Turismo e transporte aéreo em Portugal

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Turismo e transporte aéreo em Portugal

Relatório

III Parte – Tráfego aéreo no total dos três aeroportos

– continentes, países e empresas

(Volume III de V)

Lisboa 15 Outubro 2016 Sérgio Palma Brito Consultor no CIITT

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2 Índice Geral Explicação Introdução Iniciais Léxico

Explicação sobre conceitos úteis à leitura do texto

I Parte – Dos 1950’s à transformação do mercado europeu dos 90’s I.2.Introdução à explosão do turismo na Europa (1950/1992)

I.3.Package holiday na Europa Ocidental – os primeiros trinta anos I.4.Anos oitenta – consolidação de operadores e independent travel I.5.Transformação estrutural mercado europeu da viagem de lazer Notas

II Parte – Indústrias europeias do transporte aéreo II.1.Introdução

II.2.Transporte aéreo na Europa e comparação com outros continentes II.3.Industria europeia de Low Cost Carriers

II.4.Industria europeia de Full Service Carriers Notas

III Parte – Tráfego aéreo no total dos três aeroportos – continentes, países e empresas

III.1.Introdução

III.2.Total dos três aeroportos – tráfego por continente emissor III.3.Total dos três aeroportos – tráfego por mercado emissor III.4.Total dos três aeroportos – tráfego por companhia aérea Notas

IV Parte – Passageiros em Lisboa, Porto e Faro – continentes, países e empresas IV.1.Introdução

IV.2.Passageiros no aeroporto de Lisboa IV.3.Pasageiros no aeroporto do Porto IV.4.Passageiros no aeroporto de Faro

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Notas

V Parte – Procura/oferta de turismo e intervenção pública V.1.Portugal no mercado emissor do Reino Unido

V.2.Transporte aéreo e alojamento turístico no Algarve V.3.Destination branding e marketing & vendas da oferta V.4.Intervenção da Vinci Airports / ANA-Aeroportos de Portugal V.5.Politica/Serviços de Turismo e promoção turística

V.6.Responder às exigências do sucesso Notas

Anexo – Package holiday e independent travel - o Algarve no contexto europeu AA.1.Mercado do Reino Unido – da década de 1990 a 2007

AA.2.Mercado da Alemanha – da década de 1990 a 2007

AA.3.Mercado, package holiday e LLLC após consolidação de 2007

AA.4.Faro – companhias aéreas consolidadas nos operadors TUI e Thomas Cook Notas

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Índice detalhado da III Parte

III Parte – Tráfego aéreo no total dos três aeroportos – continentes, países e companhias aérea

III.1.Introdução

III.2.Tráfego no total dos três aeroportos por continente emissor III.2.1.Tráfego do total dos três aeroportos por continente

III.2.2.Continentes pertinentes em cada um dos aeroportos

III.3.Total dos três aeroportos – tráfego por mercado emissor III.3.1.Total três aeroportos – dinâmica por mercado emissor

III.3.2.Mercados Reino Unido, França, Alemanha e Espanha III.3.3.Mercados de Portugal e Brasil

III.3.4.Mercados de Suíça, Holanda e Itália III.3.5.Mercados da Bélgica e Irlanda III.3.6.Nota sobre Países Nórdicos e Polónia

III.4.Total dos três aeroportos – tráfego por companhia aérea III.4.1.Três aeroportos – crescimento por companhia aérea a)Visão geral sobre as duas dinâmicas

b)Os três grupos da consolidação de FSC

c)Barateza do transporte aéreo no acesso a Portugal III.4.2.TAP Ficha.III

a)A TAP e Portugal

b)Aspectos pertinentes do tráfego de passageiros pela TAP c) Gráficos

III.4.3.Ryanair Ficha.III a)A Ryanair e Portugal

b)Ryanair e Portugal – quantificação III.4.4.easyJet Ficha.III

a)Portugal na dinâmica da easyJet

b)A easyJet no total dos três aeroportos do Continente c)easyJet nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro III.4.5.Transavia Ficha.III

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5

a)Portugal na dinâmica da Transavia b)Passageiros Transavia em Portugal

c)‘transavias’ e Transavia em Lisboa Porto e Faro III.4.6.Lufthansa Ficha.III

III.4.7.AerLingus Ficha.III III.4.8.British Airways Ficha.III III.4.9.Outras Companhias FICHA.III a)Air France e KLM

b)SWISS e Brussels Airlines

III.4.9.3.Companhias menos aparentemente menos relevantes III.4.10.TUI Group Ficha.III

a)Introdução

b)Introdução à dinâmica do novo TUI Group III.4.11.Thomas Cook Group plc Ficha III

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III Parte – Tráfego aéreo no total dos três aeroportos – continentes, países e companhias aérea

III.1.Introdução

*Tráfego por continentes, países e companhias aéreas

Os aeroportos situam-se entre a diversidade da formação da procura por deslocações turísticas e a das experiências nos destinos. São o espaço por excelência para conhecer o turismo e o transporte aéreo. No presente Relatório apenas utilizamos informação administrativa de fiabilidade elevada. De fora fica a recolhida em inquéritos aos passageiros sobre a diversidade da procura e das experiências.

Nesta III Parte, procuramos identificar

-as dinâmicas internas do tráfego por continentes e mercados emissores, e por companhias aéreas,

-a sua relação com a evolução do tráfego de passageiros no total dos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro.

No caso de mercados e companhias aéreas mais importantes, elaboramos a Ficha.III com síntese da informação pertinente para o País. Estas fichas são apresentadas a seguir.

Na IV Parte, completamos esta identificação com a análise do tráfego em cada um dos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro.

*Tempos de análise e consolidação de companhias aéreas

Estamos limitados pelo tempo da informação disponibilizada pela ANA: -o de 2001/2015 sobre continentes e mercados emissores, e o de 2001/2013 sobre companhias por razões de confidencialidade.

O limite de 2013 é inquestionável mas frustrante ao excluir 2014 e 2015, anos com um crescimento nunca previsto do tráfego em Lisboa e Porto. Quando é importante dar perspectiva histórica mais vasta, utilizamos a informação do INE - Estatísticas dos Transportes sobre 1980/2015.

