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Estudo do índice de placa dentária remanescente em função da frequência de escovação diária /

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(1)

UNIVERSIDíU:e ZEDERíVL d e s á n t a-c a t a r i n a

DEPABTAKEKTO DS. ESTOVÍATOLOG-IA '

ESTUDO DO IKDICÊ DE PLACA. DENTÁRIA REMA HESCERTE Eíí FUNÇÃO ^DA EREQUÊNCIA DE ES- COVAÇÃO DIÁRIA«

TESE SUBMETIDA Á UNIVERSIDADE ¥ E - .DERAL De SANTA' CATARINAÍ PARA

OB-í

V ■ ■

TENÇAO ;D0' 'GRüU' DE íüêM rE»

DADTRC HALLA - 1975 ~

(2)

i l

E s t e .trabalho fo i julgado adeqüado para’^a obtenção do t it u to de Mestre^ na d is c ip lin a de Odo ntop ediatria, da Faculdade de, Odon tologia da-Universidade Federal de Santa O atarina, Apresentado pe-* ran te a Banoa Examinadora, composta dos P r o fe s s o r e s î

(3)

l i i

\ rainha esposa Lêda M aria e f il h o s

(4)

ÁGRAn^ECIMENTOS ^

i v

Ao Professor Di'or‘ac,y lonterrada V ie ir a , por sua v a lio sa e indis- ■pensável orientação»

Ao Professor Sampaio Lopesj q_u.e por sua atençao e s o lic it u de tornou possível a análise esta tístic a deste tralDaliio» ’

(5)

V ■S ü. 1 Á R I ' 0

CAPÍTULO 1 - INTEODÜÇÃO . . c c . , o . . . « o . . . . o . 2

CAPÍTULO 2 - EEVISTA LA LITEIL T ü R A. . . o ' 9

GâPÍTULO 3 - PEOPOSigÃO ^ ^ « 19i

CAPÍTULO 4 - MATERIAIS E MÉTO] OS . 21

4.1- AMOSTJaí. ESTl DADA. . . 21

4.2- TÉCNICA DE ] E G I S T R O . . . o____ _ 22 4.3- CRITÉRIO PAjA CLASSIEICAÇÃO DE P L A C A ...» . 24

4.4- CÁLCULO DO : ííDICS DE HIGIEIiE B U C A L . . . ' 24

4.5- PLAHEJAMENTt E S T A T Í S T I C O . . . -25

-CAPÍTULO 5 - RESULTADOS E DISf U S 3 Ã 0 . . . . 27

CAPÍTULO. 6 - CONCLUSOES . . . -- -- . .... . . . .. 34

(6)

VI

(7)

■ R E S U ,M 0

' Aãinite~se, de longa data, que a escovação dentária cons titu iiim dos procedimentos mais u t il iz a d o s e o mais e f ic a z no sen tido de manter uma toa higiene bucal® Contudo, através de observa çoes e estudos r e a liza d o s, sabe-se tambem q_ue um grande número de ■pessoas nao sonsegue a t in g ir tal o bjetiv o , devendo-se a t r ib u ir táL fato a uma série de fa to res, dentre os quais cita-se a freqiííên- cia de escovaçao diária® Devido a e x istê n c ia de registro s c o n f l i­ tantes entre f r e q ^ e n c i a ' de escovaçao e estado de M g i e n e bucal ; visamos no presente trabalho correlacionar a ^freqilíência da escova çao diá ria com o grau de remoção da placa bacterianao

Esta experiência foi re aliza d a com 42 alunos do Curso de G-raduaçao em Odontologia da Universidade Federal de Santa Cata rina, de ambos os sexos e com idade compreendida entre

20

e 25 a~ nos de idade« Na avaliaçao do grau de b ig ie n e , devida a freqiHên-

cia da escovaçao, utilizam os o índice de G-REENE & VERB/IIlLIONo I)a análise dos dados obtidos parece-nos l í c it o afirmars

1 - E xiste uma diferença s ig n ific a n t e para a média, de índice, de placa dentária de indivíduos que escovaram os dentes

1

vez ao dia quando comparados com outros que escovaram seus dentes

2

ou

3

vezes ao dia? entretanto, no que diz respeito à média do índice de placa dentária r e m a n e s c e n t e n a o existe diferença para os grupos que edcovaram seus dentes

2

ou

3

vezes diárias«

(8)

V i i i A B S T R A C T

I t is from long tirae acoeptefi that tootlibrushing is one of the most u t i l i z e d and e f fic ia n t procedures for maintenance of oral health and good oral hygienec However, through mans'- s t u d i o and c lin ic a l observations it in known that a great nui^iber of peo­ ple do not reach such objective, because there are many adverse f ^ tor'S, such as toothbrushing freQUency» This study tries to corre­ late the daily toothbrushing frequency v;ith the degree of dental plaq_ue removal, mainly because there are contradictory opinions a bout this subject in dental literatu re«

, This observation A¥as dene in

,42

dental students of the dental undergraduate course of Santa C atarina U niversity -of both sexes; and age ranging from

20

to 2 5 7 ® The cleaning e f f i c i e n ­ cy rate was evaluted according to the GEEEiTE & ■VSrS.ilLLION index«

Prom the fin a l anaj.ysis of the data, we come to the fel

lowing conclusions; . • .

. 1 » There is a s ig n ific a n t differen ce for the indexes of dental plaque w?hen we compare in d iv id u a ls toothbrushing hab its ; those in d iv id u a ls whe clean -their teeth once a day do present a higher index than those vmo perform t h e ir cleaning two or three mes a day

5

there is no t, however> a s t a t i s t i c a l sig n ificance for

the- differenoB-found i n the same index fo r those •who clean their., teeth two or three times a day.

(9)

CAPITULO 1 I N T R O D U Ç Ã O

(10)

CAPITULO 1 I N T R O D U Ç Ã O

A doença periodontal tem a reputação pouco invejável de se r, junto com a cárie dentária,, a doença mais comum no organismo humano«

A placa dentária, segundo LOií'^^ ( 1 9 5 9 ) , pode ser d e f in i da como sendo um depósito iDacteriano, não m in e r a liza d o , que se de posità sobre os dentes, quando estes nao sao adequadamente lim­ pos* De acordo com o autor, a prevenção das doetiças periodontais é um problema microbiano e a única po ssib ilid a d e de controlá-lo é impedindo a formaçao da placa dentária. Para e le , o acúmulo pode ser minimizado através de um bom cuidado de higiene bucal„

Segundo BREKHÜS ( 1 9 2 9 ) , a doença periodontal c o n stitu i se na principal causa da .perda dos dentes em_ indivíduos com mais de trinta e cinco anos de id ad e. Contudo, isto nao s ig n ific a que a enfeimidade periodontal se re strin ja a esta faixa etá ria, pois que em g eral, trata-se de um estado crônico, e embora tenha seu e pílogo após os trin ta e cinco anos, seu in íc io ocorre em idade mais jovem. Por este motivo, recomenda-Se que nessa ocasião, seja in stituído um tratamento precoce, porquanto obtem-se os resultados mais eficazes e positivos* . ' . .

