• Nenhum resultado encontrado

Manual de Armazenamento e Transporte de Embalagens de Agrotóxicos e Produtos de Uso Veterinário

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Manual de Armazenamento e Transporte de Embalagens de Agrotóxicos e Produtos de Uso Veterinário"

Copied!
17
0
0

Texto

(1)

Manual de Armazenamento e Transporte de

Embalagens de Agrotóxicos e Produtos

de Uso Veterinário

Dra. Roberta Mara Züge Coordenadoria e Edição

João Carlos da Rosa Sobrinho Edição

Dra. Carmen Cortada Revisão Diego Cabral Ilustrações Curitiba – PR 2009 Apoio:

(2)

Manual de Armazenamento e Transporte de

Embalagens de Agrotóxicos e Produtos

de Uso Veterinário

Dra. Roberta Mara Züge: Médica Veterinária, Mestre e Doutora pela

USP, coordenadora de projetos do Instituto de Tecnologia do Paraná, coordenadora do projeto de elaboração da norma de certificação de leite no Brasil. Contato: roberta.zuge@pq.cnpq.br

João Carlos da Rosa Sobrinho: Graduando em Tecnologia em Química

Ambiental, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, e Química - Bacharelado e Licenciatura, pela Universidade Federal do Paraná. Bolsista do Instituto de Tecnologia do Paraná.

Contato: jsobrinho@tecpar.br / joaocarlosobrinho@gmail.com

Dra. Carmen Cortada: Médica Veterinária, Mestre e Doutora pela USP,

Pesquisadora de projetos do Instituto de Tecnologia do Paraná, coordenadora do projeto de elaboração da norma de certificação de carne suína no Brasil.

Contato: cortada@tecpar.br

Diego Cabral: Graduando em Design – projeto visual, pela Universidade

Positivo. Bolsista do Instituto de Tecnologia do Paraná.

Contato: diegoszcabral@gmail.com/dscabral@tecpar.br Portfólio: dioszc.daportfolio.com

Manual de armazenamento e transporte de embalagens de agrotóxicos e M294 produtos de uso veterinário / [coordenador], Roberta Mara Züge... [et al.]. - 2009 Curitiba : TECPAR, 2009.

17 f : il. ; 14 x 21,6 cm

ISBN 978-85-89461-04-7 Inclui bibliografia

1. Pesticida - Transportes. 2. Pesticidas – Armazenagem. 3. Pesticidas - Rotulagem. 4. Brasil. Lei n. 9.974, de 6 de junho de 2000. I. Züge, Roberta Mara. II. TECPAR. III. Título.

CDD 20. ed. – 632.95

(3)

Manual de Armazenamento e Transporte de Embalagens de

Agrotóxicos e Produtos de Uso Veterinário

Sumário

1 Objetivo ... 4

2 Definições ... 4

3 Medidas Aplicáveis e Responsabilidades ... 5

3. 1 Medidas aplicáveis aos fabricantes ... 5

3.2 Medidas aplicáveis aos Revendedores/Comerciantes ... 5

3.3 Medidas aplicáveis aos usuários ... 5

4 Procedimentos para Armazenamento e Transporte ... 6

4.1 Transporte após aquisição ... 6

4.2 Recomendações para o armazenamento... 7

4.2.1 Embalagens cheias ... 7

4.2.2 Embalagens vazias ... 8

4.2.3 Preparo da embalagem ... 10

4.2.4 Transporte das embalagens ao posto de recebimento ... 12

5 Diretrizes específicas para Produtos Veterinários ... 13

(4)

1 Objetivo

O Manual de Armazenamento e Transporte de Embalagens de Agrotóxicos e Produtos Veterinários tem como objetivo orientar produtores e cooperativas quanto ao correto armazenamento e transporte de embalagens dos agrotóxicos e produtos de ordem veterinária que possuam pesticidas em seu princípio ativo, de acordo com a legislação vigente.

