JOSÚ CARDOS CASVEtU G
USO DE RAÇÃO INERTE FIA LARVICULTURA DO CqMARXO
DE ÁGUA l)ocE }!acrobrachíum rosQDbgEg.!,L (DFH MAN)
Dissertação apresentada ao Curso de Po'sGraóuaç5o em Aquicultura da -Universidade Federal de Santa Cata-rina cano requisito para obtenção do nivc]. dc Espcclali.zaçâo em ''Lato
SCESU'l .
Orientador: Jogo Basco R. Rodrigues
FLORA AlÍÓPOLl$
AGRADEI IMENSOS
.4o Professor Jo5.o Basco Rosas Rodrigues} pela
ori-entaç5o e apoio na reagi.zaçâ.o c revi.sa'o desta dissertação
Aos co].cgas e amigos) os Bi.(5].ocos Maxi-o Pancorbo e Wa].tcr Muedasl possua ajuda e apoio na realizaç5o dos ex -perimentos e sugestões prestadas
Ao vungenheiro de Pesca Javi-er Ganoza Macchi-aval-l-o
pe[o va].coso aporo) ajuda, incentivo e amizade a nin dedica -dos na ori-enlaça'o c realização deste trabalho.
À Técni.co Sirlei. Moschem e à estagi.ari.a Car].a
Naif pela ajuda na real-ização dos expert.mentes.
A todos do Depor'Lamento dc Aquicultura da Univ'e= si.ande Federal. de Santa Catarína que contei-buiram de uma ou
de ou+bra forma na real-ização dcszce tribal-ho.
e
LISTA e e Pa'giba Figura F i. Bufa
$istena ãe
Aeraçâ.oFi].tro de Ar
Uti.].azadono
Si.stema10 11
Figura Cresci.mento e Sobrevi.vencia das Larvas de MacrobFaçb!!ig. rosenberg:j:.L com os 15
Trata-mentos . . . .
Taxa de Sobrevi.vencia (g) das Diferentes
Repeti.ções dos 15 Tratamentos
22
Figura
Ta be ]. a
Tabela
Fornulaç5o da Ração PE-2
Comparação dos Aninoacidos e Aci-dos Gra xos do Naupl-io de Anemia sp. e a Ração
PE-2
Unidade dos ]lngredientes da Ração PE-2 e Quantidades Necessari.as para a
Prepa-ração
16
]. 7 Tabela .3
Pa'gira
Ta bc ]. a ConJparaç5o dos Resultados obti.dos da Formulaça'o e os An:Íl-lhes do pá da
Ra-ção PE-2 .
Conparaç5o da Ração PE-2 l5mi.da e seca
e o }iaupl-io de .â.:t.sa.;La. sp. ...
i9
21
Ta be ]. a
rabo ]. a Sobrevi.vencia Media Fi.na]. das Repeti-ções dos 3 Tratamentos e o .4nál-ise de
Vara.anciã ( AmaVA)
Tabela
Di.vesti.bi.cidade âe Diferentes Fontes
Provei.cas Utilizadas pelo Camarão ..
Ácidos Graxos de ].8 C do óleo de Soja
e do óleo de Fígado ãe Bacalhau
stwánlo P a' € i.Àa INTRODUÇÃO l REVISÃO BIBLIOGR.{FICA 7J }í qTER14L E MÉTODOS 8 8 FOí\lmLAÇKO DA RAÇÃO
ESTABILIDADE DA nAÇÃo NA AGUA C/
9 9 9 12 12 ].3
ib
CULTIVO LARVAR a .- $i.stema de Aereaçâo . b.- Tratamento ãa :íg'uac.- Si.stema de Aquecimento dos Aquári-os d.- Deinsiãaãe l.ar.\ral-...
e.- }tanutcnç=o e Controle do Cultivo
í'.- Si.stema de .A].Imentaça'o .
g.- Del i.neanento Experimental
RESULTADOS . .
i5
Dl$CUSSÃG 25 29 30 CoFlctusOES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASCom a fi.na].idade de reduzir os custos de
produ-ção pela sustituiçâo do nauplio de Artenia sp. da larvicul-tura do camarão de água doce 113:gZgb:2.sli.1lzy: Éas.gliba=E.!:;L, foj. formula(ia uma ração (PE-2) a qual apresentou alerta senil-haD,
za em nutre.entes con o naupli.o de Arteni.a sp.
Para testar a eficienci.a da ração PE-2 faltam r.g amizades 13 tratamentos a].incntares, com 3 repetições cada
-tratamento, com larvas de.l e ll estágio de desenvolvimento
].arva]. de
g.
Eg.âSn.bs.=g.i.L, os tratamentos foram:
A(Contro-].e) consi.stente em ali-nomeação com nauplios dc JZ:çSa.:i.a (5/ml)
e ração PE-2 árida; B consistente em a]i.nentaç5o das ]-alvas com ração tímida (21-,);'Í de proteína)e, C consi.stcnte em aJ-.i nentaç5o das larvas con r'ção PE-2' seca(b9)717 de proteína ). Foram co].ocndas
70
larvas/litro nos9
aquários con 15 litrosde vo].unem Útil cada um; os parâmetros físico-químicos foram controlados mantendo-se dentro dos níveis ]lormaâs para o
ãe-senvo[v i.mento ].arva] .
A SObFCI.rjyCDCi.a media final- após ]-13 dias de ]-ar-vi.cultura, atá o estágio VI) mostrou ser quase honogenea nos 3 tratamentos, n5o apresentando dífercncias estatzPsticamente
/
OS ni.vei.s de ni.frito-N observados flurante os 13 aias ãe ]arvi.cu].fura foram cn !edi.a mais baixos pata o trata. ncnto C (ração seca) seguido pel-o tF3taHCDxcO B (raça'o Jni-da)
e con ur nive]. maior de ni.frito-N
obscrvadono tratamento
A(nauplio de
Artemi.asp.
eração
\Íni-da)P . /
Se consi.dera que á vi5ve]. o uso da ração inerte PE-2 na larva.c'DILuÍa do .E..=Q..gSliba=Í;:i.L} pelo menos até o esta-eío VI do desenvo].vimento larvar. sustituindo completamente ao naupli.o de Artemi.a sp. durante os primeros ]..3 dias de larvl-cultura
; :! :!:B: 9:P;y;Ç:!: g
A grande procura de ali.mantos de al-to valor prg téico tem deRaM tudo que se faz necesszírio ampl-i.ar cada vez mai.s em quanta-date e qualidade as fontes de alímentaç5o prover.l entes, neste caso, da aquicultura, as qual.s na atua].idade n5o cobrem sua H3pxIH& capacidade de produção.
O camarão Ua:sl=gb=2.çlii:lla X:.g.gS!}.berg.i.i de s ta ca-ee entre os ali.Bentos de alto v.alar proteico e ecanomlco} o qual á cu[ti.vago a nÍve]. conerci.a]. desde a sua fase ]-arval- em
di-fcren-tes palPses tropicais e subtropi.cais.