Acreditamos' ainda que, mais importante que o tratamento precoce, é a prevenção da doença periodontal, o que se obtém, a- través da orientaçao e educaçao do paciente*

Estudos epidem iológicos, levados a efeito em diversas partes do mundo, evidenciam a distribuição \iniversal da doença pe riodo ntal,

EUSSEL^"^ ( 1 9 5 7 ) , concluiu que nos Estados Unidos. A .N , , onde a odontologia conseguiu seu maior desenvolvimento, onde a pjo pulaçao apresenta uma elevada renda "p er c a p ita" e é altamente conscj entizada da importância da saúde b u c a l, após os

50

anos dè

(11)

id a d e , quase 50^ dos hatitantes apresenta doenças periodontais e que aos 65 anos de id ade, a percentagem chega a quase 1 0 0 ^ , De a- cordo ainda com este autor, apesar do vasto potencial sócio-econô mico e cie n tífic o daquele p a is , -somente AOfo da população f a z , pe-,

lo menos, uma v is it a anual ao dentista que, em muitos casos, não.

ê senão o mínimo de atençao,

í

A freqüência univ ersal das perio.dontopatias é um fato in d is c u t ív e l, embora sua prevalência v a ria segundo a coletividade^ condiçoes sócio-econômicas e id ade. Todos’ o s ■grupos de idade são

vulnerá veis. '

De acordo com, SCOPP^"^ (1 9 7 3 )

5

aos 50 anos, apro xim ada­ mente,

50

^ dos dentes estao perdidos e aos 60 anos, 60fo,sendo que

26^ da populaçao está edêntuia.

Segundo GOLDMAR^*^ ( 1 9 6 7 ) , calcula-se que nos Estados Uni dos da América do Norte, cerca de sessenta a setenta por cento dcs elementos dentários é perdido após os quarenta anos de id ade, de-, vido a 'm o lé stia periodontal, enquanto que na í n d ia , esta mesma d£ ença é responsável por quase 80fó dos. dentes extraídos após os trin ta anos de idade.

Estes dados dao uma id é ia do problema de saúde pú blica, que representa a m oléstia periodontal.

Poi documentada alta prevalência de gengivite na juven­ tude®

Segundo STEPHSfT^*^ ( 1 9 6 9 ) , em estudos epidemiológicos , conclui-se que as doenças periodontais são as maiores responsáve-• is pela perda, dos dentes em indivíduos de acima de

35

anos de ida de.

Entretanto, os problemias decorrentes das doenças p e r io - . dontais nem sempre se limitam, como já vimos, a perda do elemento dentário. Seus m alefícios podem estender-se a todo o organismo , de um modo geral, pois qiie^^S' periodontopatias constituem-se num verdadeiro foco de infecção .

(12)

A observaçao clínica cotidiana nos mostra constantemente a importância cada vez maior das in flu ê n c ia s inter-orgânicas no de senvolvimento dos processos mórbidos.

Além das periodontopatias constituírem-se num prejuízo irreparável para o fisiologism o da m astigaçao, trazem ao ^ paciente conseqüencias de ordem psicológica muito sérias e que ulteriorm en­ te repercutirão sobre a capacidade de produtividade do indivíduo« Assim é que a perda dos dentes envelhece o indivíduo precocemente, conferindo-lhe a imagem do anciao ~ bochechas deprimidas contor­ no dos lábios a lterado s, enfim, o envelhecimento prematuro, Como

conseqüência, surge~lhe alterações no seu comporto.mento, sentindo- se constantemente constrangido em seu convívio s o c ia l.

0

penoso sentimento. que o defeito lhe provoca, determina, não raro, sério s distiirbios em sua ativid ade m ental, desenvolvendo 'em seu espíritoo um gradual complexo de in fe rio rid a d e que mais tarde pode degenerar

em várias psico-neuroses.

Os dados epidem iológicos, por sua v e z, demonstram que há uma estreita correlação entre destruição periodontal e hig ien e bu­

cal, revelando ainda que a prevalência da doença periodontal está relacionada com o grau de deposição da placa dentária, existindoo um.a acentuada correlaçao positiva entre os ir r it a n te s de caráter

local e a gravidade da doença periodontal. Entende-se, como fato-, res de ordem lo c a l, os depósitos acumulados sobre os dentes. A cá­ rie é a m oléstia periodontal estão relacionadas com a plaça dental e seu controle e prevenção dependem da remoção .da placa.

LOE et a l i i ^ ^ ( 1 9 6 5 ) , demonstraram que, em 12 in div íd u o s saudáAT-eis, com gengiva clinicamente normal, manifestou-se gengivi- t e'm a rg in a l, quando nrari período de

10

a

20

dias a . placa e os re s í­ duos alimentares não foram removidos dos dentes. A remoção dessas placas e os resíduos alim,entares resultaram em. condições gengiv ais saudáveis, e no restabelecimento da flo ra bacteriana o r ig in a l ,

(13)

de .afecçoes periodontais e suas relaçôeg com a higiene hucal em e_s colares de

7

a

,,12

anos, concluiu que a prêvalência da dt)ença perio

dontal situa~se entre

86

^ a

90

^ , , '

Muito se tem pesquisado no sentido de descohrir um meio efic a z de prevenir a deposição da plaça hacteriana aohre o elemen­ to dental. Assim é que inúmeros in ib id o r e s químicos tem sido u t i l i . zadosf à guiza de hochechos ou como d e n t ifr í c io s ^ “'^^“ ^^'“ ^'^. .

Apesar de muitos trahalhos .evidenciarem, o valor re la tiv o de alguns destes agentes químicos, é sahido que o meio ainda mais efic a z de prevenir a deposição da placa é a escovaçao dentária o A remoção diária da placa é responsaloilidade exclusiva do paciente e ele precisa estar consciente desta tarefa para prevenção da molés­ t ia periodontal*

Para GRJÍENS^'^ ( 1 9 6 6 ) , talvez o mais importante e o p r o - hlema mais d i f í c i l a ser solucionado na prevenção das m oléstias p_e riodontais é motivar o paciente no sentido de' seguir u i q programa

efica z de higiene hucal d^irante a v id a . Segundo o autor, para se a t in g ir tal o bjetivo , deve estar o paciente motivado para os seguin tes i t e n s i

- a c e ita r a responsabilidade do controle diário na pre­ venção da placa dental..

- v i s i t a r periodicamente o dentista para avaliaç ã o . ■ Um programa de prevenção das. periodontopatias deveria in c lu ir esclare cimentos dos fatores causais da doença, Atu.almente reconhece-se qUe a correta- escovação co nstitui wi método e f ic ie n t e , simples e rela- tivamente barato de se manter a higiene bucal.'

