UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN CENTRO DE BIOCIÊNCIAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA
Manual de Práticas em Educação Ambiental a partir do Calendário
Ambiental Nacional
Luana Lee Lima da Silva
Natal 24 de novembro de 2018 LUANA LEE LIMA DA SILVA
Manual de Práticas em Educação Ambiental a partir do Calendário
Ambiental Nacional
Monografia apresentada como pré-requisito para a conclusão do curso de graduação em Ecologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Orientador: Prof. Dr. Rafael Camilo Laia
Manual de Práticas em Educação Ambiental a partir do Calendário
Ambiental Nacional
Monografia apresentada como pré-requisito para a conclusão do curso de graduação em Ecologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Natal, 24 de novembro de 2018 BANCA AVALIADORA
_______________________________________ Prof. Dr. Rafael Camilo Laia
Departamento de Ecologia
_______________________________________ Profa Dr. Rosangela Gondim D’ Oliveira
Departamento de Botânica e Zoologia
_______________________________________ Biólogo Daniel Silva da Costa
SUMÁRIO 1 AGRADECIMENTOS... 4 2 RESUMO ... 5 3 INTRODUÇÃO... 6 4 OBJETIVOS ... 9 5 MATERIAIS E MÉTODOS... 10 6 RESULTADOS... 14 7 DISCUSSÃO………... 29 8 CONCLUSÃO ...31 9 REFERÊNCIAS...32
AGRADECIMENTOS
Na finalização de um ciclo da minha vida, gostaria de agradecer a todos que de certa forma contribuíram ao longo da minha graduação.
Agradeço primeiramente a Deus, que me deu saúde e fé para superar todos os momentos difíceis. A toda minha família, meu porto seguro, no qual me incentivou em toda essa caminhada, não é fácil encontrar palavras pra agradecer tamanha gratidão por todo apoio da minha mãe Luzimar, que mesmo com todas dificuldades não desistiu de mim e me incentivou muito. A minha tia Antônia, por todo seu auxílio, sua paciência em sempre me ouvir, e me guiar com o amor de Deus. Ao meu irmão Leandro, sempre me serviu como exemplo, fonte de inspiração, recordo que ele me deixou na porta da sala no meu primeiro dia de aula.
Gostaria de deixar meus agradecimentos a todos os professores do curso de Ecologia, que durante os anos de graduação serviram de inspiração, e me incentivaram na minha formação. E em especial ao meu orientador Rafael Laia em ter aceitado orientar este trabalho, por toda sua paciência, empenho, e dedicação meu muito obrigada.
Agradeço desde já a minha banca avaliadora. A professora Rosângela, fonte de inspiração, e ao educador ambiental Daniel, que contribuiu para a produção desse trabalho e também é fonte de inspiração na Educação Ambiental.
Sou grata por todo apoio dos diretores, coordenadores e em especial os professores de cada uma das escolas públicas: Escola Estadual Antônio Visingtainer Santos Rocha, Escola Municipal Emanuel Bezerra, Escola Municipal Herly Parente, Escola Municipal Josefa Botelho. Sem esse apoio este trabalho não teria acontecido.
Agradeço aos amigos que ganhei durante essa caminhada, Matheus Massinelli e Yasmin Pinheiro, vocês fizeram falta, mas quero levar a amizade de vocês pro resto da vida. E em especial a quem me acompanhou até o final do curso, sempre paciente, ela me apoiou muito, amiga e parceira Samile Laura.
Fora das salas de aula sempre tive um grande apoio de amigas que torceram e vibraram por cada conquista minha no curso. Sou grata por vocês existirem na minha vida: Rayssa Fernandes, Amanda Vieira, Sarah Santos, Bianca Araújo, Giovanna Guadalupe, Larissa Macedo, Amanda Nobre, Mariana Guerra, Yanka Lourenço e Stephanie Hellen.
RESUMO
O crescimento e o desenvolvimento da população humana vem afetando cada vez mais os ecossistemas naturais e a saúde humana. Neste ambiente repleto de problemáticas ambientais, surge a Educação Ambiental como um conjunto de processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores diversos voltados para a conservação do meio ambiente, para a sustentabilidade e para a melhoria da qualidade de vida. Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem o tema “Meio Ambiente” como tema transversal nas escolas para ser discutido em todos os níveis de ensino, de forma interdisciplinar. O Ministério do Meio Ambiente, disponibiliza anualmente em seu site, um calendário com datas comemorativas ambientais. Este trabalho teve como principal objetivo a elaboração de um manual de práticas em Educação Ambiental a serem desenvolvidas nas escolas ao longo do ano e de acordo com as principais datas do calendário ambiental. O manual foi desenvolvido à partir de reuniões e mapeamento de perfil e experiências de quatro escolas públicas do município de Natal/RN. Todas as escolas estudadas possuem um calendário pedagógico anual e o desenvolvimento da educação ambiental ocorre insatisfatoriamente em todas elas. Todas as escolas manifestaram entusiasmo e colaboraram na produção do manual. Neste manual educativo-ambiental foram sugeridas atividades a serem executadas em nove datas comemorativas ambientais ao longo do ano. As atividades sugeridas foram pensadas a partir de critérios de fácil compreensão, fácil aplicação e de baixo custo financeiro. Este manual educativo-ambiental irá facilitar o planejamento e a prática da Educação Ambiental nas escolas ao longo do ano letivo.
