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* II" 'UNIVERSIDHDEWÊED3I“L cfiflmao um CIE? * <¢" nE.sàH@â`oäTàaINà \C¿ÀâQA
SAUDE fimàmfluwo na cliäIc¿ c óextànisrasfâó öurà ÍRÚRGICÀ~ TUMDRES CARCINÓIDES DC TUÉO DIGESTÍYO
¢ Apresentação de O
1' »
4 casos '
* Francisco Clemente ächaff
* Demer val Florêncib da Hócha
u
o-âe Graduaçãó em Eéä;f` V
lclna êa UFSC
“Inzérnós ao-Êóspiáâl-äóésa 3*fih e ora da Conèeíçãö - Tubáräb/SC
IHDICEf“~, I ."I - ›.}&FE}ISAG~AQIIOÓUOOOÕOUIÓÓIÍÓÓÇÚÓOOIIIÓÓOOOOO.OOO.OÕÔ.`;pag ~ AGRÂDECIäÉgTCSO#;§on ooooooouooouopnuoøoooooo¡ooødøppag_O í ¶,,IIn,__,h;;,¿Y¶ D ¿ *Jg v_| 'L QÍQIOIIÓÓOOUIQIÓOÍIÓÓIUOIOÓOCO..'I.ÚUII..OO.Ii)ac ` 4'i.N>TÊÚDUçfloo#:co‹QonotococoonnoooooøuuoIooouoocoouIo'oopág H I_RESUmnoøoc6ípnnou§opoøouuøooooonouoooooonnoøcooooooppág Í II”mATERIÂI5~ÉÍMETODOSofu;poc¢oounonounoo¢uoooonoooøcÁ§Pag III+ÀPRÊ3ENTÀçãO.Dos'cÀSOSo;1O00o00oo¢0oøonoconuuoooobofipág I 1 LITEPHàTURÁølÇ40uCÇO0OQÇQ¡oQQI0O00ibOO0oQ0.o'øPag Fr' Q
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<> Qi ZÉ FÉ .(2 z*›U b* P) G .E1 m CJ C) É-*TI Ur* ` ` :Às B1BL1oGRÁFIcàs?»' ¬ › _. V › ! ; , _,‹ A¡o2 03.-O4
05/09 -'lo ,' 11 12/15 _l6/19w 0 EENSAGEE 1. _ 1 4. ,,.
Embora o mundo possa não ser absolutamente infinito,
a ninguém é_daâo conoebê-lo como finito, pois a ra -
_:
E» (D
zão humana é incapaz de assinar um termo..."
`
1 ›l 1 'leais " cs
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Dr.JAIHE ' * fpreceptor do estágio em clínica ci-
'CJ U5.
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1 51
U bi U) C3 C! bi zz-,
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rúrgica no Hospital Nossa Senhora de Conceição, pela orientg
ção e oportunidade semnre concedidas;
Dr.VOLKEI
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T 25 ra Qi i C! bnWE
" ›4 El " b__-› pela disponibiliäade e interesse narevisão de peças e lâminas; '
Ç); (Ã)
Funcionária SCHIRLEI e âemais do Laboratório Anatomia Fa-
tolôãica de Tubarão; u
*-5wH Ei Õ-O *u
5
Acadêmico de Heäicina GILBEHTO pela concessão .da
maior parte da bibliografia pesquisada, incluindo o çrópric/
trabalho; _
,
Funcionáriee do Serviço de Arquivo Médico co Hospital Nossa/
Senhora da Conceição, pela paciência e acolhida inâispensá -
veis;
Bibliotecáries ROSE e DULGE da biblioteca do Hospital Univeg
eitário da Qniversiâaúe Feâerel de Senra Catarina, pelo (nl
9
,3im
gado espírito de doação. '
\
A
¡
\
SUEEARY
The authors analyze 4 cases of carcinoid tumors of dif-
gestive tract found by revision of Pathology Iaboratory's re -
sults in Tubarão ~ Santa Catarina/Brasil, in period of marcn/
1980 to noveúber/l987.All patients are female, white, between
l3¬67 years oldzfhe site of the tumors were appendix(2 cases),
ileum(l) and small intestine non-specitic(l).The clinic presen _.
