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Cada grama de Retin-A Creme contém 0,5 mg de Tretinoína, como substância activa.

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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Retin-A 0,5 mg/g Creme

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Cada grama de Retin-A Creme contém 0,5 mg de Tretinoína, como substância activa. Excipientes:

Álcool estearílico: 30 mg/g Ácido sórbico: 2 mg/g

Butil-hidroxitolueno (E321): 1 mg/g

Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA Creme

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas

Retin-A está indicado como terapia tópica para o tratamento do acne vulgaris. 4.2 Posologia e modo de administração

Uso cutâneo. Posologia Adultos

Retin-A deve ser aplicado uma vez por dia, na área da pele afectada pelas lesões de acne. Só deve ser aplicada uma quantidade de medicamento suficiente para cobrir levemente as áreas afectadas, usando uma mecha em gaze, algodão, lã ou a ponta dos dedos limpa. Deve evitar-se a sobressaturação, uma vez que o excesso de

medicamento pode atingir os olhos, os sulcos nasais ou outras zonas em que o tratamento não é pretendido.

A aplicação de Retin-A pode causar uma sensação transitória de calor ou ardor ligeiro. Quando administrado de acordo com as instruções recomendadas, Retin-A pode produzir um eritema leve semelhante ao de uma queimadura solar ligeira. Nos casos em que for necessário interromper o tratamento temporariamente ou reduzir a frequência de aplicação, este deve ser retomado ou a frequência de aplicação aumentada, assim que o doente estiver apto a tolerar o tratamento.

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A aplicação de Retin-A em excesso, não proporciona resultados melhores nem mais rápidos, podendo ocorrer vermelhidão acentuada, descamação ou desconforto. Se acontecerem acidentalmente aplicações excessivas ou utilizações exageradas, Retin-A deve ser descontinuado por vários dias, antes de se retomar o tratamento.

Os efeitos terapêuticos podem ser evidentes após 2 a 3 semanas, mas poderão ser necessárias mais do que 6 semanas de terapêutica até serem observados efeitos benéficos definitivos. Nas primeiras semanas de tratamento pode ocorrer um agravamento aparente das lesões inflamatórias. Este efeito é devido à acção da

medicação em lesões profundas previamente ocultas, e não deve ser considerado como motivo para interromper o tratamento. Uma vez obtida uma resposta satisfatória, a mesma pode ser mantida com aplicações menos frequentes.

Antes da aplicação de Retin-A, as áreas em tratamento devem ser cuidadosamente limpas com água e um sabonete suave não medicinal. A área tratada não deve ser lavada mais do que 2 vezes ao dia. Depois de limpa, a pele deve ser seca

cuidadosamente, sem friccionar.

Devem-se deixar secar durante pelo menos 20 a 30 minutos, as áreas da pele em tratamento, antes da aplicação de Retin-A.

Podem ser usados cosméticos e hidratantes durante o tratamento com Retin-A, contudo as áreas da pele em tratamento devem ser cuidadosamente limpas previamente à aplicação de Retin-A. Deve ser evitada a utilização de cosméticos adstringentes. 4.3 Contra-indicações

Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

Precauções gerais

De modo a minimizar o potencial para irritação cutânea adicional, deve tomar-se cuidado, evitando-se o contacto com os olhos, pálpebras, sulcos nasais, boca, membranas mucosas ou outras áreas onde o tratamento não for necessário.

Os doentes poderão remover os pêlos conforme habitualmente (por ex: arrancamento, electrólise, utilização de depilatórios), mas devem evitar a realização destes

procedimentos à noite, antes da aplicação de Retin-A, dado o risco de irritação cutânea. As soluções utilizadas em permanentes, preparações de cera, sabonetes medicinais e champôs, podem, por vezes, causar irritação, mesmo em peles normais. Recomenda-se precaução de modo a evitar que estes produtos entrem em contacto com as áreas de pele em tratamento com Retin-A.

Irritação local

Não é recomendado o início do tratamento com Retin-A ou a continuação da sua aplicação na presença de irritação cutânea (por ex.: eritema, descamação, prurido, queimadura solar, etc.), até que estes sintomas cessem.

Em indivíduos mais sensíveis, Retin-A pode causar eritema local grave, edema, prurido, calor, queimadura ou ardor, bolhas, crostas e/ou descamação no local de aplicação. O doente deverá ser aconselhado a reduzir a frequência de aplicação do medicamento ou a interromper temporariamente a sua utilização, se o grau de irritação local assim o justificar. Está descrita a ocorrência de irritação grave com tretinoína em peles com

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eczema, recomendando-se a máxima precaução nos doentes com esta patologia. Se um doente experimentar irritação grave ou persistente, deve ser aconselhado a interromper completamente a aplicação de Retin-A, e se necessário, a consultar um médico.

