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Design da Informação. design, legendas e diagramas. Prof. Dalton Martins

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(1)

Design da Informação

Aula 04 – Imagens que informam:

design, legendas e

diagramas

Prof. Dalton Martins

dmartins@gmail.com

Gestão da Informação

Faculdade de Informação e Comunicação Universidade Federal de Goiás

(2)

O que podem os gráficos

● Entre muitas coisas, gráficos servem para:

– Comparar números; – Localizar pontos;

– Clarear relações entre elementos; – Mostrar tendências;

– Rapidamente e, as vezes, dramaticamente responder questões aos seus

leitores.

● Gráficos tem a tendência de responder melhor a questões do texto

corrido → eles mostram não apenas descrevem.

● Bons textos criam imagens na mente do leitor, boas imagens trazem

colocam a questão em foco.

● Um gráfico é bem sucedido se o padrão, a tendência ou a

comparação que ele pretende mostrar pode ser facilmente

(3)

O que podem os gráficos

● Um bom diagrama pode ser lido antes de se entrar num

texto, permitindo que as pessoas que tiverem maior interesse possam se aprofundar em sua leitura;

● O processo de criar um gráfico deve encourajar seu

criador a intensamente analisar seus dados;

● A reflexão que leva a clarear os aspectos de um

gráfico/diagrama incluem a busca pelo melhor tipo de diagrama a ser utilizado;

● Temos uma diferença básica que nos ajuda a organizar a

procura:

(4)

Quantitativo e Qualitativo

● Quantitativo:

– São visualizações que mostram medidas e

quantidades;

– Incluem gráficos, mapas entre outros elementos;

● Qualitativo:

– São visualizações que mostram processos e

relacionamentos entre pessoas e categorias;

– Incluem diagramas organizacionais, fluxogramas,

árvores e grafos;

– Diagramas de processos, tais como ilustrações que

(5)

A questão da questão

● Todos os diagramas têm por objetivo responder

a alguma questão para seu público;

● A questão é o que determina qual o melhor

diagrama a ser utilizado;

● Logo, o primeiro passo de um processo de

design de diagramas é focar em qual questão queremos trabalhar;

● Quanto mais detalhada for uma questão e seu

foco de interesse, melhor teremos condições de adaptar o design a essa necessidade.

(6)

Exemplo

● Queremos saber quantas pessoas utilizaram

um determinação serviço por mês

Janeiro Fevereiro Março Abril 0 50 100 150 200 250 300 100 200 250 80 Pessoas

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Exemplo

● Queremos saber quantas pessoas utilizaram

um determinação serviço por mês dividido por homens e mulheres

Há outras formas de mostrar isso....

Janeiro Fevereiro Março Abril 0 50 100 150 200 250 80 100 50 20 20 100 200 60 Homens Mulheres

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Exemplo

● Queremos saber quantas pessoas utilizaram

um determinação serviço por mês dividido por homens e mulheres

Janeiro Fevereiro Março Abril 0 50 100 150 200 250 300 80 100 50 20 20 100 200 60 Mulheres Homens

(9)

Exemplo

● E se a pergunta fosse qual o mês onde mais

pessoas acessaram o serviço....

Janeiro Fevereiro Março Abril 0 50 100 150 200 250 300 100 200 250 80 Pessoas

(10)

Exemplo

● Conforme a pergunta muda, os gráficos

ganham novos elementos de design

Janeiro Fevereiro Março Abril 0 50 100 150 200 250 300 80 100 50 20 20 100 200 60 Mulheres Homens

Janeiro Fevereiro Março Abril 0 50 100 150 200 250 300 100 200 250 80 Pessoas Qual o maior mês?

Quantas pessoas por mês entre homens e mulheres?

Janeiro Fevereiro Março Abril 0 50 100 150 200 250 300 100 200 250 80 Pessoas

(11)

Um pouco sobre tipos de gráficos

● Veremos algumas indicações gerais sobre tipos de gráficos

aqui, porém veremos isso em mais detalhes futuramente;

● Em geral, temos:

Gráficos de barra: como convenção, é preferível utilizar o

tempo no eixo horizontal (X) e as quantidades no eixo

vertical (Y). As pessoas têm a tendência de associar altura com quantidade e comprimento com tempo!!! São bons para comparar elementos entre si.

Gráficos de linha: são melhores para mostrar tendências e

não quantidades isoladas, como os de barra. As barras dão ênfase nos meses individuais, a linha coloca ênfase no

padrão como um todo;

Gráficos de pizza: são melhores para mostrar as partes de

um todo ao invés de quantidades pontuais, como o gráfico de barras, ou tendências gerais, como o gráfico de linha.

