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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS NO SETOR ELÉTRICO

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS

AMBIENTAIS NO SETOR ELÉTRICO

P.P.R.A.S.E.

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INTRODUÇÃO

O PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS representa uma nova ferramenta de trabalho no campo da prevenção e da preservação da integridade física dos trabalhadores, pois é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa para a alteração da prática e condições no desenvolvimento e melhoria contínua das atividades nos locais de trabalho.

É um importante instrumento a ser incluído nas Convenções Coletivas de Trabalho, com o objetivo de superar as dificuldades de ordem jurídica, uma vez que todo Acordo Coletivo de Trabalho ou Convenção Coletiva está amparada pela Constituição Federal de 1.988.

OBJETIVO

Garantir a melhoria contínua nos ambientes e locais de trabalho, por meio do Controle dos Riscos Ambientais existentes ou que venham a existir nos ambientes de trabalho por meio da Antecipação, Reconhecimento e Avaliação dos Riscos Profissionais, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

III. ASPECTOS LEGAIS

O P.P.R.A. é uma obrigação da Portaria nº 25 de 29/12/94, a qual alterou a redação da Norma Regulamentadora NR-09 que exigiu a apresentação pelo empregador do Programa de Prevenção Riscos Ambientais - P.P.R.A., porém carece de uma fundamentação legal mais rígida e coesa, pois a qualquer momento pode ser extinta tal obrigatoriedade uma vez que é muito fácil comprovar a falta de

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instrumento jurídico legal para continuar exigida das empresas a elaboração deste tipo de Programa.

IV. ABRANGÊNCIA E ESTRUTURA DO P.P.R.A.

As ações de Programa de Prevenção de Riscos Ambientais devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da Empresa e deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura:

a) – Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma de atividades,

b) – Estratégia e Metodologia.

c) – Forma de registro, manutenção e divulgação de dados, d) Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do

P.P.R.A.

Obs: Deverá ser efetuada, sempre que necessária e, pelo menos uma vez por ano, uma análise global do P.P.R.A. para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.

V. COMPETÊNCIAS

- DA ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO:

Só pode ser feita por um profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho de acordo com a lei 7410 de 27/11/85, Decreto 92.530 de 09/04/86 e Resolução 359/91 do CONFEA.

- DA EMPRESA

Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do P.P.R.A. como atividade permanente da Empresa.

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Implantar a execução do P.P.R.A. nas diversas áreas da empresa. - DOS TRABALHADORES

Colaborar e participar na implantação e execução do P.P.R.A.

Cumprir com as determinações recebidas nos treinamentos oferecidas dentro do P.P.R.A.

VI – PRINCIPAIS CONCEITOS 1) – RISCOS AMBIENTAIS

São os riscos provenientes de agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza de exposição são capazes de causar danos à integridade física do trabalhador.

2) – AGENTES FÍSICOS

Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruídos, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, infra-som e ultra-som.

3) – AGENTES QUÍMICOS

Consideram-se agentes químicos as substâncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória na forma de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que pela natureza da atividade de exposição possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

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Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.

VII – COMPROMETIMENTO DOS NÍVEIS GERENCIAIS I – COMPROMETIMENTO DA ALTA DIREÇÃO

a) – Responder pelo P.P.R.A. nos seus estabelecimentos.

b) – Proporcional as condições necessárias para a elaboração, implementação e avaliação técnica do P.P.R.A.

c) – Viabilizar recursos para que sejam atendidas as medidas de controle propostas nas unidades de negócios.

d) – Facilitar e promover a divulgação dos dados levantados em todas as fases do P.P.R.A.

e) – Apresentar relatórios de desenvolvimento das fases de implantação do projeto, reconhecimento dos riscos, medidas de controle, cronograma de implantação, registro de dados, monitoramento, resultados atuais e avaliação do projeto à Presidência da empresa e aos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança do Trabalho e em Medicina do Trabalho (S.E.E.S.M.T.).

f) – Elaborar o documento base do estabelecimento em comum

acordo com o profissional do S.E.E.S.M.T. (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança do Trabalho e em Medicina do Trabalho).

g) Garantir as condições para a implementação dos treinamentos

bem como instrumentos necessários ao objetivo do P.P.R.A.

II – COMPROMETIMENTO DOS LÍDERES DE CÉLULAS DE NEGÓCIOS

a) – Garantir que sejam repassadas às células de serviços e diversos setores, as informações, instrumentos e condições

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necessárias para a implantação e desenvolvimento do P.P.R.A.

b) - Proporcionar, viabilizar e facilitar o levantamento e monitoramento dos riscos dentro da sua área.

c) – Determinar que as informações, os estudos e as pesquisas já realizadas dentro dos seus setores estejam à disposição do S.E.E.S.M.T.

d) – Responsabilizar-se pela implantação das medidas de controle propostas dentro do prazo estabelecido em cronograma.

e) – Facilitar e promover a divulgação dos dados levantados em todas as fases do P.P.R.A.

f) – Avaliar os resultados dos treinamentos implantados junto com o S.E.E.S.M.T.

g) – Desenvolver os relatórios das fases de implantação do projeto.

h) - Avaliar os instrumentos de manutenção de medidas de controle implantados.