Condições atmosféricas extremas, tais como vento, frio e níveis baixos de humidade podem ter um efeito irritativo sobre a pele tratada com Retin-A, tornando-a mais seca. Exposição à luz solar

A exposição à luz solar, incluindo lâmpadas ultravioleta, pode provocar irritação adicional. Por isso, a exposição deverá ser evitada ou reduzida durante o uso de tretinoína. Um doente com níveis de exposição consideráveis à luz solar, devido à sua ocupação profissional, e/ou os doentes sensíveis ao Sol, devem tomar precauções especiais. Recomenda-se o uso de produtos com filtros solares e vestuário de

protecção sobre as áreas tratadas, sempre que não puder ser evitada a exposição à luz solar.

Crianças

Não foi estabelecida a segurança e a eficácia do medicamento em crianças. Retin-A creme contém os seguintes excipientes:

Butil-hidroxitolueno (E321), o qual pode causar reacções cutâneas locais (por exemplo dermatite de contacto) ou irritação ocular e das membranas mucosas.

Ácido sórbico e álcool estearílico os quais podem causar reacções cutâneas locais (por exemplo dermatite de contacto).

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

Medicação tópica concomitante, sabonetes medicinais e produtos de limpeza abrasivos, sabonetes e cosméticos com efeito desidratante potente sobre a pele, produtos com grandes concentrações de álcool, de adstringentes, especiarias ou lima devem ser usados com precaução, devido a possível interacção com a tretinoína. Recomenda-se especial cuidado no uso de preparações contendo enxofre, resorcinol ou ácido salicílico. É igualmente aconselhável deixar “descansar” a pele, até que os efeitos dessas preparações cessem, antes da aplicação de Retin-A.

4.6 Gravidez e aleitamento

A aplicação tópica de tretinoína não mostrou ser teratogénica em ratazanas Wistar e em coelhos, em doses 1000 e 320 vezes superiores, respectivamente, à dose tópica em seres humanos, assumindo que um adulto com 50 kg aplicará 250 mg de Retin-A creme 0,1%, por via tópica. Contudo, com estas doses tópicas, foi observada ossificação tardia de vários ossos em coelhos. Observou-se um aumento das costelas supra-numerárias em ratazanas, dose-dependente, sendo estas modificações consideradas variantes do desenvolvimento normal. As alterações da ossificação foram habitualmente corrigidas, de modo expontâneo, após o desmame.

Têm sido relatados defeitos congénitos em mães expostas à tretinoína tópica durante a gravidez. Até à data, não foram realizados estudos prospectivos adequados e bem controlados, em grávidas, não estando estabelecido o nível sanguíneo teratogénico da tretinoína. Contudo, num estudo retrospectivo bem conduzido, num grupo de bébés

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nascidos de mulheres expostas à tretinoína tópica durante o primeiro trimestre de gravidez, não foi demonstrada a ocorrência de um excesso de defeitos congénitos comparativamente ao observado em bebés nascidos num grupo similar de mulheres não expostas.

A tretinoína tópica só deverá ser usada durante a gravidez, se os potenciais benefícios justificarem o potencial risco para o feto.

A tretinoína oral mostrou ser teratogénica e fetotóxica em ratazanas, quando

administrada em doses 2000 e 500 vezes superiores à dose tópica em seres humanos, respectivamente.

Não se sabe se a tretinoína é excretada no leite materno. Visto que muitos fármacos são excretados no leite materno, recomenda-se precaução na administração de Retin-A em mulheres a amamentar.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Os efeitos de Retin-A sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são nulos ou desprezíveis.

4.8 Efeitos Indesejáveis

No início do tratamento, a maioria dos doentes apresenta manchas vermelhas e descamação da pele, como efeitos secundários. Em doentes com pele sensível, pode ocorrer inicialmente uma esporádica alteração do estado clínico.

Reacções adversas frequentes (≥1/100, <1/10):

Afecções do tecido cutâneo: manchas vermelhas, descamação, pele seca, prurido, sensação de calor, sensação de queimadura, erupção cutânea, sensação de ardor/ dor, hipopigmentação, hiperpigmentação.

Reacções adversas pouco frequentes (≥1/1.000, <1/100):

Afecções do tecido cutâneo: bolhas ou formação de crostas, edema. Afecções oculares: Irritação ocular

4.9 Sobredosagem

Retin-A destina-se exclusivamente a uso tópico. No caso de ingestão acidental, quando a ingestão é recente, o estômago deve ser imediatamente esvaziado por lavagem gástrica ou por indução de emese. Recomendam-se outras medidas de suporte apropriadas. A ingestão oral de Retin-A pode causar reacções adversas semelhantes às descritas com a ingestão oral excessiva de Vitamina A.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo Farmacoterapêutico: 13.4.2.1 - Medicamentos usados em afecções cutâneas. Medicamentos para tratamento da acne e da rosácea. Acne. De aplicação tópica.

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Código ATC: D10AD01 Química

A tretinoína, ácido trans-retinóico, é um derivado da vitamina A. O nome químico da tretinoína é 3,7 - dimetil-9-(2,6,6 - trimetilciclohex-1-enil) nona 2,4,6,8 - ácido trans-tetraenóico. A sua fórmula molecular é C20H28O2 e tem um peso molecular de 300, 44. A tretinoína é um pó cristalino amarelo a laranja claro, extremamente sensível à luz e ao oxigénio. A tretinoína é solúvel em dimetilsulfóxido e éter. É levemente solúvel em polietilenoglicol 400, octanol, etanol (100%) e clorofórmio. É insolúvel em água, óleo mineral e glicerina.