Un dos êxi.tos da produção de pós-larvas deste cg: março depende da sua ali.mentaç5o) sendo comum a utilização de napuplj.o de .âzLsE.j:g: sp devido ao seu acto va].or provei-co,
qual-l-de qual-l-de 3pcidos graxos € a fácil-Idaqual-l-de qual-l-de sua captação pelas lar-vas; e o uso de ração inerte, de baixas qualidades nutricionais porem de alto nível protélco} cano complemento dos naauplíos9 t9 do este sistema de ali-mentaç5o proporciona taxas de
sobre\íiVêH-ci.a variadas. Ainda assim a ]-arvlcul-Lura torna-se difícil devi-do ao alto custo a nível- mundia]. devi-dos cêstos de Anemia sp) aprg xiuadamente
].00
dol-ares/kg.j além de ser pequena adi-sponiblll-dade no Mer cedo .
A substituição do alimento vivo por um
aTEi-ficí-a]. que cubra os requeri.mentes mi/Hinos nutrlcionai.s das larvas é
a fi.na].idade do presente traba].ho} pelo que se fez uso de ingrg.
doentes de faPcil dísponibíli.ande no mercado e com preços acesa.Í vei.s} os quais proporcionou em um desenvo]-v]nento ].arval atá o
+XPln v.[. s]mi]ar ao desenvo].vimento com na'upli.o de .âzLsglj:a
2
sp.; ainda asse.m os níveis de nltri.to - N foram os mais baixos
REVISÃO BI BLIOGRÁFICA
O camarão Macrobrachlum rosenberg.!.L á uma especie de grande distríbulç5o na regí5o Indo-Pacíficas extenàendo-se desde o Paqulstão (LING9 i9é9) ate Neva Gulná (JOnmSON',3.96O) , foi. ]evado ao
naval
e desenvo].vi.da a táctica da ].arvlculturaem laboratório por
T.
FtJJlF{URA em2965;
Apartir da{)
oculti-vo do caçar;o se entendeu rapé-danente em muitos pax'ses como
U$A, China e Austrália adaptando a tecnologia de apgua
clara d2
senvo].vida posters.ardente pe].os franceses) e adaptando-a as condições regionais..
Foi. i.ntrodu2ído no Brasí] em ].977 e cultivado com sucesso cm Pernambuco9 Rio de Janeiro) S5o Paulo e por empre-sas estatais e pri.varias (CAVALCANTI et aliíl ii986).
As fêmeas aduz.tas desovar de 6 - 20 horas apor o
acasalanento, os ovos fecundados (LING, 1969) ) ao passar
per-to do espcrmatÓforo deixado pelo macho e que contém o esperma(SANDIFER'et alíi., i979), são alojados na regí5o abdominal e mantidos 19 dias, tempo que dura o desenvo].vínento
enbrio].ágl-co (l.llqG i969}. As larvas eclodem em estágio de zoea} ea água sa].obra; no laboratório são concentradas com ajuda de una ]-âm-pada9 pe]-o fototaxi.smo das ].ervas; slfonadas) executada a con-tagem e depor.s procede-se a estocagem (MACHIAVELLO i985) . A
densidade inicial nos tanques de larvicult.ura pode ser de
250-300 larvas/litro durante os primeiros 8 - 10 díasl depaísre-duz-se para 80 - ].00 larvas/litro (C.AVALCANTI et al-i-i, i98é) .
Os tanques de larva.cultura s=o muita variados,seD; do circulares de fundo planos circulares de fundo ci5níco tan-ques de madeira reveste.âos de plástico, etc.; porem são
ccnsí-b
gerados os mais práticos aque].es retangulares porque pode-se a-daptar à larva.cultura de pequena ou de grande csca]a fácil.mente (N[M & sjNGHOTuKA,
i9eb).
os
vo].uses dos tanques de ]-arvi.cu].Lura variam segundo as conde.çÕes de cliltívo podendo passar porvol-u-mas) no 13rasi.].} de 500 ]-]tros como na ]-arvi.cultura da Uníversi.-jade Federal de Santa Catarína em Flora.anoppollsl ate l0.000 li-tros como nc caso da Dnpresa Pernambucana de Pesquisas AgropecB
QpFi3s (lpA) en Porto de Galinhas - Rccj.fe - Pernanbuco.
o ciclo larvar é realizado em apgua sa]obra de ]-2
a ].cozo de salina.andei pH de 7,0 - 8959 dureza de atá 120 ppm
de Caco.x e UBa temperatura que varia de 28 - 31uC; Conpletando-se a metamorfoConpletando-se em Z8 dias aproxlmadlullente (NEm & SINGHOLKA 9
].98b)l as larvas em. essas condições passam por ll esta'Elos
de zona morfologicanlente di.gerentes antes de chegar a pás-lar-vas(EmO & SOO,
]-9é9).
O sistema de cultivo
inplarltado bati-cameDtb na AHepFic3
do Su]. é o de águas c]arasj desenK'o].vida
na trança
(SAND[FER, ].986) que consi.ste na renovação total da 3PFc3 de cult j.vo (MACHIAVELLO, i985) .
A larvicu[tura desenv'o].vi.da com carácter
comer-cia]. vem sendo feíta9 atá agora por firmas associadas à órgãos dc ínvestigaç5o que usam o náupli.o de .ArlÊzlj;a sp. como alimen-to bási.co das larvas (SElvAS,J:Let alíí, i985) } usando tanbán macerado de pelxe} preferentemente tunnldos ( FUJIMURA9 ]-97b ; MALECnA, i986) ou ração i.norte como complemento.
0 principal al-imenso das larvas de E..s =g.gÊrlber-g.Í.l s5o os naupl-ios de .4=&eg!.ig. sp. os quais s5o conerclali-zados a altos custos bai.xo a forma de cístos} os preços variam de 90-[OO do'].ares/kg (BACON , i986); outra a].ternativa na alímelntaç5o á o uso de rotÍfero B:g.Ê1lio1lus EJ;.]:Sg:.E.!.!.Lg o qual vcn sendo
usa-do
na produçãode
pois:larvas de E..t =a.ge!!.bg=g.]::Lpela
PESAGRO-RIO(SE[XAS,J.Tlet a]11, ].985) e experimentalmente na Universo.dado Fg dcral de Santa Catarlna, porem a produção de rotÍferos Impl-ica uma ínfra-estrutura adequada para a manutenção dos rota/feros e a produção de roicz'o-al-gas como ali.mento dos mesmos.
A qualidade dos cêstos de Artemía sp. variam de um lugar para o outro, sendo as cepas de melhor quali.jade as de
LAVALDEC (FRAlíÇA), $H.âK-BAY (AusrRALIA), SAN PAULO BAY (a;A) e MACAS
(BRASIL)($EIDEL
etal-11,
:.980;
TACOS , 1986Õ.A eflcíênci.ade eclosão dos mistOS
é
vara.ada e pode-se aumentar 3tep en20
a7pelo nátodo da descapsulaç5o determinada por SORGELOOS et ali.i em 19779 que consiste em uti.gizar una mi.atura descapsuladora
composta de hípocl-orlto 8c sÓdi.o} hi.dro'xi.do de sódio e apgua a
qual disso].ve as cascas externas do ci.sto e deixa quase expos-to o cobri.5o, que rltma densidade de 2 gr/litro vai ser íncubada en água salobra € com forte aereaç5o durante Zh - b8 horas e e-clodindo no estági.o nauplio (}ÍEW & SINGHOLKA) i98b).