Palavras-chave: Educação Ambiental; Escolas Públicas; Calendário Ambiental; Ministério do Meio Ambiente;
INTRODUÇÃO
Atualmente a população mundial cresce exponencialmente, chegando a quase 8 bilhões de pessoas na Terra, e isto torna necessário cada vez mais a extração de recursos naturais (Alves, 2010). A alteração dos ecossistemas pela ação antrópica, pode provocar os desastres ambientais e a poluição é um dos principais fatores associados. Tal ação antrópica leva à degradação de recursos indispensáveis na vida na terra, a água e o solo, além de causar o aumento do efeito estufa, que caracteriza a elevação da temperatura da terra. Quando se é pensado na recuperação dos ecossistemas e da busca de conscientização do ser humano sobre o impacto da degradação ambiental, encontramos a educação ambiental como o meio de manifestar o comportamento da sociedade, baseado na propagação de conhecimentos, a educação (Mucci, 2005).
Dentre os eventos que marcaram o desenvolvimento da conscientização ambiental, se destaca a conferência de Estocolmo, realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1992 na suécia. Nesta conferência, foi criado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) (Marcatto, 2002). Em 1977 ocorreu um dos eventos mais importantes sobre educação ambiental em nível internacional, a conferência de Tibilissi. Nessa conferência foram definidos objetivos e estratégias para educação ambiental (EA) no mundo. Em 1992, outro evento importante foi realizado na cidade do Rio de Janeiro: a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. Neste grande evento de implicações mundiais foram debatidas medidas de diminuição da degradação ambiental, e gerado um acordo de desenvolvimento sustentável, protegendo a biodiversidade global (PRONEA, 2014).
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, Art. 2°, a Educação Ambiental é uma dimensão da educação e atividade intencional da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar essa atividade humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambiental. Em contexto internacional, desde a conferência intergovernamental de Tbilisi, a Educação Ambiental passou a ser desenvolvida mundialmente. No Brasil, um marco importante para educação ambiental ocorreu em 1981 pela publicação da Lei 6.938 que trata da Política Nacional do Meio Ambiente. A lei possui o objetivo de determinar a inclusão da educação ambiental em todos os níveis de ensino. Em 1994,
foi criado o Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA) cujo os executores foram: a Coordenação de Educação Ambiental do Ministério da Educação (MEC) e pelos setores correspondentes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). O PRONEA propõem 3 objetivos: (a) capacitação de gestores e educadores, (b) desenvolvimento de ações educativas, e (c) desenvolvimento de instrumentos e metodologias (PRONEA, 2014). Em 27 de abril de 1999 foi promulgada a Lei 9.795, =, que instituiu uma Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA). Segundo o Art. 1o desta lei “Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade” (PNEA, 1999).
No estado do Rio Grande do Norte, a lei complementar Nº 272 da política estadual do meio ambiente, possui em um dos seus objetivos gerais, “ V- promover o acesso da comunidade à educação e à informação ambiental para o pleno exercício da cidadania relacionada com o meio ambiente’’, sendo assim a EA dos instrumentos da política estadual do meio ambiente. Determinado pelo Art. 15 “ A educação ambiental é um direito e tem por objetivo construir um processo educativo e de conscientização cultural, social, econômica e ambiental – a partir da realidade local e regional – de forma integrada com os atores nela envolvidos, tendo em vista contribuir para o exercício da cidadania e a mudança de comportamento com relação ao meio ambiente, objetivando o uso racional dos recursos ambientais”. Isto deve ser assegurado através dos governos federais e municipais, também com entidades não governamentais para planejar e executar projetos em educação ambiental (Lei complementar nº 272, 2004).
Na vivência escolar, toda equipe pedagógica deve ter acompanhamento do MEC, para orientar e formar educadores ambientais (MEC, 2007). Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem o tema “Meio Ambiente” como tema transversal nas escolas para ser discutido em todos os níveis de ensino, de forma interdisciplinar. Sabemos que na realidade das escolas públicas, existe a falta de recursos básicos para educação formal, e isto interfere nos processos de educação não formal, onde a educação ambiental se encontra, causando a falta de aplicação e desenvolvimento de
Na educação existem diversos instrumentos para melhorar o processo de aprendizagem dos discentes. Podemos identificar alguns recursos como por exemplo, a utilização do quadro negro que é um recurso visual, o uso da ilustração, através de desenhos, cartazes e gráficos, facilitando a compreensão de detalhes. Também temos a utilização de livros, diapositivo (slides), jogos educativos e filmes educativos (Santos, 2005). Para a EA, um ‘’tema transversal’’, são necessários instrumentos adequados que envolva além da propagação de conceitos ambientais, desperte de forma interdisciplinar a conscientização ambiental, e mudança de atitudes sobre o contexto de vida (Tozoni-reis,2008).
O MMA, disponibiliza anualmente em seu site, um calendário com datas comemorativas ambientais (MMA, 2018). Tal calendário pretende informar a sociedade sobre a comemoração de datas que simbolizam conquistas ou tratados ambientais em acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de despertar reflexão e sensibilização a todos. A utilização deste calendário dentro da escola possibilita a construção de atividades em Educação Ambiental, como ferramenta de conscientização.
OBJETIVO GERAL
O presente trabalho pretende desenvolver um material de práticas em Educação Ambiental a serem desenvolvidas nas escolas ao longo do ano e de acordo com as principais datas ambientais comemorativas.