0

papel da -motivaçao para se obter o máximo d.e b e n e fíc i os decorrentes da escovaçao, é in d is c u t í v e l. Entretanto, para se a. t in g ir

0

o b j e t i v o d e uma boa escovação, deve-se levar em considera ção outros aspectos, tais como técnica de escovaçao, assim como fre qüênçia de escovaçao d iá r ia . Sobre este último aspecto, estudos

e-« pidem iológicos, indicam que, à m.ed ida que a freqüência da escova

(14)

-ção aumenta, diminui a quantidade de placa depositada sobre os dèn

tes. ,, “

Por outro lado, LÒE-^' (1 9 7 1 ) , sugeriu que a gengiva pode permanecer saudável, mesmo quando a placa é completamente removida somente uma vez cada quarenta e oito horas.

STANIíEYER'^^ (

1 9 5 7

)? procurando correlacionar a saúde dos tecidos moles bucais como a freqüência da escovaçao, v e r ific o u que

0

índice IMA-variou'com a freqüência da escovaçao.

.BRANDTZAEG & JAíflXSON^ ( 1 9 6 4 ) , estudando higiene oral e saúde periodontal, verificaram que nao havia uma correlaçao entre saúde periodontal- com a freqüência da escovaçao.

De acordo com GREENE^^ ( 1 9 6 6 ) , a despeito da recomenda­ ção de que os dentes devem ser escovados após cada refeição e ao de ita r, nao, e x i s t e ,nenhum trabalho que prove, nem tampouco sabe- se quantas vezes devem os dentes ser escovados para prevenir ou con trolar a doença periodontal. Segundo este autor, encontra-se pouca placa sobre os dentes após

24

horas dos mesmos terem sido l i m p o s ,■ Também, há evidência de que, qiaanto mais tempo a placa dental perma necerimperturbável, maior é a. prevalência e severidade da inflam a­

ção gengival. Assim, para o autor,, parece s e r .l ó g ic o , embora não tenha sido demonstrado em humanos, que a limpeza total dos^dentes, uma vez cada 24 horag, deverá ser su fic ie n te para m^anter a saúde gengival. Por outro lado, afirma ainda que, para-alguns, in d iv íd u os, a freqüência de escovaçao, cada

24

horas, pode nao ser o id e­ a l , devendo-se tal fato ao in t e r e s s e .e habilidade do paciente.

Para L M G et a l i i ^ ^ ( 1 9 7 3 ) , os procecUmentos de h ig ien e bucal podem ser realizados, em intervalos de

4 8

,horas, sendo compa­

tível com a saúde gengival, contudo excedendo-se este prazo, desen volve-se o processo ge n giv ite.

Pelo exposto, verifica- se e x i s t i r , portanto, controvérsi as no que diz respeito à regularidade com que a placa deve ser re­ movida da superfície dos dentes, a fim ,de manter a saúde gengival,

(15)

pois que alguns áutorss recomendam que a 3scovaçao seja efetuada com uma freqüência de 3 a 4 vezes por d ia , outros tem demonstrado que a saúde gengival é corapatível com a remoção da placá, uma vez cada

24

horas, existindo ainda aqueles que afirmam o mesmo aconte cer em interVvalos de 48 horasi Verificám os a in d a , pela literatura, que a efetividade de uma escovaçao pode depender de inúmeros fat_o res, tais como; tipo e tamanho da escova, r ig id e z das cerdas, t i ­ po de d e n tifric io e talvez pelo método e freqüência de escovaçao, Tendo em v ista as opinioes contraditórias ex iste n te s, a

• e . - . ■ * ’

"respeito da freqüência com que a escovaçao deva ser r e a liz a d a , com Ó-.objetivo de promover a remoção' da placa hacteriana, re so l­ vemos, através do presente trahalho, v e r i f i c a r a relaçao entre freqüência de escovaçao diária e grau de remoção de placa ■bacter_i

ana« . '

(16)

CAÎ^ITULO 2

(17)

CAPITULO. 2 REVISÃO DA LITERilTURA

Ao efetuarmos a revisão da l it e r a t u r a , procuramos reu­ n i r os autores, segundo os vários assuntos desta pesquisa,

LOE^^ (

1 969

) , afirraa que a plaoa ‘bacteriana ou placa dentária, co n stitui uin depósito 'bactí r i a n o , nao m in eralizado , que se deposita sobre os dentes, quando estes não sao adequadamente limpose 0 autor acredita que a prevenção das periodontopatias é, po rtantojú m problema m icrobiano, e a ú nica possibilidade de con­ trolá-lo é impedir a.forraaçao da placa bacteria-na,. Para e s t e ' au~ torj a escovaçao e outros procodimentos de limpeza mecânica a u x i­ liares são os meios mais efe tiv o s para a t in g ir este o bjetivo .

Segundo GREENE^^ ( 1 9 6 6 ) , a escovaçao co nstitui

0

método ou procedimento mais comumente empregado em todo

0

mundo para a remoção dos depósitos moles, especialmente da placa bacteriana qae se depositam sobre os dentes*

Assim, no amplo campo da terapia periodontal, a escova­ çao tem-se tom ado altCim^ente importante e tem-se constituido numa constante preocupaçao dos pesquisadores para tom á- la

0

mais e f i ­ ciente possível,

McGAULEY^^® (

1946

) , em. trabalho realizado com pessoas que receberam instruções freqüentes sobre higiene bucal, bem como p r o fila x ia s , v e r ific o u que estes apresentavam dentes mais limpos

e menor inflamação gengival. ' .

IDSDICK^^ (

1950

) , evidencia a necessidade dos dentes s^ rem escovados imediatamente após a ingestão de alimentos,como ' sen do um dos meios de pa:'evençao da cárie dentária,

STEPHEN^^ (

1969

) , afirma que uma das causas 'principals .da perda dos dentes, após os

35

.anos de id a d e, é a m oléstia peri_o .

■ don t a l, .

17

GRANT et a l i i ( 1 9 7 2 ) , afirmam que o objetivo da esco­ vaçao não é o de promover exclusivamente a limpeza dos dentes, a-.

(18)

travéa da redução- dos microrganismos s ir.as tam.bém de promover uma melhor e mais abundante circulação sangüínea da gengiva,' bem como promover uma c o m ific a ç ã o do e p it é lio , tom ando a gengiva mais re sistente à irrita ç ã o . Os autores resumem os objetivos da escova- ção como sendo portanto o de limpeza e de massagem.

MAURICE V/ALLACS^^ (1 9 5 7 )? afirmam que o uso c o r r e t o da escova dentária constitui-se na medida mais importante para os cuidados bucais caseiro s.

