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Os sete dias da criação : da composição a elucidação do sistema composicional

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Academic year: 2021

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(1)

Universidade Estadual de Campinas Instituto de Artes

Mestrado em Artes Musica

OS SETE DIAS DA CRIA<;AO:

Da

composi~iio

a

elucida~o

do sistema composicional

Daniele Gugelmo Dias

Este exemplar

e

a reda~ao final da disserta~ao defendida pela Sra. Daniele Gugelrno Dias e

aprovada pel Corni · - o

J

ulgadora ern

8/

UN I

CAMP

'.iiBLIOTECA CENTRAl

'IECAO

CIRCULANT:-Disserta9ao apresentada ao Curso de Mestrado em Artes do Instituto de Artes da UNICAMP como requisito parcial para a obtenyao do grau de Mestre em 10/08/2000 sob a orientayao do Prof Dr. Jonatas Manzolli e co-orientayao da Profa. Dra. Maria Lucia Senna Machado Pascoal.

Campinas - 2000

(2)

-D543s

Dias, Daniele Gugelmo.

Os sete dias da criac;:ao : da composic;:ao

a

elucidac;:ao do sistema composicional I Daniele Gugelmo Dias.

Campinas, SP : [s.n.], 2000. Orientador: Jonatas Manzolli.

Dissertac;:ao (mestrado)- Universidade Estadual de Campinas, Institute de Artes.

1. Composic;:ao (Musica). 2. Atonalidade (Musica). 3. Teoria geral dos sistemas. 4. Arte e religiao.

5. Musica -Aspectos religiosos. I. Universidade Estadual de Campinas. Institute de Artes. II. Manzolli, Jonatas. Ill. Titulo.

(3)

I

NICAMf'

u

~Ec,t..o

1

Dedicat6ria

(4)

II Agradecimentos

AGRADECIMENTOS

CAPES pelo financiamento da bolsa PICDT - Programa de Incentivo de Capacitayao Docente e Tecnica- que amparou esta pesquisa de mestrado.

Escola de Musica da UFRN pelo incentivo e empenbo na capacitayao de seus docentes. UFRN- Universidade Federal do Rio Grande do Norte- pelo apoio Institucional para que concluissemos esta pesquisa.

NICS - Nucleo Interdisciplinar de Comunicavao Sonora- pelo ambiente saudavel e porter sido urn suporte para grande parte da pesquisa realizada neste mestrado.

CLE - Centro de L6gica, Epistemologia e Historia da Ciencia, em especial ao Grupo de Estudos de Auto-Organizayao, por ter instigado muitas questoes e oferecido urn ambiente de grande reflexao.

Antonio Carlos Garcia pelo profissionalismo com que me assessorou nas questoes de editoravao musical.

Maria Aparecida da Silva (Tida) pela gentileza e atenyao com que me auxiliou nos grlificos desta dissertavao.

Marcio de Oliveira Costa pela camaradagem e apoio em todos os assuntos computacionais. Professor Andre Luiz Muniz de Oliveira pelo empenbo e eficiencia que dedicou

as

questoes mais simples deste meu momento.

Professor Dr. Julio Plaza pelas aulas magnificas que, felizmente, tive a oportunidade de assistir e deixaram mar cas visiveis nesta dissertavao.

Professora Dra. Helena Jank e Professora Dra. Adriana Kayama por terem me orientado de maneira tao arnigavel nos trfunites burocraticos da academia.

Professora Dra. Maria Lucia de Senna Pascoal por ter participado de maneira tao decisiva para as grandes mudanvas que ocorreram no processo deste mestrado.

Professora Elisabeth Pereira Bueno pela introduvao

a

musica feita com tanta luz, inspiravao e zelo.

Professor Marco Cesar Padilha por ter sido urn orientador tao preciso, consciente e amigo, presenva fundamental para a escolha de meu caminbo.

Professor Dr. Raul do Valle pela amizade, carinbo e disposivao com que sempre me atendeu ao Iongo de todos esses anos.

(5)

III Agradecimentos

Professor Dr. Adolfo Maia porter contribuido de forma tao despojada das discussoes sobre assuntos presentes nesta dissertayao e por ter me ensinado tanto ate o momenta final.

