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Estratégias de promoção da resiliência para adolescentes em situação de vulnerabilidade

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Estratégias de promoção da resiliência para adolescentes em situação de

vulnerabilidade

Maria Isabelly Fernandes da Costa1 , Paulo Henrique Alexandre de Paula2, Danila Paula Carneiro de Oliveira

Novais3, Icleia Parente Rodrigues4 e Patrícia Neyva da Costa Pinheiro5

1Departamento de Enfermagem Universidadede Federal do Ceará, Brasil. Isabellyfernandes165@yahoo.com.br 2Departamento de Enfermagem Universidadede Federal do Ceará, Brasil. paulohed@gmail.com

3Maternidade Escola Assis Chateabriand, Brasil. danilapaula@hotmail.com 4 Maternidade Escola Assis Chateabriand, Brasil. icleiaprodrigues@gmail.com

5Departamento de Enfermagem Universidadede Federal do Ceará, Brasil. neyva.pinheiro@yahoo.com

Resumo. Trata-se de análise crítica, acerca das estratégias de promoção da resiliência para adolescentes em situação de vulnerabilidade. Buscou-se conhecer as estratégias de promoção a resiliência para adolescentes em situação de vulnerabilidade. Para uma melhor análise, realizou-se a divisão em duas categorias: Situações de riscos e vulnerabilidades na adolescência; e Promoção da Resiliência em adolescentes em contexto de vulnerabilidade. A adolescência, por ser marcada por uma fase conturbada por diferentes sensações, desejo pelo novo, comportamentos e estilos de vida inadequados, deixa as pessoas vulneráveis às situações de riscos. Nesse sentido, a promoção da resiliência deve ser realizada em todos os níveis de vida, uma vez que as situações vivenciadas repercutem no processo de desenvolvimento, sendo primordiais estratégias que promovam cada vez mais a sua resiliência, principalmente na adolescência.

Palavras-chave: Adolescentes; Vulnerabilidade; Populações Vulneráveis, Resiliência; Pobreza.

Strategies to promote resilience for adolescents in vulnerable situations

Abstract. This is a critical analysis about strategies to promote resilience for adolescents in vulnerable situations. We sought to know the strategies to promote resilience for adolescents in vulnerable situations. For a better analysis, the division was divided into two categories: situations of risks and vulnerabilities in adolescence; and promotion of resilience in adolescents in the context of vulnerability. Adolescence, because it is marked by a phase troubled by different sensations, desire for the new, inappropriate behaviors and lifestyles, makes people vulnerable to risk situations. In this sense, the promotion of resilience should be performed at all levels of life, since the situations experienced affect the development process, being primordial strategies that increasingly promote their resilience, especially in Adolescence. Keywords: Adolescents; Vulnerability; Vulnerable populations; Resilience; poverty.

1 Introdução

As dificuldades acompanham o ser humano em todas as fases de vida. O que diferencia a reação de uma pessoa aos momentos difíceis que enfrenta é como ela responde a essas situações e quais as estratégias que utiliza para o enfrentamento das adversidades (Haack, Vasconcellos, Pinheiro & Prati, 2012).

Logo, a resiliência é entendida como a capacidade de enfrentar experiências de impacto negativo e manifestação de resposta positiva, mesmo com a agressão sofrida (Vilelas, Lucas, Silva, Nunes & Neves, 2013). O conceito de resiliência depende do funcionamento de sistemas adaptativos complexos que estão continuamente em um processo de interação e não deve ser entendida como invulnerabilidade, uma vez que é através da presença dos problemas e desafios que é desenvolvida (Oliveira & Godoy, 2015).

A vulnerabilidade um conjunto de fatores ou características que torna um indivíduo mais ou menos vulnerável, e na adolescência está associada às mudanças biopsicosociais, ao rompimento dos

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vínculos parentais, ao interesse em explorar situações novas. Assim, a interação do adolescente com o meio é que influenciará como este lidará com eventos de risco e como encontrará maneiras de lidar com as situações de estresse (Prati, Couto & Koller, 2015).

Portanto, é possível que o adolescente esteja num ambiente desadaptativo e não seja sucumbido por ele, visto que os fatores de proteção como autocontrole, boa autoestima, expectativa de futuro, tolerância ao sofrimento, habilidades para resolver problemas, assertividade, estabilidade emocional, autonomia, flexibilidade, afetuosidade, coesão, boa comunicação, afetividade, consistência, qualidade nas interações, estabilidade, respeito mútuo, apoio/suporte, bom relacionamento com as pessoas que desempenham o papel de referência e ambiente tolerante aos conflitos (Haack, Vasconcellos, Pinheiro & Prati, 2012).

