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Pé no freio Pesquisa mostra que demanda por crédito deve cair

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Academic year: 2021

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seu

dinheiro

a sua revista de finanças pessoais

#99

oferecimento: compra transparente Imposto na nota é vItórIa da cIdadanIa imóveis em alta vendas cresceram 74% no mês de abrIl dólar no limite medIdas devem reduzIr cotação da moeda amerIcana

Pé no freio

(2)

Mercado de

crédito Pisa

no freio

Pesquisa aponta que demanda por novos

financiamentos caiu 4,8% em maio,

segundo a Serasa

(3)

9%

foi a queda

apresentada no

Nordeste, região

que apresentou

a maior retração

3,4%

foi a retração

apontada no

Sudeste

d

epois de dois me-ses de alta con-secutiva – 11,3%, em março e 5,3%, em abril –, a quantidade de pessoas que procura-ram crédito em maio caiu 4,8%, de acordo com le-vantamento divulgado pela empresa de consultoria Serasa Experian. Também houve queda na compara-ção com maio do ano pas-sado (-2%). Entretanto, no acumulado do ano, houve elevação de 6,4% ante o mesmo período de 2012. Quando analisada a renda, a demanda por crédito caiu principalmente entre o

grupo cujo salário mensal é de até R$ 500 (-6%). No caso daqueles que ganham entre R$ 500 e R$ 1 mil, o recuo chegou a 5,1%. Na faixa acima dos R$ 10 mil, houve queda de 4% e entre aqueles que ganham R$ 1 mil e R$ 2 mil, a retração chegou a 4,5%.

De acordo com o

indica-dor, os consumidores de baixa renda continuam sendo os que mais procuram por crédito. Entre os que recebem até R$ 500, houve elevação de 12,1% no acumulado do ano; entre aqueles que têm salário de R$ 500 a R$ 1 mil, o aumento chegou a 8,4%. Entre os que ganham mais de R$ 10 mil mensais, a alta alcançou 2,2% e entre os trabalhadores cuja renda se situa entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, a procura cresceu 1%, de janeiro a maio deste ano.

Por região, a maior queda na procura do consu-midor por crédito em maio foi registrada no Nor-deste (-9%). Nas regiões Norte e Centro-Oeste as quedas chegaram a 5,4 e 5,5%, respectivamen-te. E nas regiões Sul e Sudeste, os declínios, em maio, foram 3,7% e 3,4%.

No acumulado do ano houve crescimento no Nor-te (16,7%) e no NordesNor-te (13,6%). No SudesNor-te, a alta de janeiro a maio foi 4,4% e chegou a 4% no Sul. No Centro-Oeste, houve alta acumulada de 2,6%.

De acordo com os economistas da Serasa Expe-rian, “a queda da demanda do consumidor por crédito em maio pode representar uma postura mais cautelosa do consumidor diante do atual processo de elevação da taxa básica de juros, fa-zendo-o privilegiar a quitação de dívidas em vez de contrair novos financiamentos”.

Crédito

Flávia Albuquerque

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CuSto maNtido

Juros para operações de crédito têm estabilidade em maio, diz Anefac

As taxas de juros das operações de crédito ficaram estáveis em maio, segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Adminis-tração e Contabilidade (Anefac). A taxa de juros média geral para pes-soa física em maio manteve o mesmo percentual de abril (5,43% ao mês; 88,61% ao ano).

Para a pessoa física, das seis linhas de crédito pesquisadas, uma se manteve inalterada (cartão de crédito rotativo), três foram reduzidas (juros do comércio, cheque especial e financiamento de automóveis) e duas aumentaram (empréstimo pessoal - bancos e empréstimo pessoal - financeiras).

A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou redução de 0,01 ponto percentual no mês (0,17 ponto percentual em doze meses), passando de 3,06% ao mês (43,58% ao ano) em abril, para 3,05% ao mês (43,41% ao ano) em maio. Trata-se da menor taxa de juros da série histórica. Das três linhas de crédito pesquisadas, duas foram reduzidas (capital de giro e desconto de duplicatas) e uma foi elevada (conta garantida).