(12)

Comparando os gráficos

100 200 250 80 Janeiro Fevereiro Março Abril

Janeiro Fevereiro Março Abril 0 50 100 150 200 250 300 100 200 250 80 Pessoas

Janeiro Fevereiro Março Abril 0 50 100 150 200 250 300 100 200 250 80 Pessoas

(13)

Sobre uso de %

● Quando analisamos tendências ao longo de um

tempo, por exemplo, quando sobe, desce ou se mantém, é interessante relativizarmos os

valores em % → facilita visualizar a tendência e comparar seus elementos;

● Quando utilizamos gráficos pizza também é

bastante interessante convertermos os valores em % → a soma de todas as fatias sempre

dará 100% e isso tende a facilitar a comparação entre os pedaços.

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Sobre uso de %

Janeiro Fevereiro Março Abril

0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 15,87% 31,75% 39,68% 12,70% Pessoas Total: 630 pessoas

Janeiro Fevereiro Março Abril 0 50 100 150 200 250 300 100 200 250 80 Pessoas

(15)

Sobre uso de %

100 200 250 80 Janeiro Fevereiro Março Abril 15,87% 31,75% 39,68% 12,70% Janeiro Fevereiro Março Abril

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Escalas

● A questão da escala permitem uma grande

variabilidade nos aspectos visuais de um gráfico. Algumas recomendações são

fundamentais:

– Quanto maior o nível de detalhe, ou seja, o intervalo de alteração na

escala, mais preciso fica a visualização do resultado, porém isso pode distorcer a mensagem;

– Quanto menor o nível de detalhe, mais fácil ter uma visão geral, porém

eventos importantes alterações importantes podem ser difíceis de notar.

– Se sua escala não começar do zero, por questões éticas e de clareza,

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Escalas

Janeiro Fevereiro Março Abril 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 Pessoas

Janeiro Fevereiro Março Abril 0 50 100 150 200 250 300 Pessoas

Perceba o impacto visual na diferença do início das escalas!

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Escalas

Perceba o impacto visual na diferença do intervalo das escalas!

Janeiro Fevereiro Março Abril 0

100 200 300

Pessoas

Janeiro Fevereiro Março Abril 0 30 60 90 120 150 180 210 240 Pessoas

(19)

Distorção

● Gráficos podem dar uma ideia errada do

fenômeno que desejam representar → distorção dos dados;

● Nós esperamos que elementos maiores, mais

altos, mais compridos signficam maior quantidade;

● Também esperamos que elementos que

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Distorção

Janeiro Fevereiro Março Abril 70 120 170 220 100 200 250 80 Pessoas

Janeiro Fevereiro Março Abril 0 50 100 150 200 250 300 100 200 250 80 Pessoas

(21)

Distorção

Janeiro Fevereiro Março Abril 70

120 170 220

Pessoas

Janeiro Fevereiro Março Abril 0

100 200 300

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Práticas para evitar a Distorção

● Utilize um título que deixe explícito o objetivo

do gráfico;

● Comece a escala no 0 ou deixe isso muito

explícito caso não;

● Utilize incrementos de escala iguais se for

comparar dois ou mais gráficos;

● Faça legendas e anotações de forma

(23)

Exercício

● Esboçar um relatório sobre o ensino em Goiânia com base nos

dados do Censo Educacional do INEP de 2012 . O ensino é dividido em matrículas, docentes e escolas!

– O diagrama precisa mostrar todas as divisões para as questões

escolhidas, pois os respondentes vão avaliar a efetividade do gráfico pela facilidade de se verem nele.

– Você deve responder as 3 questões sugeridas a seguir para esse

exercício.

– Considere, para cada caso, quando:

● Você deve responder o “quanto” utilizando porcentagem ao invés de

valor absoluto;

● Combinar duas questões em um gráfico ou tabela.

(24)

Exercício

● Questões sugeridas:

– Quantas pessoas estudando, docentes trabalhando

e escolas funcionando existem em Goiânia?

– Como é a distribuição de estudantes, docentes e

escolas nas categorias ensino médio, fundamental e pré-escolas?

– Como é a distribuição de estudantes, docentes e

escolas nas categorias escola pública estadual, federal, municipal e privada?

(25)

Diagramas: uma visão geral

● Temos vários tipos de diagramas úteis para

construir imagens que informam:

– Hierarquias;

– Diagramas de rede; – Diagramas de arco; – Fluxogramas;

(26)

Hierarquias

● São utilizadas para mostrar relações

hierárquicas entre objetos que estão em relacionamento;

● Procuram colocar em evidência relações onde

algo depende, responde ou precisa de algo para poder se relacionar de forma funcional;

● Utiliza conexões, formas, espaçamento e cores

para mostrar as relações de hierarquia e as categorias envolvidas na imagem.

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Hierarquias

(28)

Hierarquias

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Diagramas de rede

● É utilizado para mostrar padrões de relacionamento

(conexão) entre os objetos que se deseja estudar;

● Permite visualizar fluxos informacionais através da

análise das conexões, ressaltando quem fala com quem, quem se conecta com quem e os possíveis caminhos de fluxo;

● Permite visualizar a posição e a importância dos nós

nos padrões de conexão encontrados;

● Permite visualizar a formação de grupos e

comunidades de objetos que se conectam preferencialmente.

