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Reciclar é pedir desculpas à natureza, enquanto reduzir é não ofender em 1º lugar.

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Academic year: 2021

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1. Objetivos:

Estabelecer as diretrizes para o correto manejo dos resíduos gerados nas atividades do LAC, de modo a preservar a saúde do trabalhador e da comunidade, preservar o meio ambiente da exposição a materiais infectados, em cumprimento a RDC 306/2004 (resolução da diretoria colegiada) da ANVISA e a Resolução CONAMA nº 358/2005 e à lei federal 12305/2010 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Conforme as definições abaixo apresentadas para os termos “risco” e “manejo”, pode-se constatar que o mau gerenciamento dos resíduos em serviços de saúde (RSS) é considerado um risco, que pode ser evitado, ou pelo menos minimizado, se houver o correto manejo dos mesmos. O bom gerenciamento dos resíduos reduz a ocorrência de acidentes de trabalho entre os profissionais da saúde, a propagação de doenças para população em geral, preserva os recursos naturais e o meio ambiente, além de propiciar o reaproveitamento dos materiais recicláveis e evitar o aumento de custo no tratamento final.

Cabe ao LAC normatizar e cumprir corretamente as etapas do manejo, pois não havendo essa conduta adequada pode ocorrer a contaminação de 70 a 80 % de resíduos que não apresentariam risco, acarretando todas as consequências indesejadas daí decorrentes, anteriormente referidas.

O ponto chave do sucesso das ações depende do envolvimento e participação efetivos daqueles que querem e buscam uma melhor qualidade de vida. O indivíduo, para incorporar uma atitude em prol do meio ambiente, deve primeiro ser educado, depois estimulado a praticar a atitude correta.

“Reciclar é pedir desculpas à natureza, enquanto reduzir é não ofender em 1º lugar”.

2. Aplicabilidade

Bioquímicos, enfermeiraS, auxiliares de laboratório, auxiliares de esterilização, auxiliares administrativos, auxiliares serviço geral, auxiliares técnicos de gasometria, estagiários, coletadores, técnicos de higienização e coordenação do LAC - HNSC.

3. Definição de Termos:

3.1. Plano de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde: é o conjunto de operações desenvolvidas no interior do estabelecimento prestador de serviço de saúde, compreendendo a geração e manejo dos resíduos.

3.2 Manejo: é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final, envolvendo as seguintes fases:

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Segregação: é o descarte (separação) dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. Tem como finalidade evitar a mistura de resíduos incompatíveis, garantindo a possibilidade de reutilização, reciclagem e a segurança do manuseio.

Acondicionamento: é o ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual (acionada por pedal), com cantos arredondados, sendo também resistentes em caso de tombamento.

Identificação: todos os recipientes envolvidos no acondicionamento, transporte (interno e externo) e os locais de armazenamento devem ser identificados para permitir fácil visualização, de forma indelével. Os rótulos dos recipientes devem se afixados neles próprios nunca nas paredes. Utilizam-se símbolos, cores e frases, conforme a norma NBR 7.500 da ABNT, relacionada à identificação de conteúdo e ao risco específico de cada grupo de resíduos.

Coleta e transporte interno: consiste na coleta e translado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo. A coleta deve ser realizada atendendo roteiro previamente definido e em horários não coincidentes com o maior fluxo de pessoas ou de atividades; o transporte deve ser feito separadamente de acordo com o grupo de resíduos em carros de transporte específicos a cada categoria.

O transporte interno no Hospital Nossa Senhora da Conceição, incluindo os resíduos do laboratório devem seguir a seguinte rotina: depois de segregados, acondicionados, ser transportados internamente no hospital em carro lavável e com tampa. Devem ser retirados em intervalos garantam não haver acúmulo. Caso necessário entrar em contato com a higienização pelo ramal 2150, para a retirada das caixas de perfuro - cortantes, resíduos em geral ou reposição de recipientes.

