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Boletim. Previdência Social. Manual de Procedimentos. A aposentadoria por invalidez, Considerações gerais. Legislação Trabalhista e Previdenciária

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Manual de Procedimentos

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Boletim

Aposentadoria por invalidez -

Considerações gerais

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Requisitos para a concessão 3. Requerimento

4. Data de início do benefício 5. Renda mensal inicial - Cálculo

6. Exame médico-pericial - Periodicidade

7. Retorno à atividade por iniciativa do segurado - Efeitos 8. Capacidade de trabalho - Recuperação

9. Novo benefício

10. Revisão do benefício - Período

11. Efeitos da aposentadoria por invalidez no contrato de trabalho

12. Transformação de aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença em aposentadoria por idade - Período de vedação

1. INTRODUÇÃO

A aposentadoria por inva-lidez, uma vez cumprida a ca-rência exigida, quando for o caso, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considera-do incapaz para o trabalho e insus-cetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência,

e será paga enquanto o segurado permanecer nessa condição.

2. REQUISITOS PARA A CONCESSÃO

São 2 os requisitos exigidos para que o segura-do da Previdência Social tenha direito ao benefício de aposentadoria por invalidez: carência e incapacida-de para o trabalho insuscetível incapacida-de reabilitação para o exercício de atividade.

A verifi cação da condição de incapacidade é feita mediante exame médico-pericial, a cargo da Previdên-cia SoPrevidên-cial, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confi ança.

A concessão da aposentadoria por invalidez, in-clusive decorrente da transformação de auxílio-doen-ça concedido a segurado com mais de uma atividade, está condicionada ao afastamento por incapacidade de todas as atividades, devendo a data do início do benefício (DIB) ser fi xada levando-se em considera-ção a data do último afastamento.

Tratando-se de aposentadoria por invalidez de-corrente de transformação do auxílio-doença, a DIB será fi xada no dia imediatamente posterior ao da cessação deste, nos termos do art. 44 do Regula-mento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo

Decreto no 3.048/1999.

A carência, que corresponde ao número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para a concessão do benefício, é de 12 contribuições. Entretanto, o cumprimento do requisito ca-rência é dispensável quando se tratar de aposentadoria por invalidez decorrente de acidente de qualquer natureza, inclusive de-rivada de acidente do trabalho ou das seguintes doenças ou afecções adquiridas após a fi liação ao Regime Geral de Previdência So-cial (RGPS): a) tuberculose ativa; b) hanseníase; c) alienação mental; d) neoplasia maligna; e) cegueira;

f) paralisia irreversível e incapacitante; g) cardiopatia grave;

h) doença de Parkinson;

i) espondiloartrose anquilosante; j) nefropatia grave;

Previdência Social

o de aposentadoria por invalidez a em aposentadoria por

do incapaz para o trabalho e insus-cetível de reabilitação para o exercício

A car número m

mensais indispens concess

12 contribui

cumprimento do requisito ca-rê

se tratar de aposentadoria por invalidez decorrente de acidente de qualquer natureza, inclusive de-rivada de acidente do trabalho ou das A aposentadoria

por invalidez é benefício devido ao segurado da Previdência

Social que cumprir os 2 requisitos para a respectiva concessão, ou seja,

carência e incapacidade para o exercício de atividade que lhe

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2 CT Manual de Procedimentos - Abr/2011 - Fascículo 17 - Boletim IOB k) estado avançado da doença de Paget (osteíte

deformante);

l) Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids); m) contaminação por radiação com base em

con-clusão da medicina especializada; ou n) hepatopatia grave.

3. REQUERIMENTO

A partir do 16o dia de afastamento da atividade

em decorrência de incapacidade para o trabalho, o segurado deve requerer à Agência da Previdência Social (APS) ou via Internet, no endereço www.pre-videnciasocial.gov.br, o benefício por incapacidade. Quando da realização da perícia médica a cargo da Previdência Social, caberá ao médico perito determi-nar a concessão do auxílio-doença ou da aposenta-doria por invalidez, conforme o caso.

Dessa forma, não há requerimento direto de apo-sentadoria por invalidez; normalmente o benefício de aposentadoria por invalidez advém da conversão do benefício de auxílio-doença.

Lembramos que durante os 15 primeiros dias de afastamento cabe à empresa pagar ao empregado afastado a correspondente remuneração.

3.1 Modelo de requerimento de benefício por incapacidade

O modelo a seguir foi extraído do site da Previdên-cia SoPrevidên-cial, conforme pesquisa realizada em 30.03.2011 no endereço eletrônico http://menta2.dataprev.gov.br/ PREVFacil/PREVForm/BENEF/pg_internet/ifben_visu-form.asp?id_form=15. É importante ficar atento quanto às eventuais alterações posteriores.

PREVIDÊNCIA SOCIAL

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

REQUERIMENTO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE

Nome: Data de Nascimento: Nacionalidade:

Rua/Av. Complemento

Cidade: Bairro: Estado:

Sexo: M: | F: CEP:

DOC. INSCRIÇÃO - (Nº e Série):

Estado Civil Solteiro Casado TEM OUTRA ATIVIDADE COM VINCULAÇÃO À PREVIDÊNCIA SOCIAL ?

Viúvo Desq/Divor Sim | Não

ASSINATURA DO REQUERENTE ______________________________________________________

NOME DO PROCURADOR OU CURADOR: ENDEREÇO:

ATESTADO DE AFASTAMENTO DO TRABALHO

EMPRESA Nº CNPJ:

RUA/AV. Nº:

COMPLEMENTO BAIRRO:

CIDADE ESTADO:

CEP:

ÚLTIMO DIA DE TRABALHO DO SEGURADO CID:

AFASTADO

POR: DOENÇA ACIDENTE DO TRABALHO FÉRIAS ACIDENTE DE QUALQUER NATUREZA

DEPENDENTES PARA SALÁRIO FAMÍLIA

PRENOME DOS FILHOS DATA NASC. PRENOME DOS FILHOS DATA NASC.

LOCALIDADE: DATA:

_________________________________________________________________________

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL E CARIMBO DO CGC DA EMPRESA I N S T R U Ç Õ E S

1 - O requerimento deve ser sem rasuras e preenchido de preferência à máquina.

2 - No caso de segurado empregado, a empresa é responsável pelo preenchimento Atestado de Afastamento do Trabalho

3 - No mês do afastamento do trabalho a empresa efetuará o pagamento integral do Salário - Família, e o INSS fará o mesmo no mês da cessação do benefício, evitando-se assim, cálculo de valores fracionados.