Muitas das companhias aéreas de 2013 resultam da consolidação, ao longo de dezenas de anos, de outras companhias. Nestes casos, o número de passageiros de uma companhia é o da soma retroactiva do número de passageiros de cada uma das companhias consolidadas. O caso extremo é o do IAG, criado em 2011 e que integra a AerLingus em 2015 – para efeito de comparação histórica o número de passageiros do IAG em 2001 também inclui o da AerLingus. Detalhamos a consolidação sempre que necessário – no caso do Thomas Cook Group, este detalhe é fascinante [Anexo Algarve].

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*Tráfego de passageiros entre 2001/2015 (ANA)

Neste item apenas ilustramos a evolução dos passageiros no total dos três aeroportos entre 2001/15. A repartição do tráfego por cada um é descrita na Introdução à IV Parte sobre Passageiros em Lisboa, Porto e Faro. O gráfico III.1.a ilustra a evolução do número de passageiros no total dos três aeroportos em quantidade e índice. O crescimento é de 17.828k

passageiros e de 106% em percentagem. Em quinze anos o tráfego mais do que duplica.

Gráfico III.1.a – Passageiros total três aeroportos – quantidade e índice (milhares e percentagem)

Fonte: Elaboração própria com base em informação ANA

O gráfico III.1.b ilustra a variação anual do número de passageiros no total dos três aeroportos.

Neste gráfico começamos por

-destacar o crescimento sustentado, interrompido por quedas pontuais e cedo recuperadas.

Ao longo destes anos, há dois tempos de crescimento:

-o entre 2004/2013, interrompido pelos dois anos da crise financeira, -o dos anos 2014 e 2015, com variação anual nunca atingida antes. Os anos de 2014 e 2015 vão ser referidos muitas vezes ao longo do texto do Relatório. 100 101 109 114 124 136 141 136 147 157 161 169 186 206 16787 16729 17009 18295 19098 20807 22849 23586 22831 24689 26409 27024 28363 31239 34615 100 120 140 160 180 200 220 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 20012002 20032004200520062007 20082009201020112012201320142015 Pa ss ag e ir o s -ín d ic e Pa ss ag e ir o s -q u an ti d ad e

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8 Gráfico III.1.b – Passageiros total três aeroportos – variação anual

(percentagem)

*Passageiros em tráfego internacional 1980/2015 (INE)

O gráfico III.1.c ilustra a evolução 1980/2015 da diferença entre o tráfego total nos três aeroportos e o trafego internacional e confirma este ser o

driver do crescimento do trafego aeroportuário (1).

Gráfico III.1.c – Total dos três aeroportos – tráfego total e internacional de passageiros

(milhares)

Fonte: Elaboração própria com base em INE – Estatísticas dos Transportes -58 281 1286 802 1709 2043 736 -755 1858 ₁₇₂₀ 614 1339 2876 3376 -1000 -500 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Total passageiros três aeroportos - variação anual

0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014

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9 Se considerarmos a evolução do tráfego total, encontramos

-padrão de crescimento sustentado com vários incidentes de percurso e perturbação mais forte, mas conjuntural, com a crise de 2008/09. -resiliência do crescimento do tráfego aéreo, em particular o posterior à crise de 2008/2009, com crescimento muito importante em 2014 e 2015. Para melhor situar diversos períodos no tempo entre 1980/2015, o gráfico III.1.d ilustra a evolução do número de passageiros desembarcados em tráfego internacional:

-de 1980 até 1997, temos um primeiro tempo de variação positiva que veremos ser muito influenciado pelo aeroporto de Faro,

-primeiro surto de crescimento com início em 1998 de que o driver veremos ser a Expo 98 em Lisboa,

-o esgotar deste ciclo de crescimento que culmina com os resultados medíocres de 2001 a 2003,

-neste panorama desolador, arranca o crescimento dos passageiros

desembarcados em tráfego internacional, com Lisboa e Porto como drivers. Gráfico III.1.d – Passageiros desembarcados em tráfego internacional (milhares)

Fonte: Elaboração própria com base em INE – Estatísticas dos Transportes

117 ₅₃ 260 109 15 355 223 ₁₈₁ 286 373 283 305 -68 401 ₃₆₇ 56 341 800 260 307 -18 -12 146 608 407 875 1071 525 -492 746 1007 374 647 1349 1496 -1000 -500 0 500 1000 1500 2000 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015

Passageiros total três aeroportos variação anual

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III.2.Tráfego no total dos três aeroportos por continente emissor

A informação disponibilizada pela ANA apenas conta os passageiros de voos intercontinentais directos a Portugal. Não dispomos de informação sobre os passageiros de voos intercontinentais via hubs da Europa, que são contados como passageiros do país do hub.

III.2.1.Tráfego do total dos três aeroportos por continente *Tráfego por continente emissor - quantidade

O gráfico III.2.a ilustra a evolução 2001/2015 do tráfego total dos três aeroportos por continente de origem. Destacamos:

-parte dominante da Europa, com valor a crescer desde 2013 devido ao crescimento atípico em Lisboa e Porto durante estes anos,

-necessidade de análise fina do tráfego oriundo de outros continentes que tem importância qualitativa para além da mera quantidade.