-
tation was acute 9-7 *ci ndicitis(l), ocasional gross in abdominal
*Ú (D
opperation(l) and acute gastroenteritis progressing to intesti
nal oclusion(2).Carcinoid syndrome can have occured in a pati-
ent with cardiovascular and gastrintestinal symptoms.lymphatic
9;; Q;
invasion and hepatic metastasis were found in two `. .one ca -
ses respectively.âll patients left the hospital in very good
/
conditions.Three patients are having follow~up and have not
/
clinic and radiologic evidence of recurrence of illness.
x
INTRODUÇÃC
MERLING em 1838 forneceu a primeira descrição macroscó-
pica de um tumor de apêndice, e LUBÀRCH em 1888 propiciou a
primeira descrição completa do tumor em achados de autópsia de
dois - oacientes com tumores múltiplos do íleo 1 Q ue ele diferen-
ciou microscopicamente do adenocarcinoma; porém estava reeerya
do para OBERNDORFER em 1907 introduzir o termo"carcinóide" pa-
Q. .› ¬ _ 8
ra diferencia-lo de carcinoma .
^ .
. Entre 1953 e 1954 tres grupos descreveram independente-
mente a sindrome carcinéide e, logo depois, foram elucidadas
/
as anormalidades bioquímicas responsáveis pela síndrome.
Os tumores carcinoides são neoplasias relativamente in-
comuns, cuja secreção endócrina pode produzir efeitos sistêmi-
cos3.0riginam-se das células argentafins(Kulchitsky) nas crip-
tas de ldeberkühn l'3'4'5'6'7'l3.Podem ser encontrados em todo
o trato gastrintestinal desde o cárdia até o ânus,0 apêndice é
o local mais frequentemente acometido(46%), seguido pelo íleo/
(28%).Ê ainda encontrado nos brônquios e já foi relatado em to
. 2 ¬ ~
ratomas ovarianos e sacrococcígeos .estes tumores estao firesen
. . . 10
tee em 0,3 - 0,7% dos pacientes apend1cectom1zados“ .
.Os carcinóides acometem preferencialmente pacientes de/
n ¬ _ 4 r _
¿5 a 45 anos de idade .Quanto ao sexo, observa-se um predomíni
. . 17
ofaumno
.Ào exame meoroscópico, a grosso modo, se apresentam co-
mo nódulos ligeiramente elevados, lisos, arredondados, com mu-
cosa geralmente intácta e coloração amarelo-acinzentado ou das
2 .
tenho-amarelado . š
Os tumores são múltiplos em 30 a 50% dos casos, mas ra-
.
~' _ 2 4.
ramcnte o sao no apêndice '
; V
'
Histologicamente o padrão tipico é o de ninhos sólidos/
conjunti-vo.As células individuais tem uma notável semelhança entre sí,
com uma uniformidade de tamanho e formas celular e nuclear.
A Os núcleos são redondos
e ovais e profundamente cromáti
cos com um fino pontilhado.Geralmente existem abundantes grânu
los secretores citoplasmáticos que se coram em vermelho com a
eosina, pardo~aaarelado com sais de cromo e às vezes preto-me-
tálico com.sais de prata.À reatividade com sais de prata é _um
aspecto diferencial dos tumores de células endócrinas34. t
Segundo a literatura, os oarcinóides do trato gastrin -
teetinal dificilmente possuem diâmetro maior que 3cm.O tamanho
do diâmetro se relaciona diretamente com o grau de metástese.
Cerca de 80 a 90% dos tumores com mais de 3cm de diâmetro me -
_ 2 6 - . . _.
testatizam ' .Apenas 3% dos carcinóides apendiculares metasta~
.. K . . . . 2
¬ 8
tizam e 35% dos carcinóides ileais o fazem '3'4'5' .
Os tumores pequenos e não infiltrantes geralmente são
/
assintomáticos.Cerca de 30% dos carcinóides de intestino delga
do causam sintomas de obstrução,_dor, sangramento.Ã síndrome
/
carcinõide ocorre em lO a 15% dos tumores do intestino delgado
14 '
.
O
No apêndice vermiforme wO Q.: causar quadro agudo de_ob§
(D E3
trução intraluminal, levando o paciente à sala de cirur§ia,com
diagnóstico pré-operatório firmado de apendicite aguda37.