Page 1 of 1 Formulários Solicitados pela Previdência Social - BENEFÍCIO

14/4/2011 http://menta2.dataprev.gov.br/PREVFacil/PREVForm/BENEF/pg_internet/ifben_visuf...

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4. DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO

Em geral, o benefício será devido a partir do dia imediatamente posterior ao da cessação do auxílio-doença. Contudo, concluindo a perícia médica inicial pela existência de incapacidade total e definitiva para o trabalho, a aposentadoria por invalidez será devida:

a) ao segurado empregado, a contar do 16o dia

do afastamento da atividade ou a partir da data de entrada do requerimento (DER), se, entre o afastamento e a entrada do requerimento, de-correrem mais de 30 dias; e

b) ao segurado empregado doméstico, trabalha-dor avulso, contribuinte individual, especial e facultativo, a contar da data do início da inca-pacidade (DII) ou da DER, se, entre essas da-tas, decorrerem mais de 30 dias.

Lembra-se que, durante os primeiros 15 dias de afastamento da atividade por motivo de doença, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o salário.

4.1 Segurado portador de doença anterior à inscrição no RGPS

A doença ou lesão de que o segurado já era por-tador ao filiar-se ao RGPS não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapaci-dade sobrevier por motivo de progressão ou agrava-mento dessa doença ou lesão.

5. RENDA MENSAL INICIAL - CÁLCULO

A aposentadoria por invalidez consiste numa ren-da mensal equivalente a 100% do de-benefí-cio, o qual não pode ser inferior ao valor do salário-mínimo nem superior ao limite máximo do salário-de-contribuição.

No cálculo do salário-de-benefício, será conside-rada a média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição, corrigidos monetariamente, corres-pondentes a:

a) 80% dos maiores salários-de-contribuição do período contributivo decorrido desde ju-lho/1994 até a data do início do benefício - para os filiados ao RGPS até 28.11.1999; b) 80% dos maiores salários-de-contribuição de

todo o período contributivo - para os filiados a partir de 29.11.1999.

Todos os salários-de-contribuição utilizados no cálculo do salário-de-benefício serão corrigidos, mês a mês, de acordo com a variação integral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) referente ao período decorrido a partir da primeira competên-cia do salário-de-contribuição que compõe o período básico de cálculo até o mês anterior ao do início do benefício, de modo a preservar o seu valor real.

A renda mensal inicial (RMI) da aposentadoria por invalidez concedida por transformação de au-xílio-doença será de 100% do salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da RMI do au-xílio-doença, reajustado pelos mesmos índices de correção dos benefícios em geral.

Quando o acidentado do trabalho estiver em gozo de auxílio-doença, o valor da aposentadoria por invali-dez será igual ao do auxílio-doença se este, por força de reajustamento, for superior ao apurado conforme as informações anteriores.

Considerando um segurado filiado ao RGPS em 1o.03.1990 que contribuiu ininterruptamente pelo teto

máximo do salário-de-contribuição e foi considerado, em março/2011, incapacitado para o trabalho e insus-cetível de recuperação, sem necessidade de assis-tência permanente de outra pessoa, temos:

a) afastamento das atividades em 10.03.2011; b) pagamento dos primeiros 15 dias de

afasta-mento pela empresa (23.02 a 09.03.2011); c) requerimento de auxílio-doença previdenciário

em 10.03.2011.

Considerando que, por ocasião da realização da perícia médica inicial, o perito previdenciário tenha determinado a concessão imediata da aposentadoria por invalidez, e não a concessão do auxílio-doença requerido, temos o seguinte:

CÁLCULO DA RMI DO BENEFÍCIO

Ordem Competência Contribuição Salário-de-(R$) (1) Fator de Atualização (2) Valor Atualizado (R$) 1 jul/94 582,86 5,114353 2.980,95 2 ago/94 582,86 4,821223 2.810,10 3 set/94 582,86 4,571613 2.664,61 (continua)

(4)

Ordem Competência Contribuição Salário-de-(R$) (1) Fator de Atualização (2) Valor Atualizado (R$) 4 out/94 582,86 4,503608 2.624,97 5 nov/94 582,86 4,421371 2.577,04 6 dez/94 582,86 4,281370 2.495,44 7 jan/95 582,86 4,189618 2.441,96 8 fev/95 582,86 4,120800 2.401,85 9 mar/95 582,86 4,080404 2.378,30 10 abr/95 582,86 4,023670 2.345,24 11 maio/95 832,66 3,947871 3.287,23 12 jun/95 832,66 3,848953 3.204,87 13 jul/95 832,66 3,780154 3.147,58 14 ago/95 832,66 3,689395 3.072,01 15 set/95 832,66 3,652143 3.040,99 16 out/95 832,66 3,609907 3.005,83 17 nov/95 832,66 3,560067 2.964,33 18 dez/95 832,66 3,507109 2.920,23 19 jan/96 832,66 3,450181 2.872,83 20 fev/96 832,66 3,400533 2.831,49 21 mar/96 832,66 3,376560 2.811,53 22 abr/96 832,66 3,366796 2.803,40 23 maio/96 957,56 3,343392 3.201,50 24 jun/96 957,56 3,288151 3.148,60 25 jul/96 957,56 3,248520 3.110,65 26 ago/96 957,56 3,213492 3.077,11 27 set/96 957,56 3,213364 3.076,99 28 out/96 957,56 3,209192 3.072,99 29 nov/96 957,56 3,202147 3.066,25 30 dez/96 957,56 3,193206 3.057,69 31 jan/97 957,56 3,165351 3.031,01 32 fev/97 957,56 3,116117 2.983,87 33 mar/97 957,56 3,103084 2.971,39 34 abr/97 957,56 3,067501 2.937,32 35 maio/97 957,56 3,049508 2.920,09 36 jun/97 1.031,87 3,040387 3.137,28 37 jul/97 1.031,87 3,019253 3.115,48 38 ago/97 1.031,87 3,016538 3.112,68 39 set/97 1.031,87 3,016538 3.112,68 40 out/97 1.031,87 2,998844 3.094,42 41 nov/97 1.031,87 2,988683 3.083,93 42 dez/97 1.031,87 2,964081 3.058,55 43 jan/98 1.031,87 2,943769 3.037,59 44 fev/98 1.031,87 2,918090 3.011,09 45 mar/98 1.031,87 2,917506 3.010,49 46 abr/98 1.031,87 2,910812 3.003,58 47 maio/98 1.031,87 2,910812 3.003,58

