,
:+,{.Qii.'-"*-{']rrÊ:
.ft#-
'
Universidade
de
Evora
|1!"Departamento
de
Gestão
de
Empresas
Mestrado
em Gestão
de
Empresas
-
espe
cialização
Marketing
ooVenda
Directa-Estudo
Caso
Mary Kay
"
Elaborado por:
Maria
Gabriela Fachadascoelho
calado cortesOrientado por:
Professora Doutora Marta da Conceição Cruz Silvério
(Esta dissertação não inclui as críticas e sugestões feitas pelo Júri)
Évora
ffi
Universidade
de
Évora
Departamento
de
Gestão de Empre§as
Mestrado
em Gestão de Empresas
-
espe
cialização
Marketing
o'Venda
Directa-Estudo
Caso
Mary Kay
"
Elaborado por:
Maria Gabriela Fachadas Coelho Calado Cortes
)t
L
1o6
Orientado por:
Professora Doutora Marta da Conceição Cruz Silvério
(Esta dissertação não inclui as críücas e sugestões feitas pelo Júri)
Evora 2007 "& R.§ n
lF-una,
atifuls
eilp
no camTntigão.'
Tnnillrutdsla
Resumo
O objectivo desta dissertação é estudar as vantagens competitivas do marketing directo
aplicãdas a uma empresa d-e venda directa, do sector dos cosméticos, Mary Kay.
No
marketing directo, a informação disponível, sobreo
comportamento e preferênciasdos
client.r,
é utilizada paÍa estabelecer ê manter um contacto directo com eles'Neste estudo, foram analisadas
a
missãoe
afilosofia
da empre§aMK-
.Graças a elas,
Mary Kay
ArU
transformou umamicro
empresa, numa empresa internacional, única no,,rndo,
pela forma somo tem ajudado e motivado as mulheres'A
Mary Kay
está presenteno
Mercado português desde 1994. Está representada emmais aõ so faíses,
àndo
maisde
1.6mihôes
dé Consultoras. Anualmente,faúxamais
de 3 .200 milhões de dolares.
para
finalizar, serão expostas conclusões, sugestões e limitações notadasao longo
detodo o estudo. Serão apôntados caminhos para novos estudos nesta
irea.
"Direct
Sale
-
Mary
KaY
Case
StudY"
Abstract
The aim
of this
essayis
to
studythe competitive
advantagesof
the_direct marketingapplied to a company of direct sales, from the cosmetics sector, Mary
Kay
In
direct
marketing,the
available information
aboutthe
customers' preferences andbehaviour is used tó establish and keep a direct contact
with
them.In
this
studythe
missionand
philosophyof
the
comp anyMary Kay
were
analysed.Thanks
to
thenq
Mary Kay esn
traníformed
a micro
companyinto
an
internationalcompany, unique in thã
*oitd
due to the wayit
has helped and motivated women.Mary
Kayis presentinthe
portuguese market sincelgg4.It
is representedin
more than30
countriesand has more
thaã
1.6
million
consultants.It
profits
more
than
3200million
dollars a year.Finally,
some conclusions, suggestions andlimitations
observed throughoutthe
studywill
bá mentioned. Some indications to new studies inthis
aÍeawill
be pointed out.Agradecimentos
Circunstâncias especiais acompanharam
a
realização desta dissertação. Obstáculos devíria
ordenr,
situaçOesde
entusiasmo, esperançae
muita força,
mas, tambénr,
dehesitação e áesânimo, aconteceram em vari-os momentos.
É
nestas alturas que mais seapreciâ o calor humano daqueles 9u0, de alguma maneir4 podem ajudar'
Este trabalho não
teria sido
possível, sem a colaboração de algumas pessoas,a
quemneste momento, desejo agradecer:
A
professoraDoutora Marta Silvério,
pela
orierúação,pelo
auxílio
e
por
todos
oscoúecimerúos que me transmitiu.
À
empresaMary Kay, na
pessoada
Dr."
Inês Noronha, pelos
dados
que
medisponibilizou sobre a empresa.
À
Directora
Sénior ExecutivaDulce Araújo,
àDirectora
de Vendas PaulaMoreira
e àConsultora de Belezalsabel Cortes, pelo apoio logístico que me deram.
Aos meus pais, irmã e amigos, pelo incentivo e suporte emocional que me dispensararn,
Índice
ÍI\IOfCn
DE
FIGI]RAS
...o...r....r...r...r...o...r. ...12ÍUOICrc
DE
TABELAS
...o..o....r....o...o...o...r...r...l3
LISTA
DEABREYIATURAS E
SIGLAS
...r... 14I
-
INTRODUÇÃO
...r...o...t...o...o...l5
f - INTRODUÇÃO o.!o...tr...r....o.oo.r...o.o...o...r...o...oi...o...ooto... 16[
-
ENQUADRAMENTO
TEORICO...r...r...r...l9
1.MARtr(ETTNG ...r..o...r...r...r...o...r... 211.1. A Nova Função dO Mar{rgtill$ ...o...e ...'...o.... ...22
2.
MARI(ETING DIRECTO
...r.r...t..r... 292.1. ItgftniçiiO de Mafketing DilWtO ...o...o....e...oo...e ..r..o...o...o..e .o.o...o.o... 29
2.2. SiStemA de Markgting DireCtO..'...r..r...o...30
2.3. Ferramentas dO Marketing Diruto...o... 32
2.4. IhtAhaSe Marketing ...o...o...r...r...o...t...o..r...o.o...rr... 34
2.5. A ÉtiCa e o Marketing Direcúo.r....r...o...o...o..o...r... 37
3. ORGANTZAÇAO E GESTÃO
DA
FORÇA DE VENDAS
38 3a1. A SYOIUçÍiO..o..e...o..r.aaaa...a...oa..a...o...aaaaaaaa...aao...aa444aa...e.t.a..4...aa...o...o... 3840 4t 3.2. TafgfaS da X'Ofça de VendaS ..oô...o...oo...e t....o...r...or....o...r...o...t... 3.3. SelCCiOnAr e ReCrutaf A trtOfçA dg VendaS...o.o...o...o... 3. 3. I . Corúecimento dos Produtos ... ....42
3.3.2.Corúecer o seu Mercado
3.3.3. Planear o seu Território
3.3.4.Gerfu o seu Território
3.3.5. Kit de Vendas.... 42 43 43 44 45
4.
CONCLUSÁO
DÀ TEORIA
59m -
METODOLOGIA...t...r....o...o....r...o.o... 60l'.
METODOLOGIA DA DI§SERTAÇÃO
..oo...r...o...611t 1' IntroduçÍio ...r..ô...r...r...o...r... 61
6t 63 1.2. Métodos para a obtenção de dados...o...r...o...o...o...o...oe ... 1.3. Tratamento e anáIise dosr|orl^o TV
- ESTUDO
CASO -MARY
KAY
64 1t3t AnáIise Intema o..t.o...o...o...o...a...r.o...o... 721.3.1. Missão e
Filosofia
...721.3.2. Objectivos de
Marketing
...721.3.3.Caracteizaçáo da Mary Kay
Porhrgal...
...73l.3.4.Variáveis do Marketing
Mx...
...7j 1.3.4.1. Políüca deProduto...
