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O repertório brasileiro para trombone solo (sem acompanhamento) dos séculos XX e XXI: dados de um levantamento em andamento

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Academic year: 2021

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O repertório brasileiro para trombone solo (sem acompanhamento) dos

séculos XX e XXI: dados de um levantamento em andamento

MODALIDADE: COMUNICAÇÃO

SIMPÓSIO ACERVOS MUSICAIS BRASILEIROS

Ricardo Félix de Morais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – maiadoricardo@gmail.com

Ranilson Bezerra de Farias

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – ranilsonfarias@gmail.com

Resumo: Este trabalho apresenta dados de uma pesquisa acadêmica em andamento, que nos

revelam o quanto a produção do repertório brasileiro para trombone solo (sem acompanhamento) tem crescido nos dois últimos séculos. Vale ressaltar que esse levantamento é um passo dado para uma futura catalogação e estudo desse repertório específico.

Palavras-chave: Levantamento. Música do séc. XX e XXI. Música brasileira. Trombone. Solo. The brazilian repertoire for trombone solo (unaccompanied) of the 20th and 21st centuries: data from a survey in progress

Abstract: This work presents data from an academic research in progress, that reveal to us how

much the production of the brazilian repertoire for trombone solo (unaccompanied) has grown in the past centuries. It’s worth mentioning that this survey is a step for a future cataloguing of this specific repertoire.

Keywords: Survey. Music of the centuries 20 and 21. Brazilian music. Trombone. Solo.

1. Introdução

Sabemos que a produção musical do século XX é marcada por inovações que se contrapunham às ideias musicais utilizadas por compositores tradicionalistas do século XIX, nesse contexto, surgiram várias correntes inovativas como o impressionismo, expressionismo, música aleatória, influência jazzística, entre outras, que compõem a grande diversidade de estilos que moldou a música produzida durante o século XX (BENNETT, 1986, p. 68). Diante de um momento pós-Revolução Industrial, a produção musical desse século foi significativamente influenciada pelos ruídos produzidos pelas máquinas existentes na nova era de um mundo moderno. Apontado por Griffiths (2011, p. 97) como “o mais persistente e influente dos compositores futuristas”, Luigi Russolo (1885-1947) defendia “uma música que tivesse a ver com os sons e ritmos das máquinas e fábricas, uma “arte do ruído” necessariamente estridente, dinâmica e profundamente sintonizada com a vida moderna” (GRIFFITHS, 2011, p. 97). Para alguns compositores da época, “a nova era tinha que exprimir-se em uma nova música” (GRIFFITHS, 2011, p. 97). Debussy, por exemplo, chegou a afirmar que “o século do avião merece a sua própria música” (GRIFFITHS, 2011, p. 97).

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Assim, a partir dos primeiros anos do século XX, deu-se início a uma sucessão de “[...] tentativas e experiências que levaram a uma série de novas e fascinantes tendências, técnicas e, em certos casos, também à criação de novos sons” (BENNETT, 1986, p. 68), possibilitando que os compositores passassem a cultivar novas técnicas musicais. Em suma, Grout e Palisca trazem maiores esclarecimentos acerca do desenvolvimento das obras de caráter experimental, que culminaram na rejeição de alguns preceitos musicais até então estabelecidos. Em suas palavras:

A natureza radicalmente experimental de muitas obras escritas entre 1910 e 1930 levou a que essas fossem designadas como <<a nova música>> – expressão com que já deparamos noutros momentos da história da música, como foi o caso da ars novas do século XIV e das nuove musiche de 1602. O adjetivo nova, no sentido em que foi aplicado à música escrita entre 1990 e 1930, traduziu uma rejeição quase total dos princípios consagrados que até então regiam a tonalidade, o ritmo e a forma musical (GROUT; PALISCA, 1988, p. 696).

Em relação às perspectivas melódicas e timbrísticas, da poética musical do século XX, Bennett comenta que:

[...] é provável que incluam grandes diferenças de altura, frequentemente fazendo o uso do intervalos cromáticos e dissonantes. São curtas e fragmentadas, angulosas e pontiagudas, em lugar das longas e sinuosas sonoridades românticas; os glissandos (o deslizar de notas seguidas) podem ser empregados; em algumas peças, a melodia pode ser totalmente inexistente (BENNETT, 1986, p. 69).