Ordem Competência Contribuição Salário-de-(R$) (1) Fator de Atualização (2) Valor Atualizado (R$) 48 jun/98 1.081,50 2,904132 3.140,82 49 jul/98 1.081,50 2,896023 3.132,05 50 ago/98 1.081,50 2,896023 3.132,05 51 set/98 1.081,50 2,896023 3.132,05 52 out/98 1.081,50 2,896023 3.132,05 53 nov/98 1.081,50 2,896023 3.132,05 54 dez/98 1.200,00 2,896023 3.475,23 55 jan/99 1.200,00 2,867918 3.441,50 56 fev/99 1.200,00 2,835311 3.402,37 57 mar/99 1.200,00 2,714775 3.257,73 58 abr/99 1.200,00 2,662067 3.194,48 59 maio/99 1.200,00 2,661268 3.193,52 60 jun/99 1.255,32 2,661268 3.340,74 61 jul/99 1.255,32 2,634397 3.307,01 62 ago/99 1.255,32 2,593166 3.255,25 63 set/99 1.255,32 2,556102 3.208,73 64 out/99 1.255,32 2,519072 3.162,24 65 nov/99 1.255,32 2,472345 3.103,58 66 dez/99 1.255,32 2,411338 3.027,00 67 jan/00 1.255,32 2,382039 2.990,22 68 fev/00 1.255,32 2,357987 2.960,03 69 mar/00 1.255,32 2,353516 2.954,42 70 abr/00 1.255,32 2,349287 2.949,11 71 maio/00 1.255,32 2,346237 2.945,28 72 jun/00 1.328,25 2,330622 3.095,65 73 jul/00 1.328,25 2,309147 3.067,12 74 ago/00 1.328,25 2,258113 2.999,34 75 set/00 1.328,25 2,217750 2.945,73 76 out/00 1.328,25 2,202553 2.925,54 77 nov/00 1.328,25 2,194433 2.914,76 78 dez/00 1.328,25 2,185908 2.903,43 79 jan/01 1.328,25 2,169421 2.881,53 80 fev/01 1.328,25 2,158842 2.867,48 81 mar/01 1.328,25 2,151527 2.857,77 82 abr/01 1.328,25 2,134451 2.835,08 83 maio/01 1.328,25 2,110602 2.803,41 84 jun/01 1.430,00 2,101356 3.004,94 85 jul/01 1.430,00 2,071117 2.961,70 86 ago/01 1.430,00 2,038100 2.914,48 87 set/01 1.430,00 2,019921 2.888,49 88 out/01 1.430,00 2,012274 2.877,55 89 nov/01 1.430,00 1,983513 2.836,42 90 dez/01 1.430,00 1,968552 2.815,03 91 jan/02 1.430,00 1,965015 2.809,97 (continua)

(5)

Ordem Competência Contribuição Salário-de-(R$) (1) Fator de Atualização (2) Valor Atualizado (R$) 92 fev/02 1.430,00 1,961289 2.804,64 93 mar/02 1.430,00 1,957765 2.799,60 94 abr/02 1.430,00 1,955614 2.796,53 95 maio/02 1.430,00 1,942020 2.777,09 96 jun/02 1.561,56 1,920700 2.999,29 97 jul/02 1.561,56 1,887851 2.947,99 98 ago/02 1.561,56 1,849928 2.888,77 99 set/02 1.561,56 1,807276 2.822,17 100 out/02 1.561,56 1,760791 2.749,58 101 nov/02 1.561,56 1,689656 2.638,50 102 dez/02 1.561,56 1,596425 2.492,91 103 jan/03 1.561,56 1,554455 2.427,37 104 fev/03 1.561,56 1,521440 2.375,82 105 mar/03 1.561,56 1,497627 2.338,63 106 abr/03 1.561,56 1,473173 2.300,45 107 maio/03 1.561,56 1,467157 2.291,05 108 jun/03 1.869,34 1,477054 2.761,12 109 jul/03 1.869,34 1,487466 2.780,58 110 ago/03 1.869,34 1,490447 2.786,15 111 set/03 1.869,34 1,481263 2.768,98 112 out/03 1.869,34 1,465871 2.740,21 113 nov/03 1.869,34 1,45945 2.728,21 114 dez/03 1.869,34 1,452478 2.715,18 115 jan/04 2.400,00 1,443815 3.465,16 116 fev/04 2.400,00 1,432356 3.437,65 117 mar/04 2.400,00 1,426792 3.424,30 118 abr/04 2.400,00 1,418705 3.404,89 119 maio/04 2.508,72 1,412912 3.544,60 120 jun/04 2.508,72 1,407283 3.530,48 121 jul/04 2.508,72 1,400282 3.512,92 122 ago/04 2.508,72 1,390134 3.487,46 123 set/04 2.508,72 1,383218 3.470,11 124 out/04 2.508,72 1,380870 3.464,22 125 nov/04 2.508,72 1,378527 3.458,34 126 dez/04 2.508,72 1,372488 3.443,19 127 jan/05 2.508,72 1,360785 3.413,83 128 fev/05 2.508,72 1,353072 3.394,48 129 mar/05 2.508,72 1,347145 3.379,61 130 abr/05 2.508,72 1,337382 3.355,12 131 maio/05 2.668,15 1,325322 3.536,16 132 jun/05 2.668,15 1,316109 3.511,58 133 jul/05 2.668,15 1,317558 3.515,44 134 ago/05 2.668,15 1,317163 3.514,39 135 set/05 2.668,15 1,317163 3.514,39

