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A importância do conhecimento dos profissionais de saúde na preservação de evidências médico-legais

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(1)

PROFISSIONAIS DE SA

PROFISSIONAIS DE SA

ÚDE NA PRESERVA

Ú

DE NA PRESERVA

ÇÃO DE

Ç

ÃO DE

EVIDÊNCIAS M

EVIDÊNCIAS MÉ

ÉDICO

DICO-

-LEGAIS

LEGAIS”

Isabel Louren

Isabel Lourenç

ç

o / Professora Adjunta

o / Professora Adjunta

Instituto Superior Polit

Instituto Superior Polité

écnico de Castelo Branco

cnico de Castelo Branco

Escola Superior de Sa

Escola Superior de Saú

ú

de Dr

de

Drº

º

Lopes Dias

Lopes Dias

ilourenco@ess.ipcb.pt

ilourenco@ess.ipcb.pt

(2)

III CONGRESSO LUSO

III CONGRESSO LUSO

-

-

BRASILEIRO DE BIO

BRASILEIRO DE BIO

É

É

TICA

TICA

Ponta Delgada

Ponta Delgada

A

A

ç

ç

ores 2 e 3 de Abril de 2004

ores 2 e 3 de Abril de 2004

“A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NA PRESERVA

NA PRESERVAÇÇÃO DE EVIDÊNCIAS MÃO DE EVIDÊNCIAS MÉDICOÉDICO--LEGAISLEGAIS””





Medicina Legal como a

Medicina Legal como a

aplica

aplica

ç

ç

ão de

ão de

conhecimentos m

conhecimentos m

é

é

dicos e biol

dicos e biol

ó

ó

gicos

gicos

à

à

resolu

(3)





Medicina Legal

Medicina Legal

é

é

uma Ciência auxiliar do

uma Ciência auxiliar do

Direito, auxiliar insubstitu

Direito, auxiliar insubstitu

í

í

vel, sem a qual

vel, sem a qual

não

se

consegue

uma

não

se

consegue

uma

correta

correta

administra

administra

ç

ç

ão da Justi

ão da Justi

ç

ç

a.

a.



(4)

III CONGRESSO LUSO

III CONGRESSO LUSO

-

-

BRASILEIRO DE BIO

BRASILEIRO DE BIO

É

É

TICA

TICA

Ponta Delgada

Ponta Delgada

A

A

ç

ç

ores 2 e 3 de Abril de 2004

ores 2 e 3 de Abril de 2004

“A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NA PRESERVA

NA PRESERVAÇÇÃO DE EVIDÊNCIAS MÃO DE EVIDÊNCIAS MÉDICOÉDICO--LEGAISLEGAIS””





OBJECTIVOS

OBJECTIVOS





Identificar qual o conhecimento que os profissionais de sa

Identificar qual o conhecimento que os profissionais de sa

ú

ú

de do

de do

servi

servi

ç

ç

o de urgência dum hospital distrital têm sobre a avalia

o de urgência dum hospital distrital têm sobre a avalia

ç

ç

ão e

ão e

preserva

preserva

ç

ç

ão de evidências m

ão de evidências m

é

é

dico legais.

dico legais.





Saber que pesquisas devem ser feitas na v

Saber que pesquisas devem ser feitas na v

í

í

tima, quando se suspeita

tima, quando se suspeita

de crime sexual e/ou agressão f

de crime sexual e/ou agressão f

í

í

sica ou ps

sica ou ps

í

í

quica.

quica.





Saber que pesquisas devem ser feitas no indiv

Saber que pesquisas devem ser feitas no indiv

í

í

duo doente, quando

duo doente, quando

v

v

í

í

tima de acidente de trabalho e/ou de via

tima de acidente de trabalho e/ou de via

ç

ç

ão ou de tentativa de

ão ou de tentativa de

suic

(5)





“Vivemos numa sociedade violenta

Vivemos numa sociedade violenta”





(Wick

(

Wick, 2000:3)

, 2000:3)

São os

São os “

“profissionais de sa

profissionais de saú

ú

de que têm uma

de que têm uma

exposi

exposi

ç

ç

ão ao crime e suas v

ão ao crime e suas v

í

í

timas de negligência

timas de negligência

inevit

inevit

á

á

vel; por conseguinte, o conhecimento e a

vel; por conseguinte, o conhecimento e a

importância da preserva

importância da preservaç

ç

ão das evidências

ão das evidências

f

f

í

í

sicas

sicas

é

é

crucial.

crucial.

(

(6)

III CONGRESSO LUSO

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BRASILEIRO DE BIO

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É

É

TICA

TICA

Ponta Delgada

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A

A

ç

ç

ores 2 e 3 de Abril de 2004

ores 2 e 3 de Abril de 2004

“A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NA PRESERVA

NA PRESERVAÇÇÃO DE EVIDÊNCIAS MÃO DE EVIDÊNCIAS MÉDICOÉDICO--LEGAISLEGAIS””





A Medicina Legal em Portugal tem um

A Medicina Legal em Portugal tem um

longo percurso, at

longo percurso, at

é

é

a cria

a cria

ç

ç

ão do Instituto

ão do Instituto

Nacional de Medicina Legal:

Nacional de Medicina Legal:





pelo Decreto Lei n

pelo Decreto Lei n

º

º

146/2000 de 18 de Julho,

146/2000 de 18 de Julho,

aquando da actualiza

aquando da actualizaç

ç

ão da Lei Orgânica do

ão da Lei Orgânica do

Minist

Minist

é

é

rio da Justi

rio da Justi

ç

ç

a,

a,





sendo posteriormente publicados os estatutos

sendo posteriormente publicados os estatutos

do Instituto, em anexo ao Decreto Lei n

do Instituto, em anexo ao Decreto Lei n

º

º

96/2001 de 26 de Mar

(7)