[...] a maior preocupação com os timbres leva à inclusão de sons estranhos, intrigantes e exóticos; fortes contrastes, às vezes até explosivos; expansão e, de modo geral, o uso mais enfático da seção de percussão; sons desconhecidos tirados de instrumentos conhecidos, como instrumentos tocados em seus registros extremos, metais usados com surdina e cordas produzindo novos efeitos, com o arco tocando por trás do cavalete ou batendo com a ponta no corpo do instrumento; sons inteiramente novos, provenientes de aparelhagens eletrônicas e fitas magnéticas (BENNETT, 1986, p. 69).

Levando-se em consideração a inserção do trombone como solista na música do século XX, David Guion (1996, p. 192) aponta que foi a partir da Sonata para Trombone de Paul Hindemith escrita em 1941, que esse instrumento ganhou um novo status, sendo essa obra a primeira sonata escrita para o trombone. Ainda sobre o repertório desse século, para esse instrumento, Herbert (1986, p. 502) comenta que, duas entre as mais populares obras para trombone solista, são: Elegy for Mippy II, composta em 1950 por Leonard Bernstein e a Sonatina para Trombone e Piano do compositor Kazimierz Serocki, composta em 1955, período em que a música “foi mais radicalmente inovadora do que a dos anos 20” (GROUT; PALISCA, 1988, p. 187). Apesar de essas duas obras não terem incorporado essas

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características ‘radicalmente inovadoras’, elas são muito importantes para o repertório do trombone, pois podemos notar que, nos dias atuais, continuam sendo executadas por diversos trombonistas nos mais variados tipos de programas de concerto.

Já o século XXI, mostra-nos entre suas principais características, a inovação da poética musical que tem sido explorada, por exemplo, por meio das técnicas expandidas ou recursos que envolvem sons extramusicais. Esses recursos são frequentemente utilizados por compositores que os empregam em suas obras destinadas aos mais diversos tipos de instrumentos musicais, nesse cenário, o trombone é um dos instrumentos que têm cada vez mais ganhado espaço como solista, tanto no âmbito nacional quanto no internacional, e é natural que o seu repertório específico tenha crescido de maneira significativa. Nessa perspectiva, Silva e Feitosa (2018, p. 3) também observam que “o repertório contemporâneo para trombone vem crescendo de modo significativo e a procura dos intérpretes por novos desafios e possibilidades técnicas tem motivado os compositores, gerando essa produção composicional para o trombone como instrumento solista”.

“O trombone é um instrumento muito rico em sonoridades, em gestos, ataques. É um instrumento que você pode ir de um pianíssimo a um fortissíssimo, e ele responde muito bem a essas dinâmicas e todas essas intenções expressivas” (KAFEJIAN, 2013). A partir da fala do compositor da obra Circulares1, Sergio Kafejian2, podemos entender que a diversidade de efeitos peculiares do trombone é um dos fatores que têm atraído a atenção de muitos compositores. Barros também traz contribuições nesse sentido, que nos permite melhor relacionarmos os efeitos citados por Karfejian (2013) e a utilização desses na poética musical do século XX, que perpasa ao século seguinte. Para Barros:

O trombone passou a merecer o interesse dos compositores durante o final do século XX, especialmente por não ter sido, no passado, promovida a categoria de solista e, também, pelas potencialidades que apresenta em termos timbrísticos, melódicos e de efeitos sonoros, o que constitui para o compositor um universo de criação bastante fértil e inovador. No entanto, isso exige, evidentemente, um domínio claro do modo como o instrumento funciona e, também, uma relação próxima entre compositor e intérprete (BARROS, 2014, p. 2).