A larvlcultura tradi-ci-oral íni.ci.a a alinentaç5o as b8 horas de ec]osâo das ]arvas} co].ocando-se e mantendo-se y; ma densidade de 3 - 5 naup]-i-os/n].. A a].ImentaçlTo i-norte varia de um laboratório para outro e silo preparadas útil-lzando diver-sos componentes (CAV.4LCANT] et a]i.i,
2986)
. S]CK } ( ].986)como.3ra di.versas substancias afinadas que i.ncorpor:3m lma dieta para larvas, uti-li.zango peixe) farinha de soja9 farinha de camarllo g; ].ém de testar atrativos para a larva aceitar o al-imenso; a mai.s
eflci.ente 3].edH de bom ]]gante fo] a ovoa].rumina, ele encontro unu
bon crescimento adicionando prolina} argi.nana, gli-ci.na e tauri-na tauri-na ração. SICK & BEqTY em 1975 testou 6 foPrmulas de di.elas para larvas de ]l!.s Ze.gÊ11bSr.g.l.[ avali.ando a necessidade de laje.g
6
t51o dqs larvas para cada 2l-i-EiCDtO e comparou seus resultados
con a ínjest5o dos naup]i.os de .4=iESE!.!.a pe].as ]-arvás, chegando a
ter zeg de sobrevivência ate o V]]] estapgio do desenvo].vlmento ].arval usando na ração artemi.a aduz.ta e cabfi-sh li.ofillzado.Flui tas larvicu].Luras no fiava! uti].ízan como ração inerte um creme dc ovos, porem não substi.tul a alimentação vi-va (}TALEcnA,i9:i6) . No Brasi]. a ração i.verte ut]].lza i.ngredi.entes regionais de alto nág.el proteico, como o caso do COMA no IPA feito con artemi.a
a-du].ta, ovo) e ]-ente em po (CAVALCANT] et a].i.i) 1986) e o PFI ]i tlllzado na PESAGRO-Río EEG feito a base de farinha de peixe ou canar5o) molusco e ovo o qual- apresenta um nível- de 55)5 g' de
proteína
em matáti.a,seca)
mui.to pro'xi-modos
56
Sbg de protex'naque apresenta o naupi.o de' .A=iESgi.ia. sp. (THOMAS} 1986) . A prepa-ração das rações e feita misturando os i.ngredientes e cozinhan-do.os eEa banho maré.a até obter um concentrado cremoso.
As rações s5o ofertados as larvas cada duas ou .3 horas e de 15 a 5 vezes/dia) a ração cP peneirada com un lato de
azgua obtendo-se uma suspensão de partículas de diferentes
tana-nhos} dependendo da abertura da peneira para os diferentes est.2
gi.os larvar.s (CAVALCANTI et alia, 1986) .
Os requerimentos para um a].i.mento apropriado i.m-pl-lca em muitas pesquisas con a especie e tem que considerar r.g quere.bentos quantitativos e qual i.tatãtlvas para nutrimentos
es-pec!fi.cos. A maioria das pesque.sas procuram determinar os rego;g cimentos dietárJ-os de proteína e energia Decessaprios para atin-gir 'um cresc=imentO Eapximo; poucas pesquisas para determinar re-cluerimentos metabÓli.cos específicos tem si-ão í'oitos. Mesmo
as-sim as rações preparadas até agora estão baseadas no. conheci.meB
7
As ].alvas de M.l =9.a.Sn.bS=gj;.L precisam de dií'Cren-tes ti.pos de ali.tentação para sobreviverá porem n=o s5o conhec.i dos os requerimentos nutricionais delas (CORVIN) i986) 7 os
testes com J'aÇ5o pari-facada nas ]-alvas s5o difÍcei.s de finalizar
(M.ALECHA9
1986)
;
segundo SÍiIGl®O(1975)
a mel-hor ração éaque possuí os &Hj.D03pcj.dos semelhantes aos da constltuiç5ó do C-g
março. Os naupli.os de .AZiEsna.a. sp. em todos os sistemas de cu].t.l
vo s5o utilizados cona alimento ba'sIGo (MALECHA9 i986; C.\VALCAE TI et alíí, 1986; SElvAS,J., et alia) 1985;SiCK"'., 1986; CORBIN}
i986) mesmo assírn apresentam nÍveIs bai.xos em certo aminoácidos
(TAGON
,
29€1.6) e um aacldo graxo (VIA'rAlTABEet
alia,
1978)
.
S132DEL em 1980 fez o amínograma do nauplio de A=1.sn;ia sp. de 5 te-glões geogra'fica diferentes} TACO)N cm i986 t3EbeaH reali.zou aná
l i.ses bronato].o'gi.cas do nauplío determinando nível.s de áci.dos
graxas e de aminoácidos; WATANA3E
em 2978 dctenni.nou as quantia
des de ácido graxa presente no naupl-i.o}{ A T E R l A l S
&
M É'TO DOSA pesquisa foi. descnvo].vida no ].aboratÓrío do Prometo Camarão dc Agua Doce na Estação Experimental ãe aqui.cul tuna . Centro de C]enci.as Agrapri.as da Uni.versidade Fcdera]. de Santa Catarina em Florianopol-i-s, Santa Catarlnal Brasil
i. FOnMULAÇ xo DA aAÇKg !
A ração fo] formu].ada segundo os dados do anlno-grama (SEIDEL et aJ-!í,
1980)
e apci.dos graxos (\;ATANABE eta].li
2978) existentes no nauplío de Artemi-a, foram mi.nlstradas in-gredientes proteicos e ].ipÍdicos) de fácil aqulsiç5o no
merca-do, que cobriam os nutrientes presentes no naupli-o) as diferen-ças apresentadas no naupl-i.o (NATAL:qBE et al-ií) 1978 e TACDN l ].986) foram cobcF'uos coE os i.ngredientes êm sua nai.orla.
Os ingredientes se].ecionados foram: farinha de pei-xe9 leite em pá desnataao, levedura de Cerveja, ovos, nexl-].h5o) o'leo de soja) premix para frango em crescimento e vlt;l!!!i-na C como conpl-cnento do netabolísmó dos ani.no.ácidos; todos e-].es foram nistut'após num ].íquífícaãor e cozidos em banho uaría
até obter um concentrado cremoso segundo o indlcado por CAVAM
-CAF{TI et al11, 1986.