... 731.3.4.2. Marca...
1.3.4.3. Políüca de Preço
L.3.4.4. Políüca de Comunicaçâo...
1.3.4.4.1 .Mix da Comunicação 1.3.4.5. Poütica de Distribúção...
1.3.4.5.1. Forp de Vendas emPortugal.
1t2t Sugestõ€§...a...a..a...to..o...aaaaa...ô...aa.aa.aa.a...ô...aaa...oo....o....aaa.a...oa...o...r.
1t3t Trabalhos X'uturos ...oo...r...rr...r...r...
80 82 82 83 83 84 94 95 95 95 96 96 97 98 99 1.3.7. Dinami,sr, Motivar e Incentivar as Consultoras
1.3.7.1. Programa do Carro Corde-Rosa para Directoras
1.3.7 .2. Programa da Escada do Êxito
1.3.7.3. Viagens
L.3.7 .4. Enconüos lvlary Kay...
1.3.7 .4.1. Leaderúip lberia... 1.3.7 .4.2. Jornadas 1.3.7.4.3. Seminrário 1.4. AnáIise
v
-
coNcrusÀo
1t CONCLUS40...r....o.r...oo...r... 101 1. 1. Limitações da pesqui§â...Õ.r...r...r...o...o..o.o...r..r...o... aaaa.aa..aaaaaa....a.t....aloaoaaaaat...ara.aa.a...aaaa..aara...o...oa.aaa..aa.aaaaaaa 100 BIBLIOGRAFIA....r....t...i...rr..o...t... 105 AIYEXOS tttttt.a...a...or.ta...aa..oo...ataa..rr...r...a.!or...aaa...r....o... I llAnexo
f
- Cronograma da EvoluçÍio do Marketing Modemo...ii
Anexo tr
-
Lei n" 67||N de 26 de Outubfo...t...r...iv
Anexo
m-
Lei n" 6199...r...xxviii
Anexo IV
-
Guião de Entreü§t&...§di.i
1. Guiâo de Enrwista
-
Mary Kay )fi)íIll2. Guiâo de Entrwista
-
ConsultoralDirectora
...x>odv Anexo V - Dgcrgto - lgi no 296198...o...r.o...ore ...o...ro...o...o...rr...wxyAnexo
\II
-
Carreira de Produto§MK ...o...,...r|ix
1. Cuidados da Pele .xlix
2. I\{aquilhagem
103 104
104
4. Protector Solar h§/ii
brvii Anexos
vtr -
Página da Intgmgt da Mary Kay Portu$âl ...r...o...IxdAnexos
Vm
-
Como Receber o Carro Mary Kâf...e
...lrxiiAnexos D(
-
Escada do Êxito...r...r...o...1dii
Anexos X
-
Viagens- Exemplos para o ano de 2ffi6 .o...e ...e ,...o.r...Ixrivl.
Viagem à Sicília .lxxiv.lx:w
.lrcwi 2. Viagem paÍa as Directoras TOP
Anexo
xI
-
Seminário-
Exemplo para o ano de 2006 ...o...o...1xxvii l. Regras para estar em palco no Seminário ...lxx'\iii2. Jóias do
)il
Seminário Mary l{ay l»or5. Fragúncias ...
,
Indice
de
Figuras
Figura
l:
Sistema Simples deMarketing..
....21Figura 2: Marketing
Holístico
24Figura 3: Vectores Estruturantes 26
Figura 4: Marketing de Massa Vs Marketing One - to
-
one 27Figura 5: Etapas do
CRM
.. 28Figura 6: Velho Modelo de vendas
-
Hard SellingFigura: 7: Novo Modelo de Vendas
-
Solf Selling40
.. ...41
Figura: 8: Tipo de Clientes.. 48
Figura 9: Organigrama
MK
Internacional.
....68Figura
l0:
Logotipo daMary
KayFigura 11: Exemplo das embalagens de maquilhagem
-
BlushFigura 12. Creme
AMRTC
Figura 13: Rímel
...
.Figura
14: Lirbios de CetimFigura 15:
Kit
DeluxoFigura 16: Cro
Kit
8l
81 82 82 ...86 82 86Indice
de
Tabelas
Tabela 1: Diferença entre Marketing Operacional e Marketing Estratégrco
Tabela 2: Princípios Básicos das Relações Humanas... ..
Tabela 3: Crama e
Liúa
de ProdutosTabela 4: Desconto por Encomenda
Tabela 5: Desconto por Encomenda
23
59
77
87
Tabela 6: Comissões
Directoras...
...94
Tabela 7: Bónus Directoras
Tabela 8: Comissões Directoras Sénior/Sénior Executiva. 95
Tabela 9: Programa Escada do
Êxito
..lxxiii
Tabela
l0:
Viagem porVendas.
..lxxiv
Tabela I
t:
Viagem + Vendas-
Recrutamentolxxiv
Tabela 12: Yiagem
*
Recrutamento-
Venda..Ixxv
Tabela 13: Viagem só por
Recrutamento
. . ..lxxv
94
Lista
de
Abreviaturas
e
Siglas
AI\4RTC
-
Advanced Moisture Renewal Treitement CreamAPAP
-
Associação Portuguesa das Empresas de Publicidadeséc.
-
SéculosCNPD
-
Comissão Nacional de Protecçáo de DadosCRM
-
Custtomer Relationship ManagementDIQ
-
Directora em qualificaçãoDMA
-
Direct Marketing AssociationDr.
-
DoutorDr.u - Doutora
DRA
-
Direct Response AdvertingDNS
-
Directora Nacional SéniorFDA
-
Food And Drugs AdministrationINE
-
Instituto Nacional de EstatísticaINFARMED
-
Instituto Nacional da Farmácia e do MedicamentoM
-
Imposto sobre o valor acrescentadoMK.
-Mary Kay
Pág. - Página
Prof.-
Professor(a)1
-
Introdução
Com
o
andar dos tempos, as empresasde
cosméticos têm-semodificado
bastante, atodos os níveis, tais como: mercado
alvo,
segmentos de mercado, target, atendimento,imagem, serviços, comunicação e uma variedade enofine de ofertas, que os clientes têm
à
sua disposição.A
concorrênciaentre
as vánias empresasé
cadavez mus feroz
ecompetitiva.
Os
novos produtosde
cosméticatêm
queter
qualidade, ser inovadores, atractivos emostrar que o cliente vai ter vantagens, em relação a oúros
já
existentes.As
empresas de cosm etica só irão conseguir sucesso? se conseguirem cativar os slientesjá
existentes e aliciar novos, a investir na suaimagem-Então,
é
essencial tentar compreendero
que pode levar uma empresa ainvestir
nestemercado, de forma a conseguir responder a uma questão importante:
"
Será que uma boafilosofia
numa empresa pode levar ao sucesso?"
A
respostaa
esta questão,obriga
a
algumas reflexões sobreo
tema,
QUê permitamcompreender melhor a origem do sucesso.
Tendo em conta, que
o
mercado está um pouco cansado de tanta oferta e bombardeadode produtos, por parte das inúmeras empresas de cosm ética, é necessario tentar perceber
esta situação.
Com
este trabalho
procurou-se desenvolver
um
estudo
caso
junto da
empresaInternacional
-
Mary
Kay:.:.