Em

Em

Portugal,

Portugal,

o

o

ensino

ensino

institucionalizado da Medicina Legal,

institucionalizado da Medicina Legal,

remonta aos finais do s

remonta aos finais do s

é

é

c. XIX, desde

c. XIX, desde

a publica

a publica

ç

ç

ão da

ão da

Carta de Lei de

Carta de Lei de

17/08/1899

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III CONGRESSO LUSO

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BRASILEIRO DE BIO

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É

É

TICA

TICA

Ponta Delgada

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A

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ç

ç

ores 2 e 3 de Abril de 2004

ores 2 e 3 de Abril de 2004

“A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NA PRESERVA

NA PRESERVAÇÇÃO DE EVIDÊNCIAS MÃO DE EVIDÊNCIAS MÉDICOÉDICO--LEGAISLEGAIS””





No s

No s

é

é

c. XX, em 1918, com a

c. XX, em 1918, com a

publica

publica

ç

ç

ão do

ão do

Dec

Dec

. 4808 de 11/09

. 4808 de 11/09

é

é

criado o Instituto de Medicina Legal

criado o Instituto de Medicina Legal

de Lisboa, e do

de Lisboa, e do

Dec

Dec

. 5023 de 29/11

. 5023 de 29/11

são criados os Institutos de Coimbra

são criados os Institutos de Coimbra

e Porto

e Porto

.

.

(9)





Houve um interregno ap

Houve um interregno ap

ó

ó

s esta legisla

s esta legisla

ç

ç

ão,

ão,

e s

e s

ó

ó

em 1959 com a publica

em 1959 com a publica

ç

ç

ão do

ão do

Dec

Dec

.

.

Lei n

Lei n

º

º

42 216 de 15 de Abril, foi

42 216 de 15 de Abril, foi

aperfei

aperfei

ç

ç

oado o regime de contrata

oado o regime de contrata

ç

ç

ão dos

ão dos

peritos

m

peritos

m

é

é

dico

dico

-

-

legais

legais

de

de

comarca,

comarca,

institu

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BRASILEIRO DE BIO

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É

É

TICA

TICA

Ponta Delgada

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A

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ç

ç

ores 2 e 3 de Abril de 2004

ores 2 e 3 de Abril de 2004

“A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NA PRESERVA

NA PRESERVAÇÇÃO DE EVIDÊNCIAS MÃO DE EVIDÊNCIAS MÉDICOÉDICO--LEGAISLEGAIS””





A seguinte reorganiza

A seguinte reorganiza

ç

ç

ão do servi

ão do servi

ç

ç

o

o

m

m

é

é

dico legal português ocorreu em

dico legal português ocorreu em

1987:

1987:





com a publica

com a publica

ç

ç

ão do

ão do

Dec

Dec

. Lei n

. Lei n

º

º

387

387

-

-C/87 de 29 de Dezembro, que cria o

C/87 de 29 de Dezembro, que cria o

Conselho Superior de Medicina Legal e

Conselho Superior de Medicina Legal e

prevê j

(11)





Com a publica

Com a publica

ç

ç

ão do

ão do

Dec

Dec

. Lei n

. Lei n

º

º

431/91 de 2 de Novembro, que

431/91 de 2 de Novembro, que

reestrutura a carreira de m

reestrutura a carreira de m

é

é

dico

dico

legista, que passa então a ser

legista, que passa então a ser

designada por carreira m

designada por carreira m

é

é

dica de

dica de

Medicina Legal.

(12)

III CONGRESSO LUSO

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BRASILEIRO DE BIO

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É

É

TICA

TICA

Ponta Delgada

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ç

ç

ores 2 e 3 de Abril de 2004

ores 2 e 3 de Abril de 2004

“A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NA PRESERVA

NA PRESERVAÇÇÃO DE EVIDÊNCIAS MÃO DE EVIDÊNCIAS MÉDICOÉDICO--LEGAISLEGAIS””





De acordo com o mapa n

De acordo com o mapa n

º

º

2, anexo

2, anexo

ao

ao

Dec

Dec

. Lei 11/98, de 24 de Janeiro,

. Lei 11/98, de 24 de Janeiro,

são criados os Gabinetes M

são criados os Gabinetes M

é

é

dico

dico

Legais.

(13)





O

O

Dec.

Dec.

-

-

Lei

Lei

n

n

º

º

11/98, organiza os servi

11/98, organiza os servi

ç

ç

os m

os m

é

é

dico legais

dico legais

em 4 estruturas:

em 4 estruturas:





O Conselho Superior de Medicina Legal

O Conselho Superior de Medicina Legal





Os Conselhos M

Os Conselhos M

é

é

dico Legais

dico Legais





Os Institutos de Medicina Legal

Os Institutos de Medicina Legal





Os servi

Os servi

ç

ç

os dos Institutos são:

os dos Institutos são:





O Servi

O Servi

ç

ç

o de

o de

Tanatologia

Tanatologia

Forense

Forense





O Servi

O Servi

ç

ç

o de Cl

o de Cl

í

í

nica

nica

M

M

é

é

dico

dico

-

-

Lega

Lega





O Servi

O Servi

ç

ç

o de Toxicologia Forense

o de Toxicologia Forense





O Servi

O Servi

ç

ç

o de Biologia Forense

o de Biologia Forense





O Servi

O Servi

ç

ç

o de Psiquiatria Forense

o de Psiquiatria Forense





O Servi

O Servi

ç

ç

o de Anatomia Patol

o de Anatomia Patol

ó

ó

gica Forense

gica Forense





O Servi

O Servi

ç

ç

o de Investiga

o de Investiga

ç

ç

ão e Forma

ão e Forma

ç

ç

ão Profissional

ão Profissional





O Servi

O Servi

ç

ç

o de Administra

o de Administra

ç

ç

ão Geral

ão Geral



(14)

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BRASILEIRO DE BIO

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É

É

TICA

TICA

Ponta Delgada

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A

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ç

ç

ores 2 e 3 de Abril de 2004

ores 2 e 3 de Abril de 2004

“A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NA PRESERVA

NA PRESERVAÇÇÃO DE EVIDÊNCIAS MÃO DE EVIDÊNCIAS MÉDICOÉDICO--LEGAISLEGAIS””





Instituto Nacional de Medicina Legal,

Instituto Nacional de Medicina Legal,

com

sede

em

Coimbra,

com

com

sede

em

Coimbra,

com

delega

delega

ç

ç

ões em Lisboa, Porto e

ões em Lisboa, Porto e

Coimbra

Coimbra





(

(

cap.

cap.