. ' , . HARRINGTON & TERRY^^ ( 1 9 6 4 ) , sugerem que os objetivos da escovaçao nem sempre sao s a t is fe it o s na prá tica, face à mil posi­ ção dentária e, mesmo em' dentes com boa posição, certas á reas, n_o tadamente nos espaços inter- proxim ais, nao são limpas, te maneira adequada. Isto poderia explicar para os autores a grande v a rie - dade de escovas existen tes, bem. como a div ersifica ç ã o de;modelos«

LOBENE"*^ (

1964)5

num estudo com um grupo de moças sem orientaçao sobre higiene dentária, num período de três meses, ve­ r if ic o u que

0

uso de uma escova manual nova, macia com tufos múl­ tiplos de nylon, não produziu uma s ig n if ic a t iv a redução no total do núiaero de á re a s. que apresentavam inflEimaçao gengival,

IjOE et a l i i ^ ^ (

1 9 6 5

; , por suas v e z e s , demonstraram que em

12

indivíduos saudáveis, com gengiva 'clinicamente normal, man_i f estou-se gengivite m arginal, quando a placo, e os resíduos alimen tares não foram removidos dos dentes, num período de

10

a

21

dias. A remoção, dessas placas e dos resíduos alim entares determinaram a volta às condiçoes gengivais saudáveis e no restabelecimento da flora bacteriana o r ig in a l.

GOLIMAN & RUBEÍT^^ (

1 9 6 7

)

5

afirmam- que a técnica de esc_o vação, para obter os benefícios de uma boa' terap ia, deve preencher requisitos in d iv id u a is , que variam segundo

0

tamanho da boca, a regularidade de posição e inclinaçao doa dentes, o grau de retra ção gengival na região inter-proximal, f a l t a de dentes, tipo de prótese, tendência para foimaçao de cálculo e matéria a lb a , ha b i­

(19)

lidade manual d o .p a c ie n t e , idade

3

0

ponto mais importante: que é. a sua cooperaçaoo

A importância do uso correto e freqüente da eacovaçãojc^ mo um agente terapêutico na prevenção da placa loacteriana,-. tem s i ­

do enfatizado por muitos pesquisadores« Entretanto^ freqüentementej indaga-se qual

0

tipo de escovci inais adequada e

0

método de escova ção mais efic a z para se a t in g ir ao máximo de b e n efíc io s, acreditan do-se que outros fatores tais como,, tamanho da escova, tipo de cer das, e outros fatores possam i n f l u i r nos resultados,

• ■ HIRSCHPELD^'^ (1 9 3 9 )5 já su g e ria , indiretam ente, que â m.a ne ira de usar a escova é m a i s importante do que os cuidados exces­

sivos na seleção da escova,

HINE et a l i i ^ ^ (1954-), em experiência realizada " i n v i ­ tro" com' escovas dentá rias, afirmaram que as cerdas naturais prom_o Veram uma melhor limpeza do que as cerdas de nj'lon,

MAURICE & Y/ALLACE'^^ ( 1 9 5 7 ) , comparando a eficá cia de qua tro escovas dentárias, na remoção da placa bacteriana, verificaram que a escova de nylon, dura e de cabeça pequena, com filam entos de diâmetro de OjSOmin e com duas f i l e i r a s de seis tu fo s, era mais ciente quando comparada com outras escovas, que apresentavam, res­ pectivamente filam entos de 0 ,2 8 e

0

,

20

mm,

SPIICK & ASH^^ ( 1 9 6 1 ) , acr»^ditam não e x is t ir evidênci a-s para in d ic a r que as cerdas n a tu ra is ou a r t i f i c i a i s sejam superio­ res umas às outras, ná remoção da placa dentárj.a, contudo, os estu dos de laboratório demonstram que as cerdas de.nylon sao mais uni-r formes.na r ig id e z e diâmetro,

BAY et a.lii^ • (

1 9 6 7

) , avaliando sete tipos de escovas dè diferentes desenhos, concluíram que a escova, com

0

maior número de filamentos de nylon^ m édia, fo i a mais e fic ie n t e , e que

0

núme­ ro de tufos era.um importante fa to r na e fic iê n c ia da lim peza,

KARDEL & OLESEN^^ ( 1 9 6 9 ) , investigando

0

efeito, de limpe za. de quatro tipos' d iferen te s de escovas, concluíram que

0

tama - nho da escova e o número de tufos não influenciaram nO efeito de

(20)

lim peza. . .

■ ASH^ (

1 964

) , afirma que há evidências que.indicara ser

0

tipo de cerdas, método de escovaçao e r ig id e z da escova, fatores

não tao s ig n ific a t iv o s , como a habilidade e interesse do pacien te, Para

0

autor, a habilidade, na escovação é mais importante do que

0

tempo gasto e que não parece ser raciop.al sugerir q\ie qualquer es­ cova, por si sóy possa tratar o: prevenir, de forma e f ic a z , as pe­ riodontopatias Conclui, a fim a n d o que o cuidado dentário e a edu­ caçao do paciente, na escovaçao, sao mais importantes do que qual­ quer escova e s p ec ífic a .

McKENDRICK et a l i i ^ ^ ( 1 9 7 1 ) , por suas v ezes, afirmám que a maneira, como a escova á usada e mais importante do que

0

tempo de duraçao do seu uso .

21

_ ^

HALIÁ (

1 9 7 4

),. fazendo iim estudo comparativo da e fic iê n ■cia re lativ a de cinco tipos de escovas dentárias de diferen tes de­ senhos, na remoção da placa dentári£i, concluiu que as mesmas, ind_e pendentemente de suas c a rac terística s, comportaram.--se de maneira semelhante, no que se' refere à diminuição da higiene bu cal, conse­ qüente à escovaçao.

Muito pouco se tem pesquisado para a v a lia r as qualidades

^

1

_X 4-8

dos métodos ou técnicas de escovaçao existentes "* ,

GLICKlvIilN^^ (

1 9 6 4

) , afirma que nao é o método em si que determina

0

valor da escovação, mas sim o cuidado minucioso com que é levado a efeito.. •

JANNIS^^ (

1 9 7 4

) , num estudo sobre a e fic iê n c ia comparada de duas técnicas de escovação, (Stilm an m odificada e ho rizo n ta l) , na remoção da placa dentária, concluiu que nao existe diferen ça e_s

tatlsticam ente s ig n ific a t iv a entre as mesmas,

Existem controvérsias sobre regularidade coin que a placa bacteriana deve ser removida da su p e rfíc ie dentária, afim de -man- '.te r a saúde gengivál.

MERRIT^^ (

19 5 6

) , recomenda que a escovação dos dentes e massagem gengival devem ser re aliza da s ao menos duas vezes por d i^

(21)

após

0

almoço e-após o ja n ta r, .

