintes valores:

R$ Mil

Cateira Trading Jun12 Mar12 Jun11

Fatores de Risco Ativo Passivo Ativo Passivo Ativo Passivo

Prefixado - - 8.934.622 218.556 8.098.384 -Cupom Cambial - - 99.066 - - - Moeda Estrangeira - - 99.066 - - - Ouro 147.544 - 137.222 - 96.709 -Outros 62.249 - 329.163 261.414 - - TOTAL 209.793 - 9.599.139 479.970 8.195.093 -

As posições da Carteira Trading tem sua fórmula de cálculo e premissa adotada, descrita nas Circulares:

• 3.361 (taxas prefixadas)

• 3.362 (taxa de juros de cupom de moeda estrangeira)

• 3.363 (taxa de juros de cupom de índice de preço)

• 3.364 (taxa de juros de cupom de taxas de juros)

No 2º trimestre de 2012, o Banco BMG com a intenção de não negociação das suas operações, reclassificou sua carteira de prefixada para Carteira de Não negociação (Banking), atendendo dessa forma aos normativos legais.

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Gerenciamento de Riscos – 2T12

6.2 Instrumentos Financeiros Derivativos

Abaixo, informações sobre o total da exposição a instrumentos financeiros derivativos, por categoria de fator de risco de mercado, segmentadas entre posições compradas e vendidas e segregado por operações realizadas por conta própria, com e sem contraparte central:

Swap: R$ Mil

Mercado de Bolsa (Brasil) Jun12

Fatores de Risco Comprado Vendido Valor Líquido Comprado Vendido Valor Líquido Taxa de Juros 1.705.003 1.687.197 17.806 8.999.868 12.770.650 (3.770.782) PRE 61.209 173.852 (112.643) 141.756 8.746.579 (8.604.823) CDI 375.892 1.306.511 (930.619) 8.858.112 3.891.219 4.966.893 IGPM 26.849 26.849 - 132.852 (132.852) IPCA 1.241.053 206.834 1.034.219 - - Taxa de Câmbio - - - 4.186.064 - 4.186.064 Câmbial - - - 4.186.064 - 4.186.064 R$ Mil

Mercado de Bolsa (Brasil) Mar12

Fatores de Risco Comprado Vendido Valor Líquido Comprado Vendido Valor Líquido Taxa de Juros 1.603.563 1.590.628 12.935 363.096 4.035.607 (3.672.511) PRE 159.656 267.202 (107.546) 174.146 - 174.146 CDI 462.185 1.122.158 (659.973) 122.553 3.907.749 (3.785.196) IGPM 13.698 - 13.698 12.144 127.858 (115.714) IPCA 968.024 201.268 766.756 54.253 - 54.253 Taxa de Câmbio - - - 3.723.704 - 3.723.704 Câmbial - - - 3.723.704 - 3.723.704 R$ Mil

Mercado de Bolsa (Brasil) Jun11

Fatores de Risco Comprado Vendido Valor Líquido Comprado Vendido Valor Líquido Taxa de Juros 494.087 518.215 (24.128) 276.041 3.278.913 (3.002.872) PRE - - - 58.805 - 58.805 CDI - 518.215 (518.215) 155.813 3.114.405 (2.958.592) IGPM 12.822 - 12.822 11.398 164.508 (153.110) IPCA 481.265 - 481.265 50.025 - 50.025 Taxa de Câmbio 31.824 - 31.824 2.724.280 - 2.724.280 Câmbial 31.824 - 31.824 2.724.280 - 2.724.280

Referências

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