I,

I,

art

art

º

º

1

1

º

º

, n

, n

º

º

2,

2,

Dec.

Dec.

-

-

Lei

Lei

n

n

º

º

96/2001,

96/2001,

de 26 de Mar

(15)





O Instituto Nacional de Medicina Legal,

O Instituto Nacional de Medicina Legal,

é

é

constitu

constitu

í

í

do por:

do por:





um

um

ó

ó

rgão consultivo

rgão consultivo

o Conselho Nacional

o Conselho Nacional

de Medicina Legal

de Medicina Legal





4

4

ó

ó

rgãos executivos que são:

rgãos executivos que são:





o Conselho Directivo

o Conselho Directivo





o Conselho

o Conselho

M

M

é

é

dico

dico

-

-

Legal

Legal





o Conselho Nacional do Internato Complementar

o Conselho Nacional do Internato Complementar

de Medicina Legal

de Medicina Legal



(16)

III CONGRESSO LUSO

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BRASILEIRO DE BIO

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É

É

TICA

TICA

Ponta Delgada

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A

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ç

ç

ores 2 e 3 de Abril de 2004

ores 2 e 3 de Abril de 2004

“A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NA PRESERVA

NA PRESERVAÇÇÃO DE EVIDÊNCIAS MÃO DE EVIDÊNCIAS MÉDICOÉDICO--LEGAISLEGAIS””





Os

Os

Servi

Servi

ç

ç

os Centrais

os Centrais

do Instituto, são 3:

do Instituto, são 3:





O Departamento de Investiga

O Departamento de Investiga

ç

ç

ão, Forma

ão, Forma

ç

ç

ão e

ão e

Documenta

Documenta

ç

ç

ão;

ão;





O Departamento de Administra

O Departamento de Administra

ç

ç

ão Geral;

ão Geral;



(17)





Foram criadas três delega

Foram criadas três delega

ç

ç

ões, que são:

ões, que são:





Delega

Delega

ç

ç

ão de Lisboa do Instituto Nacional de

ão de Lisboa do Instituto Nacional de

Medicina Legal;

Medicina Legal;





Delega

Delega

ç

ç

ão de Porto do Instituto Nacional de

ão de Porto do Instituto Nacional de

Medicina Legal;

Medicina Legal;





Delega

Delega

ç

ç

ão de Coimbra do Instituto Nacional

ão de Coimbra do Instituto Nacional

de Medicina Legal;

de Medicina Legal;

(18)

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BRASILEIRO DE BIO

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É

É

TICA

TICA

Ponta Delgada

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A

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ç

ç

ores 2 e 3 de Abril de 2004

ores 2 e 3 de Abril de 2004

“A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NA PRESERVA

NA PRESERVAÇÇÃO DE EVIDÊNCIAS MÃO DE EVIDÊNCIAS MÉDICOÉDICO--LEGAISLEGAIS””





Cada uma destas Delega

Cada uma destas Delega

ç

ç

ões, dispõe de 6

ões, dispõe de 6

servi

servi

ç

ç

os t

os t

é

é

cnicos, que são:

cnicos, que são:





Servi

Servi

ç

ç

o de Tanatologia

o de

Tanatologia

Forense;

Forense;





Servi

Servi

ç

ç

o de Cl

o de Cl

í

í

nica

nica

M

M

é

é

dico

dico

-

-

Legal

Legal

;

;





Servi

Servi

ç

ç

o de Toxicologia Forense;

o de Toxicologia Forense;





Servi

Servi

ç

ç

o de Gen

o de Gen

é

é

tica e Biologia Forense;

tica e Biologia Forense;





Servi

Servi

ç

ç

o de Psiquiatria Forense;

o de Psiquiatria Forense;



(19)





Os Gabinetes

Os Gabinetes

M

M

é

é

dico

dico

-

-

Legais

Legais

funcionam na dependência

funcionam na dependência

directa das respectivas delega

directa das respectivas delega

ç

ç

ões, consoante a sua

ões, consoante a sua

localiza

localiza

ç

ç

ão geogr

ão geogr

á

á

fica.

fica.





As competências dos Gabinetes

As competências dos Gabinetes

M

M

é

é

dico

dico

-

-

Legais

Legais

, para

, para

al

al

é

é

m da realiza

m da realiza

ç

ç

ão de aut

ão de aut

ó

ó

psias m

psias m

é

é

dico

dico

-

-

legais,

legais,

identifica

identifica

ç

ç

ão

ão

de

de

cad

cad

á

á

veres

veres

e

e

embalsamamentos,

embalsamamentos,

estende

estende

-

-

se ainda, na sua

se ainda, na sua

á

á

rea geogr

rea geogr

á

á

fica,

fica,

“à

“à

realiza

realiza

ç

ç

ão

ão

de exames e per

de exames e per

í

í

cias em pessoas, para descri

cias em pessoas, para descri

ç

ç

ão e

ão e

avalia

avalia

ç

ç

ão dos danos provocados na integridade psico

ão dos danos provocados na integridade psico

-

-f

f

í

í

sica, no âmbito do direito penal, civil e do trabalho.

sica, no âmbito do direito penal, civil e do trabalho.

