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Professor: MSc. Ricardo Augusto de Almeida Consultor – Cientista

Industrial Optimization Consulting

Doutorando

Faculdade de Engenharia Química Faculdade de Engenharia de Alimentos

Departamento de Engenharia de Sistemas Químicos

Laboratório de Automação e Controle de Processos de Alimentos

22 Fevereiro de 2016

Faculdade Anhanguera de Sumaré

REDES INDUSTRIAIS

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Sumário

1. INTRODUÇÃO 2. RS232 3. RS422 4. RS485 5. Ethernet 6. AS-i 7. Fieldbus 8. Profibus 9. HART 10. Integração de Protocolos 11. Exemplos de Aplicações 12. Conclusões

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• As redes de comunicações digitais começaram a serem utilizadas nos computadores para compartilhar aplicações, equipamentos e serviços entre computadores instalados em industrias.

• O compartilhamento de aplicações, equipamentos e serviços foi motivado pelo elevado custo na implementação repetida de

equipamentos idênticos ou similares em diversos setores ou áreas de uma determinada indústria.

• Com esta necessidade surgiram os primeiros Protocolos de

Comunicação Digitais, como RS232,RS422 e RS485. Os protocolos de comunicação estabelecem um padrão de comunicação entre

dispositivos, equipamentos, computadores.

1. Introdução

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Os primeiros protocolos padrões utilizados por computadores para a comunicação entre equipamentos forma o do tipo serial

RS232, serial RS422 serial 485, (também conhecido por EIA

RS-232C ou V.24). Estes protocolos são um padrão para troca

serial de dados binários entre um DTE (equipamento terminal

de dados, de Data Terminal Equipment) e um DCE (equipamento comunicador de dados, de Data Communication Equipment).

Foi comumente usado nas portas seriais dos PCs.

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2. RS232

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3. RS422

RS422 é uma evolução do padrão RS232 e tem como principal

novidade a implementação de linhas de transmissão

balanceadas, o que torna a comunicação extremamente imune a ruídos, permitindo o envio de informações à distâncias de até 1200 metros de maneira extremamente confiável.

O padrão RS422 é mais utilizado em comunicações ponto a ponto, embora seja possível utilizar o mesmo em pequenas redes.

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3. RS422

Para operação em rede o número máximo de dispositivos que podem ser conectados é limitado pois cada circuito de saída RS422 pode ser ligado no máximo a 10 entradas. Também não é possível a utilização de um único par de fios para operar como "barramento" ou seja, os dados são

transmitidos por uma linha e recebidos por outra. O principal uso do padrão RS422 é para estender a comunicação RS232 a grandes distâncias, de maneira transparente ao usuário sem a necessidade de alterar programação e protocolos.

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3. RS422

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4. RS485

RS485 é uma evolução do padrão RS422, tendo como

principal foco a comunicação em rede, ou seja, com apenas um par de fios é possível se comunicar com diversos

equipamentos em rede usando o mesmo barramento. Assim como o RS422, o RS485 utiliza linha de dados

balanceada, bastante similar as linhas de dados da interface RS422, logo também permite comunicação em distâncias de até 1200 metros de maneira extremamente confiável.

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4. RS485

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Bifásico

• Manchester

– Transição no meio de cada tempo de bit – Transição server como relógio e dados – “1” – transição baixo para alto

– “0” – transição alto para baixo

– Utilizado no padrão LAN IEEE 802.3 (Ethernet)

• Differential Manchester

– Transição no meio do bit é somente para relógio – “0” - transição no início de um bit

– “1” – nenhuma transição no início do bit

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Redes Industriais - Ricardo Augusto de Almeida – Sumaré 13 – 31

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5. Ethernet

A Ethernet (também conhecida sob o nome de norma IEEE 802.3) é um padrão de transmissão de dados para rede local baseada no princípio seguinte:

Todas as máquinas da rede Ethernet estão conectadas a uma mesma linha de comunicação, constituída por cabos cilíndricos

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5. Ethernet

Distingue-se diferentes alternativas de tecnologias Ethernet, segundo o tipo e o diâmetro dos cabos utilizados:

•10Base2: O cabo utilizado é um cabo coaxial fino de fraco diâmetro, chamado thin Ethernet,

•10Base5: O cabo utilizado é um cabo coaxial de grande diâmetro,

chamado thick Ethernet, 10Base-T: O cabo utilizado é um par entrançado (o T significa twisted pair), o débito atingido é de cerca de 10 Mbps, •100Base-FX: Permite obter um débito de 100Mbps utilizando uma fibra óptica multimode (F significa Fiber).

•100Base-TX: Como 10Base-T mas com um débito 10 vezes mais importante (100Mbps),

•1000Base-T: Utiliza um duplo par entrançado de categoria 5.o e permite um débito Gigabit por segundo.

•1000Base-SX: Baseado numa fibra óptica multimode que utiliza um sinal de fraco comprimento de onda (S significa short) de 850 nanomètrs (770 à 860 nm).

•1000Base-LX: Baseado numa fibra óptica multimode que utiliza um sinal de comprimento de onda elevado (L significa long) de 1350 nm (1270 à 1355 nm).