Professor Dr. Jose Antonio Rezende de Almeida Prado pela amizade, pelo carinho, pelo exemplo e o sempre constante estimulo que irradiou em suas aulas, conversas e orientayoes permeadas de genialidade.

Professora Dra. Ilza Nogueira que me fez uma Unica pergunta e eu nao pude mais me aquietar ate tentar comeyar a responde-Ia, atraves desta dissertayao.

Professor Dr. Jonatas Manzolli por ter acreditado, aceitado, apoiado, acompanhado e participado de maneira tao efetiva e profissional das intenyoes, da pesquisa e de todos os resultados deste trabalho.

Josenilton, Glaucia, Ana e toda a familia Medeiros por terem sido sempre uma familia, para a minha familia.

Spinelli e Conceiyiio por estarem sempre em sintonia e ajudando tanto.

Joao Vargas por todo tipo de amparo, pelo ombro amigo de sempre

a

nossa familia, mesmo a uma distancia fisica consideravel.

Claudia, Marcos e Julia pela companhia, por nossa arnizade tao preciosa.

Sr. Guilherme e D". Thereza e a familia Cavalheiro Dias, pelo carinho com que estiveram presentes em todos os momentos, incentivando, amparando e vibrando com meu trabalho. Meus pais, Carlos e Neusa, por terem estimulado e apoiado meus estudos, por terem sido sempre urn modelo de rolego e !uta frente

a

vida.

Meus tios, Luiza, Zelia e Joao, por terem acompanhado meu processo educacional desde o inicio ate sempre.

UN I

CAMP

'j

LIOTECA CENTRAl

(6)

RCULANT,-IV E i e

"0 desejo nostitlgico do compositor contemporaneo

e

integrar-se numa sociedade que, em geral, nao !he reserva mais que uma posi91io marginal, ao mesmo tempo luxuosa (porque subvencionada) e pouco gratificante (pouco publico, poucas criticas, poucas honrarias e poucos direitos autorais). Mas nem por isso ele deve esquecer que o que !he

e

pedido, acima de tudo, nao

e

tanto que seja direta e imediatamente uti!, mas que tenha algo a dizer e se arrisque a faze-lo." Jean & Brigitte Massin

(7)

v

Resumo

RESUMO

Esta dissertayao de Mestrado em Artes Musicais na linha de pesquisa "Processo Criativo em Composiyao Artistica", constitui-se de uma peya para Orquestra Sinffinica e de urn estudo analitico sobre o seu Sistema Composicional. A obra composta, "Os Sete Dias da Criayao", inspirou-se no tex:to biblico do "Geneses" e representa cada etapa da criayao atraves de urn movimento. A pesquisa te6rica aborda o contexte hist6rico-musical, o processo criativo e a estrutura musical interna desta obra. 0 Sistema Composicional e descrito atraves de organizayoes musicais, que foram pesquisadas do ponto de vista musical, e da Teoria Geral dos Sistemas (TGS). Assim, ao se revelar o material, a estrutura e a dinamica destas organizayoes, conclui-se que a TGS pode ser aplicada

a

analise dos Sistemas Composicionais. Desta forma, observa-se que uma gama imensa de futures estudos podem ser derivados deste.

(8)

VI Abstract

ABSTRACT

This dissertation, to obtain a Musical Arts Master degree, follows the research line "Creative Process in Artistic Composition". It comprises a symphonic piece and an analytical study of its compositional system. The composition, titled "The Seven Days of the Creation", was inspired by the Bible text of "Genesis" and presents each day of the creation in a different musical movement. The theoretical research discussed here is concerned with historic musical issues, the applied creative process and the work's internal musical structure. The Compositional System is studied using the concept of Musical Organisations that were derived from musical viewpoints and from the General Theory of the Systems (GTS). Then, by revealing the material, the structure of such organisations, it was possible to conclude that GTS could be a tool to analyse compositional systems in generaL Finally, it was also possible to observe a wide variety of further studies driven by the issues presented in this dissertation.