A Lei Federal n.º 9.974 de 06/06/00 e o Decreto n.º 4.074 de 08/01/02 estabelecem exigências para o armazenamento e destinação segura de embalagens de agrotóxicos. Tendo em vista a recente aprovação do Projeto de Lei 134 de 2007 pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, que responsabiliza os fabricantes e importadores pela destruição ou reciclagem das embalagens de produtos veterinários que possuem pesticidas em seu princípio ativo, faz-se necessário uma nova ênfase aos produtores e cooperativas quanto aos procedimentos mínimos necessários aplicados no destino dessas embalagens, desde o armazenamento na própria propriedade até o transporte aos pontos de coleta.

Seguindo as recomendações apresentadas no manual, os usuários dos produtos supracitados estarão contribuindo com a preservação do meio ambiente e da saúde humana. A destinação final correta das embalagens possibilita a economia de produto resultante da lavagem e, se lavadas adequadamente, as embalagens vazias podem ser recicladas, contribuindo para o Desenvolvimento Sustentável.

2 Definições

- Agrotóxicos e afins: produtos e agentes de processos físicos,

químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como as substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento.

- Armazenamento: guarda, manuseio e conservação segura de

produtos farmacêuticos.

- Embalagem: invólucro, recipiente ou qualquer forma de

acondicionamento, removível ou não, destinado a cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter especificamente ou não os produtos.

- Pesticidas: substâncias químicas, de origem natural ou sintética, usadas para prevenção, controle ou combate de pragas, sejam elas insetos, fungos, ervas daninhas, ácaros, bactérias, nematóides, roedores, entre outras

(5)

formas de vida animal ou vegetal, indesejáveis ou prejudiciais à agricultura e à pecuária (FEPA – Food and Environmenal Protection Act).

- Prazo validade do produto: data limite para utilização de um produto.

- Produtos de uso veterinário: todos os preparados de fórmula simples ou complexa, de natureza química, farmacêutica, biológica ou mista, com propriedades definidas e destinados a prevenir, diagnosticar ou curar doenças dos animais, ou que possam contribuir para a manutenção da higiene animal.

- Sanitização: conjunto de procedimentos que visam à manutenção das condições de higiene. Inclue desratização e desinsetização.

- Receita: prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso, efetuada por profissional legalmente habilitado.

3 Medidas Aplicáveis e Responsabilidades 3. 1 Medidas aplicáveis aos fabricantes

Os fabricantes devem providenciar o recolhimento e destruir ou reciclar adequadamente as embalagens vazias devolvidas às unidades de recebimento. Nos modelos de rótulos e bulas devem constar informações sobre os procedimentos de lavagem, armazenamento, transporte, devolução e destinação final das embalagens vazias.

É de responsabilidade do fabricante a implementação de programas educativos e mecanismos de controle e estímulo à lavagem e à devolução das embalagens vazias por usuários.

3.2 Medidas aplicáveis aos Revendedores/Comerciantes

As partes envolvidas no sistema de comercialização, como revendedores e comerciantes, têm a responsabilidade de informar aos usuários sobre os procedimentos de lavagem, acondicionamento, armazenamento, transporte e devolução das embalagens vazias no ato da venda do produto.

Também devem informar o endereço da sua unidade de recebimento de embalagens vazias para o usuário, fazendo constar esta informação no corpo da Nota Fiscal de venda do produto.

3.3 Medidas aplicáveis aos usuários

Os usuários devem fazer uso correto do produto, seguir as normas de armazenamento e transporte, preparar as embalagens vazias para devolvê-las

(6)

nas unidades de recebimento e armazenar na propriedade, em local apropriado, as embalagens vazias até a sua devolução.

Também devem transportar e devolver as embalagens vazias, com suas respectivas tampas e rótulos, para a unidade de recebimento indicada na Nota Fiscal emitida pelos revendedores/comerciantes, no prazo de até um ano, contado da data de sua compra. Se, após esse prazo, remanescer produto na embalagem, é facultado sua devolução em até seis meses após o término do prazo de validade.

