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Aspectos da sexualidade e anticoncepcão em usuarios do servico de saude da Lagoa da Conceicão.

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Academic year: 2021

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(1)

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aaraufàøung #vur;-fi+1¬aaciõ uúfaíaó

(2)

ÊGRADECIHENTOS

rüostariamoe de agradecer ao amigo e mestre Cesar Se- mionato pelo incentivo e-atenção a pesquisa contribuindo de ma-

neira especial a nossa formação médica e pessoal.

Ao prof. Lúcio Botelho pela orien£açäo_e interesse no

trabalho. - _ ' r_ ' ' H -

. Aos amigos Ricardo Ueigand e Eduardo Kotujanski Pela dedicação a parte de processamento de dados da pesquisa.

A_todos aqueles que direta ou indiretamente coñtribui~ ram com a.rea1izacão deste trabalho e principalmente as mulheres usuárias ido servico de saúde da Lagoa da Conceição sem as quais

seria impossível a'rea1izacäo desta tarefa.

A todos_que_se dispõem a discutir a questão sexual de

uma maneira aberta.

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1? X `4

(3)

RESUMO ¬ . . . .. INTRODUÇÃO . . . _. onJET1vos` . . . . . . .. HâTERIâL E néfonns RESULTÊDÚÉ . . . .. C U3 L7 EiO ÚISC CONCLU (fi OI W U) BIBLIOGRAFIA ... . . . › . . . ‹ . . . - - . . - . . . . . . . . . . - . . . . . . . . . ~ . . - . z . . . . . . . ÍNDICE . . › . . .. ¢ . z - »› . . . ‹ . . . - . . . . . _ . . - . . . . z - . . . . . ¬ . . - . . . . . ‹ - - . z . . . . - . ‹ . - z . ú . . . . - . . . - . . . . . . . › . . . - z . . . . . Q3 04 06 07 08 19 FU UT DJ Çx ~ .f 1. 5.›" 1?? ul-J É

(4)

RESUMO

O presente -trabalho se propõe a estudar aspectos ide

Sexualidade e anticoncepcão em usuárias do posto de saúde da La~

goa da Conceição, correlacionando com aspectos sócio ~ culturais

e com outroe trabalhos na área.

Entendemos doe sexualidade requer um debate constante,

visto que se apresenta no dia a dia de um servico de saúde.

Percebemos que ainda há dificuldades há serem supera-

das no âmbito familiar, social e mesmo profissional.

No mesmo contexto percebemos anticoncepcão como um te- ma a ser melhor discutido em comunidade, devido a falta de es~

clarecimentos no assunto e importância do controle da natalidade para a saúde local, regional e mundial. '

d Q » I .r 'H ¡ ›‹

(5)

INTRODUÇÃO

Este trabalho surgiu do interesse dos Profissionais de

saude da unidade sanitária de Lagoa da Conceição no sentido_ de

detectar fatores sexuais interagindo com determinadas Patolo~

gias. ' ~

A sexualidade" humana continua um desafio que vem se

renovando a cada dia, apesar das aberturas de conceitos e da fa- cilitação do contato entre homens e mulheres.

Muitos problemas nesta area se colocam diante dos tra~

balhadores da educação e saude requerendo um debate permanente e aberto evitando assim agravamento dos problemas na área de se~

xualidade que está ligada a questão sócio ~ cultural, auto esti~

ma e a formação de vínculos saudáveis.

A complexidade de fatores diminui a medida que a con~

jugação de esforços busca facilitação na identificação e origem dos conflitos e contribui na escolha de terapêuticas adequadas a

cada caso.

Somos influenciados pela cultura judaico ~ cristã e

ocidental que reprimiu a sexualidade unicamente para o prazer(Í)

colocando em questão 0 sexo para a reprodução e os meios natu- rais de anticoncepçäo, salientando que esta influência diminui

(6)

-

'

5

Ê Quëãtãü- da anticonceptäü Preocupa o homem desde a

äfltiguidadë G requer uma postura também mais aberta.

r Esta preocupacão já`è anterior e passou por diversas fases ~desde os Assírios (E), Halthus, entre outras; criação do

ACO -na década de 60, conjunção de fatores no lina! dos anos 70, movimentos de liberacão feminina e finalmente Fator sócio * cul-

tural ~ sexual interagindo para o surgimento desta mulher dife~

renteQ mais Participativa das decisões e portanto mais preocupa~ da e atuante na questão de anticoncepcão.

