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paróquia missionária Projeto de evangelização e missão paroquial na cidade

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Academic year: 2021

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parÓquia missionÁria

projeto de evangelização

e missão paroquial na cidade

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Coleção ComuniDaDE E missÃo • O diálogo das religiões, a. Torres queiruga

• Curso de preparação para ministérios leigos, Diocese de Caxias do sul • A Igreja do futuro e o futuro da Igreja — Perspectivas para a evangelização na

aurora do terceiro milênio, agenor Brighenti

• Discípulos e missionários — Reflexões teológico-pastorais sobre a missão na cidade, Dom Benedito Beni dos santos

• A vocação: convite para servir, pe. José Dias Goulart

• Vida Religiosa — Da convivência à fraternidade, G. Colombero

• Ovelha ou protagonista? — A Igreja e a nova autonomia do laicato do século XXI, renold J. Blank

• Herdeiros de Abraão — O futuro das relações entre muçulmanos, judeus e cris-tãos, Bradford E. Hinze e irfan a. omar

• A unidade da Igreja — Ensaio de eclesiologia ecumênica, Elias Wolff

• Acompanhamento de vocações homossexuais, José Lisboa moreira de oliveira • Padres para amanhã — Uma proposta para comunidades sem Eucaristia, Fritz

Lobinger

• Dicionário de Aparecida — 42 palavras-chave para uma leitura pastoral do Documento de Aparecida, paulo suess

• As noites de um profeta — Dom Helder Câmara no Vaticano II, José de Brou-cker

• Para compreender o Documento de Aparecida — O pré-texto, o con-texto e o texto, pe. agenor Brighenti

• Fé viva — Como a fé inspira a justiça social, Curtiss paul DeYoung • Dom Helder Câmara — Um modelo de esperança, martinho Condini • Mártir da Amazônia — A vida da irmã Dorothy Stang, roseanne murphy • Equipes de ministros ordenados, Dom Fritz Lobinger, pe. antônio José de

almeida

• A profecia na Igreja, José Comblin

• Leigos e leigas — Força e esperança da Igreja no mundo, Cezar Kuzma • Igreja comunhão, participação, missão, João panazzolo

• Discípulos e missionários na paróquia, Luiz Gonzaga da rosa

• Diaconia da palavra: o ministério e a missão do diácono permanente, Julio César Bendinelli

• Encontro com Cristo — Vencer medos, viver de esperança, Bruno Carneiro Lira • Dom Helder Câmara: profeta para os nossos dias, marcelo Barros

• Impulsos e intervenções — Atualidade da missão, paulo suess

• Por uma paróquia missionária à luz de Aparecida, Gelson Luiz mikuszka • O presbítero consagrado nos Institutos Seculares, Giuseppe Forlai

• Concílio Vaticano II — Reflexões sobre um carisma em curso, João Décio pas-sos

• Sujeitos no mundo e na Igreja, João Décio passos (org.) • O bispo, Carlo maria martini

• Evangelho e instituição, marcelo Barros • Dicionário da Evangelii gaudium, paulo suess

• Nunca pare de sonhar — O sonho do presbítero que ama Jesus e sua Igreja, pe. Jésus Benedito dos santos

• Paróquia missionária – Projeto de evangelização e missão paroquial na cidade, pe. Humberto robson de Carvalho

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pE. HumBErTo roBson DE CarvaLHo

parÓquia missionÁria

proJETo DE EvanGELiZaÇÃo

E missÃo paroquiaL na CiDaDE

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© pauLus – 2015

Rua Francisco Cruz, 229 • 04117-091 São Paulo (Brasil) Fax (11) 5579-3627 • Tel. (11) 5087-3700

www.paulus.com.br • editorial@paulus.com.br ISBN 978-85-349-4242-3

Direção editorial: Claudiano Avelino dos Santos Assistente editorial: Jacqueline Mendes Fontes Coordenador de revisão: Tiago José Risi Leme Revisão: Tiago José Risi Leme