GOLHáAN^^ (

1 9 5 6

) , realizando um estudo com três ginip Ois de in divíduos, num período de dois meses, no q^ual

0

grupo I era composto por pessoas com gengivas saudáveis,

0

grupo .I I , por pes­ soas que já tinham recebido tratamento periodontal e

0

ginipo I I I , ■por pacientes que apresentavam doenças p erio do n ta is, v e r ific o u qie o gm po I nao apresentou diferença entre

0

lado escovado, uma vez, •e

0

lado- escovado três v ezes. No grupo I I , registraram-se diferen

ças flagrantes entre os dois lados comparados (uma e três v e z e s ), 0 grupo I I I exibiu dentes mais limpos no lado escovado três vezes ao dia^

STAIMEYER'^^ (

1 9 5 7

) , também procurou correlacionar a saú de dos tecidos m o l e s ’com. a freq.üência de escovaçoes. Concluiu o autor que a massagem em forma de escovaçao•diminui a inflamação gen gival, quando esta é re aliza d a uma vez por d ia . Os benefício s da escovaçao parecem alcançar o seu i d e a l , quando a escovaçao é re a liza d a duas vezes ao dia., sendo que, quando executada mais de ■duas vezes por d ia , os benefício s derivados sao pequenos,

LOVDAL et a l i i (19 5 8 ), observaram uma menor prevalên­ cia de gengivite em pessoas que escovavam seus dentes freqüente­ mente do que aqueles que nao escovavam.

SANDEES & EQBINSGN^'^ ( 1 9 6 2 ) , em experiência r e a liza d a com estudantes, num. período de trin ta d ia s , verificaram que a es— oovação manual, três vezes ao d ia , nao reduziii significativam ente a formação do cálculo na superfície lin g u a l dos in cisiv o s inferi_o ■ res,' quando comparado com a nao escovaçao dos dentes em idêntico

período. Para estes autores, a afirmaçao de que a redução da for- maçao do tártaro, através da. escovação manual, 'é fundamentada em observações c lí n ic a s , mas que nenhum resultado experimental se ob

teve para confirmar este conceito. ■ '

28

■ ~

KOHN et a l i i ( 1 9 6 2 ) , recomendam que, para m anutença

0

de lima boa higiene bucal, a escovação deverá se re p etir duas ou

(22)

M

mais vezes ao d ia , . ~

BRANDTZAEG- & JAIvIINSOn"^ (1 9 6 4 ) , num ostudo em que r e la c i õnáram a freqüência da escovaçao, com índice periodontal e o índi çe de higiene o ra l, v e r ific a r a m ■e x i s t i r uma correlação n egativa entre os mesmos,

GREENE & VEmíILLION^® (l 9 6 0 )^ acharam'ima relação in ver sa entre higiene oral e freqüência de escovação, de maneira que o registro” de higiene bucal dim inuiu, à medida que aúiL'.entou a fr e ­ qüência de escovaçao,

O p

LH€A et a l i i ( 1 9 6 4 ) , recomendam que para se ohter uma "boa higiene h u cal, a escovação deve ser re alizad a após as trêsprln

cipais re feiç õ e s.

GURSON & MANSON^^ ( 1 9 6 5 ) , correlacionando a higiene 'bu- cal com a freqüência de escovação num grupo de 106 estudantes, não foram capazes de demonstrar alguma relaçao entre freqüência de es_ covação e estado da saúde gengival e higien e bucal, Para os auto­ re s, a escovaçao constituiu~sè numa operação muito duvidosa, e que a freqüência de escovação, semi uraa adequada orientação, nao. conduz a resultados s a t is fa t ó r io s ,

LILIENTHAL et alii^® ' ( 1 9 6 5 ) , estudando a freqüência de escovação num grupo de 600 pessoas, verific a ra m que a média do ín dice periodontal era significativam ente in flu en cia d a pela freqüên cia de escovação.

. BERGENHOLTZ et a l i i ^ ( 1 9 6 9 ) , comparando a e fic iê n c ia entre

4

tipos de escovas d ife re n te s, na remoção da placa dentária^ verificaram não e x i s t i r ' diferenças entre as escovas examinadas ,

como também nao constataram nenhum be n efíc io na remoçao da placa . com

0

aumento da freqüência da escovaçao.

SUOMI et a l i i ^ ^ ( 1 9 6 9 ) , numa experiência que proQuraram relacio n ar a higiene bucal e doença periodontal, em.

1248

voluntá­ r io s , concluíram que sao necessários estudos adicio n a is para esta belecerem o id ea l de freqüência de escovação d iá r ia .

(23)

TOTO et a l i i ^ ^ ( 1 9 6 9 ) , recomendam que. a escovação e a es timulação in te rd en ta l, fe ita s após as r e fe iç õ e s , são os meios mais efetivos na prevenção e controle da formação do cálculo e plaoa- dentáriaD

SUOMI^'" (’

1969

) f realizando um estudo entre 400 in d iv íd u os de idade compreendida entro 15 e 34 anos^ concluiu que os i n d i ­ víduos que escovavam, duas ou mais vozes por d ia , mostraram uma -menor■média de ge n giv ite, resíduos alimòntáres e cálcuXo, quando comparados com,

0

grupo que escov

3

.vam. uma vez ou não escovavam os seus dentes,,

CAERARZA^ ('19 70), aconselha que a escovação seja efetua»- da três vezes ao d ia , ou s e ja , pela manha, após

0

almoço e após . o ja n ta r, sendo que pelo menos uma vez a escovaçao deve ser r e a l i z a ­ da com todos os acessórios necessários a um,â hoa h ig ie n e ,

, ALEXANDER"^ ( 1 9 7 0 ) , procurando re lac io n ar

0

grau de i n f l a mação gengival e placa b a c terian a, com a freqüência de escovação em dois grupos de

200

indivíduos,- v e r ific o u que os benefícios , da escovação atingiram a um máximo, quando os dentes foram e s c o v a d o s duas vezes diariamente* Interessante notar que não houve diferença s ig n ific a t iv a na prevalência de tártaro e inflamação gengival en­ tre os indivíduos que escovaram duas vezes e os que escovaram três

vezes diariamente« '

A M I N ^ (

1 9 7 1

) f afiim a que , a freqüência, com que a escova ção é r e a liz a d a , no sentido de promover a saúd^ g e ngival, é deter- mina,da pelo tempo requerido para a fo rm a ç a o da placa bacteriana s£ bre

0

dente» Assim, 'ó que o intervalo de tempo, que transcorre en-r tre uma total limpeza dentária e nova deposição de placa, é pelo menos de

72

horas, para alguns pacientes, enquanto que para ou^

t.

tro s,

0

tempo requerido é de 10 d ia s , Para o autor, uma efe tiv a hl giene não precisa ser re alizad a necessariamente quatro v e z e s , pu mesmo duas vezes ao d ia , Este autor demonstrou, a in d a , que há uma considerável variação na velocidade com que a placa se deposita

(24)

após a sua remoção, concluindo que a freqüência id e a l de escovação pode v a r ia r de uma pessoa para outra,

O »7

LOE (

1 9 7 1

) , baseado em estudos r e a liz a d o s , concluiu que'"

0

in ício da gengivite parece estar mais relacionado com a composi­ ção da placa do que propriamente com a quantidade e espessura ,da mesmáj e que as altex-ações gengivais in ici:^is ocorrem dois ou três dias após