Os tumores que provocam “síndrome carcinóide" são fre ~
quentemente múltiplos e se localizam no íleo predominantemente
3-,6 . _
I
A sintomatologia da síndrome carcinóide envolve vários/
1 ~
orgaos e é desencadeada pela grande produção de serotonina, a
. .¬ . . 2 ` partir 5-hidroxi-triptofano '3. . _ Q;O V
outros autores, nos pacientes com a síndrome,
/
Ui (D U2 O
os níveis de histamina, prostaglandinas, calcitonina e bradici
nina estão elevados e, testes realizados Q; (D
E
O nstram que os ep;sódios de rubor são causados or outras aminas e não por sero~
O\
\%.¢›d
toninas .
' «K
. Clinicamente, na fase inicial, o paciente pode experi
-
mentaryalpitações, edema, dor abdominal, diarréia.Hais tarde ,
6+ O\
3
É:surgem episódios de rubor cutâneo, acometendo a face, _ e
acompanhados de hipotensão, dificuldade respiratória, seguido
3
9
,1O aode cólicas intestinais e diarréia.Todos estes fenôi podem
ser desencadeados por emoções, exercícios, ingestão de álcool
_ 6
ou queigo . o
Ulteriormente pode surgir insuficiência cardíaca direi
ta com fibrose subendotelisl do coração e insuficiência valvu
ler secundária; a pericardite csrcinóide com derrame pode ms~
.
`
. ; . 8 1° 2
nifester-se como uma característica clínica dominante ' “' 3'
31 _
O
~
O exame radiológico pode ser útil na Q, (D
É
C ^nstreçao deuma lesão polipóide, estenose da luz de uma alça ou invsgina-
~ 6
çao . ~
Não existe nenhuma relação constante entre os sintomas/
.¬..
..:.
1 . 1 .individuais de sindrome e os niveis ssnguineos de serotonina/
\fl ig. p.
Q; "`$
ou os níveis urinários de_ácido óxi-indol-acético(5
-8
A formação de serotonina e sua principal vis de QJ
9
É
:J|dação é mostrada no quadro que se segue:
QUADRO ILUSTRÀTIVG DA PRODU I-(Ú zeO si DEGRADÀÇÃO DA SERCTONINA
Célula do Triptofano tumor cnreinóide V . . . 5-hidroxitriptofsno(5*HTP) Calicreina._ e * Q 5-111 àrózi *zz~1p“õzzzzina( 5-z~:T) V ,.`, _ A 5-hidroxitriptamina wuinänogenio Oalidina Sangue Eradioinina ` PeptídeÉš// Í Í W ~ i"¶"*i '" 5-ecido-hidroxi-indol-acetico V _ (5-HIÀA) - - Bradicinina Urina E '
‹
4
r
A dosagem urinária de 5-HIÀÃ é um excelente método que/
auxilia no diagnéstico.Em pessoas normais a excreção urinária/
de 5-HIÀÀ é de lOmg nas 24 horas, mas, nos tumores carcinóides
¬ ¬ . 6 2".28<
pode se elevar acima de lOOOmg ' I'
.
Salientam os autores que um teste qualitativo negativo/
'
1 I -
ou quantitativo baixo não eliminam a hipotese Í); (U sindrome Q fi -
cinóide, porque o 5~HIAA é um metabôlito da serotonina, que é
. . _ 4
apenas um dos mediadores da síndrome z
Os níveis de serotonina plasmática também podem ser pes
quizados, sendo os valores normais.de 0,04 a O,2mg/ml.
?odem ainda ser usados testes estimuladores, mas a in -
vestigacšo laboratorial completa destes pacientes ainda está /
4
em fase de pesquisas .
gm
E
.
seQ
O Õstico diferencial deve ser feito principalmente
com as afecções que produzem rubor, entre elas a mastocitose /
sistêmica que é a principal a ser considerada quando a excre -
ção de 5-Elsa não está elevada.C rubor também ocorre no perío-
do pós-menopausa e juntamente com outros tumores, particular ~
. ,_ 8
mente o tumor medular da tireoide .
"
nte a extirpação completa do tumor e a ausência de
O.
O
B
(Dmetástases oferecem boa perspectiva de curag.