São objetivos específicos do trabalho:
1. Construção de atividades interdisciplinares para datas comemorativas do calendário ambiental, em conjunto com professores de escolas públicas;
2. Apresentar um manual educativo-ambiental para o desenvolvimento da educação ambiental em escolas;
MATERIAIS E MÉTODOS
Este trabalho foi desenvolvido na cidade de Natal/RN, em quatro escolas públicas. Foram estas: Escola Estadual Antônio Visingtainer Santos Rocha (zona leste); Escola Municipal Emanuel Bezerra (zona oeste); Escola Municipal Herly Parente (zona norte); Escola Municipal Josefa Botelho (zona sul);
Inicialmente as escolas foram visitadas para o mapeamento de adesão à estratégia proposta de Educação Ambiental. Durante esse primeiro contato, cada responsável pela escola (diretor ou coordenador) respondeu uma entrevista estruturada, contendo as seguintes perguntas: 1. A escola possui um calendário pedagógico anual?; 2. A Educação Ambiental é desenvolvida na escola?; 3. A escola já ouviu falar sobre o calendário ambiental do Ministério do Meio Ambiente?; 4. Qual interesse em desenvolver em conjunto um manual educativo ambiental?;
Em seguida, foram realizadas quatro reuniões em cada escola com pelo menos dois professores do ensino fundamental I e II, que compõe os anos do quinto ano ao nono ano. Dentre as quatro reuniões em cada escola, inicialmente o calendário ambiental disponibilizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) foi apresentado, e discutido. Foram decididas conjuntamente com a escola as datas comemorativas mais importantes a serem desenvolvidas atividades interdisciplinares ao longo do ano letivo. Durante as reuniões, estiveram presentes pelo menos dois professores que também auxiliaram na produção de atividades para as datas comemorativas escolhidas do calendário ambiental.
Quadro 1: Calendário Ambiental, fornecido pelo site do MMA, contendo todas as datas comemorativas do Meio Ambiente.
(Disponível em: http://www.mma.gov.br/comunicacao/datas-comemorativas) Calendário Ambiental
Janeiro
11 Dia do Combate da Poluição por Agrotóxicos 31 Dia do Engenheiro Ambiental
Fevereiro 2 Dia Mundial das Zonas Úmidas
6 Dia do Agente de Defesa Ambiental 22 Aniversário do IBAMA
Março 1 Dia do Turismo Ecológico
2 Aniversário do Serviço Florestal Brasileiro -SFB
16 Dia Nacional da Conscientização sobre Mudanças Climáticas 21 Dia Mundial Florestal
22 Dia Mundial da Água
Abril 15 Dia da Conservação do Solo
17 Dia Nacional de Botânica 19 Dia do Índio
22 Dia da Terra 28 Dia da Caatinga
Maio 3 Dia do Sólo e do Pau-Brasil
5 Dia do Campo
22 Dia Internacional da Biodiversidade 27 Dia da Mata Atlântica
5 Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia 8 Dia Mundial dos Oceanos
13 Aniversário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro 17 Dia Mundial de Combate à Desertificação
Julho
10 Aniversário de Criação do Fundo Nacional do Meio Ambiente 12 Dia do Engenheiro Florestal
17 Dia de Proteção às Florestas
Agosto 14 Dia do Combate à Poluição Industrial
28
Aniversário do Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade – ICMBio
Setembro 3 Dia Nacional do Biólogo
5 Dia da Amazônia 11 Dia do Cerrado
16 Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio 20 Dia Internacional pela Limpeza de Praias
21 Dia da Árvore
22 Dia da Defesa da Fauna
Outubro 3 Dia Nacional das Abelhas
5 Dia das Aves
12 Dia Mundial para prevenção de Desastres Naturais e Dia do Mar 15 Dia do Consumo Consciente
16 Dia Mundial da Alimentação
Novembro 19 Aniversário do Ministério do Meio Ambiente
Dezembro 10 Dia Internacional dos Povos Indígenas
19 Aniversário da Agência Nacional das Águas – ANA
RESULTADOS
O diagnóstico realizado no primeiro contato com as escolas, indicou o seguinte cenário atual: dentre as quatro escolas públicas visitadas, todas possuem um calendário pedagógico anual; O desenvolvimento da educação ambiental ocorre parcialmente nas quatro escolas; Nenhuma das escolas já ouviu falar sobre o calendário disponibilizado pelo MMA; Todas as escolas aceitaram a proposta de desenvolver o manual educativo – ambiental (tabela 2).
Quadro 2: Diagnóstico realizado no contato inicial com os diretores ou coordenadores das quatro escolas públicas visitadas (Escola 1: Escola Estadual Antônio Visingtainer; Escola 2: Escola Municipal Emanuel Bezerra; Escola 3: Escola Municipal Herly Parente; Escola 4: Escola Municipal Josefa Botelho).
Escolas Escola 1 Escola 2 Escola 3 Escola 4
A escola possui um calendário pedagógico anual?
Sim Sim Sim Sim
A Educação Ambiental é desenvolvida na escola?
Sim Sim Sim Sim
A escola já ouviu falar sobre o calendário ambiental do Ministério do Meio Ambiente?
Não Não Não Não
A escola possui interesse em desenvolver um manual educativo- ambiental?
Sim Sim Sim Sim
Foram definidos 9 dias comemorativos considerados de maior relevância, com os professores das escolas visitadas. Os meses de mais datas comemorativas com atividades selecionadas foram Março e Junho. Em alguns meses do ano não foram estabelecidas atividades.
Quadro 3: Calendário do Manual Educativo-Ambiental, contendo as datas comemorativas escolhidas para serem desenvolvidas atividades interdisciplinares em escolas públicas.
