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Módulo 4. Medidas de controle: Proteção Coletiva e Proteção Individual

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Medidas de controle:

Módulo 4

11

Medidas de controle:

Proteção Coletiva e

Proteção Individual

(2)

Conforme visto até agora podemos concluir que a eletricidade mata e todos nós estamos sujeitos aos riscos que ela expõe, seja em casa ou no trabalho, estamos rodeados por ela.

As consequências destes riscos podem ser imensuráveis para o ser humano, por ser a eletricidade algo difícil de controlar pois é ela invisível, não tem odor e por isso exige que os procedimentos de segurança elétrica , ou seja, medidas de controle, sejam parte fundamental dos processos em todas as suas fases.

Introdução

22 parte fundamental dos processos em todas as suas fases.

Para que medidas de controle sejam implantadas é necessário que o responsável possua um conjunto de informações para que as medidas possam atender aos riscos de forma eficaz, tais como:

• identificação dos riscos;

• compreender como ele se manifesta, • a forma de detecção do mesmo; • o seu monitoramento e

• os seus efeitos.

A partir daí determina-se as ações que devem ser implantadas para evitar os acidentes decorrentes do risco ou administrar os seus efeitos quando se manifestam.

(3)

O principal desafio é como obter e manter o cumprimento dos procedimentos e medidas de controle pelos

trabalhadores da empresa. O principal aspecto nesta questão é garantir que estes desenvolvam atitudes pró-ativas com as questões de segurança, saúde e melhoria nas condições de trabalho.

Um dos pontos básicos no gerenciamento destas questões

Introdução

3 Um dos pontos básicos no gerenciamento destas questões é não concentrar esforços nas consequências e sintomas e sim nas causas, procurando entender porque os

trabalhadores deixam de seguir os procedimentos básicos ou simplesmente não fazem o que se supõe que deveriam fazer.

Para que haja garantia nesta questão é necessário que supervisores capacitados desenvolvam seus trabalhos com muita responsabilidade e seriedade, pois cabe à eles

manter seus funcionários informados sobre os riscos a que estão expostos e instruí-los quanto aos procedimentos e medidas de controles que serão e deverão ser obedecidas rigorosamente.

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As medidas de controle são representadas pelas medidas e ações estratégicas coletivas de prevenção destinadas a eliminar, reduzir e/ou manter os riscos elétricos sob controle. Todas as medidas de controle e medidas de proteção são mencionadas a seguir e serão elas o foco deste modulo:

1. Medidas de proteção coletiva:

Introdução

4 1.1 Desenergização;

1.2 Dispositivos de seccionamento; 1.3 Dispositivos de isolação elétrica; 1.4 Dispositivos de bloqueio;

1.5 Dispositivos de manobra;

1.6 Instrumentos de detecção de tensão e ausência de tensão 1.7 Aterramento elétrico;

1.8 Aterramento temporário e equipotencialização; 1.9 Dispositivos de sinalização;

(5)

1.1 Desenergização

A desenergização é o conjunto de procedimentos visando a segurança pessoal dos envolvidos ou não em sistemas elétricos. É realizada por um mínimo de duas

pessoas.

Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para

1- Medidas de proteção coletiva

5 Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos descritos a seguir.

• Desligar • Bloquear • Testar • Aterrar • Proteger • Sinalizar

(6)

O seccionamento é a ação da interrupção da alimentação elétrica em um equipamento ou circuito.

A interrupção é executada com a manobra local ou remota do respectivo dispositivo de manobra, geralmente o disjuntor alimentador do equipamento ou circuito a ser isolado.

1.2 Dispositivo de seccionamento

6 Os princípios básicos da medida de proteção contra choques elétricos por seccionamento da alimentação de energia são:

1.2.1 impedimento de reenergização; 1.2.2 constatação da ausência de tensão;

1.2.3 instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos;

1.2.4 proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada ; 1.2.5 instalação da sinalização de impedimento de reenergização

(7)

É o estabelecimento de condições que impedem, de modo reconhecidamente

garantido, a reenergização do circuito ou equipamento desenergizado, assegurando ao trabalhador o controle do seccionamento.