III – COMPROMETIMENTO DO LÍDER GERAL DO P.P.R.A.

a) – Será representado pelo Coordenador do S.E.E.S.M.T., nomeado pela alta direção da empresa.

b) - Nomear como responsável técnico pelo programa da unidade um dos engenheiros de segurança de trabalho do S.E.E.S.M.T.

c) – Ser responsável pelas despesas que se fizerem necessárias, avaliações quantitativas e monitoramentos ambientais.

d) – Deverá dar subsídios técnicos aos demais profissionais do S.E.E.S.M.T. nas diversas fases do programa, auxiliando nas metodologias de ação e nas avaliações qualitativas e quantitativas.

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IV – COMPROMETIMENTO DOS SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO E EM MEDICINA DO TRABALHO (S.E.E.S.M.T.).

a) – Será responsável pela elaboração, execução,

acompanhamento e avaliação técnica do programa com profissional legalmente habilitado.

b) - Analisar e propor medidas de controle em comum acordo com a alta administração do estabelecimento.

c) – Fiscalizar o monitoramento, antecipação, reconhecimento, levantamento e registro dos dados levantados nos locais de trabalho.

d) - Realizar as avaliações qualitativas e quantitativas do programa.

e) - Obedecer às exigências legais e normas técnicas quanto à forma utilizada para metodologia de ação.

f) – Realizar o acompanhamento quadrimestral do

cronograma de ações do estabelecimento juntamente com o líder geral do P.P.R.A., pelo menos uma vez ao ano.

VIII – DESENVOLVIMENTO DO P.P.R.A.

O Programa de Riscos Ambientais será desenvolvido em fases que se interagem para construir o todo do programa.

Nas fases incluem-se antecipação e reconhecimento dos riscos, estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle, avaliação dos riscos e de exposição dos trabalhadores, implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia, monitoramento de exposição aos riscos e, a tabulação desse trabalho sendo registrado e denominado Documento-Base, sendo finalmente divulgados os dados obtidos nas varias fases do programa.

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ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS

Esta etapa inclui um levantamento preliminar dos riscos através de: 1. Visita a campo;

2. Estudo detalhado do processo operacional ou do projeto de implantação, observando-se os produtos (matéria-prima, aditivos, produto final, etc.), as condições do processo (temperatura, pressão, manutenção, etc.) e as medidas de controle já implantadas (avaliar a sua eficiência); 3. Estudo bibliográfico e de memoriais descritivos do

processo;

4. Identificação dos possíveis riscos.

A antecipação deverá envolver a análise de projeto de novas instalações, métodos ou processos de trabalho ou de modificações já existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação.

Nesta etapa, devem ser adicionados dados de avaliação ambiental que tenham sido obtidos anteriormente, tais como: croquis, plantas, projetos e memoriais descritivos dos processos. Esta etapa não pressupõe a realização de avaliações ambientais.

RECONHECIMENTO DOS RISCOS

Ao realizar-se o reconhecimento de riscos e o registro de dados dentro do P.P.R.A., devem ser informados no mínimo:

1. - Risco identificado;

2. - A fonte/causas existente nos ambientes de trabalho e eventuais trajetórias dos agentes até os expostos;

3. - Atividade, tempo necessário à realização da tarefa, tempo de exposição (legislação);

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4. - Existência de efeitos, queixas existentes, indicadores biológicos de exposição ou alterações de saúde existentes, relacionadas aos agentes;

5. - Categoria de risco na qual se enquadra a situação, em função das conseqüências (efeitos) dó processo operacional;

6. As medidas de controle já existentes, suas propostas de alterações e as medidas de controle a serem implantadas;

7. Prazo de conclusão.

Devem ser incluídas nas medidas de controle, todas as que já vêm sendo adotadas pelas áreas, justificando as prioridades adotadas e as metas a que se propõe o responsável pela unidade quanto ao controle dos riscos ambientais, assim como o prazo para a redução/eliminação dos riscos levantados.

Devem ser considerados os estudos elaborados para fins dos adicionais de insalubridade e periculosidade, bem como o Mapa de Riscos elaborados pelo S.E.E.S.M.T., pois estes proporcionam a primeira fotografia do ambiente.

Assim, deve ser utilizada a planilha contida no Anexo I – Orientador para Levantamento, Antecipação e Reconhecimento de Riscos Ambientais, como uma ferramenta de sistemática para esta etapa a ser utilizada como folha de campo, além das planilhas constantes nos Anexos II, III e IV.