Uma das maiores empresas de venda directa do Mundo;+
Líder nos Estados Unidos;t
Presente em mais de 30 países;{.
1.300.000 Consultoras em todo o mundo;.!.
3.000 Consultoras em Portugal.O
estudo descreveo
crescimento e a expansão internacional de uma empresa de vendadirecta de grande sucesso, no sector dos cosméticos.
A
razio
que levou à escolha destetema,
foi
tentar percebercomo
é que uma empresafamiliar,
é hojeuma
das maioresempresas
de
cosméticosdo
mundo, etudo
porqueuma
seúora
quis
demonstrar quetiúa
valor,
como profissional.O objectivo, deste estudo, é determinar
o
que pode levar ao sucesso, pois, esta empresademonstra que através da motivação, da entre ajuda e da qualidade, se pode
atingir
otopo.
{.
Identificar
a
utilizaçáo
dos
conceitos,modelos
e
técnicas associados aoMarketing
Directo
e qual a sua contribuição paÍa alcançar a competitividadeda empresa;
t
Avaliar
como é
quea
empresa estáa utilizw
os elementosdo
Marketing,paÍacompetir no mercado internacional dos cosméticos.
Esta dissertação tem como ponto principal, estudar e tentar compreender melhor, como
uma
micro
empresa se pode transformar numa empresa internacional, com o sucesso daempresa
Mary
Kay
Em sum4
o problema em pesquisa, pode ser definido por meio dasseguintes perguntas:
1.
Quais os instrumentos do Marketing que estão a ser utilizados pela empresa,paÍa obter vantagens competitivas no seu modelo de gestão?
2.
Como
é
que
a
empresa estáa utilizar os
elementosde Marketing,
paÍacompetir no mercado internacional dos cosméticos?
Para que a resposta seja mais concret4 pretende-se responder às seguintes questões:
l.
Quais as tendênciasdo
mercadode
cosmética internacional ondea Mary
Kay está presente?
2.
Qual
o
impacto,
sobre
a
empresaMary Kuy,
das forças
e
entidadeseconómicas, tecnológicas, ecológicas, politicas e sociais?
3.
Como é que a empresa administra a sua carteira de produtos?4.
Qual a política de preços que a empresa utiliza?5.
Quais as estruturas dos canais de distribuição que a empresa utiliza?6.
Quais os meios de comunicação que são utilizados pela empresa?7
.
Qual o grau de criatividade e inovação das suas ofertas?8.
Quetipo
de estratégia competitiva tem aMary Kay
adoptado?Os procedimentos metodológicos escolhidos para
o
desenvolvimento desta dissertação,estão divididos em:
l.Revisâo
literária
demarketing
Neste capítulo
abordam-seos
temas
relacionadoscom
a
segundapaúe
dotrabalho: Marketing; Marketing Directo; e Força de Vendas
2.Estudo do caso
-
Mary Kay'
Neste estudo caso, apresentar-se-á a empresa nas suas diversas especificidades,
com
o
objectivo
de
analisarcomo uma
micro-empresa se transformou numamultinacional,
tendo
comoponto
de partida
paÍa esse susesso,a
suafilosofia
(incentivar as pessoas a alcançaÍ o êxito) e a sua missão (proporcionar às pessoas
a oportunidade de ser empreendedoras).
Primeiramente, será relatada uma breve história da Empresa
Mary
Kay, depois, aevolução que
teve nos
últimos
anos?de
seguida apresentar-se-ãoas
análisesinterna
e
externa, assim
como
a
Swot.
Finalmente serão
apresentadas a§conclusões, sugestões e limitações do estudo.
Por ser um estudo de caso com as características açima referenciadas, a metodologia a
utilizar será qualitativa.
Este estudo está estruturado da seguinte forma:
*
Ponto
I
-
referente à introdução onde será efectuada uma descriçãoda forma como esta dissertação está estruturadq quais os objectivos
propostos, as perguntas da pesquis4 a metodologia que
foi
aplicada,as etapas e a estrutura do estudo.
t
Ponto
II
-
será apresentadoo
enquadramento combase
na pesquisabibliogrâfrca,
que neste trabalhoincide
sobre marketing, marketingdiresto e força de vendas.
+
PontoIII
-
Metodologa
.:.
Ponto
IV
-
coresponde ao estudo caso-
MaryKay.
Será efectuadauma abordagem da história da empresa" a sua caracterização, missão
e
filosofia, bem
somo,
análisedas
estratéglasde
marketing
e
osfactores críticos de sucesso. Para perceber a evolução que a empresa
Mary Kay
teve nos últimos
anos?será realizado
um
estudo
àsalterações que manifestou, a
nível
de: estrutura da empresa, carteirade
produtos, prémios
e
incentivos
dadosaos
seus colaboradores,alterações do seu volume de vendas.
+
Ponto
V
-
serão expostas as conclusões, limitações da investigaçáo,Enquadramento
Teórico
O tema escolhido para esta dissertação
foi
um estudo caso, sobre uma empresa de vendadirecta,
a Mary Kay.
O
enquadramentoteorico
desta dissertação,teve como
base oestudo proposto.
Para fundamentar
e
aprofundar este estudodividiu-se
em três temas fundamentais: omarketing,
o
marketing
directo
e
a
força
de
vendas. Cadaum
destespontos,
foi
abordado da seguinte forma:
*
Marketing,
foi
feita uma breve revisãodo
que era o marketing, comotiúa
surgido e qual estava a ser a sua evolução
{.
Marketing Directo,
nesteponto,
foi
aprofundadoo
sonceitode
marketingdirecto, quais os seus sistemas, ferramentas e database, bem como, a ética no
marketing directo.
.!.
Por
último, a
Organizaçãoe
Gestão da Forçade
Vendas,incidiu
sobre aevolução,
as tarefas,
a
selecçãoe
recrutamentoda força de
vendase
amotivação da força de vendas. Neste ponto é feita, também, uma abordagem
à forma como a negoci açáa deve ser feita, como fechar uma venda e
o
posvenda.
Finalmente,
são deixados alguns conselhosúteis
para
a
força
del.Marketing
pode
dizer-seque
o
marketing
surgiu
háLmuitos
séculos,no
início da
actividademercantil, q,rando
os
mercadores
recoúeciam
a
necessidadede
oferecer
aoscompradores, os bens inexistentes na região.
O
marketing contribuiu paÍa
um
melhor
relacionamento
entre
o
produtor
e
oconsumidor.
A
partir desie
momento, inicia-se
uma
ligação
entre as
vendas
e
omarketing
,
fazeido
a
ligaçáo entre
o
planeamentoe
o
desenvolvimentode
novosprodutos,na comunicaçáo, na distribuição e nos estudos de mercado.
Segundo
Kotler (2003),
"o
marketing
não
é
mais
da
que
um processo
social
eúrrinittrativo,
peto qual
pessoas e grupos detêmo
que necessitatne
o
que deseiamatravés da criação e troca de produtos e valores, com outras pe§,soa§".