Este impedimento pode ser feito por meio de bloqueio mecânico, como por exemplo :

1.2.1 Impedimento de reenergização

7 • Em seccionadora de alta tensão, utilizando cadeados que impeçam a manobra

de religamento pelo travamento da haste de manobra. • Retirada dos fusíveis de alimentação local.

• Travamento da manopla dos disjuntores por cadeado ou lacre. • Extração do disjuntor quando possível.

(8)

É a verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores do circuito elétrico. Deve ser feita com detectores testados antes e após a verificação da ausência de tensão, sendo realizada por contato ou por aproximação e de acordo com procedimentos específicos.

1.2.2 Constatação de ausência da tensão

8

1.2.3 Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos;

A instalação de aterramento temporário tem como finalidade a equipotencialização dos circuitos desenergizados (condutores ou equipamento) ou seja, ligar eletricamente ao mesmo potencial, no caso ao potencial de terra, interligando-se os condutores ou

equipamentos à malha de aterramento através de dispositivos apropriados ao nível de tensão nominal do circuito.

(9)

1.2.4 Proteção dos elementos energizados

existentes na zona controlada

Rc

2

8

ZC ZL Rc

8

ZC ZL ZL 9 27/08/10 Rc Rr

3

4

5

ZR PE Rc Rr ZR PE

Figura 1

Figura 2

SI

(10)

Deverá ser adotada sinalização adequada de segurança, destinada à advertência e à identificação da razão de desenergização e

informações do responsável. Os cartões, avisos, placas ou etiquetas de sinalização do travamento ou bloqueio devem ser claros e

adequadamente fixados. No caso de método alternativo,

procedimentos específicos deverão assegurar a comunicação da condição impeditiva de energização a todos os possíveis usuários do

1.2.5 Instalação da sinalização de impedimento

de reenergização

10 condição impeditiva de energização a todos os possíveis usuários do

sistema.

Somente depois de efetuadas todas as etapas discriminadas anteriormente, o equipamento ou circuito estará no estado desenergizado, podendo assim ser liberado pelo profissional responsável pela intervenção.

No entanto, o mesmo pode ser modificado com a alteração da ordem das etapas ou mesmo com o acréscimo ou suspensão de etapas, dependentemente das particularidades do circuito ou equipamento nos quais será executada a desenergização e a aprovação por profissional responsável.

(11)

O isolador elétrico é um tipo de material que resiste ao fluxo de corrente elétrica. É um objeto para suportar ou separar condutores elétricos sem que se passe a corrente. • 1.3.1 Isolamento elétrico

É a ação destinada a impedir todo contato com as partes vivas da instalação elétrica. As

1.3 Dispositivos de isolação elétrica

11 É a ação destinada a impedir todo contato com as partes vivas da instalação elétrica. As partes vivas devem ser completamente recobertas por uma isolação que só possa ser removida através de sua destruição.

Esses dispositivos devem ser bem acondicionados para evitar acúmulo de sujeira e umidade, que comprometam a isolação e possam torná-los condutivos.

Também devem ser inspecionados a cada uso e serem submetidos a testes elétricos anualmente.

(12)

Exemplos de isolantes elétricos:

• Cobertura circular isolante

• Mantas ou lençol de material isolante; • Tapetes isolantes;

• Coberturas isolantes para dispositivos específicos.

1.3 Dispositivos de isolação elétrica

1.3.2 Isolação dupla ou reforçada

A proteção por isolação dupla ou reforçada é realizada quando utilizamos uma segunda isolação, para suplementar aquela normalmente utilizada.

A isolação dupla é constituída de: • Isolação básica

(13)

O símbolo utilizado para identificar o tipo de proteção por isolação dupla ou reforçada em equipamentos é o mostrado na figura a baixo, normalmente impresso de forma visível na superfície externa do equipamento.