Transportar ao destino final de acordo com cada grupo e utilizando os seguintes EPIs: - Luvas grossas;

- Avental de manga longa; - Óculos;

- Botas ou sapato fechado;

Obs: Sempre pela porta de saída de emergência (fundos), nunca pela porta principal. Não tocando nas portas com as luvas, retirando o saco somente quando o recipiente atingir 2/3 de sua capacidade;

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Armazenamento temporário: deve ser área exclusiva mínima de 2 m2, para cada dois recipientes coletores. Estes recipientes receberão posterior transporte até a área de armazenamento externo; no armazenamento temporário não é permitida a retirada dos sacos de resíduos de dentro dos recipientes ali estacionados. Deve ostentar em lugar visível o símbolo de "substância infectante", conforme modelo e especificação determinados pela NBR 7500 5.2.2.2. A tampa do contêiner deve permanecer fechada, sem empilhamento de recipientes sobre esta.

Tratamento preliminar: consiste na descontaminação dos resíduos (desinfecção ou esterilização) por meios físicos ou químicos, realizado em condições de segurança e eficácia comprovada, no local de geração. Tem o objetivo de modificar as características químicas, físicas ou biológicas dos resíduos e promover a redução, a eliminação ou a neutralização dos agentes nocivos à saúde humana, animal e ao ambiente.

Dos resíduos gerados pelo LAC, este tratamento é aplicado aos resíduos biológicos Grupo A1 gerados no laboratório, conforme descrito no ítem 4.1, A esterilização (descontaminação) realizada na unidade geradora através de autoclave a vapor (processo físico - calor úmido) serve para reduzir a carga microbiana ou neutralizar os agentes biológicos nocivos à saúde humana, eliminando assim o risco de contaminação, acidentes ocupacionais ou danos ao meio ambiente.

Armazenamento interno (na empresa geradora): consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo e com acesso facilitado para os veículos coletores.

Coleta e transporte externos: consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento interno) até a unidade de tratamento e/ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos competentes.

Disposição final: é destino ambientalmente adequado dos rejeitos.

3.3 Risco: pode ser entendido como a probabilidade de ocorrência de um resultado desfavorável de um fenômeno indesejado (OMS, 1988).

4. Descrição:

Rotina e classificação dos resíduos (NBR 12808, ABNT) :

4.1 Grupo A - resíduos potencialmente infectantes: são resíduos com possível presença de agentes biológicos que, por suas características, de maior virulência ou concentração podem apresentar riscos de infecção. Não podem ser reciclados, reutilizados ou reaproveitados.

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Tipo A1:

Tipos de resíduos: frascos de hemocultura com cultura positiva, placas e tubos com culturas de microrganismos.

Segregação: depositar em bacias revestidas com saco para autoclavagem (que tem a finalidade de eliminar os odores indesejáveis do processo, assim como, assegurar uma maior proteção de esterilidade ao material). Após, colocar os sacos fechados no carro com tampa que se encontra no setor de esterilização. O translado até a sala de resíduos do HNSC deve ser realizado com acompanhamento do funcionário do laboratório como certificação da correta execução do transporte, com registro em planilha própria do número de embalagens processadas. O tratamento prévio (esterilização) para a inativação microbiana é realizado de segunda a sábado na sala destinada para esse fim(ver POP: L 20).

Acondicionamento: após término do processo, os sacos autoclavados são transferidos para o saco branco leitoso identificado com rótulo específico com símbolo internacional de risco biológico -NBR: 9190 / 9191 (ABNT), e após, para contêineres da empresa terceirizada.

Destino final: novo tratamento e disposição final em empresa contratada. Tipo A4:

Tipos de resíduos: gaze, algodão, luvas cirúrgicas, seringas sem agulhas, frascos de hemocultura com cultura negativa, swabs, potes ou quaisquer coletores com material biológico tais como: sangue**, secreções, excreções, fluidos orgânicos, urina (esvaziados no esgoto sanitário para reduzir o peso), fezes, escarro, etc. Também os materiais descartáveis dos equipamentos (cartões do VITEK, fitas de uroanálise, fitas de planoteste, etc.), papel filtro, tiras de oxidase, filtros de cito - centrífuga, etc ( todos os recicláveis que tenham tido contato com material biológico).

**Os tubos de sangue fechadossão colocados diretamente nas lixeiras com saco branco leitoso; os abertos (s/ tampa) por medida de segurança são colocados primeiramente em um saco branco leitoso, e após na caixa de perfuro - cortantes para prevenir o derramamento do material.