Segundo esta definição, o marketing pode ser aplicado a todos os tipos de trocas. Desta
forma,
o
marketing passoua
ser objecto de interesse para as organizações come
semfins
lucrativos, como se pode observar nafigura
1.F'igura 1: Sistema Simples de Marketing
Sector (um conjunto de vendedores) C,rrrnrrni Mercado (um conlunto de compradores) Fonte: Kotler (2000)
No
campo
empresarial,
o
marketing
tem
um
papel
muito
importante
nodesenvolvimento de uma maior compreensão do mercado. Desta
formq
dá às empresasuma maior
percepção das tendênciasdo
mercado.Por
outro lado,
ajudaa
percebermelhor
a
forma como se
devem
efectuaras
vendas,a
comunicação,o
preço
e
adistribuição, para que os negócios ocoÍrarn segundo o que
foi
planeado pela empresa.O
marketing temum
papel de grande destaque nas organrzações, poi§, pa§soua
ser oresponsáveipelos inteiesses
do
consumidor,isto
é,o
marketing estuda os movimentosdos concorrentes, as mudanças nas necessidades dos consumidores e
verifica
quais sãoL.l. A
Nova Função do
Marketing
Tal
como
a
humanidade,o
marketing, tambérn,tem vindo a evoluir ao
longo
dostempos. Segundo Souza
(2005),
"Asferramentas do
Marketing
acompanhamo
serlrumano em tada a sua trajectória.
Mais
que seculores, sãomilensre{'
As
empresassó
começarama
organizar as
ferramentasdo
marketing,
na
primeirametade
do
século
passado.Criarar4 paÍa tal,
departamentospaÍa tratarem
destesassuntos,
e
chegaÍamà
conclusãoque
o
marketing
é uma filosofia de
gestão. Asempresas começ aÍam
a
ter
preocupaçõescom:
a
maÍca,a
notoriedade,a
quota
demercado,
&s
norrur tecnolõgias
ã
os
clientes,
entre
outro§ temas.
Com
elesdesenvolveram um relacionamento, de forma a terem um maior e melhor
coúecimento
das suas necessidades.l
Drucker citado
por
Souza(2005),
refereque:
('
o Marketing e
afunção
distinta,
afunção
única detodas
cts empresas.É
o negóciointeiro
olhado doponto de
vista dos"tr^
resultados
finais,
isto é, do ponto de vista do consumidar. Assim, a preocupação ea responsabiliiade pelo luÍarketing devem estar presentes, perínanentemente, €ffi todos
os sectores das EmPresas.
"
Durante muito tempo,
o
conceito de marketing confundiu-se com venda, limitando-se àactividade dos vendedores, à distribuição Íisica dos produtos e à sua facturação.
Rapidamente, as empresas tomaram consciência, de que para conservar e alargar os seu§
mercados,
o
marketing não poderiater início,
só depois da concepção do produto, masdeveria ter em atenção o seu fabrico e o estabelecimento do preço, continuando, mesmo
Odepois da chegada do produto ao consumidor.
As
empresas sentiram necessidadede
efectuar estudosde
mercado, para poderemproduzii
o que o mercado necessitava e decidirem o preço de venda.As empresas perceberailL que era muito importante para o seu proprio plogres§o, que os
clientes se
fidllizassem,
paÍatal
era imprescindível que estivessem satisfeitos.Segundo
Lambin
(2000), como
alargamento das funçõesdo
marketing,foi
necessáÍiodistinguir:
.:.
Marketing Operacional
que representaa
dimensãoe a
acção;a
sua funçãoprincipal
ãcriar volume
de negocios-
vender,utilizando
paratal,
os meios devendae comunicação mais eficaees, tendo em conta os custos de venda.
*
Marketing
Estratégico
que estudae
analisa as necessidades dosindivíduos
edas organizações, orientando
a
empresapara as
oporüunidades existentes oucriando oportunidades atractivas, adaptadas aos seus recursos. Esta função do
marketing é fundamental nos dias de hoje,
pois os
compradores/consumidoresprocuraÍn, não o produto em si, mas o serviço ou a solução de um problema que, supostamentg o produto oferece.
para gu€, de forma mais clara, se consiga
distinguir
marketing operacional de marketingestratégico, observemos a tabela 1.
Tabela 1: IDiferença entre Nlarketing Operacional e Estratégico
Fonte: Lambin (2000)
Com
baseno
Marketing
Operacionale
no
Marketing
Estratégico,Lambin
(2000),concluiu
que "A função do marketing, truma economia de mercada, éorientar
a troca ea comunicação àntre vendedores e compradores
para
a.ssegurar um encontro eficienteentre a oferta e a
procura."
Actualmente
as
organizaçõestêm de
competir
e
funcionar
num novo
ambiente deMarketing,
por
issoKotler
eKeller
(2006),
defendem queo
novoconjunto
de forças,que apareceram na últim
a
decada leva a que as organizaçõesteúam
deutilizar
novaspráticas de marketing e de negociação.
O Marketing,
em termos de orientação, tem de abandonar as aplicações tradicionais epassar a
ter
uma abordagem mais abrangente e coesa. Neste sentido surge o Marketingi1olístico que se baseia sigundo
Kotler
eKeller
(2006): "no desenvolvimenlo, no designe na implementação de marketing, processos e actividades Ete reconhecem a amplitude
e (N interdependências dos mercados.
"
Nesta nova perspectiva tudo é importante: os consumidores, os colaboradores, as outras
empresas, a concorrência e a sociedade, como se pode observar na figura no 2.
Marketing
Abordagem voluntarista
Oportunidades exi stentes
Meios: preço, publicidade, venda e promoção
C omp ortamento reactivo
Horizonte: curto pÍazo
Responsabilidade da função
m@
Abordagem de análise Novas oportunidades
Meios: escolha dos produtos
-
mercadosComportamento pro
-
activoHorizonte: médio - longo Prazo
Bigurú: Marketing Holístico Departamento De Marketing Administração Outros Departamentos Cornunicação Produtos e Serviços Canais Marketing Interno Marketing Socialmente Responsável Marketing Integrado Marketing Relacional Ética
Meio
AmbienteLegislação Comunidade Clientes Canais Parceiros
Marketing
Holístico
Esta figura dá uma
visão
geraldas quatro áreas de intervenção do marketing holístico. Eneste contexto que surge
o
marketing Relacional, uma vez que as organizações têm demudar
a
sua
orientaçãocom
basena
transacçãopara uma
orientação baseada norelacionamento,
no
entanto, existem alguns autores que defendem posiçõesum
poucodiferentes, acersa
da
aplicaçãodo
marketingrelacional, como
sepode
observar nosparágrafos que se seguem.
Jackson
(1985)
é da opinião de queo Marketing
Relacional nãoé
efrcaz em todas assituações, mas é extremamente efrcaz nas sifuações certas. Para este autor o marketing
com
basena
transacção,é
o
mais apropriado
paraos
clientesque
têm
horizontestemporais
de curto
prazo.Por
outro lado,
os investimentos em marketing relacionaloferecem elevados beneficios às organrzações,
no
caso dos clientes com horizontes decurto pÍazo.
Os
autores, Anderson
e
Nanrs (1991),
defendemque
a
escolhaentre
marketingtransacional e marketing relacional depende mais dos desejos do cliente do que do tipo
de actividade.