'

Com a presente pesquisa buscamos estudar o uso de mé~

todos anticoncepcionais e suas correlações, além da sexualidade

das usuárias do posto de saúde da Lagoa da Conceição, assim bus~ cando um melhor planejamento nas ações de áfen¢ão~a saúde da mulher.

(7)

\

UBJETIUOS

Estudar alguns aspectos da sexualidade das usuárias do

PQQto.de Gaúde Lagoa da Conceicäo, re1aciohando~o com a anticon~

(8)

HQTERIAL E HÉTODOS

Trata~se de um estudo transversal, não controlado, contemporâneo e individual cuja realização contou com a elabora-

ção de uma entrevista com 30 perguntas aplicadas verbalmente,

diretamente pelos entrevistadores, na sede da Unidade Sanitária da Lagoa da Conceição, bairro Periférico da cidade de Floriano»

polis, no periodo de marco a dezembro de 1992.

Foram entrevistadas 45 mulheres em idade reprodutiva, compreendidas na Faixa etária de 14 a 47 anos, com vida sexual

ativa, e usuárias do Posto local.

As variaveis estudadas foram; idade, procedência, ocu~

pacão, estado marital, menarca, conversas sobre sexo, ida ao mé-

dico ginecologista, por que razão, periodo do preventivo, idade

de ië relacao, quantas vezes na semana mantém relação, tipo de

relação, prazer na relacão, relação sem vontade, masturbação,

relação menstruada, já engravidou, aborto e método.

A fonte das tabelas Foram os dados primários colhidos

pelos autores.

Os dados foram tabulados e arquivados em U~Base anali-

sados em EPIINFO.

rlz :ff

(9)

RESULTÊDOS

~A amostra contou com 45 mulheres usuárias do Servico

de Saúde da Lagoa da Conceicão que apresentavam como caracteris- ticas descritivae

Tabela I ~ Mulheres da Lagoa da Conceição. segundo idade, Flo-

rianópolis, 1998

Idade em Anos Freq. Percent Cum.

14 15 ló 17 18 20 Bi E3 24 25 26 27 28 30 31 32 33 34 35 Só 43 47 ›-rJ.&>nJ›-›=~RJtzJf.Ih-»››-e-~.:›››~.&›t›)F0›-wz-›~|-|-›-E E 2 6 E 4 6 8 E 8 E 2 ii 6 4 E 2 4 8 4 E 2% 8% 2% 7% 8% 4% 7% 9% 8% 9% 2% 2% 2% 1% 7% 4% 2% ¡')O c./5 4% 9% 4% 2% 8. 4 ó 13 15. 80 E6 35 37 46 48 51 53 64 71 75. 77 80 84 93 97 100. 2% 4% 7% 3% ó% 9% 7% 6% 8% 7% 9% 1% 3% 4% 1% 6% 8% 0% 4% 3% 8% 0% Total 45 100 0%

Segundo a idade (tab. I), as mulheres estäo em

dos 87,4 anos ou seja uma população basicamente jovem com

potencial de reprodutividade.

torno grande

(10)

Tabela II - Estado Harital

Eštadü Ha? FTQQ. Percent. Cum

parceira S9 vive só 15 LJ 0~ CJ O~ (.~J *J X ëâ öó.7% 96.82 Total 45

A tabela II nos mostra que a maioria das mulheres tem parceiro.

Obs; Uma mulher tem uma parceira como companheira. Tabela III ~ Procedência

Procedência Freq. i00.0% Percent Dum Lagoa Uutros bairros 'Outros Eâtadoe I-*DJ \JC^f`Ú 48.42 36.82 15.4% 48.4% 109. 84.Ó% ` 0% Total 45

A tabela III nos mostra que a maioria das mulheres são

procedentes da Lagoa da Conceição

(11)

v

Tabela IU - Dcupacão

Ocupacão Freq. Percent Cum.

