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Caracterização dos solos de áreas experimentais do Centro Nacional de Pesquisa de Caprinos e Ovinos Tropicais.

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JANEIRQ/1979 Número 01

CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS

DE ÁREAS EXPERIMENTAIS

DO CENTRO NACIONAL DE

PESQUISA DE CAPRINOS

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Caracterização dos Solos de

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BOLETIM DE PESQUISA N9 01

CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS DE ÁREAS EXPERIMENTAIS DO CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE CAPRINOS E

OVINOS TROPICAIS

Augmar Drumond Ramos, Eng.-Agr. M. S. - CNPCOT Helenira EIIery Marinho, Eng.-Agr. B. S. - CNPCOT

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z- EMBRAPA

%I CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE CAPRINOS E OVINOS TROPICAIS CNPCOT-SOBRAL--CE

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EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE CAPRINOS E OVINOS TROPICAIS FAZENDA TRËS LAGOAS ESTRADA GROAiRASkri, 4 CX. POSTAL 10 62. 100 — SOBRAL — CE Vala' aqui&t& .._ ... Data N' N. ti.' e-, N. 631.44 Ramos,Augmar Drumond

R175c Caracterização dos solos de áreas experimentais do 1980 Centro Nacional de Pesquisa de Caprinos e Ovinos Tropicais, Sobral-Ce. por Augmar Drumond Ramos e Helenira ElIery Marinho, Sobral-Ce.

EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Caprinos e Ov.inos Tropicais, 1980.

62p. (Boletim de Pesquisa, 01)

1. Solos-levantamento. 1. Marinho, Helenira ElIery, colab. II. T(tulo. III. Série.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. METODOS DE TRABALHO 3. RESULTADOS:

- Caracterizaç5o Fisiogrdfica da Área Estudada - Os Solos e Suas Caracter (sticas

- Classificação dos Solos, e Ocorrência em Algumas Áreas Experimentais do CNP Caprinos e Ovinos Tropicais

- Distribuiçâo dos Grandes Grupos de Solo nas Áreas Experi- mentais.

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AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem à chefia do Centro de Pesquisa Agro-pecuária do Trópico Semi-Arido(CPATSA) - EMBRAPA por conceder que um de seus pesquisadores realizasse as análises de caracterização analítica dos perfis de solos. Agradecemos parti-cularmente à pesquisadora do CPATSA responsável pelas análises, Engenheira-Agrônoma Eliane Nogueira Choudury. Na oportuni-dade desejamos reconhecer a participação valiosa que teve nos trabalhos de campo o TécnicoAgrícola do CNPCOT - EMBRAPA, Manuel Barroso Filho.

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INTRODUÇÃO

A caracterizaç5o dos elos das áreas experimentais do Centro Nacional de Pesquisa de Caprinos e Ovinos Tropicais (CNPCOT) foi considerada necessária como informação básica para os trabalhos experimentais em andamento ou a serem implan-tados. Os dados apresentados aqui constituem parte do estudo, perfazendo uma área de 477 ha da qual aproximadamente a metade já tem a caracterizaço completa. Isto é, dados de obser-vações de campo, descriç5o morfológica dos perfis, delimitaço dos solos e análises de laboratório. No restante da área foram feitas apenas as observações de campo, assinalando-se os locais para descriçâo morfológica dos solos'. Foi feita também a delimitaç5o preliminar dos solos. Esta parte da área estudada ainda necessita das descrições de perfis e análises de laboratório, e estes dados poder5o modificar em alguns casos a classificaç5o dos solos e os seus limites agora mapeados.

1 Mapa anexo.

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MÉTODOS DE TRABALHO

Os métodos de trabalho de campo empregados silo os descritos no Manual de Métodos de Trabalho de Campo ( Socie-dade Brasileira de Ciências do Solo, 1973).

O delineamento dos limites dos solos e suas fases foi feito utilizando-se apenas um mapa dos limites da área estudada; os limites dos solos foram percorridos em grande parte a pé enquanto se fazia tradçgem ou abertura de minitrincheiras para identifica-ção dos solos. O espaçamento entre observações de solo variou de 100 a 300 metros, dependendo da uniformidade do solo encon-trado.

Os trabalhos de escritório seguiram a rotina normalmente utilizada em qualquer estudo desse tipo; compilação das obser-vações e perfis de solo, correção dos limites de solo delimitados no campo, estudo dos dados de laboratório, elaboração da legenda e redação do trabalho final.

As análises de laboratório foram realizadas no laboratório de solos do Centro Nacional de Pesquisa do Trópico Semi-árido (CPATSA) - EMBRAPA, em Petrolina (PE). Os métodos de análise silo portanto os empregados naquele laboratório e silo os comumente usados em outros laboratórios de solo do Brasil. Estes métodos poderão ser fornecidos pelo CPATSA caso sejam so-licitados.

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RESU LTADOS

1. CaracterizaçSo fisiográfica da área

1.1. Situaçffo Geográfica, Área e Clima. O Centro Nacional de Pesquisas de Caprinos e Ovinos Tropicais está situado na zona fisiográfica do Sertão Cearense. Apresenta 31342' de latitude Sul, 40021' de longitude Oeste e uma latitude de 83 metros acima do nível do mar. A área estudada é parte das fazendas "Três Lagoas" e "Crioula" pertencentes à EMBRAPA - CNPCOT e corresponde a um total de 477 ha.

Com base nos dados da Estação Meteorológica de Sobral(CE), período de 1931 - 1960, a classificação climática local, segundo Küppen,é clima tipo Aw' de Savana. Isto indica um clima tropical quente em que a estação sêca corresponde ao inverno do hemisfério onde ocorre; a temperatura das chuvas se estende até o outono e a estação seca e a chuvosa são bem caracterizadas. Na região de Sobral (CE) a época seca vai de julho a dezembro, com apenas 36,8mm da precipitação média anual (758,8mm), sendo,portanto, a precipitação da época chuvosa 722,Omm,o que equivale a 95,2% do total anual de chuvas. O período mais chuvoso é de fevereiro a maio, quando ocorre 73,0% do total anual de precipitações.

Os dados de temperatura registram uma média anual de 28°C, e as máximas e mínimas estão em torno de 35 e 220C, respec-tivamente. Deve ser ressaltado que não é essencialmente estacional. ma principalmente uma variação do tipo dia-noite. A umidade média relativa do ar é 69%.

1.2, Relevo. O relevo da área estudada é comum a muitas paisagens dos sertões do Ceará. Apreenta dominantemente três tipos de relevo: Plano, suave-ondulado e ondulado. O relevo plano é típico das partes mais baixas da área e nele ocorrem principalmente os solos dos grandes grupos Planossolos e Solos Aluviais. Os relevos suave-on-dulado e onsuave-on-dulado podem ocorrer isolados ou misturados e são carac-terizados por elevações de topos achatados ou mais comumente arre-dondados com pendentes curtas ou médias, geralmente convexas e às vezes retas. As declividades nos relevos suaves vão de 3 a 8% e nos ondulados de 9 a 15%. São solos comuns do relevo suave-ondulado os dos grandes grupos: Solos Litólicos, Solos Brunos Não Cálcicos e Cambissolos; são comuns no relevo ondulado os Solos Litólicos.

1.3. Vegetaç5o. A vegetação encontrada na área do estudo é dominantemente do tipo denominado caatinga hiperxerófila, embora seja na maioria das áreas mais densa do que em outras regiões dos• 11

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sertões do Ceará. O estrato herbáceo, muito pouco •na condição natural, torna-se porém abundante quando se remove as árvores e arbustos. Estas ervas são de diferentes famílias botânicas, ocorrendo sempre espécies de gramíneas e leguminosas juntamente com uma variedade de espécies de outras famílias. A vegetação arbóreo-arbus-tive tem o porte comumente encontrado nas caatingas com árvores pequenas e médias. A grande maioria das espécies perdem inteira-mente as folhas dois a três meses depois da estação chuvosa seguinte.