É importante que o usuário mantenha os comprovantes de entrega das embalagens, a receita agronômica ou veterinária e a nota fiscal de compra do produto para fins de fiscalização e rastreabilidade.

4 Procedimentos para Armazenamento e Transporte

Os cuidados necessários para o uso correto e seguro do fitossanitário ou produto veterinário se iniciam no momento da aquisição do produto:

 Não adquira produtos que não possuam receita agronômica, veterinária ou de um profissional habilitado;

 Faça a exigência da nota fiscal, pois ela é uma garantia perante o código de defesa do consumidor;

 Evite a compra de produto em excesso;

 Adquira os EPI’s (Equipamento de Proteção Individual) necessários para o manuseio do produto;

 Observe se as embalagens dos produtos estão em bom estado de conservação e com rótulo e bula em condições legíveis;

 Certifique-se de que o local de devolução das embalagens foi devidamente informado pelo comerciante.

Os procedimentos para armazenamento e transporte serão especificados a seguir.

4.1 Transporte após aquisição

 Previna os riscos de acidentes e cumpra a legislação de transporte de produtos perigosos quando necessário.

 Verifique as condições do veículo (freios, pneus, luzes, amortecedores, extintores, etc.). É recomendado o transporte em veículo do tipo “camionete”, em perfeitas condições de uso.

 Organize as embalagens de forma segura no veículo. Cubra a carroceria com uma lona impermeável, lembrando que esta deve estar bem presa à carroceria.

(7)

 É proibido o transporte de produtos fitossanitários/veterinários dentro das cabines ou na carroceria, quando esta transportar pessoas, animais, alimentos, rações ou medicamentos.

 O transporte de produtos fitossanitários/veterinários deve ser feito sempre com a nota fiscal do produto e o envelope de transporte.

 Para o transporte de produtos perigosos (ficha de emergência com tarja vermelha), a nota fiscal deve ter informações como o número da ONU, nome próprio para embarque, classe ou sub-classe do produto, além do grupo de embalagens.

 Dependendo da classificação, cada grupo de embalagem pode apresentar uma quantidade isenta (limite de isenção) para o transporte, de acordo com o quadro abaixo:

Quadro: Grupos de embalagens e limites de isenção.

Adaptado de ANDEF

 O transporte de produtos perigosos em quantidades acima dos limites de

isenção requer algumas exigências como: motorista com habilitação especial, veículo com rótulos de riscos e painéis de segurança, kit de emergência contendo EPI, cones e placas de sinalização, lanterna, pá, ferramentas, etc.

4.2 Recomendações para o armazenamento 4.2.1 Embalagens cheias

 O estabelecimento de depósito deve ficar em local livre de inundações e separado de residências e instalações para os animais.

 As instalações elétricas devem estar em bom estado de conservação.

 O piso deve ser cimentado e o telhado deve estar isento de goteiras para permitir que o local permaneça sempre seco.

 Os produtos devem estar armazenados de forma organizada, separados de alimentos, rações animais e sementes.

(8)

 O acesso ao local deve ser restrito, evitando a entrada de pessoas não autorizadas, animais e crianças.

 Mantenha sempre os produtos ou restos em suas embalagens de origem.

 Nunca armazene restos de produtos cujas embalagens apresentarem vazamentos ou não estiverem com tampa.

 Sinalize o depósito com placas que evidenciem os riscos, por exemplo: “CUIDADO VENENO”.

4.2.2 Embalagens vazias

O preparo das embalagens está diretamente ligado aos diversos tipos existentes. Para feito de classificação e preparo, as embalagens podem ser divididas em não laváveis e laváveis.

Laváveis: embalagens rígidas (plásticas, metálicas e de vidro) que

acondicionam formulações líquidas de agrotóxicos para serem diluídas em água (de acordo com a norma técnica NBR-13.968).