10 artesã } autônoma 5 balconista comerciante costureira cozinheira do lar doméstica empresária estudante Faxineira Fun. pública gerente massagista professora prom. turismo tradutora vendedora mx-\~:-›-(,\3›-›~›-›~|-›~¡-›~¿›s-›~.;› 1-›-›-wa-›~›-›-mr-› -b J›¶`=)Y1J.CP~f!JflJí`UfÚEOl'!)(D®fÚflJÍ`lJl`ú-bÍ`L} ›-›~ CO -l›§'UflJO~FUl'UflJfÚ*0R3~0®PJflJÍUR`!-bPJ Z<×><š<2~2.\°.>2><Z<Z<1~2>t2×*.2<>â>-2>2>2 Ui:--›-›-›-›-_ (.flUlbJ›-›~G30~T'U óê óó 75 77 se ea 84 91 as 95 1øø *ITU ¡Qi! 9% 1% 0\0~(.=J >t‹\°× 4% 7% 6% 8% 0% 2% 4% 1% 3% 6% 0% Total

Segundo a ocupação (Tab. IV) a maioria das mulheres

45 i00

J uz

tem como ocupacao trabalho ex

Tabela U ~ Com quem conversav

clusivo no lar.

a sobre sexo, antes da sua íš rela-

|.l .

u

cao sexual e da me

Com que conversava

na\ca NQ of lo 0% Cum. não conversava amigas irmã mãe \ madastra orientadora escola 19 40 8 17 3 6 14 '31 1 B 1 g E 8% 8% 6% 1% 2% 8% âø 57 64 95 97 100 2% 0% 5% 6% 8% 0% Total

conversava sobre sexo com alguém 57.8% e 39.9% conversava dentro

da ramilia.

45' ú íøø

â tabela acima nos mostra que a maioria das mulheres

S

(12)

Tabela UI - Idade da menarca

Idade 1 Me í Freq. Percent Cum.

ii 9 10 11 1Ê 15 13 31 14 15 15 17 16 E 1? 4 1"* !"-2%-'°UJ`-«I-‹I›\J.$>I-'‹!-*- ODRJÊJ *OÊJÍU XXX 6% 1% 6% 8% 2% 4% E 4 13 E8 60 75 93 ?5

me

2% 4% 3% 9% 0% 6% 3% 6% 0% Total 45 100

Segundo a Idade da menarca (tab. UI) a média 0%

55€' da

13,37 anos com 31.1%, sendo que 75.6% já menstruaram-antes

15 anca.

Tabela VII - Primeira relacao sexual

Prim. Relacão Freq. Percent Cum.

aos dos 14 13 15 17 16 15 17 4 18 15 19 13 28 6 33 4 84 E 25 4 89 8 b}O~\`Il'?.J\1w0~ 9-*l'*J!-*D3 3% 8% 6% 4% 6% 3% 7% 4% 8% 4% 8% 13 31 46 51 66 80 86 91 93 97 100 3% 1% 7% 1% ?% 0% 7% 1% 3% 8% 0% Total 45 100 øá

Com respeito a idade da primeira relaçäo sexual dia situa-se em torno dos 17,89 anos.

¬ El P 1 ITIE-3* 3'

(13)

za»

Tabela VIII - Peridiocidade de relação šexual

Qtas Vezes í Freq. Percent

flëš S€fllã!'l3 . Cum. 'P' 12 13 `-l «EN U! -l› «., i`‹.. H \1 “J U.) PJ *J S' *O U? í ii ' E0 E 22 15 4 6 _ 4 15 1;: ll 1.1 0% 31 2% 53 6% 68 4% 73 7% 80 4% 84 6% 100 1% 1% 3% 9% 3% 0% 4% 0% Total 45 100

Segundo a tabela anterior, a média

do 5,6.

Tabela IX - Relacão sexual sem vontade

Relação s/vontade Freq. Percent.

0% situa~se em torno Cum. Sim 15 33 Não 30 66.73 3% 33 3% 100.0% Total 45 100

â tabela IX nos mostra que a

quando tem relação sexual é por vontade própria,

monstrou ter relação e/vontade.

Tabela X - Relação sem vontade na maioria

Se/Sim/Maioria Freq. Percent

maioria

0%

. Cum.

das mulheres

sendo 33.E% de~

I! K 1-!¬.J .bwflú nao ó2.E% 28.9% sim 8 9% ó8.2% 9i.1% 100.0% Total 45 i00.0%

Com respeito a maioria das vezes, tab

lheres tem relaçäo sexual sem vontade.