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5. Ethernet

Todos os computadores de uma rede Ethernet estão ligados a uma mesma linha de transmissão, e a comunicação faz-se com um protocolo chamado CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access with Collision Detect que significa que se trata de um protocolo de acesso múltiplo com vigilância de portador Carrier Sense e

detecção de colisão).

Com este protocolo qualquer máquina está autorizada emitir sobre na linha a qualquer momento e sem noção de prioridade entre as máquinas. Esta

comunicação faz-se de maneira simples :

Cada máquina verifica que não há nenhuma comunicação na linha antes de emitir Se duas máquinas emitirem simultaneamente, então há uma colisão (ou seja,

várias tramas de dados encontram-se na linha ao mesmo momento) As duas máquinas interrompem a sua comunicação e esperam um prazo

aleatório, seguidamente aprimeira que ultrapassou este prazo pode então emitir de novo

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9. As-i

Actuator and Sensor Interface.

Instalados no chão de fábrica encentram-se válvulas, sensores, atuadores e acionamentos, ou seja, componentes dos mais

variados precisam ser controlados pelo sistema de automatização. Atualmente são instalados dispositivos de periferia distribuída com AS-interface para estas tarefas.

Por intermédio de um cabo de duas vias sensores e atuadores são conectados a um controlador lógico.

Com isto a alimentação e o dados são transportados através de um único cabo.

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6. HART

A tecnologia Hart surgiu em meados da década de 80 devido à necessidade de se conectar os equipamentos inteligentes no campo, como transmissores de pressão e posicionadores de válvula, até configuradores portáteis e PCs.

Essa demanda cresceu à medida que a eletrônica dos

instrumentos de campo evoluiu, exigindo maior interação entre o usuário e o equipamento, seja para configurar suas funções e ler suas variáveis ou diagnosticar seu estado operacional.

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6. HART

Hart não define apenas um protocolo de comunicação digital. Define também meio físico, categorias de equipamentos,

linguagem de descrição de equipamentos para integração nos sistemas de software e até mesmo técnicas de aplicação.

Uma vez que o padrão dominante para controle de processos na indústria era (e ainda é) a sinalização analógica 4-20 mA, nada mais natural que aproveitar o próprio par de fios da malha de corrente para a comunicação digital.

Assim, a infra-estrutura poderia ser aproveitada, bem como os sistemas de controle analógicos existentes.

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6. HART

Observando a especificação do protocolo Hart, encontramos

diferentes meios físicos: FSK sobreposto ao 4-20 mA, 232, RS-485 etc.

Nesta apresentação abordaremos apenas informações

relacionadas à comunicação FSK sobreposta ao 4-20 mA, que cobre mais de 95% dos equipamentos Hart de mercado e desde o início é o mais usado, sendo então uma comunicação híbrida

analógica e digital.

A sigla Hart significa “Highway Addressable Remote Transducer”, cuja livre tradução é algo como “Rede Endereçável de Transdutores Remotos”.

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6. HART

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7. Fieldbus Foundation

Com base na arquitetura da rede HART, a rede FF modula um sinal de rede de transmissão de dados respeitando o range de amplitude de 9 a 32VDC.

Esta amplitude de sinal é muito utilizada no controle processos químicos para atuar dispositivos de campo.

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7. Fieldbus Foundation

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8. Profibus

O PROFIBUS se destina para a conexão de equipamentos de chão de fábrica, tais como periferia descentralizada ou acionamentos com

sistemas de automatização.

O PROFIBUS é um sistema de barramento (Bus) aberto, normalizado e de grande performance. Disponibilizando uma porta de comunicação com baixos tempos de ração, é implementável em diversas variações de

protocolo.

O PROFIBUS-DP é apropriado para a conexão de periferia

descentralizada, com taxa de transferência elétrica ou ótica de até 12 Mbits/s.

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8. Profibus

O PROFIBUS-PA é a versão de segurança intrínseca do PROFIBUS, apropriado para a troca de dados em ambientes explosivos como, muito usado na indústria química.

O PROFIBUS-FMS é apropriado para a conexão de sistemas de chão de fábrica com sistemas de nível superior, com exigências de transferências em tempo real.

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8. Profibus

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ERP MES / WMS LIMS Supervisão SCADA Controle PLC Sensores / Atuadores

10. Integração de Protocolos

Empresas de Alimentos

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Ethernet PC Desktop Tablet PC Laptop PC Industrial Servidor ERP RF 802.11x PDA - WiFi Impressora Código Barras Balança Industrial Servidor MES Master Clock RS232 Wndows 2K/2003 IIS Server SQL/Oracle Server SAP R/3 BPCS JDE Windows PocketPC/ Mobile Windows Tablet XP Windows 2K/XP Windows 2K/XP

11. Exemplos de Aplicação

Motivação

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12. Conclusão

Os protocolos de comunicações industriais vem evoluindo ao longo dos anos para padrões de comunicações mais eficazes e com menos ruídos. E possível que dentro de alguns anos quase todos os dispositivos

utilizados nas industrias não tenham a necessidade de transmissão por fios, e para algumas indústrias esta realidade já é plausível.

Referências

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