Embalagem lavável

Adaptado de ANDEF

Não laváveis: todas as embalagens flexíveis e embalagens rígidas que

não utilizam água como veículo de pulverização/aplicação. Incluem-se as embalagens secundárias não contaminadas rígidas ou flexíveis.

- flexíveis: Sacos ou saquinhos plásticos, de papel, metalizadas, mistos ou de outro material flexível.

Embalagens flexíveis

(9)

- rígidas que não utilizam água como veículo de aplicação do produto: embalagens de produtos de formulações oleosas e afins.

- secundárias: embalagens rígidas ou flexíveis que acondicionam embalagens primárias, aquelas que não entram em contato direto com as formulações de fitossanitários, sendo consideradas embalagens não contaminadas e não perigosas, tais como caixas coletivas de papelão, cartuchos de cartolina e fibrolatas, entre outras.

Embalagens secundárias

Adaptado de ANDEF

 Imediatamente após o uso, as embalagens devem ser preparadas para a devolução de acordo com o seu tipo: não lavável ou lavável. Todos os tipos de embalagens devem ser devolvidos, inclusive o papelão. Observar o item 4.2.3 abaixo.

 As embalagens devem ser armazenadas com suas respectivas tampas, rótulos e de preferência na caixa de papelão original ou em embalagens de resgate.

 Embalagens flexíveis primárias (que entram em contato direto com o produto), como sacos ou saquinhos plásticos, de papel, metalizados ou mistos, devem ser acondicionadas em embalagens padronizadas (sacos plásticos transparentes) todas devidamente fechadas e identificadas. Estes podem ser adquiridos no local de comercialização de agrotóxicos.

 Embalagens flexíveis secundárias, não contaminadas, como caixas coletivas de papelão, cartuchos de cartolina e fibrolatas, devem ser armazenados separadamente das embalagens contaminadas e podem ser utilizados para o acondicionamento das embalagens lavadas que serão encaminhadas para as unidades de recebimento.

 As embalagens rígidas primárias (cujos produtos não utilizam água como veículo de pulverização) devem ser acondicionadas em caixas coletivas de papelão, devidamente fechadas e identificadas. Precisam estar completamente esgotadas, adequadamente tampadas e sem sinais visíveis de contaminação externa.

(10)

 O local de depósito deve estar coberto e trancado, ao abrigo de chuva e com boa ventilação, podendo ser o próprio depósito das embalagens cheias.

 As embalagens vazias podem permanecer armazenadas temporariamente na propriedade até que haja uma quantidade suficiente para o transporte a uma unidade de recebimento.

 As embalagens laváveis devem estar devidamente lavadas e com o fundo perfurado, evitando assim a sua reutilização.

4.2.3 Preparo da embalagem

Embalagens flexíveis: devem ser esvaziadas completamente na ocasião do uso e guardadas dentro de uma embalagem de resgate fechada, adquirida no revendedor, e identificada.

Embalagens rígidas: devem ser tampadas e acondicionadas de preferência na própria caixa de embarque. Este tipo de embalagem (não-lavável) não deve ser perfurada.

Embalagens secundárias: devem ser armazenadas separadamente das embalagens contaminadas e podem ser utilizadas para acondicionar as embalagens rígidas.

(11)

Acondicionamento das embalagens não laváveis.

Adaptado de INPEV

Embalagens rígidas laváveis: realizar a lavagem, seguindo as operações de tríplice lavagem ou lavagem sob pressão na ocasião do preparo de calda, imediatamente após o esvaziamento da embalagem, para evitar que o produto resseque e fique aderido à parede interna da embalagem, dificultando assim a sua remoção. O procedimento para a tríplice lavagem e a lavagem sob pressão está descrito a seguir.

- Tríplice Lavagem

 Esvaziar completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador/aplicador.

 Adicionar água limpa à embalagem até ¼ do seu volume.