Ordem Competência Contribuição Salário-de-(R$) (1) Fator de Atualização (2) Valor Atualizado (R$) 136 out/05 2.668,15 1,315190 3.509,12 137 nov/05 2.668,15 1,307606 3.488,89 138 dez/05 2.668,15 1,300583 3.470,15 139 jan/06 2.668,15 1,295401 3.456,32 140 fev/06 2.668,15 1,290497 3.443,24 141 mar/06 2.668,15 1,287536 3.435,34 142 abr/06 2.801,56 1,284069 3.597,40 143 maio/06 2.801,56 1,282530 3.593,08 144 jun/06 2.801,56 1,280865 3.588,42 145 jul/06 2.801,56 1,281762 3.590,93 146 ago/06 2.801,82 1,280354 3.587,32 147 set/06 2.801,82 1,280610 3.588,04 148 out/06 2.801,82 1,278564 3.582,31 149 nov/06 2.801,82 1,273090 3.566,97 150 dez/06 2.801,82 1,267765 3.552,05 151 jan/07 2.801,82 1,259954 3.530,16 152 fev/07 2.801,82 1,253810 3.512,95 153 mar/07 2.801,82 1,248566 3.498,26 154 abr/07 2.894,28 1,243096 3.597,87 155 maio/07 2.894,28 1,239873 3.588,54 156 jun/07 2.894,28 1,236657 3.579,23 157 jul/07 2.894,28 1,232836 3.568,17 158 ago/07 2.894,28 1,228903 3.556,79 159 set/07 2.894,28 1,221695 3.535,93 160 out/07 2.894,28 1,218648 3.527,11 161 nov/07 2.894,28 1,215003 3.516,56 162 dez/07 2.894,28 1,209801 3.501,50 163 jan/08 2.894,28 1,198179 3.467,87 164 fev/08 2.894,28 1,189968 3.444,10 165 mar/08 3.038,99 1,183930 3.597,95 166 abr/08 3.038,99 1,177923 3.579,70 167 maio/08 3.038,99 1,170432 3.556,93 168 jun/08 3.038,99 1,159303 3.523,11 169 jul/08 3.038,99 1,148848 3.491,34 170 ago/08 3.038,99 1,142223 3.471,20 171 set/08 3.038,99 1,139830 3.463,93 172 out/08 3.038,99 1,138122 3.458,74 173 nov/08 3.038,99 1,132460 3.441,53 174 dez/08 3.038,99 1,128173 3.428,51 175 jan/09 3.038,99 1,124911 3.418,59 176 fev/09 3.218,90 1,117757 3.597,95 177 mar/09 3.218,90 1,114303 3.586,83 178 abr/09 3.218,90 1,112079 3.579,67 179 maio/09 3.218,90 1,105996 3.560,09 (continuação) (continua)

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Ordem Competência Contribuição Salário-de-(R$) (1) Fator de Atualização (2) Valor Atualizado (R$) 180 jun/09 3.218,90 1,099399 3.538,86 181 jul/09 3.218,90 1,094801 3.524,05 182 ago/09 3.218,90 1,092289 3.515,97 183 set/09 3.218,90 1,091416 3.513,16 184 out/09 3.218,90 1,089672 3.507,55 185 nov/09 3.218,90 1,087063 3.499,15 186 dez/09 3.218,90 1,083056 3.486,25 187 jan/10 3.416,54 1,080463 3.691,45 188 fev/10 3.416,54 1,071038 3.659,24 189 mar/10 3.416,54 1,063593 3.633,81 190 abr/10 3.416,54 1,056094 3.608,19 191 maio/10 3.416,54 1,048441 3.582,04 192 jun/10 3.467,40 1,043952 3.619,80 193 jul/10 3.467,40 1,045101 3.623,78 194 ago/10 3.467,40 1,045833 3.626,32 195 set/10 3.467,40 1,046566 3.628,86 196 out/10 3.467,40 1,040945 3.609,37 197 nov/10 3.467,40 1,031456 3.576,47 198 dez/10 3.467,40 1,020940 3.540,01 199 jan/11 3.689,66 1,014851 3.744,46 200 fev/11 3.689,66 1,005400 3.709,58 Total 637.472,68

Cálculo de 0,8 de todo o período contributivo de julho/1994 a fevereiro/2011: 200 (competências) x 0,8 (fator) = 160 competências.

Seleção e soma dos maiores salários-de-con-tribuição

Seleção e soma dos maiores salários-de-con-tribuição atualizados no período contributivo de ju-lho/1994 a fevereiro/2011: nesse caso, os 160 maiores salários-de-contribuição, observada a tabela anterior-mente mencionada, correspondem a R$ 530.694,03, ou seja:

Ordem Competência Salário-de-Contribuição Atualizado (R$)

1 jan/11 3.744,46 2 fev/11 3.709,58 3 jan/10 3.691,45 4 fev/10 3.659,24 5 mar/10 3.633,81 6 set/10 3.628,86 7 ago/10 3.626,32 8 jul/10 3.623,78

Ordem Competência Salário-de-Contribuição Atualizado (R$)

9 jun/10 3.619,80 10 out/10 3.609,37 11 abr/10 3.608,19 12 mar/08 3.597,95 13 fev/09 3.597,95 14 abr/07 3.597,87 15 abr/06 3.597,40 16 maio/06 3.593,08 17 jul/06 3.590,93 18 maio/07 3.588,54 19 jun/06 3.588,42 20 set/06 3.588,04 21 ago/06 3.587,32 22 mar/09 3.586,83 23 out/06 3.582,31 24 maio/06 3.582,04 25 abr/08 3.579,70 26 abr/09 3.579,67 27 jun/07 3.579,23 28 nov/10 3.576,47 29 jul/07 3.568,17 30 nov/06 3.566,97 31 maio/09 3.560,09 32 maio/08 3.556,93 33 ago/07 3.556,79 34 dez/06 3.552,05 35 maio/04 3.544,60 36 dez/10 3.540,01 37 jun/09 3.538,86 38 maio/05 3.536,16 39 set/07 3.535,93 40 jun/04 3.530,48 41 jan/07 3.530,16 42 out/07 3.527,11 43 jul/09 3.524,05 44 jun/08 3.523,11 45 nov/07 3.516,56 46 ago/09 3.515,97 47 jul/05 3.515,44 48 ago/05 3.514,39 49 set/05 3.514,39 50 set/09 3.513,16 51 fev/07 3.512,95 52 jul/04 3.512,92 53 jun/05 3.511,58 54 out/05 3.509,12 (continua)

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Ordem Competência Salário-de-Contribuição Atualizado (R$) 55 out/09 3.507,55 56 dez/07 3.501,50 57 nov/09 3.499,15 58 mar/07 3.498,26 59 jul/08 3.491,34 60 nov/05 3.488,89 61 ago/04 3.487,46 62 dez/09 3.486,25 63 dez/98 3.475,23 64 ago/08 3.471,20 65 dez/05 3.470,15 66 set/04 3.470,11 67 jan/08 3.467,87 68 jan/04 3.465,16 69 out/04 3.464,22 70 set/08 3.463,93 71 out/08 3.458,74 72 nov/04 3.458,34 73 jan/06 3.456,32 74 fev/08 3.444,10 75 fev/06 3.443,24 76 dez/04 3.443,19 77 nov/08 3.441,53 78 jan/99 3.441,50 79 fev/04 3.437,65 80 mar/06 3.435,34 81 dez/08 3.428,51 82 mar/04 3.424,30 83 jan/08 3.418,59 84 jan/05 3.413,83 85 abr/04 3.404,89 86 fev/99 3.402,37 87 fev/05 3.394,48 88 mar/05 3.379,61 89 abr/05 3.355,12 90 jun/99 3.340,74 91 jul/99 3.307,01 92 maio/95 3.287,23 93 mar/99 3.257,73 94 ago/99 3.255,25 95 set/99 3.208,73 96 jun/95 3.204,87 97 maio/96 3.201,50 98 abr/99 3.194,48 99 maio/99 3.193,52 100 out/99 3.162,24