O diretor da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, acredita em alta das taxas de juros das operações de crédito nos próximos meses. As taxas devem ser afetadas por uma possível elevação da taxa básica de juros (Selic) que, na opinião dele, ocorrerá na próxima reunião do Com-itê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Fernanda Cruz -Repórter da Agência

5,43%

foi a taxa média para

as pessoas físicas

(5)

Cheque eSpeCial Salgado

Taxa média dos bancos, que já era alta, subiu entre maio e junho

Quem fez uso do cheque especial, no começo deste mês, pagou mais caro por esse tipo de crédito automático. Entre maio e junho, a taxa média cobrada pelos bancos subiu de 7,92% para 7,93% ao mês. Dos sete bancos pesquisados pelo Procon de São Paulo, dois elevaram os juros: San-tander (de 9,87% para 9,95% ao mês) e Bradesco (de 8,76% para 8,78%).

O Procon recomenda que o consumidor fique atento às diversas modalidades de crédito do mercado. A pesquisa mostra que contratar emprésti-mos pessoais sai mais em conta do que usar o cheque especial. No Santander, por exemplo, o correntista paga 9,95% sobre o cheque especial e apenas 5,91% no empréstimo pessoal. Já no caso do Bradesco, a correção sobre o empréstimo pessoal foi fixada em 6,19%.

As menores taxas apuradas por esse levantamento, feito no último dia 3, foram as da Caixa Econômica Federal com juros de 3,51% no caso do empréstimo pessoal e de 4,27% no cheque especial. No Banco do Brasil, o empréstimo pessoal atingiu 4,27% e o cheque especial 5,7%. No Itaú, a variação ficou em 6,02% e 8,75% e no Safra, 4,9% e 8,25%, respectivamente.

Na última reunião, ocorrida em maio, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, passando de 7,5% para 8% ao ano. Essa foi a segunda alta consecutiva. Os integrantes do Copom voltam a se reunir nos dias 9 e 10 de julho.

Marli Moreira

-Repórter da Agência Brasil

9,95% a.m.

é a taxa mais alta, cobrada

pelo Santander

(6)

dólar

no liMite

Medidas anunciadas pelo governo devem

reduzir a cotação da moeda americana

(7)

R$ 2,10

é a expectativa

da tendências

para a cotação

do dólar no fim

deste ano

a

s medidas do go-verno para conter a alta do dólar vão surtir efei-to, de acordo avaliação do economista Felipe Salto, professor da Fundação Ge-tulio Vargas (FGV) e ana-lista da Tendências Con-sultoria.

Para Salto, deve haver “al-gum efeito”, mas no curto prazo há muita oscilação na cotação. A tendência é que o dólar alcance pata-mar mais baixo ao longo do ano. A expectativa da Tendências é que o dólar chegue ao final deste ano em R$ 2,10. Na quarta-fei-ra, o dólar fechou o dia co-tado a R$ 2,1541 para ven-da, com alta de 0,82%. Foi a maior cotação desde 30 de abril de 2009, quando o câmbio atingiu R$ 2,182. Na semana passada, o mi-nistro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou mais uma medida para conter a alta da moeda. O

gover-no zerou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) na compra e venda de dólar no mercado futuro. O objetivo da medida foi diminuir as bar-reiras à venda de dólares no mercado futuro.

Com mais oferta de dólares no mercado, a ten-dência é que a cotação caia. A alíquota do IOF para essas operações estava em 1% desde se-tembro de 2011 e incidia tanto sobre o aumento da posição vendida como da redução da posição comprada.

Esta foi a segunda medida cambial em menos de dez dias para tentar conter a alta do dólar. No último dia 4, Mantega anunciou a isenção de IOF cobrado sobre as aplicações de estrangeiros em renda fixa no Brasil. Na ocasião, o governo tam-bém zerou o IOF cobrado sobre o depósito de margem de derivativos, quantia que os investido-res depositam ao iniciarem operações no merca-do futuro.

Além dessas medidas, o Banco Central executou operações de swap cambial tradicional, equiva-lente à venda de dólares no mercado futuro, para suavizar a alta do dólar.

