Fundos de Investimento
mutualfundsE
m outubro, a indústria de fundos de investimentoregistrou captação líquida de R$ 1,2 bilhão, voltando à trajetória de alta.
Pelo lado positivo, destaca-se a entrada líquida de R$ 6,6 bilhões em Renda Fixa e de R$ 3,0 bilhões em Previdência. O destaque negativo no décimo mês do ano ficou para Multimercados, com saída líquida de R$ 4,1 bilhões, e para FIDC, com retirada líquida de R$ 4,4 bilhões.
Nos dez primeiros meses do ano, a liderança em captação líquida é da Renda Fixa com R$ 38,0 bilhões, seguido de Previdência com R$ 32,1 bilhões e FIP, R$ 11,0 bilhões. Na outra ponta, o resgate líquido é liderado pela categoria FIDC, com R$ 5,1 bilhões, seguido de Ações, com retirada de R$ 2,8 bilhões entre janeiro e outubro. O total de aplicações no ano chegou a R$ 3,594 trilhões, contra R$ 3,513 trilhões em resgates, levando a uma captação líquida de R$ 80,5 bilhões.
Em outubro, no quesito rentabilidade, o destaque ficou para os Fundos de Ações, influenciados pela boa valorização do índice do Ibovespa. O tipo FMP-FGTS apresentou alta de 23,38% no décimo mês do ano, enquanto o tipo Mono
fundos de Ações
destaques em rentabilidade
Renda Fixa tem boa captação líquida mas rendimento fraco
Em R$ bilhões | Out. 2016 Renda Fixa Ações Multimercado Cambial Previdência Fundos de Índices FIDC Participações
-20,0
-24,0 -16,0-12,0 -8,0 -4,0 0,0 4,0 8,0 12,0 16,0 20,0 24,0 Em outubro
Patrimônio Líquido Mercado Doméstico Captação em 12 meses (em R$ bi)
(*) Outros - Estruturados + OffShore | fonte: Anbima
-20 0 20 40 60 80 100 120 2011 2012 2013 2014 2015 outubro 2016 19,4% Multimercado 9,8% Outros* Renda Fixa Ações 5,0% Previdência 17,4% 48,2%
COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE fUNDOS
CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR CATEGORIA
NO MÊS DE OUTUBRO
Ação teve valorização de 20,92%. Com a queda da Selic, em outubro, os fundos de renda fixa indexados e de Alta Duração não tiveram bom desempenho. Em Multimercados, destaque para a alta de 3,20% no tipo Dinâmico.
O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em outubro, a R$ 3,370 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.
Seguros
insURance
D
e acordo com a Superintendência de SegurosPrivados (Susep), o faturamento do mercado de seguros atingiu R$ 170,772 bilhões entre janeiro e setembro deste ano, alta de nominal 7,2% frente ao registrado no mesmo período do ano passado.
O resultado leva em conta uma ligeira diferença de R$ 4 milhões a menos frente aos dados na Fenacap sobre o mercado de capitalização que veremos no tópico abaixo.
Em seguros de pessoas, o faturamento atingiu R$ 102,903 bilhões, alta nominal de 12,5% frente aos três primeiros trimestres de 2015.
O maior produto foi o VGBL individual, com arrecadação de R$ 69,975 bilhões e alta de 18,3%. Em termos percentuais, o maior destaque no ramo de pessoas foi Vida individual, com crescimento de 29,9% no período.
Em seguros gerais, a maior modalidade, seguro de autos, apresentou queda nominal de 2,8%, terminando setembro com uma arrecadação acumulada no ano de R$ 23,556 bilhões. Destaque para a alta de 10,4% em Seguro Habitacional.