Ordem Competência Salário-de-Contribuição Atualizado (R$)

101 jun/96 3.148,60 102 jul/95 3.147,58 103 jun/98 3.140,82 104 jun/97 3.137,28 105 jul/98 3.132,05 106 ago/98 3.132,05 107 set/98 3.132,05 108 out/98 3.132,05 109 nov/98 3.132,05 110 jul/97 3.115,48 111 ago/97 3.112,68 112 set/97 3.112,68 113 jul/96 3.110,65 114 nov/99 3.103,58 115 jun/00 3.095,65 116 out/97 3.094,42 117 nov/97 3.083,93 118 ago/96 3.077,11 119 set/96 3.076,99 120 out/96 3.072,99 121 ago/95 3.072,01 122 jul/00 3.067,12 123 nov/96 3.066,25 124 dez/97 3.058,55 125 dez/96 3.057,69 126 set/95 3.040,99 127 jan/98 3.037,59 128 jan/97 3.031,01 129 dez/99 3.027,00 130 fev/98 3.011,09 131 mar/98 3.010,49 132 out/95 3.005,83 133 jun/01 3.004,94 134 abr/98 3.003,58 135 maio/98 3.003,58 136 ago/00 2.999,34 137 jun/02 2.999,29 138 jan/00 2.990,22 139 fev/97 2.983,87 140 jul/94 2.980,95 141 mar/97 2.971,39 142 nov/95 2.964,33 143 jul/01 2.961,70 144 fev/00 2.960,03 145 mar/00 2.954,42 146 abr/00 2.949,11 (continuação) (continua)

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Ordem Competência Salário-de-Contribuição Atualizado (R$) 147 jul/02 2.947,99 148 set/00 2.945,73 149 maio/00 2.945,28 150 abr/97 2.937,32 151 out/00 2.925,54 152 dez/95 2.920,23 153 maio/97 2.920,09 154 nov/00 2.914,76 155 ago/01 2.914,48 156 dez/00 2.903,43 157 ago/02 2.888,77 158 set/01 2.888,49 159 jan/01 2.881,53 160 out/01 2.877,55 Total 530.694,03 Salário-de-benefício � R$ 3.316,84 (R$ 530.694,03 ÷ 160) RMI = R$ 3.316,84 (100% do salário-de-benefício) 5.1 Acréscimo

O aposentado por invalidez a partir de 05.04.1991 que necessitar da assistência perma-nente de outra pessoa terá direito ao acréscimo de 25% sobre o valor da renda mensal de seu benefí-cio, a contar da data do pedido do acréscimo, ain-da que a soma ultrapasse o limite máximo do salá-rio-de-contribuição, independentemente da data do início da aposentadoria.

Constatado, por ocasião da perícia médica, que o segurado faz jus à aposentadoria por invalidez, de-verá ser, de imediato, verificado se este necessita da assistência permanente de outra pessoa, fixando-se, se for o caso, o início do pagamento na data do início da aposentadoria por invalidez.

Reconhecido o direito ao acréscimo de 25% so-bre a renda mensal após a cessação da aposentado-ria por invalidez, o valor será pago ao segurado e, no caso de óbito, na forma prevista no art. 417 da Instru-ção Normativa INSS no 45/2010.

O acréscimo de 25% cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporado ao valor da pen-são por morte.

As situações que geram o direito ao referido acréscimo são:

a) cegueira total;

b) perda de 9 dedos das mãos ou superior a esta;

c) paralisia dos 2 membros superiores ou infe-riores;

d) perda dos membros inferiores, acima dos pés, quando a prótese for impossível;

e) perda de uma das mãos e dos 2 pés, ainda que a prótese seja possível;

f) perda de um membro superior e outro inferior, quando a prótese for impossível;

g) alteração das faculdades mentais com grave perturbação da vida orgânica e social;

h) doença que exija permanência contínua no leito;

i) incapacidade permanente para as atividades da vida diária.

6. EXAME MÉDICO-PERICIAL - PERIODICIDADE

O segurado aposentado por invalidez está obri-gado, a qualquer tempo, independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do benefício, a sub-meter-se a exame médico a cargo da Previdência Social, a processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e a tratamento dispensado gra-tuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de san-gue, que são facultativos.

Observado o disposto anteriormente, o aposen-tado por invalidez fica, ainda, obrigado, sob pena de sustação do pagamento do benefício, a subme-ter-se a exames médico-periciais, a realizarem-se bienalmente.

7. RETORNO À ATIVIDADE POR INICIATIVA DO SEGURADO - EFEITOS

O aposentado por invalidez que se julgar apto a retornar à atividade deverá solicitar a realização de nova avaliação médico-pericial. Se a perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) concluir pela recuperação da capacidade laborativa, a apo-sentadoria será cancelada, observado o disposto no item 8 adiante.

O aposentado por invalidez que retornar volunta-riamente à atividade e permanecer trabalhando terá

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sua aposentadoria cessada administrativamente a partir da data do retorno.

É garantido ao segurado o direito de submeter-se a exame médico-pericial para avaliação de sua capacidade laborativa quando apresentada defesa ou interposto recurso, conforme o disposto nos arts. 179 e 305 do RPS/1999.

Os valores que porventura forem recebidos inde-vidamente pelo segurado aposentado por invalidez o qual tenha retornado à atividade voluntariamente deverão ser devolvidos devidamente atualizados e de uma só vez ou por meio de acordo de parcela-mento, independentemente de outras penalidades legais, bem como mediante requisição do INSS. A empresa é obrigada a descontar, da remuneração paga aos segurados a seu serviço, a importância proveniente de dívida ou responsabilidade por eles contraída junto à seguridade social relativa a benefí-cios pagos indevidamente.

8. CAPACIDADE DE TRABALHO - RECUPERAÇÃO

Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, excetuada a situação daquele que retorna voluntariamente à atividade e tem sua aposentadoria cessada admi-nistrativamente a partir da data do retorno, serão observados os procedimentos a seguir.

8.1 Recuperação total dentro de 5 anos do início do benefício

Quando a recuperação for total e ocorrer dentro de 5 anos contados da data do início da aposentado-ria por invalidez ou do auxílio-doença que a antece-deu sem interrupção, o beneficio cessará:

a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que de-sempenhava na empresa ao se aposentar, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou

b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença e da aposentadoria por invalidez, para os demais segurados.