As tabelas 1 e 2 relacionam algumas das espécies mais co-mumente encontradas no estrato herbáceo e no estrato arbóreo-ar-bustivo da vegetação.

1.4. Geologia. As observações de campo em locais de aflora-mento de rocha e durante as descrições de perfis de solos permitiram uma visão geral da área quanto a sua geologia de superfície. Consta-tou-se que na área estudada tem dominância os gnaisses, ocor-rendo tanto o tipo comum de gnaisse como gnaisse com biotita, gnaisse com biotita e muscovita e gnaisse cataclástico. Depois dos griaisses a rocha mais comumente encontrada é o granito. Foram encontrados, em áreas restritas, equivalentes a aproximadamente 0,5% da área estudada, alguns afloramentos de calcário, os quais são material de origem de um Solo Litólico que aí ocorre, estando referido no quadro de classificação e no mapa de solos.

Os gnaisses e o granito, são os principais materiais de origem dos solos estudados, pertencem ao Prá-cambriano (Brasil, 1973 e DNOCS/SIJDEC, 1974) e,no Levantamento de Reconhecimento dos Solos de Parte do Vale do Acaraú (DNOCS/SUDEC, 1974), estão referidos como constituindo o "corpo orogênico do Acaraú". O trabalho anteriormente citado,da Divisão de Pesquisa Pedolágica, identificou a presença de calcário dolomítico do Cambro Ordovi-ciano, que ocorre na bacia do Grupo Jaibaras e foi referidô como pertencente à formação ou Grupo Bambul'. Ê provável que o cal-cário encontrado no presente estudo seja o mesmo. Embora não tenha sido feito qualquer estudo de laboratório para verificar isso, a semelhança do material, quando observado a olho nu,e a sua locali-zação, são fatores que indicam tal possibilidade.

2. Os solos e suas caracter(sticas

Zi. Planossolo A. Fraco, textura arenosa cascalhenta/média

ou argilosa. Este solo ocorre nas partes baixas do relevo; a topografia é plana com declividade de O a 2%. A condição do relevo deste solo.

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associado ao tipo de perfil descrito, resulta em uma drenagem que vai de imperfeitamente a mal drenado. A profundidade do perfil varia de 50 a 9Ocm,até a transição inferior do horizonte C; o horizonte A é constituído de material arenoso e o 8 de material de textura média ou argilosa. Esta constituiç5o dos horizontes facilita a penetraçâo da água das chuvas, a qual, no entanto, não percola facilmente em pro-fundidade, podendo, na época chuvosa, o horizonte A ficar inteira-mente saturado com água.

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A seqüência de horizontes do perfil Ai - A2 - II Bt e 1 IC ou IIR. O horizonte A tem geralmente estrutura fraca, podendo ser apenas gr3os soltos na parte correspondente ao A2, é poroso; o hori-zonte llBt tem estrutura colunar fracamente desenvolvida ou no tem estrutura, a porosidade é comum, sendo constituída principal-mente de poros pequenos e muito pequenos.

Os dados analíticos indicam que a argila do horizonte B é de atividade alta e a saturaç5o com sódio é em torno de 4,0%. Para os perfis estudados a capacidade de troca do horizonte superficial é de 5,3 a 8,5me/1009 e a reaç5o em água destilada é de 5,7 a 6,0; a saturaç&o de bases varia de 61 a 93%, sendo mais alta nos horizontes Bt; a matéria orgânica no solo superficial está entre 2,7 e 3,1%, decrescendo acentuadamente com profundidade para n(veis em torno de 0,3% e menores. O teor de fósforo no horizonte superficial de soto (EMATERCE, 1978), em todos os demais horizontes dos perfis descritos, é baixo, chegando a menos 1 ,Oppm.

Esta unidade de solo tem uma fase: "Imperfeitamente a mal drenado, pouco profundo, caatinga hiperxerófila e relevo plano".

2.2. Planossolo solódico A fraco, textura arenosa eargiiosa. A condiç3o de relevo deste solo e sua morfologia s3o de modo geral similares ao solo anterior (Anexo: Perfil AS - BAG - 9 - 11), ocasionando também, na época chuvosa, o problema de drenagem e saturação com água na parte superior do perfil.

A seqüência de horizontes do perfil é Ap - A2 - 11B2t - IIC. O horizonte A tem estrutura massiva; o horizonte 11132t tem estrutura prismática, grande, moderadamente desenvolvida, e pode quebrar-se em blocos angulares; o horizonte 11B3t tem estrurura massiva; a porosidade é comum com poros pequenos e muito peque-nos no A; muito pequepeque-nos, pequepeque-nos e médios no 1132t. A matéria orgânica nos 7cm superficiais deste solo, nas nossas condições é alta: 6,1%, mas cai para 1,9% no horizonte subjacente A2, e 0,5% no 11B2t. O solo superficial tem teor médio de fósforo (14,7ppm), mas apenas 2,3ppm est5o presentes no A2. Apenas uma fase de solo foi encontrada:

"Imperfeitamente a mal drenado, pouco a mcderadamente profundo, caatinga hiperxerófila,relevo plano"

2.3. Bruno Não Cálcico Vértico,textura média/argilosa ou argilosa cascalhenta. Este solo ocorre em relevo plano e suave-ondu-lado, no relevo suave.ondu lado a declividade das pendentes varia de 5 a 12%; os topos das elevações podem ser achatados ou arredonda. dos,as pendentes na maioria das vezes têm comprimentos que vâo de 40 a 90 metros, podendo no terço médio e inferior aparecer um Solo

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Litólico; as formas comuns das pendentes são a reta e a convexa. A distribuição do solo com relação ao relevo ocorre de duas maneiras: na parte mais alta do relevo e transicionando nas partes baixas para os Solos Litólicos ou Planossolos, ou em situação de relevp interme-diário, tendo acima os solos e abaixo os Planossolos; a primeira dis-tribuição é mais comum.

O solo é bem a moderadamente drenado, a transição superior do horizonte C está normalmente entre 50 a 90cm. Este solo, quando nas pendentes de declividades mais acentuadas, está sujeito a erosão de moderada a severa, se não for usado com os cuidados necessários. Na área estudada ocorre erosão laminar ligeira e moderada, em alguns locais.

A textura relativamente fina dos horizontes subsuperficiais associada à textura mais aberta do solo superficial e um perfil, que, inclu (do o horizonte C, é em muitos casos moderadamente profundo e resulta numa capacidade de infiltração e armazenamento de água que é maior do que a dos Solos Litólicos e Cambissolos, não existindo o problema de drenagem dos Planossolos. Portanto, quanto à umidade, é este solo um dos que oferece melhores condições para as plantas, excetuando-se alguns Solos Aluviais.

A morfologia do perfil caracteriza-se pela seqüência Al ou Ap - Bit - B2t - B3t - C; a estrutura, tanto de A como de B, é em geral moderadamente desenvolvida, sendo no A granular pequena e média; no B a estrutura é geralmente prismática e média. A porosi-dade, desde a superfi'cie até o B3t,é boa com poros comuns ou muitos de dimensões diversas.

As análises indicam argila de atividade alta, boa capacidade de troca de cátions, alta saturação de bases, relativamente alto teor de Matéria Orgânica nos 7cm superficiais do solo e teor de fósforo alto até os 20cm de profundidade (Anexo: Perfil IEC - IIE - 8 —4). O solo tem caráter Vértico, ou seja, a atividade da argila após correção com carbono está entre 50 - 81me/10Og (Brasil, 1973). Foi ma-peada uma fase deste solo e mais quatro unidades de solo e suas respectivas fases, relacionadas com a unidade acima descrita, cujas características são similares, com variação de textura, e 4 às vezes apresentando pedregosidade. Um dos solos descritos (Perfil AS - BAG - 10 - 2) apresenta erosão severa e difere quanto a algumas características do perfil, conforme se vê na descrição anexa.