PLANEJAMENTO DO TRABALHO

Em função dos contatos preliminares, negociações, objetivos, recursos humanos, recursos materiais e tempo disponível, o a Alta Administração que é responsável pelo programa, juntamente como profissional do S.E.E.S.M.T., definirão a abordagem metodológica a ser empregada, bem como atividades e instrumentos a serem

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utilizados no levantamento. O trabalho inclui necessariamente pelo menos uma visita ao local.

O trabalho pode ser desdobrado em três etapas:

1. Caracterização básica do ambiente de trabalho (tipo de processo, tipo de tarefas e tempo de exposição e levantamento dos agentes nocivos.);

2. Avaliação qualitativa dos riscos e priorização de ações; 3. Avaliação quantitativa dos riscos e priorização de ações. Onde:

1. CARACTERIZAÇÃO BÁSICA:

O principal objetivo é tornar-se familiarizado com o processo de trabalho, coletar informações e identificar os riscos reais e potenciais.

Dependendo do tamanho do estabelecimento e da complexidade da operação, o tempo necessário para efetuar a caracterização dos riscos levantados quanto aos aspectos de segurança e saúde do trabalhador, pode variar. A caracterização do ambiente de trabalho será efetuada levando-se em conta:

a) quantidade e tipos de agentes presentes no local;

b) complexidade e detalhamento do processo a ser levantado; c) tarefa desenvolvidas por grupo de trabalho e função;

d) tipo e tempo de exposição dos trabalhadores aos agentes levantados;

e) estudo da medida de controle já existente e proposta da sua adequação.

Entretanto, é importante para o Grupo de Trabalho não se apressar ou ser apressado no ambiente de trabalho, mas dispor de tempo

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suficiente para permitir o reconhecimento de situações menos evidentes, ou seja, aquelas mais obscuras.

Na fase de reconhecimento, deve ser realizada a avaliação quantitativa quando necessário. Quando houver planilhas de levantamento já efetuadas no setor, as mesmas podem ser usadas para embasar este tipo de avaliação.

Deve-se atentar para a necessidade de se realizar as avaliações quantitativas dos riscos químicos, pois, geralmente, são muito complexas, onerosas e dispensam muito tempo.

Esta etapa é constituída das seguintes atividades: 1.1. Coleta Inicial de Informações:

Antes de se realizar visita ao local, deve-se entrevistar o gerente responsável pelo estabelecimento ou mesmo os empregados (se o contato inicial for feito com eles). Deve-se coletar as fichas de segurança/emergência dos produtos químicos, manuais de instrução ou de manutenção dos equipamentos e etc. Requisite ou tente obter informações relativas a:

a) – Plantas das unidades ou setores e fluxogramas do processo, se disponíveis;

b) – Lista das matérias-primas, produtos intermediários e finais. Se possível com a taxa de consumo ou produção;

c) Tratamento preliminar da matéria-prima, descarte dos

subprodutos e resíduos;

d) – Um programa de manutenção preventiva para controles de engenharia ou outros métodos de controle de riscos;

e) – Manutenção periódica e reformas programadas;

f) – A extensão na qual o empregador mantém os registros do programa;

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g) – Instrumentos e procedimentos de emergência e inspeção dos equipamentos de proteção pessoal em caso de emergência;

h) – Programa médico das unidades ou setores; i) – Lesões, doenças relatadas e estatísticas;

j) – Programas educacionais e de treinamento de empregados. Se não for possível obter as informações acima ou porque não são disponíveis, tente obtê-las por ocasião da visita ao local de trabalho.

Após a coleta de informações faça um levantamento bibliográfico e: a) – Verifique as literaturas disponíveis sobre as propriedades

físico-químicas e toxicológicas de tais agentes (fichas de segurança de produtos químicos são suficientes);

b) – Estude teoricamente o processo e o tipo de local de trabalho, contidos em literatura sobre riscos específicos para certas operações ou processos;

c) Identifique quais agentes potencialmente nocivos podem ocorrer no ambiente de trabalho, inclusive aqueles responsáveis por “riscos escondidos”.

1.2. Visita ao Local de Trabalho e Pesquisas Bibilográficas Complementares:

O número de visitas, bem como a abordagem empregada, dependerão naturalmente dos objetivos do trabalho, do tamanho das unidades ou setores, número e complexidade dos processos e funções a serem avaliadas.

Há três possibilidades de abordagem para uma visita:

a) – Abordagem geográfica, isto é, percorrer as instalações ou locais de trabalho caso de trabalhos externos, área por área,

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setor por setor, canteiros de trabalho examinando todos os aspectos ali presentes;

b) – Abordagem por assunto podendo ser: um setor, uma operação, uma função ou mesmo ou tarefa específica;

c) - Abordagem por processo, isto é, seguir a linha de produção ou linha de manutenção.

As visitas poderão incluir não apenas o setor produtivo e de manutenção de campo, mas também o administrativo com a finalidade de se obter outras informações relevantes.