Os dados sobre Saúde Suplementar foram divulgados pela ANS mostrando uma alta de 9,6%, com faturamento de R$ 116,086 bilhões.
faturamento aumenta nominalmente
Dados entre janeiro e setembro divulgados pela Susep
27,3 25,3 14,1 6,1 5,7 4,6 3,5 13,4
RANKING DAS PRINCIPAIS EMPRESAS
CAPITALIZAÇÃO - PART. NA RECEITA DE PRÊMIOS
Em % | set.16 Em % Brasilcap Bradesco Itaú Unibanco Caixa Santander Sulacap Icatu Outros 14,102 16,592 20,981 21,871 21,511 15,506
EVOLUÇÃO DA RECEITA - CAPITALIZAÇÃO
EM R$ BILHÕES 2011 2012 2013 2014 2015 2016 (set.)
MERCADO DE SEGUROS GERAIS
- Em R$ milhõesfonte: Susep jAN. A SET. 2015 jAN. A SET. 2016 vAR. %
Segmentos (Prêmio Direto)
Automóveis Patrimoniais DPVAT Habitacional Transportes Riscos Financeiros Responsabilidades Outros
Total Seguros Gerais
24.239 9.545 7.353 2.299 2.105 1.992 1.091 3.568 52.193 23.556 9.647 7.470 2.537 2.184 2.125 1.151 3.697 52.366 -2,8 1,1 1,6 10,4 3,7 6,7 5,5 3,6 0,3
Vendas do Comércio
retailsales
O
s dados do varejo têm se mantido fracos ao longodo ano, com resultados pouco significativos até em datas comemorativas. A tendência é de que os dados do final do ano mantenham-se baixos, refletindo o provável pouco movimento do Natal.
Com isso, a tendência de 2016 é para uma queda de 6,0% nas vendas do varejo frente ao ano passado, em um cenário de juros ainda altos, inflação com futuro incerto e nível de emprego baixo.
Com o varejo apresentando pouco movimento, a Confederação Nacional de Comércio apresentou uma pesquisa sobre o nível de estoque das lojas e das indústrias. Em outubro, pela pesquisa, foi detectado um alto grau de insatisfação nas duas pontas. Os varejistas estão considerando que os seus estoques estão acima do adequado, sobretudo os do ramo eletroeletrônico.
Com os estoques altos e a perspectiva ruim para o Natal, as encomendas caíram, o que causou insatisfação nas indústrias, que, para não manter também os seus estoques elevados, cortam a produção, gerando um efeito cíclico na cadeia, já que o varejo não vende, ai não encomenda, a indústria não produz para não gerar estoques indesejáveis, o nível de emprego cai, a renda não circula, e a estagnação permanece. O reflexo é no otimismo do setor, que ainda é baixo em relação às perspectivas futuras da economia. O único ramo que ainda consegue respirar é o de aparelhos celulares, que na Zona Franca têm apresentado alta
na produção, enquanto os outros ou estão em queda ou estagnados.
Nessa conjuntura, as expectativas para o Natal são pouco otimistas. As indústrias travaram a produção e já estão estimando encomendas fracas por parte do varejo nesta época do ano. As contratações de Natal, nos dois setores, ainda estão fracas (no caso da indústria já teriam acontecido e no comércio estaria começando com mais firmeza no final de novembro).
O varejo já se prepara, com isso, para o fato de as vendas não serem do mesmo nível do ano passado, já que as primeiras pesquisas apontam que o consumidor irá às compras mais comedido, sem procurar se endividar no longo prazo, projetando gastos menores para o período.
DEMANDA DO CONSUMIDOR POR CRéDITO
De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito cresceu 11,0% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2015. Frente ao mês de setembro houve queda de 6,1%. O resultado acumulado entre janeiro e outubro aponta uma elevação de 2,7%. Em 12 meses, alta de 1,6%.
Pelo informado pelo Serasa, com a greve dos bancários, o atendimento foi prejudicado e, com isso, as pessoas procuraram mais crédito em financeiras.
Na análise por renda, todas as faixas tiveram alta na comparação com o mesmo mês do ano passado,
Expectativa de retração
Natal repetirá movimento de todo ano
Em % Fonte: IBGE 2015 2016 -3,5 -5,6 -6,9 -7,8 -7,1 -13,3 -4,2 -5,7 -6,7 -9,0 -5,3 -5,3 -5,5 -5,9 -6,2 -4,5 -2,7
Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set.