A fase de solo mapeado é:

"Fase bem a moderadamente drenado e caatinga hiperxeró-fila, relevo plano e suave-ondulado".

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2.4. Bruno Nffo Cálcico Litólico textura argilosa ou argilosa cascalhenta. Este solo foi identificado e descrito resurnidamente durante os trabalhos de campo, não tendo sido feita ainda descrição completa de perfis nem análises dos horizontes.

As características morfológicas observadas são descritas a seguir:

A pequena profundidade do perfil, transição superior do C está a 40cm, fez com que esta unidade fosse incluída numa classe especial de solo, empregando-se o termo Litólico para indicar a tran-sição para Solos Litólicos. Esta classificação foi utilizada anterior-mente (DNOCS/SUDEC, 1974), embora tenha sido referida, não .à profundidade da transição superior do C, mas ao conjunto dos horizontes (A + B + C), que deveria estar em torno de 50 cen-t (mecen-tros.

A seqüência de horizontes mais comumente encontrada é: Al - A3 - B2t - O. O perfil tem textura argilosa ou argilosa

casca-lhenta, apresentando concentração de argila no B2t. A estrutura é moderada pequena e média granular no Al e em blocos subangulares no A3; a estrutura do B2t pode ser blocos angulares mais subangula-res ou prismática, é em geral moderadamente desenvolvida com tamanhos médios e grandes predominando; a porosidade é boa em todo perfil, que é bem a moderadamente drenado.

Esta unidade de solo, como os Solos Brunos Não Cálcicos, também está sujeita a erosão quando no relevo suave-ondulado prin-cipalmente pas declividades mais acentuadas. Aqui as restrições de uso devem ser maiores, uma vez que o solo é menos espesso. -

A unidade descrita tem uma fase de solo e foram identifica-dos e mapeaidentifica-dos mais duas unidades de solo e suas fases correlacio-nadas com esta, em que as variações principais são de textura e pedre-gosidade ou rochosidade que ocorrem.

Esta unidade apresenta a fase bem a moderadamente drenado caatinga hiperxerófila relevo plano e suave-ondulado.

2.5. Cambissolo eutrófiw Afraco,'textura média cascalhen-ta. Este solo ocorre nas panes mais altas do relevo ou às vezes em posição intermediária, podendo ter abaixo Solos Litólicos ou Planos-solos e acima Solos Litólicos ou Bruno Não Cálcico. O relevo da unidade é variável, indo do plano ao ondulado. O perfil é cascalhen-to, sendo que comu mente o cascalho aumenta com a profundidadeç é constituído em grande parte de material primário iritemperizável. Normalmente o solo é bem drenado, mas pode ocorrer situações em que ele é moderadamente drenado.

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A seqüência de horizontes do perfil é em geral Ai - Si - (62) - 53 - C. O solo apresenta textura média em todo o perfil, mas tem uma textura mais rica em argila no (B2); a estrutura é fraca, pequena e média granular no Ai e massiva nos demais horizontes; os diversos horizontes têm pososidade de comum a muita, predo-minando os poros pequenos e muito pequenos.

Os dados analíticos do perfil IEC - IIE - 5 - i (anexo) indicam capacidade de troca de cátions crescendo com a profundi-dade, sendo a mais baixa em torno de 13me/10Og no Bi e a maior

aproximadamente 19me11009 no B3; todo o perfil tem Alta Satu-raç3o de Bases (83 - 93%); a Matéria Orgânica no Ai é 5,2%,caindo para 0,92% no horizonte subjacente (Bi) e para 0,54 % no imedia-tamente abaixo (B2). O fósforo é alto no Ai, e aproxima.se do limite inferior do teor médio no 61, decrescendo em profundidade. (O Ai tem apenas 4cm, conforme se vê no perfil anexo).

Em vista da profundidade pouca ou moderada e retenço de umidade relativamente baixa deste solo, o seu melhor uso quando em relevo ondulado é com pastagem nativá ou nativa melhorada.

2.6. Cambissolo Eutrófico A fraco textura média argilosa cascalhenta. Este solo localiza-se nas mesmas áreas de ocorrência que o anterior. O relevo é suave-ondulado, apresentando eros3o laminar ligeira.

O solo é bem drenado, pouco profundo atingindo o material de origem aos 55cm de profundidade. O substrato é gnaisse com bio-tita e muscovita. A vegetação existente é caatinga hiperxerófila.

A seqüência dos horizontes do perfil é Ai - A3 - 5 - C. O solo apresenta textura média argilosa cascalhenta, possuindo maior teor de argila no horizonte B. A estrutura é fraca, média e grande granular no Ai e massiva nos horizontes seguintes. Neste solo há predominância de poros comuns, muito pequenos, pequenos e médios, possuindo muitos poros pequenos e médios no Ai.

Os dados analíticos do perfil IEC - IIE — 6 — 2 - (anexo) apresentam alta capacidade de troca de cations sendo a mais alta

isme/iOOg no Ai e a mais baixa iime/iOOg no A3Asaturaç5o de bases é alta em todo perfil (77 - 86%). A matéria orgânica atinge 3,08% no Ai, reduzindo para 1,31 no A3 e 0,78 no B.

O teor de fósforo,é baixo em todos os horizontes, apresen-tando 7,68ppm de p no Ai, valor que decresce com a profundidade atingindo 0,29 no horizonte B.

Este solo tem características que o torna adequado para áreas de pecuária, uma vez que a profundidade é pequena, a retenção de

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umidade é baixa na maior parte do perfil e o solo e pedregoso ou rochoso.

2.7. Solos Litólicos Eutróficos e Distróficos A fraco,textura indiscriminada (Complexo). As condiçôes de relevo vão desde plano a ondulado. Apresenta fase bem drenado a moderadamente drenado. A profundidade dos perfis descritos varia de 30 a 56em até .a tran-sição inferior do horizonte C. São solos pedregosos e ou rochosos com substrato de gnaisse e granito, perfis moderadamente a bem drenado.

A vegetação é caatinga hiperxerófila.

Foram descritos três perfis deste solo (complexo), apresen-tando as seguintes seqüências de horizontes:

PERFIL— IEC - IIE —7— 3;A1 - C. PERFIL — EIP - E — 12 — 1 :A1 - A3— C. PERFIL—BAG-11 —3:Ap—IIAE—llC.

Apresenta estrutura fraca a moderada, pequena a grande gra-nular e fraca média subangulares nos horizontes superficiais, apresen-tando estrutura massiva nos horizontes seguintes.

A porosidade vai desde comum a muitos poros com poros muito pequenos, pequenos e médios.

Os dados analíticos foram feitos para o perfil n.° IEC - IIE - 7 - 3; indicando uma capacidade de troca de horizonte superficial de 10,8me/100g, que aumenta para 28,1me/10Og no horizonte C. A reação em água destilada é em torno de 5,7. A saturação de bases é de 71 a 86% sendo mais alta no horizonte O.

A Matéria Orgânica no solo superficial é 2,52 decrescendo acentuadamente no horizonte C para 0,49. O teor de fósforo é médio, 9,98 no horizonte superficial.

Estes solos, pela pequena profundidade do perfil, pedregosi-dade ou rochosipedregosi-dade que apresenta, muitas vezes ocorrendo em re-levo de declividades acentuadas, constituem áreas com vocação natu-ral para pastagem e esta é a forma mais comum de utilização dos mesmos nas áreas dos sertôes.