Após a primeira visita pode-se verificar a necessidade de se efetuar novos levantamentos bibliográficos para se aprofundar nos estudos já realizados antes da realização de novas visitas.

Qualquer que seja a dimensão do trabalho, as visitas deverão possibilitar a coleta de dados que permitirão caracterizar:

a) – O processo e o ambiente de trabalho; b) – As modalidades de trabalho;

c) Os agentes ambientais nocivos e condições ambientais de trabalho.

1.3. Conhecimento do Processo e do Ambiente

Colete informações sobre o processo de trabalho quando estiver realizando a visita de inspeção, observe e registre.

a) – a tecnologia de produção efetivamente usada: – processos,

– grau de automação – tipo de equipamento.

b) - “Layout” das instalações da unidade, setor ou padrões de canteiros de trabalho com dimensões dos locais de trabalho e

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áreas sob influência potencial dos contaminantes do ambiente de trabalho;

c) - todas as informações relevantes relativas à exposição de substâncias químicas, ruído, poeiras, etc. como exemplo relatar as atividades que possam gerar gases, vapores e aerossóis, possibilidades de contato com a pele etc.

d) – emissões, liberações e pontos de contato com agentes mecânicos ou físicos;

e) – condições de manuseio, acondicionamento, rotulagem e armazenamento de produtos químicos (em especial, inflamáveis e outros produtos perigosos);

f) – condições de risco potencial de incêndio e explosão (inflamáveis, fontes de ignição, armazenamento incompatível);

g) – ventilação local exaustora ou ventilação geral diluidora; h) – duração e freqüência dos riscos;

i) – freqüência e duração dos processos de trabalho descrição das exposições potenciais e os tipos de riscos durante fase do ciclo. Em pequenas unidades, as tarefas específicas para dia dependendo das atividades a serem executadas.

j) – processos e equipamentos que não estão sendo usados no momento da inspeção;

k) – condições anormais de operações e outros fatores que podem afetar a exposição;

l) – a necessidade de horas extras de forma que os estendidas na exposição do empregado possam ... avaliação. m) - outras medidas de controle existentes.

1.4. Caracterização das Modalidades de Trabalho

Durante a visita de inspeção e enquanto coletar amostras converse com os empregados. Obtenha e registre;

a) – uma breve declaração dos deveres do empregado e das tarefas de trabalho com respeito à distribuição do tempo;

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b) – perfil profissional gráfico de cada empregado e quaisquer queixas ou sintomas que possam ser atribuídos à exposição dos empregados (contatar a Área Médica das Unidades de Negócios);

c) - identificação e registro de hábitos de higiene pessoal, práticas de limpeza e revezamento de empregados;

d) – procedimentos de manuseio e práticas de trabalho;

e) – o número de empregados em cada operação (número de funcionários expostos e numero de funcionários presentes no local da avaliação);

f) – as atividades dos empregados, localização e mobilidade geral (estacionário ou em transito) dos empregados em relação aos riscos;

g) – o uso de equipamentos de proteção individual incluindo os tipos de respiradores (fabricação, modelo, tipo de cartucho, etc.), proteção dos olhos e ouvidos, vestimentas, proteção dos pés e mão, etc.

h) – questões relativas a (ao): !"Hábito de fumar;

!"alimentação no local de trabalho; !"consumo de bebidas alcoólicas; !"uso de drogas.

i) – uma breve declaração do empregado quanto aos riscos existentes nas atividades desenvolvidas e no ambiente de trabalho.

1.5. Organização e Análise dos Dados 1.5.1. Caracterização dos Agentes:

Durante e após a inspeção prepare uma lista relativamente completa dos agentes ambientais nocivos. Esta lista deverá ser subdividida por local de trabalho e função, e será usada para

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estabelecer prioridade. Para cada um dos agentes físicos, químicos ou em utilização, levantar suas prioridades físico-químicas, como ponto de ebulição, tamanho das partículas e assim por diante. Estas informações serão usadas para avaliar o potencial de exposição.

Deve obedecer e registrar as seguintes etapas:

a) – Faça uma estimativa da concentração ou intensidade para cada um dos agentes apontados, seja calor, ruído contaminantes do ar, etc.

b) – Use o inventário dos agentes nocivos como "check list" para preparar os dados de efeitos sobre a saúde (carcinogenicidade, lesão de órgão auditivo, irritante, etc.) para cada agente;

c) – Reveja os dados toxicológicos para responder as questões tais como:

- “Os efeitos sobre a saúde são reversíveis ou irreversíveis?”. - O agente possui “warning properties” (propriedades de

advertência) em uma dada concentração? O agente tem dependência do tempo?