Segue abaixo as atividades propostas no manual:
Dia do Turismo Ecológico (01 de Março)
O turismo ecológico permite incentivar a relação entre homem e o meio ambiente. A atividade turística em um patrimônio natural e cultural vai além de promover o bem-estar da população, ela contribui para refletir sobre a importância da conservação ambiental e formação do desenvolvimento sustentável (Embratur, 2010). Data Comemorativa Dia/Mês Atividade Sugerida no
Manual Dia do Turismo Ecológico 01 de Março
Dia Mundial da Água 22 de Março Dia do Planeta Terra 22 de Abril
Dia Internacional da Biodiversidade 22 de Maio Dia Mundial do Meio Ambiente/Dia da
Ecologia 05 de Junho
Dia do Combate à Poluição 14 de Agosto
Dia da Árvore 21 de Setembro
Dia Mundial dos Animais 04 de Outubro
Turismo em Parque Ecológico/Aula sobre o
Turismo Ecológico na cidade de Natal, RN
Visita a CAERN Exibição de Exibição e discussão de filme Exposição Fotográfica
Horta Escolar/Júri entre alunos
Pesquisa sobre Poluição Ambiental
Estudo sobre as Árvores/ Exibição de Filme
Aula com animais de pelúcia
PLANEJAMENTO: Realização de uma aula de campo em algum parque ambiental da cidade de Natal/RN (Sugestões: Parque Estadual Dunas do Natal ou Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte). Inicialmente, com antecedência o professor deverá pesquisar sobre a biodiversidade de fauna e flora da Mata Atlântica, bioma onde se encontra a cidade de Natal. Um levantamento prévio dos organismos típicos do parque escolhido para a aula de campo também é indicado. Em seguida deve ser levado para sala de aula uma discussão com os alunos, através imagens de espécies de fauna e flora, para identificar qual o conhecimento que eles possuem sobre os seres vivos apresentados e informar que é possível encontrar no parque. Antes da aula é fundamental refletir sobre o comportamento dos alunos na aula de campo, para manter a conservação da Mata Atlântica. É necessário não agredir ou retirar nenhum material natural (folhas, flores, pedras, animais). Ao chegar no parque o professor ao caminhar com os alunos já pode começar a discutir e reconhecer a biodiversidade de fauna e flora, identificando espécies mais abundantes encontradas. Também é possível realizar uma reflexão sobre o ouvir o som da natureza, fazendo necessário ficar em silêncio para poder vivenciar melhor a aula, seja em uma trilha ou durante caminhada no parque mesmo. Após a aula é desejável que a turma escolar tenha sido despertada por sentimentos de conscientização sobre a preservação da natureza, e adquirido conhecimentos sobre a biodiversidade do parque e do seu entorno. Para avaliar o processo de aprendizagem é sugerido em sala de aula, a produção de materiais pelos discentes, como produção textual, poesias, desenhos, relatando como foi a vivência desse turismo ecológico.
PÚBLICO ALVO: A atividade engloba todos os níveis de ensino, podendo ser aplicada desde o ensino fundamental I ao ensino médio.
MATERIAIS E MÉTODOS: Deve ser realizado um agendamento com antecedência ao parque desejado e também ao setor de transportes da secretaria municipal de educação caso a escola seja municipal. E material escolar para produção textual, poesias e desenhos.
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: As trilhas duram em torno de 60 minutos, porém o tempo de permanência dentro do Parque varia com a disponibilidade da escola e do horário de funcionamento do Parque.
PLANEJAMENTO: Uma aula com exposição de imagens antigas e recentes dos pontos turísticos ambientais da cidade. O professor responsável deve produzir uma apresentação de slides com imagens antigas e recentes dos pontos turísticos da cidade. Através da comparação de uma imagem antiga com uma recente do local, é possível discutir com os discentes sobre o estado de conservação do local, se há ou não preservação e as implicações atuais da mudança caso ela tenha ocorrido. Para fortalecer as informações passadas aos alunos, é sugerido que eles produzam frases, ou poesias sobre a importância em preservar nosso patrimônio natural.
PÚBLICO ALVO: A atividade engloba todos os níveis de ensino, podendo ser aplicada desde o ensino fundamental I ao ensino médio.
MATERIAIS E MÉTODOS: Apresentação produzida pelo professor responsável, material escolar para produção de frases ou poesias dos discentes. Fotos antigas de Natal, Rn: http://www.natalguia.com.br/natal_fotos_antigas.html
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: A aula pode durar em torno de 60 minutos.
MATERIAIS AUXILIARES: 1: Ecoturismo: Orientações Básicas. Disponível em<http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloa ds_publicacoes/Ecoturismo_Versxo_Final_IMPRESSxO_.pdf > 2: Potal do Turismo. Disponível em <http://turismo.natal.rn.gov.br/>
Dia Mundial da Água (22 de Março)
A Água é um recurso natural e fonte de vida. É um recurso de produção de vários bens de consumo humano além de ser componente bioquímico fundamental em todos os seres vivos (Bassoi, 2005). Apesar dos levantamentos geo-ambientais apontarem que apenas 3% de água doce é apropriada ao consumo, ainda é notório na sociedade a falta da preocupação em uso consciente e preservação dos locais de abastecimento. É relevante lembrar que o Brasil possui a maior reserva de água doce do Planeta, correspondente a 12% do total mundial (Rebouças, 2003).
ATIVIDADE: Visita a CAERN.
uma palestra com apresentação de slides, por um responsável pela instituição, sobre os seguintes assuntos: disponibilidade de água doce, o uso correto da água, como é feito o tratamento de água. Após a palestra os alunos são direcionados a um centro de treinamento que contém uma estação de tratamento de água. Serão informadas e explicadas todas as etapas do processo de tratamento e o caminho que a água percorre até ficar tratada para consumo humano. Para avaliar esta atividade os discentes terão que produzir frases em cartazes, alertando sobre práticas do uso correto da água.
PÚBLICO ALVO: A atividade pode ser realizada por alunos do ensino fundamental ao ensino médio.
MATERIAIS E MÉTODOS: É necessário com antecedência o agendamento com a CAERN, agendamento com o setor de transportes do município ou estado, dependendo de qual for a escola, municipal ou estadual.