 Tampar bem a embalagem e agitar por 30 segundos.

 Despejar a água de lavagem no tanque do pulverizador/aplicador.

 Fazer esta operação 3 vezes.

 Inutilizar a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

(12)

Demonstrativo da tríplice lavagem.

Adaptado de ANDEF

- Lavagem sob pressão

O procedimento somente pode ser realizado em pulverizadores com acessórios adaptados para esta finalidade.

 Encaixar a embalagem vazia no local apropriado do funil, instalado no pulverizador.

 Acionar o mecanismo para liberar o jato de água.

 Direcionar o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.

 A água de lavagem deve ser transferida para o interior do tanque do pulverizador.

 Inutilizar a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Demonstrativo da lavagem sob pressão

Adaptado de ANDEF

4.2.4 Transporte das embalagens ao posto de recebimento

Os usuários devem tentar acumular (observando sempre o prazo máximo de um ano da data da compra para a devolução ou de seis meses após o vencimento) uma quantidade de embalagens que justifique seu transporte (carga de 01 veículo) à unidade de recebimento, verificando anteriormente os horários de funcionamento da unidade. Em caso de dúvida, o usuário pode entrar em contato com o distribuidor.

(13)

Não transporte as embalagens junto com pessoas, animais, alimentos, medicamentos ou ração animal. Também não se deve transportar embalagens dentro das cabines dos veículos automotores.

Embalagens vazias lavadas estão isentas das exigências legais e técnicas para o transporte de produtos perigosos. O veículo recomendado é do tipo caminhonete, onde as embalagens devem estar preferencialmente, presas à carroceria do veículo e cobertas.

As embalagens de vidro deverão ser acondicionadas, preferencialmente, nas caixas de papelão originais, evitando-se assim, eventuais acidentes durante o transporte e descarga do material. Embalagens vazias não lavadas devem ser transportadas em separado obedecendo às normas da legislação de transporte de produtos perigosos.

5 Diretrizes específicas para Produtos Veterinários

(Adaptado da RDC - ANVISA n°306/04, que dispõe sobre o Regulamento

Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde)

Um local adequado para o armazenamento deve possuir:

- A área interna e externa em boas condições físico-estruturais.

- O acesso ao estabelecimento restrito, impedido de comunicação com residências e acesso de pessoas não autorizadas, crianças e animais.

- Superfícies (piso, paredes e teto) lisas e impermeáveis, sem rachaduras, resistentes aos agentes sanitizantes e facilmente laváveis. Estes também devem se apresentar em boas condições de conservação e higiene.

- As instalações elétricas devem se apresentar em bom estado de conservação, segurança e uso.

- Os produtos devem ser armazenados protegidos da ação direta de luz solar, umidade e temperatura.

- Proteção contra entrada de insetos e roedores.

- Equipamentos de combate a incêndio em quantidade suficiente, conforme legislação específica. Deve haver livre acesso a extintores e mangueiras.

Quanto ao armazenamento do produto cheio:

- Armazenar em armário resistente e/ou sala própria fechada com chave.

(14)

- Recomenda-se um programa de sanitização, com registro de sua execução.

- Para o estoque de embalagem cheia, deve-se manter uma distância mínima de 1 (um) metro das paredes para facilitar a limpeza e a circulação de pessoas.

- Materiais passíveis de quebra (frascos, ampolas) devem ser guardados em local menos exposto a acidentes, preferencialmente em armário fechado.

- Não armazenar juntamente com produtos de outra natureza (por exemplo, material de limpeza).

- No caso de produtos veterinários que exijam refrigeração, deverão possuir equipamentos adequados para sua correta conservação e aferição da temperatura.

- Os produtos com prazo de validade expirados devem ser devolvidos em até 6 (seis) meses ao posto de recolhimento.