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Diagramas de rede

(31)

Diagramas de rede

(32)

Diagramas de rede

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Diagramas de arco

● É um diagrama onde os vértices são colocados

em uma linha horizontal e sua conexões são feitas através do uso de semi-círculos;

● Ele é muito utilizado para visualizar padrões de

conexões característicos entre objetos em relação,

● Coloca em evidência de forma simples de

visualizar as principais relações em uma escala finita de objetos em análise.

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Fluxogramas

● São muito úteis para descrever visualmente

processos, onde há um fluxo definido de etapas por onde o que deseja estudar deve passar;

● Permite também colocar evidência diferentes

caminhos que o fluxo pode seguir, facilitando visualizar decisões lógicas que levam a se

escolher um caminho ou outro;

● Há algumas propostas de conjuntos de

símbolos específicos para representar

determinadas instâncias de um fluxo, porém podem variar conforme a necessidade.

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(39)
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Fluxogramas

Observação: destaque para as cores e seus significados.

(41)

Diagramas livres

● Não seguem nenhuma regra específica ou

metodologia simbólica que regule como seus elementos devem ser dispostos, como nos exemplos anteriores;

● Têm sido hoje em dia muito exercitados naquilo

que chamamos de infográficos, o que veremos mais em detalhes pra frente no curso.

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Vocabulário “universal” não verbal

● Há alguns estudos que apontam para um certo vocabulário não-verbal para

diagramas que indica práticas muito conhecidas na linguagem visual. Utilizá-las pode facilitar a compreensão da sua imagem:

– Linhas sólidas com setas fechadas indicam direção de um caminho; – Linhas pontilhadas com setas abertas indicam caminhos opcionais ou

secundários;

– Começar no topo da imagem e terminar no seu rodapé, mostrando

ordenamento direcional com setas indicando onde algo começa e termina;

– Letras maiúsculas em cima de uma seção da imagem: indica uma

categoria geral que é representada por aquela seção;

– Uma segunda cor reforça elementos em comum;

(43)

Exercício

● Considere o seguinte processo de atendimento médico:

– - Receber Paciente: Recepciona paciente (sem triagem médica) referenciado com um formulário de encaminhamento,

por demanda espontânea ou paciente encaminhado para Mutirão. Os pacientes encaminhados para Mutirão não permanecem na fila, sendo imediatamente orientados para um local específico para atendimento de pacientes em Mutirão.

– - Abrir o prontuário médico e marcar consulta: Para pacientes de Mutirão, a atendente da recepção (de Mutirão) abre o

prontuário médico e pede que o paciente dirija-se à pré-consulta. Os pacientes que já possuem consulta marcada são encaminhados pela atendente da recepção principal também para a Pré-Consulta. Para os pacientes de 1o atendimento a recepcionista abre o prontuário médico e marca a consulta.

– Realizar Pré-Consulta: Para a pré-consulta, adultos e crianças são atendidos em salas separadas, porém pacientes

comuns e de mutirão são atendidos na mesma sala. Nos adultos, são avaliadas as funções vitais, peso e altura, enquanto que nas crianças é verificado peso, altura e o perímetro cefálico.

– Nota: Caso se verifique que algum paciente corre risco de vida este é imediatamente encaminhado para a consulta ou

para o Pronto-Atendimento.

– Realizar atendimento médico: Após a Pré-Consulta, os pacientes são encaminhados para as salas de espera

localizadas junto aos consultórios adequados. Lá os pacientes são chamados em ordem de chegada e recebem o atendimento médico.

– Agendar Retorno: Após a consulta médica caso o paciente não receba alta, ele volta para a recepção principal para

marcar consulta normalmente 15 dias mais tarde. Caso ele tenha alta médica seu prontuário e encaminhado para o arquivo.

– Encaminhar para exames: Caso o médico decida que o paciente necessita de exames, este dirigisse também à

recepção principal onde o pedido de exame é carimbado. Se for possível o paciente vai imediatamente fazer o exame, senão ele o faz no dia seguinte.

– Realizar Primeiro Retorno: No Primeiro Retorno, após a Pré-Consulta, o paciente passa por uma avaliação e é decidido

um entre três caminhos distintos: Alta, onde o paciente é liberado e seu prontuário médico vai para o Arquivo Médico. Acompanhamento, onde o paciente sai com prescrição médica para o retorno. E Centro Cirúrgico, situação em que o paciente é encaminhado com a Solicitação de Internação, que ele leva para casa e a apresenta posteriormente a Recepção da Cirurgia, a AIH (Autorização de Internação Hospitalar) e o Aviso de Cirurgia, que juntamente com a AIH é levado até Recepção Principal para ser orientado.

(44)

Exercício

● Para esse caso, faça:

– Um diagrama para representar o processo

● Escolha dos elementos gráficos para os processos, as

áreas da instituição, as pessoas, etc...

– Responda para esse caso:

● Quem envia informação;

● Quem recebe informação;

● Que tipos de informação são comunicadas;

Referências

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