. A extirpação mais completa das metástases, se existirem
tem especial interesse sintomatolögico, mesmo que não haja in-
r7 ..
teresse curativo sob o ponto de vista oncologico"9.
A manipulação cirúrgica do tumor pode desencadear crise
serotoninica severa; para evita-la, no pré-operatório os paci-
entes devem remeber doses elevadas de maleato de metisergida
/
ou ciproheptadine.Os corticosteróides também poderão ajudar a
. . . z 6
minimiza-los .
O tratamento clínico sintomático é realizado com drogas
anti-serotonínicas.A metildopa tem sido usada para o controle/
gl) ,3 ct J .
15' P CQ
de diarréia na dose def25o a 500mg de 8/8 horas e os ' -
tamínicos podem melhorar as crises de rubor nos casos em que a
. . ¬ 6
- histamina se encontra elevada '7'9.
Quando o rubor é associado a fibrilação de histamina, o
Í); |_›. Hi Õ '3
t/›
tratamento combinado com-antagonista(Hl)( ~¢idramina) e (E2)
~ .
Í hà rs
9
Não há um esquema quimioterápico universalmente eficaz
e nenhum erradicarâ os tumores carcinóides,Reeultados paliati
vos tem sido O U' cf- iâos com 5~fluorouracil, ciclofosfamida, es ~
/
.
treptozotocina e desoxiärubicina usados isoladamente ou ccmbi
nados.As metástases locais incõmodas, por exemplo, no osso ,
podem ser erraãicadas com raãioterapia7'9.` _
Estes tumores crescem lentamente durante meses e anos.
e 1 ' ¬ '
`
' ~
1 - . _ -
s soerevica geral apos a ressecçao eo tumor no intestino del-
gado é de ¬lO ' quarenta por cento dos pacientes com metáeta ~
TA
see inoperáveis e
N
š) % dos com metástases hepáticas sobrevivem5 anos ou mais.
-_
Uma complicação do carcinóiáe 99
<
9m ” «Qp-' Qo é o infarto in-(U :S t+ mw *'$
testinal deviüo a oclusão da artéria mes ica superior gor
, lO
4
I
I - RESUMO
Analisamos quatro casos de túmor carcinóide do trato /
gastrintestinal encontrados por meticulosa revisão dos laudos/
histopatológicos emitidos pelo laboratório único de anatomia /
patológica da cidade de Tnbarão - SC, no período de março/80 a
novembro/87.Todos os pacientes são brancos, do sexo feminino ,
com idades de 13, 34, 34 e 67 anos na ocasião do diagnóstico.
O tumor estava localizado no apêndice cecal em dds casos, no
íleo em um caso e no delgado(não especificado) em outro.A aprg
sentação clínica foi de apendicite aguda, achado macroscópico/
em laparotomia por salpingite~cr5nica e quadro de gastrenteri-
te aguda evoluindo para suboclusão intestinal em dois casos. A
síndrome carcinóide foi suspeitada(na revisão dos casos) em um
paciente, predominando clínica gastrintestinal e cardiovascu -
lar.Havia comprometimento dos glânglics regionais em dois ca ~
sos e metástase hepática em um càso.Os quatro pacientes tive -
*ri 93
ram alta hospitalar após a cirurgia em boas condições.Três ~
cientes estão sendo acompanhados clínica e radiologicamente, e
não demonstram evidência de metástase ou recidiva da neoplasia;
perdeu-se contato com o outro paciente para follow-up.
Segue-se revisão de tratados e trabalhos acerca da enti
dade nosológica.
-1
11 . . › .¡. ,¡› Í. II - màmfiáxàls E Ei +3 O no U2
São analisados quatro casos de tumor carcinóide do tra~
to gastrintestinal, coletados Q; (D ampla revisão dos lauãos his-
topatológicos emitidos pelo serviço de anatomia patolÕgica` da
cidaàe de Tubarão - SC, no período ÇÊJ GJ março/80 a novembro/87.
-
Após apresentação e estudo dos casos faz-se uma revisão
bibliográfica sobre o assunto. .