0

desenvolvimento da placa. Investigando

0

efeito de uma 'lim peza dentária completa, cada dois d ia s , concluiu que houve com­

p a tib ilid a d e da saúde gengival neste- intervalo de tempo«Áfirma a in da

0

autor, ser possível conseguir uma remoçqio total da p la c a , es­ covando uma vez por d ia , ou cada dois d i a s , ou até cada três dias* Quando a escovaçao é r e a liza d a , duas ou três vezes por d ia , sa lie n ' t a

0

aiitor, os resultados poderão nao ser os mesmos, dada à inade­

quação da escovação, tais como- habilidade,, técn ica, motivaçao« Ó A

G-EE.ME (

1 9 7 1

) , afirma que, para se obter uma saúde gen gival adequada, é necessário que

0

paciente dispenda tempo e esfor ço necessários, bem como freqüência na sua higiene bucâl» A limpe­ za, bucal é essencial para a saúde gengival e, de acordo com o au-, tor, encontra-se pouca placa dentária sobre os dentes após 24 ho­ ras dos mesmos terem, sidos limpos. Também,... há evidências de que, quanto mais tempo a placa permanecerimperturbável, maior será a prevalência e severidade da inflamaçao gen g iv a l. Assim , para este autor, parece ser ló gico, embora não tenha sido demonstrado em es-■

tudos com humano, que a total limpeza dos dentes, uma vez cada 24 horas, deverá ser su ficie n te para manter a saúde g e n gival. A razão por que muitas vézes persiste a inflamaçao gengival e placa bacte— . ria n a , mesmo em pacientes que relatam urna freqüência de três esco- vaçoes d iá r ia s , pode ser devida ao desenvolvimento de padrões de -escovação que omitem certas áreas,

GRAET et alii^"^ ( 1 9 7 2 ) , recomendam que os dentes devem ser escovados, uma a duas vezes por d i a , a fim ' âe removerem.a pla­ ca bacteriana e.resíduos alimentares# Os autores confessam que tal

16

(25)

recom éndaçao

é ."baseada era'dados

e m p ír ic o s , PLecomendam, a in d a ,m a io r

f r e q ü ê n c ia

de escovaçao,

d e v id o

às

n e c e s s id a d e s

de

p r e v e n ir

a-cá­

r i e

e

0

mau h á lit o , além da sensaçáo de conforto pessoal que o pa­

c ie n t e

experimenta através da escovaçao.

P Q ■

LANG- (

1 9 7 3

) , realizando uiu estudb p ara■ in v e st ig a r a. v^ locidade do desenvolvimento da placa e seu efeito sobre a saúde g engival, bem como a freqÜencia com qiie uma higiene oral e fic ie n t e deve ser r e a l iz a d a , concluiu que a velocidade da formação da placa aumenta nas três primeiras semanas, atingindo a um nível que fo i característico para cada grupo, à medida que aumentou a gengivite» Havia com patibilidade de saúde gengival com a escovação em interva los de

48

h o r a s ,. contudo se

0

intervalo da romoça,o da placa exce­ desse

48

horas, desenvolvia~se g e n g iv ite . Uma vez que pequenas di­ ferenças de placas, bacterianas foram v e r ific a d a s pelo autor entre os grupos de 4 8 , 72 e 96. horas, parece que outros fa to r e s, além da quantidade de placa, é que determinam a patogenicidade da mesma.

(26)

CAPITULO 3 P R O P O S I Ç Ã O

(27)

19

P R O P O S I Ç Ã O

Tendo em vista as opiriioes contraditórias ex isten tes entre os diferentes autores a respeito da in flu ê n c ia da ■freq.ù'ência da escovação diá ria sobre a quantidade de ; placa dentária remanes - .cente encontrada na boca dos p acientes, propusemo-nos procurar es­

(28)

raesmas«-CAPITULO 4. MATERIAL E MÉTODOS

(29)

CAPITULO 4' ■ ' MATERIAL E MÉTODOS

4<1 - Amostra estudada e registro de quantidade■de pla­

ca dentária, ■ ' . , •

Neste trabalho foram u t il iz a d o s quarenta é dois estudan­ tes de Odontologia da Universidade Federal de Santa Cataríná, de ambos os sexos, cuja idade veriava de

20

a >25 anos»

Todos os estudantes apresentavam boiíi estado dé èaüde ge­ r a l , bem como gengivas saudáveis, ausência de tártaro é sem anoma­ l i a s de posição dos dentes, Poi tomada precauçao no sentido de se selecionarem indivíduos nãó portadores de aparelhos protéticos.jQuan do era constatada a presença de inductos placa bacteriana ou tár taro, procedia-se a uma p ro filaxia. prévia, a fim de conseguir uma completa remoção destes elementos, A se g u ir aplicou-se fucsina bá­ s ic a , a 5^ em todos os in divíduos, afim de constatar a e fic ie n c ia desta p r o fila x ia , e quando era' detectada qualquer área corada nas superfícies dentárias, procedia~se o novo polimento.

Os elementos da experiência foram d iv id id o s , a le a tó ria - mente, em tres grupos de 14 alunos,, considerados grupos A , B e . C»

0 grupo A , era constituído por alunos que éscovavam seus dentes,s_o mente uma vez por- d ia , Esta escovação era re aliza d a após a, : últim a

re feiç ã o , ou s e ja , após o .jantar. Os componentes do grupo B,porsuas_ v e z e s , escovavam seus dentes, duas vezes ao d ia , ou sej.a, após' o

café da manhã e após o jan ta r, 0 grupo G, era composto por in d iv í ­ duos que escovB.vain seus dentes três vezes ao d ia , sendo, após o ca fé da manhã, almoço e jantar.

Nenhuma recomendaçao a d ic io n a l foi dada aos elementos submetidos à experimentação, no que concerne a tipos de escovas,m_é todos e tempo.de escovaçao, de forma ta l a manter o 'seu com porta­ mento h a b itu a l, no que diz respeito à higiene bucal. A única v a ria

ção em seus hábitos normais, fo i por conseguinte, com relaçao” à freqüência de escovaçao,

0

período do estudo a que foram submeti - dos os três grupos, fo i de uma semana. Após este tempo, cada

(30)

ele»-mento fo i orientado para efetuar 'bochechos com uma .goluçao de fu csin a ■basica, a d ilu ida ein água, durante

1

minuto*

0

objetivo de t a l prp cedimento era o de evidenciar a placa ba c te ria n a , a fim de perm itir um registro da avaliaçao ciuantitativã da mesma.