Mai./15 Jan./16
Vendas do Comércio
retailsales
sendo que nas três primeiras faixas, este crescimento ultrapassou dois dígitos. Frente ao mês de setembro, houve alta generalizada. O resultado acumulado nos dez primeiros meses do ano aponta queda apenas na faixa até R$ 500 / mês. No resultado em 12 meses, o mesmo perfil foi apresentado.
Por região, em outubro frente ao mesmo mês do ano passado, a alta aconteceu em todas elas, sendo bastante significativas no Nordeste, Sul e Centro-Oeste. Na comparação com setembro, alta em todas as regiões. O resultado acumulado do ano queda apenas na região Norte. Em 12 meses, altas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
vENDAS DE vEÍCULOS
De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 159,0 mil unidades em outubro, queda de 17,2% frente ao mesmo mês de 2015, na comparação com setembro, retração de 0,6%. O resultado acumulado entre janeiro e outubro deste ano aponta queda de 22,3%, com 2,15 milhão unidades comercializadas.
Para caminhões houve queda de 40,4% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2015, com 3,4 mil unidades comercializadas. Sobre setembro, queda de 17,9%. Nos dez primeiros meses do ano foram 42,3 mil unidades comercializadas e retração de 31,0%.
NÚMEROS DO IBGE PARA SETEMBRO
Em setembro, as vendas do comércio caíram 5,9% na comparação com o mesmo mês de 2015. Todos os ramos apresentaram retração, alguns com peso significativo no índice, como Móveis e Eletrodomésticos e Combustíveis e Lubrificantes.
Frente ao mês de agosto houve queda de 1,0%, com apenas Artigos Farmacêuticos apresentando alta. O resultado acumulado em 12 meses mostra uma queda de 6,6%. Nos nove primeiros meses do ano, a desaceleração é de 6,5%.
Para o varejo ampliado, as vendas de agosto tiveram queda de 8,6% na comparação com o mesmo mês de 2015. As vendas de veículos tiveram desaceleração de 14,4% enquanto a retração da construção civil ficou em 10,8%.
Produção Industrial
indUstRiaLPRodUction
Linha amarela com
esperança para 2017
Máquinas para construção podem ter vendas melhoradas
O
setor de linha amarela, máquinas para construção,espera conseguir recuperar as vendas no próximo ano. Esta é a estimativa divulgada pela Associação Brasileira de Equipamentos para a Construção e Mineração (Sobratema).
Após registrar vendas de 13,6 mil máquinas em 2015, os números deste ano sofreram uma queda signifi cativa e devem fechar em torno de 8,7 mil unidades, o que representaria uma retração de 36,5%.
Para o próximo ano, a previsão é de uma alta de 6,6% frente ao que deve ser comercializado em 2016, fi cando em 9,2 mil unidades.
Quando ampliado para as vendas de equipamentos para a construção em geral (guindastes, gruas, entre outros), os números de 2016 devem chegar a 14,4 mil unidades, uma queda de 45,1% frente ao resultado de 2015. Para 2017, a projeção é de uma alta de 7,8%,
chegando a 15,5 mil unidades. O mercado quer voltar aos números de alguns anos atrás, quando do boom das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A crise deste ano afetou este e diversos setores industriais e, para 2017, os números otimistas são até em virtude de não ter para onde ir o estado de piora das vendas.
vENDAS DE MATERIAIS EM QUEDA
Assim como as vendas de máquinas para construção estão fracas em 2016, também esse cenário é apresentado nas vendas de materiais do setor.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), as vendas devem cair 12,0% neste ano, os números foram revistos após os resultados até outubro, que indicaram uma queda acumulada de 12,1%. No ano, a utilização da capacidade instalada da indústria da construção está 68%, muito abaixo da média histórica de 85%.
vARIAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL
setembro de 2016, em % Fonte: IBGE -6 -7 -8 -9 -10 -11 -12 -13 -14 -15 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 Ago. 2015 Jan. 2016
Out. Nov. Dez. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set.