Foi mapeada a fase bem a moderadamente pedregosa e/ou rochosa, caatinga hiperxerófila, relevo plano a ondulado, substrato gnaisse e granito.

2.8. Solos Litólicos Eutróficos A moderado,textura argilosa. Este solo, embora constituindo pequenas áreas, foi mapeado eclassi-ficado separadamente devido as características que o diferenciam dos outros solos Litólicos descritos e também por ser provável que ocorra em áreas maiores em outros locais na região.

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Não foi feita descrição completa de perfil e nem o solo foi analftado, mas as observações feitas com trado permitiram uma descrição resumida das características morfológicas, condições dc relevo e material de origem.

O relevo é suave-ondulado constitu (do de pequenas elevaõe de topos achatados e pendentes com 3 a 5% de declividade; o perfil é bem drenado, apresenta coloração escura e fendilhamento: a profun-didade até a base do hozizonte C está em torno de 30cm; o solo tem um horizonte B de pequena espessura, em geral 8 a 14cm; a seqüên-cia dos horizontes é Al - B - C; o perfil é argiloso, tem boa porosi-dade, estrutura bem desenvolvida no Al, sendo em blocos angulares e subangulares; o horizonte

a

tem estrutura prismática fracamente desenvolvida. O material de origem do solo é proveniente do calcário subjacente; o solo deve ter capacidade de troca de Cátions e Satu-ração de Bases altas, portanto deve ser de alta fertilidade.

Apresenta a fase bem drenada, caatinga hiperxerófila, relevo su ave-ondu lado, su bstrato calcário.

2.9. Solos Aluviais Eutróficos A fraco,textura média. Estes solos não têm descrição completa do perfil nem dados de laborató-rio. Observações com trado em muitos pontos da área permitiram sua caracterização de campo.

São solos cujos perfis são constituídos de camadas deposita-das, estratificadas; encontram-se nas partes mais baixas do rejevo e são distribuídos ao longo das margens de alguns cursos dágua (riachos) que cortam a área. A textura das diversas camadas é domi-nantemente textura média, mas camadas mais arenosas ou argilosas podem ocorrer em alguns perfis. Os solos têm. boa profundidade, na maioria das vezes são imperfeitamente drenados, as camadas subsu-perficiais têm geralmente estrutura massiva; estes solos são de boa fertilidadeou de fertilidade regular e têm boa retenção de água no perfil; a vegetação de caatinga que suportam é do tipo hiperxerófila, isto é, m:is desenvolvida e menos seca do que nos outros solos. As cara:rísticas n&nia resumidas fazem deste solo uma boa opção para implaniaç d. spcies forrageiras mais exigentes, prin-cipalmente quanto à dispo:i idude de água.

Uma fase deste solo foi identificada na área: fase imperfeita-mente drenado muito profundo,caatinga hiperxerÓfila,relevo plano.

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(28)

ANEXOS

A - Descriç5o Morfológica de Perfis do N.°

IEC-1E--3-1 a ElP_ES_12.1j1) B - Dados Analíticos de Perfis do N.°

IEC-1E-3-1 a AS—BAG-9-1

C - Critérios de Definiç5o das Classes e Fases de Solos Empre-gados na Caracterizaçâ'o dos Solos das Áreas Experimentais do CNPCOT/EMB RAPA.

(29)
(30)

l:I;rs

CNPCOT - (Caracterizaç5o das Áreas Experimentais).

De.scriç5o do Perfil - Data 23/06/78 - N.° IEC - lE - 3 - 1 Classificaç3o preliminar: Planossolo A fraco, textura arenosa

casca-lhenta/média, fase imperfeitamente drenado, pouco profundo, caatinga hiperxerófila, relevo plano.

Localização: Ceará, Sobral, Fazenda Três Lagoas,à margem da Estra-da Sobral-Groaí'ras, 5km no entroncamento com a BR-222. Perfil no piquete da 1 .a época de cobertura (Experimento: Influência da época de Cobertura no Nascimento de Cabritos), distando 150m dos apriscos e 50m da cerca de frente do piquete, ou seja,ao lado da sede da Fazenda, aproximadamente 350m em linha reta para a estrada Sobral-Groafras.

Altitude:

Litologia eformaç5o geológica: Gnaisse de Pré-Cambriano Indiviso. Material de origem: Saprolito de gnaisse com cobertura pedimentar

de material arenoso.

Situação: Trincheiras em relevo plano cerca de 40m da base de pe-quena elevaç3o.

Relevo local: Plano, baixo declividade 0-2%.

Relevo regional: Plano, baixo .com declividade de 0— 2% cortado às vezes por estreitos canais naturais ou córregos; regionalmente conhecidos por tabuleiro.

Eros3o: Nula.

Drenagem: Imperfeitarnente drenado. Lençol freático: N5o obser-vado na época da descriç5o do perfil.

Vegetação local: Caatinga hiperxerófila (baixa) com maior inci-dência no local de marmeleiro (Croton hemiaroyreus Muell Agr.) e jurema (Mimosa verrucosa Benth) tambdm ocorrem sabiá (Mimosa

(31)

Vegetaç5o regional: Caatinga hiperxerõfila de aspecto baixo pouco densa ou aberta com pequenas clareiras.

Uso atual: Pastagem nativa para caprinos. Manejo:

Extens5o e distribuiç3o: (ainda n5o mapeado). DESCRIÇÃO DO PERFIL

Al O - 4cm, bruno, acinzentado-escuro (lOyR 4/2, úmido), bruno,acinzentado (lOyR 5/2, seco); areia franca; fraca pe-quena e média granular; muitos poros muito pequenos e pequenos; macia, solta, n5o plástico e ligeiramente pegajoso; transição clara e plana.

A2 4 - 36cm, cinza brunado (lOyR 6/2, úmido e seco); areia cascalhenta; gr3os simples; muitos poros, muito pequenos e pequenos, comuns,médios; macia, solta, no plástico e nãb pegajoso; transiç5o abrupta e plana.

11132t 36 - 52cm, bruno,acinzentado (lOylR 5/2, úmido e seco), mosqueado comum, médio e difuso amarelo,brunado (lOyR 6/8, úmido) bruno, amarelado, claro (lOyR 6/4, úmido); franco argiloso, arenoso cascalhento; fraca média e grande colunar; poros comuns pequenos e muito pequenos; cero-sidade pouco moderada; extremamente duro, extremamente firme, muito plástico e muito pegajoso; transiço clara e plana.

110 52— 60cm, (rocha semidecomposta);transiço clara e plana. IR 60cm

Raízes: Muitas, muito finas e finas no A; comuns, finas e médias no A2; raras e finas no 1 IB2t.

OBS.: Observou-se uma camada 'de cascalho e calhaus angulosos, principalmente de quartzo)na base do A2; muito material primário intemperizável foi observado no 11132t; o mos- 30

(32)

queado (lOyR 6/8,úmido) ocorre apenas nos 4cm superiores do lIB2t.

Amostragem: Amostras foram coletadas para todos os horizontes do Solo (Al, A2, 11132t).

EMBRAPA

CNPCOT - (Caracterização das Áreas Experimentais)

Descrição do perfil Data: 23/06/78 N.° l EC - l E —4— 2 Classificação preliminar: Planossolo A fraco, textura arenosa, média,

fase mal drenado, pouco profundo, caatinga hiperxerófila, relevo plano.

Localização: Ceará, Sobral, Fazenda Três Lagoas e margem da Es-trada Sobral-Groaí'ras, 5km da BR-222. Perfil no piquete da 1.a época de cobertura (Experimento: Influência da Ëpoca de Cober-tura no Nascimento de Cabritos), está no meio da distância entre as cercas laterais do piquete, a cerca de 800m da estrada Sobral--Groafras.

Altitude:

Litologia e formação 9eológica: Gnaisse com biotita do Pré-Cam-briano Indiviso.