Poram dadas instruções e tomcu-se o cuidado de não serem in troduzidas durante este período do estudo outras medidas com"plementa­ res de liigienoj ta is como; pailitoS} fio dentalj bem como alterações na dieta alimentar» Preoauçoes tambem foram tomadaS5.com

0

o bjetivo de e vitar que5 de uma forma ou de outra,

0

aluno introduzisse alguma va- riaçao nos seus liabitos ro tineiro s de higiene bu c a l, como por exempló^j aumentando o tem/po de duraoao de sua escovação«

Desta m aneira, registrou-se a quantidade de placa b a c t e r ia ­ na presente nas süperfícies vestibulares e lin g u a is dos dentesj u t i l i

zando-se, para tanto, o ín d ice de h i g i e n e b u c a l, descrito por G-KBEITE & T E M I L I I O N (1 9 6 0 ) j conformo fignara nS 4-1 <> 0 mesmo procedimento fo i u t il iz a d o para os componentes dos troa gr^apos. Ressaltasse que o índ^i ce de. higiene bucal, fo i sempre avaliado - pelo mesmo examinador, que nao tomava conliecimento da identidade do grupo» Os r e g is t r o s , assim ob

tid o s, in d l ■

cativa da quantidade de plciea.^ i^em^ovida,

4 *2 - Metodo de registro de higiene b u c a l, conforme GKEEITE

'& 'VlliMILlION, ,

M ^

0

metodo do registro u t il iz a d o seguiu as recomendaçoes de^ ... critas por GREEDIE & ( 1 9 6 0 ) , que procuramos esqu em atizar na fig u r a 4-1« Este índice 6 baseado em doze determinações num éricas, que representaia o total de placa b ac te ria n a , resldu.os de a l i 'lentos e cálculo, existentes nas suporfícies vestibulares e lin g u a is dos den­ tes de cada um dos três segmentos do. cada arco dentários

1

- -

0

segmento d ista i ao canino d ir e ito ;

2 2 - 0

se.gmcnto d is t a i ao cc^^ino esquerdo

5

32

-

0

segmento m esial aos primeiros pré-molares esquerdoe d ir e it o .

(31)

Foram feito s rogistros separados para as s u p e r fic ie s ves tibulares e l in g u a is , na tentativa de revelar 'diferenças no padrão de higiene bucal que pode e x is t ir entre essas duas s u p e r fí c ie s . Os terceiros molares e dentes incompletamente erupcionádos não sao r_e gistrado s, face às variações de suas coroas clínicas e respectivas in clin aç õ es.

0

índice 'do exame de higiene bucal foi re aliza d o da se- 'guinte m aneira; primeiro, a superfície v e s t ib u la r , e depois a su­

perfície lin g u a l dos dentes do segmento posterior superio r d ire ito ■foram .inspecionados e registrados os valores para placa dentária e resíduos alim entáree; depois foram, c la s s ific a d a s as '• su p e rfíc ie s vestibulares e lin guais do segmento a n terio r superior; e, finalm en te, o mesmo para o segmento postero-superior esquerdo, A inspeção do arco in f e r io r é procedida da mesma m aneira,

.

0

registro assinalado num. segmento é baseado nas superfí cies v e s tib u la r e lin gual dos dentes que tem maior área de superfí cie coberta com placa ou resíduos de alim entos,

0

registro v e s tib u l a r e lin g a a l de ujn segiTiento nao precisa ser necessariam ente ‘de um mesmo dente, Na figura

4

' ,

1

, representa-se a ficha usada para tom­ bar ta is :registros’o

... _ • óasõ nS '

PLACA E/Oü r e s í d u o s DE ALBÍENTOS SEGIÆENTO

ARCO DENIARIQ.

. DIREITO ANTERIOR ESQUERDO TOTAL

. SUPERIOR 3 V 1 L

1

Y

2

L 2 V 1 L

6

V 4 L INFERIOR

3

V ■ ■ 2 L 2 V

2

L I V . , 1 L

6

V , 5 L TOTAL

6

V 3 L 3 V -4 L 3 V , 2 L

1 2

V

9

L

P ig , 4 . 1 - Exemplo de registro de placa e/o u resíduos alim entares (Y = V e s t ib u la r ; L = L in g u a l).

(32)

4*3 - Critério para cla s sific a ç ã o da-placa dentária. A presença do placa dentária e m atéria alba era reconhe­ c id a , através da coloraçao com substancia corante "fu c sin a básica a 5?^, aplicada por meio de bochechos# Assim , de cada segmento foram obtidos dois r e g is t r o s ; um para a face v e s t ib u la r ,, que apresentas se á maior superfície corada, e' outro para a face lin g u a l . Os re­ gistros e critério s de avaliação para quantidade de placa e resídu os de alimentos forami ( f i g .

4

«'

2

) .

0 - Ausência de placa e ou' resíduos de alim entos;

1

- placa dentária ou m atéria a l b a , cobrindo até l

/ 3

do dente; ■ .

2

- placa dentária ou matéria a l b a , cobrindo mais de l

/ 3

até

2 /3

do dente;

3

“• placa dentária ou m atéria a l b a , cobrindo mais dé

2 / 3

do dente.

1 / 3

2 /3 + 2 /3 '/■ . n -■r- . •*.' • ,y / J • i- ;//////: m '-iji 'i '.y' <:/

0

Fig. 4-2 - Diagrama mostrando a variação quanti tativa de placa e ou resíduos de a l i mentos com

0

v alp r numérico do' res­

pectivo re g istro .

4 . 4 - Cálculo do índice de h ig ien e bucal.

Como se observa na figura n- 4 . 1 , .são anotados doze r e ­ gistros para placa dentária e resíduos de alim entos,

0

número de

(33)

registro s é de dcze e cada registro tem o valor q_ue pode o s c ila r de

0

a

3

«

0

total de valores dos doze registro s,' para cada exame,pode^ portanto, v ariar de

0

a

3

'

3 6

i

0

índice de placa para um„. indivíduo ob téni‘-se. somando os registro s anotados (soma dos valores v e s tib u la r e lin g u a l •-* coluna cinco, lin h a quatro, fig u ra

4

»l) e então dividindo esta soma pelo numero de segmentos registrados»

- Planejamento estatístico »

■'Tendo em v is t a as djjnensões da amostra estudada

( 1 4

paci entes) para cada grupo de indivíduos cuja freqü!ência de escovaçao fo i de

1

v e z

5

2

vezes e

3

vezes ao d ia , f o i ' ■ julgado, conveniente a~ plicar o teste de EHüSKAL- VfAlLIS, para v e r if ic a r eventuais d ife re n ­ ças entre os índices de placa dentária para os indivíduos desse gru poe Estabelecer contrastes entre medias do índice de placa dentária remanescente, duas a duas^ para examinarj face ao^valor c r it ic o , a sig n ific â n c ia ou nao das diferenças entre essas medias»

(34)

CAPITULO 5

(35)