1.5.2. Caracterização dos Grupos Homogêneos de Risco

A partir das informações anteriores e dos objetivos do trabalho, estabelecem-se necessários grupos homogêneos de risco. Cada grupo representa empregados expostos aproximadamente aos mesmos riscos, podendo ser:

a) – empregados de uma mesma função (cada função deverá ser representada no mínimo por dois empregados);

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c) – empregados que atuam numa mesma área (quando a contaminação + generalizada) ou estão expostos ao mesmo agente.

Para cada grupo homogêneo de risco os empregados relacionados devem ser identificados pelo cruzamento de dados ambientais com condições de saúde ou indicadores biológicos, além dos agentes ambientais e as condições de exposição em comum.

Para cada grupo homogêneo de risco ou área homogênea de risco, relacionar:

- Número de funcionários expostos; - agentes ambientais;

- tarefas/atividades desempenhadas;

- fonte potencial de risco/exposição 81) e tempo de exposição; - possíveis danos à saúde ou lesões (curto prazo, crônico,

agudo, longo prazo, etc.);

- medidas preventivas existentes/sugestões; - condições de trabalho.

Estes dados podem ser apresentados na forma de planilhas contidas nos Anexos I, II, III e IV e deverão fazer parte do Documento-Base.

(1) Exposição = via de exposição; – Intensidade (alta, baixa);

– duração; – freqüência.

1.5.3. – Caracterização de Condições que Oferecem Riscos de Acidente com Incêndio e/ou Explosão:

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- Os riscos potenciais de acidente;

- fatores de risco (agentes e condições); - evento desencadeador;

- efeito potencial sobre equipamentos e ambiente material; - medidas preventivas ou corretivas.

Assim como no item anterior, esses dados devem ser apresentados nas planilhas dos anexos I a IV e deverão fazer parte do Documento-Base.

2. AVALIAÇÃO QUALITATIVA DO RISCO E PRIORIZAÇÃO DAS

AÇÕES

2.1. Riscos de Danos à Saúde:

O principal objetivo é fazer um julgamento inicial para estimular o grau de exposição para cada agente e assinalar prioridades baseadas nos riscos levantados, os quais estão submetidos os empregados em cada tipo de função (atividade). A priorização deverá servir de embasamento para a monitorização, com base nos riscos potenciais à saúde do trabalhador.

2.2. Gradação da Exposição:

Trata-se de um conjunto de 5 (cinco) tabelas que têm como finalidade facilitar o julgamento na gradação dos riscos, seus efeitos, tempo de exposição aos mesmos e conseqüente às prioridades nas medidas de controles.

Sua utilização é através de faixas de pontos, que somados, indicarão a classificação dos riscos.

TABELA 1 – Gradação Qualitativa de Exposição

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0 – Não há

exposição Nenhum contato com o agente ou desprezível

1 – Baixos níveis Contatos freqüentes com o agente 2 – Exposição

moderada Contato freqüente com o agente a baixas concentrações ou não freqüentes a altas

concentrações. 3 – Exposição

elevada Contato freqüente com o agente a altas concentrações.

4 – Exposição

elevadíssima Contato freqüente com o agente a concentrações elevadíssimas.

2.3. – Gradação dos Efeitos sobre a Saúde:

Cada agente é avaliado subjetivamente quanto à severidade do efeito potencial sobre a saúde e a incerteza dos dados (ex: ondas sonoras X perda auditiva). A tabela 2 apresenta uma proposta de gradação destes riscos.

TABELA 2 – Gradação Qualitativa dos Efeitos

CATEGORIA DESCRIÇÃO

0 Efeitos reversíveis de pouca importância ou não

conhecidos ou apenas suspeitos

1 Efeitos reversíveis preocupantes

2 Efeitos reversíveis preocupantes severos

3 Efeitos irreversíveis preocupantes

4 Ameaça à vida ou doença/lesão incapacitante (grave)

2.4. Escala Qualitativa de Risco:

O propósito desta gradação é escalar os riscos qualitativos relativos aos trabalhadores expostos aos agentes e aos seus efeitos sobre a saúde do empregado.

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Nota: O efeito sendo considerado grave, o controle deverá ser emergencial, independentemente do grau alcançado.

A escala qualitativa de priorização de riscos é apresentada na tabela 3. Ela é obtida pela soma dos índices atribuídos à exposição e intensidade do efeito.

TABELA 3 – Valoração da Prioridade de Monitorização e Medidas de Controle

SOMA DO ÍNDICE

Exposição + efeito PRIORIDADE DE MONITORIZAÇÃO MEDIDAS DE CONTROLE

0 (1) Desprezível

1 – 3 (2) Rotina

4 – 5 (3) De atenção

6 (4) Crítica

7 – 8 (5) Emergencial

2. AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS RISCOS E

PRIORIZAÇÃO DAS AÇÕES

3.1. Riscos de Danos à Saúde

O objetivo é quantificar a existência do agente no ambiente, dimensionando o tipo e tempo de exposição para priorizar uma ação inicial e/ou subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

3.2. Riscos de Incêndio e Explosão/Categorias ou Classe de Risco: Para cada situação potencialmente perigosa detectada, classifique de acordo com as categorias apresentadas na tabela 4.