Gráfico III.2.a – Tráfego total três aeroportos por Continente (milhares)

Fonte: Elaboração própria com base em informação ANA 0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

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*A Europa no total dos três aeroportos

Os gráficos III.2.b e III.2.c ilustram a evolução, em quantidade, parte do total e variação anual dos passageiros da Europa no total três aeroportos. Gráfico III.2.b – Passageiros Europa no total três aeroportos – quantidade e parte do total

(milhares e percentagem)

Gráfico III.2.c – Passageiros Europa e total três aeroportos – variação anual

(milhares)

15, 1 15, 0 15, 1 _16,1 16, 7 18, 3 20, 1 20, 7 20, 1 21, 5 23, 0 23, 5 _24,6 27, 1 30, 6 90, 2% 89, 8% 89, 0% 88,2% _87,5% 88, 1% 88, 0% 87, 7% 87, 9% 87, 0% 87, 2% 86, 9% 86, 9% 86, 8% 88, 5% 37% 48% 59% 70% 81% 92% 14 18 22 26 30 34 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Eu ro p a -p ar te d o to tal Eu ro p a -q u an tidad e

Passageiros Europa três aeroportos - quantidade e parte do total

-119 116 1007 568 1611 1785 564 -608 1411 1564 453 1155 2475 3497 -58 281 1286 802 1709 2043 736 -755 1858 1720 614 1339 2876 3376 -1000 -500 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Eu ro p a e t rê s ae ro s var iaç ão an u al

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12 Do gráfico III.2.b destacamos:

-crescimento sustentado do número de passageiros oriundos da Europa, -inversão na evolução da parte do total – o valor de 2014 (86,8%) não devia ser inferior ao de 2013 (86,9%) – este ponto exige pesquiza adicional.

Do gráfico III.2.c, destacamos

-a grande influência da Europa na variação anual no total de passageiros dos três aeroportos, ao ponto de poder ser superior à variação positiva do aeroporto e compensar variação negativa de outros continentes.

*América do Norte e do Sul e África no total três aeroportos

Os gráficos III.2.d e III.2.e ilustram a evolução dos passageiros oriundos das Américas e África, em quantidade e parte no total dos três aeroportos. Retemos: -queda seguida de estabilidade/estagnação do tráfego da América do Norte com ligeira tendência de crescimento desde 2010,

-crescimento de África e América do Sul, com o tráfego deste continente a dar sinal de paragem do crescimento a partir de 2012.

Entre outros, esta evolução é pertinente para a TAP [ver III.4.2].

Gráfico III.2.d – Passageiros Américas e África no total três aeroportos (milhares)

641 709 824 1035 1171 1149 1236 1365 1255 1529 1634 1651 1661 1747 1659 464 503 537 603 659 753 823 926 946 1039 1058 1125 1225 1300 1284 462 406 ₃₈₄ 406 415 448 525 ₄₇₅ 405 468 544 572 582 658 669 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Qu an tidad e

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13 Gráfico III.2.e – Passageiros Américas e África no total três aeroportos

III.2.2.Continentes pertinentes em cada um dos aeroportos *A Europa nos três aeroportos

O gráfico III.2.f ilustra a parte da Europa em cada um dos três aeroportos. Gráfico III.2.f – Passageiros da Europa em cada aeroporto – parte do total (percentagem)

Fonte: Elaboração própria com base em informação ANA 3,8% 4,2% 4,8% 5,7% 6,1% 5,5% 5,4% 5,8% 5,5% 6,2% 6,2% 6,1% 5,9% 5,6% 4,8% 2,8% 3,0% 3,2% 3,3% 3,5% 3,6% 3,6% 3,9% 4,1% 4,2% 4,0% 4,2% 4,3% 4,2% 3,7% 2,7% 2,4% 2,3% 2,2% 2,2% 2,2% 2,3% _2,0% 1,8% 1,9% 2,1% 2,1% 2,1% 2,1% 1,9% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Par te d o to tal

Passageiros A. Sul três aeroportos - parte total África A. Norte

84, 4 83, 4 82, 2 81, 5 80, 3 _81,5 _81,5 80, 6 80, 8 79,2 79, 4 79, 0 78, 8 79, 7 81, 6 94, 0 94, 8 95, 0 95, 0 95, 3 94, 5 94, 1 94, 3 95, 3 94,9 94, 9 95, 0 95, 1 95, 3 96, 3 99, 5 99, 6 99, 5 99, 6 99, 5 99, 6 99, 6 99, 7 99, 8 99,7 99, 8 99, 8 99, 9 98, 3 99, 9 75 80 85 90 95 100 105 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

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14 A Europa é pertinente nos três aeroportos, mas com diferenças a registar no valor da parte no total do tráfego do aeroporto em causa. Entre

2001/15,

-em Faro atinge 99,9% (o aeroporto nem sequer permite a descolagem de voos de longo curso),

-no Porto ganha 2,3 pontos percentuais ao tráfego de outros continentes, -em Lisboa diminui de 84,4% para 81,6%.

Como veremos a seguir, apenas Lisboa tem tráfego intercontinental directo significativo.

*América do Sul e Norte e África em Lisboa

O gráfico III.2.g ilustra, para passageiros América Sul e Norte e África, a parte do tráfego total de Lisboa.

Dada a importância do aeroporto de Lisboa, os valores deste gráfico têm evolução paralela à que encontrámos no gráfico III.2.e sobre o tráfego no total dos três aeroportos.

Gráfico III.2.g – Passageiros América Sul e Norte e África em Lisboa – parte do total

(percentagem)

Fonte: Elaboração própria com base em informação ANA 5,8 6,6 7,9 8,9 9,8 8,5 _8,3 9,1 8,7 10,0 10,2 10,0 9,6 8,9 7,7 4,8 5,2 5,4 5,4 5,6 5,9 6,0 6,6 6,9 7,1 6,6 6,8 7,1 6,6 6,0 4,2 3,8 3,4 3,3 3,2 _3,0 3,2 2,6 _2,3 2,6 3,0 3,0 3,0 3,1 2,8 0 2 4 6 8 10 12 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Par te d o to tal

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*América do Sul e Norte e África no Porto

O gráfico III.2.h ilustra a evolução, em quantidade e no aeroporto do Porto, do número de passageiros oriundos de América Sul e Norte e África. Os valores são modestos e há quedas em 2015. Salvo alteração de factores que não vislumbramos, o tráfego intercontinental no Porto manter-se-á nestes valores.

Gráfico III.2.h – Passageiros América Sul e Norte e África no Porto (milhares)

99 87 66 84 75 103 129 133 104 126 126 ₁₂₅ 129 127 109 12 15 19 22 29 23 24 27 26 37 77 78 88 100 86 48 30 39 39 39 63 84 98 83 97 99 98 94 98 97 0 20 40 60 80 100 120 140 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Qu an tidad e

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16

III.3.Total dos três aeroportos – tráfego por mercado emissor III.3.1.Total três aeroportos – dinâmica por mercado emissor *TOP12 dos mercados emissores em 2015

Consideramos os doze mercados emissores com número de passageiros superior a 500k em 2015 (gráfico IV.3.2.a).