Iranildo Bezerra Lopes

Diagramação: Dirlene França Nobre da Silva Capa: Marcelo Campanhã

Imagem da Capa: Laíde Inês Sonda Impressão e acabamento: PAULUS

1ª edição, 2015

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Carvalho, Humberto Robson de

Paróquia missionária: projeto de evangelização e missão paroquial na cidade / Pe. Humberto Robson de Carvalho. – São Paulo: Paulus, 2015. – (Coleção Comunidade e Missão)

ISBN 978-85-349-4242-3

1. Comunidades eclesiais de base 2. Documento de Aparecida 3. Evangelização 4. Missão da Igreja 5. Paróquia 6. Teologia pastoral I. Título. II. Série.

CDD-253 Índices para catálogo sistemático:

1. Paróquia missionária no Documento de Aparecida: Missão pastoral: Cristia-nismo 253

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ApresentAção

“Sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo...” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, n. 27).

a igreja Católica, por escolha de Jesus, nasceu missionária e se desenvolveu no vigor da missão. os apóstolos compreen-deram essa escolha de Jesus e saíram em missão pelos quatro cantos do mundo. Durante os séculos, os papas, em nome de Jesus, recordaram essa dimensão da igreja e sempre tivemos grandes iniciativas missionárias, principalmente para fora da igreja (ad gentes).

Hoje falamos muito de missão na amazônia ou em outras regiões e países, mas temos poucos projetos missionários em nossas comunidades paroquiais. Temos muitas atividades nas comunidades para as pessoas que vêm ao nosso encontro, mas poucas ações direcionadas àquelas que pertencem ao territó-rio paroquial e não buscam espontaneamente a comunidade para uma vida com sentido à luz da palavra de Deus e dos sacramentos.

o papa Francisco sonha que o vigor da missão retorne, ou seja, que todos os agentes de pastoral tenham uma atitude constante de “saída”, para que as pessoas, até o momento distantes da comunidade, tenham a oportunidade de compar-tilhar da amizade com Jesus (cf. Evangelii Gaudium, n. 27). Devemos sair para testemunhar que Jesus quer derramar nas cidades vida em abundância e mostrar às pessoas cansadas e feridas que a comunidade é a casa paterna, onde há lugar para todos, apesar de sua vida fadigosa e difícil. porém, ao falar da

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necessidade dos discípulos missionários saírem em missão, ele diz que não significa correr pelo mundo sem direção nem sentido (cf. Evangelii Gaudium, n. 46).

precisamos sair, mas que método utilizar no processo de saída? Como sair? o padre Humberto robson de Carvalho, nesta obra, apresenta um projeto de evangelização paroquial, um projeto de saída missionária que vem nos ajudar a cumprir o mandato de Jesus de evangelizar e realizar o sonho do papa Francisco de transformar a comunidade paroquial em uma comunidade paroquial missionária.

Com sensibilidade de pastor que vive na cidade, ele nos mostra que faz parte da essência da comunidade pa-roquial e daqueles que nela compartilham a fé e a vida preocupar-se com os irmãos que vivem nos seus arredores e perderam a alegria de viver a fé, de sentir-se membros de uma comunidade.

Como discípulo-missionário, nos ensina um método simples e claro para “sair com direção”, com rumo em missão. É belo como este método se fundamenta nos alicerces da igreja missionária: os doze apóstolos do Cordeiro e as doze áreas missionárias. na escuta do papa Francisco, não se esquece das “periferias existenciais” e mostra a necessidade de criar áreas missionárias específicas, sob o patrocínio de santos mártires e de santas mulheres, valorizando o papel imprescindível da mulher na missão.

sonhou o papa Francisco, e sonho também que muitos pastores e leigos, discípulos-missionários, participem deste sonho e se aventurem a caminhar, a dar o primeiro passo na certeza de que poderão realizar os dez passos e, um dia, todos poderemos confessar com o santo padre: “Eu sou uma missão nesta terra, e para isso estou neste mundo. É preciso considerarmo-nos como que marcados a fogo por esta mis-são de iluminar, abençoar, vivificar, levantar, curar, libertar” (Evangelii Gaudium, n. 273).