Em relação à contemporaneidade, podemos observar por meio de diversas publicações que a produção musical voltada para o trombone já é bastante significativa, são vários compositores e obras que se destacam e ganham cada vez mais espaço nos recitais e concertos atualmente realizados. Nessa conjuntura, podemos citar: 'Three Pieces for Trombone Solo’ (2003) – Martijn Padding, ‘Songs of Love and Loss’ (2004) – Eric Ewazen, ‘Canticle for Trombone and Piano’ (2012) – Joseph Turrin. Entre as obras brasileiras,

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citamos: ‘Variações sobre Cantigas do Menino Jackes Douglas’ (2015) – Estércio Marquez Cunha, ‘Ziriguidum Concerto para Trombone e Orquestra’ (2016) – Arthur Barbosa e a ‘Rapsodia Brasileira para Trombone Baixo e Piano’ (2018) – Hugo Pinheiro.

No Brasil, é empiricamente perceptível, por intermédio de gravações recentes, a exemplo do disco Trombone Contemporâneo Brasileiro3, programas de concertos, recitais, festivais e outros meios, que desde o início do século vem ocorrendo um relevante aumento no número de obras compostas para trombone solista, em especial para trombone solo (sem acompanhamento). Tal constatação atraiu a atenção do autor deste trabalho, que optou por incluir, como parte de sua pesquisa de mestrado4, um levantamento4 do repertório brasileiro para trombone solo dos séculos XX e XXI.

A inclusão do levantamento na pesquisa também foi motivada pela verificação de poucos trabalhos acadêmicos objetivados em organizar em um único estudo e de maneira catalográfica o repertório pesquisado. Os trabalhos encontrados foram: Música Brasileira do Século XX: catálogo temático e caracterização do repertório para trombone – Silva (2002), Catalogação das Obras Brasileiras para Trombone do Século XX – Bizarro (2000) e Literatura Brasileira para Trombone: solos, música de câmara e trechos orquestrais – Nunes; Neto (1996). Outro trabalho que embora não tenha como objetivo principal realizar a catalogação de um repertório específico, mas que agrega significativas contribuições a essa temática, é o trabalho de Santos (1999), intitulado “O trombone na música brasileira”. Pode-se observar que os trabalhos encontrados não comtemplam o repertório produzido no século XXI.

Diante dos dados apresentados, ao justificar a relevância dessa pesquisa, é nescessário considerarmos que esse levantamento possui uma ampla margem de crescimento quantitativo e embora faça parte de uma pesquisa em desenvolvimento iniciada recentemente, já apresenta um significativo número de obras. Vale ressaltar que alguns autores apresentam em seus trabalhos acadêmicos catalogações de cunho temático e não temático que embora essa última seja um procedimento mais simples, revela-se importante para a preservação das obras musicais, como aponta Silva: “a importância de possuirmos um repertório musical organizado é evidente, mesmo que isto seja feito através da catalogação não-temática” (SILVA, 2002, p. 12). Assim, esse levantamento é um importante passo para uma futura catalogação, contendo as mais diversificadas informações acerca dos compositores e suas obras, contribuindo assim para a preservação, divulgação e continuidade desse tipo trabalho.

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A modesta expectativa inicial de levantarmos um pequeno número de obras foi rapidamente superada nos primeiros passos da pesquisa. Ao tomarmos como base inicial o trabalho de Silva (2002), referente à música do século XX, o levantamento iniciou-se com um quantitativo de 27 obras. Para a ampliação dessa catalogação, estamos realizando contatos direto e/ou indireto, por intermédio de ligações e mensagens de textos, com diversos compositores e trombonistas, além de buscas em trabalhos acadêmicos, programas de concerto, plataformas on-line de áudio e/ou vídeo, entre outros mecanismos. Ressaltamos que a procura por obras para trombone solo percorrerá todo o período de desenvolvimento da pesquisa. Atualmente, encontramos 58 obras, sendo 27 produzidas durante o século XX e 28 durante o século XXI. As 3 obras restantes ainda necessitam de informações que confirmem a época e o ano exato de sua composição.

A seguir, as obras serão apresentadas em três tabelas, as duas primeiras organizadas cronologicamente, contendo as seguintes informações: ano em que a obra foi composta, nome do compositor e título. A última estará listada alfabeticamente, contendo apenas o nome do compositor e o título, pois essas obras ainda necessitam de identificação do ano de composição para serem organizadas cronologicamente.