Comentários

-Reino Unido como líder destacado e França em segunda posição, posições que poderão manter durante anos,

-Portugal é alienígena entre os quatro grandes mercados do turismo em Portugal,

-Suíça, logo depois dos quatro grandes e o papel do Brasil como ‘the new

kid on the block’,

-países Nórdicos em conjunto porque há razões de mercado que o justificam e porque só assim ultrapassam os 500k passageiros.

Gráfico III.3.1.a – TOP12 dos mercados emissores em 2015 (milhares)

Fonte: Elaboração própria com base em informação da ANA

*Evolução dos mercados emissores do TOP 12 entre 2001/2015

O gráfico III.3.1.b ilustra a evolução 2001/2015 dos países do TOP 12 de 2015 com tráfego superior a 500k passageiros. Em 2015 os mercados emissores do TOP 12 representam 89,4% do total de passageiros nos três aeroportos. 6080 4780 4105 3437 3169 1907 1624 1581 1558 1243 830 599 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000

(17)

17 Gráfico III.3.1.b – Evolução TOP 12 passageiros por mercado emissor (milhares)

O Gráfico III.3.1.c ilustra a evolução da parte do TOP 12 mercados

emissores no total passageiros. O seu valor diminui de maneira sustentada do pico de 2002 (92,3%) ao mínimo de 89,1% em 2014. Podemos

identificar uma lenta tendência para alguma diversificação de mercados emissores.

Gráfico III.3.1.c – Parte do TOP 12 mercados emissores no total passageiros

(percentagem)

Fonte: Elaboração própria com base em informação da ANA 0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Reino Unido França Portugal Alemanha Espanha Suiça

Holanda Brasil - Itália Bélgica - Irlanda P Nórdicos

92, 2 92, 3 91, 8 91, 2 91, 2 91, 0 91, 0 90, 7 90, 7 90,5 90, 6 89, 9 89, 6 89, 1 89, 4 89 90 90 91 91 92 92 93 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Parte 12 países no total três aeroportos

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18

*Total dos três aeroportos – crescimento 2001/2015

Os gráficos III.3.1.d e III.3.1.e mostram como os paísesTOP12 contribuem para o crescimento de passageiros no total dos três aeroportos entre

2001/2015, em quantidade e percentagem.

Gráfico III.3.1.d – Três aeroportos: crescimento 2001/15 em quantidade e percentagem por mercado emissor

Fonte: Elaboração própria com base em informação da ANA Destacamos

-a liderança da França em quantidade e segundo lugar em percentagem, depois da Irlanda que parte de base mais baixa,

-mercados de Espanha (7º), Alemanha (10º) e Reino Unido (11º) com fraco crescimento em percentagem,

-mercado da Suíça, 5º em quantidade e 3º em percentagem com o mercado do Brasil logo a seguir.

O gráfico III.3.1.e ilustra evolução dos mercados TOP12 entre 2001/2015, em dois períodos separados pelos anos 2008/2009 da crise internacional. Se analisarmos a variação percentual por período, temos

-os três líderes de 2001/07 (Irlanda, Brasil e Espanha) têm performance medíocre entre 2009/15 com o quarto destacado, a Itália a ter crescimento idêntico nos dois períodos,

-nenhum mercado cai dramaticamente entre 2007/2009, com França e Suíça a crescer 16% e 20% respectivamente, por provável influência da diáspora, 201 82 104 86 193 174 167 88 21 134 234 95 3192 2732 1613 1593 1257 1004 974 762 722 712 581 292 0 50 100 150 200 250 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 P e rce nt age m Quant idade m ilhare s

(19)

19 -entre 2009/2015, nos quatro grandes mercados, França e Alemanha

crescem 96% e 64% respectivamente, à frente de Reino Unido e Espanha respectivamente com 34% e 18% de crescimento,

-ainda entre 2009/2015, destaque para Bélgica (87%), Holanda (81%), Suíça (71%) e Itália (67%).

Gráfico III.3.1.e – Crescimento em percentagem dos mercados TOP12 em três períodos variação anual

(milhares)

*Nota sobre o crescimento entre 2013/2015 por mercado emissor

Vimos o crescimento dos anos de 2014 e 2015, sobretudo em Lisboa e Porto, a atingir níveis pouco previsíveis. O gráfico III.3.1.f ilustra a repartição deste crescimento por mercado e permite destacar

-a habitual liderança de Reino Unido e França, seguidos de Alemanha e Espanha,

-a performance de Portugal, assente quase exclusivamente no tráfego de companhias estrangeiras (2), e a da Bélgica,

-o Brasil com variação negativa de sete milhares. 43 32 -7 14 87 43 14 99 66 28 153 34 -5 16 -1 -1 -8 20 -9 3 -4 -2 _-6 8 34 96 31 64 18 71 81 33 67 87 40 34 -20 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180

(20)

20 Gráfico III.3.1.f – Três aeroportos: ranking 2013/15 por mercado emissor quantidade

(milhares)

1044 ₁₀₁₈ 959 644 481 470 322 ₂₈₀ 160 153 -7 -17 -200 0 200 400 600 800 1000 1200

(21)

21

III.3.2.Mercados Reino Unido, França, Alemanha e Espanha

*Mercados Reino Unido, França, Alemanha e Espanha – observações

Os gráficos III.3.2.a a III.3.2.c comparam os três mercados em quantidade, parte do total e variação anual. A observação da quantidade e parte do total destaca:

-a liderança do Reino Unido, que cresce até 2008, estagna até 2012 e recupera desde então, mas com perda de parte do total – na V Parte relacionamos esta evolução com a que o IPS disponibiliza sobre o mercado emissor,

-a dinâmica de crescimento da França desde 2009, em quantidade e de parte do total,

-o terceiro lugar da Alemanha, também com crescimento desde 2009 em quantidade e parte de mercado, mas inferior ao da França,

-a lenta queda da Espanha desde 2011, consequência da concorrência do automóvel, da falta de capacidade de atracção do destino ou,

simplesmente, de concorrência a sério nas rotas da península.