(9)

VII

Sumario

"Os Sete Dias da

Cria~ao:

Da composi~ao

a

elucida~ao do sistema composicional"

Dedicatoria Agradecimentos Epigrafe Resumo Abstract Sumario Introdu~ao PARTE I

"Os Sete Dias da Cria9iio"

Titulo e Autoria Instrumentayao

Titulo dos movimentos Texto Biblico

Editorat;:ao

I -Do Caos

a

Luz

ll - Divisao das aguas e ceus

lli -Vegetat;:ao

IV - Luz da noite e do dia V - Elementos dos ares e aguas VI- Terra, animais, homem e mulher Vll - Sopro de Vida I II IV

v

VI VII 001 007 008 009 010 012 013 021 038 050 059 064 070 Sumlirio

(10)

Capitulo 1 - Referendal Teorico 1.1 Sistemica 1.2 Definivoes Gerais 1.2.1. Sistema 1.2.2. Sujeito 1.2.3. Universo 1.2 .4. Elementos VIII PARTE II Dissertac;iio

1.2.4.1. Elemento Basico: Material Sonoro 1.2.4.2. Sub-sistemas 1.2.5. Relavoes 1.2.5.1.Processos 1.2.5.2.Intera<;:iio 1.2.5.3.Processo de Intera<;:iio 1. 2. 6. Organiza<;:iio 1.2.6.!.0rganiza<;:ao e Sub-sistemas I. 2. 6.2 .Auto-organiza<;:iio 1.2. 7.Complexidade 1.2.8.Sistema e Finalidades

Capitulo 2 - Sistema Tonal

Introdu<;:iio

2.1. Sistema Tonal

2.2 Sistema Tonal e Sistemica 2.2.1. Sistema

2.2.2. Sujeito

2.2.3. Universo do Sistema Tonal 2.2.4. Elementos do Sistema Tonal

2.2.5. Caracteristica do Conjunto de Elementos do Sistema Tonal 2.2.6. Sub-Sistemas

2.2.7. Relayiio entre Elementos 2.2.8. Encontros

2.2.9. Rela<;:iio e Ordem

2.2.1 0 Rela<;:oes e Complexidade 2.2.11 Processos de Intera<;:ao

2.2.12 Sistema Tonal e Organiza<;:oes Musicais 2.2.13 Cria<;:iio, Evolu<;:iio e auto-Organiza<;:iio Discussiio

Sum:irio

077

(11)

IX

Capitulo 3 Sistemas Pos-Tonais Introdu<;:ao

3.1. Da dissolus:ao da Tonalidade ao Atonalismo 3.2. Dodecafonismo

3. 3 . Serialismo Integral 3.4. Musica Aleat6ria 3.5. Minimalismo

3 .6. Sistemas Individuais e Singularidades Discussao

Capitulo 4 Processo Criativo da P~a

Introdu<;:ao

4 .1. 0 processo criativo da peya

4 .1.1. Concep<;:ao e Estrutura Geral 4 .1.2. Primeiras Ideias Musicais 4.1.3. Perfil estrutural da Obra

4.1.4. "Bricoleur'': da mistura a encontros sonoros 4.2. Organiza<;:oes Musicais da Obra

4.2.1. Organiza<;:ao das Alturas

4.2.2. Organiza<;:ao do Ritmo e da Orquestras:ao Discussao

Capitulo 5 Orgauiza~oes Musicais do Primeiro Movimento Introdus:ao

5.1 Apontamentos sobre a Organiza<;:ao das Alturas 5.2. Apontamentos sobre a Organiza<;:ao do Ritmo 5.3. Apontamentos sobre a Organiza<;:ao da Orquestrayao 5.4. Sistema Composicional

5.5. Elementos Basicos

5. 5.1 Intervalo de Segunda 5.5.2 Fragmento Motivicos 5.5.3. Acorde de .Mi Maior 5.6. Processos de Interas:ao

5.6.5 Varias:ao de fragmentos motivicos

5.6.6. Espa<;:amento dos instrumentos nos seus registros 5.6.7. Repeti<;:ao

5.6.8. Superposi<;:ao de Pedais

5.6.9. Contraste Massa Sonora/Silencio 5.6.10. Construyao de Massa

5.6.11 Aumento e Diminui<;:ao Intervalar 5.6.12 Subdivisao Ritmica 5.6.13 Tutti Orquestral Sum:irio 104 138 164

(12)

5. 7. Organiza~oes Musicais

5. 7.1 Altura 5.7.2Ritmo

5. 7 _3 Orquestrayao

X

5.8. Universo Sonoro: intera~ao entre timbre e Texto 5.9. Diagrama Geral do Sistema Composicional Discussao Conclusao Glossa rio Bibliografia Disco gratia Musicografia

Iodice de Figuras, Graficos e Tabelas Anexo: Analises

Pe~a 1- Sonata em Fa Maior (Kv 332) para piano

W.AMozart.