A farinha de peixe foi preparada no Departamento de Aquicultura da Uni.versidade Federal- de Santa Catarina
util-i-zando b kg de í'ilé de corvina (E:i.g=gpQ.gorilas
reli:=3iJ:a=1.)
o qual
foi cozido e prensado para tirar a gorduras tri.Lutado e secado numa estufa a 50oC por 2& horas9 logo parti.cu]ado num ].iquií'ícg,C 7 z. 11$11:4:9illd;Q41)E .D& B;&ÇÃg D.ê. .4911A..:
Como parte pre[-írriinar ao cu]tívo ].afva]. foi testa. da a estabj.li.dado da ração) para a qual a ração feita fo! pede.l Fada e pesadas duas amostras lguai.s, A e B9 a amostra A foi. -co-].ocada nulJila placa Petrl e levada para a estufa a 50oC por 2Ü h.g ras. A amostra B foi co].ocada num beber de 2 1i.Eras com água a ].&O/oo de sa].unidades 28oC c aeraç5o média duFQn'uc UHa hora) o-pas este tempo foi co].Geada por dccantaç5o colocada numa pl-aca
F'etri e levada para a estufa em !guals condições que a amostra A; aptas ambas as amostras foram pesadas e comparadas os pesos.
3
.
cuLn:va
11:4Bv4LIa 5 .g.!.gLsng;..gs..AsEaçãu.
Para o cu]t]vo ].arval foram preparados 9 aqui ri.os com 15 litros de volume dtíl cada um. B:i cada aquário foi
co].ceado um sistema de aeraç5o consistente en uma zanguei.Pinha
dc l/].6' encarada com sí].ícone no fundo em forma de S (FIGA-)) e
com furos ].atcrais a cada doi-s centímetros e alternados
para
manter uma aeraç5o homogénea e evi-tar a precipitam;o da ração ;
o ar foi fornecido por um compressor marca Schulz. FÇS-V-ZO/j350 } na
entrada do
arpara os
aqui'rios foram col-ocasos doi-s filtrosdc ar
(FIG
2).b) T131:gEÊnÊg..dg...ágBU.
A apgua útil-izada 'oi uma mi.stura de água de
Har obtida na praia da Barra da Lagoa em Fl-oríanoppolis-$C e
gua doce da rede. A salinidade fo! de lbo/oo e controlada com
um rcfrat8metro marca Shibuya9 e com um pH de 8)2; quando o pH ficav'- muito altos foi bai.xado com ácido clorídrico .concentra-do n\ma re].aca'o de !],5 m].s para 200 1i-tios bai-ban.concentra-do de 8lé p3
10
FIGURA l
11
F l CURA 2
FILTRO DE AR. UTILIZADO NO SISTEMA
do ar H n
:.h q l..
.D
de nylon ( Lá de nylon eductor de PVC anguerinha de ar sai.da do ar fi.ltrado12
Fa E1
)2
aprox ímadamente.A água salobra foi mantida num í'eservatÓrlo ãe 2'.000 ].i.tios con aquecedores de 200 w. (3) e ar) e todos os dias tratada com 20 ppm de hlpoclori.to de s(ódio (lbg' de cloro atino' ) durante meia hora, dcpolb deck-orava com tlosulfato dc se'dío) 7 gr/l ppm de cloro atino, segundo GRIESSINGER ( 2986) e adicionando EDT.A dlso'dIGo como quelante dos metais pesados )
]- gr/100 litros de água.
Antes de chegar ao aquári-o a água passa por
um filão marca Cano con cartucho dc l migra.
c) çuá=lgb
Cada aquári.o manteve durante o cultivo lar
-va[ um aquecedor de ]-O watts/220 v. ]-içados em série com um
termostato com capacidade para ]-00 watts/220 v. A temperatura
fo! mantida a 28oC + ].oC a qual fol controlada duas vezes por
d.i.a (de manhã e de tarde) com termómetros de álcoo!.d ) 2gng.i.ga4s..L2:nal:
Cada aquário fol estocada com 70 larvas/li.
-tro. As larvas foram obtidas do laboratório de camarão de água Doce do Departamento de Aquicultura da Universo.date Federal- deSanta Catari.na) de uma fêmea de 3b gr. de peso e ]-5)5 cm de
comprimento do post.rum até o te].sum.
As larvas foram estofadas às b8 hor'as após a Colosso encontrando-se no ]. e ll estágio de àesenvo].vimcntol-a=
va ]. .
e) HanllLsn.çâcq cQlütp.!.e..ga.-çlil:ç.i3n
Di.ari.anentc a tarde fol fei.to u a sifanagem do fundo) com uma nangueirínha de 3-/ié' para retirar o excesso
+.
.
.,X'Tvllla do ar era fechada conp].ctanleD:al i.mento }
13 te, dei.xando uma aeraç5o mÍnIma cm cada aquári.o com a
í'i.Rali.da-do de premi-Fitar toda a
mataria
cm suspensão. .4poé a si.ApanageEcra trocada ÕOg do vo].ume da a'gua ãe cada aqui'ri-o} ccm água ].=in
pa) prc't'lamente tratada e com a mesma temperatura.
Fo[ rea].azado Lambe'm di.ari.Quente o contro]c dos parâmetros de tempera'tara coa ternonetros de zÍ]coo], sa].in.i ande (].bo/oo) con o sa].i.n8netro-reí'rat8netro marca Shot.uya, pH (7 - 8,2) com kít marca Genco e usando o reagente vermelho def.Ê nol, amaria e ni-frito com kit marca Atlanty's.
Foram rcali.zadas observações diárias ao míci(2g cozpi.o compostas de 3 ]-alvas por aquari.o capturadas ao acasos em ].âninas9 determi-Dando um cstági-o larval, e aceitação da ração ao observar o íntesti.no pbr transluz.
.4 posszvc]. contaminação por protozoári.os foi.
observada no nicroscópi-o estcroscopio nos restos de al-mento sí
rodeado e no GarFO das ].alvas .
f)
Sistema dg;: Alimentaç2:Q.lA a].i.mentaçlio das larvas foi feito utilizando
3 tratam ente s diferentes :
Tratamento A: Contro].e - .Qs ].alvas de y..t .=a.gSl3l!!S=Z.i.L foram ali-mentadas com nauplios de .4;:.LSa.ig. sp. (5/ml) e ração Úmída. Para
obter os naupl-ios os ci.sãos foram tratados pelo me'todo da
des-capsu[aç5o de SORGELOOS et a].ii. ; e a ração foi ministrada ca.
da 2 horas desde :s 8 até as ]é; horas.
Tratamento B: As ].alvas {"otan a].i.montadas sÓ con ração IÊnida
ofertada das 8 as 20 horas de 2 em 2 horas) a ração foi. previa-r'ente pónei-Fada com un lato dc água obtendo lma suspcns;o de partÍcu].as do tamanho adequado; Foí colocado maior quantidade
Tratamento ç: As ].alvas foram alimentadas sÓ con ração seca. A ração seca foi feita levando a ração \ln.ida) cortada en fato.as,
para a estuí'a a 50oC com aercaç5o e durante Zb horas) depor-s p€3:
tículada no liqui.fixador e pónei-Fada para separar os tamanhos 3:
d equado s .
A raça'o seca fol ofertada as larvas de 8 até
as 20 horas horas9 de 2 en 2 horas) colocando mai-or quanta.date
de alimento as 20 horas para que fi-cesse a.bé o día seguinte.