Material de origem: Saprolito do gnaisse com cobertura sedimentar de material arenoso.

Situação: Trincheiras em relevo plano, baixo, ligeiramente depressa. Relevo local: Plano, baixo, declividade 0%

Relevo regional: Plano, baixo, ligeiramente depressa, regional-mente chamado de tabuleiro.

Erosão : Nu la

Drenagem: Mal drenado. Lençol freático. Não observado na época da descrição do perfil.

(33)

Vegetaç5o local: Caatinga hiperxerÓfila de aspecto baixo e aberto em pequenas clareiras com vegetação herbácea, apresentava-se mais verde (na época) do que a vegetação de áreas vizinhas mais altas de relevo suave-ondulado, ou mesmo em relevo semelhante mas com o solo superficial mais raso. A maior incidência no local é de pau-branco (Auxemma oncocalyx Taub.), sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia Benth), verrucosa Benth.

Vegetaç3o regional: Caatinga hiperxerófila baixa, pouco densa ou aberta em pequenas clareiras.

Uso atual: Pastagem nativa para caprinos. Manejo:

Extens5o e distribuição: (ainda no mapeado).

DESCRIÇÃO DO PERFIL

A1 O - 5cm, bruno (lOyR 4/3, úmido), bruno, claro,acinzen- tado (lOyR 6/3 seco); areia' franca, fraca, pequena e média granular; poros comuns, pequenos e médios; macio, muito friável, ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso; transi-ço clara e plana.

A21 5 - 25cm, bruno, amarelado (lOylR 5/4, úmido), bruno,ama- reladoclaro (lOyR 6/4, seco), mosqueado comum, mddio e distinto) vermelho, amarelado (SyR 4/6, úmido); areia franca com cascalho; grãos simples; poros muitosmuito pequenos e pequenos; macio, solto, não plástico e não pegajoso; transição clara e plana.

A22 25 - 55cm, bruno, amarelado (lOyR 5/4, úmido), bruno muito claro; acinzentado (lOyR 7/4, seco), mosqueado comum, médio, grande e distintovermelho amarelado (5yR 516, úmido); areia franca muito cascalhenta; grãos simples; muitos poros, muito pequenos e pequenos, comunsmédios, macio, slto, não plástico e não pegajoso; transição abrupta e plana.

(34)

llBt 55 - 67cm, coloração variegada composta de bruno,ac,nzen- tado (2,5yR 5/2, úmido e seco), amarelo, avermelhado (7,5ylR 618, úmido) e (7,5yR 6/6, seco) e vermelho,amare-lado (5yR 4/8, ümido) e 5yR 5/8, seco) franco-argiloso-are-noso com cascalho; massiva, poros comuns, muito pequenos e poucos pequenos, firme, muito duro, muito plástico, e muito pegajo; transição abrupta e quebrada (3 - 21cm). lIA 58cm

76cm +

Raízes: Comuns,finas e médias no A1 e A21; poucas finas no A22 e

OBS.: Observou-se uma camada de cascalho e calhaus angulosos principalmente de quartzo, no horizonte A22. O horizonte IlBt contém muito material primário intemperizável, este horizonte estava úmido.

Amostragem: Foram coletadas amostras do Al, A21, A22, e

IiY4:1;LiS±

CNPCOT -- (Caracterização das Áreas Experimentais).

Descrição do perfil Data 22/06/78 N.° l EC - li E —5— 1 Classificação preliminar: Cambissolo Eutrófico A fraco, textura

média cascalhenta, fase bem drenado, moderadarnente profundo, caatlnga hperxerófila, relevo suave-ondulado e ondulado, subs-trato granito.

Locaflzação: Ceará, Sobral, Fazenda Três Lagoas, à margem da estrada Sobral-Groa(ras, 5km do entroncamento com a BR-222. Perfil na área do piquete da 2.a época de cobertura (Experimento: Influência da £poca de Cobertura no Nascimento de Cabritos), distando aproximadamente 600m dos apriscos e 50m da cerca lateral esquerda do piquete, considerando-se como frente do piquete o lado dos apriscos. O perfil fica aproximadamente a

(35)

GOOm da divisa com a propriedade dos herdeiros de Marfisa Mont'Alverne.

Altitude:

Litologia e formação geológica: Granito doPré-Cambriano fndiviso. Material de origem: Saprolito do Granito.

Situação: Trincheiras no topo de uma elevação de forma arredondada. Relevo local: Ondulado,com elevação de topo arredondado e

declivi-dade 10%.

Relevo regional: Ondulado e suave-ondulado/com elevação de topos arredondados e declividade das pendentes de 5 a 12%: as penden-tes simples ou compostas são de formas retas ou convexas, em geral curtas.

Erosão: Laminar moderada/severa.

Drenagem: Bem drenado. Lençol freático: Não observado.

'/egetal local: Caatinga hiperxerÓfila de aspecto denso com maior incidência no local do perfil de pau-branco (Auxemma oncocalyx Taub.) e mofumbo (Cobretum leprosum Mart.):

Vegetação regional: Caatinga hiperxerófila. Uso atual: Pastagem nativa para caprinos. Manejo:

Extensão e distribuição: (ainda não mapeado).

DESCRIÇÃO DO PERFIL

A1 O - 4cm, bruno (lOyR 5/3, seco); franco, arenoso; fraca pe- quena e média granular e fraca pequena, blocos subangula-res; poros comuns, muito pequenos, pequenos e médios, macia, muito friável, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajoso;transiçâo clara e plana.

(36)

B1 5 - 23cm, bruno,amarelado (lOyR 5/6, seco); franco-are- noso com cascalho; massiva; poros comuns, muito pequenos e pequenos e poucos médios, duro, firme, plástico e pegajoso; transição clara e plana.

23 - 58cm, colora;ão variegada completa de bruno. averme-lhado, escuro (2,5yR 3/4, seco) e vermelho,amarelado (SyR 4/8, seco); franco-argilo-arenoso, argila cascalhenta, massiva, muitos poros, muito pequenos e pequenos e poucos médios, ligeiramente duro, muito friável, plástico e pegajoso; transi-ção clara e plana.

33 58 - 86cm, coloração variegada composta e bruno,averme- lhado,escuro (2,5yR 3/4, seco) e vermelho, amarelado (SyR 5/6, seco); franco-arenoso,cascalhento; massiva, muitos poros muito pequenos e pequenos, macio, muito friável, plástico e pegajoso;transição clara e plana.

C 86 - 94cm, cor variegada composta e amarelo,avermelha- do (7,5yR 6/6, seco) e branco (lOyR 8/2, seco); franco-are-noso, massiva; macio, muito friável, ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso (rocha decomposta).

Raízes: Comuns finas e médias no A1 e B 1 ; po ucas finas e médias no (B2); raras finas e médias no 33 e

C.

OBS.: Observa-se a presença de material primário em todo o perfil. Amostragem: Foram coletadas amostras de todos os horizontes (total

de 5 amostras). EMB RAPA

CNPCOT - (Caracterização das Áreas Experimentais)

Descrição do Perfil Data:01107/78 N9 AS - BAG —10— z( 1 ) Classificação preliminar: Bruno nâ

fase moderadamente drenado, xerófila, relevo suave-ondulado. Umidade:

o cálcico, vértico, textura argilosa, pedregoso erodido, caatinga hiper.

Localização: Ceará, Sobral; Estrada Sobral-Groa(ras a 5km do entron-

(37)

camento. Perfil na área que circunda a sede da Fazenda Três La-goas (considerada área da sede), prevista para instalaçã'o do Banco Ativo de Germoplasma, localizado à jusante do açude, entre a barragem e i cerca que limita com a estrada Sobral-Groaíras, 200 metros da parede do açude em direção à área de estudo da raçF Moxotó, a 30 metros da cerca.