Ilustração: Diego Cabral

Armazenamento dos resíduos sólidos

- Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco constituído de material resistente a ruptura e vazamento, impermeável, respeitando os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. Agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, quando descartáveis, sendo proibido reencapá-las ou proceder a sua retirada manualmente.

(15)

- Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento. Também se deve identificar o saco com rótulo de fundo branco, desenho e contornos pretos conforme a figura abaixo:

Ilustração: Diego Cabral

- Resíduos resultantes de atividades de vacinação com microorganismos vivos ou atenuados, incluindo frascos de vacinas com expiração do prazo de validade, com conteúdo inutilizado, vazios ou com restos do produto, agulhas e seringas também devem ser armazenados em saco branco leitoso, este deve ser substituído quando atingir 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1(uma) vez a cada 24 horas e identificados como “infectante”conforme demonstrado acima.

Ilustração: Diego Cabral

- As embalagens laváveis devem passar pela tríplice lavagem ou lavagem sob pressão e estocadas separadamente das não laváveis. Na impossibilidade de lavagem, acondicionar em saco constituído de material resistente a ruptura e vazamento e impermeável.

(16)

Ilustração: Diego Cabral

6 Referências

ANDEF. Manual de Transporte de Produtos Fitossanitários. São Paulo, 1999.

ANDEF. Manual de Uso Correto e Seguro de Produtos Fitossanitários/Agrotóxicos. Disponível em:

< http://www.andef.com.br/uso_seguro/ > Acesso em: 23 de outubro de 2009.

BRASIL. PROJETO DE LEI DO SENADO Nº134 DE 2007. Altera o Decreto-Lei nº467, de 13 de fevereiro de 1969, que dispõe sobre a fiscalização de produtos de uso veterinário, dos estabelecimentos que os fabricam e dá outras providências.

BRASIL. LEI Nº 7.802, DE 11 DE JULHO DE 1989. Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.

BRASIL. DECRETO Nº 4.074, DE 4 DE JANEIRO DE 2002. Regulamenta a Lei no 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.

BRASIL. Resolução RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.

(17)

INPEV. Apresentação Educativa (Armazenamento, transporte, tríplice

lavagem e lavagem sob pressão). Brasil, 2009. Disponível em:

<http://www.inpev.org.br/educacao/material_apoio/material_apoio.asp> Acesso em: 24 de outubro de 2009.

RIBEIRO, M. L. et al. Pesticidas: Usos e Riscos Para o Meio Ambiente.

HOLOS Environment, v.8 n.1, pág. 53, 2008. Disponível em: <

http://cecemca.rc.unesp.br/ojs/index.php/holos/article/viewFile/2539/2236> Acesso em: 27 de outubro de 2009.

Referências

Documentos relacionados

O presente estudo objetivou demarcar a idade de segregação, por meio da variação radial da massa espe- cífica básica, caracterizar o comportamento de propriedades físicas no

Foram desenvolvidas duas formulações, uma utilizando um adoçante natural (stévia) e outra utilizando um adoçante artificial (sucralose) e foram realizadas análises

PÁGINA 03 • Observações de Segurança • Especificações Técnicas • Características Técnicas PÁGINA 04 • Caixa Central • Roda Reguladora de Altura • Conjunto Deslizador

־ Uma relação de herança surge quando um objecto também é uma instância de uma outra classe mais geral (exemplo: “automóvel é um veículo”). ־ É sempre possível

• Os municípios provavelmente não utilizam a análise dos dados para orientar o planejamento de suas ações;. • Há grande potencialidade na análise dos micro dados do Sisvan

Com o aumento dos reprocessamentos também podemos verificar um aumento no índice de fluidez, este aumento pode demonstrar uma degradação do material, porém não impossibilitando

A pesquisa tem como objetivo geral compreender se o ajuste, pelos órgãos do governo federal, em especial a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e

Adiante, o Senhor Presidente solicitou aos senhores Suplentes de Vereador os Senhores Ernei Antônio Trierveiller e Mário Sebastião Lohn para adentrar no Plenário e