(

(20)

III CONGRESSO LUSO

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BRASILEIRO DE BIO

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É

É

TICA

TICA

Ponta Delgada

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A

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ç

ç

ores 2 e 3 de Abril de 2004

ores 2 e 3 de Abril de 2004

“A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NA PRESERVA

NA PRESERVAÇÇÃO DE EVIDÊNCIAS MÃO DE EVIDÊNCIAS MÉDICOÉDICO--LEGAISLEGAIS””





Sendo ainda muito recente a cria

Sendo ainda muito recente a cria

ç

ç

ão do

ão do

Instituto Nacional de Medicina Legal, cujo

Instituto Nacional de Medicina Legal, cujo

funcionamento nos parâmetros do

funcionamento nos parâmetros do

Dec.

Dec.

-

-

Lei

Lei

n

n

º

º

96/2001, de 26 de Mar

96/2001, de 26 de Mar

ç

ç

o, se reporta a

o, se reporta a

pouco mais de 2 anos, existem ainda

pouco mais de 2 anos, existem ainda

muitas comarcas onde não se encontra em

muitas comarcas onde não se encontra em

funcionamento o respectivo Gabinete

funcionamento o respectivo Gabinete

M

M

é

é

dico

dico

-

-

Legal

Legal

.

.



(21)





Direito

Direito

como o

como o

conjunto de leis ou preceitos

conjunto de leis ou preceitos

que regulam as rela

que regulam as rela

ç

ç

ões sociais

ões sociais





(

(

Mini

Mini

-Enciclop

-

Enciclopé

é

dia, 1993:248)

dia

, 1993:248)





Ética

É

tica

como

como

a parte da filosofia que estuda os

a parte da filosofia que estuda os

valores morais e os princ

valores morais e os princ

í

í

pios que devem

pios que devem

nortear o comportamento humano

nortear o comportamento humano



(22)

III CONGRESSO LUSO

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BRASILEIRO DE BIO

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É

É

TICA

TICA

Ponta Delgada

Ponta Delgada

A

A

ç

ç

ores 2 e 3 de Abril de 2004

ores 2 e 3 de Abril de 2004

“A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NA PRESERVA

NA PRESERVAÇÇÃO DE EVIDÊNCIAS MÃO DE EVIDÊNCIAS MÉDICOÉDICO--LEGAISLEGAIS””





As questões morais situam

As questões morais situam

-

-

se no âmbito da

se no âmbito da

é

é

tica e não

tica e não

do direito, sendo criadas e modificadas pela pr

do direito, sendo criadas e modificadas pela pr

ó

ó

pria

pria

sociedade, e como recurso aos valores universais, pois

sociedade, e como recurso aos valores universais, pois

ningu

ningu

é

é

m pode obrigar

m pode obrigar

-

-

nos a cumprir a norma moral,

nos a cumprir a norma moral,

impondo

impondo

-

-

se sobre a nossa pr

se sobre a nossa pr

ó

ó

pria vontade.

pria vontade.





As questões legais, por seu lado, situam

As questões legais, por seu lado, situam

-

-

se no âmbito

se no âmbito

do direito e não da

do direito e não da

é

é

tica, sendo criadas, ditadas,

tica, sendo criadas, ditadas,

modificadas e impostas pelo governo ou pelo estado,

modificadas e impostas pelo governo ou pelo estado,

uma vez que o direito j

uma vez que o direito j

á

á

é

é

coercivo, implicando um

coercivo, implicando um

cumprimento

da

norma

jur

cumprimento

da

norma

jur

í

í

dica,

dica,

dando

dando

assim

assim

prevalência ao bem comum sobre o bem individual,

(23)





Embora desde a antiguidade se fizessem exames m

Embora desde a antiguidade se fizessem exames m

é

é

dico

dico

legais, foi a partir do s

legais, foi a partir do s

é

é

c. XVI que a Medicina Legal teve

c. XVI que a Medicina Legal teve

o seu reconhecimento:

o seu reconhecimento:

em 1521, quando o papa Leão X

em 1521, quando o papa Leão X

morreu com suspeita de envenenamento, o seu corpo foi

morreu com suspeita de envenenamento, o seu corpo foi

necropsiado

necropsiado

.

.





(

(

http://

http://

puccamp.aleph.com.br

puccamp.aleph.com.br

/

/

pericia

pericia

/intromedicina.htm

/intromedicina.htm

:1)

:1)





A pr

A pr

á

á

tica da Medicina Legal teve in

tica da Medicina Legal teve in

í

í

cio em It

cio em It

á

á

lia, em

lia, em

1525, sendo

1525, sendo

Ambroise

Ambroise

Par

Par

é

é

o autor do 1

o autor do 1

º

º

tratado de

tratado de

Medicina Legal, em 1575;

Medicina Legal, em 1575;

é

é

por isso considerado o

por isso considerado o

pai

pai

da Medicina Legal

da Medicina Legal

.

.



(24)

III CONGRESSO LUSO

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BRASILEIRO DE BIO

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É

É

TICA

TICA

Ponta Delgada

Ponta Delgada

A

A

ç

ç

ores 2 e 3 de Abril de 2004

ores 2 e 3 de Abril de 2004

“A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NA PRESERVA

NA PRESERVAÇÇÃO DE EVIDÊNCIAS MÃO DE EVIDÊNCIAS MÉDICOÉDICO--LEGAISLEGAIS””





Desde 1976 que o Instituto de Medicina

Desde 1976 que o Instituto de Medicina

Legal de Coimbra, ap

Legal de Coimbra, ap

ó

ó

s a publica

s a publica

ç

ç

ão da

ão da

Resolu

Resolu

ç

ç

ão 75/7 do Comit

ão 75/7 do Comit

é

é

de Ministros do

de Ministros do

Conselho da Europa, passou a elaborar o

Conselho da Europa, passou a elaborar o

que o seu director,

que o seu director,

à

à

data, designou como

data, designou como

um

um

verdadeiro relat

verdadeiro relat

ó

ó

rio pericial

rio pericial

(S

(S

á

á

,

,

1992:12), deixando de

1992:12), deixando de

“dar respostas

dar respostas

apenas de sim ou não

(25)





Em 1991 realizou

Em 1991 realizou

-

-

se o I Curso de

se o I Curso de

P

P

ó

ó

s

s

-

-Gradua

Graduaç

ç

ão

ão

sobre Peritagem

sobre Peritagem

M

M

é

é

dico

dico

-

-

Legal

Legal

no

no

Âmbito da Repara

Âmbito da Repara

ç

ç

ão Civil do Dano

ão Civil do Dano

P

P

ó

ó

s

s

-

-Traum

Traum

á

á

tico

tico

, que compreendia 80 horas de

, que compreendia 80 horas de

conferências, 2 semanas de est

conferências, 2 semanas de est

á

á

gio e 2

gio e 2

semin

semin

á

á

rios.

rios.