Os resultados por setores
Bens de capital Bens intermediários Bens de consumo Duráveis Semiduráveis e não-duráveis Indústria geral Bens de capital Bens intermediários Bens de consumo Duráveis Semiduráveis e não-duráveis Indústria geral -5,1 1,2 -0,5 1,9 -1,0 0,5 -7,2 -4,1 -5,7 -6,5 -5,5 -4,8 -15,0 -7,8 -6,4 -18,6 -3,1 -7,8 -19,8 -8,1 -7,6 -21,2 -3,9 -8,8
Mês/mês (1) Mensal (2) No ano Em 12 meses
Com ajuste sazonal, em % Comparação mês ante igual mês do ano anterior Comparação mês ante mês anterior
0,5
Produção Industrial
industrialproduction
CONfIANÇA MELhORA
A Fundação Getúlio Vargas divulgou os números da confiança do consumidor para novembro, mostrando uma alta de 1,1 pontos frente ao resultado de outubro.
O Nível de utilização da capacidade instalada ficou em 74,1% acima do registrado no mês anterior.
PRODUÇÃO DE AÇO BRUTO
Em outubro, a produção nacional de aço bruto atingiu 2,720 milhões de toneladas, queda de 8,8% frente ao mesmo mês do ano passado. Entre janeiro e outubro, a retração foi de 9,2% com 25,637 milhões de toneladas produzidas. Deste total, foram 10,136 milhões de toneladas em laminados planos e 7,582 milhões de toneladas em laminados longos, com o restante distribuído em outros produtos. Em outubro, foram 1,191 milhão de toneladas de planos e 741 mil toneladas de longos. Nos últimos 12 meses a produção de aço bruto atingiu 30,647 milhões de toneladas.
O maior produtor continua sendo Minas Gerais, com 36,4% do mercado entre janeiro e outubro (9,327 milhões de toneladas), seguido do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
As vendas no mercado interno caíram 4,9% no décimo
mês do ano, chegando a 1,355 milhão de toneladas. Entre janeiro e outubro foram 13,936 milhões de toneladas vendidas, retração de 11,1% frente ao mesmo período do ano passado.
Em laminados planos foram 7,843 milhões de toneladas no nos dez primeiros meses do ano enquanto para laminados longos as vendas internas chegaram a 5,812 milhões de toneladas.
O consumo aparente ficou em 1,6 milhão de toneladas em outubro, queda de 2,1% frente ao mês de outubro de 2015, com o resultado acumulado do ano ficando em 15,3 milhões de toneladas, queda de 17,6% frente ao atingido no mesmo período do ano passado.
PRODUÇÃO AUTOMOBILÍSTICA
De acordo com a Anfavea, a produção de veículos atingiu 174,150 mil unidades em outubro, queda de 15,1% em relação ao resultado do mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de setembro, alta de 2,3%. Entre janeiro e outubro deste ano foram 1,74 milhão de unidades, queda de 17,7% frente ao mesmo período de 2016.
Para caminhões, a produção chegou a 4,6 mil unidades no décimo mês do ano, retração de 31,8% frente ao mês de outubro do ano passado e de 4,4% frente ao mês anterior.
Fonte: Anfavea Em unidades 175.114 142.848 150.106 142.281 196.545 169.813 175.309 181.449 189.907 177.726 170.815 174.150
Nov./2015 Dez. Jan./2016 Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out.
Produção Industrial
industrialproduction
Nos primeiros dez meses do ano foram 51,0 mil unidades produzidas, queda de 22,9%.
NÚMEROS DO IBGE
A produção industrial brasileira caiu 4,8% em setembro frente ao mesmo mês de 2015, puxada pela retração de 7,2% em Bens de Capital e de 6,5% em Bens de Consumo Duráveis. Importante destacar que no mês de setembro, o desempenho negativo das categorias foi mais homogênio e não tão mais concentrado em Bens de Capital e Bens de Consumo Duráveis.