O gráfico III.3.2.c compara variação anual e dá outra imagem da evolução: -o Reino Unido é o mercado que mais cai com a crise mas recupera depois, -a França cresce sempre, mesmo com 109k em 2009 e 350k em 2010, com aparente indiferença da diáspora à crise,

-a Alemanha com boa performance depois da crise,

-Espanha participa no crescimento até 2007, na queda até 2013 e começa a recuperar em 2014.

Os gráficos III.3.2.d a ilustram a evolução em quantidade e parte do total de cada um dos quatro mercados em Lisboa, Porto e Faro. São disponibilizados apenas para informação do leitor. Na IV Parte, observamos o que se passa em cada um dos aeroportos.

(22)

22

*Reino Unido, França, Alemanha, Espanha no total três aeroportos Gráfico III.3.2.a – Mercados Reino Unido, França, Alemanha e Espanha – quantidade

(milhares)

Gráfico III.3.2.b – Mercados Reino Unido, França, Alemanha e Espanha – parte do total

(percentagem)

3349 3573 3585 3811 4091 4311 4772 4870 4530 4504 4885 ₄₇₈₉ 5037 5654 6080 1588 1685 1710 1766 1766 1938 2093 2329 2438 2788 3088 3391 3762 4324 4780 1556 ₁₄₇₃ 1534 1679 2005 2269 2912 ₂₈₃₁ 2693 2957 3218 3031 2688 2839 3169 500 1500 2500 3500 4500 5500 6500 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Reino Unido França Alemanha Espanha

19, 9 21, 4 21, 1 20, 8 21, 4 20, 7 20, 9 20, 6 19, 8 18,2 18, 5 17, 7 17, 8 18, 1 17, 6 9, 5 10, 1 10, 1 9, 7 9, 2 9, 3 9, 2 9,9 10, 7 11,3 11, 7 _12,5 13, 3 13, 8 13, 8 11, 0 10, 4 10, 2 10, 1 9, 1 9,6 _9,2 9,5 _9,2 9,0 9,0 9, 4 _9,8 9, 6 _9,9 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

(23)

23

Gráfico III.3.2.c – Mercados Reino Unido, França, Alemanha e Espanha – variação anual

(milhares)

*Tráfego Reino Unido em Lisboa, Porto e Faro

Gráfico III.3.2.d – Tráfego Reino Unido em Lisboa, Porto e Faro quantidade (milhares)

225 11 227 280 219 461 98 -340 -27 381 -95 247 618 426 98 24 57 -1 172 ₁₅₅ 235 109 350 301 303 370 563 456 -100 -8 117 -109 257 101 132 -142 126 166 152 256 209 435 -83 61 145 326 264 643 -81 -138 264 262 -188 -343 151 329 -400 -200 0 200 400 600 800 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Reino Unido França Alemanha Espanha

832 835 ₇₇₈ 901 871 934 1106 1174 1082 1126 1220 1226 1316 1731 1961 226 212 218 245 430 398 439 491 462 493 496 468 487 534 636 2291 2527 2589 2665 2790 2979 3227 3206 2987 2885 3169 ₃₀₉₅ 3233 3389 3483 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

(24)

24 Gráfico III.3.2.e – Tráfego Reino Unido em Lisboa, Porto e Faro parte do total

(percentagem)

*Tráfego de França em Lisboa, Porto e Faro

Gráfico III.3.2.f – Tráfego de França em Lisboa, Porto e Faro quantidade (milhares)

5,0 5,0 4,6 4,9 4,6 4,5 4,8 5,0 4,7 4,6 4,6 4,5 4,6 5,5 5,7 8, 2 8, 0 8, 1 8, 3 13, 8 11, 7 11, 0 10, 8 10, 2 9,3 _8,3 _7,7 _7,6 _7,7 _7,9 49, 2 53, 5 55, 1 57, 4 58, 7 58, 5 59, 0 58, 8 59, 0 54,0 56, 4 54, 6 54, 1 55, 0 54, 1 -5 5 15 25 35 45 55 65 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Passageiros Reino Unido Lisboa - parte do total e Porto e Faro

998 1073 1068 1106 1101 1227 1279 1393 1447 1500 1606 1749 1935 2364 2587 540 567 602 618 618 672 765 879 950 1179 1356 1499 1685 1798 1997 50 45 39 43 47 39 50 57 42 109 126 144 141 163 196 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

(25)

25 Gráfico III.3.2.g – Tráfego de França em Lisboa, Porto e Faro parte total (percentagem)

*Tráfego da Alemanha em Lisboa, Porto e Faro

Gráfico III.3.2.h – Tráfego da Alemanha em Lisboa, Porto e Faro quantidade

(milhares)

5,9 6,4 6,3 6,0 5,8 5,9 5,6 5,9 6,3 6,1 6,1 6,5 6,8 7,6 7,5 19, 5 21, 5 22, 5 21, 0 19, 9 19, 8 19, 2 19, 4 21, 1 _22,3 _22,6 24, 8 26, 4 25, 9 24, 7 1,1 0,9 0,8 0,9 1,0 0,8 0,9 1,0 0,8 2,0 2,2 2,5 2,4 2,6 3,0 0 5 10 15 20 25 30 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Passageiros da França em Lisboa - parte do total e Porto e Faro

695 694 757 913 ₈₇₆ 1023 1080 1206 1073 1097 1251 1339 1391 1594 1843 237 249 250 312 256 411 473 487 485 519 616 636 713 720 873 913 801 730 628 613 ₅₆₈ 550 542 534 603 518 562 689 688 721 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

(26)

26 Gráfico III.3.2.i – Tráfego da Alemanha em Lisboa, Porto e Faro parte total (percentagem)

*Tráfego Espanha em Lisboa e Porto

Gráfico III.3.2.j – Tráfego de Espanha em Lisboa, Porto e Faro quantidade (milhares)