A quantidade de al imenso ofertado foi deterá.l
nado ao "olho'' segundo a captação do alimento pelas larvas e o volume do aquári.o para que na'o ficZue sobrando ou faltando all mento; a quantidade de a].mento aumentou segundo o desenvolvi
-nuento das ].alva s
g):
Foram realizados 15 tratamentos com 13 Pape
iões distri.bux/das 3].câ.toFíàmcntc , totalizando 9 aquários.
O reli.neamento estatístico foi fei.to pelo
mé-a ]. emé-atori zaão s .
A varia've] foi. o sistema de a].i-tentação; nau
plj.o dc .A=Ê.gela. sp. c ração unida) ração \Ímida e ração seca.
+ e ti b].o co s dos todo uni da ,
R ESULT A DO S
A ração formulada aparece na tabela l i-ndi-bando
as percentagens de cada íngrcdi-ente. A conparaç5o dos aninoácl
dos
eácidos
grados presentes na ração e os do nauplío de .ARES.i:!:i:g:
sâo apresentados
natabe].a
ll.A estabi.].idade da ração foi boa apresentando
u-ma perda de nutrientes na água dc 7leg' em uu-ma hora.
A ração apresentou boa connístênci.a e amei-tabí-lidade pelas ]-alvas) seu al-to nx/vel protci-co e energético fez com quc seja denononlnada Ração proteplco-Energética 2 (PE-2).
As quanta-andes a usar de cada ingredi-ente foi deterni.nada após dc conhecer a unidade de cada ingredi-enter as
auanti.danes s5o apresentadas na tabela 3.
As análises bronatologlcas feitas da ração PE-2 com a fornul-açâo s5o Hos'uF3das no Anexo 2 e na T2
abas e compor
bc].a K' .
A conparaç:o da ração PE-2 fresca (\unida), seca
edo nauplio de
A=LgE..iasp. s5o apresentados
na tabel-a5
notam.do-se uma grande diferença nos Deveis proteicos} onde a ração pPu-2 seca apresenta quase 50'f de proteína a diferença do nau
paio
de
.41:iE.ga..ia. sp fresca que tem 695'r de proteína.Os resultados medias obtidos na larvícultura «m o trata-.enxuo de Ração PE-2 í'Pesca (IÍmlda) durante os 113 dias í'oram: sobrevivência de 3-7)C8g até o estágio dc
desenvolvimen-to larval VI, sallni-jade de lbo/oo, pH de 8llb}
temperatura
27,7oC, 4monia Z)5 ppm e Nitrato-N con 01151
PPn
médios obtidos nar € guita do s L
l e = e M
ã
() e 0 () 0d
()00 0 tb o\ ot- o 8 .Q \o d 0 'a c) + h E 0 0 'a 0 -Pa 0E a B E 0 0 aã
H g 0 C d d d3
8 h le 0R
0 0 iq If\ [-da ® 0: h © 'a 'cs > a5
a 0 'iq} r'4 .,d 'a \o d © C a > h 0 0 'a d .c C k d l e 0 t- (u l(\ o O rH r] l(\ o Ln <) 0 d Z 0 l 0 0R
8
M Q 0 }ag
() + 0 ge
R 0 wo oo ..3' 0o \o o\ o 01 0 G 0 'u 0 -P0 0 .a -1 H 0 = l + e E< 0 üe ('Ü id 0 M 0 \o o u\ 0 l\ã
R R Há
m < }-}> () rl17 TABELA 2
COMPARAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS E ÁCIDOS GRAXAS DO NAUPLIO DE
Anemia sp. E A RAÇÃO PE:2
+AMINOACIDOS NAUPLIO gr. de OE Anemia RAc/ 1 00 gr 1 13 , 1 1 1 ,5 5,1 6,0 4,9 5,6 8,9 1 1 ,7 2,2 5,2 5,3 SP Pt RAÇÃO PE-2 l gr . C/ 1 00gr Rc . Glutami.co A rg i. n i. n a F e n i. ]. a l a n i.na GI i. c i. n a Hi st i. di n a l s ol e u c i. n a L e u c i. n a L i s i. n a M et i. o n i. n a T r e o n i. n a V a ]. i. n a 1 13 , 6 5,8 4 , 62 4 , '0 2 , 38 5,7 8,21 8,3 4,1 4,9 6,8 #+AC l DO GRAXCI Aci.do OI ei. co
Ac ido L i.nole i.co Aci.do L i.nolen i.co
gr . de A .Gr . /100 gr .Li-p
26,3 133,7 2
5 , 2 25 } 9
21 ,0 6)3
+
Segundo SEIDEL êt ali.i., 1980.++ Segundo WATANABE et alia, 1978
1
Dados aproxi.medos2 Dados aproximados sem considerar os Ac
m e x i. Ihão .
]. 8 TABELA 3
UMiDADE DOS INGREDIENTES DA RAÇÃO PE-2 E QUANTinnoES NECESSÁRIAS PARA A PREPARAÇÃO
INGREDIENTES UMIDADE MAT . SECA
%% QUANTIDADEA USAR gr 120 - 30VOS ovos LEITE EM PÚ DESNATADA L EVEDO DE CERVEJA FAR l NHA DE CORVINA MEXILHÃO Pe r na pe rna ÓLEO DE SOLA Densa.dade de 0,7 gr./ml. uti.lizando 10%
PREMIX adi.ci.onado com 250 mg. de Vi.t. C
Z 97 l0,3 6 , 25 4 2 98 28 , 57 65 42 , 85 l z} ,3 ml 1 ,0
].(
TABELA 4
Conpapaç5o dos resultados obtíàds da foi'mu]aç:o e os aná].ilses
do po' da ração PE-2.
FORlÍULA!» ANALISADO 'p
PROTEÍNA BRUTA
5z,oo l
53,zi
EXTRATO ETÉREO 26 9b].
Z,6o
zb,&7
]- ,62
CÁLCIO
# Ana'llses feitos na CIDA$C no Laborato'rio Físico Qu$nlco
e Bio].ágico .
NOTA: Dados ca].cu].aços cora ].00 % de matéria seca.
com o tratamento de ração PE-2 seca durante os 13 di.as foram sobrcvi.vêncla de 18,ilg' ate o estágio dc desenvolvi.mento lar-val VI, dali.cidade de lbo/oo, pH de 8,1Z, temperatura de 27)8cb,
amoni.a menor de Z)5 ppm e ni-tri.to com O)Z5 ppn.
Os resultados Hcpdios obt].ãos na ]arvicu].Lura com a tratamento contro].e (naup].i-o de .Anemia sp. e ração PE-2 IÍml-da) durante os ].3 di-as foram: sobrevivência de 28)05 g' até o e.g
táglo de desenvo].cimento ]arva] V], sa].unidade de ].&u/oo9 pH de
89l-l) temperatura de 279éoc, anDEi,a z)5é ppm e ni.tri.to-N
con
0 . 3a D Pn
Na fi.aura 13 á apresentado o gráfico da sobreví venci.a das larvas nos diferentes tratamentos.