'
,J 1
0
12
111 _*àaREsaNmaçÃo nos casos
CASO I
. A.B.¡ 34 anos, feminina, branca, natural e procedente de
Tubarão é sc. No dia 24/06/78 foi internada no Hospital Nossa /
Senhora da Concei ão - Tubarão referindo dor abdominal intensa
. _
- ,
V V
"tipo cólica" em todo o abdome, náuseas e diarréia aquosa.Ao /
exame apresentava hipotensão postural, sinais de desidratação e
dor abdominal à palpação superficial e profunda, sem sinais de
irritação peritoneal.Fioou internada por O5(cinco)dias, sendo
/
solicitados exames laboratoriais que não revelaram anormalida -
des chamativas. ~
.
t
. Com este mesmo quadro a paciente foi reinternada em mais
duas 0portuniâaâ@s(o2/07/78 e 09/ii/Bo).
No dia 22/ll/80 foi readmitida no mesmo hospital com qua
dro de abdome agudo obstrutivo, apresentando dor abdominal in -
tensa e vômitos fecalóides.Ao exame físico verificara-se que a
paciente encontrava-se desidratada, com dor à palpação superfi-
cial e proíunda e, distensão abdominal.À'palpação em fossa ilía
ca direita(FID) notava-seta presença de massa não perfeitamente
definida devido à dor intensa.Foi submetida a laparotomia e en~
centrado tumor de delgado com invasão intraluminal e acometimen
to de gânglios regionais.RealiZourse resecção tumoral e entero-
entero anastomose.A peça foi levada a estudo anatomopatológico/
e feito o diagnóstico de tumor carcinóide. ~› ~
-
O acompanhamento.clinico e radiológico desta paciente.e§
tá em dia e não revela anormalidades.
.13
f CASO II
T.L., feminina, branca, 13 anos, procedente de São Marti
nho - SC. .
«
, '
Foi admitida no Hospital de São Martinho no dia 17/O8/81
com uma história de dor abdominal difusa há 03 dias, febre,dia§
'I . I A _ .¡.¡ ¡ _ _ I
reia, nauseas e vomitos.Ao exame fisico apresentava massa palpa
vel em fossa iliaca direita, sinal de irritação peritoneal e
temperatura axilar de 39'C.Foi efetuado tratamento à base de ni
dratação, cloranfenicol e sintomáticos.Encaminhada para a cida~
~ ^ ¬ 1 _.
de de Tubarao tres dias depois, sendo apendicectomizada no mes
mo dia da admissão e recebeu alta hospitalar no 149 dia de pós-
operatóriozü exame histopatológico do apêndice revelou presença
de tumor carcinóide.~ _
`
¬r
Esta paciente tem sido acompanhada com exames ciinicos e
radiológicos e evolui normalmente, sem quaisquer intercorrênci~
asc. u I
`
$ 'T3
Caoü III
S.S.M., 34 anos, feminina, branca, procedente-de Tubarão
SC.Foi admitida no Hospital Nossa Senhora da Conceição em 28/lO
81, referindo dores pélvicas agravadas com os fluxos menstrua -
is, ao coito e à mobilização dos anexos; leucorráia cr5nioa.Sub
metida a laparotomia, foi procedida a salpingectomia bilateral,
histeropexia e ressecção cecoapendicular.O diagnóstico pré-ope-
ratório era de salpingite crônica, porém além desta afecção en-
controu-se retroversão uterina e tumor cecoapendicular. »
.
- Evoluiu favoravelmente, tendo alta hospitalar três dias/
após.Encaminhada a paça para exame histopatolôgico, o laudo foi
de carcinóide de apêndice. “
O contato com esta paciente foi perdido. _
_ CASO IV
G,L.A., 76 anos, feminino, branca, procedente de laguna-
SC. . '_.,
~~ ~.Í l _`_,”
_ Í. _
Admitida em 14/O9/83 no Hospital Nossa Senhora da Concei
14
ção(HNSC) com dispnéia, hipertensão arterial, arritmia cardiaf
ca.Ao exame apresentava estertores subcreptantee de bases,
/
PA: 200/120
mm
Hg e TA: 35'C. O ECG sugeriu zona inativa sep -tal, sobrecarga ventricular esquerda e alterações difusas da
/
repolarização ventricular.Evoluiu com dor precordial e dispnéi
a superficial.Com um diagnóstico de hipertensão arterial sistš
mica e angina peotoris foi conduzida com diurético de alça, di
gital, ccronariodilatador e metildopa, recebendo alta no 49 /
dia de internação. _
Readmitida em 10/10/83 no HNSC com a seguinte sintomatg
logia: palidez, arritmia cardíaca, diarréia, náuseas, vômitos,
astenia, emagrecimento e dores abdoninais.Com exame parasitolé
gico de fezes negativo e diagnóstico de gastrenterite aguda
/
foi tratada sintomaticamente, tendo alta em tres dias.