Nessa perspectiva, objetivou-se realizar uma análise crítica acerca das estratégias de promoção da resiliência para adolescentes em situação de vulnerabilidade. Cientes de que a promoção da resiliência para adolescentes em situações de vulnerabilidade se faz necessária, julga-se pertinente analisá-las a partir de categorias pautadas em publicações existentes.

2 Método

Trata-se de análise crítica, realizada de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019, em que se buscou conhecer as estratégias de promoção a resiliência para adolescentes em situação de vulnerabilidade. Para uma melhor contextualização e análise, buscas eletrônicas foram realizadas nas bases de dados: Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), consultada pela Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), e Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), via PubMed; e Web of Science, via Coleção Principal (Thomson Reuters Scientific), acessadas pelo Portal CAPES.

Para a busca, utilizaram-se, para os cruzamentos, os descritores: “adolescence”, “vulnerability”, “ resilience”, “ poverty”, “ population vulnerables”, utilizando como critérios de inclusão: artigos disponibilizados na modalidade de artigo original, nos idiomas inglês, espanhol e/ou português, publicados nos últimos cinco anos, realizados com adolescentes em situação de vulnerabilidade. Ressalta-se que estudos que analisavam outras temáticas não relacionadas à situação de vulnerabilidades na adolescência foram excluídos.

Na busca inicial, realizada por dois revisores independentes e com protocolo padronizado para utilização dos descritores e cruzamentos nas bases de dados. Encontrou-se um total de 172 publicações. Após a identificação dos estudos pré-selecionados e selecionados, seguiu-se a leitura dos títulos e resumos, excluindo-se estudos que não atendiam aos critérios de inclusão e/ou ao tema proposto.

Para favorecer a validação da seleção das publicações para análise e maior consistência, os resultados foram comparados e as discordâncias solucionadas por consenso entre os revisores ou com a inclusão de um terceiro revisor, quando necessário. A seguir, procedeu-se com a leitura aprofundada dos artigos, visando organizar os dados em categorias temáticas conforme a similitude de objetivos, resultados e conclusões dos artigos selecionados, mediante abordagem descritiva. Para a interpretação dos resultados e apresentação da revisão, optou-se em discutir os achados a partir de avaliação crítica dos temas convergentes sobre a questão norteadora do estudo. A pesquisa levou em consideração os aspectos éticos, respeitando a autoria das ideias, os conceitos e as definições presentes nos artigos incluídos.

Foram analisados os textos completos, dos quais eram extraídas informações relevantes para o estudo como as principais vulnerabilidades na adolescência e estratégias de promoção da resiliência. No total, foram utilizados 12 artigos, referenciados durante a pesquisa.

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Em seguida, para uma melhor análise, realizou-se a divisão em duas categorias. A primeira referente às situações de riscos e vulnerabilidades na adolescência; e a segunda à Promoção da Resiliência em adolescentes em contexto de vulnerabilidade.

3 DISCUSSÃO

3.1 Situações de Riscos e Vulnerabilidade na Adolescência

A vulnerabilidade está relacionada à dimensão da realidade em que o indivíduo está inserido, além das necessidades objetivas e subjetivas, que não se limitam apenas às necessidades individuais, mas também às necessidades grupais. Ressalta-se ainda que esse entendimento de vulnerabilidade associa-se ao conceito de suscetibilidade, uma vez que busca compreender se os indivíduos mais suscetíveis são influenciados ou não pelo meio em que estão inseridos (Schenker & Minayo, 2005; Guimarães & Novaes, 2009; Schenker & Minayo, 2009).

Na adolescência, o entendimento desse conceito é fundamental, uma vez que, a adolescência se caracteriza por um profundo processo de transformação física, psicológica e social, com complexas transformações que podem influenciar negativamente a vida da pessoa, expondo-a a situações de riscos e vulnerabilidades, como o uso abusivo de álcool e drogas, exploração de trabalho, comportamentos sexuais inadequados, relações desprotegidas, gravidez não planejada e infecções sexualmente transmissíveis (Fundo das Nações Unidas para Infância, 2011; Barbosa Davim, Medeiros Germano, Viana Menese & Delgado Carlos, 2009).