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É uma obra que vale a pena ser lida, aprofundada e utilizada na vida pessoal e no trabalho pastoral junto às co-munidades paroquiais, lugar e centro da evangelização, o que inclui a missão permanente.

Dom Sérgio de Deus Borges

Bispo auxiliar de são paulo vigário Episcopal para a região santana ApresentAção

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Introdução

por que desenvolver um projeto de evangelização e mis-são paroquial na cidade? a nova Jerusalém, a Cidade santa, onde um dia habitaremos para sempre, deve ser construída e edificada neste momento da história. uma das maneiras de construir e edificar a Jerusalém terrestre consiste em viver na justiça, na verdade, na solidariedade, na caridade, no respeito e em tantos outros valores da vida cristã. nessa perspectiva surgirá o reino de Deus ou a cidade-esposa do Cordeiro: “vem e te mostrarei a noiva, a esposa do cordeiro” (ap 21,9).

Em busca da nova Jerusalém, alimentados com o pão da vida na mesa da palavra e da Eucaristia, construiremos “um novo céu e uma nova terra” (cf. ap 21,1), “onde Deus será tudo em todos” (cf. 1Cor 15,28). Sob esse olhar, sabemos que a comunidade paroquial é um dos lugares privilegiados para a vivência e celebração do mistério pascal de Jesus, onde a evangelização e a missão são meios eficazes para a vivência do reino de Deus em uma igreja inserida na realidade urbana.

A Nova Jerusalém, a Cidade Santa (cf. Ap 21,2-4), é a meta para onde peregrina toda a humanidade. É interessante que a revelação nos diga que a plenitude da humanidade e da história se realiza em uma cidade. precisamos identificar a cidade a partir de um olhar contemplativo, isto é, um olhar que descubra Deus, que habita nas suas casas, nas suas ruas, nas suas praças. a presença de Deus acompanha a busca

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. . . . . . . 10 Paróquiamissionária

sincera que indivíduos e grupos efetuam para encontrar apoio e sentido para sua vida. Ele vive entre os citadinos promovendo a solidariedade, a fraternidade, o desejo de bem, de verdade, de justiça. Essa presença não precisa ser criada, mas descoberta, desvendada. Deus não se esconde de quantos o buscam com coração sincero, ainda que o façam tateando, de maneira imprecisa e incerta.1

Desde a igreja primitiva, a ideia de comunidade-paróquia tem ligação com a acolhida daqueles que estão em peregri-nação na cidade. É a casa que acolhe, que ama, que respeita, que vai ao encontro dos necessitados, que pratica a caridade e que santifica os que nela procuram abrigo e proteção. se buscarmos a origem da palavra paróquia, vamos encontrar na língua grega três expressões relacionadas com ela: paroikía (estrangeiro e migrante), paroikein (viver junto a, habitar nas proximidades, viver em casa alheia) e paroikós (vizinho, próximo, que habita junto).2

o conceito de paróquia está ligado à acolhida daqueles que estão em peregrinação. É uma hospedaria que acolhe os viajantes para a pátria celeste. Ela não pode ser morada definitiva, pois distrairia seus hóspedes do final da viagem. mas ela não pode ser apenas um lugar de passagem onde os viajantes não criam laços de fraternidade, amizade e comunhão, pois perderia sentido de existir como casa que prepara aqueles que buscam uma comunhão plena. Ela é, portanto, referência, lar, casa, e, ao mesmo tempo, hospedaria, estação para os que caminham guiados pela fé em Jesus Cristo.3

1 PAPA FRANCISCO. Exortação apostólica Evangelii Gaudium. A alegria do Evangelho:

sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual. São Paulo: Paulus, Loyola, 2013, n. 71.

2 Cf. CNBB. Comunidade de comunidades: uma nova paróquia. A conversão pastoral da

paróquia. Documentos da CNBB (100). Brasília: Edições CNBB, 2014, n. 161-163.