1.3 Dispositivos de isolação elétrica

A isolação reforçada é um tipo de isolação única aplicada às partes vivas que assegura um grau de proteção contra choques elétricos equivalente ao da dupla isolação.

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Bloqueio é a ação destinada a manter, por meios mecânicos um dispositivo de manobra fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma ação não autorizada, em geral utilizam cadeados.

Entende-se por bloqueio físico a colocação de:

• Cadeados (e porta-cadeados) em pontos de acionamento elétrico, pneumático ou

1.4 Dispositivos de bloqueio

hidráulico de equipamentos, seguido da tentativa real de acionamento de todos os pontos a serem bloqueados do equipamento;

• Correntes com cadeados em volantes de válvulas; • Travas de segurança;

• Cadeados extras;

• Disposição de observador em possíveis pontos de acionamento quando nenhum outro bloqueio físico é possível e apenas a colocação de cartão de bloqueio é insuficiente.

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Entende-se por cartão de bloqueio:

Colocação de cartões NÃO ACIONE;

O cartão “Equipamento em Manutenção – Não

Acione” é de uso obrigatório para todo o pessoal

da manutenção, nos serviços onde haja risco de

1.4 Dispositivos de bloqueio

da manutenção, nos serviços onde haja risco de acionamento acidental de máquinas, equipamentos e instalações.

• O cartão é para uso exclusivo da empresa, sendo proibida a sua utilização por terceiros.

• O(s) cartão deve(m) ser colocado(s) em local visível , de forma a garantir a sinalização do sistema bloqueado.

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1.4.1 Colocação fora de alcance

Podemos incluir neste item também a proteção parcial por colocação fora de alcance, onde esta se destina somente a impedir os contatos involuntários com as partes vivas. Quando há espaçamento, este deve ser suficiente para que se evite que as pessoas circulando nas proximidades das partes vivas possam entrar em contato com essas

partes, seja diretamente ou por intermédio de objetos que elas manipulem ou transportem.

1.4 Dispositivos de bloqueio

1.4.2 Proteção por barreiras e invólucros

São destinados a impedir todo contato com as partes vivas da instalação elétrica, ou melhor, as partes vivas devem estar no interior de invólucros ou atrás de barreiras.

As barreiras e invólucros devem ser fixados de forma segura e também possuir robustez e durabilidade . As barreiras e invólucros podem:

• Impedir que pessoas ou animais toquem acidentalmente as partes vivas; e

• Garantir que as pessoas sejam advertidas de que as partes acessíveis através da abertura são vivas e não devem ser tocadas intencionalmente.

(17)

1.4.3 Proteção por obstáculos e anteparos

São destinados a impedir contatos acidentais com partes vivas, mas não os contatos voluntários por uma tentativa deliberada de contorno do obstáculo.

Os obstáculos e anteparos devem impedir:

• Uma aproximação física não intencional das partes vivas

1.4 Dispositivos de bloqueio

• Uma aproximação física não intencional das partes vivas

• Contatos não intencionais com partes vivas por ocasião de operação de equipamentos sob tensão

(18)

São instrumentos isolantes utilizados para executar trabalhos em linha viva e

operações em equipamentos e instalações energizadas ou desenergizadas onde existe possibilidade de energização acidental, tais como:

• operações de instalação e retirada dos conjuntos de aterramento e curto

circuitamento temporário em linhas desenergizadas. (distribuição e transmissão);

1.5 Dispositivos de manobra

circuitamento temporário em linhas desenergizadas. (distribuição e transmissão); • manobras de chave faca e chave fusível;

• retirada e colocação de cartucho porta fusível ou elo fusível; • operação de detecção de tensão;

• troca de lâmpadas e elementos do sistema elétrico; • poda de árvores;

(19)

1.5.1 Varas de manobra

São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e epóxi, e, em geral, na cor laranja. São segmentos que se somam de acordo com a

necessidade de alcance.