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: A visita dura em torno de 60 minutos, porém o tempo total da atividade depende do tempo gasto de translocamento da escola a CAERN. MATERIAIS AUXILIARES: 1: Relatório Agência Nacional de Água. Disponível em <http://www3.ana.gov.br/portal/ANA/noticias/relatorio-da-ana-apresenta-situacao-das-aguas-do-brasil-no-contexto-de-crise-hidrica>2: Projeto CAERN nas escolas. Disponível
em<http://www.idema.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=79319&ACT= &PAGE=&PARM=&LBL=Materia>
Dia do Planeta Terra (22 de Abril)
Esta data promove uma reflexão sobre o uso dos recursos naturais do nosso planeta, sendo a água e o solo os mais relevantes. A exploração do meio ambiente pelo homem deve ser repensada, além do incentivo de alternativas de energia limpa, isto contribui para reverter os desafios ambientais e construir um planeta mais sustentável, garantido recursos as futuras gerações (WWF, 2014).
PLANEJAMENTO: O filme deve ser utilizado como base para discussão sobre a importância da preservação do planeta terra. Antes da exibição do filme deve haver uma discussão com os alunos, sobre a relação homem-natureza, de como exploramos os nossos recursos naturais. Depois da exibição do filme e como forma de avaliar esta atividade os alunos terão uma roda de conversa propondo suas idéias sobre como podemos manter o Planeta Terra conservado para as futuras gerações. As idéias podem ser expostas na sala ou dentro da escola, através de cartazes contendo frases ou desenhos na sala ou dentro da escola.
FILME INDICADO: O filme indicado é WALL-E. Sinopse: O Planeta está completamente coberto pelo lixo produzido pela humanidade no ano de 2700. E máquinas robôs são projetadas para realizar uma limpeza na terra. Um dos robôs se chama WALL-E, e passa a conhecer os humanos, que vivem na nave conhecida por Axiom. Através de animações e criatividade o filme retrata o futuro do planeta caso a população continue com a mesma postura sobre a produção desordenada de resíduos (Cinemark).
PÚBLICO ALVO: A atividade pode ser realizada por todos os níveis de ensino, desde o ensino fundamental ao ensino médio.
MATERIAIS E MÉTODOS: Filme, material escolar para produção de cartazes.
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: O filme dura 1 hora e 38 minutos, e avaliação sobre a atividade deve ser realizada no tempo mínimo de 60 minutos.
ATIVIDADE 2: Dramatizar a história do livro infantil paradidático: “O Livro do Planeta Terra”
PLANEJAMENTO: Como o objetivo da atividade é repassar o que o livro trata, é sugerido inicialmente a leitura do livro com os alunos, depois separar em grupos a turma e buscar partes do livro para encenar. A encenação seria de acordo com as próprias imagens do livro.
diferença. Eu desligo a torneira enquanto escovo meus dentes. Eu amo as árvores. Todos nós podemos ajudar a proteger a Terra e fazer dela um lugar melhor. Se cuidarmos do planeta, estaremos cuidando de nós mesmos! (Parr, 2010).
PÚBLICO ALVO: A atividade pode ser realizada por todas as turmas do ensino fundamental.
MATERIAIS E MÉTODOS: Livro do planeta terra, materiais para encenação dos alunos, como cartolinas, tnt e tintas. O livro pode ser encontrado via internet e também possui baixo custo caso seja preferência do professor comprar o material.
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: Varia de acordo com a disponibilidade do professor. Mas é indicado que o professor responsável crie um cronograma para essa atividade. E a encenação deve durar no máximo 1 hora.
MATERIAIS AUXILIARES: 1: Dia da terra: O futuro está em nossas mãos. Estratégia ODS. Disponível em <http: www.estrategiaods.org.br/dia-da-terra-o-futuro-do-planeta-esta-em-nossas-maos/>
Dia Internacional da Biodiversidade (22 de Maio)
Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), este dia remete uma reflexão sobre a importância de conservação da diversidade biológica. A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) é responsável em promover iniciativas de conservação e uso sustentável da biodiversidade (ONU, 2018). ATIVIDADE: Exposição Fotográfica.
PLANEJAMENTO: Os alunos irão realizar uma atividade fora da escola. Apenas com auxílio dos pais ou de outros alunos, eles terão que registrar fotos de espécies de fauna ou flora próxima à sua zona de moradia, excluindo animais domésticos. A atividade irá estimular aos discentes o contato direto com o meio ambiente. A atividade envolve o incentivo aos discentes em fotografar qualquer animal ou vegetal próximo a sua casa ou escola, e cada aluno deve fotografar o ser vivo que mais chame sua atenção. Para avaliar a atividade, o discente levará suas fotografias para mostrar e discutir com a turma,
podendo analisar se houve fotografias semelhantes entre a turma, e discutir sobre as características de cada ser vivo fotografado, e se eles estão ameaçados pelas atividades humanas. Em seguida todas as imagens serão expostas em um mural, podendo ser criado um concurso na escola para escolher a melhor foto da exposição.
PÚBLICO ALVO: A atividade pode ser realizada por todos os níveis de ensino, desde ensino fundamental ao ensino médio.
MATERIAIS E MÉTODOS: Câmera; Celular; Fotografias impressas; Material escolar para organizar a exposição fotográfica.
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: É indicado reservar um tempo maior para realizar as fotografias, no mínimo 2 horas.