Pe~a 2- Prelude it l'apres-midi d'un faune- orquestra sinronica

Sllllllirio 203 206 210 219 221 222 225 226 - C. Debussy. 233

Peya 3 - Fiinf Satze fur Strichquartett (Ill) (trecho ), opus 5, no 3 - quarteto de

cordas- A Webem. 242

Pe~a 4- Petrouska (primeiro quadro) (trecho)- orquestra sinfOnica

- I. Stravinsky. 244

Pe~a 5- Etude, op. 65, no 3 (trecho)- piano solo

- A Skryabin. 245

Pe~a 6- 6 Kleine Klavierstucke, op. 19- piano solo

-A Schoenberg. 247

(13)

1

INTRODUCAO

"Per capire Ia vera natura della creazione, bisogna ammettere il fatto che non vi era

luce prima che if Signore dicesse "saifatta Ia luce"; e che pur non essendovi ancora

Ia luce, l'onniscienza del Signore ne aveva Ia visione che solo Ia sua onnipotenza poteva realizzare.

Noi poveri esseri umani, quando chi occupiamo di una di quelle menti superiori che

consideriamo creatrici, non dovremmo mai dimenticare cio che veramente

e

un

ere-afore.

Un creatore lui Ia visione di cio che prima di essa

e

inesistente.

E un creatore lui il potere di dar vita alia sua visione, ossia il potere di realizzarla.

In e.ffetti il concetto di creatore e quello di creazione dovrebbero essere formulati in armonia col Model/a Divino, in cui ispirazione e perjezione, aspirazione e attuazione

coincidnno spontaneamente e simultaneamente. Nella Creazione Divina non vi

jura-no dettagli Ia cui realizzazione sai stata rimandata a un secondo tempo. "La luce

fu ",

subito e nella sua definitiva perjezione.

Ahime, i creatori umani - se

e

foro concessa una visione - devono percorrere il

fungo cammino che separa Ia visione dalla sua attuazione; un cammino dif.ficile,

fun-go if quale persino i geni, cacciati dal Paradiso, devono far maturare le foro messi

col sudore dellafonte.

Ahime, una cosa

e

avere una visione in un attimo di ispirazione creatrice, e altra

e

materializzarla, metteme faticosamente assieme le varie parti cosi da fonderle in un organismo omogeneo.

E, ahime, supponiamo pure che ne risulti un organismo, un homunculus o un robot, e che quell 'organismo possieda qualcosa della spontameita della visione: resta pur

sempre da organizzare questa forma in un messagio comprensibile "a colui a cui

e

diretto ,_ '~1

Para compreender a verdadeira natureza da criaQao, Schoenberg recorreu

a

narrativa hebraica da CriaQao do Mundo e trayou urn paralelo com a criaQao musical. De inicio, es-clarece que

e

necessilrio saber que nao havia luz antes do Senhor dizer "Seja feita a luz" e que a onisciencia do Senhor nao tinha a visao que somente sua onipotencia podia realizar.

Partindo deste enunciado Schoenberg nos aconselha que, ao lidarrnos com aqueles que consideramos criadores, nao podemos esquecer o que e de fato urn criador.

Urn criador

e

aquele que tern uma visao eo poder de realiza-la. Acredita ainda que criaQaO e criador deveriam ser conceitos formulados em harmonia com o modelo divino, pois neste, quando a luz

e

feita, ela surge instantiinea e em sua perfeiQao definitiva.

(14)

2 Introdu 0 Entretanto, quando os criadores humanos tern uma visao, devem percorrer urn Iongo e arduo caminho. Distingue, desta forma, a visao, a inspiras:ao, o "insight", da materializa-<;iio, do produto final que deveni ser lapidado e trabalhado para se tornar urn organismo vivo e homogeneo.