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TABELA 4 – Valoração da Prioridade de Monitorização e Medidas de Controle Categorias ou Classe de Risco

ÍNDICE PRIORIDADE DE MONITORIZAÇÃO

MEDIDAS DE CONTROLE 1 Desprezível 2 Rotina 3 De atenção 4 Crítica 5 Emergencial 3.3. Gradação da Exposição:

Após o monitoramento ambiental, os resultados deverão ser interpretados conforme tabela 5, para que se possa priorizar as ações com relação à implantação ou reavaliação das medidas de controle existentes ou sugeridas anteriormente.

TABELA 5 - Classificação dos Resultados da Análise Quantitativa

CATEGORIA SITUAÇÃO REAL

5 Superior ao LT 4 Próximo ao LT 3 Inferior ao LT 2 Superior ao NA 1 Inferior ao NA LT – Limite de Tolerância NA – Nível de Ação

MEDIDAS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DE SUA EFICIÊNCIA MEDIDAS DE CONTROLE

São medidas que visam eliminar, minimizar ou controlar os riscos levantados.

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Deverão ser adotadas as medidas necessárias e suficientes +ara a eliminação, a minimização e o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:

a) – identificação, na fase de antecipação, de riscos potencial à saúde:

b) – constatação, na fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde;

c) – quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excedem os valores dos limites previstos na NR-15, ou na ausência destes, os valores de limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienist, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos;

d) – quando, através de controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a condição de trabalho a que eles ficam expostos.

OBS: Devem ser descritas as medidas de controle existentes, incluindo políticas, procedimentos, orientadores, treinamentos, exames médicos periódicos, etc. Devem também ser inclusas medidas básicas a serem estudadas ou adotadas imediatamente ou conforme cronograma proposto em parceria com os responsáveis e com a Alta Administração do Estabelecimento.

As medidas de controle a serem implementadas implicarão em Mudança de Processo, aplicação de Normas de Segurança, estabelecimento de treinamentos e mudança de procedimento quando comprovada a inviabilidade técnica de adoção de medidas de proteção coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou

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encontrar-se em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia:

a) – medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho, incluindo os casos em que se fizer necessária à adequação do tempo de preparação para o trabalho correlato a segurança e saúde das pessoas.

b) Eliminação do risco, quando possível.

c) Utilização de Equipamento de Proteção Individual – EPI, considerando as Normas Legais.

IMPLANTAÇÃO E MONITORAMENTO

A responsabilidade de implantação das medidas e controle propostos, pertence às Unidades de Negócios e às efetivas garantias pela Alta Administração do estabelecimento, os quais deverão obedecer ao prazo de execução e data de conclusão, conforme acordado na planilha de planejamento de ações do Anexo IV. Esta planilha, assim como as demais, deverá integrar o Documento-Base e estar à disposição da CIPA e das autoridades competentes.

O monitoramento dos riscos levantados durante as fases de antecipação e reconhecimento deverá ficar a cargo das Células de Negócios com a supervisão do responsável técnico do programa. Os dados obtidos durante o monitoramento realizado nos locais de trabalho, devem estar descritos no Documento-Base, assim como sua metodologia de ação e reconhecimento. Esses dados ficarão à disposição da Área Médica para compor e embasar o PCMSO e deverão integrar também o Banco de Condições Ambientais constituídos junto ao estabelecimento e do SEESMT.

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NÍVEL DE AÇÃO

Para os fins deste programa considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição.

As ações devem incluir o monitoramento da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico.

NÍVEL DE AÇÃO – NA = É o nível de intensidade ou concentração que o agente nocivo é quantificado, representado pela metade do limite de tolerância dos agentes químicos estabelecidos na Norma Regulamentadora NR – 15 ou na ausência destes, pelos valores de limite de exposição ocupacional adotados pela ACGIH.

Quanto ao ruído, o nível de ação é indicado quando se atinge a dose superior, 50% dos níveis de ruído estabelecidos na Norma Regulamentadora – NR-15, anexo nº 1, item 6.

Quanto aos demais agentes seguirá os estabelecidos no conjunto das Normas Regulamentadora da Portaria 3.214/7, Mtb e publicações oficiais.

LIMITE DE TOLERÂNCIA: LT

É o limite tolerável de exposição a agentes agressivos em jornadas de até 48 horas semanais.

CONTROLE DO NÍVEL DE AÇÃO

É o ponto em que as medidas de controle propostas devem ser iniciadas como medidas periódicas de exposição com avaliação ambiental e supervisão médica.

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Se houver exposições entre o nível de Ação – NA e o Limite de Tolerância – LT e considerando a viabilidade encontrada em distribuições normais é fato que teremos uma grande chance de ultrapassar o limite de tolerância.