8.2 Recuperação parcial ou após 5 anos do início do benefício

Quando a recuperação for parcial ou ocorrer após o período de 5 anos contados da data do

iní-cio da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, ou, ain-da, quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso daquele que habitual-mente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:

a) pelo seu valor integral, durante 6 meses conta-dos da data em que for verificada a recupera-ção da capacidade;

b) com redução de 50%, no período seguinte de 6 meses; e

c) com redução de 75%, por outro igual período de 6 meses, ao término do qual cessará defini-tivamente.

8.3 Período de recuperação da capacidade - Implicações

Durante o período de recuperação da capacida-de capacida-de trabalho do aposentado por invalicapacida-dez, confor-me item 8 e subitens 8.1 e 8.2 deste texto, apesar de o segurado continuar mantendo a condição de aposentado, será permitido voltar ao trabalho, sem prejuízo do pagamento da aposentadoria, exceto na situação prevista na letra “a” do subitem 8.1.

Durante o período de que tratam a letra “b” do subitem 8.1 e a letra “a” do subitem 8.2, não caberá concessão de novo benefício.

Durante o período de que tratam as letras “b” e “c” do subitem 8.2, poderá ser concedido novo benefício.

Requerido pelo segurado novo benefício durante o período de recuperação de capacidade, a aposen-tadoria por invalidez somente será cessada para a concessão deste após o cumprimento do período de que tratam a letra “b” do subitem 8.1 e a letra “a” do subitem 8.2 deste texto.

9. NOVO BENEFÍCIO

O segurado que retornar à atividade poderá re-querer, a qualquer tempo, novo benefício, tendo este processamento normal.

10. REVISÃO DO BENEFÍCIO - PERÍODO

A perícia médica do INSS deverá rever o benefício de aposentadoria por invalidez, inclusive o

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decorren-te de acidendecorren-te de trabalho, a cada 2 anos contados da data de seu início, para avaliar a persistência, a atenuação ou o agravamento da incapacidade para o trabalho alegada como causa de sua concessão, nos termos do art. 46 do RPS/1999.

Constatada a capacidade para o trabalho, o se-gurado ou seu representante legal deverá ser notifi-cado por escrito para, no caso de não concordar com a decisão, requerer novo exame médico-pericial no prazo de 30 dias, que será realizado por profissional diferente daquele que efetuou o último exame.

Caso o segurado, inclusive o representado por curador, não apresente solicitação de novo exame médico pericial dentro do prazo previsto no parágrafo anterior ou, após o novo exame, não seja reconhecida a incapacidade para o trabalho, o seu benefício de-verá ser cessado, independentemente da interdição judicial, observando-se, no que couber, o disposto no item 8 e nos subitens 8.1 e 8.2 deste texto.

No caso de aposentadoria por invalidez decorrente de ação judicial, o benefício também deverá ser revisto a cada 2 anos, em atendimento ao disposto no art. 71 da Lei no 8.212/1991, na forma e nas condições fixadas

em ato conjunto com a Procuradoria-Geral federal.

11. EFEITOS DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ NO CONTRATO DE TRABALHO

O empregado que for aposentado por invalidez terá o seu contrato de trabalho suspenso durante o período em que durar o benefício previdenciário (Con-solidação das Leis do Trabalho - CLT, art. 475).

Ocorrendo a recuperação da capacidade para o trabalho e sendo a aposentadoria cancelada, o con-trato de trabalho será revigorado, tendo o empregado direito, inclusive, a eventuais aumentos salariais que tenham sido concedidos, pois, de acordo com a CLT, ao empregado afastado do emprego, por suspensão ou interrupção do contrato de trabalho, são assegu-radas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à cate-goria a que pertencia na empresa.

Assim, quando o empregado recuperar a capa-cidade de trabalho e a aposentadoria for cancelada, será assegurado a ele o direito à função que ocupava ao tempo da aposentadoria, sendo facultado, porém, ao empregador o direito de indenizá-lo por rescisão do contrato de trabalho sem justa causa.

Nesse mesmo sentido, também dispõem as Sú-mulas no 160 do Tribunal Superior do Trabalho (TST)

e no 217 do Supremo Tribunal Federal (STF), a seguir

reproduzidas.

Súmula no 160 do TST

Cancelada a aposentadoria por invalidez, mesmo após cinco anos, o trabalhador terá direito de retornar ao em-prego, facultado, porém, ao empregador, indenizá-lo na forma da lei. Ex-prejulgado no 37. (RA 102/1982, DJ

11.10.1982 e DJ 15.10.1982)

Súmula no 217 do STF

Tem direito de retornar ao emprego, ou ser indenizado em caso de recusa do empregador, o aposentado que recupe-ra a capacidade de trecupe-rabalho dentro de cinco anos, a contar da aposentadoria, que se torna definitiva após esse prazo. Apesar da mencionada suspensão de contrato, o empregado tem direito, por ocasião do afastamen-to decorrente do precitado benefício, ao saque do saldo da conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), bem como ao levantamen-to das cotas do Programa de Integração Social (PIS), independentemente de rescisão contratual, uma vez que a Previdência Social, por ocasião da concessão da aposentadoria, emite autorização para tais movi-mentações.

É oportuna a verificação da existência de cláusu-las em documentos coletivos de trabalho (acordo ou convenção) ou sentença normativa que estabeleçam outros direitos e condições mais favoráveis ao empre-gado que retorna ao serviço após a cessação da apo-sentadoria por invalidez.

12. TRANSFORMAÇÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ OU AUXÍLIO-DOENÇA EM APOSENTADORIA POR IDADE - PERÍODO DE VEDAÇÃO

É vedada a transformação de aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença em aposentadoria por idade para requerimentos efetivados a partir de 31.12.2008, data da publicação do Decreto no

6.722/2008, haja vista a revogação do art. 55 do RPS/1999.

(CLT, arts. 471 e 475, caput e § 1o; Lei no 8.213/1991, art.