Aponta em seu texto que no modelo de cria¢o divino existe urn "insight" que con-tern o todo da cria<;ao, onde tudo esta pronto. Na crias:ao musical temos igualmente este momento, entretanto, e muito menos perfeito que o divino, pois ele e urn ponto de partida que impulsionara o desenvolvimento, as tentativas e erros inerentes it cogni<;ao humana. E finalmente, quando se realizar a visao, entao, surgira o criador.

A obra composta em nosso mestrado ilustra a Cria¢o, e se ap6ia no mesmo texto usado por Schoenberg para esta reflexao sobre cria<;ao e criador.

E

importante dizer que outros compositores ao Iongo da historia da musica tambem utilizaram o mesmo tema composicional, ou correlatos, tais como, Haydn "A criat;iio" (1798), Milhaud "La creation

du monde" (1923), Stockhausen "From the seven days" (1968). Em nosso caso, alem da composi<;ao musical fizemos uma reflexao sobre a mesma e sobre o proprio conceito de cria<;ao sob tres aspectos:

a)o momento criador- a questao da visao ("insight") e da materializa<;ao (realiza<;ao musical).

b )o processo criador - como foi o processo criador desta pe<;a, como se deu o Iongo caminho de tentativas e erros, como surgiu seu sistema, analisando seus elementos, processos de intera<;ao e organiza<;ao.

c)a cria¢o musical que re-cria a Cria<;ao do Mundo.

E

uma auto-reflexao da estrutu-ra criativa sob a sua propria ternittica geestrutu-radoestrutu-ra, ou seja, a composi<;iio como meio de expressao e tambem veiculo de organiza<;ao informacional.

A cria<;iio de nossa pe,.a buscou intencionalmente urn suporte literitrio para guiar sua estrutura. A narrativa biblica e o uso da Orquestra Sinronica nos ajudaram a tra<;ar a poeti-ca, delimitar materiais e direcionar pianos. Enfim, contribuiram para estabelecer sua unida-de. Entendemos que a visao, ou o "insight", neste processo, foi, em urn primeiro momento, a ideia de partir de urn recurso extra-musical e, atraves dele, realizar musica. Durante a

(15)

rea-3 In 0 lizaviio musical propriamente dita fomos acometidos de outras pequenas "visoes", e atraves de urn processo de tentativas, erros e acertos, fomos concretizando a musica.

Esse processo de composiviio que escolhemos nos deu, ao final da obra, urn sistema de composiviio, que so analisamos a posteriori. Como resultado de nosso mestrado, apre-sentamos a criaviio musical, uma reflexiio sabre sistema composicional atraves de uma analise de elementos, processos, organizav5es que compreendem este sistema.

A dissertayiio discorre sabre o processo de criayiio de uma obra sinronica que, par sua vez, tern como tema a criayiio divina. Assim, como apresentado par Schoenberg, no texto acima, o ato criativo se reveste de elementos essenciais para o entendimento da obra em si, mas que tambem levam a reflexiio mais ampla sabre o processo de criaviio artistica. A obra reflete o pensamento do seu criador. Portanto, estudar a criaviio musical e desvendar o processo criativo no qual a obra foi calcada. Esta pesquisa, que nos leva ao entendimento de processos de interaviio que envolvem a composiviio musical e da maneira pela qual o compositor chega a organizayoes musicais, e relevante tanto para o entendimento da inteli-gencia musical como tambem, de urn modo mais geral, da criatividade exercida na ativida-de humana. Trabalhos importantes da ciencia contemporanea, tern estudado a criatividaativida-de como urn processo de interaviio entre partes de urn sistema complexo.

Assim, buscou-se urn referencial te6rico que pudesse contemporizar a complexidade do processo criativo musical com a emergencia de ideias e processos durante a composiyiio. Dai, a Teoria Geral dos Sistemas surgiu como uma forma de estudar diferentes aspectos da obra e generalizar o conceito de processo de interaviio como uma forma de interpretar a aviio criadora do compositor. Partindo destes pontos, a pesquisa aqui apresentada traz em seu escopo conceitos que siio de importancia para a composiviio musical e que tambem re-fletem uma preocupayiio mais geral no sentido de inserir o estudo da criaviio musical no campo artistico e cientifico. Em linhas gerais, esta disserta9iio busca resposta para as se-guintes hip6teses:

• A composiviio musical tern processos organizacionais que podem ser estudados e descritos tanto do ponto de vista musical quanto sistemico.