Segregação / Acondicionamento: saco branco leitoso identificado com rótulo específico com símbolo internacional de risco biológico - NBR: 9190 / 9191 (ABNT), em lixeira com tampa acionada por pedal, identificada com rótulo específico. Não ultrapassar 2/3 do volume do saco, tendo o cuidado de lacrar para ser transportado para os contêineres da empresa terceirizada que se encontram no armazenamento externo dos resíduos, localizado ao lado da capela mortuária (rua Marechal Frota). Destino final: tratamento e disposição final em empresa contratada.

Bolsas de sangue, sobras de amostra de laboratório (ver item 5.4 RDC 306), serão autoclavados fora da unidade geradora e devem ser transportados em recipiente rígido.

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4.2 Grupo B - resíduos químicos: são substâncias químicas (líquidas e sólidas) com risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade, e toda a embalagem primária que as contém. Quando não tratados devem ser dispostos em aterro de resíduos perigosos classe 1.

É identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco.

Tipos de resíduos / Segregação / Acondicionamento: os diferentes resíduos químicos do LAC terão acondicionamentode acordo com sua natureza.

a) Resíduos de técnicas manuais que possuem contaminantes químicos (Ex: acetona utilizada na técnica de vírus respiratório) ou vencidos / degradados.

b) Embalagens (vidro, plástico ou metal) de substâncias que apresentam risco químico potencial (antimicrobianos, metais pesados, corrosivos ou mutagênicos) que não podem ser recicladas; devem ser descartadas na bambona própria, que contém saco laranja e identificada com rótulo específico (ABNT - NBR 10.004). Localiza-se no corredor de passagem entre os setores de Imunologia e Bioquímica e deve ser respeitado o limite de 2/3 da capacidade para ser recolhida. O funcionário da limpeza deve lacrar e transferir para a lixeira maior existente sob o balcão da pia no setor de Higienização do laboratório.

c) Resíduos das técnicas de coloração manual da Hematologia e Microbiologia e da lavagem dos frascos

respectivos no setor de Higienização devem ser recolhidos em bambonas para destino adequado, estando em implementação.

d) Efluentes dos aparelhos de automação com resíduo químico estando em avaliação por parte da Gestão Ambiental quanto à possibilidade de instalação de tubulações para recolhimento segregado.

e) Pilhas, baterias, lâmpadas, bateria de celular, termômetros (acondicionar em frasco de vidro com tampa em função do mercúrio): devem ser segregados no espaço da Biossegurança, setor de Higienização.

Fluxo interno para os itens a, b:

1. Colocar o rótulo padrão localizado em GHC Sistemas/Repositório de documentos/ Gerência de Engenharia/ Gestão Ambiental/ Descarte Correto/ Rótulos por Compatibilidade Química – Resíduos Químicos.

2. Imprimir em duas vias a planilha padrão localizada em GHC Sistemas/Repositório de documentos / Gerência de Engenharia / Gestão Ambiental / Fluxo e POP resíduos / Planilha para agendamento, registrando os dados solicitados.

3. Todas as planilhas devem ser entregues ao funcionário administrativo (atualmente Fabiano) encarregado de acionar a Higienização para o transporte do resíduo. Os itens a , b atualmente são transportados apenas nas terças e quintas-feiras, e caso providenciada previamente deve ser respeitada a data do transporte. A planilha deve ser assinada por quem executa o transporte, sendo

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arquivada uma das vias com data e rubrica do bioquímico que desencadeou o fluxo. Após o

formulário deve ser encaminhado para escaninho sobre a mesa da bioquímica Denise Stürmer. Destino final: coleta seletiva para resíduos químicos sólidos e líquidos. São armazenados temporariamente na

central de resíduos (área externa do hospital em sala no andar térreo do corredor do almoxarifado), sendo levados para aterro de resíduos perigosos – Classe I, por empresa terceirizada.

4.3 Grupo C - rejeitos radioativos: têm descrição e manejo especificados na resolução 6.05 da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear)

Tipos de resíduos: os provenientes de laboratório são materiais utilizados em técnicas analíticas com radionuclídeos. No Laboratório Central do HNSC não temos rejeitos radioativos.