Segundo
Brito
(2000)
"o
surgimento
dp
novas
e
mais
agressivasformas
deconcorrência
potenciadasWla
evolução tecnológica,
se
está
a
tornar
claro
queestratégias masstficadas
ou
mesmo segmentadas sdo, comfrequência,
ineficazes "fa"eaos objectivos que se pretendem
atingir.
Começa assima
assistir-sea
uma crescenteindiviútalização do
marketing
que pdssa, deste modo,a
assumirum carácter
maisinteractivo e relacional.
"
O Marketing Relacional, permite, às organi zaçóes, estabelecerem ligações económicas,
técnicas
e
sociais
entre as
partes envolvidas.
SegundoKotler
e
Koller
(2006)
oMarketing
Relacionaltem
comoobjectivo
estabelecer relações delongo
pÍazo entre aorganização e os
clienteg
fornecedores, distribuidores e outros parceiros de marketing,com a finalidade de obter a preferência destes, no longo prazo.
O
Marketing Relacional
implica
a uiação
de
estratégras diferenciadas paÍa clientesdiferenciados; estas estratégias baseiam-se
no coúecimento
das necessidades dessesclientes e da sua percepção de serviços.
A
característica
que
melhor identifica
o
marketing relacional,
é
estar
focado,direstamente, no cliente
já
existente, enquanto que as empresas, que seguem estratégiastradicionais, estão mais voltadas paÍa os novos clientes.
O
marketing relacional não éaplicável a todas as empresas, uma vez que tem custos
muito
elevadose implica
umamudança or ganizacional.
Perante esta mud ança, (repare-se na
figura
3), as estratégias de marketing baseadas nasformas clássicas de segmentação tornam-se ineficazes, face aos seus objectos
iniciais
ecomeçou
a
surgir aquilo
quehoje
designamospor
Marketing Relacional eMarketing
One-to-one.
*PEq{à
,;r''rt
.)l?
à+
\\r[t.'
Á,il E,Condições de
Concorrência
GlobalizaçãoElevados custos de
I&D
Mudanças rapidas
/
IncertezaNecessidade de
lizw
Flexibilidade com baixos sustosX'igura 3: Vectores Estnrfurantes
Mercado
Proximidade em relação ao cliente
Individu alizaçáo do marketing
Pnmazia do consumidor
final
Tecnologia
Sociedade de informação
Avanços no domínio dos transportes e da logística
tecnoló
f,'onte: Briúo e Lencastre (2000)
Segundo
a
Associação Portuguesadas
Empresasde
Publicidade
e
Comuni caçáo,(APAP),
MarketingRelacional'
define-se" como todaaforma
depublicidade
que visaestabelecer e manter relações entre
a
marca e o seu consumidor, com base em acçõespersortalizadas,
interactivas
e
mensuráveis,criando
ama
basede
conhecimento emconstqnte evolução
para
a construção dn mqrcd' .A
APAP tem
uma visão mais restritiva
do
Marketing
Relacional,uma
vez que
sefocaliza concretamente na relação entre o consumidor e uma marca.
O Marketing Relacional implica a gestão do relacionamento com:
€.
Os clientes (Customer Relationship Management-
CRM)t
Os parceiros @artner Relationship Management-
PRM)Neste contexto
o
Marketing Relacional possui quatro
elementos chaveque
são: osclientes,
os
colaboradores,
os
parceiros
de
marketing (canais,
fornecedores,distribuidores, dealers e agências) e os membros da comunidade financeira (accionistas,
investidores e analistas).
2
Esta definição foi apresentada e concebida pela Secção das Agências de Marketing Relacional na altura
Segundo Fonda
(2003)
as organizações devem construir uma redede
relacionamerÚo,oá
os
principais priúlicos
i-nteressadose os
lucros
virão
como
consequência destamedida.
A
rede
de
relacionamentosnão
é
mais
do
que uma rede
de
marketing
entre
aorgannação e
todos
aquelesque a
apoiam,ou
seja, os clientes,os
colaboradores, osfornecedores, os distribuidores, os dealers, as agências de publicidade, os académicos" ')
Os clientes, hoje em dia, são
muito
exigentes e por isso cad a vez mais as organizaçõesadaptam as sua§ ofertas a clientes individuais'
para Ana
Beirão
(2006),"Cddfl
umdos
seus clientes tem a suapropria
personalidade.Os seus interesse".
O"
'seus
desejos. Conhecê-los e compreendê'los é
a
úruicaforma
deos conquistar e
fidelizar."
Surge assim uma nova forma de actuação:
o
Marketing One-to-one, que se baseia emque
a
empresadeve
coúecer
bem
o
cliente. Embora
coúeça
as
necessidadesespecificas de cada cliente e adapte os bens/serviços a essas necessidades, não implica
qre
cadacliente
seja tratadodó forma única.
Aqui,
cada clientetem um
contributodirecto, na forma como a empresa se compotta, em relação a ele'
O
Marketing
One-to-one nãoé
aplicável a
todas as organizações,uma vez
que temcustos elevados com a recolha de inform açáo, hardware e software, paÍa além de que
irnplica uma mudança organizacional significativa.
para uma melhor percepção das principais diferenças entre o
Marketing
de Massa e oMarketing One-to-one pode-se observar a figura no 4
Figura 4: Mar{reting de Massas Versus Marketing One-Úo.one
F'onte: Adaptado de Peppers e Rogers (1993) e de Brito e Lencastre (2000).
A
partir
destagrelha
comparativa pode-seconcluir que
no
Marketing
de
Massas aor§u*ução
preocupa-se com a gestáo de recursos, enquanto que no Marketingone-to-one a preocup açáo tecai sobre a gestão de relações'
Segundo Soeiro (2006) "O segFeda não tem de ser a alma do negócio- A
fidelização
docliente
e
a
anteàipoçáodas'suas
necessidades estãoa
ganhorpeso
na
actividnde ede Massas
Marketing
One-to-oneAcção Consumidor médio Produto Standard Produção em massa Distribuição em Ínas§a Comunicaçáo em massa
Mensagem uma
via
Economia de escala Quota de mercado Todos os clientes do cliente Interacção Cliente individual Produto customizado Produção customizada
Distribuição individu alizada
Comuni cação indiv i du alizada
Mensagem duas vias Investimento em relações Carteira de slientes
Clientes lucrativos
estrategia de qualquer empresa.
A
construção de umq relação saudavel com2
cliertt2@ostuíter relationship management
-
Cnal)ia
não é um-segredopara
os consuhore§E
uma
filosofia
qur,
nô mínimá,pode
triplicor
as tacasde
crescimento dp uma empresaem dois ou três
anos"
O CRM
consiste emgerir
de forma cuidadosa e detalhada ainformaçlo
sobre o cliente,e
sobreos
pontosdã
contactocom
este, tendocomo
último
objectivo, maximizat
afidelidade.