A naíor taxa de sobrevi.vencia fo! obti.ãa com a
repetição B2 de ração l3mida com 192b9'f, e a menor taxa de sobra.
vi.vencia foi obtida no mesmo tratamento rla rcpexuiç5o B3 COn 3.ó,3Zgi, ver í'i.aura Ü.
O desenvolvimento larvar nos 3 tratamentos foi homog;neo dc manei.ra geral.
Levar(iose em consideração as medi.das) o trata -meiato com ração seca apresentou nai.or sobrevivência) segui-do p.2
].o controle e pel-o tratamento com ração Unida. Ainda assim es-sas dlfcrcnças} pela 3H3plise õe vara.anciã dos sobreviventes ti-rai.s das la.ovas, n5o foram sígni-ficatívas (tabel-a 6).
O si.stema de aeraçao mostrou-se efcti\;o na
manu-al em suspen sao .
21
TABELA , 5
COMPARAÇÃO DA RAÇÃO PE-2 UMiDA E SECA E O NAUPLIO DE
Anemia sp .
UMIDADE
%
MAT . SECA PROTE l NA
%% 41 .4 21 ,132 RAÇÃO PE-2 UMIDA 58 , 8 +RAÇHO PE--2 SECA 4 ,' 4 $ 90 , 9 95 , 6 9,1 49 , 71 6,5 "xNAUPL 1 0 0E Ar t emi a FRESCO vx "NAUPL 1 0 0E Ar t emi. a SECO 5 , 4 94 ,6 50 , 63
+ Secada na estufa b 105QC durante 18 horas
++ Segundo TACOS , 1 986 .
22
FIGURA 3
CRESCIMENTO E SOBREVIVÊNCIA DAS LARVAS DE M'ROSENBERGii
COM OS 3 TRATAM ENTES
.J < > U < 0 0 < }-CD Q 0 <Q
FI GURA 4
TAXA DE SOBREVIVENCIA DAS DIFERENTES REPETIÇOES
:TAXA DE
SOBREVIVÊNCIA
.;l
onl omCONTRO LE R .UM tDA R. SECA
TABELA 6
SOBREVIVÊNCIA MEDIA FINAL DAS REPETIÇÕES DOS DIFERENTES TRATAMENTOS E ANALISE DE VARIÂNCIA.
REPrTTrnrç
18,05 % 17,75 % 18,36% CONTROLE
( Naupli.o de Artemi.a sp
ê ração PE-2 umidá )
RAÇÃO PE-2 UMIDA RAÇÃO PE-2 SECA
17,24
%19,49
%16,32
%18,11 % 18,06 % 18,16 %
INOVA F requeri.do ( tab ) Causas de vara.ação GL SQ QM F 0,01 0,05 ERR O EXP 6 4,38 1,09F méhoi de 6,94- Não Si.gni.fi.cata.vo - P mai.or que 0,05 CV : 4,73%
DMS= O , 85
BLOCOS 2 l , lO 0 , 55 0 , 50 18 , 00 6 , 94
TRATAMENTO 2 0 , 32 0, 16 0, 14
DISCUSSÃO
A consístencla do alimento artificial PE-2 foi
boa sendo o lígante uti.lizaão (ovo albulm.ína) adequado para a
composíç5o da
ração
em comparação comoutras
Façoes artífi.dai.s
que possuem a]ginãtos (AQUACOPI
i98é; S]CK, ]-986) ag.ar ou
oclu-sa (SICK & BE.âTY, 197S); a estabilidade da ração na água foiO nível prole'ico, i-nportantc para o aumento em peso e CreSCImentO das larvas, dependendo dos anínoáci.dos, foi supl-enlcrtado adequadamente na feri.nha de pei.xe9 oval mexilhão e leite; segundo CORBIN (198-6) a carne de peixe na ração
artifi-cial, uti.gizada na AFRC de naval) é a principal fonte proteica
além de apresentar um bom balanço ãc ami-noa'lidos (!sencíais.
Em contraste com os po'tacos conhecimentos sobre os requeri.mentor nutre.ci.orais das ]-alvas, CORBIN (1986) venci.o-na que os ácidos graxos exBcnciais cóntldos venci.o-na Adie.en.i2. sp sa'o
adequados para o cresci.mento e sobrevi-vencia das ]-alvas) o Óleo
de soja refinado prcscn+ue na ração PE-2 contém e cobre quase c(2?
plenamente os áci-dos graxas presentes no naupl-i.o de .li=iESaj;3: SP. A Nutríet Requer of warwater Fisbes (i977) mencionada por COLL
!qOR4LES
(].983) inda.ca a digcstlbilidadc de alguns i.ngredicntes
utj.li.zados pel-o canyar=o (vcr tabcl-a 7)} b ingredientes foramu-ti].i.zados na pl'eparaçâo da ração PE-2 o que assegura wm alto n.Í vel ãe di.vesti.bil i.dado da mesma pelas larvas.
A superiora.dado do naupllo de Artcmía sp. como .3 cimento b3psíco nos pr]r=eíros estágios ].arvai-s de .E..t'.=g.ggilbgEg;!.L
2
T APELA 7
DIGESTIBILIDADE DE DIFERENTES FONTES PROTEICAS UTILIZADAS PELO CAMARÃO (NUTRiEN'r REQUERIMENTO OF WARMWATER FiSHES, 1974)
MA T ER l A PRIMA COEFICIENTE DE DIGESTIBILIDADE /0
98 + Caseína deshi.dratada
protei-na da leite .
+ Farinha de pei.xe Glútem de mi. Iho * Soja + Levedura 91 93 94 95
+ Materna pri.ma utili.zada na preparação da ração PE-2
Fonte : COLL MORALES , 1983
TABELA 8
ÁCIDOS GRAXAS DE 18 C DO ÓLEO DE SOJA E DO ÓLEO DE FÍGADO DE BACALHAU
AC l DO GRAXO ÓLEO DE SOJA REFINADO gr. /100 gr
ÓLEO FÍGADO DE BACALHAU
gr. / 100 gr OLEICO LINOLEICO L l NOLEN l CO 22 9 17,2 2,0 ,2
27
na presente pesquisa, a an!)'llse estatÍsti.ca evidencia (P7 0,01) nenhuma diferença slgni.ficati.va entre os tratanenEos} o que ínõica que a ração PE2 e o naupllo de Artcni.a sp. tem uma serie -]-Lança no valor qua].i.cativo o qual- pode ser aproveitado pelo ng. nos até o êstapgío de descnvo].vínento larvar VI e a parti.r ãaÍ fornecer outro suplemento alimentar ou aumentar os ni/fieis dos
nut r i. cnt e s .
SICK & BEATA (].975) fez rcferença de desenvolvi-mento larva]. até o estágio Vlll com
Z8
g
de sobrevi.vencia util.iz.ando carne dc .â:.=t.sn..i2; sp. e cata.sh; a dia.culdade de obter .ÂI iE.g;}.i3. sp. tanto en mistos como aduz-ta em lugares eeográfi.cos OB
de na'o é produza.da Implica a procura de outras alternativas nu tri.cionais, senão uma del-as o presente trabalho.