Segregação / acondicionamento / Destino final: não se aplica.

4.4 Grupo D - equiparados aos resíduos domiciliares (resíduos comuns): não apresentam riscos biológicos, químicos ou radiológicos à saúde ou ao meio ambiente. Caso não haja segurança quanto a isto, o destino da embalagem deve ser de acordo com a contaminação do produto pré-existente.

Está dividido em resíduos comuns recicláveis e não recicláveis.

a) Recicláveis: são aqueles passíveis de processo de reutilização, recuperação ou reciclagem; identificados também como “seletivo”, “não contaminados“ ou “lixo seco”. Quando sua constituição for vidro, terão acondicionamento diferenciado conforme abaixo descrito.

Tipos de resíduo: Não vidros:

- Praticamente todos os tipos de papel (excetuam-se: papel toalha, carbono e colantes), incluindo embalagens e recipientes diversos, como copos e pratos descartáveis, caixas de papelão, jornais, revistas, papel alumínio, etc. Evitar amassamento do papel, para reduzir o volume é preferível apenas dobrá-lo. Caixas grandes de papelão devem ser desmontadas e colocadas no corredor para sua retirada.

- Todos os tipos de plástico e outros materiais derivados do petróleo sejam sacos, caixas, garrafas pet, canetas, espumas (de proteção nas embalagens de reativos), isopor, aventais plásticos ou de TNT, garrote, touca de cabelo, propés, etc.

- Todos os tipos de metais sejam latas de refrigerantes, clipes, lacres, frasco de aerossol alumínio vazio e embalagens diversas (quando o conteúdo não corresponder a risco químico, como por exemplo, as de raticidas e análogos!).

Vidros: embalagens e vidrarias diversas, inteiras ou quebradas, como frascos de soro fisiológico e de reativos, provetas, copos de Becker, balões, pipetas, lâminas, etc. Inclui-se aqui todo e qualquer

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material de vidro, que, se descartado erroneamente nos sacos verdes do lixo comum reciclável, ofereceria risco de acidente, provocando cortes nos funcionários que os recolhem.

Segregação / acondicionamento:

Não vidros: saco verde em lixeira com tampa acionada por pedal, identificada com rótulo específico.

Vidros: duas bombonas rígidas. Uma específica para vidros quebrados e outra para embalagens inteiras, com o rótulo específico. Cada sub-setor do LAC pode adotar uma bombona própria na sua área física, ou optar por utilizar as existentes no setor de esterilização. O recolhimento de vidros quebrados deve ser realizado com a pá e o pincel próprios para esse fim. Este material está guardado no armário da salinha à entrada do Setor de Esterilização. Destino final: a coleta seletiva, transporte externo e disposição final são realizadas pelas cooperativas de reciclagem, DMLU (aterro sanitário ou usinas de compostagem) e/ou empresa contratada para tratamento e disposição final.

b) Não recicláveis: neste grupo são enquadrados todos os resíduos comuns que não podem ser reaproveitados. Eventualmente são materiais, que, mesmo limpos, não possuem técnica para serem reciclados; outros que, embora não considerados potencialmente infectantes para serem incluídos no Grupo A, não são totalmente isentos para que sejam reciclados.

Tipos de resíduos: papéis toalha, carbono, higiênico e colantes (etiquetas, rótulos, fitas..), fraldas descartáveis, absorventes higiênicos, flores, erva-mate, frutas, saco e pó de café, sobras de alimentos em geral embalagens de alimentos molhados e/ou sujas.

As sobras alimentares - identificadas como resíduos orgânicos- quando préviamente definido- podem ter fluxos próprios de reaproveitamento, destinando-se à ração animal na suinocultura (a exemplo da rotina do refeitório do HNSC). Como não a temos no LAC, estes nossos resíduos devem ser descartadas no lixo comum contaminado da sala de lanche.

Ao efetuar descarte de embalagem com restos alimentares, avalie que um simples esvaziamento do conteúdo orgânico (este sim no lixo comum não reciclável) permitirá que seja corretamente descartada no lixo reciclável, para ser reaproveitada e não aumentar equivocadamente o volume dos aterros sanitários.