Terceira internação em ll/O2/84, com relato de dor abdg
minal difusa em cólica, diarréia, náuseas e v5mitos.Foi trata-
da como gastrenterite aguda.O exame parasitológico de fezes
/
mostrou ovos de Trichuris trichiura e de Ancilostomideos.Na e-
volução há referência de colecistograma com cálculos.Obteve al
ta no 49 dia de internação. .
_
A quarta-internação no HNSC, em 17/O9/84, assinalava
/
dor abdominal intensa, distensão abdominal e ‹u Is vã ecimente. No
dia seguinte o RX de abdome mostrou um padrão oclusivo.No qua;
to dia a paciente localizou a dor em fossa iliaca esquerda e,
com diagnóstico sindrômico de suboclusão intestinal(cogitando-
se as hipóteses de diverticulite e neoplasia de colon), foi so
licitada avaliação por cirurgião geral, o qual aconselhou a
realização de enema opaco.Este demonstrou apenas "sigmôide exu
berante" e nada sugeriu.$ pesquisa de sangue oculto nas fezes/
foi positiva.Três parasitológicos de fezes foram negativos.O he
mograma e o exame quimico da urina foram normais.
na ~
0 ECG revelou o mesmo padrao da lê internaçao.
Persistindo diarréia submeteu-se v a aciente a exame re
_
tossigmoidoscõpico, que nada observou de anormal ate 15cm da
/
margem anal.3olicitado também exame_ginecológico, o qual foi
/
normal.Por fim, no l49_dia de_hospitalização, foi a paciente
/
submetida a laparotomia encontrando-se tumor 9 de delfado^D _ a
20cm da válvula ileocecal,Feita enterectomia e biópsia por cog
gelaçäo, que sentenciou caroinóide de íleo com invasão de lin-
fonodos mesentéricos e múltiplas metástases hepáticas.À pacieg
te teve alta no 89 dia_ 'ci O -operatôrio, totalizando 27dias
\ (0 Q.: (D internaçao. * . » , 1 ¿_ ~ ' -.--gn: .W I
Após isso, registrou-se a ultima inyernaçao no âàfv, /
por O7 dias, devido a fibrilação atrial paioxística, em 21/10/
86.Teve alta em condições melhores, desde então yeràeu-se o ~/
contato com a mesma;
s
1
J
w
Íiõ
1
IV - REVISÃO DE LITERATURA
z
A raridade dos tumores carcinóides foi confirmada na li
teratura consultada.No período de l97O - 1987 TEIXEIRA e ou -
tros revisaram todos os apëndices encaminhados a exame histopa
tolõgico nos hospitais de Caridade, Gov,Celso Ramos, Universi-
tário e Casa de Saúde São Sebastião, Florianópolis - SC, e en~
contraram O9 casos de tumor carcinóidel8. -
No Hospital äacicnal de Ninös de Costa Rica, foram acha
dos 56 casos de tumores raros na infância, num período de 15
/
anos, sendo que O4 eram carcinõides de apêndice36.
'
Em 32 anoe(l950-1982) no Instituto Nacional de La Nutri
cion Salvador Zubiram foram diagnosticados 32 casos.de tumor /
. ._ . . ll -
carcinoide do tube digestivo ,prevalecendo 0 estomago como o
sítio mais frequente da patologia(7casos), estando em desacor-
. . . l 2
do com a grande maioria dos tratados e das casuísticas ' '3'4'
5›6›7›8›9›l0›l2›15›l7›32›34›35- _
No hospital dos Servidores do Estado-~ INÀEPS-RJ foram/
diagnosticados no período de 1947 a 1982 dezoito casos de ar -
gentafinoma, com localiaação preferencial em apêndice(O8 casos
33). .