[!o trabalho de S[CK (1975) o desenvo].vi.mento ].a=
val até o estapgio VI teve un3 duração de
?0
diasaproxj.mudamen-te, uti.].izando Arteni.a dé 5)5 nn de cumpri-mento; utili.zango caE
ne de Artemi.a sp. e cat-fi.sh, o tempo foi de 12 di.as aproxi.nada
mente, ]qALE(;HA (1986) menciona que para chegar &tep o estágio Vll s5o Deccss3pFi.os cn me'dia ]b dias. O descnvo].vimento ]arva]. ate o esta'gi.o V] utí].içando a raça'o PE-2 tanto seca como fresca (d-oida) foi de l.Z-Z3 dias o que i-ndi.ca que o tempo do desenvolvi--mento larva]. com a ração PE-2 é cm média comparada com idos
au-t êr8S .
A sobrevi.venci.a atá o estági.o VI em todos os tr3,
Lamentos cm me'dia) foi. homogénea
o que pode indicar que a ração
n5o i.nf].uenciou na sobrevivência das ]-alvas.
Os nx/vei.s
de nitrato-N
nos.aquários
verá.fi.Gadosno tratamento com ração seca foi bom) mantendo un nrve]. menor
.por }!EW & S]]IGHOLXA (]-98Ü) Indicam que em taxas nai.ares de ]-98
ppm de nítritc-N já tem efeitos sub-l-etais nas larvas de E.x =g=. scnbcrg.!.i. Com ração umi-da o nx/ve]. foi. dc ol31 ppm de nitri.to-N
e no controle (ion nauplío de .A=ESlü.l.a sp. e raça'o unida o nível. í'oí de O,31i ppm de nitrato-N; os quais estiveram abaixo dos n=Í-vei.s de to].erância mencionado por estes autores, embora NEW & slNGnoLK.A (içeh) recomenda uti-l i.zar águas com nível-s n5o maio res de O)l ppm de nitri-to-N.
CONC LUSA ES
.A ração PE-2 conte'm em sua maioria os nutre.entes presentes na análi.se bromatolo'Bica do nauplío de .8.=:ESn,!.a sp.
A ração PE-2 tanto lmida como seca pode scr
utl-zada como substituto do naupl-io de Artemi.a sp ate' o esta'gío VI.
Com a raça'o PE-2 seca os níveis de Anoni.a e
ni-trato-N
por decomposiçãode
a].ímentosobrante
e por metabo].asnodas larvas, s5o bai.xos em comparação com os níveis encontrados
no contra:Le dos a].i.sentados com naupl-ío de Artemi.a sp. e ração g
cuida ... -- - -- -- -- -- = = = = = = #'#e = ::
REFERÊNCJIAS BlnT TOUR ÉPICAS
AQUACOP) CENTRE OCS.AliOtOGiQUE Dvüü
PACIFiQUE. ]ntensive
Larva].Rearlng in Clear IFr3teF of U3.a=gb=g.ç!!.!3W.
=g.gSnbgZZ;!.L(
})e Mah)
at the Centre Oceano].ogique du Pack.fique) rabi.ti. em CRC
Handbook of Marlculture. v 1, crustaceam aquaculture9 2o
Eà., Eds McVey, J.) Madre)R.) Fl-onda. 198é.
CAVALCANTI) L. B.) SOUZA} E.) ALV'":'üS} E. Camarão; Manual de
cultivo do
M3,g=gbrachlun rg.gslibS=g:íi.
Acuaconsult. Reclfeih3 p. i98é .
COI,l, FlORAl,Es} J.9 Aquicultura }larína Animal-, Ed. Mundo Prensa
[.{adri.d,
].983.coRBIN9 J.) FUJIMOTO.l M.) e IRAI) T.; Feeding Practices and
[iutri.tiona]. Considerati.on s for M3.g=obi'achíum rg:gsliba=g.i;.L
Culture i.n Hawai.i. (n CRC }iandbook of Maxi.c\llture. v l
-Crustace:zii Aquacul-tule, 2e Ed.9 Eda.:McVey) J.} Moore, R.)
Fl-oxidar 198é. '
DUTRIEV) J. 9 Observations bi.ochi.ni.quem sur ]c deve].oppenent d'4rtemi.a sallDg: (Le Ach). Arcas. Zoom. Exp. Gen.} v ç9
-Fasc . 1, 2960.
FUJllitlRA) T.; motes on the developmcnt of a prata.cal mass cuà turina techníque of the giant prawn} Eg:.g=g.b=2.china rosca -bgre..i:l., em Proa. 12 th. Session) F.A.O.) Indo-Pacifi.c Fi-sb erics Counci.]., ].9é6.
FUJ[MURâ. t. } Deve].opment of a prawn industry. Devem-opment of a
rearing technique for the gi.ant lona legged prawn yaÊZglb=g
chíum rosenbgEg:!.L. Quarter].y Progress Report to the Rali.o -nal Marine Fisherles $ervlce, i97Ü
GRIES$1NGERI J.} CRIELOU) li.9 ROBIN9 T. ; }!ass proa'uction of Placrobrachium !iassl1lb9=g.!;L post-l-arvae i.n French Guyana
JOHNSOFi}
D.; Sub specific and infra spcci.fíc varlation i.n
-some'freéhwater prawn of the Indo-Pack.fic region) em Proa.
Centenary and Bicentenary Congress i.n Biology) Purchon. R.
D.
Ed. Singapore ) i96O.LJ[NGI
$.
W. ; Thegenera]. bio].ogy and
Devem-opnent of g3:Ê=gjbraü ÉILJiu, ÉQ.âsn.ba=gi:l (DE MAN), F.A.O.: Fish. Rep.9 57(3))-LCVELL} T.; Least-cose flsh feed) Con:oerci.al Fi.sheri.es,
Far-mer Aquaculture News, May-Jure, 26, i97é.
MACCHIAVELLO9
J.A.G.; Produção de páslalvas de camarões de
-apgua doce Macrobrachí'un Jn.gSliba=g,LL (DE !eAN) no estado dePernambuco? !qonografÍa para obrar o grau de engenhei.ro de
pescam Regi.fe, 1985.
bíALnüCHA, S. ; Conercia]. seed producti.on of the freshwater
pra-wn Macrobrachiup: zags!!.ba=Ki.L in Hawaíí) em CRC llandbook of
],[aricu[ture. v ]]) Crustaceam Aquicu]-tape) 2e Ed.9 Eds.
Mc-Vey, E., Moore) R., F].ori-ãa) 2986.
MALvuCHA}
S. ; Comwaicaç5o
pessoal, lst. Interamerlcan Congress
of.âquacu]-tule, Sa]\radar,].986.
REVI) M.B. & sINGriOLK.A)
S.; Cultivo para el camarán de agua
-du[ce ) ]áanua] para e] cu]-tj-vo de E.3.Ê=Qbrachinlm =g.gSnlbgiCgj;L
F.A.o. } Doc. Tec. Pescam i9eh.