O que preocupa é o desempenho mais fraco em Bens Intermediários, que é o de maior composição no índice geral.
Por ramo, Bens de Capital para Fins Industriais, Eletrodomésticos tanto linha branca quanto linha marrom, foram destaques negativos no mês.
Frente ao mês de agosto houve alta de 0,5%, com destaque para a alta em Bens de Consumo Duráveis. O resultado acumulado em 12 meses indica queda de 6,8%, com um desempenho ainda fraco em Bens de Capital e em Bens de Consumo Duráveis. No ano, a retração é de 7,8%.
NÚMEROS REGIONAIS
Em setembro, o destaque frente ao mesmo mês do ano passado ficou para o estado do Pará, com alta de 3,6%, junto com Santa Catarina (0,2%), os únicos com crescimento nesta base.
Pelo lado negativo, queda de 19,7% na produção industrial capixaba, seguida pela retração de 11,5% na indústria goiana. Na comparação com agosto, a maior alta foi apresentada pela indústria do Espírito Santo. A maior queda foi de 8,0% apresentada pela indústria Goiana.
Em 12 meses, o pior desempenho é da indústria Capixaba, com -20,2%. O único estado que apresenta aceleração em 12 meses são Pará e Mato Grosso. No ano, Espírito Santo também lidera a queda. O melhor desempenho é do Pará.
Base: Mesmo mês do ano anterior = 100 | A partir de Fev./04, o IBGE alterou a metodologia para a pesquisa sobre o comportamento da indústria.
Indústria Geral 95,20|
Os números em setembro de 2016: Extrativa Mineral 90,80| Perfumaria, Sabões e Detergentes 95,80| Borracha e Plástico 97,80|
Transformação 95,90| Produtos Alimentares 104,00| Bebidas 97,90| Fumo 47,20| Têxtil 103,40| Madeira 100,30| Celulose, Papel e Papelão 104,80| Farmacêutica 90,90|
Minerais não-metálicos 84,60| Metalúrgica 100,40| Mobiliário 90,60|
0 50 100 150 200 Indústria Geral Extrativa Mineral Transformação Bebidas Fumo Têxtil Madeira Celulose, Papel e Papelão Farmacêutica Perfumaria, Sabões e Detergentes Borracha e Plástico Minerais não-metálicos Metalúrgica Mobiliário Produtos Alimentares
Abr./16 Mai./16 Jun./16 Jul./16 Ago./16 Set./16
PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS
Produção Industrial
industrialproduction
INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL
Mês / Mesmo mês do ano anterior
Em setembro de 2016
Em setembro de 2016
Acumulado em 12 meses
Fonte: IBGE
Brasil Amazonas Bahia Ceará EspíritoSanto Goiás GeraisMinas Pará Paraná Pernam-buco JaneiroRio de Rio Grandedo Sul NordesteRegião CatarinaSanta PauloSão
-4,8 -10,9 -6,1 -19,7 -11,5 -1,8 -3,4 -1,0 3,6 -9,1 -,01 -2,8 0,2 -0,3 -8,0 0,5 0,5 -1,6 -1,9 9,0 2,0 0,5 0,0 0,2 0,5 0,7 0,6 0,0 1,5 -3,3
Brasil Amazonas Bahia Ceará EspíritoSanto Goiás GeraisMinas Pará Paraná Pernam-buco JaneiroRio de Rio Grandedo Sul NordesteRegião CatarinaSanta PauloSão
-20,2 -8,8 -16,4 -5,8 -6,4 -6,8 -7,5 7,6 -8,7 -7,8 -4,0 -8,0 -10,9 -7,1 -5,6
Produção Industrial
indUstRiaLPRodUction
NÍvEL DE ATIvIDADE INDUSTRIAL
Geral Extrativa Mineral Transformação Bens de Capital Bens Intermediários Bens de Consumo Acumul.