(14)

Tabela XI - Prazer na relação sexual

Tem Prazer Freq. Percent. Cum.

não 16 EB.B% ÊE.2%

sim 35 77.8% i0®.0%

Total 45 1®®.@%

â tabela acima nos mostra que a maioria das mulheres

tem prazer, sendo que 88,2% das entrevistadas não tem prazer

Tabela XII - Porque tem prazer ou não

Porque r. Freq. Percent. Cum.

aFinidade(s)

amor

amor desejo

-carinho

desejo

desejo pelo penis excita não goza

Faz p/satisfazer inexperiência não informou não se aceita não se entendem não se excita necessidade repressão Ie* P~!^"*l'IJ-b!"*|”*(›)|"">"'^!-'*.3›!'-'*(JlO-Z›J ó 35 ii B 8 I'U‹l>Cf3|"lJ|'L'!G~|`ãJDJl"J PJ 6% 6% 1% 2% 9% 8% l'¡Jl"J-!>~0l'0f`U\1Í`Ul"tJ 'š€¡~€>3.Z\°.>t>2k°&1< ó 42 `-as 51 óø óó óa 71 77 sø se 91 95 97

me

6% 2% 8% 1% 0% 7% 9% 1% 8% 0% 2% 1% 6% 8% 0% Total

Com respeito a razão do prazer a maioria 35,6% rela* ciona com' amor pelo parceiro, sendo que a Falta de prazer foi

relacionada 89% com Yalta de entendimento do casal.

(15)

14

Tabela XIII - Masturbação

Hasturba Freq. Percent. Cum.

Sim 13 E8.9% É8.9%

Não 32 7i.i% i@0.0%

TQra1 45

TW

1øø.øx

Ê tabela acima nos mostra que a maioria das mulheres

não se masturba.

Tabela XIU - Relação sexual quando está menstruada

Tem Rel. He Freq. Percent. Cum.

não 32 7i.i% 7i.i%

sim 13 28.9% i®@.0%

Total 45 - 100.02

segundo a tab. XIU vemos que a maioria das mulheres não tem relação quando está menstruada, sendo que 28.9% tem. Tabela XV - Outro tipo de relação sexual que não a vaginal

Outro tipo Freq. Percent. Cum.

anal 1 2.8% 8.2% n 38 71.i% 7i.i% oral ' 9 80,0% 93,3% oral anal 3 ó.7% 100.0% Total 45 i00.0%

â tabela XU nos mostra que a maioria das mulheres tem

relação vaginal exclusivamente. sendo que 88.9% tem outro tipo e

(16)

7*

cr

\J

Tabela XVI - Razão de Consulta ao servico saude por queixa gine~

cológica

Razão Freq. Percent. Cum.

3 *GUJ preventivo probl/Prevent problema DJ Ul 63 17 20 6 Ul Ul 8% 0% 7% 0~R 17.8% 37.8% 44.4% 100.0% Total 45 iøø 0%

Em relaçäo ao motivo porque procurou o ginecologista

(tab. XVI) vemos que a maioria 55.ó% procurou por problema, gen-

I-^ v mx

do que

Tabela XVII ~ Problema que levou

Problema

das entrevistadas nunca procurou

Freq. Percent Cum.

aboflä cervicite anticoncepcäo bartolinite candidiase cervicite cisto ovariano cólica dor abdominal dor pélvica gravidez tubaria inf. urinária leucorreia n pré natal ' prurido trichomoniase vulvovaginite I›-K |-›-›-›~›-›-bLf!C«‹_g|-›-|-›~§'u|-»-l'unJl¬zJa-a-*:››~ |"zJDJ-£›flJ.¡›J›-b|'JRJDJ 6 13 33 8 TUR) PO txRx&>!x×Në$>2 /0 3% 3% 9% 2% mm 'XX E E ó 11 15 E0 22 26 E8 31 37 51 84 93 95 97 100 2% 2% 7% 1% ó% 0% 8% 7% 9% 1% 8% 1% 4% 3% 6% 8% 0% Total _ 45 100 0%

â tabela acima nos mostra que leucorréia 13,3 foi a

causa mais freqüente de procura ao ginecologista seguida do pré-

natal 8.9% e infec. urinária 6,6%

(17)

«-Tabela XVIII ~ Periodicidade do Preventivo

Preventiva FTEQ. Perc ent Cum.