OL].VEIRAI ]). de} S.ANTAS, A., DONELSON
W.)E.; Nutre.çlio Básica
Ed. Sarvíer, S5o Paulo) 1-98Z.
S.ANDIF=R} p.A.} HOPK].NS, J.S.} SMITH} T.l.; Status of Macro
-brachium rosQl1lb9=gj;.L hatchieri.es, ].97é. em Shrinp and pra-wn farming in the western hemísphere) Hanson9 J.A. e Goodwi.nl H.L.) Eds. Dowden) Hutchinson and Roos. $troudsburgl
Pa
.
, i977.
SANDIFER2 p.A. & s]t].TE, T.l.J.; A method for artificia]. i.ns.g
E ination of blacrobTQ:e!!:1114g. r9.ágil.bg=gi.L prawns and its potes. cia]. use i.n i.nheri.Lance and hybridization studíes) Proa VJorlã Mariculture Soc. ]o:b03-b18, ]-979.
SEIDEL, C., et a]ii ; ]nternationa]. study on Anemia. XI Amí
noaci.d composi-ti.ons and electrophoreti.c provei-n patterns
of .4rtenía í'rom ave geographical locati.ons. em The brine
shrimp Artenía) Belga.um, 1980.
SE[XAS F.) J.T. de, et a].i.i. ; Rota/í'ero: una a].ternatíva no à
rraçoanento larvar. de Mg:g=ab=a:Q!!;L3ag.
rosenberpií )
Pesagro-Ri-o) estação expert.mental de GuarDEi.ba9 Pesquisa em Anda m eito , Rio de Janeiro) 198&.
$E[XAS
F., J.T. de,
eta]]i.
;
]nf].uênci.a da dieta no aumento ãa taxa de sobrevivência de larvas de }iacrobrachi.um rosenbgEg.j;;L) Pesagro-RI.o, est?ç5o experimental de Guaratiba)
Pesquisa em Andamento, Ri-o de Janeiro) 198-5.
SHIGENO)
K.
; Shrimpculture
i-nJapan) Associ.atlon for
i-ntern.2tional Tecla. Pronotion, Tokyo, 1975.
SJ-CK) L.V.) & BEATY} H.; Development of formula foods designei for Macrobrachi-um rosenberpi-] ]arva] and juvení].e shri.np) Proa. Wo]d pari.cu]ture Soc., 6, 89, ].975.
S[CK) L.V.; Di.ctary and nutre.ent requerhnents for cu].turfa of
the asian p-nawn M29=obrachilm rosenbergíi) cn CRC liandbook
of Maxi.cu].turfa, v 1, Crustacean Aquaculture} 2ç Ed. Eds. -McV'eyl J.9 Moore) R.) Flora.da) 1986
SORGEL00S) P.; Descapsul-ation of Artemla cysts: A si.mple teca:
nique for the inprovement of the use of the brine shriap
in aquacul-turfa , Aq'uaculture iZ:133-i-5,
i977.
TACOS 9 A.; Lave food producti-ons, in Press) F.A.O.} 1986.
T[iO[TAS}
J.E.; Etat de recherches sur ].a production de post
larvas de crevette d'eau doure
(Macrobrachiun =esen.be=g:l.i)a la Pesagro-Rio a Ri.o de Janeiro) l st. Interameri.can CoD.
press
ofAquacu]ture, $a].vador} i98é.
UNO) y. 9 & KwoF!} C.$. ; Larval development of U3:g=g.b=2;sliailaa.
=g-senbeFgi::L(DE M.AN) reared in the laboratory, J.Tokyo Univ.
B ! B b, 1 0 T E 0 A
VIATANABE}
T.} et alli; Proximate and mi.geral conpositi.ons of
vivi.ng í'eeds usei i.n seca productions of fi.shll Bula-. Jap.
ANEXO l
8
LISTA.{.,(}. :;E $ÀT';TA CATAR INA=:=ll'::='==:T=====:...«.
"--"" " """ ""-'"
l A] )l ;V}'i'jR lO };ÍS](1) ntJÍNll(1) E TllOLÓGI(D
RAÇÕES - CONCENTRADOS - FORRAGEIRAS
\dei"cço. .Em mãos ---- ---
---ini:li l dc Aná! ---- ----
---1...
..8:93}wapbw..:..!g=
.=....== --=n+.},:i(ki 03-06-8K H.H... Si:i ÍÜ iê=g$:gé. RESULTADOSr''
hnidude .... .....l
.nzd $E81Cy:nslslw
i!!En.b:lln--bw8«.w'!
b:w.a:
b!.ÜJ31u!=!!WIJ.!3--b
bJ..
! !t...l-i..Á ) \HPF
["r'
}-- -- - l '''
õ, o6 . X + X. + X e 76,19 % X. aX + X .x .x . x + .. OBSERVAÇÃO láTERESSADQ l COLETADA PELO '=i:ilha'ÜÜÜãiimo :dor LFQB C:oord CRQ 05300698 c+ Quem.ANEXO l l
RENDIMENTO DA PREPARAÇÃO DA FARINHA DE CORVINA
( Mi.croPQqQD:i8:S furna.eri. )
METER l A PR l MA PESO (Kg . )
7 Corv i.nas entebas+ F i. ]. é das corv i.nas
F i.lé nazi.do e prensado
Moído no moi.nho de carne
Após 7 horas na estufaApós 13 horas na estufa
Após í18 horas na estufa Após 2& horas na estufâx
6,0 4,0 2,6 2,2 1 ,7 1 , 25 0 , 74 0 , 74
A N EX O 111
ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
COMPANHIA INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SANTA CATARINA
[,A]30R\']'ÓR ]O ]:ÍS](]1) QUÍbII(1) E BIO1-.(5GI(IX)
RAÇÕES - CONCENTRADOS FORRAM E l RAS
.3a:ÍÊÕ ...B.àçÃa.-.!$.--2 --
---!!!TIRA..DA..l!!SC . .
.CHiCtCntc nEPARTklliEnl'Q.P$..:A©!içlJ;l11y
adereço...EM )caos ...
--mal i(Lado HLORIARÓPOlj!;jg..- SC .
te l«t:'*ü ..!3d..9::gC. ... ..=
.:=::]
St Ídi 10-11-86 RESULTADOS 95 7. M.S hn idade 1: in zas .ode z Ctlquo-s91Éi](S;L!.. cool -solúvel ) to eterno bruta bruta + X. +X e XI e +x +XI . x. + eX e X + XI e P3,4o % + XI +XI + x + =+lH» 50,78 % +X + XI e X + +X. + .X e X. a + X e X] + ]: e z,27 $ +X eX: e X e +x + x, . XI + + x. + XI + x + + X eX + IX + .p X +X . X + eX eX + XI + e IX e X + XI eX X+Xex: jade ureática la . O OBSERVAÇÃOA AMOSTRA ÍOI COLETADA PELO ENTER,5SSAÜ
Co ordenada' LFQB Exu! Quis n CRQ Q530Qó98