24, caput, art. 25, caput, I e II, art. 29, II, art. 29-B, arts. 42 a 47, 101 e 151; Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto no 3.048/1999, arts. 26, 29, 30, 32, II, § 3o, arts. 33, 36,

§ 7o, art. 39, II, arts. 43 a 50, 179, 154, § 2o, art. 188-A, § 4o, e

arts. 305 e 365; Decreto no 6.939/2009; Instrução Normativa

INSS no 45/2010, arts. 201, 202, 203, 204, 205, 206, 207, 208,

209, 210, 211 e 212; Medida Provisória no 516/2010; Portaria

MPS/MF no 568/2010)

(11)

IOB Setorial

RURAL

Transporte de empregados rurais

recrutados para trabalhar em

localidade diversa da sua origem -

Requisitos

1. INTRODUÇÃO

As Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTE), por intermédio de suas estruturas de fiscalização, deverão, obrigatoriamente, incluir no planejamento anual as estratégias de ação relativas às inspeções nas atividades rurais.

O planejamento deverá ser precedido de diagnós-tico para a identificação dos focos de recrutamento de trabalhadores, das atividades econômicas rurais e sua sazonalidade, bem como das peculiaridades locais.

O planejamento deverá direcionar com prioridade as ações aos focos de recrutamento de trabalhadores para as atividades econômicas intensivas em mão de obra e para aquelas com maior incidência de agravos à saúde do trabalhador.

2. TRABALHADORES RECRUTADOS - TRANSPORTE

Para o transporte de trabalhadores recrutados para trabalhar em localidade diversa da sua origem, é necessária a comunicação do fato às SRTE por in-termédio da Certidão Declaratória de Transporte de Trabalhadores (CDTT) adiante reproduzida.

Nota

O aliciamento e transporte de trabalhadores para localidade diversa de sua origem constitui, em tese, crime previsto no art. 207 do Código Penal.

2.1 CDTT - Preenchimento

A CDTT será preenchida em modelo próprio, con-forme Anexo I da Instrução Normativa no 76/2009 da

Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), adiante re-produzido, nela constando:

a) a identificação da razão social e o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) da em-presa contratante, ou nome do empregador e seu Cadastro Específico do INSS (CEI) e Ca-dastro de Pessoas Físicas (CPF);

b) o endereço completo da sede do contratante e a indicação precisa do local de prestação dos serviços;

c) os fins e a razão do transporte dos trabalha-dores;

d) o número total de trabalhadores recrutados; e) as condições pactuadas de alojamento,

ali-mentação e retorno à localidade de origem do trabalhador;

f) o salário contratado;

g) a data de embarque e o destino;

h) a identificação da empresa transportadora e dos condutores dos veículos;

i) a assinatura do empregador ou de seu pre-posto.

2.2 Exame médico admissional - Realização

O empregador poderá optar por realizar os exa-mes médicos admissionais na localidade onde será prestado o serviço, caso não haja serviço médico adequado no local da contratação, desde que tal pro-vidência ocorra antes do início da atividade laboral.

Na hipótese de o trabalhador não ser considerado apto para o trabalho, o empregador será responsável pelo custeio das despesas de transporte até o local de origem, bem como pelo pagamento das verbas salariais decorrentes do encerramento antecipado do contrato de trabalho.

2.3 CDTT - Entrega

A CDTT deverá ser devidamente preenchida e entregue nas unidades descentralizadas do Ministé-rio do Trabalho e Emprego (SRTE ou Gerências Re-gionais do Trabalho e Emprego) da circunscrição dos trabalhadores recrutados, acompanhada de:

a) cópia da inscrição no CNPJ ou CEI e CPF do empregador;

b) procuração original, ou cópia autenticada, concedendo poderes ao procurador para re-crutar, contratar trabalhadores e proceder ao encaminhamento da CDTT junto à SRTE; c) cópia do contrato social do empregador,

quan-do se tratar de pessoa jurídica;

d) cópias do documento de identidade do procu-rador e das habilitações dos condutores dos veículos;

(12)

f) cópia do certificado de registro para fretamen-to da empresa transportadora, emitido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT);

g) relação nominal dos trabalhadores recrutados, com os números das Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e do Programa de Integração Social (PIS).

Nota

A CDTT poderá, excepcionalmente, ser protocolada fora das depen-dências da unidade do MTE, desde que em local definido pela chefia da fiscalização e por servidor especialmente designado para esse fim.

Estando a documentação completa, a SRTE rece-berá uma via da CDTT, devolvendo outra via ao em-pregador, devidamente protocolada.

A SRTE formará processo a partir do recebimen-to da documentação, conferindo a regularidade do CNPJ na página da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), e procederá ao encaminhamen-to desse processo à SRTE da circunscrição onde ocorrerá a prestação dos serviços para que a situa-ção seja analisada e ocorra, quando necessário, o devido acompanhamento in loco das condições de trabalho.

A guarda da CDTT, documento de valor primário, deverá ser feita em arquivos intermediários por pelo menos 1 ano.

A SRTE de origem dos trabalhadores enviará có-pia da CDTT ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais,

acompanhada da relação nominal dos trabalhado-res recrutados, e a entidade, se assim entender, dará ciência ao sindicato da localidade de destino.

A SRTE encaminhará trimestralmente à SIT dados estatísticos referentes ao número de CDTT recebidas, às atividades econômicas dos empregadores, ao nú-mero de trabalhadores transportados, aos municípios de recrutamento e ao destino dos trabalhadores.

2.4 CDTT manutenção no veículo de transporte

O empregador, ou seu preposto, deverá, duran-te a viagem, manduran-ter a cópia da CDTT no veículo de transporte dos trabalhadores e, posteriormente, no local da prestação de serviços à disposição da fisca-lização, juntamente com a cópia da relação nominal dos trabalhadores recrutados.

2.5 Transporte de trabalhadores sem a CDTT

Identificado o transporte de trabalhadores sem a CDTT, o auditor fiscal do trabalho comunicará o fato imediatamente à polícia rodoviária federal, diretamen-te ou através de sua chefia imediata, ao mesmo diretamen-tempo que adotará as medidas legais cabíveis e providen-ciará relatório contendo a identificação do emprega-dor e dos trabalhaemprega-dores e demais dados relativos aos fatos apurados.

A chefia da fiscalização encaminhará o relatório ao Ministério Público Federal para as providências aplicáveis ao aliciamento e transporte irregular de tra-balhadores.