Este curso repetiu-

Este curso repetiu

-

se sucessivamente, tendo

se sucessivamente, tendo

sido realizado o VIII Curso em 2002, em

sido realizado o VIII Curso em 2002, em

Coimbra.

Coimbra.





No ano lectivo de 2001/2002 foi aberto o Curso

No ano lectivo de 2001/2002 foi aberto o Curso

de Mestrado em Medicina Legal.

de Mestrado em Medicina Legal.

(26)

III CONGRESSO LUSO

III CONGRESSO LUSO

-

-

BRASILEIRO DE BIO

BRASILEIRO DE BIO

É

É

TICA

TICA

Ponta Delgada

Ponta Delgada

A

A

ç

ç

ores 2 e 3 de Abril de 2004

ores 2 e 3 de Abril de 2004

“A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NA PRESERVA

NA PRESERVAÇÇÃO DE EVIDÊNCIAS MÃO DE EVIDÊNCIAS MÉDICOÉDICO--LEGAISLEGAIS””





Os Cursos de Licenciatura em Medicina têm nos seus

Os Cursos de Licenciatura em Medicina têm nos seus

curr

curr

í

í

culos escolares uma disciplina de Medicina Legal,

culos escolares uma disciplina de Medicina Legal,

que permite aos cl

que permite aos cl

í

í

nicos ficarem com algumas no

nicos ficarem com algumas no

ç

ç

ões

ões

b

b

á

á

sicas da sua abordagem cient

sicas da sua abordagem cient

í

í

fica.

fica.





No entanto, os Cursos de Licenciatura em Enfermagem,

No entanto, os Cursos de Licenciatura em Enfermagem,

que tenhamos conhecimento, não têm esta disciplina,

que tenhamos conhecimento, não têm esta disciplina,

nem são leccionados conte

nem são leccionados conte

ú

ú

dos program

dos program

á

á

ticos relativos

ticos relativos

a esta tem

a esta tem

á

á

tica.

tica.



(27)





A avaliaç

A avalia

ç

ão da ví

ão da v

í

tima no serviç

tima no servi

ç

o de

o de

urgência,

urgência,

é

é

de primordial importância para

de primordial importância para

o contributo no processo criminal, sempre

o contributo no processo criminal, sempre

que haja suspeita ou evidência de crime,

que haja suspeita ou evidência de crime,

seja de que tipo for.

seja de que tipo for.





Os

Os

m

m

é

é

dicos

dicos

autorizados

autorizados

para

para

este

este

processo têm de ser m

processo têm de ser m

é

é

dicos legistas (...)

dicos legistas (...)

são aqueles que al

são aqueles que al

é

é

m de trabalhar como

m de trabalhar como

m

m

é

é

dico,

dico,

têm

têm

conhecimento

conhecimento

das

das

leis

leis

jur

jur

í

í

dicas

dicas





(

(

http://

http://

puccamp.aleph.com.br

puccamp.aleph.com.br

/

/

pericia

pericia

/medicinaleg

/medicinaleg

al.htm

(28)

III CONGRESSO LUSO

III CONGRESSO LUSO

-

-

BRASILEIRO DE BIO

BRASILEIRO DE BIO

É

É

TICA

TICA

Ponta Delgada

Ponta Delgada

A

A

ç

ç

ores 2 e 3 de Abril de 2004

ores 2 e 3 de Abril de 2004

“A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NA PRESERVA

NA PRESERVAÇÇÃO DE EVIDÊNCIAS MÃO DE EVIDÊNCIAS MÉDICOÉDICO--LEGAISLEGAIS””





Quando surge uma ví

Quando surge uma v

í

tima de morte violenta de

tima de morte violenta de

causa ignorada,

causa ignorada,

é

é

importante a observa

importante a observa

ç

ç

ão

ão

criteriosa da mesma, enquadrada no âmbito da

criteriosa da mesma, enquadrada no âmbito da

realiza

realiza

ç

ç

ão de uma autó

ão de uma aut

ó

psia m

psia m

é

é

dico

dico

-

-

legal, com o

legal, com o

objectivo, entre outros, de apurar as causas

objectivo, entre outros, de apurar as causas

determinantes dessa morte.

determinantes dessa morte.





Excepcionalmente, poderão as autoridades

Excepcionalmente, poderão as autoridades

judici

judici

á

á

rias dispensar a aut

rias dispensar a aut

ó

ó

psia m

psia m

é

é

dico

dico

-

-

legal

legal

se

se

as informa

as informa

ç

ç

ões clí

ões cl

ínicas e demais elementos

nicas e demais elementos

recolhidos permitirem concluir, com suficiente

recolhidos permitirem concluir, com suficiente

seguran

seguran

ç

ç

a pela inexistência de suspeita de

a pela inexistência de suspeita de

crime

(29)





V

V

í

í

tima de agressões sexuais

tima de agressões sexuais





A complexidade na avalia

A complexidade na avalia

ç

ç

ão da v

ão da v

í

í

tima, em caso

tima, em caso

de agressão sexual

de agressão sexual

“é

“é

tão elevada e espec

tão elevada e espec

í

í

fica,

fica,

que na sequência desta actua

que na sequência desta actua

ç

ç

ão parece l

ão parece l

ó

ó

gico

gico

desenhar um protocolo em forma de guião de

desenhar um protocolo em forma de guião de

trabalho

trabalho

(Plana, 1998:59).