REGISTRO DOS DADOS

O registro dos dados deverá estar contido no Documento-Base, através das planilhas de levantamento, antecipação e reconhecimento de riscos, efetuados nos locais de trabalho, obedecendo-se as atividades e funções dos empregados na forma a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA.

DOCUMENTO-BASE E A SUA DIVULGAÇÃO

O Documento-Base deverá ser confeccionado pelo VICE-PRESIDENTE e será Responsável pelo estabelecimento conjuntamente com o profissional do SEESMT responsável técnico pelo PPRA na unidade.

O Documento-Base ficará à disposição de todas as hierarquias envolvidas no programa, inclusive a CIPA, trabalhadores interessados ou seus representantes e para autoridades competentes.

Outra finalidade importante do Documento-Base será uma fonte de consulta para auxiliar os profissionais do SEESMT quando realizarem a inspeção ambiental nos vários setores da empresa.

O documento-Base do PPRA do estabelecimento deverá ser mantido por um período mínimo de 20 anos, sendo 18 anos no arquivo morto do setor à disposição da fiscalização ou autoridades competentes.

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A divulgação dos dados contidos no Documento-Base se fará através dos programas institucionais implantados na Empresa, tais como: jornais, campanhas internas, palestras desenvolvidas dentro do PPRA, informativos, SIPAT e através dos próprios membros da CIPA.

DIVULGAÇÃO DOS DADOS

A divulgação será responsabilidade da Alta Administração responsável pelo estabelecimento que contará com o auxilio dos seus LIDERES DE CÉLULAS e apoio técnico das áreas descentralizadas de recursos humanos, comunicação corporativa que atende o local.

Deverá ser informado aos trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.

ORIENTAÇÃO PARA A ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO-BASE

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO DOCUMENTO-BASE

A – OBJETIVO

Possibilitar o registro dos dados constantes do PPRA.- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais de acordo com padrões que busquem a interação da Engenharia de Segurança do Trabalho e Medicina do Trabalho e padronizada entre as áreas descentralizadas das Unidades de Negócios e o SEESMT – resultando em um programa completo e bem definido.

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a) – Introdução

Este item deve incluir as descrições das características da unidade/estabelecimento de maneira a dar uma visão ampla das atividades e riscos relativos aos trabalhos desempenhados e dos responsáveis pela implementação e elaboração do PPRA.

b) – Descrição da unidade

c) – Nominar a unidade, descrever o ramo, características e principais atividades, quantidade de empregados, turnos de trabalho, organograma, etc.

d) – Qualificação dos responsáveis:

Relacionar os gerentes da unidade/estabelecimento conforme organograma, destacar como responsável pelo PPRA do estabelecimento o gerente maior da unidade, identificar os profissionais do SEESMT que atendem o estabelecimento, relacionar o Responsável Técnico ou os profissionais do SEESMT que elaborarão e acompanharão o desenvolvimento, operacionalização e atualização do PPRA, identificar o Líder Geral do PPRA e demais empregados envolvidos diretamente no programa.

C – METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO

Este item deve incluir a descrição da forma operacional que será utilizada nas etapas do PPRA, como segue:

a) – Antecipação e Reconhecimento:

Esta etapa será realizada considerando-se como base do reconhecimento os seguintes documentos:

- planilhas de avaliações ambientais já realizadas no estabelecimento;

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- cópia do projeto ou do memorial descritivo da nova atividade a ser implantada;

- análise das atividades operacionais desempenhadas pela unidade/estabelecimento;

- fichas químicas e de emergência dos produtos utilizados.

Os agentes aqui observados deverão compor as planilhas constantes dos anexos I, II e III.

b) – Estabelecimento de Prioridades e Metas de Avaliação e Controle:

Deverão ser priorizados, na elaboração do primeiro documento-base, os agentes que serão objeto de avaliação e controle, conforme o item 9.3.6.2. da NR-9, nas situações abaixo:

- constatado o risco evidente à saúde, na fase de reconhecimento, e através do exame médico periódico ao ficar caracterizado o nexo causal entre os danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos;

- quando através de exame médico periódico ficar caracterizado danos observados na saúde dos trabalhadores e não for possível identificar o nexo causal com a situação de trabalho a que eles ficam expostos;

- quando na etapa de avaliação não for possível identificar claramente os agentes resultantes dos processos de trabalho; - quando for imprescindível ao profissional de segurança do

trabalho a identificação e caracterização qualitativa do agente. c) Após a elaboração do Documento-Base na etapa de controle: Deverá ser avaliada, conforme preestabelecido pelo SEESMT (Responsável Técnico), a avaliação qualitativa dos agentes reconhecidos nas planilhas dos anexos II e III, devendo ser

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reavaliados sempre que ocorrerem alterações nas características da atividade, do local ou do equipamento.