2.6 Modelo de CDTT

“CERTIDÃO DECLARATÓRIA DE TRANSPORTE DE TRABALHADORES CDTT

Aos ______ dias do mês de ___________________ do ano de ________, __________________________ ___________________ (identificação do empregador), com o objetivo de atender ao disposto na Instrução Normativa SIT/MTE No _______/2009, declara junto ao Superintendente/Gerente Regional do Trabalho e

Em-prego no Estado de ______________________________ as informações a seguir. A declarante, denominada _____________________________________ (razão social), CNPJ/CEI No _____________________________,

estabelecida no endereço____________________________________ ___________________________, cidade de ___________________, Estado de ________________________________, representada por meio de procuração pelo Senhor ______________________________ (a), RG No ______________________________________________,

CPF No _____________________________________________,irá transportar, no período de ________________

(data prevista para o início do transporte) a __________________ (data prevista para o término do transporte) ___________ (número dos trabalhadores a serem transportados) trabalhadores, relacionados em anexo, da cidade de ______________________, município de ___________________, Estado de _________________________, para o município de _______________________, Estado de _______________________, para prestarem serviço (continua)

(13)

no local _____________________________ (identificação do local da prestação do serviço), na atividade de ______________________________ (identificação da atividade a ser desenvolvida), com a percepção de salário no valor de R$_______________, com direito a alojamentos na forma prevista na Norma Regulamentadora no

31, aprovada pela Portaria MTE no 86, de 03/03/2005. O transporte dos trabalhadores será realizado por meio

do(s) veículo(s) de placa(s) ________________________________, conduzido(s) pelo(s) motorista(s) ________ _____________________, portador(es) da CNH No ________________________, da empresa ________________

_____, CNPJ No ________________, Certificado de Registro de Fretamento - CRF No ___________/ANTT, com

vencimento em ________________. O retorno ao local de origem após o término do contrato será garantido na forma _______________________________________________ (descrição do tipo de transporte).

E,eu___________________________________________, declaro, sob as penas da lei, a veracidade das informações aqui prestadas.

__________________________________________________ Assinatura A Certidão Liberatória deverá ser entregue em qualquer representação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego da circunscrição do recrutamento, acompanhada dos documentos relacionados no artigo 25 da Instrução Normativa acima citada.”

IOB Perguntas e Respostas

Aposentadoria por invalidez - Concessão - Hipóteses

1) Em que hipóteses será concedido o benefício de aposentadoria por invalidez?

A aposentadoria por invalidez é o benefício con-cedido, uma vez cumprida a carência exigida, quando for o caso, ao trabalhador que, por doença ou aciden-te, for considerado pela perícia médica da Previdên-cia SoPrevidên-cial incapacitado para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividades que lhe garantam a subsistência, e será paga enquanto ele permanecer nessa condição.

(Lei no 8.213/1991, art. 42; Regulamento da Previdência

So-cial - RPS, aprovado pelo Decreto no 3.048/1999, art. 43)

Aposentadoria por invalidez - Perícia médica - Periodicidade

2) O empregado aposentado por invalidez deverá passar por perícia médica periodicamente?

Sim. O aposentado por invalidez fica obrigado, a cada 2 anos, sob pena de sustação do pagamento do benefício, a submeter-se a exames médico-periciais.

Além dessa obrigação, deverá também o segurado aposentado por invalidez, a qualquer tempo, quando notificado pela Previdência Social, independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do benefício, submeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social, a processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e a tratamento dispensado gratui-tamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos.

(Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto no 3.048/1999, art. 46, caput; Instrução Normativa INSS

no 45/2010, art. 210, caput)

Aposentadoria por invalidez - Perícia médica - Realização

3) Se o segurado não tiver condições de compa-recer à perícia médica da Previdência Social, há outra forma para a sua realização?

Sim. A Previdência Social tem autonomia para designar, quando necessário, servidores para a rea-lização de visitas necessárias ao desempenho de (Instrução Normativa SIT no 76/2009, arts. 1o e 23 a 27)

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atividades de serviço social e perícias médicas, en-tre outras.

O referido procedimento, denominado “Pesquisa Externa” (PE), consiste em atividades externas exer-cidas por servidor do INSS previamente designado para, entre outros objetivos, atender aos contribuintes em geral e beneficiários, com vistas:

a) à realização de visitas necessárias ao de-sempenho das atividades de serviço social, perícias médicas, habilitação e reabilitação profissional;

b) ao atendimento de programas revisionais de benefícios previdenciários e assistenciais pre-vistos em legislação.

Somente será adotado o procedimento de PE, no caso ora questionado, depois de ser verificada a im-possibilidade de o segurado ou seu dependente se apresentar para a realização de perícia médica na Unidade de Atendimento do INSS.

(Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto no 3.048/1999, art. 357; Instrução Normativa INSS no

45/2010, art. 618, caput, III e IV, § 3o)

Aposentadoria por invalidez - FGTS - Saque

4) O empregado que se aposentar por invalidez poderá sacar os valores depositados na conta vincu-lada do FGTS?

Sim. O empregado aposentado por invalidez po-derá sacar o montante dos depósitos de sua conta vinculada do FGTS e, para tanto, deverá apresentar à Caixa Econômica Federal (Caixa) o documento for-necido por Instituto Oficial de Previdência Social, de âmbito federal, estadual ou municipal, ou órgão equi-valente que comprove a aposentadoria, ou portaria publicada em Diário Oficial, e:

a) Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT), homologado quando legalmente

exi-gível, para contrato firmado após a data de início do benefício (DIB) da aposentadoria; ou b) a ata da assembleia que comprove a exone-ração a pedido ou por justa causa, a cópia do contrato social e respectivas alterações regis-tradas no Cartório de Registro de Títulos e Do-cumentos ou na Junta Comercial ou o ato pró-prio da autoridade competente, publicado em Diário Oficial, no caso de mandato de Diretor não empregado firmado após a aposentadoria. Os documentos de que trata esta letra devem ser apresentados em via original e cópia, para confronto e autenticação no ato do recebimen-to, ou por meio de cópia autenticada.

O empregado aposentado também deverá apre-sentar documento de identificação, como, por exem-plo, cédula de identidade, além da Carteira de Traba-lho e Previdência Social (CTPS) e do cartão do cida-dão ou cartão de inscrição no PIS/Pasep.

O código de autorização do saque é 05.

(Lei no 8.036/1990, art. 20, III; Circular Caixa no 537/2011)

Aposentadoria por invalidez - Salário-de-contribuição - Adicional de 25%

5) É devido o adicional de 25% ao aposentado por invalidez que necessitar de assistência permanente de outra pessoa, mesmo que a soma com o benefício ul-trapasse o teto do salário-de-contribuição?

Sim. Desde 05.04.1991, o aposentado por invali-dez que necessitar da assistência permanente de ou-tra pessoa tem direito ao adicional de 25% sobre o va-lor da renda mensal de seu benefício, a partir da data do pedido do acréscimo, ainda que a soma ultrapasse o limite máximo do salário-de-contribuição, indepen-dentemente da data do início da aposentadoria.

(Instrução Normativa INSS no 45/2010, art. 204, caput)

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