1.5 Dispositivos de manobra

1.5.2 Bastões

São similares e do mesmo material das varas de manobra. São utilizados para

outras operações de apoio. Nos bastões de salvamento há ganchos para remover o acidentado.

(20)

São pequenos aparelhos de medição ou detecção acoplados na ponta da vara que servem para verificar se existe tensão no condutor.

Esses aparelhos emitem sinais sonoros e luminosos na presença da tensão. Este equipamento sempre deve estar no veículo das equipes de campo.

1.6. Instrumentos de detecção de tensão e

ausência de tensão

Esses instrumentos devem ser regularmente aferidos e possuírem um certificado de aferição. São encontrados os seguintes tipos:

• detectores de tensão por contato;

• detectores de tensão por aproximação;

• micro amperímetro para medição de correntes de fuga - para medição de

correntes de fuga em cestas aéreas, escadas e andaimes isolantes nas atividades de manutenção em instalações energizadas.

(21)

Aterramento elétrico fixo em equipamentos

Esse sistema de proteção coletiva é obrigatório nos invólucros, carcaças de equipamentos, barreiras e obstáculos aplicados às instalações elétricas, fazendo parte integrante e

definitiva delas.

Aterramento fixo em redes e linhas

Quando o neutro está disponível estará ligado ao circuito de aterramento. Neste caso

1.7 Aterramento elétrico

Quando o neutro está disponível estará ligado ao circuito de aterramento. Neste caso (frequente) o condutor neutro é aterrado a cada 300 m, de modo que nenhum ponto da rede ou linha fique a mais de 200 m de um ponto de aterramento.

Aterramento fixo em estais

Os estais de âncora e contra poste são sempre aterrados e conectados ao neutro da rede se estiver disponível. O condutor de aterramento é instalado internamente ao poste,

sempre que possível.

Aterramento de veículos

Nas atividades com linha viva de distribuição, o veículo sempre deve ser aterrado com grampo de conexão no veículo, grampo no trado e cabo flexível que ligue ambos.

(22)

1.8.1 Aterramento temporário

Definição: Ligação intencional à terra através da qual correntes elétricas podem fluir. A instalação de aterramento temporário tem como finalidade a equipotencialização dos circuitos desenergizados (condutores ou equipamento) ou seja, ligar eletricamente ao mesmo potencial, no caso ao potencial de terra, interligando-se os condutores ou

1.8. Aterramento temporário e

equipotencialização

mesmo potencial, no caso ao potencial de terra, interligando-se os condutores ou

equipamentos à malha de aterramento através de dispositivos apropriados ao nível de tensão nominal do circuito.

O aterramento pode ser: 1.8.1 Funcional;

1.8.2 Aterramento de condutor; 1.8.3 Proteção;

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1.8.1.1 Funcional

É a ligação através de um dos condutores do sistema neutro, ou seja o aterramento de um ponto destinado a outros fins que não proteção contra choques elétricos.

Em particular, no contexto da seção, o termo “funcional” está associado ao uso do aterramento e da equipotencialização para fins de transmissão de sinais e de

compatibilidade eletromagnética.

1.8. Aterramento temporário e

equipotencialização

compatibilidade eletromagnética.

1.8.1.2 Aterramento de condutor

O aterramento do condutor neutro ocorre quando a instalação for alimentada diretamente pela concessionária onde então o condutor neutro deve ser aterrado na origem da

instalação.

Do ponto de vista da instalação o aterramento do neutro na origem proporciona uma melhoria na equalização de potenciais essencial à segurança.

(24)

1.8.1.3 Proteção (PE)

O aterramento de proteção é a ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à instalação.

A proteção contra contatos indiretos proporcionada em parte pelo equipamento e em parte pela instalação é aquela tipicamente associada a equipamentos classe I.

1.8. Aterramento temporário e

equipotencialização

tipicamente associada a equipamentos classe I.