(Plana, 1998:59).





Este guião pode conter v

Este guião pode conter v

á

á

rios formul

rios formul

á

á

rios

rios

que

que

poderão ser aplicados pelas diferentes equipas

poderão ser aplicados pelas diferentes equipas

profissionais que podem intervir na resposta

profissionais que podem intervir na resposta

social

(30)

III CONGRESSO LUSO

III CONGRESSO LUSO

-

-

BRASILEIRO DE BIO

BRASILEIRO DE BIO

É

É

TICA

TICA

Ponta Delgada

Ponta Delgada

A

A

ç

ç

ores 2 e 3 de Abril de 2004

ores 2 e 3 de Abril de 2004

“A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NA PRESERVA

NA PRESERVAÇÇÃO DE EVIDÊNCIAS MÃO DE EVIDÊNCIAS MÉDICOÉDICO--LEGAISLEGAIS””





Primeiro deve

Primeiro deve

-

-

se pensar na v

se pensar na v

í

í

tima como

tima como

pessoa, e depois na v

pessoa, e depois na v

í

í

tima como fonte de

tima como fonte de

provas.

provas.





No entanto, quanto mais precoce seja a

No entanto, quanto mais precoce seja a

recolha de provas, mais êxito haver

recolha de provas, mais êxito haver

á

á

na

na

investiga

investigaç

ç

ão posterior dos factos.

ão posterior dos factos.





Dever

Dever

á

á

haver protocolos que permitam

haver protocolos que permitam

combinar a assistência m

combinar a assistência mé

é

dica com os

dica com os

passos da investiga

(31)





A avalia

A avalia

ç

ç

ão dos achados deve ser devidamente

ão dos achados deve ser devidamente

referenciada quanto:

referenciada quanto:





Á

Á

localiza

localiza

ç

ç

ão anat

ão anat

ó

ó

mica,

mica,





Á

Á

descri

descri

ç

ç

ão e categoriza

ão e categoriza

ç

ç

ão,

ão,





Ao aspecto,

Ao aspecto,





Á

Á

descri

descri

ç

ç

ão do tamanho e forma da lesão,

ão do tamanho e forma da lesão,





À

À

avalia

avalia

ç

ç

ão de poss

ão de poss

í

í

vel data de ocorrência (horas ou

vel data de ocorrência (horas ou

dias),

dias),



(32)

III CONGRESSO LUSO

III CONGRESSO LUSO

-

-

BRASILEIRO DE BIO

BRASILEIRO DE BIO

É

É

TICA

TICA

Ponta Delgada

Ponta Delgada

A

A

ç

ç

ores 2 e 3 de Abril de 2004

ores 2 e 3 de Abril de 2004

“A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NA PRESERVA

NA PRESERVAÇÇÃO DE EVIDÊNCIAS MÃO DE EVIDÊNCIAS MÉDICOÉDICO--LEGAISLEGAIS””





V

V

í

í

tima de agressões f

tima de agressões f

í

í

sicas

sicas





Ao observar uma v

Ao observar uma v

í

í

tima de agressão f

tima de agressão f

í

í

sica, ou que

sica, ou que

haja esta suspeita,

haja esta suspeita,

é

é

complexo, pois

complexo, pois

as

as

evidências

f

evidências

f

í

í

sicas

sicas

podem

podem

possuir

possuir

qualquer

qualquer

caracter

caracter

í

í

stica individual ou de classe

stica individual ou de classe





(

(

Wick

Wick

, 2000: 5).

, 2000: 5).





A importância do seu registo

A importância do seu registo

quer seja

quer seja

individual ou de classe, muitas vezes tem um peso

individual ou de classe, muitas vezes tem um peso

grande no acordo durante as delibera

grande no acordo durante as delibera

ç

ç

ões

ões

jur

jur

í

í

dicas e podem influenciar o julgamento acerca

dicas e podem influenciar o julgamento acerca

de culpa ou inocência

(33)





V

V

ítima de agressões ps

í

tima de agressões psí

íquicas

quicas





Este tipo de agressão,

Este tipo de agressão,

é

é

dif

dif

ícil de avaliar, e não

í

cil de avaliar, e não

h

h

á

á

evidências a preservar,

evidências a preservar,

é

é

muito importante

muito importante

um question

um question

á

á

rio cuidadoso, e registo dos dados

rio cuidadoso, e registo dos dados

que a v

que a ví

í

tima refere, para se poder interpretar a

tima refere, para se poder interpretar a

agressão a que foi submetida, e ser

agressão a que foi submetida, e ser

á

á

mais uma

mais uma

avalia

avalia

ç

ç

ão a ser feita pelo Psiquiatra, ou

ão a ser feita pelo Psiquiatra, ou

Psic

Psicó

ó

logo e/ou em algumas situa

logo e/ou em algumas situa

ç

ç

ões o

ões o

Assistente Social, ou mesmo a necessidade da

Assistente Social, ou mesmo a necessidade da

observa

observa

ç

ç

ão de todos estes profissionais de

ão de todos estes profissionais de

sa

(34)

III CONGRESSO LUSO

III CONGRESSO LUSO

-

-

BRASILEIRO DE BIO

BRASILEIRO DE BIO

É

É

TICA

TICA

Ponta Delgada

Ponta Delgada

A

A

ç

ç

ores 2 e 3 de Abril de 2004

ores 2 e 3 de Abril de 2004

“A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NA PRESERVA

NA PRESERVAÇÇÃO DE EVIDÊNCIAS MÃO DE EVIDÊNCIAS MÉDICOÉDICO--LEGAISLEGAIS””