4,1 4,2 4,5 5,0 4,6 4,9 4,7 5,1 4,7 4,4 4,7 5,0 4,9 5,1 5,3 8,5 9,5 9,3 10,6 8,2 12,1 11,9 10,7 10,8 9,8 10,3 10,5 11,2 10,4 10,8 19, 6 17, 0 15, 5 13, 5 12, 9 11, 2 10, 1 9, 9 _10,5 11,3 9, 2 _9,9 11, 5 11, 2 11, 2 0 5 10 15 20 25 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Passageiros da Alemanha Lisboa - parte do total e Porto e Faro

1154 1079 1075 1188 1448 1691 1995 1884 1805 1969 2054 1977 1786 1885 2064 342 324 360 369 446 462 730 782 744 830 1001 906 801 862 999 250 450 650 850 1050 1250 1450 1650 1850 2050 2250 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

(27)

27 Gráfico III.3.2.l – Tráfego de Espanha em Lisboa e Porto parte total

(percentagem)

Gráfico III.3.2.m – Tráfego de Espanha em Lisboa e Porto variação anual (milhares)

Fonte: Elaboração própria com base em informação da ANA 6,9 6,4 6,3 6,5 7,6 8,1 8,7 8,0 7,9 8,0 _7,8 7,3 6,3 _6,0 _6,0 12, 3 12, 3 13, 5 12, 5 14, 3 13, 6 18, 3 17, 2 16, 5 15,7 16, 7 15, 0 12, 6 12, 4 12, 4 5 7 9 11 13 15 17 19 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Passageiros de Espanha em Lisboa - parte do total e Porto

-75 -4 113 259 ₂₄₃ 304 -111 -79 164 85 -78 -191 100 178 -18 36 9 76 17 267 52 -38 86 171 -95 -105 60 138 -300 -200 -100 0 100 200 300 400 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

(28)

28

III.3.3.Mercados de Portugal e Brasil

*Tráfego de Portugal e Brasil no total dos três aeroportos

Observamos Portugal e Brasil em conjunto por ambos serem casos

especiais, diferentes mas especiais. Portugal inclui tráfego territorial, entre Continente e Regiões Autónomas, e tráfego interior, no seio de cada uma das três parcelas do território nacional.

Observações sobre Portugal:

-tráfego estável, a declinar entre 2001/2013 e crescimento desde então pelo efeito das LCC – aumento de cerca de 900k passageiros e 1,2% em parte total,

-o gráfico III.3.3.a dá outra imagem do crescimento em 2014 e 2015. Observações sobre o Brasil,

-crescimento desde 2001 com variações que não alteram a tendência, e estagnação desde 2011, com perda de 1,3% de parte total,

-o gráfico III.3.3.c é mais expressivo a ilustrar esta evolução.

Gráfico III.3.3.a – Portugal e Brasil no total dos três aeroportos (milhares)

3383 ₃₃₀₃ 3212 3307 3263 3235 ₃₁₅₄ 2961 3129 3280 ₃₂₁₀ 3123 3146 3333 4105 577 665 794 997 1118 ₁₀₇₀ 1150 1273 1185 1466 1567 1590 1588 1645 1581 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

(29)

29

Gráfico III.3.3.b – Portugal e Brasil no total dos três aeroportos parte do total

(percentagem)

Gráfico III.3.3.c – Portugal e Brasil no total dos três aeroportos variação anual

(milhares)

20, 2 19, 7 18, 9 18, 1 17, 1 15, 5 13, 8 12, 6 _13,7 13,3 12, 2 11, 6 11, 1 10, 7 _11,9 3,4 4,0 4,7 5,5 5,9 _5,1 _5,0 5,4 5,2 5,9 5,9 5,9 5,6 5,3 _4,6 0 5 10 15 20 25 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Passageiros de Portugal nos três aeroportos - parte do total e do Brasil

-81 -91 95 -43 -29 _-81 -193 168 ₁₅₁ -70 _-87 23 186 772 88 130 203 121 -48 80 123 -88 281 101 23 -2 56 -63 -400 -200 0 200 400 600 800 1000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

(30)

30

*Tráfego de Portugal e Brasil

Sobre a repartição do tráfego de Portugal,

-destacamos o crescimento em Lisboa e Porto por via das LCC no tráfego territorial com as Regiões Autónomas, e do tráfego interior entre

Lisboa/Porto, com tendência a crescer com a ponte aérea da TAP Express e concorrência Ryanair,

-registo para o sucesso da rota Faro/Porto a explicar o crescimento. Gráfico III.3.3.d – Tráfego de Portugal em Lisboa, Porto e Faro (milhares)

Gráfico III.3.3.e – Tráfego de Portugal em Lisboa, Porto e Faro (percentagem)

2342 ₂₂₈₉ 2182 2262 2244 2205 ₂₁₄₃ 2009 2176 ₂₁₃₀ 2028 1933 1938 2050 2465 790 778 814 831 819 831 815 ₇₅₆ ₇₅₂ 866 871 856 879 951 1292 251 236 216 215 200 199 195 195 201 284 311 334 330 331 348 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Passageiros de Portugal em Lisboa - quantidade e Porto e Faro

25,0 24,4 22,6 21,1 20,0 17,9 16,0 14,8 16,4 15,1 13,7 12,6 12,1 _11,3 12,3 28,5 29,5 30,4 28,2 26,4 24,4 20,5 16,7 16,7 16,4 14,5 14,1 13,8 13,7 16,0 5,4 5,0 _4,6 _4,6 _4,2 3,9 3,6 3,6 4,0 5,3 5,5 5,9 _5,5 _5,4 _5,4 0 5 10 15 20 25 30 35 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

(31)

31

*Tráfego do Brasil em Lisboa e Porto

Sobre a repartição do tráfego do Brasil apenas uma observação: -é na sua quase totalidade um tráfego de Lisboa e com importância simbólica no Porto,

-esta realidade é estrutural e o Porto com a sua catchment area só pontualmente pode justificar uma ligação directa com cidades do Brasil. Gráfico III.3.3.d – Tráfego do Brasil em Lisboa e Porto quantidade (milhares)

76 67 54 70 60 88 113 112 84 106 104 103 103 96 501 597 740 928 1058 981 1037 1160 1101 1360 1463 1487 1542 1485 50 60 70 80 90 100 110 120 500 700 900 1100 1300 1500 1700 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2014 2015 Por to Li sb o a

(32)

32

III.3.4.Mercados de Suíça, Holanda e Itália

*Tráfego de Suíça, Holanda e Itália no total três aeroportos

Suíça, Holanda e Itália apresentam padrão similar mas com diferenças: -em quantidade, a Suíça cresce mais e assume a liderança ao contrário da Holanda que a perde, com a Itália a aproximar-se em 2015.