até o mês meses12 meses12 meses12
Período até o mêsAcumul. até o mêsAcumul. até o mêsAcumul. meses12 até o mêsAcumul. meses12 até o mêsAcumul. meses12
ago 1,55 0,65 -5,23 -3,68 1,98 0,92 13,54 4,64 0,13 -0,20 0,41 0,87 set 1,64 1,13 -4,58 -3,28 2,03 1,41 14,58 7,83 0,16 0,07 0,37 0,88 out 1,55 0,95 -4,38 -3,84 1,92 1,24 14,88 9,86 0,07 -0,19 0,20 0,26 nov 1,44 1,05 -3,85 -3,40 1,76 1,32 14,2 11,55 0,21 0,01 -0,04 -0,12 dez/13 1,15 1,15 -4,07 -4,07 1,47 1,47 13,33 13,33 -0,02 -0,02 -0,21 -0,21 jan -2,44 0,52 -0,84 -4,28 -2,54 0,82 2,48 12,14 -2,69 -0,53 -3,58 -0,83 fev 1,28 1,11 -0,04 -3,47 1,36 1,40 8,02 12,48 -0,81 -0,10 1,65 -0,03 mar 0,40 2,10 3,70 -1,60 0,10 2,60 -0,90 8,90 -0,60 0,70 3,00 3,20 abr -1,20 0,80 3,90 -0,70 -1,80 1,00 -4,80 5,50 -1,50 -0,30 0,60 1,60 mai -1,60 0,20 4,70 0,60 -2,40 0,20 -5,80 4,10 -1,80 -0,80 -0,10 1,10 jun -2,60 -0,60 4,10 1,00 -3,40 -0,80 -8,30 1,20 -2,20 -1,20 -1,90 -0,30 jul -2,80 -1,20 4,40 1,80 -3,60 -1,60 -7,80 -0,10 -2,50 -1,80 -2,00 -0,80 ago -3,10 -1,80 4,90 2,70 -4,00 -2,30 -8,80 -2,40 -2,60 -2,00 -2,50 -1,40 set -2,90 -2,20 5,40 3,50 -3,90 -2,90 -8,20 -4,30 -2,50 -2,20 -2,20 -1,70 out -3,00 -2,60 5,50 4,50 -4,00 -3,40 -8,80 -6,90 -2,50 -2,20 -2,20 -2,00 nov -3,20 -3,20 5,40 4,60 -4,20 -4,10 -8,80 -8,50 -2,90 -2,90 -2,30 -2,20 dez/14 -3,20 -3,20 5,70 5,70 -4,30 -4,30 -9,60 -9,60 -2,70 -2,70 -2,50 -2,50 jan -5,20 -3,50 10,40 6,40 -7,30 -4,70 -16,40 -10,90 -2,40 -2,70 -7,40 -2,90 fev -7,10 -4,50 10,90 7,20 -9,30 -5,90 -21,10 -13,50 -3,20 -3,00 -10,30 -4,60 mar -5,90 -4,70 10,30 7,30 -7,90 -6,10 -18,00 -13,80 -2,80 -3,20 -8,40 -5,00 abr -6,30 -4,80 10,50 7,80 -8,40 -6,30 -19,70 -14,50 -2,90 -3,00 -9,10 -5,40 mai -6,60 -5,30 9,90 7,90 -9,00 -6,90 -20,60 -15,80 -3,40 -3,20 -9,60 -6,20 jun -6,30 -5,00 9,40 8,40 -8,30 -6,60 -20,00 -15,40 -3,10 -3,10 -8,60 -5,60 jul -6,60 -5,30 8,40 8,10 -8,50 -7,00 -20,90 -16,80 -3,40 -3,20 -8,70 -6,20 ago -6,90 -5,70 7,70 7,70 -8,80 -7,40 -22,40 -18,40 -3,70 -3,40 -8,80 -6,50 set -7,40 -6,50 7,30 7,30 -9,20 -8,20 -23,60 -20,40 -4,10 -3,90 -9,10 -7,50 out -7,80 -7,20 6,30 6,50 -9,60 -9,00 -24,50 -22,30 -4,50 -4,40 -9,50 -8,60 nov -8,10 -7,70 4,70 5,20 -9,70 -9,30 -25,10 -24,10 -4,90 -4,60 -9,50 -9,00 dez/15 -8,30 -8,30 3,90 3,90 -9,90 -9,90 -25,50 -25,50 -5,20 -5,20 -9,40 -9,40 jan -13,80 -9,00 -16,80 1,30 -13,30 -10,40 -35,90 -27,00 -11,90 -6,00 -11,90 -9,90 fev -11,80 -9,00 -14,60 -0,60 -11,30 -10,20 -30,80 -27,10 -10,10 -6,30 -29,00 -20,00 mar -11,70 -9,70 -15,30 -2,80 -11,10 -10,70 -28,90 -28,30 -10,30 -7,00 -9,80 -10,00 abr -10,50 -9,60 -15,00 -4,60 -9,80 -10,30 -25,90 -27,90 -9,60 -7,30 -8,30 -9,30 mai -9,80 -9,50 -14,40 -6,20 -9,00 -10,00 -23,00 -26,90 -9,20 -7,60 -7,50 -8,70 jun -9,10 -9,80 -14,00 -7,90 -8,40 -10,10 -20,10 -26,60 -8,80 -8,10 -6,70 -8,80 jul -8,70 -9,60 -13,40 -9,00 -8,00 -9,70 -18,50 -24,70 -8,30 -8,10 -6,90 -8,60 ago -8,20 -9,30 -13,10 -10,30 -7,40 -9,20 -15,90 -21,90 -8,00 -8,30 -6,50 -8,20 set/16 -7,80 -8,80 -12,60 -11,30 -7,00 -8,50 -15,00 -19,80 -7,60 -8,10 -6,40 -7,60
- variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.
Câmbio & Comércio Exterior
exchangerates & foreingcommerce
E
m novembro, a Organização Mundial de Comércio(OMC) divulgou relatório que considera ilegal boa parte da política industrial de incentivos estabelecida durante o governo Dilma Rousseff. A organização disse que, ao violar as regras internacionais, as políticas deverão ser alteradas para se adaptar às normas do comércio mundial.
O Brasil já iniciou os trabalhos para recorrer da decisão, mas dentro do governo, a notícia, apesar de trazer preocupação, é vista como uma oportunidade para que os programas adotados no governo anterior possam ser reavaliados, dando ênfase à melhoria da produtividade no chão de fábrica e não em ficar se apoiando eternamente em programas de incentivos.
Durante um tempo, esses programas foram importantes
para manter a produção, o nível de emprego e as vendas, sobretudo em um momento de crise, mas várias pessoas no governo atual não observam, nesse modelo, algo sustentável no longo prazo. Segundo a OMC, o Brasil teria praticamente um ano para redefinir a política industrial, para que ela não foque em setores específicos. Neste um ano a tendência é que não se cometam os erros do passado para que novos transtornos não ocorram.
O processo de estudo do caso brasileiro pela OMC já tem algum tempo e foi iniciado com uma reclamação protocolada pela União Europeia e pelo Japão, sendo acompanhado por outros países. Alguns setores foram afetados, como o automobilístico com o seu Inovar-Auto, o de eletrônica, que havia instituído, por exemplo, a Lei de Informática, além da siderurgia, papel e celulose, entre outros.