Embora o modo de acção da tretinoína não seja conhecido, a evidência actual sugere que a eficácia da tretinoína no tratamento da acne se deve principalmente à sua

capacidade em modificar a queratinização folicular anormal. Os comedões do acne são formados a partir de folículos com células epiteliais excessivamente queratinizadas. A acumulação de material queratinizado no folículo dá início à formação do comedão. A tretinoína promove a separação das células queratinizadas e aumenta a descamação dos queratinócitos a partir do folículo. Aumentando a actividade mitótica do epitélio folicular, a tretinoína intensifica igualmente a taxa de renovação dos queratinócitos finos, e fracamente aderentes. Através destas acções a tretinoína previne a formação do microcomedão, a lesão precursora da acne vulgaris.

Adicionalmente a tretinoína actua modulando a proliferação e diferenciação das células da pele, sendo estes efeitos mediados pela interacção da tretinoína com uma família de proteínas nucleares, os receptores do ácido retinóico. A activação destes receptores nucleares produz alterações na expressão dos genes, que por sua vez modificam os processos celulares anormais. Não estão ainda esclarecidos os mecanismos exactos através dos quais a tretinoína induz as modificações na expressão dos genes que regulam a função da pele.

5.2 Propriedades farmacocinéticas

Após a aplicação tópica de Retin-A, a absorção da tretinoína é mínima, penetrando tanto na epiderme, como na derme. A absorção percutânea de Retin-A creme 0,5% foi avaliada em indivíduos de ambos os sexos, saudáveis, após aplicações únicas ou múltiplas, diárias. A absorção variou entre 1,0 - 3,1% da dose administrada de 100 mg, representando um total de 0,5 a 1,5 µg de tretinoína absorvida, respectivamente. As concentrações sistémicas endógenas de tretinoína e dos seus metabolitos, 13-cis-ácido retinóico, trans-4-oxo-ácido retinóico e 13-cis-4-oxo-ácido retinóico, permaneceram inalteradas após aplicações múltiplas diárias.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Os estudos de segurança pre-clínica não evidenciaram sinais agudos de toxicidade em ratazanas expostas a doses orais únicas de até 2500 mg/kg, ou mutageneicidade usando o ensaio no micronúcleo do rato in vivo. O potencial mutagénico da tretinoína foi também avaliado no ensaio de Ames, o qual foi também negativo. Num estudo tópico da tretinoína, no tempo de vida, em ratos CD-1, não houve evidência de potencial carcinogénico.

Estudos realizados em ratos albinos sem pêlo, sugerem que a tretinoína pode acelerar o potencial tumorígeno da luz carcinogénica produzida por um simulador solar. Noutros

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estudos em que ratos sem pêlo e levemente pigmentados, tratados com tretinoína, foram expostos a doses carcinogénicas de luz UVB, a incidência e taxa de

desenvolvimento dos tumores dermatológicos foi reduzida. Não é possível fazer uma comparação rigorosa destes dados, pelo facto de que as condições experimentais serem significativamente diferentes. Embora a interpretação destes estudos não seja clara em seres humanos, os doentes devem evitar ou reduzir a exposição solar. Um estudo de exposição subcrónica (28 dias) em coelhos, e um estudo de exposição crónica (91 semanas) em ratos, tratados com aplicação tópica de tretinoína, foram produzidas as modificações típicas associadas com retinóides, incluindo alopécia, descamação, edema, flacidez cutânea, eritema, escara, ulceração, hiperplasia epidérmica e acantose. A maioria das formulações de tretinoína causaram irritação dérmica ligeira a moderada na pele de ratos e coelhos. No olho do coelho, os efeitos irritantes foram mínimos ou nulos, e no porco da Índia não se observou sensibilização.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista de excipientes Estearato de polioxil 40; Álcool estearílico; Ácido esteárico; Miristato de isopropilo; Butil-hidroxitolueno (E321); Ácido sórbico; Goma xantana; Água purificada. 6.2 Incompatibilidades Não aplicável. 6.3 Prazo de validade 2 anos.

6.4 Precauções especiais de conservação Conservar a temperatura igual ou inferior a 25ºC. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente

Bisnaga de Alumínio

Embalagem com 1 Bisnaga com 30 g de creme.

6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento Não existem requisitos especiais.

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7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA, LDA.

Estrada Consiglieri Pedroso, 69 – A - Queluz de Baixo 2734-503 Barcarena

Portugal

8. NÚMERO (S) DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Registo n.º: 8429001 - 30 g de creme, 0,5 mg/g, Bisnaga de Alu

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO / RENOVAÇÂO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da primeira autorização de introdução no mercado: 1 de Agosto de 1975 Data da revisão da autorização de introdução no mercado:

16 de Janeiro de 2007

Referências

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