(16)

4 Introdu ·o

• 0 estudo de sistemas de composic;:iio musical pode levar ao entendimento

niio somente do material sonoro utilizado na obra, mas, sobretudo, da estrutura e da dinamica das organizac;:oes musicais.

• Dentro do escopo da musica contemporanea, e extremamente uti! uma

ferramenta analitica como a Sistemica que por suas caracteristicas paradigmati-cas pode levar ao entendimento da complexidade e, por extensiio, da diversidade da invenyao de vanguarda.

A pratica composicional, via de regra, niio e acompanhada de uma reflexiio sistema-tica sobre si propria. Em sintonia com os objetivos propostos pelo mestrado em artes bus-camos unir realizac;:iio artistica e pesquisa te6rica. Desta forma, ap6s compormos a pec;:a "Os Sete Dias da Criac;:iio" nos dedicamos a compreender primeiramente sua relac;:iio hist6rica, em seguida, seu processo criativo e por fim, sua estrutura musical intema.

No capitulo I esta exposto o Referencial Te6rico tornado da Teoria Geral dos Siste-mas, aqui tambem denominada simplesmente Sistemica, que ampara nossa analise hist6rica e musical. Destacamos neste capitulo as noc;:oes basicas de sistema, sujeito, universo, ele-mentos, sub-sistemas, relac;:oes, processos, interac;:iio, processo de interac;:iio, organizac;:iio, auto-organizac;:iio, complexidade e finalidades. As definic;:oes e argumentos te6ricos apre-sentados neste capitulo foram vinculadas a Teoria Geral dos Sistemas, introduzida por Bertalanffy, em seu livro "Teoria General de los Sistemas" e desenvolvida pelo trabalho de Bresciani & D'Ottaviano, junto ao grupo de Auto-Organizac;:iio do Centro de L6gica e Epistemologia (CLE) da Unicamp.

No capitulo II comec;:amos nosso estudo sobre o contexto hist6rico musical de nossa composic;:iio, buscando suas raizes na desintegrac;:iio do Sistema Tonal. Com este objetivo, alem de ilustrar com exemplos de compositores e musicas, tentamos enquadrar a pratica tonal na Sistemica, tomando conceitos desta e os aplicando ao Sistema Tonal.

No capitulo ill damos sequencia

a

nossa abordagem hist6rica enfocando o seculo XX. Reunimos dados sobre varios compositores e suas respectivas criac;:oes, enquadrando-os na Sistemica. Desta forma, indicamenquadrando-os a existencia de alguns Sistemas P6s-Tonais, tais como atonalismo, dodecafonismo, serialismo integral, musica aleat6ria, minimalismo,

(17)

sis-5 Introdu ·o

temas individuais e singularidades, dentre os compositores Xenakis, Babbit, Almeida Prado e outros.

No capitulo IV fazemos uma analise do processo criativo da peya. Primeiramente apresentamos uma visao panoramica da obra. Em seguida fomecemos o percurso realizado em sua cria<;ao onde sao descritas desde as primeiras ideias extra-musicais que a inspira-ram, ate a conclusao de seus elementos musicais. Para enfocar mementos tao distintos, destacamos a contribuiyao da estetica na abordagem da rela<;ao entre texto e musica e a reflexao da antropologia sobre o processo criativo. Cabe ressaltar que, ao utilizarmos disci-plinas te6ricas tao abrangentes como a estetica e a antropologia, tomamos como referencia apenas alguns de seus representantes e que a sua contribuiyao ampliou a extensao de nossa abordagem mas nao foi aprofundada.

No Capitulo V enfocamos a estrutura musical intema da nossa composi<;ao tomando como referencia significativa de suas principais caracteristicas o seu Primeiro Movimento -"Do caos

a

luz". Para efetuarmos esta aruilise, sistematizamos suas caracteristicas de forma quantitativa e em seguida, ressaltamos alguns aspectos por nos considerados fundamentais. Finalizando, aplicamos a Teoria Geral dos Sistemas

a

nossa propria cria<;ao.