18/18 12/íãmeses B4/84me5e5 Só/Sómeses 6/6 Ó/ómeses 60/óømeses n !->~ 1"'*YUG*~ OJ DJ-bLf! !-'~ 1-0~ to DJU! 9 20 TU-¿>Ul ki >?. šâ QÍUUI >€>{š~t 35. 49. 42. 77. 80. i0®. 6% 0% 8% 8% 0% 0% Total 45 vw íøø =1 n

Tabela XVIII nos diz que 3 fa

LIJ UI U!R

6/bm,

ca Ie: preventivo.

L L. >€

Tabela XIX - Quantas vezes engravidou..

.0% zem

Quantas ve Freq. Percent

Preventivo de

fazem o preventivo de 18/18m ainda 8®.0% quando nun-

ITI. Ç~í.‹'!.¿›£.«}|`\1!-*G 10 EE. 18 40. 6 13. 4 8. !-'-1-*U3 4-›- 1-›~ Ez E. 2% 9% 3% 9% 1% 2% 2% \2 O~ DJ LU PJ '?J Cu 84 95 97 100 RJFU R >2 .ó% .4% .ó% .8% .0% iTota1

Em relaçäo a quantas vezes engravidou vemos que a mé~

dia Foi de 1.62 vezes, sendo que 28.2% das mulheres nunca en~

Sravidaram.

(18)

Tabela XX ~ QLl'‹3.l'\t 35 I'¡8.SC€I'Z\lT| VÍVOS

VÍVOE Í FYEQ. Percent.

Nascidos Cum. '7 1. .Ê% 33.32 4.4% ('.*~E..='!.‹$›E~T!)!-“G1 HH !-'~I-'~.!>I›J|`UU'l~O -zb TUR) 0- DJ DJU) *J ëtët ëi :- 03 *OX 4E.E% 75.ó% 8®.0% 8ó.7% 95.ó% 97.8% 109.02 Total Ú 45 í®®.0X

É Tabela XX nos mostra a média foi de í,2E nascidos

vivos. _

Tabela XXI - Quantos Perdeu

Quantoe Perdeu Freq. Percent. Cum.

34 75.ó% 17.8% ó.7% P222'-'~® (4303 75,6% 93.32 10®.0% Total 45 100.0%

A tabela XXI nos mostra que a média foi de 15

Tabela XXII - âborto Provocado

Provocado Freq. Percent_ Cum.

Sim 4 8.9%

Não 41 9i.1% i00.0% 8.92

Em relaçäo ao aborto provocado a maioria não 0 foi,

sendo que 8.9% provocaram aborto.

m§à1" Ás 1ó¿.ø"à `

(19)

«-

Tabela XXIII - Qual método anticoncepcional utilizaram

Qual Freq. Percent Cum

1-=~ .G3 QCG DIU Condom Hiafragma - Ligadura N 80.03 0gino~Knaus 4.4% FU DJ׋3oJ1-›-\1l"‹J- I-*-» b & U m b m \1I'ú0~¿›\l Z°€×>$.>t× 46. 51. 66. 68. 75. 95. 100. 7% 1% 7% 9% 6% 6% 0% Total 45 í0@.@%

Segundo tabela XXIII, o ACO foi o método mais utili-

"Y

zado 46./%, sendo que 20.02 não utilizaram método algum

Tabela XXIV ~ Relação estado marital com tipo de método anticon~

cepcional utilizado

Estado mar Qual Parceira Vive só

ACU UIU Condom Uiatragma Ligadura N 0gino~Knaus H l`-J-bflzâl-*°f'!Jl-'°`*1 ®f.fl®®UIl-*~J›

zii" se 15

Com respeito a relação estado marital com tipo de mé~

todo anticoncepcional utilizando (tabela XXIV) vemos que a maio*

ria das mulheres com parceito tem o ACD como método mais utili~

(20)

DISCUSSÃO

A dificuldade de abordagem na area sexual sentida na

presente pesquisa é advinda de varios fatores entre eles, a

questão da oportunidade de Falar no assunto os preceitos e pre-

conceitos sobre esta area, o relacionamento do indivíduo com ou-

.1

tros, a questao pessoal e a cultura na qual vive, entre outros.