hora de rever política de incentivos
BALANÇA COMERCIAL
Câmbio & Comércio Exterior
eXcHanGeRates & FoReinGcommeRce
COMéRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
em US$ milhõesjul /14 23.025 240.358 21.450 233.899 1.575 6.459 ago 20.465 239.398 19.297 232.998 1.168 6.400 set 19.617 238.163 20.556 234.694 -939 3.469 out 18.330 233.672 19.507 231.519 -1.177 2.519 nov 15.646 228.457 17.996 230.029 -2.350 -1.572 dez 17.491 225.101 17.198 229.031 293 -3.930 jan/15 13.704 222.779 16.878 225.844 -3.174 -3.065 fev 12.092 218.937 14.934 222.716 -2.842 -3.779 mar 16.979 218.288 16.521 221.803 458 -3.515 abr 15.156 213.720 14.665 217.249 491 -3.529 mai 16.769 209.737 14.008 211.224 2.761 -1.487 jun 19.628 208.899 15.101 208.204 4.527 695 jul 18.526 204.400 16.147 202.893 2.379 1.507 ago 15.485 199.430 12.796 196.383 2.689 3.047 set 16.148 195.962 13.204 189.023 2.944 6.939 out 16.049 193.681 14.053 183.566 1.996 10.115 nov 13.806 191.842 12.609 178.102 1.197 13.740 dez 16.783 191.134 10.543 171.453 6.240 19.681 jan/16 11.246 188.676 10.323 164.898 923 23.778 fev 13.348 189.931 10.305 160.271 3.043 29.660 mar 15.994 188.944 11.559 155.311 4.435 33.633 abr 15.374 189.150 10.513 151.157 4.861 37.993 mai 17.571 189.947 11.134 148.280 6.437 41.667 jun 16.743 187.042 12.770 145.950 3.974 41.092 jul 16.331 184.555 11.752 141.555 4.578 43.301 ago 16.989 186.361 12.849 141.612 4.140 44.749 set 15.790 185.999 11.987 140.391 3.803 45.609 out 13.721 183.677 11.375 137.713 2.346 45.965 nov 16.220 186.090 11.463 136.568 4.758 49.522 no
mês meses12 mêsno meses12 mêsno meses12
Período
EXPORTAÇõES IMPORTAÇõES SALDO COM.
Em 12 meses Crescimento: 17,48 --- -9,09 --- 297,49 --- -3,00 --- -23,32 --- 260,42 mês ano ant. Mês/mesmo
SALDO DA BALANÇA COMERCIAL
ELEIÇÃO DE TRUMP PRESSIONA O CÂMBIOA eleição de Donald Trump, esperada ou não, causou impacto no mercado de câmbio, com a moeda brasileira perdendo terreno para o dólar durante o mês de novembro.
Ao iniciar o mês a R$ 3,11, a moeda norte-americana fl ertou com R$ 3,45, na esteira das incertezas do mercado no que diz respeito às decisões de política econômica futuras do governo Trump. Além disso, cada vez mais surgem correntes favoráveis ao aumento dos juros nos EUA, como sinalizou a ata do Banco Central do país (Fed). Além disso, o mercado internacional foi bastante movimentado, com divulgação de dados macroeconômicos importantes na Europa e na China.
NÚMEROS DAS TRANSAÇõES CORRENTES E DO IDP
Em outubro, as transações correntes tiveram um défi cit de US$ 3,339 bilhões. Nos primeiros dez meses do ano, o défi cit chegou a US$ 16,957 bilhões. Em 12 meses, o resultado negativo chegou a USS 22,349 bilhões, ou -1,25% do PIB. Quase encerrando o ano, o governo manteve a sua projeção para o ano de 2016 em um défi cit US$ 18 bilhões, o que representaria -1,00% do PIB. O IDP em outubro fi cou em US$ 8,400 bilhões, levando o resultado entre janeiro e outubro para US$ 54,905 bilhões. Em 12 meses o IDP chegou a US$ 75,056 bilhões, ou 4,20% do PIB. A projeção para 2016 foi mantida em US$ 70 bilhões, ou 3,9% do PIB.
EXPORTAÇÃO DE AUTOMóvEIS
A exportação brasileira de automóveis atingiu 36,9 mil unidades em outubro, queda de 7,5% frente ao mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de setembro, retração de 6,5%.
O resultado acumulado nos primeiros dez meses deste ano aponta para uma elevação de 19,7%, com 400,6 mil unidades embarcadas.