CiiEÏTUlÜ 5

EESULT;030S e dis ou SSÃO

, A. tab« 5--1 reprüduz as médias Iridividuai'te de plaça denta r ia observadas para os 42 indivíduos estudados, subdivididos que fp ram em 3 grupos diferentes conforme a freqü!ência de escovação diá­ ria® Os resultados da i'a b ,5-ls. submetidos ao teste de KEUSICAL WAL­ L IS mostram haver uma diferença sig n ific a n t e entre os grupos, , sen­ do 0 valor do quiquadrado ,a 'oio igual a 5599? o valor para a varian ça fo i de 17?32e 0 contraste entre as médias de cada dois dos três grupos in dica que' o valor para este contraste, comparando a média do grupo 1 com a média do grupo 2, proporciona o valor de 9 j8 2 j va lo r este s ig n if ic a n t e 5 se comparado com o valor crítico que e i- gual a 3584« 0 contraste para as médias de, índice de placa dentária para indivíduos com duas ou três escovaçoes d ia riá s, resulta no va lo r 0 , 9 0 ^ 0 qual por ser in fe r io r ao valor crítico de 3 ,8 4 in d ic a nao haver diferença .s ig n i f ic a n t e entre essas duas médias.« 0 con­ traste entre as médias para indivíduos que’ escovam os dentes 1 vez e daqueles que o fazem 3 vezes torna-se desnecessário, dado o va­ l o r das médias correspondentes e ò contraste sig n ifica n te v e r if ic a

do entre os grupos com freqù’ência de escovaçao de 1 ou .2 vezes ao diaç

Estes fatos indicam que a escovaçao nao apenas tem in f lu encia na diminuição da in c id ê n c ia da placa dentária sobre os den— tesy representando, como é sabido, uma m.edida de ordem h i g i ê n i c a ^ tisfatória® Além-disso, os dados aqui o b tid o s,■indicam que iima es— covação repetida mais de uma vez durante o d ia , nos períodos c r íti cos que representam apos a r e f e i ç ã o ,. aumentam^ os benefício s dessa escovaçao. Embora nao se possa d iz ^ r , pelos dados aqui obtidos,que quanto .mai or á freqù'ência da escov.açao, menor o índice de placa dentária, houve uma tendência para is to , tendência esta in d ic ad a pe Ia s médiàs 3 ,0 7 - 25O3 e 1 ,6 6 para freqù'ências de escovaçao dentá­ r ia de 1 , 2 ou 3 vezes d iá r ia s . Estes resultados, a l iá s , estao em

(36)

concordância com os trabalhos de iVLEXAPíDER^' (1 9 7 0 )» e STÁKMETER (

1 9 5 7

)# q.ue também não registraram diferen ças entre duas e três e£

^ fv/ '

covaçoes, diarias» Tais resultados estao de acordo com os tra b a lh o s, de lANG et a l i i ^ ^ ( 1 9 7 3 ) j LIlLIENTEÃli'et a l i i ^ ° ( 1 9 6 5 ) , GEEENE

(

1966

) í e discordam dos trabalhos de BSíIKDTZí\EG- & JAMINSON^^Í 1 9 6 4 ) , CURSON & MANSOF^® (1 9 6 5 )^ e BERGENHOITZ et a l i i ^ ( 1 9 6 9 ) , os quais em seus estudos nao constataram nenhum b e n e fíc io na remoção -da .pia ca dentária com

0

aumento da freqú'ência da escovação*

. Como já fo i observado em. trabalhe an terio r, a escovaçao dentária efetuada pelos indivíduos estudados, com freqú'ências diá- rias indicadas? e da forma por eles r e a liza d a ^ .nao fo i capaz de r_e mover completa __e • satisfatóriaiíiente essa placa dentária, E i g «

5

-lj o que salientam os, in d ic a a necessidade de conscientização co nstantee reeducaçao de pacientes quanto a técnica de escovaçao m ais.ac o n se­

lhável» '

(37)

;28-Tabela 5-1 • D istrib u iç ã o dos valores do índice de G-EEEÍTE & VEIM ILIION segundo o paciente e freq.ú'ência de

escovaçao« - ■ '

01

A

CASO VEZ

1

'■VT3ZES

2

, VEZES5

' I 3 ,0 0 '

1 , 0 0

.

0 , 5 0

.

2

2,83 3 ,1 8 1 ,8 3 3

2,00

■ 2 ,6 7 1 ,8 3 - 4 2,67 1 ,& 7

1 , 0 0

5,' 4 ,8 3 2 ,3 3

2,00

6

2 ,3 3

2 ,5 0

. 2 ,1 7 7 ■■ ■ 2,83 1 ,8 3 2 , 1 7 .

■8

. ■ 5 ,19 1 , 6 7 0 ,6 7 9 ■'"2,17

1 , 5 0

1

,

50

. .

10

2 ,3 3

1 , 5 0

1 ,1 7

11

2 ,3 3

0 , 5 0

1

,

50

12

■ 3 ,6 7

2

,

50

1 , 5 0

. 13 3 ,6 7 •

1 , 5 0

3 ,5 0 1 4 . 3 ,1 8 2 ,1 7

2,00

TOTAD ' ' 4 3 ,0 3 , s 2 3 ,3 4 MÉDIA 3 ,0 7

2 ,0 0

1 , 6 6

PERCENTUAL 51,17fo 3 1 ,5 7 ^ 27,67^0

(38)

H O O UJo o • oVJl o CO O UD O. oo 1 5 m e \J1 > H 1 < CD m t ) tsi CD H -0 5 K l ^ c+ • p h í r o P - H : o o " f i CD ft) H - ISl • O CD - H j fO 1 ■ M 4 O © (Û p . t í : O CD> U J t3 « O CD < ; H - CD P O tS3 CD CD P - P , , m Cl> c+ CD P 01 H O O P i < ; CD P <o f d p i H -O P © O p p i CD P d -P '* H -P hj H P ó P h a> e o p^ P hd H P O P3 4 CD e CD tQ O CD y cf CD ro VX)

(39)

CAPÍTULO

6

C O N C L U S Õ E S

(40)

CAPÏTÜXO

6

C 0 N C L U S õ E S

Apos a discussão dos resultados constantes no capítulo an te rio r, pertinentes ao estudo da relaçao entre freqù'ênçia de escova ção dentária e grau de remoçao da plaça dentária, efetua.da de acor­ do cora a metodologia apresentada ne capítulo

4

, parece-nps lícito de d u z i r ,as seguintes conclusoess

le E xiste uma .diferença signixicante para a media -de i n ­ dice de plaça dentária de indivíduos que' escovarain os 'dentes

1

vez ao dia quando comparados cora outros que escovarcim seus dentes

2

ou

3

vezes ao dia? ' entretanto^ no que' diz respeito à média para o ín­ dice de placa dentária remanescente, nao existe diferença s ig n ifà £ ^ te para os grupos que escovaram seus dentes

2

ou

3

vezes diáriase

(41)

CAPÍTULO 7

(42)

CAPITULO -7

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1, ALEXANDER, A .G , - The effect of frequency of tirushing and the type of "bristle used on g i n g i v a l . in flam atio n , plaque and calculus ac cumulation. *Dent. P r a c t .', 20( lO) ;32'7-355, J u n *,

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Referências

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