Caso não ocorram alterações, os agentes devem ser reavaliados pelo menos uma vez ao ano. Nos agentes em que haja necessidade de contratação de uma vez ao ano. Nos agentes em que haja necessidade de contratação de laboratório externo para avaliação quantitativa, deverá ser definido prazo de reavaliação pelo SEESMT e Vice Presidente ou Líder responsável pelo PPRA no estabelecimento.

d) Metodologia de Avaliação dos Riscos e Caracterização de Exposição:

Descrever a metodologia adotada para avaliação dos riscos e caracterização da exposição conforme adotado internamente na Empresa, Anexo V, ou metodologia descrita conforme o manual de amostragem e Análise da NIOSH, para aqueles agentes particulares.

e) Implantação de Medidas de Controle:

Estabelecer procedimentos técnico-administrativos para a implantação das medidas de controle, incluindo os já existentes referendados pelas Normas Gerais e Setoriais da Empresa, tais como:

S9. 05.01 – Segurança do Trabalho em Rede de Distribuição Aérea NST. 5.00 – Segurança do Trabalho em Estações

NST. 7.00 – Segurança do Trabalho em Linhas de Transmissão Aérea

G5. 03.62 - Ingresso em Estações

G5. 03.17 – Equipamentos para Proteção contra Incêndios G5. 03.58 – Brigada de Incêndio

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S7. 06.02 – Comissionamento de Equipamentos e Instalações Eletromecânicas em Estações do Sistema Elétrico.

G5. 03.15 – Segurança para Ocupação e uso de Áreas Administrativas.

f) – Procedimento de Monitoramento e de Acompanhamento das Medidas de Controle:

Estabelecer procedimentos técnico-administrativos de acompanhamento e monitoramento do PPRA, tendo como parâmetros o Banco de Condições Ambientais, que deverá ter estabelecido os prazos de monitoramento dos agentes reconhecidos, etapas do cronograma de realização das ações de controle e etapas de avaliação e reavaliação dos agentes. Deverá estabelecer também, revisão do PPRA e sua atualização conforme item 9.2.1.1., da NR-9, a qual deverá ser feita pelo menos, uma vez a cada ano.

g) - Procedimento de Registro de Dados:

Os dados coletados através das planilhas de levantamento, antecipação e reconhecimento de riscos, efetuados nos locais de trabalho, constarão do Banco de Condições Ambientais como fonte de consulta para auxiliar os profissionais do SEESMT para realizarem o monitoramento ambiental nas diversas áreas da Companhia. Sendo que os documentos originários dos levantamentos deverão integrar pás tas anuais do Documento-Base do PPRA do estabelecimento e ser arquivado por dois anos na Unidade e 18 anos no arquivo morto das Unidades de Negócios.

g) Procedimento de divulgação dos dados.

Estabelecer sistema que permita a divulgação dos dados aos empregados, considerando-se o programa, Projetos existentes de Sensibilização em Engenharia de Segurança do Trabalho e em

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Medicina do Trabalho, Boletins, cartazes, folder, dentre outros mecanismos de divulgação.

D – CRONOGRAMA DO DOCUMENTO-BASE

Este item deve incluir:

a) – Descrição dos resultados das fases de antecipação e reconhecimento através da elaboração de tabelas de cruzamento dos dados constantes nos Anexos II e III, tais como:

- áreas X atividades X agentes identificados;

- áreas X atividades X agentes a serem avaliados; - atividades X agentes identificados X efeitos;

- causas/fontes X agentes identificados X medidas de controle a serem realizadas.

b) - estabelecimento de prioridades para atuação junto ao agente, buscando sua minimização ou neutralização, de acordo com as categorias de riscos identificadas nos Anexos II e III.

c) - estabelecimento de metas para sub-programas específicos, tais como:

d) – estabelecimento de metas para sub-programas específicos, tais como:

- educação e treinamento; - reciclagem sistêmica; - campanhas localizadas;

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e) – cronograma para realização de medidas de controle dos agentes elaborados pelo Líder Responsável pelo PPRA e pelo Responsável Técnico (SEESMT):

Os cronogramas podem ser divididos por local, atividades ou por função e devem incluir sempre que possível planejamento orçamentário prevendo aquisições de equipamentos, materiais, análises laboratoriais, contratação de consultores, etc.

E – RESULTADOS ATUAIS

A cada reavaliação dos agentes deverá ser gerado um relatório técnico conforme metodologia descrita no Anexo V – Roteiro de Trabalho para Levantamento de Condições Ambientais, que deverá ser anexado ao caderno anual do PPRA, após divulgação aos Gestores diretamente envolvidos no programa, ao Líder Geral do PPRA e ao Presidente.

Pelo menos uma vez a cada ano, deverá ser realizados um balanço do PPRA do estabelecimento com a adequação dos cronogramas, inciando-se um novo ciclo e encerrando-se o caderno do PPRA do exercício anterior.

Propô-se então um acompanhamento e uma avaliação quadrimestral do cronograma do PPRA.

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