O equipamento classe I tem algo além de isolação básica: sua massa é provida de meios de aterramento, isto é, o

equipamento vem com o condutor de proteção (condutor PE, ou “fio terra”) incorporado ou não ao cordão de ligação, ou então sua caixa de terminais inclui um terminal PE para aterramento.

Essa é a parte que toca ao próprio equipamento. A parte que toca a instalação é ligar esse equipamento adequadamente, conectando-se a PE do equipamento ao PE da instalação, na tomada ou na caixa de derivação.

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1.8.1.4 Temporário:

O aterramento temporário é a ligação elétrica efetiva com baixa impedância intencional à terra, destinada a garantir a equipotencialidade e mantê-la durante a intervenção na instalação elétrica.

Toda instalação elétrica somente poderá ser considerada desenergizada após adotado o procedimento de aterramento elétrico.

1.8. Aterramento temporário e

equipotencialização

Esse procedimento deverá ser adotado a montante (antes) e a jusante (depois) do ponto de intervenção do circuito, salvo quando a intervenção ocorrer no final do trecho. Deve ser retirado ao final dos serviços.

A energização acidental pode ser causada por:

• erros na manobra;

• fechamento de chave seccionadora;

• contato acidental com outros circuitos energizados, situados ao longo do circuito; • tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede;

• fontes de alimentação de terceiros (geradores); • etc.

(26)

Para cada situação existe um tipo de aterramento temporário.

O mais usado em trabalhos de manutenção ou instalação nas linhas de distribuição é um conjunto ou ‘Kit’ padrão composto pelos seguintes elementos :

• vara ou bastão de manobra em material isolante e acessórios; grampos condutores;

1.8. Aterramento temporário e

equipotencialização

• grampos condutores; • trapézio de suspensão; • trapézio tipo sela;

• grampos de terra;

• cabos de aterramento de cobre, flexíveis e isolados; • trado ou haste de aterramento.

(27)

Todo o conjunto deve ser dimensionado considerando: tensão da rede de distribuição ou linha de transmissão; material da estrutura (poste ou torre);

procedimentos de operação.

Para execução do aterramento, devemos seguir as seguintes etapas:

1.8. Aterramento temporário e

equipotencialização

• Solicitar e obter autorização formal;

• Afastar as pessoas não envolvidas na execução do aterramento e verificar a desenergização;

• Delimitar a área de trabalho, sinalizando-a;

• Confirmar a desenergização do circuito a ser aterrado temporariamente;

• Inspecionar todos os dispositivos utilizados no aterramento temporário antes de sua utilização;

• Ligar o grampo de terra do conjunto de aterramento temporário com firmeza a malha de terra e em seguida a outra extremidade aos condutores ou equipamentos de isolação e proteção apropriados à execução da tarefa;

• Obedecer aos procedimentos específicos de cada empresa;

(28)

• 1.8.2 Equipotencialização

A instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos se dará à partir da constatação da inexistência de tensão, onde então, um condutor do conjunto de aterramento temporário deverá ser ligado a uma haste

conectada à terra. Na sequência, deverão ser conectadas as garras de aterramento aos condutores fase, previamente desligados.

1.8. Aterramento temporário e

equipotencialização

Equipotencialização: Recurso usado na proteção contra choque e na proteção contra

sobretensões e perturbações eletromagnéticas, interligando os sistemas de potência, automação, telefonia, descargas atmosféricas,etc.

Equipotencialização Principal

(29)

A sinalização é um procedimento de segurança simples e eficiente para prevenir acidentes de origem elétrica.

Os materiais de sinalização constituem-se de adesivos, placas, luminosos, fitas de

identificação, cartões, faixas, cavaletes, cones, etc..., destinados ao aviso e advertência de pessoas sobre os riscos ou condições de perigo existentes, proibições de ingresso ou acesso e cuidados ou ainda aplicados para identificação dos circuitos ou partes.

1.9. Dispositivos de sinalização

acesso e cuidados ou ainda aplicados para identificação dos circuitos ou partes.