Altitude:

Litologia e iormaço geológica: Prá-Cambriano Indiviso. Gnaisse.. Material de origem: Saprolito de gnaisse com biotita.

Situaçâo: Perfil do terço inferior da pendente com 5% de declividade. Relevo local: Suave-ondulado com 5% de declividade.

Relevo regional: Suave-ondulado com elevaç5o de topo semi-acha-tado e pendentes de comprimento mádio, ligeiramente convexas com 4 e 8% de declividade.

Pedregosidade: Pouca e comum. Eros5o (?)

Drenagem: Moderadamente drenado. Lençol freático: No observado. vegetaçao local: C3'atinga hiperxerÓfila com domin5ncia de jurema e tamoêm ocorrem pau-branco, sabiá, mofumbo, marmeleiro, malva, guaxumba, etc.

Veetaço regional: Caatinga hiperxerófila.

Associaçâo: Ocorre associado com planossolo em áreas mais baixas do relevo plano, e com solos litólicos em relevo plano e suave-on-du lado.

Uso atual: Pastagem nativa. Manejo:

Extens3o e diztribuiç3o: 36

(38)

DESCRIÇÃO DO PERFIL

0 - 25cm, bruno (lOyR 4/3, úmido), mosqueado pouco pe-qüeno, distinto vermelho/amarelado (5yR 5/8, úmido), argi-la fraca, grande e média prismática; poros comuns pequenos e médios, muito duro, firme, plástico e pegajoso, transiç5o clara e plana.

Bit 25 - 48cm, bruno, amarelado, escuro (lOyR, 4/4, úmido), mosqueado, pouco pequeno, difuso, bruno,forte (7,5yR 5/6, úmido), argila, massiva, poros comuns muito pequenos e pequenos, muito duro, friável, plástico e pegajoso, transiçã'o clara e plana.

B2t 48— 70cm, bruno,amarelado (iOyR 5/4, úmido), mosqueado comum, médio e grande difuso, bruno, acinzentado muito escuro (iOyR 3/2, úmido) e pouco pequeno distinto (SyR 4/8, úmido), argila fraca, média e grande prismática, com-posta de moderada, média e pequenos blocos angulares, poros comuns, pequenos e poucos médios, cerosidade mode-rada e comum, muito duro, muito firme, plástico e pegajoso, transição clara e plana.

B3t 70 - 83cm, coloração variegada composta de bruno,amare- lado (lOyR 5/4, úmido), bruno acinzentado escuro (iOyR 4/2, úmido) e vermelho amarelado (5yR 5/6, úmido);argila, fraca, média e pequena prismática, poros comuns muito pe-quenos e pepe-quenos, duro, friável, plástico e pegajoso; transi-ço abrupta e ondulada (8— 18cm).

O 83— 110cm , rocha decomposta.

Raízes: Pouco finas e médias no Bi i e B12t; poucas e finas no B2t, raras e finas no B3t e C.

OBS.: Observou-se algumas rachaduras no perfil, mais acentuadas no horizonte superior; todo o perfil apresenta material pri-mário, porém encontra-se em maior quantidade no B3t. Amostragem: Foram coletadas amostras dos horizontes Bi i, B 12t,

B2t e B3t.

(39)

E MB RAPA

CNPCOT (Caracterização das Áreas Experimentais)

Descrição do Perfil Data: 15.08.78 N.° AS-BAG-11-300 Classificação Preliminar: Solo Litólico Eutrófico A fraco textura

argilosa cascalhenta fase moderadamente drenado peciro-goso caatinga hiperxerófila relevo plano e suave-ondulado substrato gnaisse.

Umidade:

Localização: Ceará, Sobral, Estrada Sobral-Groaí'ras a 5km do en-troncamento com BR-222. Perfil na área que circunda a sede da Fazenda Três Lagoas (prevista para implantaço do BAG) localizado entre o açude e área do Estudo de Sis-tema de Produção 450m da parede do açude ligeiramente à esquerda do eixo da parede e 60m para a cerca do Sistema de Produção.

Altitude:

Litologia e Formação Geológica: Pré-Cambriano, Gnaisse.

Material de origem: saprolito de gnaisse com delgada cobertura do material pedimentar.

Situação: perfil em relevo plano.

Relevo Local: plano (1-2% de declividade).

Relevo Regional: Plano e suave-ondulado com pequenas elevações de topos semi-achatados ou arredondados, pencientes cie comprimento médio ou curto em geral ligeiramente convexas com declividade de 1 a 6%.

Pedregosidade e Rochosidade: Pedregosidade pouca no local do perfil, mas comum na maior parte de áreas vizinhas; rocho-sidade pouca.

Erosão: Laminar Ligeira.

Lençol Freático: Não Observado. Drenagem: Moderadamente drenado.

Vegetação Local: caatinga hiperxerófila com dominância de jurema,

(l) Perfil ainda nio analisado.

(40)

também ocorre marmeleiro e mofumbo. (vegetação de capoeira recente, raleada em 1977).

Vegetação Regional: caatinga hiperxerófila. Uso Atual: Pastagem nativa.

Manejo:

Extensão e Distribuição:

DESCRIÇÃO DO PERFL

0-7cm, bruno acinzentado muito escuro (lOyR 3/3, úmi-do); franco-arenoso com cascalho; fraca pequena

e

média granular; muitos poros pequenos e muito pequenos e co-muns médios ligeiramente pegajoso, transição clara e plana. IIAC 7-30cm, coloração variegada composta de bruno escuro (lOyR 4/3, úmido), e bruno (7,EyR 4/4, úmido); argila cascalhenta massiva; muitos poros pequenos e muito pe-quenos e poucos médios; ligeiramente duro, firme, plás-tico e pegajoso; transição clara e plana.

IIC 30-40cmt saprolito de gnaisse.

Raízes: Poucas finas no A e IIAC, raras finas no IIC.

OBS: Observou-se pres&bça de alguns calhausde quartzo semi- desarestados no A: Este solo pode ocorrer associado com Bruno Cálcico que parece ocorrer nesse caso em área de relevo plano ligeiramente mais baixo.

Amostragem: Não coletado. EMBRAPA

CNPCOT (Caracterização de Áreas Experimentais)

Descrição do Perfil Data:07.02.78 N.° EIP-ES.12-1 (1) Classificação Preliminar: Solo Litólico Eutrófico A fraco textura

arenosa cascalhenta fase bem drenado pedregoso caatinga hiperxerófi la relevo suave-ondulado su bstrato gnaisse.

Umidade:

Localização: Ceará, Sobral, Fazenda Crioula à margem da estrada Sobral-Groaíras a 8km da sõde da Fazenda Três Lagoas.

(41)

Perfil na área do Estudo de Erodibilidade do Solo Litólico, distando aproximadamente 200m para a cancela de en-trada na cerca que limita a área da Fazenda Crioula.

Altitude:

Litologia e Formação Geológica: Gnaisse do Pré-Cambriano. Material de Origem: Saprolito do Gnaisse.

Situação: Trincheiras no terço médio da pendente. Relevo Local: Suave-ondulado e ondulado.

Relevo Regional: Suave-ondulado e ondulado com elevação de topos arredondados pendentes retas ou ligeiramente con-vexas declividade de 3a 12%.

Pedregosidade: pouca a comum. Eros3o: Nula a laminar] igeira.

Drenagem e Lençol Freático: Bem drenado, n5o foi observado o lençol freático.

Vegetal Local: Caatinga hiperxerófila com pau-branco, mofumbo, marmeleiro, sabiá, etc, e várias herbáceas.

Vegetal Regional:a mesma local.

Uso Atual: Pastagem nativa, experimento de erodibilidade no local do perfil.