V

V

í

í

tima de acidente de trabalho

tima de acidente de trabalho





Nestas v

Nestas v

í

í

timas as evidências tem de ser

timas as evidências tem de ser

bem avaliadas, porque incorre em

bem avaliadas, porque incorre em

incapacidades, por avalia

incapacidades, por avalia

ç

ç

ão do dano

ão do dano

corporal no direito do trabalho, que pode

corporal no direito do trabalho, que pode

trazer consequências grav

trazer consequências grav

í

í

ssimas para a

ssimas para a

v

v

í

í

tima, e vai fazer muita diferen

tima, e vai fazer muita diferen

ç

ç

a nos

a nos

subs

(35)





Tal como as ví

Tal como as v

ítimas anteriores, estas têm um tratamento espec

timas anteriores, estas têm um tratamento especí

ífico

fico

dependendo do acidente e da sua causa e ocorrência. A agravar a

dependendo do acidente e da sua causa e ocorrência. A agravar a

situa

situa

ção,

ç

ão,

é

é

que para alé

que para al

é

m da

m da

“complexidade de que por si s

complexidade de que por si só

ó

reveste a determinaç

reveste a determina

ç

ão

ão

da taxa de incapacidade, acresce a circunstância de em Portugal

da taxa de incapacidade, acresce a circunstância de em Portugal

não

não

dispormos de uma tabela de incapacidades para o direito civil

dispormos de uma tabela de incapacidades para o direito civil”





(Vieira, Maio 2001:29),

(Vieira, Maio 2001:29),





O que quer dizer que para determinar a taxa de incapacidade para

O que quer dizer que para determinar a taxa de incapacidade para

estas

estas

v

ítimas recorre

timas recorre

-se

-

se

à

à

ú

ú

nica existente no nosso paí

nica existente no nosso pa

ís, que

s, que

é

é

especí

espec

ífica para o

fica para o

direito no trabalho, que determina incapacidades profissionais,

direito no trabalho, que determina incapacidades profissionais,

quando em

quando em

direito civil o que se pretende determinar são incapacidades ger

direito civil o que se pretende determinar são incapacidades gerais ou

ais ou

funcionais.

funcionais.





(Vieira, Maio 2001:29)

(Vieira, Maio 2001:29)





Neste tipo de ví

Neste tipo de v

ítima

tima

é

é

muito importante despistar a presenç

muito importante despistar a presen

ç

a de á

a de

álcool no

lcool no

sangue e/ou a condu

sangue e/ou a conduç

ç

ão sob efeitos de drogas, para isso é

ão sob efeitos de drogas, para isso

é

fundamental a

fundamental a

colheita de sangue para an

(36)

III CONGRESSO LUSO

III CONGRESSO LUSO

-

-

BRASILEIRO DE BIO

BRASILEIRO DE BIO

É

É

TICA

TICA

Ponta Delgada

Ponta Delgada

A

A

ç

ç

ores 2 e 3 de Abril de 2004

ores 2 e 3 de Abril de 2004

“A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NA PRESERVA

NA PRESERVAÇÇÃO DE EVIDÊNCIAS MÃO DE EVIDÊNCIAS MÉDICOÉDICO--LEGAISLEGAIS””





V

V

í

í

tima de tentativa de suic

tima de tentativa de suic

í

í

dio

dio





Ao Servi

Ao Servi

ç

ç

o de urgência acodem com alguma frequência

o de urgência acodem com alguma frequência

v

v

í

í

timas de tentativa de suic

timas de tentativa de suic

í

í

dio, por vezes consumado, e sem

dio, por vezes consumado, e sem

possibilidade de salva

possibilidade de salva

ç

ç

ão, outras vezes não consumado, que

ão, outras vezes não consumado, que

de acordo com dados da OMS

de acordo com dados da OMS

o suic

o suic

í

í

dio

dio

é

é

uma das causas

uma das causas

mais frequentes de morte. Estima

mais frequentes de morte. Estima

-

-

se que haja três a dez

se que haja três a dez

tentativas por cada suic

tentativas por cada suic

í

í

dio consumado

dio consumado





(Botelho, 1989:1)

(Botelho, 1989:1)





Se for pedido ao doente o relato das

Se for pedido ao doente o relato das

ú

ú

ltimas horas, poder

ltimas horas, poder

á

á

ser

ser

percebida quais as circunstâncias que levaram

percebida quais as circunstâncias que levaram

à

à

tentativa de

tentativa de

suic

(37)

AMOSTRA

AMOSTRA





A observa

A observa

ç

ç

ão, registo e colheita de provas para amostra

ão, registo e colheita de provas para amostra

é

é

de

de

extrema importância, se as informa

extrema importância, se as informa

ç

ç

ões forem suficientes, não s

ões forem suficientes, não s

ó

ó

pela possibilidade de ser suspensa a aut

pela possibilidade de ser suspensa a aut

ó

ó

psia m

psia m

é

é

dico

dico

-

-

legal, mas

legal, mas

tamb

tamb

é

é

m se a realiza

m se a realiza

ç

ç

ão de per

ão de per

í

í

cias m

cias m

é

é

dico

dico

-

-

legais for feita em

legais for feita em

tempo

tempo

ú

ú

til e duma forma eficaz, principalmente nos

til e duma forma eficaz, principalmente nos

crimes contra a

crimes contra a

liberdade e auto

liberdade e auto

-

-

determina

determina

ç

ç

ão sexual, cujos vest

ão sexual, cujos vest

í

í

gios importa

gios importa

recolher e preservar no mais curto espa

recolher e preservar no mais curto espa

ç

ç

o de tempo poss

o de tempo poss

í

í

vel ap

vel ap

ó

ó

s a

s a

pr

pr

á

á

tica do facto

tica do facto

(

(

Dec.

Dec.

-

-

Lei

Lei

n

n

º

º

11/98).

11/98).