É fundamental a existência de procedimentos de sinalização padronizados e que sejam conhecidos por todos trabalhadores (próprios e prestadores de serviços), especialmente para aplicação em:

• identificação de circuitos elétricos, de quadros e partes; • travamentos e bloqueios de dispositivos de manobra; • restrições e impedimentos de acesso;

• delimitações de áreas;

(30)

1.9.1 Fita de sinalização

Utilizada interna e externamente na sinalização, interdição, balizamento ou demarcação em geral por indústrias,

construtoras, transportes, órgãos públicos ou empresas que realizam trabalhos externos.

1.9. Dispositivos de sinalização

empresas que realizam trabalhos externos.

1.9.2 Cones e cavaletes

Utilizados para sinalizar, isolar, balizar ou interditar áreas de tráfego ou serviços com extrema rapidez e eficiência.

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1.9.3 Correntes para sinalização em ABS

Correntes para sinalização em ABS de alta

durabilidade, resistência mecânica e resistentes às altas temperaturas. Excelente para uso externo, não perdendo a cor ou descascando com a ação do tempo.

1.9. Dispositivos de sinalização

1.9.4 Placas de sinalização

São usadas para sinalizar perigo (perigo de vida, choque e etc.) e situação dos equipamentos, visando assim a proteção de pessoas que estiverem trabalhando no circuito e de pessoas que venham a manobrar os sistemas elétricos, além de barrar a entrada de pessoas não autorizadas.

(32)

1.9.5 Protetores isolantes de borracha ou PVC para redes elétricas

Anteparos destinados à proteção contra contatos acidentais em redes aéreas, são utilizados na execução de trabalhos próximos a ou em redes energizadas.

(33)

1.10.1 Conjunto de aterramento

Equipamento destinado à execução de aterramento temporário, visando à

equipotencialização e proteção pessoal

contra a energização indevida do circuito em intervenção.

1.10 Outros dispositivos

intervenção.

1.10.2 Tapetes de borracha isolantes

Acessório utilizado principalmente em subestações, sendo aplicado na execução da isolação contra contatos indiretos,

minimizando assim as consequências por uma falha de isolação de equipamentos.

(34)

1.10.3 Dispositivo de proteção à corrente DR ( diferencial- residual)

A corrente DR funciona em função do campo magnético resultante da circulação da corrente pelos condutores de alimentação dos circuitos elétricos. Em condições

normais esse campo magnético é praticamente nulo, mas em caso de fuga, associada a choques elétricos ou defeitos de isolação, o seu valor deixa de ser nulo e assume um valor proporcional à corrente que está vazando do circuito.

1.10 Outros dispositivos

Independentemente do esquema de aterramento , o uso de proteção DR, mais particularmente de alta sensibilidade , tornou-se expressamente obrigatórios nos seguintes casos.

• Circuitos que sirvam a pontos situados em locais contendo banheiros ou chuveiro; • Circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas em áreas externas à

edificação;

• Circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que possam vir a alimentar equipamentos no exterior: e

• Circuitos de tomadas de corrente de cozinhas, copas cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e , no geral, de todo local interno molhado em uso normal ou sujeito a lavagens.

(35)

1.10.4 Proteção por extra baixa tensão

A proteção por extra baixa tensão consiste em empregar uma fonte da baixa tensão ou uma isolação elétrica confiável, se a tensão extra baixa for obtida de circuitos de alta tensão.

A tensão extra baixa é obtida tanto através de transformadores isoladores como de baterias e geradores.

1.10 Outros dispositivos

baterias e geradores.

1.10.5 Fusíveis

O fusível tem como função o desligamento de um determinado circuito elétrico, caso a tensão ou corrente exceda valores que possa colocar em risco o sistema, aparelho e/ou pessoas.

(36)

IMPORTANTE

Certificação dos EPC’s

Os dispositivos de proteção coletiva utilizados nas concessionárias de energia elétrica e suas empreiteiras e sub-empreiteiras devem garantir perfeita funcionalidade elétrica e mecânica com isolação para execução das tarefas sem riscos de choque elétrico. As

1.10 Outros dispositivos

e mecânica com isolação para execução das tarefas sem riscos de choque elétrico. As empresas fabricantes desse ferramental realizam testes de isolação do equipamento, por ocasião da fabricação dos mesmos.