DESCRIÇÃO DO PERFIL

Al 0-11cm, bruno (lOyR 4/3, úmido); areia-franca; moderada pequena, média e grande granular; poros muitos muito pequenos e pequenos e comuns médios; ligeiramente duro, n5o plástico e ligeiramente pegajoso, transição clara e plana. A3 11-30cm, bruno amarelado (lOyR 5/4, úmido); franco- arenoso cascalhento; massiva, muitos poros muito pequenos, comuns pequenos e médios, friável, ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso, transição clara e plana.

C 30-56cmt franco-argiloso-arenoso muito cascalhento. Ra(zes: Comuns e médias no A1; pouco finas e médias no A3, poucas

finas no C. 035: Perfil coletado.

(42)

EMBIRAPA

CNPCOT (Caracterização das Áreas Experimentais)

Descrição do Perfil Data: 31 .07.78 N.° AS BAG-9-1 Classificação Preliminar: Planossolo Solódico a fraco textura

are-nosa/argilosa fase imperfeitamente drenado moderadamente profundo caatinga hiperxerófila relevo plano.

Localização: Ceará, Sobral, Estrada Sobral-Groafras, 5km do en-troncamento com a BR-222. Perfil na área que circunda a Sede da Fazenda Três Lagoas (considerada área da Sede) prevista para implantação do Banco Ativo de Germoplasma, localizado entre a extremidade da parede do açude e o estudo do Sistema de Produção, 200m em frente da

extre-4midadeda parede é um pouco à esquerda do eixo da parede

rumo o sul. AI ti tu de

Litologia e Formação Geológica: Pré-Cambriano Indiviso. Gnaisse. Material de Origem: Saprolito de Gnaisse com Biotita com urna

cobertura pedimentar de material de textura média. Situação: Perfil em relevo plano.

Relevo Local: Plano com 2% de declividade:

Relevo Regional: Suave-ondulado com declividade das pendentes de 2-5%, elevações de topos arredondados ou semi-achata-dos e pendentes de comprimento médio.

Pedregosidade e Rochosidade: Nula. Erosão: Nula.

Lençol Freático: Não Observado. Drenagem: lmperfeitamente drenado.

Vegetação Local: Caatinga hiperxerófila com maior incidência de jurema e ocorrência de sabiá, pau—branco, mofumbo, etc. Vegetação Regional: Caatinga hiperxerófila de aspecto pouco

den-so, nesta época ainda se mantém na sua parte verde em contraste com a vegetação de outros solos, em partes mais altas do relevo, com maior parte seca.

Associações: Este solo está associado com Solos Litólicos e Bruno Não Cálcico em áreas mais altas de relevo suave-ondulado. Pode também estar associado com Cambissolo em outros locais.

Uso Atual: Pastagem nativa.

(43)

Manejo:

Extensão e Distribuição:

DESCRIÇÃO DO PERFIL

A 0-7cm, (lOyR 5/3, seco), bruno escuro (lOyR 4/3, úmido) franco-arenoso, massiva, poros comuns muito pequenos e pequenos, poucos médios, macia, muito friável, ligeira-mente plástico, ligeiraligeira-mente pegajoso, transição clara e plana.

2 7-20cm, bruno amarelado escuro (lOyR 4/4, úmido), mosqueado comum pequeno distinto vermelho amarelado (lOyR 416 úmido), franco arenoso com cascalho, massiva, muitos poros muito pequenos e pequenos e poucos médios, ligeiramente duro, friável, ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso transição abrupta e plana.

1182t 20-83cm, bruno (7,5yR 4/4, úmido), mosqueado comum pequeno e médio difuso vermelho amarelado (5yR 4/6, úmido) argiloso, moderada grande prismática composta de fraca média blocos angulares, poros comuns muito pe-quenos e poucos pepe-quenos e médios, muito duro, muito firme, muito plástico e muito pegajoso, transição clara e plana.

1183t 83-100cm, bruno forte (7,5yR 5/6, úmido), mosqueado pouco pequeno distinto vermelho amarelado (5yR 4/8. úmido), argiloso, massiva, poucos poros muito pequenos e pequenos, transição clara e ondulada.

II C 100-1 30cmt saprol ito de gnaisse com biotita.

Raízes: Comuns e finas no Ap, poucas finas e médias no A2, poucas e finas no II B2t, raras e finas no II 33t-

OBS: O perfil apresenta rachadura desde o topo do I1132t até a porção inferior do 11B3t; observou-se superfícies de com-pressão na parte inferior do 11B2t; observou-se calhaus e cascalho de quatzo, semi-angulados na parte inferior do A2, o perfil apresenta material primário intemperizável na forma de fragmentos aproximadamente do tamanho de partículas de areia grossa, em maior quantidade no II B3.

Amostras: Foram coletadas horizontes A1, A2, IIBt, IlB3t.

(44)

EMBRAPA

CNPCOT (Caracterização das Áreas Experimentais)

Descrição do Perfil Data: 26.06.78 N.° IEC-IIE-7-3

Classificação Preliminar: Solo Litólico Eutráfico A fraco textura média cascalhenta fase bem drenado pedregoso e rochoso caatinga hiperxerófila relevo suave-ondulado substrato gnaisse.

Umidade:

Localização: Ceará, Sobral, Fazenda Três Lagoas à margem da es-trada Sobral-G roa (ras, 5km do entroncamento com a BR-222.

Perfil da área do piquete da 2.a época de cobertura (Expe-rimento: Influência da época de cobertura no nascimento de Cabritos), perfil distando 60m da cerca lateral direita (divi-sa com a Fazenda Crioula) e cerca de 750m em linha reta para a cerca da frente do piquete, tomando-se como frente do piquete, lado que dá para o açude próximo à Sede da Fa-zenda,o perfil dista em linha reta cerca de 1 .600m do açude. AI ti tude

Litologia e Formação Geológica: Gnaisse do Pré-Cambriano Indiviso Material de origem: Saprolito do gnaisse.

Situação: Trincheiras no terço médio da pendente com 7% de decli-vidade.

Relevo Local: Suave-ondulado, elevação pequena de topo arredon-dado com declividade da pendente de 7%.

Relevo Regional: Suave-ondulado constituído de pequenas elevações de topos arredondados de pendentes convexas ou retas e curtas com declividade que variam 4 a 9%, segue-se área mais baixa, plana.

Erosão: Laminar Ligeira.

Drenagem: Bem drenado, Lençol Freático: Ausente.

Vegetação Local: Caatinga hiperxerófila de aspecto baixo e pouco densa com maior incidência de pau-branco (Auxemma oncocalyx Taub) sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia Benth) e marmeleiro (Broto hemiargyrens MuelI. Arg.), também ocorrência de Pereiro (Aspidosperma pyrifolium Mart.) e jurema (Mimosa verrucosa Benthi.

(45)

Vegetação Regional: Caatinga hiperxerófila Uso Atual: Pastagem nativa para caprinos. Manejo:

Extensão e Distribuição: (ainda não mapeado). DESCRIÇÃO DO PERFIL

A1 0-15cm, bruno claro (lOyR 6/3, seco); franco-arenoso cascalhento; fraca média granular e fraca média blocos subangulares; poros comuns, muito pequenos, pequenos e médios; macio solto, ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso; transição clara e plana.

C 1530cm+, bruno (7,5yR 4/4, seco); massiva; (rocha decom- posta); franco-argiloso-arenoso.

Raízes: Comuns muito finas, finas e médias no Al; poucas e finas no C

OBS: Quase a totalidade do

c

é constituído da rocha decomposta. Amostragem: foi coletada amostra do A1 e do C.

EMBRAPA

CNPCOT (Caracterização das Ãreas Experimentais).