MATERIAL AUXILIAR: 1: O que é Biodiversidade?. WWF. Disponível em <https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/biodiversidade/> 2: Fotografia é o instrumento para educação e luta contra crimes ambientais. Disponível em <https://www.ecycle.com.br/component/content/article/36-eba/4015-fotografia-de-natureza-e-instrumento-para-educacao-ambiental-e-luta-contra-crimes-ambientais.html>
Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia (05 de Junho)
No dia 05 de junho de 1972, foi realizada a Conferência de Estocolmo, ou Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, um marco sobre a questão ambiental no mundo. Devido esse marco histórico foi decidido a comemoração do dia do Meio Ambiente e da Ecologia, uma ciência que estuda a relação entre os seres vivos no ambiente (Begon, 2006). Este é um dia para se refletido a preservação dos variados tipos de ecossistemas e alertar sobre as consequências da degradação da natureza (ONU, 2018). Uma forma de promover a saúde sustentável da população humana, é através da criação de hortas, além de estimular o contato com o ambiente (Fernandez, 2001).
PLANEJAMENTO: Esta atividade irá aproximar os alunos com o contato direto com o ambiente, além de incentivar uma alimentação saudável. Primeiramente é escolhido um local, apropriado dentro da escola, contendo boa iluminação solar. A horta pode ser construída na própria terra ou em garrafas pets e pode ser usado paletes para organizar as garrafas, isto fica a escolha do responsável pela atividade. Após a escolha do local, caso seja na própria terra ou em garrafa pet a terra deve ser manipulada com auxílio de enxada ou ancinho. Em seguida as sementes são plantadas cada uma separadamente no local escolhido, na própria terra deve ter uma pequena distância entre as plantações, e após necessitam ser recobertas por terra, umedecidas com água. É necessário de um acompanhamento diário, a horta deve ser regada pelo menos uma vez ao dia. E a escolha das hortaliças podem ser variadas como por exemplo: alface, coentro, cebolinha, berinjela e pimentão (OMS, 2001).
PÚBLICO ALVO: Esta atividade pode contemplar todos os níveis de ensino, desde o ensino fundamental ao ensino médio.
MATERIAIS E MÉTODOS: Terra, garrafas pets, sementes, enxada, ancinho e água.
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: A criação da horta varia com a quantidade de pessoas envolvidas, mas o tempo mínimo de duração é de 2 horas.
MATERIAL AUXILIAR: 1: Dia mundial do meio ambiente/ONU. Disponível em <https://nacoesunidas.org/meioambiente/> 2: Manual para escolas- Ministério da saúde. Disponível em <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/horta.pdf>
ATIVIDADE 2: Júri entre alunos.
PLANEJAMENTO: Com a intenção de discutir sobre o uso de agrotóxicos nos alimentos, é sugerido dividir a turma em dois grupos, um favor e o outro contra, com o professor o mediador da discussão, como um juiz. Inicialmente os discentes receberão um texto prévio (abaixo nos materiais e métodos). Um de posicionamento de empresas que produzem agrotóxicos para o grupo a favor, e um texto de ambientalistas sendo contra o uso deste produto. Os alunos terão o período de no mínimo uma semana para preparar suas defesas. Em seguida realizada a divisão da turma, cada grupo terá seus
advogados para defender seu posicionamento durante 15 minutos. Após apresentação dos posicionamentos dos advogados, será um momento de perguntas entre grupos, cada grupo poderá realizar duas perguntas, sendo 2 minutos para perguntar e 3 minutos para resposta. Ao final, o professor irá decidir qual foi o grupo que apresentou os melhores argumentos.
MATERIAIS: Textos sobre diferentes posicionamentos, sala de aula.
TEXTOS: Texto para grupo a favor: https://www.scielosp.org/scielo.php pid=S1413-81232007000100017&script=sci_arttext. Texto para grupo contra: https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S010373312009000100011&script=sci_arttext
PÚBLICO ALVO: Esta atividade pode ser realizada por qualquer turma do ensino médio.
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: É estimado 1 hora de duração o debate, e o responsável pela atividade controle o tempo e intervenha quando for necessário.
MATERIAL AUXILIAR: Ecologia conceitos fundamentais- UFES. Disponível em <https://inf.ufes.br/~neyval/Gestao_ambiental/Tecnologias_Ambientais2005/Ecologia/ CONC_BASICOS_ECOLOGIA_V1.pdf>
Dia do Combate à Poluição (22 de Agosto)
O Dia do Combate à Poluição pretende alertar a sociedade sobre as consequências da Poluição. A Poluição é considerada a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a biota; afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;(lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, Política Nacional do Meio Ambiente). A poluição atinge diretamente todo o planeta, causando aos seres humanos riscos à saúde, como a poluição do ar, que causa diversas doenças respiratórias
ATIVIDADE: Pesquisa sobre Poluição Ambiental.
PLANEJAMENTO: Nessa atividade o aluno terá que buscar um problema associado à poluição ambiental que identificou na sua comunidade ou zona de moradia, relatando isso através de registros fotográficos e produção textual em uma cartolina. Com antecedência o responsável pela atividade deve discutir em sala conceitos de poluição, para que os alunos compreenderem o objetivo da pesquisa. Essa atividade deve ser realizada em grupo de alunos. Eles terão que fotografar e depois revelar ou imprimir as imagens para relatar problemas causados pela poluição ambiental. Os resultados esperados são de identificar os problemas ambientais e discutir em sala, analisando se houve problemas semelhantes, e refletirem sobre possíveis soluções.
MATERIAIS E MÉTODOS: Câmera; Celular; Fotografias; Material escolar: cartolina, cola, tesoura, para organizar o cartaz de apresentação.
PÚBLICO ALVO: Esta atividade pode ser realizada à partir do ensino fundamental II, até o ensino médio.
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: É indicado 1 hora para se dedicar as fotografias e 1 hora para organizar as ideias nos cartazes.