Gráfico III.3.4.a – Mercados Suíça, Holanda e Itália (milhares)

Gráfico III.3.4.b – Mercados Suíça, Holanda e Itália (percentagem)

A variação anual dá outra imagem da evolução em quantidade dos mercados. 650 ₅₉₁ 548 577 577 740 928 1078 1114 1214 1345 1437 1627 1729 1907 584 573 592 667 729 893 968 1027 931 1138 1280 ₁₂₄₆ ₁₂₃₆ 1290 1558 0 500 1000 1500 2000 2500 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Passageiros da Suíça no total três aeroportos - quantidade e Holanda e Itália

3, 9 3, 5 3, 2 3, 2 3, 0 3, 6 4,1 4, 6 4,9 4,9 5, 1 5,3 5, 7 5, 5 5, 5 5,1 5,5 _5,0 4,7 4,7 4,7 4,3 4,2 3,9 4,0 4,3 4,8 5,2 4,8 _4,7 3,5 3,4 3,5 3,6 3,8 4,3 4,2 4,4 _4,1 4,6 4,8 4,6 4,4 4,1 4,5 0 1 2 3 4 5 6 7 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

(33)

33

Gráfico III.3.4.c – Mercados Suíça, Holanda e Itália (milhares)

Fonte: Elaboração própria com base em informação da ANA *Tráfego da Suíça em Lisboa, Porto e Faro

O tráfego da Suíça é simbólico em Faro, muito importante em Lisboa onde cresce desde 2005 e no Porto onde conhece um verdadeiro surto de

crescimento desde 2007. Este surto deve ser relacionado com a operação de LCC.

Gráfico III.3.4.d – Tráfego da França em Lisboa, Porto e Faro (milhares)

Em 2015 a parte da Suíça no total de cada aeroporto, é de 10,7% no Porto, 4,7% em Lisboa e 1,4% em Faro. -59 -43 29 0 163 188 150 36 100 131 92 190 102 178 51 -68 22 27 94 -3 17 -104 84 144 159 179 36 123 -11 19 75 62 164 76 59 -96 206 142 -34 -11 54 268 -150 -100 -50 0 50 100 150 200 250 300 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Passageiros da Suíça no total três aeroportos - variação anual e Holanda e Itália

447 403 410 428 428 600 733 721 687 706 774 811 922 919 952 169 ₁₅₃ 111 127 137 129 185 342 420 488 548 596 667 759 863 34 34 26 21 12 10 10 15 7 20 23 31 38 51 92 -100 100 300 500 700 900 1100 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

(34)

34 Gráfico III.3.4.e – Tráfego da Suíça em Lisboa, Porto e Faro parte total (percentagem)

*Tráfego da Holanda em Lisboa, Porto e Faro

O tráfego da Holanda sempre foi importante em Faro onde cresce desde 2009, mas é ultrapassado pelo de Lisboa (47,5% superior em 2015). No Porto os números são mais modestos, com crescimento moderado.

Gráfico III.3.4.f – Tráfego da Holanda em Lisboa, Porto e Faro quantidade (milhares)

Fonte: Elaboração própria com base em informação da ANA 4,8 4,3 4,3 _4,0 3,8 4,9 5,5 _5,3 5,2 _5,0 5,2 5,3 5,8 _5,1 4,7 6, 1 5, 8 4, 1 _4,3 _4,4 3, 8 4, 6 7, 5 9, 3 9,2 9,1 9, 8 10, 5 _11,0 10, 7 0,7 0,7 _0,6 _0,5 0,3 0,2 0,2 0,3 _0,1 0,4 0,4 0,5 0,6 0,8 1,4 0 2 4 6 8 10 12 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Passageiros da Suíça no Porto - parte do total e Porto e Faro

339 426 421 434 464 481 500 498 435 437 481 622 728 731 832 86 79 40 72 67 91 66 71 83 118 153 142 188 223 228 437 408 383 ₃₆₀ ₃₆₂ 415 419 433 380 427 493 521 548 546 564 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

(35)

35 Gráfico III.3.4.g – Tráfego da Holanda em Lisboa, Porto e Faro parte total (percentagem)

Fonte: Elaboração própria com base em informação da ANA *Tráfego da Itália em Lisboa e Porto

O tráfego de Itália é muito importante em Lisboa, com crescimento estável e pico em 2015. No Porto é mais modesto, em 2015 é 22,9% do de Lisboa. Gráfico III.3.4.h – Tráfego da Itália em Lisboa e Porto quantidade

(milhares)

Fonte: Elaboração própria com base em informação da ANA 3,6 4,5 _4,4 4,0 4,1 _3,9 3,7 3,7 3,3 _3,1 3,3 4,1 4,5 4,0 4,1 3,1 _3,0 1,5 2,4 2,1 2,7 1,7 1,6 1,8 2,2 2,5 2,4 3,0 3,2 _2,8 9,4 8,6 8,2 7,8 _7,6 8,2 _7,7 8,0 _7,5 8,0 8,8 9,2 9,2 8,9 8,8 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Passageiros da Holanda em Lisboa - parte do total e Porto e Faro

503 514 543 613 669 826 880 821 774 907 947 940 965 1006 1267 80 ₅₈ ₄₉ ₅₄ ₆₀ 67 89 206 157 231 333 ₃₀₆ 271 284 290 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

(36)

36 Gráfico III.3.4.i – Tráfego da Itália em Lisboa e Porto parte total

(percentagem)