Descrição do Perfil Data: 26.06.78 N.° IEC-llE-84

Classificação Preliminar: Bruno No Cálcico Vértico textura média argilosa fase bem drenado caatinga hiperxerófila relevo suave-ondulado.

Unidade:

Localização: Ceará, Sobra!, Fazenda Três Lagoas, 5km do entron-camento com a BR-222. Perfil na área do piquete da 2.a época de cobirtura (Experimento: Influência da Ëpoca de Cobertura do Nascimento de Cabritos), distando aproxi-madamente 300m da cerca que serve de divisa com a Fazenda Crioula, 800m cerca de frente do piquete (sendo frente o lado cue dá para o açudé próximo da Sede da Fazenda), e cerca de 1.750m para a estrada Sobral-Groafras.

(46)

Altitude

Litologia e Formaç5o Geológica: Gnaisse de Pré-Cambriano Indiviso Material de Origem: Saprolito de gnaisse.

Situaço: Trincheira no terço médio da pendente com 9% de de-cl ividade.

Relevo Local: Suave-ondulado com elevaço de topo achatado, pendente ligeiramente convexada com 9% de declividade. Relevo Regional: Suave-ondulado, elevaç5o de topos achatados ou

arredondados pendentes de comprimento médio, retas ou convexadas com declividade de 5-12%.

Erosâo: moderada, laminar.

Drenagem: Bem drenado. Lençol Freático: N5o observado.

Vegetaç5o Local: Caatinga hiperxerófila de aspecto alto e denso (e mais verde nesta época do ano do que a vegetaço vizinha em solo Litólico) com maior incidência local de pau-branco (Auxemma oncocalyx Taub), ocorrência de jurema (Mimosa verrucosa Benth), mofumbo (Cobretum leprosum Mart), catingueira (Ceasalpinia Pyramidalis Tul.) etc.

Vegetaço Regional: Caatinga hiperxerófila. Uso Atual: Pastagem nativa para caprinos. Manejo.

Extens5o e Distribuiç5o: (Ainda n3o mapeado). DESCRIÇÃO DO PERFIL

Al 0-7cm, bruno (iOyR5/3, seco) franco-arenoso-siltoso; niode- rada média e grande granular; porõs comuns muito pequenos e médios; ligeiramente duro, muito friável, plástico e pega-joso; transiçâo clara e plana.

Bit 7-20cm, bruno avermelhado (5yR 5/4, seco) franco-argilo-are- noso com cascalho, fraca média prismática; rioros comuns pequenos e médios; ligeiramente duro, muito ftiável, plásti-co e pegajoso, transiç5o clara e plana.

B21t 2042cm, bruno avermelhado (5y 'R 414, seco) franco-argi-lo-arenoso, argila moderada média'prismática, muitos poros pequenos e médios cerosidade moderada comum; duro, friável, muito plástico e muito pegajoso, transiç3o clara e plana.

(47)

B22t 42-63cm, vermelho (2,5yR 4/6, seco), franco-argiloso, mode-rada média e fraca grande prismática, poros comuns muito pequenos e pequenos, cerosidade moderada muito, duro, friável muito plástico e muito pegajoso, transiç5o clara e plana.

B3t 63-78cm, vermelho (2,5yR 4/8, seco) argila-arenosa, fraca pequena média blocos angulares e subarigulares muitos poros pequenos; ligeiramente duro, muito friável, muito plástico e muito pegajoso, transiç3o clara e plana.

C 78.100cm+, bruno amarelado (lOyR 5/8, seco) macio e solto, (rocha decomposta); franco-arenoso.

Raízes: Comuns muito finas, finas e médias no Al; comuns finas e médias no Bit; poucas e médias no 1321t e 1322t raras e finas no B3t.

OBS: Observam-se, muitos calhaus angulosos no B21t e 822t muito materiál primário e observado no 133t e em menor quanti-dade no Bit, B21te B22t.

Amostragem: Amostras foram coletadas para os horizontes Al, Bit, B21t, B22t, B3te C.

EMB RAPA

CNPCOT (Caracterizaç3o das Áreas Experimentais)

Descrição do Perfil Data: 27.06.78 N.° IEC-IIE-6-2

Classificaço Preliminar: Cambissolo Eutrófico A fraco textura mé-dia/argilosa cascalhenta fase bem drenado pouco profundo pedregoso caatinga h iperxerófi la relevo suave-ondulado substrato gnaisse com biotita e muscovita.

Localizaço: Ceará. SobreI, Fazenda Três Lagoas à margem da estrada Sobral-Groiaíras, 5km do entroncamento com a BR-222. Perfil*na área do piquete da 2_a época de cobertura (Experimento: lnfluêna da Epoca de Cobertura no Nas-cimento de Cabritos), localizado a 40m da cerca lateral do piquete que serve também de divisória com a Fazenda Criou-la, O perfil distando em linha reta aproximadamente 1.500m da estrada Sobral-Groaíras.

(48)

Altitude:

Litologia e Formação Geológica: Gnaisse com biotita e muscovita do Prá-Cambriano Indiviso.

Material de Origem: Saprolito de gnaisse com biotita e muscovita. Situação: Trincheiras no terço superior da pendente com 5% de

dõclividade.

Relevo Local; Suave-ondulado com elevação de topo arredondado, declivkiade da pendente 5%.

Relevo Regional: Suave-ondulado com pendente convexas curtas e médias de declividades variando de 4 a 8%, a mesma pen-dente pode apresentar dois segmentos com maior declivi- • dade no segmento inferior. Este relevo tem continuidade

com área mais baixa de relevo plano (às vezes suave-ondu- • lado) de vales pequenos em "V" com solos litólicos.

Erosão: Laminar ligeiro.

Drenagem: Bem drenado. Lençol Freático: No Observado.

Vegetação Local: Caatinga hiperxerófila de aspecto denso com maior incidência no local do perfil de pau—branco (Auxemma

oncocalyx Taub.) e sabiá (Mimou caelpiniaefolia Benth.),

também ocorre mororó (Bauhinia forticata Link.), catinguei-ra (Caesalpinia pycatinguei-ramidalis Tu!.), etc.

Vegetação Regional: Caatinga hiperxerófila. Uso Atual: Pastagem nativa para caprinos. Manejo:

Extensãõ e Distribuição: (ainda não mapeado). Pedregosidade: Comum.

DESCRIÇÃO DO PERFIL

A1 0-7cm, (lOyR 4/3, seco); muito cascalhento; fraca média e granular; franco-arenoso; muitos poros, pequenos e médios, poros comuns muito pequenos; ligeiramente duro, muito friável, plástico e pegajoso; transição clara e plana.

A3 7-30cm, bruno (7,5yR 5/4, seco), franco-argilo-arenoso; massiva, poros comuns, muito pequenos, pequenos e mé-dios; duros muito friável, plástico e pegajoso, transição clara e plana.

(49)

6 30-55cm, vermelho (2,5yR 4/6, seco) argiloso cascalhento, massiva, poros comuns, muito pequenos, pequenos e médios, duro, muito friável, muito plástico e muito pegajoso, transi-ço clara e ondulada (18-32cm),

C 55-65cmt rocha em decomposição.

Ra(zes: Comuns finas e médias na Al; poucas finas e médias no A3; raras finas e médias no B.

OBS: Observa-se muito material primário internperizável em todo o perfil e em maior quantidade no B; o material do Al é constitu(do em cerca de 80% por cascalho arestado ou semi-desarestado; o horizonte B apresenta muitas partículas de muscovita.

Amostragem: Amostras foram coletadas para os horizontes A1, A3 e B.

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CRITÉRIOS DE DEFINIÇÃO DAS CLASSESE FÃSES

DE SOLOS EMPREGADOS NA CARACTERIZAÇÃO

DOSSOLOS DAS ÁREAS EXPERIMENTAIS DO

CNPCOT

(61)

Referências

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