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Projeto 1000 no Enem. Estratégias de Argumentação. Professora: Bruna Camargo (Letras UFMS) -

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Academic year: 2021

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Projeto 1000 no Enem

Estratégias de Argumentação

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PASSOS PARA BOA ARGUMENTAÇÃO

 1º -Defina um ponto de vista.

 2º - Como posso fazer para as pessoas acreditarem no que digo?  3º -Quais dados mostram que estoucerto?

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1. ARGUMENTO DE AUTORIDADE:

Bruna Camargo (camargo.bruma@gmail.com)

 Fala direta ou indireta de alguém que domina o assunto.

Na definição do escritor francês Victor Hugo (1802-1885), ele é "pão maravilhoso que um deus divide e multiplica". Para James Joyce (1882-1941), um dos maiores gênios da literatura moderna, "tudo é certo neste mundo hediondo, exceto ele". Sob a ótica da "dama do suspense" Agatha Christie (1890-1976), "diferente de qualquer outra coisa no mundo (...), ele ousa todas as coisas e extermina sem remorso tudo o que ficar em seu caminho". Na frase do para-choque de caminhão, ele é simplesmente imortal. Não importa o momento histórico, tampouco o prestígio literário de quem o decanta, o amor de mãe é sempre celebrado como o mais sublime dos sentimentos (...)

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2. DADOS CONCRETOS

Bruna Camargo (camargo.bruma@gmail.com)

 Quando se utiliza de pesquisas sobre o assunto ou de dados estatísticos a fim de comprovar sua opinião.

Mulheres das classes C e D são as que mais crêem que Brasil vai melhorar em 2009

De acordo com pesquisa realizada pelo IBOPE, a pedido da agência de publicidade 141 SoHo Square, as mulheres das classes C e D são as que mais acreditam que o Brasil não está bem, mas vai melhorar em 2009, com índices de 46% e 44%, respectivamente. Na classe A, o percentual verificado foi de 41%.

Além disso, a pesquisa intitulada "O Sonho é maior que o medo - Panorama sobre o comportamento de compra das mulheres brasileiras" apurou que 41% das mulheres da classe C e 36% da D avaliam que a economia brasileira está sólida, mas vai sofrer o impacto da crise.

Na opinião do presidente da agência que encomendou o estudo, Mauro Motryn, os números mostram que as mulheres de menor poder aquisitivo parecem não querer acreditar na crise. "Elas estão felizes de finalmente terem entrado no mercado de consumo que até fecham o bolso agora (...) Mas estão esperando muito a volta do crédito no início do ano para poderem continuar comprando."

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3. CAUSA E CONSEQUÊNCIA (raciocínio lógico)

Bruna Camargo (camargo.bruma@gmail.com)

 É por meio deste que você comprova as relações de causa (os motivos, os porquês) e de consequência (os efeitos) de determinado ponto de vista.

Ao se desesperar num questionamento em São Paulo, daqueles em que o automóvel não se move nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber que, por trás de sua irritação crônica e cotidiana, está uma

monumental ignorância histórica. (consequência)

São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes decidiu, no início do século, que não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia o número de veículos, a tendência é piorar ainda mais o congestionamento – o que leva técnicos a preverem como inevitável a

implantação de perigos. (causa)

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4. ARGUMENTAÇÃO POR EXEMPLIFICAÇÃO

 A exemplificação consiste no relato de um pequeno fato (real ou fictício).

Esse recurso argumentativo é amplamente usado quando a tese defendida é muito teórica e carece de esclarecimentos com mais dados concretos.

A condescendência com que os brasileiros têm convivido com a corrupção não é propriamente algo que fale bem de nosso caráter. Conviver e condescender com a corrupção não é, contudo, praticá-la, como queria um líder empresarial que assegurava sermos todos corruptos. Somos mesmo?

Um rápido olhar sobre nossas práticas cotidianas registra a amplitude e a profundidade da corrupção, em várias intensidades. Há a pequena corrupção, cotidiana e muito

difundida. É, por exemplo, a da secretária da repartição pública que engorda seu salário datilografando trabalhos “para fora”, utilizando máquina, papel e tempo que deveriam servir à instituição. Os chefes justificam esses pequenos desvios com a alegação de que os salários públicos são baixos. Assim, estabelece-se um pacto: o chefe não luta por melhores salários de seus funcionários, enquanto estes, por sua vez, não “funcionam”. O outro exemplo é o do policial que entra na padaria do bairro em que faz ronda e toma de graça um café com coxinha. Em troca, garante proteção extra ao estabelecimento comercial, o que inclui, eventualmente, a liquidação física de algum ladrão pé-de-chinelo.

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5. CONTRA ARGUMENTAÇÃO

Bruna Camargo (camargo.bruma@gmail.com)

A Contra Argumentação é contestar e derrubar o argumento oposto. Uma espécie de "feitiço virou contra o feiticeiro", ou seja: você usa o argumento oposto a seu favor, derrubando-o. É evidente que, para usá-lo, você precisa desenvolver empatia e imaginar a posição contrária a sua, pois você precisa refutar os argumentos contrários aos da sua opinião.

Fulano é bagunceiro (-), mas estuda (+). (Estou defendendo) Fulano estuda (+), mas é bagunceiro (-). (Estou acusando)

“O aborto realmente pode parecer uma solução para a gravidez indesejada.

(+)

Porém, existe uma solução muito melhor, que são os eficazes e conhecidos métodos

anticoncepcionais. É muito melhor se prevenir com responsabilidade do que

assassinar uma vida inocente

(-)

."

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ESQUEMA: UMA SAÍDA

Tema: Vestibular, um mal necessário.

Tese: O vestibular privilegia os candidatos pertencentes às classes mais favorecidas economicamente.

Raciocínio lógico: Os candidatos que estudaram em escolas com infraestrutura deficiente, como as escolas públicas do Brasil, por mais que se esforcem, não têm condições de concorrer com aqueles que frequentaram bons colégios.

Contra-argumentação: Mesmo que o acesso à universidade fosse facilitado para candidatos de condição econômica inferior, evidenciando a inclusão social tão desejada por grande parte dos brasileiros, o problema não seria resolvido, pois a falta de um aprendizado sólido, no primeiro e segundo grau, comprometeria o ritmo do curso superior.

Conclusão (síntese): As diferenças entre as escolas públicas e privadas são as verdadeiras responsáveis pela seleção dos candidatos mais ricos.

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Fontes

http://redacaodescomplicada.blogspot.com.br/p/estrategias-argumentativas.html http://www.comoescreverumaboaredacao.com/2013/10/contra-argumento.html http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/portugues/redacao/d issertacao_e_narracao/argumentos http://www.dicionarioinformal.com.br/contra-argumento/

Referências

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