O consumo de álcool e drogas é comum na fase da adolescência, em que os mesmo sentem-se invulneráveis a qualquer acometimento. No entanto, o uso abusivo dessas substâncias é considerado um problema de saúde pública mundial, por não ter distinção de idade, sexo e classe social, porém grupos específicos, como os adolescentes, podem ter uma maior exposição ao risco por ter a necessidade de experimentar e conhecer o “novo”(Benjet, Borges, Méndez, Casanova & Medina-Mora, 2014).

Associado ao uso de álcool e drogas tem-se a violência que tem crescido nos últimos anos. Esta é considerada um problema de saúde pública, que causa impacto nas condições de vida e saúde das pessoas. Nesse sentido, a violência não se restringe apenas a atos concretos de uso da força, da lesão física ou da morte, mas envolve situações mais abrangentes, como o dano psicológico e a privação de desenvolvimento (Paim, Almeida-Filho, 2014).

O início das relações sexuais na adolescência é um acontecimento que geralmente marca sua vida, uma vez que o mesmo vivencia novas descobertas. Vale ressaltar que fatores como: baixa escolaridade, influência da coletividade, baixas condições socioeconômicas, uso de álcool, drogas e violência podem estar associados ao início precoce das primeiras relações sexuais, ao não uso do preservativo e ao maior número de parceiros (Brasil, 2015).

Nesse sentido, a gravidez na adolescência tem uma relação muito próxima ao início precoce das

relações sexuais. Podem contribuir com a gravidez não planejada a falta de informação, orientação, não acesso ou não uso dos serviços de saúde e insumos necessários para a contracepção. A taxa mundial de gravidez no período da adolescência é estimada em 46 nascimentos para cada mil meninas nas idades de 15 a 19 anos. No Brasil, essa taxa é de 68,4 para cada mil meninas (Fundo de População das Nações Unidade, 2017).

Ressalta-se que a restrição de uma educação sexual integral e a serviços de saúde sexual e reprodutiva adequados têm uma relação direta com a gravidez na adolescência e as infecções sexualmente transmissíveis. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que em média, por dia,

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surgem no mundo mais de 1 milhão de casos novos de alguma IST. Ao ano, acontece cerca de 357 milhões de novas infecções, entre clamídia, gonorreia, sífilis e tricomoníase (Brasil, 2015).

Nos últimos anos tem-se observado que as IST têm aumentado, principalmente entre adolescentes por estarem em um processo de transformações biopsicossociais, falta de conhecimento sobre sexualidade e restrição no acesso aos serviços de saúde. O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/aids aponta que adolescentes expostos a ambientes desafiadores, sem acesso a uma alimentação saudável, educação, moradia, e com altas taxas de violência, possuem mais chances ás IST (Fundo de População das Nações Unidas, 2017).

Em suma, os adolescentes são suscetíveis a situações de riscos e vulnerabilidades, fato este que se encontra ancorado à sensação de invulnerabilidade, comuns nessa etapa da vida, além do meio em que nascem, crescem e se desenvolvem (Brasil, 2017).

3.2 Promoção da Resiliência em adolescentes em contexto de vulnerabilidade

A resiliência é complexa e envolve diversas abordagens, com seus processos sociais e intrapsíquicos que possibilitam uma vida sadia, mesmo em um contexto de ambiente não sadio, em que tanto os atributos individuais, familiares, sociais e culturais influenciam, não sendo a resiliência um atributo fixo do indivíduo, sendo importante considerar a pluralidade cultural para a sua promoção (Carmo, Padon, Paula & Souza, 2011).

Os adolescentes resilientes possuem maior capacidade de lidar com os problemas, sendo capazes de se adaptarem as situações estressantes e as adversidades enfrentadas ao longo da vida, o que os

ajuda a tornarem-se pessoas mais fortes.A situação de vulnerabilidade social (pobreza) é uma das

adversidades marcantes na vida dos adolescentes, pois resulta de uma relação negativa entre a disponibilidade dos recursos, sejam eles a nível individual ou coletivo (Nicoll & Nicoll, 2015).

A promoção deve ser realizada em todos os ambientes, especialmente dentro de contextos vulneráveis e de risco, sendo necessário compreender a melhor forma de promovê-la. Para tanto, é necessário à mudança de paradigma com base na forma que cada indivíduo reage as adversidades, sendo importante a adaptação de estratégias específicas para cada fase de desenvolvimento (Sousa & Guerreiro, 2014).

No contexto da adolescência a resiliência tem se mostrado importante no desenvolvimento de habilidades, em que os adolescentes que são considerados mais resilientes conseguem lidar com mais facilidades com os problemas, se adaptando as situações difíceis tornando-se mais fortes,

mesmo que estejam em contexto de vulnerabilidade e situação de pobreza (Southwick, Bonanno,

Masten, Panter-Brick & Yehuda, 2014; Liborio, Ungar, 2010).