MATERIAL AUXILIAR: Política Nacional do Meio Ambiente. Disponível em http://www.mma.gov.br/estruturas/sqa_pnla/_arquivos/46_10112008050406.pdf}
Dia da Árvore (21 de Setembro)
Neste dia, podemos refletir sobre a importância das árvores e florestas que desempenham um papel valioso no ecossistema. Uma árvore é recurso natural que promove serviços para manter a qualidade de vida da população (Viera, 2010). É nas árvores que encontramos diversidades de animais, como pássaros e insetos, além de serem conhecidas como maior patrimônio ambiental que existe nas cidades (Embrapa).
PLANEJAMENTO: Escolher algumas árvores na escola ou ao redor da escola identificando os nomes populares e científicos das mesmas e analisando suas características. A turma acompanhada do professor responsável, irá caminhar pela escola ou ao redor dela em busca de árvores. Em seguida, os alunos irão observar e analisar se as árvores encontradas são de grande ou pequeno porte, se possuem frutos, tamanho das folhas, e o estado de conservação da árvore. Para avaliar a atividade os discentes devem tirar fotos pelo celular se possível, desenharem as árvores e realizarem anotações de tudo que identificaram. Em seguida, em sala de aula eles terão um tempo de expor em cartazes o que observaram nas árvores.
PÚBLICO ALVO: Ensino fundamental II.
MATERIAIS E MÉTODOS: Câmera; Celular; Fotografias; Material escolar: cartolina, cola, tesoura, para organizar o cartaz de apresentação.
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: É indicado 1 hora para identificar o máximo de informações das árvores durante caminhada, e 1 hora para produção dos cartazes.
MATERIAL AUXILIAR: EMBRAPA. Contando ciência na web. Árvores. Disponível em<https://www.embrapa.br/contandociencia/arvores//asset_publisher/Zd2bjD3HpAA
C/content/broca-do-olho-do-coqueiro/1355746?inheritRedirect=false%3E>
ATIVIDADE 2 E PLANEJAMENTO: Exibição de Filme. Os alunos irão assistir ao filme o Lorax: Em busca da trúfula perdida. Após a exibição, em sala de aula o professor irá discutir com os alunos se o que foi passado no filme poderá ocorrer no nosso futuro, e quais ações devemos tomar para evitar a falta de árvores verdadeiras no nosso ambiente. Em seguida os alunos devem relatar o filme através de produção textual e desenhos para serem expostos em sala de aula.
O LORAX: Em busca da trúfula perdida: Este filme retrata um lugar onde todas as árvores são feitas de plástico e tudo é artificial. O personagem Ted, irá deixar a cidade para buscar uma verdadeira árvore. Na viagem ele conhece o Lorax, uma criatura estranha que quer proteger a natureza (telecine, 2012).
PÚBLICO ALVO: A atividade pode ser realizada por qualquer turma do ensino fundamental.
MATERIAIS E MÉTODOS: Filme, e material escolar para produção dos desenhos.
DURAÇÃO DA ATIVIDADE: O filme dura 1 hora e 35 minutos. É indicado 30 minutos para a produção de desenhos dos alunos.
Dia Mundial dos animais (04 de Outubro)
Este dia remete a uma reflexão sobre a declaração universal dos direitos dos animais (ONU), onde fala que todo animal tem direito ao respeito, e o homem deve ter consciência para não explorá-los de forma a violar este direito (ONU,1978). A extração sobre a cobertura vegetal, causa ameaça e probabilidade de extinção dos animais, isto ocorre pela falta de conservação dos ecossistemas e falta de proteção animal (WWF).
ATIVIDADE: Aula com animais de pelúcia.
PLANEJAMENTO: Trazer de casa animais de pelúcia para discussão em sala. Com antecedência os alunos serão informados para levar no dia marcado, animais de pelúcia para a sala de aula. Em uma roda de conversa, o professor pede para cada aluno apresentar seu animal, falando sobre suas principais características, se é fácil de encontrar no ambiente ou se esse animal já sofre de extinção, e explicar do que se trata a extinção dos seres vivos. Além de discutir formas de como podemos conservar o ser vivo no ambiente, quais ações humanas podem contribuir para não causar a extinção.
PÚBLICO ALVO: Todas as turmas do ensino fundamental.
MATERIAIS E MÉTODOS: Animais de pelúcia.
MATERIAL AUXILIAR: Os 10 animais com maior risco de extinção. Disponível em<https://super.abril.com.br/mundo-estranho/os-10-animais-com-maior-risco-de-extincao/>
REFERÊNCIAS
EMPRAPA (2010). Ecoturismo: Orientações Básicas. Ministério do Turismo.
Disponível em
http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_p ublicacoes/Ecoturismo_Versxo_Final_IMPRESSxO_.pdf
BASSOI, L.J. (2005) Poluição das águas. Educação Ambiental e Sustentabilidade. Barueri: Editora Manole LTDA, P.175
REBOUÇAS, A. C. (2003). Água no Brasil: abundância, desperdício e escassez.
BAHIA ANÁLISE & DADOS, 13(ESPECIAL), 341–
345.http://doi.org/10.1016/S0002-9343(97)00126
WWF (2014). Planeta Terra: O futuro em nossas mãos. Disponível em https://www.wwf.org.br/?uNewsID=39502
BEGON, M. (2006). Ecologia: De indivíduos a Ecossistemas. Porto Alegre. Editora Artmed.
FERNANDEZ (2001). Manual para escolas. Ministério da saúde. Disponível em <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/horta.pdf>
MALHEIROS, T.F. (2005) Poluição Atmosférica. Educação Ambiental e Sustentabilidade. Barueri: Editora Manole LTDA, P. 135.
