A Carabao tem atrasado pagamen-tos ao Flamengo. A empresa, que no começo do ano assinou um acordo de seis anos, incluindo o aporte máster ao time carioca, tem tido dificuldades para colocar os produtos em pontos de venda no Brasil, o que tem atrapa-lhado as obrigações financeiras da em-presa com o clube.
A informação foi divulgada pelo site
Globoesporte.com e tem sido negada por ambas as partes. Segundo a publi-cação, dentro do clube há pessimismo quanto à possibilidade de a empresa assumir o aporte máster em 2018, con-forme está previsto em contrato. Atual-mente, a empresa arca com R$ 15 mi-lhões anuais, valor que subiria para R$ 35 milhões na próxima temporada.
Oficialmente, ambas as partes têm
Sem produtos, Carabao
atrasa pagamentos ao Fla
POR DUDA LOPESB O L E T I M
NÚMERO DO DIA
EDIÇÃO • 866 TERÇA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2017
Carabao assinou contrato com o Flamengo no início deste ano, com a promessa de chegar até a R$ 200 milhões pelos seis anos de acordo.
Primeiros meses, no entanto, têm sido difíceis para a empresa; produtos
não estão nas gândulas do país.
93mi
De dólares faturou
Cristiano Ronaldo no
ano; o atleta, o mais
bem pago do mundo,
foi eleito melhor
jogador pela 5ª vez.
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M O T O G P R E N O VA
C O M M I C H E L I N
A MotoGP, principal categoria do motociclismo mundial, renovou contrato com a fabricante de pneus francesa Michelin. O acordo atual, que ia até 2019, foi prorrogado por mais quatro anos. Dessa forma, a Michelin continuará tendo exclusividade como fornecedora oficial de pneus da categoria até 2023.O relacionamento entre a MotoGP e a Michelin teve início em 2016, em substituição à Bridgestone.
B AY E R N L U C R A
N A T E M P O R A D A
O Bayern de Munique lucrou 39,2 milhões de euros na temporada 2016/2017. Com um volume de negócios de pouco mais de 640 milhões de euros e um lucro líquido 18,6% maior que na temporada anterior, o clube alemão demonstra que tem a tendência de crescer cada vez mais no futebol europeu. Em um comunicado, o Bayern enfatizou que “a qualidade dos resultados tem sido excepcionalmente positiva”.
E I E S T R E I A N O V O
" D E S O L A "
O De Sola, programa de humor do Esporte Interativo no YouTube, vai estrear um novo formato nesta semana. A partir de quarta-feira (25), Casemiro Miguel, o Cazé, e Pedro Certezas terão programas inéditos às quartas e sábados, sempre com um convidado especial. Às quartas-feiras, às 11h, entrará no ar o “Tutorial De Sola”, programa em que a dupla de humoristas vai aprender técnicas de fundamentos do esporte.
negado problemas com os repasses financeiros. Ao Globoes-porte.com, clube e empresa reforçaram a parceria e afirmaram que as dificuldades da empresa no Brasil são normais para o iní-cio da operação em um mercado novo.
Segundo a Máquina do Esporte apurou, os atrasos existem,
mas o clube não teme um rompimento de contrato e nem uma mudança do que foi acordado inicialmente.
Quanto à empresa, existem alguns problemas graves a serem resolvidos. No mercado brasileiro, a Carabao tem convivido com ruptura no varejo, o que torna vã a exposição obtida com o clu-be. A principal questão é a ausência de um sistema de distribui-ção consolidado no Brasil. Com poucos profissionais, o processo de entrada nos principais pontos de venda tem sido lento.
Há outro problema enfrentado, que dificulta ainda mais a en-trega ao mercado. Como os produtos da Carabao são importa-dos, ele passa por processos burocráticos na alfândega brasilei-ra. O caminho do energético até o consumidor, por tanto, tem empecilhos desde a entrada da marca no país.
A Carabao fechou com o Flamengo junto com a entrada da marca no país. O primeiro ano deveria ser, de fato, com maiores dificuldades e, por isso, a marca ficaria nos ombros do uniforme. Em 2018, passaria ao máster, com metas de venda para o clube, em acordo que poderia chegar a R$ 200 milhões em seis anos.
Pelo acordo, o clube ganhará mais se houver alta nas vendas, mas também poderá ficar sem parceiro em caso de fracasso; a empresa tem cláusula de rescisão caso as vendas fiquem abaixo de 37 milhões de unidades até setembro de 2018.
Não há nada que tire a legitimidade e o direito de protesto dos jogadores da NFL. Mas, comercialmente, ele tem sido, de fato, um problema. E existe uma razão que não é de simples compreensão: Donald Trump man-tém uma enorme influência sobre parte dos Estados Unidos.
Entender esse peso não é fácil na prática. Qual político brasileiro con-seguiria fazer com que um brasileiro desligasse a televisão na hora do fute-bol? É difícil imaginar. Talvez poucos americanos tivessem essa capacidade, mas está claro que Trump é um deles.
O atual presidente dos Estados
Uni-dos usa as redes sociais com inteligên-cia. Ao menos é o que parece. Com o Twitter sempre afiado, Trump tem a capacidade de pautar a mídia, de maneira que suas palavras sempre ga-nham enorme repercussão.