Este mesmo decreto permite que

Este mesmo decreto permite que

os institutos e os gabinetes

os institutos e os gabinetes

m

m

é

é

dico

dico

-

-

legais possam receber as den

legais possam receber as den

ú

ú

ncias destes crimes e

ncias destes crimes e

adoptarem as medidas cautelares, necess

adoptarem as medidas cautelares, necess

á

á

rias e urgentes, para

rias e urgentes, para

garantir a conserva

(38)

III CONGRESSO LUSO

III CONGRESSO LUSO

-

-

BRASILEIRO DE BIO

BRASILEIRO DE BIO

É

É

TICA

TICA

Ponta Delgada

Ponta Delgada

A

A

ç

ç

ores 2 e 3 de Abril de 2004

ores 2 e 3 de Abril de 2004

“A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NA PRESERVA

NA PRESERVAÇÇÃO DE EVIDÊNCIAS MÃO DE EVIDÊNCIAS MÉDICOÉDICO--LEGAISLEGAIS””





Aplica

Aplica

ç

ç

ão dum inqu

ão dum inqu

é

é

rito, cuja popula

rito, cuja popula

ç

ç

ão

ão

alvo

alvo

é

é

constitu

constitu

í

í

da pelos profissionais de

da pelos profissionais de

sa

sa

ú

ú

de (m

de (m

é

é

dicos e enfermeiros), num

dicos e enfermeiros), num

hospital distrital (n

hospital distrital (n

í

í

vel 1), onde ainda não

vel 1), onde ainda não

se encontra em funcionamento o gabinete

se encontra em funcionamento o gabinete

m

(39)





Pretend

Pretend

í

í

amos obter 50 inqu

amos obter 50 inqu

é

é

ritos respondidos pelos

ritos respondidos pelos

profissionais de sa

profissionais de sa

ú

ú

de, sendo 25 enfermeiros e 25

de, sendo 25 enfermeiros e 25

m

m

é

é

dicos, o que não foi poss

dicos, o que não foi poss

í

í

vel.

vel.





A equipa de enfermagem deste servi

A equipa de enfermagem deste servi

ç

ç

o de urgência,

o de urgência,

é

é

constitu

constitu

í

í

da por 29 elementos, encontrando

da por 29 elementos, encontrando

-

-

se alguns de

se alguns de

f

f

é

é

rias neste per

rias neste per

í

í

odo.

odo.





Foram entregues 25 inqu

Foram entregues 25 inqu

é

é

ritos ao respons

ritos ao respons

á

á

vel da equipa

vel da equipa

de enfermagem, no dia 3/11, tendo sido recolhidos no

de enfermagem, no dia 3/11, tendo sido recolhidos no

dia 10/11 nove inqu

dia 10/11 nove inqu

é

é

ritos preenchidos (que corresponde

ritos preenchidos (que corresponde

à

(40)

III CONGRESSO LUSO

III CONGRESSO LUSO

-

-

BRASILEIRO DE BIO

BRASILEIRO DE BIO

É

É

TICA

TICA

Ponta Delgada

Ponta Delgada

A

A

ç

ç

ores 2 e 3 de Abril de 2004

ores 2 e 3 de Abril de 2004

“A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NA PRESERVA

NA PRESERVAÇÇÃO DE EVIDÊNCIAS MÃO DE EVIDÊNCIAS MÉDICOÉDICO--LEGAISLEGAIS””





A equipa mé

A equipa m

édica mobiliza por dia de presen

dica mobiliza por dia de presenç

ç

a fí

a f

ísica, das v

sica, das vá

árias

rias

especialidades m

especialidades mé

édicas, cerca de 12 a 13 m

dicas, cerca de 12 a 13 mé

é

dicos, oriundos de vá

dicos, oriundos de v

ários

rios

s

ítios, do pr

tios, do pró

óprio hospital e do centro de sa

prio hospital e do centro de saú

úde.

de.





De acordo, com o Director de serviç

De acordo, com o Director de servi

ço da urgência, foram entregues

o da urgência, foram entregues

diariamente ao chefe de equipa os inqu

diariamente ao chefe de equipa os inqué

éritos para os m

ritos para os mé

édicos de servi

dicos de serviç

ç

o

o

naquele turno responderem.

naquele turno responderem.





Assim, nos dias 3/11, 4/11 e 5/11 foram entregues 5 inqu

Assim, nos dias 3/11, 4/11 e 5/11 foram entregues 5 inqu

éritos

é

ritos

respectivamente em cada um dos dias.

respectivamente em cada um dos dias.





No dia 7/11 foram entregues os ú

No dia 7/11 foram entregues os

últimos 10 inqu

ltimos 10 inqué

éritos, perfazendo o total de

ritos, perfazendo o total de

25.

25.





Destes foram devolvidos 11 inqu

Destes foram devolvidos 11 inqu

éritos preenchidos (que corresponde

é

ritos preenchidos (que corresponde

à

à

amostra dos m

amostra dos mé

édicos), 7 inqu

dicos), 7 inqué

éritos em branco e 7 inqu

ritos em branco e 7 inqué

é

ritos não foram

ritos não foram

devolvidos.

devolvidos.



(41)





Discussão dos resultados





O grupo dos enfermeiros

O grupo dos enfermeiros

é

é

relativamente jovem, com uma m

relativamente jovem, com uma m

é

é

dia de idades que se

dia de idades que se

situa entre os 21 e os 30 anos, sendo o tempo de servi

situa entre os 21 e os 30 anos, sendo o tempo de servi

ç

ç

o na urgência compreendido

o na urgência compreendido

entre 1 e 10 anos de experiência profissional.

entre 1 e 10 anos de experiência profissional.





A maioria destes enfermeiros não tem conhecimentos em Medicina L

A maioria destes enfermeiros não tem conhecimentos em Medicina L

egal, nem a n

egal, nem a n

í

í

vel

vel

de forma

de forma

ç

ç

ão pr

ão pr

é

é

-

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ão sobre Medicina Legal.

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tima de agressão sexual, o que vem contradizer a nossa

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pesquisa bibliogr

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Referências

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