Empiricamente buscamos relatar dados sobre a sexuali~

dade e anticoncepcão num estudo comparativo com outros traba-

lhos e escritos nesta área.

Das mulheres estudadas com idade compreendida entre 14

a 4? anos, tendo grande parte atividade exclusiva no lar e tendo

como procedência Lagoa, outros bairros ou cidades próximasd e

outros estados a média da idade da menarca 13,87 anos, sendo que

17,89 anos Foi a idade média de inicio da atividade sexual se-

gundo a aspecto parcenar, as mulheres que tem, ela é única,

praticam preferencialmente sexo vaginal, poucas se masturbam e

.: E -..

mantém relacao sexual quando estao menstruada. hstes dados cor~

roboram com outros trabalhos nesta área fã) (3).

sexualidade é algo mais do que o sexo físico, coi- tal ou não, e ‹ menos do . que todos os › aspectos de comportamento

‹. 1.: , c.:

dirigidos a obtencao do prazer' (3) avaliacao que pode ser feita dos dados encontrados é que as caracteristicas sexuais respei~

(21)

8@

tam a Cofldicão sócio - cultural encontrada.

Em relacão ao prazer a maioria das entrevistadas reve-

lou ter prazer na relaçäo e os motivos mais frequentes foram o

amor vinculado ao prazer e o não entendimento do casal vinculado

a falta de Prazer.

ainda que dificil de avaliar, pois temos que lembrar

que prazer pode ser definido de varias maneiras, está interli~ gado à outras questões e é influenciado pela cultura e pelo mo-

mento atual.

üs dados pesquisados ainda que empiricamente nos mos- tram que 82.22 das mulheres não tem prazer na relação sexual na

maiores das vezes, apesar da maioria o ter.

“Um desejo de manter a proximidade com o objeto de

amor tipificar o estar apaixonado. 0 desenvolvimento da sexuali-

dade e o da capacidade para amar tem eleitos reciprocos“. (3)

Parece~nos que a sexualidade da mulher é menos centrada nos ór-

J -4

gaos genitais do que a dos homens, sendo distribuída pelo corpo

todo. `

-"A intelicidade e a Prustracão no casamento têm sido implicadas em varias doencas, das quais talvez a maior importan-

te _seja a depressão que, por sua vez é muitas vezes um fator

contribuindo para diversas doencas... Porque o aconselhamento

sexual reduz uma das mais Frequentes Pontes do sofrimento humano

ë assim ajuda a previr doencas individuais..." (4)

Uma vez reconhecido este Fato cabe aos profissionais

(22)

Ei

A respeito de conversas sobre sexo a maioria das mu-

lheres entrevistadas não conversou com ninguém 42.E%, sendo que

das que conversaram o fizeram com Pessoa da familia.

Com os Presentes dados vimos que a temática sexual in~

fluenciada pelas décadas de 60 e 70, os movimentos de liberacäo

da mulher e os meios de comunicacão de massa comeca a entrar na

discussão da familia. entretanto as mulheres ainda têm di$icul~ dades de falar no assunto. Fato que corresponde ao achado no

trabalho realizado no P.S da Costeira do Pirajubaë.

Segundo a razão pela qual as mulheres prolongam o ser-

viço básico por queixas ginecológicas a maioria procurou por

problema e destes leucorréia, pré-natal e infecção urinária Po-

ram as causas mais nos Frequentes percentis respectivamente

i3.3%, 89% e 6.ó%.

Das mulheres entrevistadas i7.8% nunca tinham procura-

do o centro de saude por queixas ginecológicas.

Dados-estes que coincidem com outros trabalhos da área

(5).

Nenhuma das mulheres relatou por problemas as disfun-

cões sexuais, provavelmente por não entendê~las por problema.

Em relacão ao preventivo do câncer 35,5% Fazem no de

6/6m e de 18/12m. sendo que E0.0% nunca o fez, sendo que o cân~ cer de cérvix uterino é a neoplasia mais comum da mulher (25%) e

representa 10% da mortalidade por câncer em mulher acima dos 15

anos, (1), mantendo relacao com outros Fatores, vê-se a impor~

tância de ações clínicas de prevencão envolvendo a remoção das

(23)

DJ DJ

dO tfëifiämefltü de Pessoal habilitado e campanhas de maior escla- recimento.