Na Conclusao abordamos alguns problemas que nao foram colocados de forma di-reta na disserta<;ao e que surgiram durante a pesquisa. Destacamos a diferen<;a entre Siste-ma Musical e SisteSiste-ma Composicional, as possibilidades abertas pela Sistemica no estudo musical e alguns elementos relevantes inerentes

a

reflexao sobre o processo criativo. 0 grande ganho no desenvolvimento da disserta<;ao foi o metodo que revelou ao compositor a

sua sistemica composicional.

0 trabalho apresentado aqui, musica e disserta<;ao, foi fruto de urn Iongo processo marcado por tres fases distintas, a primeira, quando a peva foi composta sob a orientavao do Prof. Dr. Almeida Prado, a segunda, quando nos debru<;amos sob ana.Jises musicais sob a orienta<;ao da Profa. Dra. Maria Lucia Pascoal e a terceira e ultima fase, quando encontra-mos na Sistemica urn caminho de reflexao, sob a orienta<;ao do Prof. Dr. J6natas Manzolli. Esse carninho sinuoso e com aparentes interrupy5es, colocou-nos muitas questoes, provo-cou inquietav5es e incertezas, entretanto, a desorganizavao e descontinuidade do trajeto fez com que o "problema" de nossa pesquisa fosse ficando cada vez mais claro. Ao final, tive-mos urn trabalho muito rico, em forma e conteudo, ficou claro entao, que nao poderia ter

(18)

6 Introdu •

sido de outra forma, e que cada fase foi imprescindivel. Aprendi muito com esses generosos professores que se dispuseram a me orientar e a participar desse processo pouco comum em urn mestrado, e estarei levando esta preciosa aquisic;ao em minha bagagem para a vida: a busca de urn ideal nem sempre

e

urn caminho direto e claro, na verdade o carninho nao existe,

e

preciso cria-lo.

(19)

7 Os Sete Dias da Cria

ao

"OS SETE DIAS DA CRIA(:AO"

Orquestra SinfOnica

(20)

3 flautas

(I

fautim)

2 Oboes

1

Come Ingles

2 Clarinetas (Bb)

1

Clarineta baixo

2 Fagotes

1

Contra-Fagote

4 Trompas

2 Trompetes (Bb)

4 Trombones

1 Tuba

Percussao:

8 0s Sete Dias da Criacao

"OS SETE DIAS DA CRIA{:AO"

Timpano, Gran Cassa, Tambor Militar, 2 Pratos suspensos, Triiingulo,

Tam-tam, Vibrafone, Glockenspiel.

Harpa

Piano

Violinos

(I

e II)

Violas

Violoncelos

Contrabaixo

(21)

9 Os Sete Dias da Criacao

"OS SETE DIAS DA CRIA(:AO"

I

Do caos

a

luz

13

II

Divisao das aguas e ceus

21

III

Vegeta~ao

38

IV

Luz da noite e do dia

50

V

Elementos dos ares e aguas

59

VI

Terra, animais, homem e mulher

64

(22)

10 Os Sete Dias da Criaciio

I

"As origens do mundo. No principia Deus criou o ceu e a terra. A terra estava deserta e vazia, as trevas cobrtam o Oceano e um vento tmpetuoso soprava sabre as aguas. Deus dtsse: "Fa9a-se a luz "! E a luz se fez. Deus vtu que a luz era boa. Deus separou a luz das

trevas . E a luz chamou "dia,

as

trevas chamou "noite ". Fez-se tarde e veto a manhii: o prtmeiro dia.

II

Deus disse: "Fa9a-se um firmamento entre as aguas, separando umas das outras ". E Deus

fez o firmamento. Separou as aguas que estavam debaixo do firmamento das aguas que estavam por ctma do firmamento. E asstm se fez. Ao firmamento Deus chamou "ceu ". Fez-se tarde e veto a manhii: o Fez-segundo dia.

Ill

Deus dtsse: "Juntem-se as aguas que estiio de baixo do ceu num so Iugar e apare9a o solo firme ". E asstm se fez. Ao solo Deus chamou "terra" e ao ajuntamento das aguas, "mar".