Salienta-se que o desenvolvimento da resiliência deve ser promovido ao longo da vida do indivíduo, porém o ideal é ser iniciado durante a infância e a adolescência em que os indivíduos são mais sensíveis (Sousa & Guerreiro, 2014). Neste sentido, destacam-se diversos programas de intervenção que visam à promoção da resiliência em diferentes contextos permitindo que seja realizada uma adequada e significativa promoção (Barankim, 2013).

Existem diversos programas que englobam tanto contextos específicos, como programas promotores de competência parentais, porém todos influenciam positivamente através do desenvolvimento de competências sociais, promoção de relações positivas, envolvimento e participação ativa na comunidade, desenvolvimento de funções cognitivas como a capacidade de planeamento, e de funções associadas ao desenvolvimento emocional, social e moral (Simões, Matos, Ferreira, Tomé, 2010).

Dentre os principais programas destacam-se os programas universais - The Positive Youth Development Movement; programas específicos para um contexto - Comic Super- Heroes e Bounce

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Back Program; e programas direcionados para as famílias - The Incredible Years (Eickmann, Emond, & Lima, 2016; Weeland, Chhangur, Giessen, Matthys, Castro & Overbeek, 2017).

É importante salientar que existem princípios de intervenção para a promoção da resiliência, voltados para a população adolescentes, como mostra o quadro 1.

Quadro 1: Princípios de Intervenção para a promoção da resiliência em adolescentes

Princípios de Intervenção Definição

Princípio de formação de vínculos Relacionado à experiência de relações interpessoais fortes e confiáveis, que envolvem os pais e a comunidade em geral promovendo estratégias que promovam a resiliência.

Princípio de continuidade Pode ser entendido como a estabilidade relacional, em que o ambiente é parte fundamental do processo, em que os educadores promovem a continuidade por meio da inclusão de serviços.

Princípio da dignidade Oferece possibilidades que condizem com a necessidade do indivíduo e sua capacidade de resposta ao que foi solicitado, além de programas e estratégias de intervenções envolvendo aspectos culturais, étnicos e religiosos

Princípio da oportunidade Entendido como patrimônio de potencialidades pessoais, em que as instituições educativas oferecem subsídios para o desenvolvimento de descobertas de talentos e oportunidades.

Fonte: Civita (2000).

Ressalta-se que o contexto familiar em que o indivíduo estar inserido, bem como suas redes sociais de comunicação, influencia positivamente ou negativamente no desenvolvimento psicossocial do indivíduo. As características individuais e coletivas dos familiares auxiliam na compreensão da

resiliência, tornando-se nesse aspecto um fator contribuinte(Juliano, Yunes, 2014).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As questões relacionadas à vulnerabilidade e a promoção da resiliência na adolescência são complexas, pois perpassa inúmeros aspectos relacionados não somente à vida individual, mas também aos aspectos sociais do indivíduo, que estão relacionadas a comportamentos e ao estilo de vida de cada um. A adolescência, por ser marcada por uma fase conturbada por diferentes sensações, desejo pelo novo, comportamentos e estilos de vida inadequados, deixa os indivíduos vulneráveis a situações de riscos, prejudicando, assim, seu desenvolvimento físico, psíquico e emocional. Essas situações causam degaste físico, psicológico e emocional não somente aos adolescentes, mas aos familiares, amigos e parentes próximos.

Assim, a promoção da resiliência deve ser realizada em todos os níveis de vida do indivíduo, uma vez que as situações vivenciadas repercutem no processo de desenvolvimento da mesma, sendo primordiais estratégias que promovam cada vez mais a resiliência dos indivíduos, principalmente dos adolescentes. Como contribuições deste estudo, espera-se sensibilizar os profissionais de saúde, pois, embora já existam políticas de saúde voltadas para o cuidado à saúde do adolescente,

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se a necessidade de estratégias que promovam a resiliência do adolescente, proporcionando, assim, melhor qualidade de vida.

Ressalta-se que as limitações do estudo encontram-se associada ao número reduzido de base de dados, sugerindo-se assim que novos estudos sejam realizados abrangendo um maior número de

bases de dados, de forma a aprimorar o estudo no âmbito da investigação qualitativa, potenciado a

expansão do conhecimento acerca da resiliência no contexto da adolescência, e reduzir possíveis

lacunas. Referências

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