Assim como no trabalho de Silva (2002), consideramos também que todos os compositores com obras incluídas neste levantamento são brasileiros ou estrangeiros que desempenham ou tenham desempenhado relevante atividade musical no Brasil. Algumas obras5 que utilizam o trombone e equipamentos eletrônicos de efeitos ou a reverberação com o auxílio do piano também foram inclusas nesse levantamento.

ANO COMPOSITOR TÍTULO DA OBRA

1 1948 Edino Krieger Improviso

2 1976 Flávio Fernandes de Lima Pazzia

3 1980/1981 Frederico Meireles Dantas Trombone Solo

4 1981 José Siqueira Estudo para Trombone Solo

5 1981 Estércio Marquez Cunha Music for Trombone Solo

6 1982 Estércio Marquez Cunha Música para Trombone Solo no. 2

7 1982 Nestor de Hollanda Cavalcanti Um minuto para trombone solo (ninguém aguenta mais que isso!)

8 1983 Cláudio Santoro Fantasia Sul América

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10 1984 Andersen Viana Fantasieta

11 1984 Lelo Nazário Insight

12 1987 Lourival Silvestre Nostalgie Tropicale

13 1988 Tim Rescala Tango

14 1990 Luiz Carlos Csekö Songs of Oblivion 1

15 1990 Luiz Carlos Csekö Boca no trombone

16 1991 Adolfo Almeida Júnior Metal

17 1993 Fernando Mattos Fantasia II

18 1994 Calimério Soares Enigmas

19 1994 Robson dos Santos Quanta falta faz um solo?

20 1994 Sérgio Freire Short Stoires

21 1996 Káthia Bonna Improviso

22 1998 Yves Rudner Schmidt Destaque

23 1998/1999 Jonatas Manzolli Recortes para Trombone

24 1999 Dimitri Cervo Mini-Suite para Trombone

25 1999 Carlos Eduardo Mello PS

26 2000 Carlos Eduardo Mello Circuitos

27 2000 Ernani Aguiar Temas e Dobles

Tabela 1: Obras do século XX, cronologicamente organizadas.

ANO COMPOSITOR TÍTULO DA OBRA

1 2001 Rodrigo Lima Paisagem Sonora

2 2003 Wellington das Mercês Ecos

3 2007 Caio Senna Acorde aos Poucos

4 2009 Francisco F. Filho Inventiva nº1

5 2009 Sergio Di Sabbato Suíte para Trombone Solo

6 2009 Daniel Moreira BaKaTaKaBaKa

7 2013 Diego Silveira Serra de Tremitação

8 2013 Rodrigo Lima Matiz IV

9 2013 Estércio Marquez Cunha Música Para Trombone n. 3

10 2013 Estércio Marquez Cunha Música Para Trombone n. 4

11 2013 Sergio Kafejian Circulares

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13 2014 Fernando Morais Entrada e Acalanto

14 2014 Thiago Osório Lembrando Gagliardi

15 2014 Estércio Marquez Cunha Música Para Trombone n. 5

16 2015 Estércio Marquez Cunha Variações Sobre Cantigas do Menino

Jackes Douglas

17 2015 Jean Marcio Souza Variações de Gagliardi

18 2015 Jean Marcio Souza Apologia ao Barroco

20 2017 Hugo Pinheiro 3 Momentos para Trombone Solo

21 2017 Jean Marcio Souza Assum Preto (Envenenado)

22 2017 Jean Marcio Souza Canto e Dança

23 2018 Marlon Barros Frevo Baixo

24 2018 Nilsinho Amarante e Nilson Lopes Impressões de um Frevo

25 2018 Pedro Kröger Fantasia para Trombone

26 2019 Jean Marcio Souza Depois da Queda o Coice

27 2019 Adolfo Almeida Júnior Gaudério

28 2019 Jean Marcio Souza Contrastes

Tabela 2: Obras do século XXI, cronologicamente organizadas.