O
CRM
é uma estratégiade
negócio, quetem
comoobjectivo
construir uma relaçãoduradoura com
o
cliente. Paraqíe
isso àconteçq tenta compreender a§ necessidades epreferências deste, acrescentando, assirn,
valor
à empresa e ao cliente'Muitos
dos
fundamentosactuais
aceÍcado CRM e do
Marketing
One-to-one foramdesenvolvidos por Don Peppers e Martha Rogers'
Kotler
e
Keller
(2006)
adoptaramao
cRM
um
modelo
desenvolvidopelos
autoressupracitados, para o Marketing One-to-one, veja-se a figUra 5'
X'igura 5: EtaPas do CRM
IdentiÍica
r
osClien
tesActuais
ePotenciaisIdentificar
os Clientescom os Clientes
0
Customizar
eFonte: Adaptado de Kotler e Keller (2006)
I
$
O
marketing relacional temvindo
a evoluir, graças ao desenvolvimento das tecnologiasde informação e talvez
teúa
ultrapassado o conceito de marketingdirecto-Segundo
Novais de Paula
(2004\3,*
..:
Po.r veze§ nos pergantam,-que
o
marketingdirecto
moTreue
quefoi
mtbstituídopelo
denominado mcnketingrelacional ou,
comoalguns mais
avançadospretendem, marketing interactivo? Quanto
a
nós
não'
Oco:njunto
da
expressão
relacional
e
interactiva,
modBrniza
a
denominnção,,níiquurendo-a,
ir*
,o"rificar
o
conceitoe
afitosofia
destaforma
de
comunicaçãodirigida
e individualizadapor
excelência.Se õ martçeting directo morreu? Esta bem vivo, de baa saude e recomenda-se! ..-
"
2.
Marketing
Directo
Tal
como é do corúecimento geral, avida
dos produtos pode ser realizada em lojas ouutilizando
outras técnicas que não implicam a existência de instalações fisicas, às quaiso cliente se tem de
dirigir.
Nestaúltima
situação podem-se encontrar três tipos distintosde venda:
{.
Marketing
Directo,
que será explicado no ponto a seguir.{'
Venda
Automática, forma de
venda
atravésde
máquinasque
podem
sercolocadas em diversos locais.
{'
Serviços deCompras,
destina-se a clientes muito específicos que se associam aeste
tipo
de
serviçose
que
obtêmo
direito de
comprar,com
desconto, numdeterminado
tipo
de lojas devidamente identificado.2.1.
Definição
de
Marketing
Directo
O Marketing Directo tem as suas raízes no direcl-mail e no marketing de catálogo
Segundo a Enciclopédia Internacional de Marketing (1998), marketing directo
"é
o tipofu
marketing destivndoa
efectuar uma transacção especifica e/oucriar
e manter umarelação duravel, estrutural e directa entre fornecedares e clientes".
O Dicionário
deMarketing (2001),
define marketingdirecto
como sendo"...a
vendaatravés
do
contactodirecto
com os consumidores semo
rec'ursoa
intermediários. Asprincipais formas de marketing directo são o telefone e o mailing via postal e e-mail. O
peso deste canal tem aumentado, consideravelmente, de importfutcia nos últimos anos,
canalizando
investimentosde
marketing cadn
vez
mais
avultados
por
parte
dosprodutores.
A
suamaior eficácia,
em relação aos meiostradicianais, resulta de
trêsvantagens:
l)
selectividade; 2) interactividade; 3) mensarabilidfrde de resultado§'.A
Direct
Marketing Association(DMA),
define o marketing directo da seguinte forma:"Um
sistemainteractivo
querecotre
a
umou
mais mediapublicitarios
com ofim
deabter de um cliente
potencial
(possivel) uma resposta mensuravel e/ou umd transacçãomtm local qualquer".
Segundo
Kotler
eKeller
(2006)o Marketing
directo "consistena
utilização de cqnaisdirectos
pdrd
chegar
ao
consumidor
e
oferecer
produtos sem
intermediáriosmarketing.
"
Nos
dias de hoje, seo
marketing em geral eo
marketing diresto não estiverem atentosao
mercado onde estão inseridos,
coÍrem
o
risco de
perder
oportunidadese
portem nos nossos dias um papel mais ampro, que e
o
de construir uma relação duradoiracom o cliente
o
marketing directo concentrao
seu pensamento, nas acções de marketing querealizq
dando uma especial atenção à comuniàaçao e distribuiçãol paÍa tal
utiliza,
base de dadosdos clientes, estabelece relações directás
e
interastiva§com
os seus clientes actuais ecom os potenciais clientes.
o
marketingdirecto só
conseguÍát
atingiros
seus objectivos, sedetiver,
se conhecerprofundamente
o
seu cliente e mantiver ôom ele um relacionamentointeractivo'
sem seesquecer que este
coúecimento
tem que ser perÍnanentemente actualizado'2.2. Sistema
de
Marketing
Directo
segundo
Lambin (2000),
,'cFiar
um
sistema
de
marketing
directo implica
odesenvorvimento de mensagens personnlizadas,
cuio
conteúda contém uma ofertapffi?
o potencial
cliente,
de
m-odoà
ruscitar
uma reryosta
comportamentalmensurdvel-Essas mensagens são a potenciais clientes e/ou cl-ientes geridos
pelo
banco de dadosinformatizaã
e
drfunítdo com
a
aiuda de
suportesde
comunicaçãopessoais
ouimpessoais. ".
O
objectivodo
sistema de marketing directo é comunicar directamente com os clientesou clientes utilizadore§, paÍapoderem ter uma resposta comportamental da sua parte.
o
sistema
demarketing directo, segundo Lambin (2000), é constituído pelo(a):l.
objectivo
da
Men§agem
é necessario chegar à venda e paratal
é precisoestabelecer
um diilogõ
de
forma
a,
estabelecera
troca.
o
objecÍivo
damensagem é a prg
*"rúáo
dos potenciais clientes, a reactivação dos antigos, daras
boai
vindas aos novos clientes,utilizar
os clientes actuais para gerar outrosclientes, propor uma
visita
ao local de venda ou ao domicílio, acusar a recepçãode uma encomenda, entre outros.
2.
Mensagempersonalizada
-
o
marketing directo temuma
vantagem muitoimportante ern relação
à
publicidade,
põi*
tem
a
possibilidade
de
poderpeisonal
izar a
mensagem,tanto
a nível
exterior
(envelopese
morada), como,também,
f,o envio dã
mensagens específicasà
situaçãodo
potencial
cliente'Estas mensagens serão mais
ou
menos personalizadas, conforme a qualidade dabase de dados, que a empresa
tiver
ao
seu dispor.A
mensagempublicttária
é,necessariu*.ni",
standoràtzada, chegando a todo o mercado, da mesma forma.3.
Natureza
da
oferta
-
neste casoa
mensagemtem uma oferta ou
umaproposta que pode ter qualquer natrxeza. O sucesso depende da atractividade que
a oferta vai ter
junto
dôs potenciais clientes.A
empresa e§peratet
uma respostauma
oferta
de compra comum
cartão de pagamento;o
cliente respondea
umquestionario
ou
utilízaum
cupão preenchido comum
cheque. Outraforma
é apossibilidade
de
poder
examinarou
experimentar gratuitamenteo
produto,
aoferta de uma amostra, de um presente ou prémio, um concurso, a devolução do
produto durante um mês (esta é a opção negativa).
4.