'
'
Quanto ao sexo, a maioria dos trabalhos nos mostra um /
predomínio feminino em proporções variáveisl7'l8'19'20'2l'25?26
2 -» ú ‹ “Ú z - Í › . ` 0
9'33.Uma distribuiçao igualitaria foi encontrada em duas reis
» . 6 2 . . . '.- V .
rencias ' 4.Houve um ligeiro predomínio dc sexo masculino no
/
¬ 6 "
'
estudo de Josrsorl . ,-. n
r
a
A seguir apresentamos uma_tabela ilustrando as faixas
/
etárias e as idades médias, segundo vários autores pesquisados
17
TUEOR CÀRCINÕIDE '
z _
DISTRIBUIÇÃQ QUANTO ¿ ÍÊÀÊE MÉDIA E EXTREEDS
(Dados de literatura)
FONTE.BIBLIOGRÉFICA N9 IDADE MÉDIA E ÉKTREMOS(ÀNOS) 4
O6. 1
4--(45)---¬>
89 23 e63,3)
--p
85
25 '12‹»-'¬(3o)V_o--_-› 82' 29 231-~(õ5,7)--
89 2 2 37_
no.8)
_ . p I~ . ' f ff f f 'V 'fff ' ff' f ' 1..A apresentação clínica dos tumores carcinóides do tubo
/
digestivo varia de acordo com a localização e com o tamanho,bem
como o grau de invasão teciduall4.ZACARIAI et al, avaliando um
grupo de 32 pacientes com tumores carcinôides do apêndice encon
traram apenas um caso sintomático, sendo o mesmo portador do ur
nico neoplasma que comprometia a serosal4. -.
HERNAšDES-HERNANDES em seu estudo de neoplasias apendicg
lares, verificaram que 73,6% dos carcinóides se manifestaram cg
mo apendicite aguda37, revelando ser esta a apresentação clíni-
.
f= 18 21 -
ca mais comum desses tumores“' '
.
“
PECK et al, analisando tumores carcinóides do íleo,obser
varam que 44% dos pacientes eram assintomáticos, sendo o diag -
. . . 20
nöstico Ieito de forma casual . -
E baixa a frequencia de tumores carcinõídes sintomáticos
. . -
'
. . l8 20 l
que exibem clínica compativel com a síndrome carcinóide ' '3.
Foi relatada taxa de 22,8% de prevalência da síndrome(todos com
evidência de enfermidade metastática)l1.Outro estudo flagrou'
/
10% de sindrome careinôidel4.
O diagnóstico dos argentafinomas é geralmente difícil ,
estando na dependência de vários fatores como localização,tama-
nho, complicações e metástases.Quando localizado no estômago o
diagnóstico pré-operatôrio do tumor não funcionante é pratica -
t ' ss'
32 i~* ¬ `V. -.
.
ie
semelhantes a úlcera péptica e na endoscopia não raramente ve-
. ... ¬ 2.
rlfica-se a presença de lesoes ulceraoas7'3 .
Os tumores carcinóides do duodeno geralmente são sinto-
máticos, apresentando clínica semelhante a úlcera péptioa e 1,
.` ~ . I. 12 3 ~
na endoscopia podemos encontrar lesoes pol1po1des7'“ '“3.Toda-
via podem ser silenciosos e descobertos acidentalmente durante
. 24
laparotomia .
~ Os carcinóides jejuno-ileais se manifestaram na maioria
dos estudos com dor abdominal, diarréia ou quadro de oclusão
/
.
-
_ 2 .
- ~
.
intestinal 4'33, sendo este 0 sítio que-mais comumente expres-
¬ . . 2 24 .
~
_
sa a síndrome carcinóide 3' '33 e que mais metastatiza para 0
figadol4, afirmação esta que não checa`c0m outras casuísticasv
20,31 .
'
Í ` _
e
No apêndice, c0nforme.mencionado anteriormente, o carai
nõide é mais frequentemente achado histológico casual de peças
ressecadas por quadro de,apendicite aguda.