COMPOSITOR TÍTULO DA OBRA

1 Arimatéia de Melo Sanduva

2 Gilberto Gagliardi Tema Sobre a Escala Pentatônica

3 Oscar da Silveira Brum Solo de Concurso Tabela 3: Obras sem identificação do ano de sua composição.

3. Considerações Finais

A partir dos dados colhidos, observamos que a produção do repertório pesquisado iniciou-se no final da primeira metade do século XX, sendo que apenas a partir da década de 80, esse repertório começou a se expandir significativamente. Entre os 41 compositores brasileiros que dedicaram suas obras a esse repertório específico, Edino Krieger e Flávio Fernande de Lima são os pioneiros, com as respectivas obras: ‘Improviso’ (1948) e ‘Pazzia’ (1976). Jean Marcio Souza e Estércio Marquez Cunha destacam-se como os compositores com o maior número de obras para trombone solo (sem acompanhamento). No caso do compositor Estércio, suas obras foram escritas durante os dois últimos séculos.

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Em relação ao repertório do século XXI, antes de mais nada, devemos lembrar que ainda estamos no final da segunda década e, até então, já foram produzidas 28 obras, compostas por 17 compositores diferentes. Nesse cenário, destacamos 2013, por ser o ano de maior produção, com 5 obras escritas. Para efeito de comparação, considerando as obras encontradas, percebemos que a produção desse repertório específico do século XXI já superou o que foi produzido no século anterior.

Por fim, reafirmamos a importância e a necessidade de termos um repertório organizado. Nessa conjuntura, esse levantamento é apenas um primeiro passo para a realização de uma catalogação do repertório abordado e acreditamos que assim estaremos contribuindo não só com a organização do repertório em questão, mas também com a sua preservação e, ao mesmo tempo, auxiliando intérpretes a encontrarem essas músicas e maiores informações sobre elas. Vale ressaltar que esse trabalho apresenta-se como pioneiro, quando nos referimos à catalogação do repertório brasileiro do século XXI para trombone solo sem acompanhamento.

Referências:

BARROS, Klênio Jonessy de Medeiros. A singularidade performática do trombonista Radegundis Feitosa (1962 – 2010). 2014. 154f. Dissertação (Mestrado em Música) - Departamento de Comunicação e Arte, Universidade de Aveiro, Aveiro, 2014.

BENNETT, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Zahar, 1986.

GRIFFITHS, Paul. A Música Moderna: uma história concisa e ilustrada de Debussy a Boulez. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.

GROUT, Donald J.; PALISCA, Claude V. História da Música Ocidental. 5. ed. Lisboa: Gradiva, 1988.

GUION, David M. Performing on the Trombone: a chronological survey. Performance Practice Review, Califórnia, v. 9, n. 2, p. 178–193, 1996.

HERBERT, Trevor. Solo Trombone. Londres: The Musical Times, 1986. Disponível em: <https://www.jstor.org/stable/964601>. Acesso em: 25 fev. 2019.

SILVA, Lélio Eduardo Alves da. Música Brasileira do Século XX: catálogo temático e caracterização do repertório para trombone. 2002. 372f. Dissertação (Mestrado em Música). Escola de Música, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002.

SILVA, Pedro Augusto da; FEITOSA, Radegundis Aranha Tavares. A construção da performance musical no trombone: uma revisão de literatura. Claves, João Pessoa, v. 2018, p. 1-20, 2018.

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9 TROMBONE Contemporâneo Brasileiro. Produção: Oiya Projetos Culturais. São Paulo: Studiointro, 2013. 1 vídeo (16min47s). Publicado pelo canal Carlos Freitas. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=kXE3-MNqGi4&t=25s>. Acesso em: 20 fev. 2019.

1 Essa obra foi composta em 2013 e faz parte do disco Trombone Contemporâneo Brasileiro, citado adiante. 2 Professor Doutor da Faculdade Santa Marcelina, mesma instituição em que obteve sua graduação no curso de composição e regência.

3 Trombone contemporâneo brasileiro é um recente trabalho fonográfico, lançado em 2013, do trombonista Carlos Freitas. O repertório gravado contempla obras encomendadas a compositores contemporâneos brasileiros. 4 Em andamento.

5 Obras que utilizam eletrônica: Circuitos (2000) e Circulares (2013); Obra que utiliza a reverberação com o auxílio do piano: Inutilemfa.

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