Respostamensurável
-
quando existeum
sistemade marketing directo
éfundamental que exista uma resposta da parte do potencial cliente, pois esta é a
base, para que a empresa consiga especificar
o
seu alvo, construindo a sua basede
dados,de forma
a
orierrtara
sua
prospecção.A
respostados
potenciaisclientes, pode chegar de inúmeras formas, sendo a encomenda, a mais desejada,
no entanto, a resposta pode ser de
tipo
intermédio,tal
como: encontro, envio deum questionário ou de um cupão de resposta, uma visita a
um
espaço de venda,entre outros.
5.
Basede dados informatizados (database
marketing)
-
este recurso é umfastor
crítico
paÍa o sucesso, logo num sistema de marketing directo é necessárioexistir um banco de dados aúualizado, constituído por: elementos de identidade
dos
potenciais
e
astuais clientes,
moradase
elementoshistóricos
(comprasanteriores,
valor
das
encomendas,etc.).
A
empresadeve
ter
uma
gestãopersonalizada, onde devem estar integrados
o
serviçoinformático, a
gestão devendas
e
o
serviçode
expedição, deforma
a
conseguirgerir
as respostas dospotenciais
clientes,
ou
seja,monitorar
o
comportamentoindividual
de
cadacliente.
6. §uportes comunicacionais
-
dividem-se em duas etapas:lu
-
Formada pelos suportes enviados, tais como: a publicidade postal, otelefone, as inserções publicitárias e as mensagens vídeo.
T
-
Formadapelos
suportesde
comunicaçáode
massa?que
são:
atelevisão,
aráüo
e a imprensa diárra ou semanal.3u
-
O Busmailinga, éo
mais recente suporte, uma vez queveio permitir
reduzir os custos de contasto.
a
2.3.
Ferramentas
do
Marketing Directo
O Marketing
Directo
utilizadiversas ferramentas, de formaa
cativu
os §eus potenciaise actuais clientes, gerando assim, uma maior aproximação entre eles. Para que
isto
sejapossível,
Lambin
(ZOOO)e
Kotler
(2006), referem que as empresas podemoptar por
utilizar:
t
TV
Intera4iva
-
venda através da televisão, onde as acções realizadas podemser feitas
.*
t"*po
real,
a
navegaçãoe
feita
a
partir
ou do
comando datelevisão ou através um teclado especial que está ligado ao sistema
A
sua maiorlimitação é o sinal da rede digital, que não é abrangente;
*
Venda interactiva-
o cliente pode solicitar informações, dizer em que produtosestá interessado e mesmo negociar o preço? utilizando, para isso, a Internet.
r?.
Catálogos,as
empresasenviam,
paraos
endereçosdos
potenciais clientes,catáúogos com a sua oferta
{.
Telemarketing-_
consisteno
contactocom
os
clientes potenciais,utilizando
írt.rnur
informatizados. Como
apaÍecimento dos números verdes e azuis, estatécnica teve uma grande implementação. Esta ferramenta deve ser utilizada com
alguma cautela,
u*a
vez
quetem um
carácterintrusivo, frL
privacidade dosclientes;
A
Mailing
-
com
a
criaçáo dos bancos de dados, as empresastêm
uma grandefacilidãde
em
enviar
as
suas informações paÍa
os
clientes,
de
formapersonalizada;
{.
Direct-
é em formato de papel, o que permite apresentar informação porvezes um pouco complexa, de forma estrutr-rrada e perceptível;
A
Direct-m?il,
consiste em enviarpelo
correioulna
oferta,um
anúncio,.-.,
paÍaum indivíduo
.3.
Quiosque, pequena construção ou estrutura queobrigaaum
posto de venda ouinformações
t
Venda personalizada-
éo
meio maisutilizado
pelas empresas industriais, pois,como tem
um
número restrito de clientes, éfácil
a sua identific açáo e realizat ocontacto através das equipas de venda;
t
Venda por catálogo -_ venda feita em casa, por meio de revistas, onde a§ pes§oa§escolhem calmamente
os
produtos, semterem que
se deslocar àslojas;
estemétodo de venda à distânCia representa
uma
parte significativado
comércio a.:.
Telecompra -_ venda através da televisão, aparece sob a forma de anúncio, vê-sea demonrt uçáo do produto e os números
delelefone
paÍaonde se develigat,
*
sMs
Marketing-
funciona como
envio de mensagens parao
':ltT9'el,
é
um
meio
muitffiido
pois
a
visual izaçãoda
mensagem é quase imediata" assimcomo,
a
porribitiAáOede
respostapor
paÍte
do .consumidor'
Tal
como
notelemarketing, também
é
neceisariotêr
cáutela,pois o
telemóvel évisto
comoum objecto Pessoal e íntimo;
*
Internet Marketing-
surgiu como
aparecimento da Internet; éum
meio através@ilconhecero§interesseseidentiÍicarosc1ientes/prospectS,
através
do
registo
destes,tro
siteda
empresa,e
possibilita
o
recoúecimento
automático
do
cliente, tratando-o
assimde forrna
individu alízada.A
grandevantagem é que a Internet está disponível 24 horas por dia, nos 365 dias do ano'
O
Marketing Directo,
embora
teúa
diferenças
entre
as
suastécnicas,
estas têmcaracterísticas comuns, entre
si.
As
características comuns nas técnicas de MarketingDirecto,
segundo Rodrigues (1996), são:{.
Meio
,de comunicação-
porqueo
seuobjectivo é transmitir com eficácia
asmensagens aos §eus potenciais clientes;
.i.
Relações directas- personalizadas e contínuas-
porque o seY 9bj99tivo é marÚer.r*
r"Iffi*ntó
directo entre a empresa e os seus potenciais clientes;{.
Interactivas-
esta característica permite uma comunicação directa entre os doisintervenientes, o que não acontece nos mass
-
media;.1.
Resposta concreta e iÍnediata - tem somo objectivo conseguir obter da parte dospot.rrriai, ,1i*te§,
uma resposta, seja ela: uma encomenda, uma assinatura ouuma oferta. para que
tal
aconteçá devem fornecer
os
meios
práticos
deresposta, (bónus de óncomenda,
liúa
verde, e-maiI,dc);
a
Mensurável-
dado que o número de destinatarios écoúecido,
eo
de respostastambérn o vai ser port"riormente, permite avaliar a eficáciada acção'
Nos
dias de hoje, ondeo
tempo éum
bem precioso? as empresas tentam estaro
maispróximo possiutí
dos seusdiàntes.
OMarketing
Directo tem inúmeras vantagens, dasquais se podem destacar as seguintes:
{.
Comprar em casa, o que é prático e economiza tempo;*
Os clientes podem fazer comparações entre produtos,.:.
Ver
catálogos;Os
profissionais
de
marketing
directo,
através das
basesde
dados que
contêminformação sobre
o
seu mercado
alvo,
conseguem estabelecerum
relacionamentocontínuo, com cada cliente.
Através
do
marketingdirecto,
conseguem atingir-se clientes potenciais,no
momentocerto,
o
que dá origem
a
uma
maior
efrcâcia,uma vez
queo
material, que
vai
serenviado, é
dirigido
aos clientes potenciais mais interessadosO suçesso do Marketing Directo deve-se a um factor muito importante: a informação.