Entretanto, devido às solicitações dos serviços e do manuseio e guarda não

apropriado, esses EPC’s acabam perdendo essa condição de funcionalidade segura. Por esse motivo, é necessário que as empresas submetam esses EPC’s a testes de integridade, sempre que se suspeitar de algum dano que possa comprometer o seu bom funcionamento, ou periodicamente, de acordo com o fabricante, devendo as empresas documentarem esses procedimentos, através do arquivamento de

certificados de integridade dos equipamentos, emitidos pela empresa que realizou os testes.

(37)

Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de proteção individual (EPIs) específicos e

adequados às atividades desenvolvidas em atendimento ao disposto na NR-6, a norma regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego relativo a esses equipamentos.

Os EPI’s devem ser fornecidos aos trabalhadores, gratuitamente, devem ser

2- Medidas de proteção individual

37 Os EPI’s devem ser fornecidos aos trabalhadores, gratuitamente, devem ser

adequados aos riscos, estar em perfeito estado de conservação e

funcionamento. Sua utilização deve ser realizada mediante orientação e treinamento do trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação. A higienização, manutenção e testes deverão ser realizados periodicamente em conformidade com procedimentos específicos.

Os EPI’s devem possuir Certificado de Aprovação – CA, atualmente sob responsabilidade do INMETRO, ser selecionados e implantados, após uma análise criteriosa realizada por profissionais legalmente habilitados,

(38)

• a melhor adaptação ao usuário, visando minimizar o desconforto natural pelo seu uso;

• atender as peculiaridades de cada atividade profissional.

• adequação ao nível de segurança requerido face à gradação dos riscos.

Para o desempenho de suas funções, os trabalhadores dos setores elétrico e de telefonia devem utilizar equipamentos de proteção individual de acordo com as

2- Medidas de proteção individual

telefonia devem utilizar equipamentos de proteção individual de acordo com as situações e atividades executadas, dentre os quais destacamos:

2.1 Proteção para a cabeça; 2.2 Proteção dos olhos e face;

2.3 Proteção dos membros superiores; 2.4 Proteção dos membros inferiores; 2.5 Proteção do corpo inteiro;

2.6 Proteção individual contra quedas; 2.7 Proteção contra outros riscos.

(39)

2.1 Proteção para a cabeça

Capacete de segurança para proteção contra impactos e contra choques elétricos

2.2 Proteção dos olhos e face

(40)

Luvas de segurança isolantes Luvas de pelica

2.3 Proteção dos membros superiores

Luvas de segurança isolantes Luvas de pelica

(41)

2.4 Proteção dos membros inferiores

Calçados de segurança Calçados condutivos

(42)

Vestimentas de trabalho

Vestimenta condutiva para serviços ao potencial

2.5 Proteção para o corpo inteiro

2.6 Proteção individual contra quedas

Cinturão de segurança Talabarte Dispositivo trava quedas Fita/cabo de aço retrátil

(43)

Para serviços elétricos em ambientes onde houver a presença de outros agentes de risco, deverão ser utilizados equipamentos de proteção individual específicos e

apropriados aos agentes envolvidos, tais como:

• Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, gases, fumos, etc.

2.7. Proteção contra outros riscos

névoas, gases, fumos, etc.

• Protetor auricular para proteção do sistema auditivo, quando o trabalhador estiver exposto a níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido.

• Vestimentas adequadas a riscos químicos, umidade, calor, frio, etc.., eventualmente presentes no ambiente.

• Calçado de segurança para proteção contra umidade.

• Luvas de proteção aos riscos mecânicos, químicos e biológicos. • Outros em função da especificidade dos riscos adicionais.

(44)

FIM

Fim do módulo 4

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