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Destino final: são encaminhados para o compactador (corredor do almoxarifado) e após são recolhidos como coleta de lixo não seletivo.

4.5 Grupo E – perfuro-cortantes infectantes: são aqueles materiais que, além de conterem algum resíduo contaminante, apresentam formato que oferece risco de punctura e/ou ruptura; portanto, maior risco potencial de acidentes com transmissão de doenças quando não acondicionados adequadamente.

Tipos de resíduos: ponteiras, agulhas, seringas com agulhas (as agulhas não devem ser entortadas, quebradas, recapeadas ou removidas da seringa após o uso), lâminas de bisturi, lancetas, lâminas e lamínulas de vidro, tubos de ensaio contaminados, capilares, lacres de alumínio, ampolas quebradas, fragmentos de vidros, palitos de madeira utilizados na confecção de lâminas de BAAR, frasco de vidro com tampa preta (MB) culturas positivas e/ou negativas. Eventualmente perfuro-cortante com resíduo químico.

Os fragmentos de vidros (contaminados) devem ser manuseados com cuidado utilizando dois pedaços de papelão para recolhimento. A caixa amarela deve ser previamente aberta para o deposito dos fragmentos de vidro e o papelão depositado na lixeira com saco branco.

Segregação / acondicionamento: coletor para perfuro-cortante segundo a NBR 13853 (caixas amarelas de papelão rígido).

Destino final: tratamento e disposição final em empresa contratada.

Dúvidas entrar em contato com Gerência de Administração - Serviço de Higienização do HNSC Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde . Unidade Hospitalar: HNSC.

Antes de descartar tenha muita atenção! - A caixa não deve estar em contato com o chão, sempre

suspensa.

- A tampa deve ficar para cima, de modo a proteger de respingos a parede imediatamente acima da abertura. - Os resíduos devem ser colocados na caixa imediatamente

após o uso, observando-se que não fiquem partes de qualquer material para fora da mesma, ou seja, acondicionar todo o material dentro da caixa.

- Deve ser preenchida no máximo até 2/3 de sua capacidade ou até a altura da linha pontilhada.

- Ao atingir este limite, deve ser fechada pelo gerador e lacrada pelo mesmo com fita adesiva para receber seu destino final.

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5. Anexos:

5.1 Como proceder em caso de incidentes ou acidentes: ver POP: L 15

5.2 Controle da esterilização dos resíduos: GHC Sistemas/Repositório de documentos/Laboratório de Analises Clínicas / FORMs Microbiologia - Form nº 4.3.2

5.3 Requisitos de Segurança: GHC Sistemas/Repositório de documentos/Laboratório de Analises Clínicas / Biossegurança - Form nº 28 V 1.0

6. Referências Bibliográficas / Normativas

1. Regulamento Técnico para Laboratórios Clínicos – Consulta Pública n° 50 de 5 de agosto de 2004 – DOU de 06/0/2004.

2. Segurança e Medicina do Trabalho – Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977 58ª edição. 3. Biossegurança: Uma Abordagem Multidisciplinar – Pedro Teixeira & Sílvio Valle (Orgs). 4. McLendon Clinical Laboratories. http://www.ocme.unc.edu/path/labs.

5. Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004. Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde, harmonização das normas federais, com os novos critérios técnicos estabelecidos.

6. Resolução CONAMA n° 358 de 29 de abril de 2005. 7. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos GHC. 8. ABNT – NBR 12809 – fevereiro 1993.

9. Lei Estadual n° 10.099, de 07 de fevereiro de 1994, RS.

10. Organização Pan-Americana de Saúde. Guia para manejo interno de resíduos sólidos estabelecimentos de saúde. Brasília, 1997.

11. Ministério da Saúde - ANVISA – Manual de Segurança e Controle de Qualidade no Laboratório de Microbiologia Clínica. (Módulo II).

12. POPs - Gerência de Administração - Serviço de Higienização do HNSC - Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde . Unidade Hospitalar: Hospital Nossa Senhora da Conceição.

13. ABNT – NBR 7500 14. Lei federal nº12305/10 15. ABNT –NBR 12808

Referências

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