E Deus viu que era bom. IV

Deus disse: "A terra faya brotar vegetm;:iio: plantas, que deem semente, e tirvores jrutiferas, que deem fruto sabre a terra, tendo em st a semente de sua especie ". E asstm se fez. A terra produziu vegeta9iio: plantas, que diio a semente de sua especie, e arvores, que diio fruto com a semente de sua especie. E Deus vtu que era bom. Fez-se tarde e veto a manhii: o tercetro dia.

v

Deus disse: Fa9am-se luzeiros no firmamento da ceu para separar o dia da noite. Que

sirvam de sinal para marcar as festas, os dias e os anos. E, como luzetros no firmamento do ceu, sirvam para iluminar a terra". E assim se fez. Deus fez os dois grandes luzeiros: o luzeiro maior para govemar o dia e o luzeior menor para governar a noite, e as estrelas.

Deus os colocou no firmamento da ceu para alumiar a terra, govemar o dia e a noite e

separar a luz das trevas. E Deus viu que era bom. Fez-se tarde e veio a manhii: o quarto dta.

Deus disse: fervilhem as aguas de seres vivos e voem pizssaros sabre a terra no espa9o

de baixo da firmamento ". Deus criou os grandes monstros e todas os seres vivos, que

nadam fervilhanda nas aguas, segundo as suas espectes, e todas as aves, segundo suas

especies. E Deus viu que era bom. Deus os aben9oou, com as palavras: "Sede fecundos e multiplicai-vos e enchei as aguas do mare multipliquem-se as aves sobre a terra". Fez-se

tarde e veio a manhii: o quinto dia.

VI

Deus disse: "Produza a terra seres vivos segundo suas espec1es, animais domesticos repteis e animais selvagens, segundo suas especies". E assim se fez. Deus fez os animais selvagens segundo suas especies, os animais domesticos segundo suas especies e todas os reptets do solo segundo suas especies. E Deus viu que era bom.

(23)

11 Os Sete Dias da Criaciio

Deus disse: "Fat;amos o homem

a

nossa imagem e sgundo nossa semelhant;a, para que

domine sabre os peixes do mar, as aves do ceu, os animais domesticos e todos os animais selvagens e todos os repteis que se arrastam sabre a terra".

Deus criou o homem

a

sua imagem,

a

imagem de Deus o criou, macho e femea ele os criou.

E Deus os abent;oou e lhes disse: "Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei e subjugai a terra! Dominai sabre os peixes do mar, sabre as aves do ceu e sabre tudo eu vive e se move sabre a terra".

Deus disse: "Eis que vos dou toda erva de semente, que existe sabre toda a face da terra, e

toda tirvore que produz fruto com semente, para vos servirem de alimento. E a todos os animais da terra, a todas as aves do ceu e a todos os seres vivos que rastejam sabre a terra, eu lhes dou todos os vegetais para alimento ". E assim se fez. E Deus viu tudo quanta haviafeito e achou que estava muito bom. Fez-se tarde e veio a manhii: o sexto dia.

VII

E assim foram concluidos o ceu e a terra com todo seu aparato. No setimo dia Deus considerou acabada toda a obra que havia feito e no setimo dia descansou de toda a obra que }izera. Deus abent;oou o setimo dia e o santificou, porque neste dia Deus descansou de toda a obra da criat;iio.

Esta e a historia das origens do ceu e da terra, quando joram criados. "1

1

(24)

12 Os Sete Dias da Criaciio

Editorayiio

(25)

13 Movimento

Os Sete Dias da Criadio

I - Do Caos

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No princfpio Deus criou o ceu e a Terra. A Terra esrava vazia, as trevas cobriam o oceano ... .J-60

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Deus disse: "Juntem-se as dguas que estao debaixo do ciu num s6 Iugar e apare~·a o solo [tm1e."

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(53)

41 3" Movimento

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E assim se fez. A terra produ::..iu vegeta~·cio, plantas que diio semente de sua espicie e drvores que dliu a s-emellte

de sua esptcie.

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(58)

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(60)

48 3o Movimento

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(61)

-49 3" Movimcmo j2osj :-;; I ;;

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(62)

50 4" Movimento

IV - Luz da Noite e do Dia

"Deus enttio fez dois grandes corpos luminosos, um maior para presidir o dia, o outro menor para presidir a noite, fez tambem as estrelas".

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206

1Allegro, corn

gra~a

e leveza

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(63)

51 4" Movimento @I] FL

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Referências

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