Para Salto, além de ajudar na cotação do dólar, as medidas do governo vão evitar que o “contá-gio” da alta da moeda americana sobre a inflação no Brasil. Se o dólar está mais alto, os preços de produtos importados mais elevados são repassa-dos aos consumidores no mercado interno.

dólar

Kelly Oliveira*

(8)

febre

iMobiliária

Vendas de imóveis residenciais na capital

paulista crescem quase 74% em abril

(9)

3,48 mil

unidades foram

vendidas, bem

mais do que

as duas mil do

mesmo período

do ano passado

a

s vendas de imó-veis residenciais novos na capital paulista cresce-ram 73,8% em abril em comparação com o mesmo mês de 2012, segundo le-vantamento divulgado pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Em abril deste ano 3,48 mil unidades habitacionais fo-ram vendidas, contra 2 mil em abril de 2012. O resul-tado é recorde para o mês. Apenas o resultado de abril de 2010 se aproximou des-se dedes-sempenho, com a ven-da de 3,23 mil imóveis. Em comparação a março, no entanto, as vendas de unidades habitacionais ca-íram 14,7%. Mesmo assim, os primeiros quatro meses do ano tiveram resultado 39,7% superior ao do mes-mo período de 2012, com a venda de 10,35 mil imó-veis.

Os lançamentos também cresceram. No acumulado

de janeiro a abril, foram 5,31 mil, 51,1% mais do que nos primeiros quatro meses de 2012.

imóveis

Daniel Mello

(10)

Compras

coMPra

transParente

(11)

têm de ser informados ao

consumidor o ioF, o ipi, piS/

pasep, a Cofins, a Cide, o

iSS e o iCmS

d

esde o último dia 10, os estabelecimentos comer-ciais de todo o país são obrigados a discriminar na nota fiscal ou em local visível os impostos embutidos no preço dos produtos e serviços. De acordo com a Lei 12.741, quando fizer uma compra, o con-sumidor tem de ser informado sobre o valor aproximado do total dos tributos federais, estaduais e municipais, cuja incidência influi na formação dos preços de venda.

Embora a lei estabeleça para a última segunda-feira a data em que a exigência entra em vigor, muitas empresas ale-gam que falta ainda a regulamentação e dizem que, por isso, não sabem como adequar seus sistemas informatiza-dos às novas regras.

O presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lo-jistas, Roque Pellizzaro Junior, foi enfático ao dizer que o setor que representa não está preparando para as mudan-ças. “O Ministério da Justiça tem de regulamentar a lei. Só a partir da regulamentação teremos a noção correta de como as empresas se prepararão para discriminar correta-mente os impostos nas notas”, disse Pellizzaro à Agência Brasil.

Segundo ele, as companhias de pequeno porte terão muita dificuldade porque as empresas que fornecem os progra-mas de computador para elas não sabem ainda como ade-quar os sistemas. Pellizzaro também acredita que as enti-dades de defesa do consumidor não autuarão as empresas antes da regulamentação. Para ele, depois de publicada a regulamentação da lei, é possível que seja dado um prazo para que as empresas ajustem os sistemas informatizados.

Até o última dia 7, o Procon do Distrito Federal mani-festava disposição de cumprir a lei. Ao ser consultado, um dos supervisores, que preferiu não se identificar, informou que a orientação era cumprir a lei, já que as empresas tiveram, desde dezembro, data da publicação, prazo suficiente para se adequar. O Ministério da Jus-tiça não informou quando a regulamentação será publi-cada, mas o presidente da CNDL acredita que isso deve ocorrer nesta semana.

Pela lei, a apuração do valor dos tributos incidentes deve ser feita separadamente para cada mercadoria ou serviço, inclusive na hipótese de regimes jurídicos tri-butários diferenciados dos respectivos fabricantes, va-rejistas e prestadores de serviços, quando couber.

Têm de ser informados ao consumidor os impostos sobre Operações Financeiras (IOF), sobre Produtos Industrializados (IPI), o relativo ao Programa de Inte-gração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep), as contribuições para o Financia-mento da Seguridade Social (Cofins) e de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), além dos impostos So-bre Serviços (ISS) e soSo-bre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Compras

Daniel Lima

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