Em parte do território americano, elas têm pouca importância. Em Bos-ton, capital da Massachusetts, suas palavras viram piada em rodas de conversa e em diversos produtos es-palhados pelas lojas. O Estado foi o único em que nenhuma cidade elegeu Trump nas eleições presidenciais.
Na segunda-feira, a rede de televisão CNN dedicou a maior parte de sua
programação para criticar o presiden-te, seja pelos protestos da NFL ou pe-las declarações fortes de uma viúva de um soldado americano. Mas, como fi-cou claro nas eleições, a força da gran-de mídia já não é mais a mesma.
Parece surreal que protestos contra o assassinato de negros inocentes pos-sam ter gerado alguma represália do lí-der do mais rico país do mundo. Mas é essa a realidade: o discurso descone-xo ao bom senso tem sistematicamen-te encontrado eco. E a parsistematicamen-te razoável da população termina acuada.
Trump mantém enorme
influência em parte dos EUA
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A Uefa anunciou nesta segunda-feira (23) que a fabricante japonesa Molten será a fornecedo-ra oficial das bolas de jogo da Liga Europa a partir da temporada 2018/2019. Os valores do acordo não foram revelados, mas a duração do contrato é de três anos, ou seja, vai até a final do torneio na temporada 2020/2021.
A decisão de fechar com a marca japonesa acaba com um acordo histórico da entidade que comanda o futebol europeu com a Adidas, que remonta à década de 1960. O patrocínio envolve não só as bolas oficiais mas também outros detalhes, como o uniforme dos árbitros e bandeirinhas, e o merchandising.
O acordo mostra a força que a Molten come-ça a adquirir no futebol europeu. A fabricante
japonesa quer aumentar sua exposição e tor-ná-la global. Para isso, quer utilizar as maiores competições do futebol mundial para mostrar a qualidade e o desempenho de seus produtos. A Liga Europa, que inclui clubes de 55 países europeus e tem audiências cada vez maiores por todo o mundo, é o primeiro passo.
A decisão da Uefa de acabar com a parce-ria com a Adidas mostra ainda que a entidade está disposta a abrir a porta a outras marcas, entre elas a norte-americana Nike, principal concorrente da marca alemã.
"A Molten esforça-se por estar na vanguarda da inovação tecnológica e está empenhada em contribuir para o crescimento do torneio", afir-mou Kiyo Tamiaki, Presidente da Molten.
Uefa quebra acordo com Adidas, e
Molten terá bola da Liga Europa
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POR DUDA LOPES POR DUDA LOPES
Jogadores da NFL permanecem com o protesto durante o hino americano, antes das partidas de futebol americano, e o fato tem preocupado os patrocinadores. Na segunda-feira (23), o presidente do país, Donald Trump, voltou a pressionar os atletas da liga, e a polêmica voltou a ganhar força.
Segundo o Sports Business Jour-nal, os patrocinadores têm re-clamado com a NFL sobre o tom político que as partidas têm
ga-nhado nas últimas semanas. Espe-cificamente, a rede de alimentação Papa John’s tem alegado queda de venda durantes as partidas da NFL, reação diferente do que foi feito antes. Há um mês, a empresa demonstrou empatia pelos pro-testos: “Nós devemos respeitar aqueles que serviram e se levan-tam contra injustiças”.
Mais do que a associação políti-ca, o que tem incomodado os pa-trocinadores é a queda de
audiên-cia sofrida pela NFL neste ano. Segundo a Nielsen, as seis primei-ras semanas de NFL tiveram uma baixa de 7,5% em relação ao mes-mo período de 2016.
Até recentemente, havia dúvi-da quanto às razões dúvi-da quedúvi-da de audiência. Um levantamento da CivicScience, no entanto, elucida a questão: dos americanos que têm assistido menos à NFL, 36% afir-maram que a razão são os protes-tos políticos durante o hino nacio-nal. O segundo motivo ficou bem atrás, com 6% das respostas que reclamaram do excesso de comer-ciais nas transmissões.
O cerco aos protestos tem au-mentado. No início, a própria NFL afirmou que não colocaria imposições às manifestações. Mas as franquias têm se mostrado me-nos paciente. “Não há dúvida que a Liga está sofrendo efeitos negati-vos com esses protestos”, declarou o dono do Dallas Cowboys, Jerry Jones, na semana passado.
POR DUDA LOPES
Patrocinadores pressionam NFL
por fim de protestos
Em meio à manutenção das polêmicas dos pro-testos de jogadores, a NFL apresentou quem será o protagonista da apresentação musical do inter-valo, o 'Halftime Show'. Mais uma vez, o cantor Justin Timberlake terá o destaque na final do tor-neio de futebol americano.
Essa será a terceira vez que o cantor aparecerá
no intervalor do Super Bowl; ele também se apre-sentou nas edições XXXV e XXXVIII.
Patrocinado pela Pepsi, o show do intervalo é um dos momentos mais aguardados do Super Bowl; a apresentação costuma registrar o pico de audiên-cia do evento. Neste ano, a responsável pelo show foi a cantora Lady Gaga.