Í
A incidência de tumor carcinóide nos apêndices resseca~
dos é mostrada no quadro abaixo, conforme vários autores: ocoflaâfiolâ na TUMCR CARCINÓIDE EM AÊÊNDICE
ànmoe AÉENDICECTGEIAS CARCINÚIDE n9
nQ of /° Grath Mc Carty e Mc Norment Moore Ariel ~ Porter e Whelan Harryman _ Pearson e Fitzgerald Weiss _ ' Foreman O'Sullivan e Bowe Buchberger e Demmer Collins Farringer e Taradisi Benbanaste « - Presente estudo *íí S 40 õõ 10 02 72 15 ze 13.374 28, 12.000 0 19 as 24 489 8.039- 10.229 . 26.384 . 24.849 47.479 15.077~ 71.000 12.947 _ 13 7 11.371 7 ¬ 087 1,, 34;50õ , 1109 0,50 0,14 0,10 0,03 0,27 0,06 0,05 0,21 0,16 0,32 0,16 0,69 0,10 0,07 0,32 Fonte:Charles G.%oertel et al *
19
Tumor metastático/do apêndice(dando outras manifestações
clínicas) é raro, sendo due foram relatados apenas 46 casos até
O ` .
'
.
19813 . i
'
No colon e reto as manifestações de dor abdominal, diar-
:. ¬ ~ `. - -
-›
reia e perda de peso sao descritas como frequentes ' 9.Ro reto
raramente o tumor(embora se`a o sítio mais fre q' uente . do intesti UIQ
2 2 . . . .. z"
`
no grosso 3' 4) propicia síndrome carcinôide, porem é geralmen-
. 2
te o mais letal 9. . .
~ -
A dosagem sérica de serotonina e seu metabólito urinário de al-
ta positividade na sindrome carcinóide, mui raramente é solici-
tada em nosso meio, dadas as dificuldades técnicas, além das
/
circunstâncias de_diagnóstico,frequentemente casual.Vários estu
dos atestam a pertinência deste elemento diagnóstico2O'29'33.. _ , .
Uma vez adequadamente reesecados por boa técnica cirúrgi
ca, os tumores carcinóides de modo geral têm boa sobrevidagcomu
. . z . l 2 2
mente acima de 20% em 5 anos, seguneo_var1os autores 4' 3' 9.
i
1 0 vv ^ A
~ 1
Os carcinoidee do apendice sao os que tem evoluçao mais favora-
V
I . ø I _ fz ‹ . ›
vel apos a cirurgia '3 .Porem, os carcinoides gastrintestinais
com invasão de serosa\ou além dela têm sobrevida mais precária/
V . . . 1 ,
(5%) do que os intramura1s(85%) após a cirurgia ampla 4.a sobre
vida se reduz ainda mais quando há comprometimento hepático ou
L
&
3 4. 5 6W
&
9. CONCLUSUES 1 -1 ¡‹» . _»Os argentofinomas são neoplasias_de rara ocorrência.
Os tumores carcinóides acometem preferencialmente o sexo ig
mmm.
=@
Sua localização predominante é apêndice, ileo e reto.
~
A maioria dos diagnósticos sao casuais. l z'
As metástases ocorrem com maior frequência nos tumores loca
lizados no íleo.
A síndrome carcinóide ocorre em lO azl5% dos tumores carci-
nóides do tubo digestivo, principalmente naqueles localiza-
dos no ileo.
Níveis urinários aumentados de 5-HIAA auxiliam no diagnósti
co. `
c
~
. ri
A extirpaçäo completa do tumor, na ausência de metástases ,
oferece boa perspectiva de cura.
Em nossa amostragem dois pacientes apresentaram quadro de
/
apendicite aguda e os dois restantes complicaram com abdome
agudo obstrutivc. ' d-
n L
I
-1. 2. 3.
4.
. 5- 6. 7. 8. 9é 10. ll. 12 813. 4 9 15. 16. 17. 18. REFERENCIAS Blnlloõfiâílcls ' ‹KRUPP, CHÀTTON, WERD3$ER,»Dig5Q6s3ico e Tratamento. ATER.
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“
1962
me lclne, vol.32 àarch
Houve esquecimento no número de ordem.
I .›l\ ~ à U ‹ M4, _ G
Tcx: UFSC ccf« 0106 Ex_.l` N-Chflm TCC UFSC CC- 0106 Autor: Scharf, Francisco
Título: Tumoresvcarcinóides do tubo dige
_
1 972800601
`
Ac. 252938 0