E fundamental deter o máximo de informação sobre os potenciais clientes. O marketing
directo, ao contrário do marketing de massas,
procuÍa
"aceFtaro
alvo",
verificando-seque
o
sucessode uma
campanhanão
é
em
função
da
quantidade
de
recursosdisponibilizados, mas sinr, da escolha e
coúecimento
do target.Dionísio
(1999).A
segmentação é uma análise profundado
mercado e permitedirigir
os investimentospromocionais, reduzindo custos e obtendo uma maior eficácia de respost4 por parte dos
segmentos alvo.
2.4. Database
Marketing
A
Basede
Dadospode
serdefinida, como
um
conjunto
de informações sobre cadacliente. Estes dados são organizados
de uma
forma
sistemáticae
de acordo com
asnecessidades específicas
de
cada Organização e estão guardados informaticamente emficheiros.
Para
o
marketing
directo,
uma boa base
de
dados
é
semdúvida uma
ferramentafundamental,
um
dos
maiores astivosde
qualquer empresa,pois
cadacliente
que seganha representa
um
investimerúo que deve ser rentabilizado.Por
essemotivo,
se aempresa registar numa base
de
dadoso
conhecimento dos hábitose
comportamentosdos
clientes,
tem
maior facilidade
de
individualizar
a
comunicaçáoe
as
ofertascomerciais,
tendo como
consequênciauma
melhor
taxa de
respostae
uma
maiorsatisfação do cliente.
As organizações a este nível devem ter o cuidado de não confirndir os mailings lost com
o database marketing, uma vez que este não é um mero conjunto de nomes e endereços.
Segundo
Brito e
Lencastre
(2000) as
basesde
vendas devem
conter
informaçãodetalhada\ aceÍcados clientes, sobre três áreas:
€.
Perfil
de cada cliente (actual ou potencial)+
Transacções que o cliente realizou com a empresa*
Acção de
comunicaçãoa
que
cada clientefoi
exposto,e
o
modo
comoa
elaSegundo
os
mesmos autores,quando
as
basesde
dadosdizem respeito
ao
canalbuíiness-to-business devem possuir um conteúdo diferente :
*
Dados pessoais dos elementos de contasto e dos influenciadores no processo dedecisão de comPra
A
Dados sobre a organtzaçáoAs
Fontes paÍa a Construção das Bases de Dados da empresa devem analisar quais asfontes mais adequadu,
p*â
obter um maior número de destinatários fiáveis, a um baixocusto.
A
base de-dados pode ser construída de duas formas:I'
A
criaçâo da
basede
dadospela própria
empresa-
uma
empresa, comfacitidade, pode construir internamente uma base de dados de clientes efectivos;
paÍa
tal
bàsta recorrer
aosrelatórios
de visita
dos
seus vendedoresou
aosficheiros
de
clientes regularesou
ocasionais,ou
desenvolveruma
acção demarketing diresto,
r*p*rífir a
paÍa essefim,
utilizando
oDRA
(Direct
ResponseAdvertin[),
disponibilizando
pffa
tal,
um
número
verde paÍa
"pedir
mais informações".2*
Recorrendo
a recursos ao serviço de terceiros-
qualquer empresa pode terdiferentes formas de aceder a listas externas de informaçáo, tais como:
*
compra
de
ficheiros externos
-
paÍa isso recorre
a
empre§as.rpffiu
*rtor
opção quando
a
empresa necessita derecolTer, várias vezes, ao mesmo ficheiro'
*c
Aluguer de
ficheiros .externos
-
neste saso,os ficheiros não
sãofornecidos aos seus
,titiruOores,
a
sociedade especializada proprietáriados ficheiros, não
o
comunica à empresa cliente, mas compromete-se aexpedir,
por
conta destqum mailing
parao
conjurÚoou
para uma partedos indírniduo, que c.onstituem
o
ficheiro. Esta solução é menosatraúiva
para as empresas, pols os ficheiros dos clientes não lhes são
fornecidos-*
Troca de ficheiros-
é o resultado de uma permuta com outras empresasnão concorrentes, tendo como
objectivo
a constituiçãoou
o
aumento dabase de dados.
As empresas paÍaconstituírem as suas bases de dados, podem recolrer unda, a'.
*
Listas emlivre
acessos-
a vantagem destas listas é a possibilidade dep.
mentação
progressivade
variadas acções
demarketing diresto, podendo ser uma
boa
alternativa,quando
§urgemdificuldaáes
em idóntificar
um
alvo claro.
A
desvantagemé
que _a
informação disponibilizada por estas, pode estar desactualizada. Exemplo
5 A lei 11lggveio regular o liwe acesso? pois obriga à mesma finalidade e à autorização previa' (ver anexo II)
destas
listas:
os
anuários,as listas
de
antigos alunos, as
associaçõesprofissionais, listas de eleitores, etc.
*
Os mass-media-
pela inserção de anúncios acompaúados decupão-resposta
ou
número de telefone paÍa ondeo
potencial interessado develigar.
A
Gestãoe
alJtilizaçáo das Bases de Dados, paÍa que uma base de dados seja uma maisvalia para a empresa, tem que conter todas as informações necessárias paÍa
o
contacto,tais
como:o
nome,a
morada,o
número de telefone, etc. Estas informações sobre osalvos devem ser actualizadas periodicamente,
uma vez
que podemexistir
alteraçõescom frequência.
As bases de dados, também podem
ter
outras informações sobre os clientes, tais como:o
comportamento, as preferências,o
histórico
de contactos,o
historico
comercial, osgostos, o nível de
vid4
etc.A
gestão
e
a
utilização
das
basesde
dados permitem,
às
empresas,fazet
umasegment açáo mais rigorosa,
o
quevai
possibilitarum
desenvolvimento de acções cadavez
mais
precisase
adequadasaos
segmentos, tornando-se assim,mais
certeiras erentáveis.
A
Legislação, devido à evolução das técnicas de marketing directo, houve necessidadede
criar
legislaçãoe
códigos de conduta, deforma
a proteger os cidadãos das acçõesempreendidas pelas empresas, que nem sempre respeitam os seus direitos. As bases de
dados das empresas, são, provavelmente,
a
área mais delicada, uma vez que as empresasnem sempre obtêm os dados de forma lícita.
Em
lgg4,
foi
constituída
a
ComissãoNacional de
Protecçãode
Dados
PessoaisInformatizados, hoje
CNPD-
Comissão Nacional de Protecção de Dados. Esta entidadepública independente, controla
o
processamento automataado de dados pe§soais tendoem atenção o respeito pelos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos consagrados na
constituição e na
lei
no671986; sendo assim, qualquer empresa que constituir uma basede dados pessoais, é obrigada
a
legaliziylU
apresentando uma declaração,junto
destacomissão.
A
publicidadedomiciliaria
p_orüa
postal, distribuiçãodirect4
telefonica e telecópia,foi
regulamentada pela
lei
6199'1, tendo adoptado medidas que restringema
sua utilizaçáopor parte das empresas e organizações, no que se refere:
''.
À
proibição
de
distribuição directa,
no
domicílio,
de
publicidade
nãoendereçada, sempre
que
o
destinatário manifeste
essavontade,
através deafixação de um dístico'
*
A
proibiçãodo
envio de publicidade endereçada parao
domicílio,
quando odestinatário
teúa
expressamente manifestado o desejo de a não receber;u
Ver Anexo