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Diante dessas concepções, podemos entender que o cris-tão pertencente a uma comunidade paroquial é aquele que tem consciência da vida alicerçada em Deus, do lugar onde celebra a fé e, ao mesmo tempo, se compromete com o serviço aos irmãos, sobretudo aos mais necessitados, e que sempre está em busca da transformação para uma vida mais digna e uma sociedade mais justa, solidária e fraterna na cidade. a cidade é o lugar sociocultural do encontro com Deus e o próximo.

adaptar-se à cidade custa muito trabalho, suor e paciência. Jesus nos acompanha nessa tarefa. no campo ele dava a chuva. agora ele dá ânimo, força, coragem e também soli-dariedade com um grupo de vizinhos. Ele dá paz e tranqui-lidade que decorrem da colaboração entre vizinhos iguais.4

Compreendemos também que a comunidade paroquial não pode ficar estacionada, fazendo apenas serviço de manutenção, mas tem de caminhar para a frente, buscar novos horizontes e ir ao encontro daqueles que ainda não conseguiram ver na paróquia um motivo para se encontrar com Deus ou ainda que, por alguma situação, deixaram de encontrar nela motivo para edificar suas vidas em sintonia com Jesus Cristo, mestre e senhor.

a conversão pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária. assim será possível que “o único programa do Evangelho continue introduzindo-se na história de cada comunidade eclesial” com novo ardor missionário, fazendo com que a igreja se manifeste como mãe que vai ao encontro, uma casa acolhedora, uma escola permanente de comunhão missionária.5

4 COMBLIN, J. Pastoral urbana: o dinamismo na evangelização. Petrópolis: Vozes,

1999, p. 10.

5 CONFERÊNCIA GERAL DO EPISCOPADO LATINO-AMERICANO (CELAM). Documento

de Aparecida: texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano. São Paulo: Paulus, Paulinas, 2002, n. 370.

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. . . . . . . 12 Paróquiamissionária

sabemos que há na igreja do Brasil várias experiências no que se refere às missões. por exemplo, as santas missões populares, do padre Luiz mosconi, de Belém do pará, as mis-sões populares, vicentinas, redentoristas, franciscanas, entre outras. o objetivo deste projeto de evangelização e missão paroquial consiste em ser mais um instrumento pastoral a serviço da ação evangelizadora da igreja na cidade. por se tratar de uma proposta em forma de projeto, não organiza-remos em capítulos, mas em esquema metodologicamente específico para esse fim.

na longa história da igreja Católica, as santas missões populares tiveram um papel relevante e a elas se dedica-ram muitos padres santos, como são vicente de paulo, e grandes congregações religiosas, como os vicentinos, os redentoristas etc. nestes últimos anos, em todo o Brasil, nos interiores ou nas periferias das cidades, surgiram novas, diferentes e importantes experiências de missões populares. Há diversos modos de se fazer missão popular, mas o espírito é um só: a igreja quer cumprir o mandato de Jesus – “ide, evangelizai!”.6

Desejamos que a experiência proporcionada através da metodologia do projeto de evangelização e missão paroquial na cidade proposta neste livro leve-nos a uma profunda transformação, conversão e superação de uma mentalidade de pastoral “sacramentalista”, de mera conservação ou ma-nutenção, para uma pastoral autenticamente missionária e permanente. que possamos, à luz do Espírito santo, ser au-tênticos discípulos-missionários, em busca de uma vivência fidedigna e compromissada com o reino de Deus, que começa aqui e agora, particularmente pela ação evangelizadora em

6 ZORZI, L. Missões populares: uma experiência de evangelização na periferia da cidade.

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nossas comunidades paroquiais, pois “Deus quis na cidade fazer a sua morada” (cf. Sl 47,9).

o Espírito do senhor está sobre mim, pois ele me consagrou com a unção para evangelizar os pobres: enviou-me para proclamar a libertação aos presos e, aos cegos, a recuperação da vista; para dar liberdade aos oprimidos e proclamar um ano de graça da parte do Senhor (Lc 4,18-19).

Referências

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