Falar sobre sexualidade requer falarmos sobre anticon-

cepção, na presente amostra 80;0% das mulheres faziam uso de al-

guém mètodo anticoncepcional, sendo o ACO o método mais utiliza-

do pelas mulheres com parceira e o condom Pelas que vivem só. As

variáveis tem relação (p < 005) e reforçam outros trabalhos na

area (2) que nos colocam como fatores uma certa abertura da

Igreja Eatólica, da família criação da BEHFAH, uso do DIU pelos

servicos de saude contribuindo assim para a diminuiÇão da taxa

de fecundidade no Pais. _

Sendo que a escolha do método anticoncepcional sorre variação regional, sabe-se que é hoje o método mais utilizado

pelas mulheres da região sul segundo o relatório do seminario nacional dos direitos reprodutivos embu/SP, a presente pesquisa reafirma estes dados.

Em relação ao estado marital e escolha do método, vi- mos o ACD como um método prático, seguro e de ampla aceitação e

o condom como um método difundido pelas que vivem só, contri-

buindo para prevenção de DST inclusive AIDS, sendo a principal

forma de prevenção desta.

Chamou-nos a atenção a vasectomia não ter sido citada na presente amostra, sendo importante discutirmos a responsabi-

lidade masculina no processo reprodutivo.

Segundo concepção 77.8% das mulheres já engravidaram,

sendo que 8.9% já tiveram aborto, provocado. Dada a proibição

(24)

do-_ CPT?

L..»J

minante, muito pouco se Fala no assunto.

Cabe aqui colocar que historicamente, (6) o aborto constituía a método mais comum de controle da Fertilidade, in- clusive no século III Tertuliano, um dos Primeiros teóricos do

cristianismo, admitia o aborto terapêutico, embora por ocasião da encíclica humana vital em 1968. Paulo UI aptar por uma posi-

cão mais rígida contrariando inclusive à maioria das parceres da w

comissão pontifical escolhida Para estudar o assunto. A

Na ultima década, passou a ser suplantado pela este-

rilização voluntária (que tem cerca de 100 milhões de usuarios

UI Ui

no mundo todo) e pelo contraceptivo oral (que tem milhões de usuários).

ainda assim, os especialistas estimam que se realizam anualmente 40 milhões de abortos, sendo a metade deles ilegal- o que o coloca como um a das Principais causas de morta-

mente,

lidade materna. ,

As estatísticas mostram que a grande maioria das mu~

lheres que abortam são casadas com varios filhos. Dados estes

que requerem uma avaliação e uma atuação mais efetiva dos pro~

fissionais.

A presente pesquisa buscou estudar alguns aspectos da

sexualidade feminina e anticonceptão. tendo a mulher como centro da atencão. Não pretendemos encerrar o assunto visto a ampla

analise a ser feita a respeito.

Lembrando que só através da ampla discussão crescemos

(25)

24

NOTAS

(1) Medicina Ambulatorial

(E) âspectos da Anticoncepcão em usuariar do servico de saúde da

costeira do Pirajubaé

(3) Compêndio de psiquiatria

(4) Tratado de med. Interna

(5) Rotinas em ginecologia

(6) Sexo e juventude

GLOSSÁRIO

ACO ~ Anticoncepcional oral UIU - Dispositivo intra-uterino N - Nenhum

(26)

CONCLUSÊES

1. Conversas sobre sexo na família

8. Nenhuma das mulheres-citou sexualidade como problema

3. ñ maioria-das mulheres tem Prazer na rei. sexual

4. 0 ACO roi o método mais utilizado e o condom pelas que vivem

só `

. .

5. O método vasectomía não $oi citado no estudo

6. O aborto provocado foi provocado por 8.9 % das mulheres

7. 0 preveotivo é Feito 6/6 meses e 12/12 meses pela -maiorias

das mulheres '

(27)

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Coordénàcäa colzgivq fémihistg âéxualidàaé a_šaá¿ë¡ ¢5n§¢1§Q '

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(29)

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0160 Ex.l N-Charm TCCUFSC TO 0160 Autor: Marce1]ino,Ir‹-:van

Título: Aspectos da sexualidade e antico 972805321 Ac. 254295

Referências

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