EMBRAPA. Contando ciência na web. Árvores. Disponível em < https://www.embrapa.br/contandociencia/arvores//asset_publisher/Zd2bjD3HpAAC/con
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ONU (1978). Declaração Universal dos Direitos dos Animais. Unesco. Disponível em<http://www.urca.br/ceua/arquivos/Os%20direitos%20dos%20animais%20UNESC O.pdf
DISCUSSÃO
Com base nos resultados obtidos, as respostas das quatro escolas foram semelhantes de acordo com a entrevista estruturada. As escolas analisadas possuem um planejamento anual, sendo que a escola Estadual Antônio Visingtainer o planejamento é revisado quinzenalmente por parte dos professores em conjunto com o coordenador escolar. Enquanto nas outras três escolas de caráter municipal, o planejamento é revisado semanalmente com a equipe pedagógica. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Art, 10, existe um plano plurianual, com diretrizes orçamentárias e orçamentos anuais da união dos estados e municípios, para assegurar as dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias da PNE e com os respectivos planos de educação, para viabilizar sua plena execução (PNE, 2014). Durante as reuniões os professores relataram a participação dos alunos no Projeto Pelotão da Cidadania. Este projeto é proposto pela secretaria municipal de educação de natal e são realizadas atividades conhecidas como aula passeio, no qual os alunos são levados a conhecer algum parque ambiental da cidade de Natal, com acompanhamento do professor da turma. Nesta atividade não há preparação e avaliação. Os professores reconhecem ser fundamental um maior envolvimento da escola e do corpo docente nesta atividade e na produção de outras atividades que promovam educação ambiental.
Apesar do calendário ambiental ser gratuitamente disponibilizado pelo MMA em seu site, nenhuma das quatro escolas sabiam da existência do mesmo. Isto reflete que apesar da existência do PRONEA, a articulação das escolas públicas com planos de ações nacionais ainda é bastante defasada (Pádua 2002).
A proposta de aplicação de um calendário ambiental já foi bem sucedida no município de Areia Preta- RN. A partir do calendário sugerido os professores trabalharam de forma interdisciplinar as datas comemorativas, o que possibilitou um diálogo entre as diversas disciplinas na escola (França e Neto, 2015).
Ao longo das reuniões em cada escola, foram coletadas variadas sugestões de atividades para a composição do manual e foi possível perceber em todas as escolas
quatro escolas, escolher datas comemorativas que identificam como mais relevantes do calendário. Sabemos que pela falta de disponibilidade de recursos às escolas públicas, fica a escolha do professor articulação de aula voltada a disseminar a educação ambiental (Pelicioni, 2005). Segundo o MEC, toda e qualquer escola pode contar com a participação de ONGs, universidades, secretarias ambientais, com objetivo de formar protagonistas sociais, para fortalecer a educação ambiental dentro da escola. (MEC, 2007). Os docentes destacaram que a participação e contribuição das universidades no processo de formação escolar, agrega e disponibiliza maior aquisição de conhecimento aos alunos.
CONCLUSÃO
As atividades sugeridas no manual foram pensadas a partir de critérios de fácil aplicação e de baixa disponibilidade de recursos financeiros. Todas as escolas manifestaram entusiasmo e interesse em participar da produção do manual, para posterior aplicação do mesmo. O manual educativo-ambiental irá proporcionar as escolas desenvolverem atividades de baixo custo, além de ser uma ferramenta prática a ser aplicada em qualquer escola, com todo embasamento sobre a importância da comemoração de cada data. As atividades estão descritas de modo a facilitar a compreensão do leitor para o planejamento e execução das mesmas ao longo do ano letivo escolar.
REFERÊNCIAS
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MELLO, S. S., & Trajber, R. (2007). Vamos cuidar do Brasil: conceitos e práticas em educação ambiental na escola. https://doi.org/10.1007/s13398-014-0173-7.2 PÁDUA, J. A. (2010). As bases teóricas da história ambiental. Estudos Avançados.
https://doi.org/10.1590/S0103-40142010000100009
MARCATTO.C. (2002). Educação Ambiental: Conceitos e Princípios, 1, 64.
MALHEIROS, T.F.(2005) Poluição Atmosférica. Educação Ambiental e Sustentabilidade. Barueri: Editora Manole LTDA, P. 135.
KUBO, R.R, SOGLIO, F.D(2009). Agricultura e Sustentabilidade. Editora da UFRGS.
PRONEA, M. L. & N.(2014). EDUCAÇÃO AMBIENTAL por um Brasil Sustentável.
DELGADO, C. (2010). A Terra No Contexto Do Desenvolvimento. Veja Sustentabilidade, (especial), 24–27.
PNEA, (1999). Política Nacional da Educação Ambiental. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9795.htm
MEC, MMA, U. (2007). Vamos Cuidar do Brasil Conceitos e Práticas em Educação Ambiental na Escola.
LOUREIRO, C. F. B. (2008). Educação Ambiental no Brasil. Salto Para o Futuro. P 03.
TOZONI-REIS, M. F. C. (2008). Educação Ambiental no Brasil. Salto Para o Futuro. P 46.
SANTOS, S.O. (2005) Princípios e Técnicas de Comunicação. In: Educação Ambiental e Sustentabilidade. Barueri: Editora Manole LTDA, P. 437.
PELICIONI.A.F.(2005) Movimento Ambientalista e Educação Ambiental In: Educação Ambiental e Sustentabilidade. Barueri: Editora Manole LTDA, P. 353.
CÂMARA DOS DEPUTADOS. (2014). Plano Nacional de Educação 2014- 2024 . Lei no 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências. – (Vol. n.125).
Lei complementar nº 272, de 3 de março de 2004. Disponível em
https://www.mprn.mp.br/portal/inicio/meio-ambiente/meio-ambiente-material-de- apoio/legislacao/meio-ambiente-legislacao-estadual/309-lei-complementar-no-272-de-03-de-marco-de-2004-politica-estadual-do-meio-ambiente/file
ANEXO - ARTE DO MANUAL