5,4 5,5 5,6 5,7 6,0 6,7 _6,6 6,0 5,8 6,4 6,4 6,1 _6,0 5,5 6,3 2,9 2,2 1,8 1,8 1,9 2,0 2,2 4,5 3,5 4,4 5,6 5,1 4,3 _4,1 3,6 1 2 3 4 5 6 7 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

(37)

37

III.3.5.Mercados da Bélgica e Irlanda

*Tráfego da Bélgica e Irlanda no total três aeroportos Gráfico III.3.5.a – Mercados Bélgica e Irlanda – quantidade (milhares)

Gráfico III.3.5.b – Mercados da Bélgica e Irlanda – parte total (percentagem)

531 352 448 501 528 572 681 715 ₆₆₄ 671 716 731 772 1128 1243 249 288 352 348 406 549 629 623 ₅₉₂ 578 587 610 677 759 830 200 400 600 800 1000 1200 1400 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Passageiros da Bélgica no total três aeroportos - quantidade e Irlanda

3,2 2,1 2,6 2,7 2,8 2,7 3,0 3,0 _2,9 2,7 2,7 2,7 2,7 3,6 3,6 1,5 1,7 2,1 1,9 2,1 2,6 2,8 2,6 _2,6 2,3 2,2 2,3 2,4 2,4 2,4 1 2 2 3 3 4 4 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

(38)

38

*Bélgica em Lisboa, Porto e Faro

Gráfico III.3.5.c – Tráfego da Bélgica em Lisboa, Porto e Faro quantidade (milhares)

Gráfico III.3.5.d – Tráfego Bélgica em Lisboa, Porto e Faro parte do total (percentagem)

353 244 328 373 397 414 483 440 395 ₃₈₆ 413 397 407 675 725 79 20 23 43 47 34 64 141 143 159 174 198 235 322 367 99 ₈₈ 97 ₈₅ ₈₄ 123 134 134 127 127 129 137 130 131 150 0 100 200 300 400 500 600 700 800 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Passageiros da Bélgica em Lisboa - quantidade e Porto Faro

3,8 2,6 3,4 3,5 3,5 3,4 3,6 _3,2 3,0 2,7 2,8 2,6 _2,5 3,7 _3,6 2, 8 0, 8 _0,9 1, 5 1, 5 1, 0 1,6 3, 1 3, 2 3, 0 2, 9 3, 3 3, 7 4, 7 4, 5 2,1 1,9 2,1 1,8 1,8 2,4 2,4 2,5 2,5 _2,4 2,3 2,4 _2,2 2,1 2,3 0 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

(39)

39

*Tráfego da Irlanda em Lisboa, Porto e Faro

Gráfico III.3.5.e – Tráfego da Irlanda em Lisboa, Porto e Faro quantidade (milhares)

Gráfico III.3.5.f – Tráfego Bélgica em Lisboa e Faro parte total (percentagem)

17 16 42 45 49 91 103 118 133 112 114 119 128 192 220 232 272 310 ₃₀₂ 356 428 484 478 450 448 ₄₄₀ 469 524 546 588 0 100 200 300 400 500 600 700 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Passageiros da Irlanda em Lisboa - quantidade e no Porto e em Faro

0, 2 0, 2 0, 4 0, 4 0, 4 0, 7 _0,8 0, 9 1, 0 0, 8 0, 8 0, 8 0, 8 1, 1 _1,1 5, 0 5, 8 6, 6 6, 5 7, 5 8, 4 8,8 8,8 8,9 8, 4 7, 8 8,3 8, 8 8, 9 _9,1 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Par te d o to tal Li sb o a Par te d o to tal Far o

(40)

40

III.3.6.Nota sobre Países Nórdicos e Polónia

Na nossa avaliação, os mercados do conjunto dos Países Nórdicos e da Polónia justificam atenção por poderem vir a ser objecto de acção integrada de destination branding e marketing & vendas da oferta.

Gráfico III.3.6.a – Passageiros Países Nórdicos em Lisboa e Faro (milhares)

Gráfico III.3.6.b – Passageiros da Polónia em Lisboa e Faro (milhares)

131 145 152 194 198 231 280 301 311 346 343 373 445 480 502 176 139 109 112 106 131 131 136 135 198 163 ₁₄₈ 172 ₁₄₈ 97 308 284 261 307 303 362 411 438 446 545 506 521 617 628 ₆₀₀ 0 100 200 300 400 500 600 700 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Passageiros Países Nórdicos em Lisboa e Faro e Total

0 0 5 0 22 30 ₂₉ 15 33 51 61 68 67 64 123 10 15 11 5 6 17 21 30 20 23 38 31 36 40 56 -10 10 30 50 70 90 110 130 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

(41)

41

III.4.Total dos três aeroportos – tráfego por companhia aérea

Por compreensíveis razões de confidencialidade, a ANA só divulga o tráfego por companhia aérea até 2013. Este limite faz com que não possamos analisar

-o impacte em Portugal da reconversão estratégica da Ryanair e a integração da Vueling no IAG, ambos em 2013, a nova estratégia do Air France/KLM Group para a Transavia, em 2014, e a consolidação da Eurowings como LCC do Lufthansa Group.

-a repartição por companhia aérea do aumento de tráfego de Lisboa e Porto em 2014 e 2015 – no total dos dois anos, 4.081 milhares de passageiros em Lisboa e 1.715 milhares no Porto.

III.4.1.Três aeroportos – crescimento por companhia aérea a)Visão geral sobre duas dinâmicas

a.1)Companhias aéreas do TOP18 de 2013 *TOP18 das companhias aéreas em 2013

O gráfico III.4.1.a ilustra o número de passageiros do TOP18 2013 das companhias aéreas no conjunto dos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro. Depois de TAP, Ryanair e easyJet, destacamos

-Transavia e a Lufthansa, esta com tráfego bem acima do das outras FSC, -empresas só activas em Faro: Monarch, Jet2.com as do TUI Group, -apenas quatro companhias com mais de um milhão de passageiros.

(42)

42 Gráfico III.4.1.a – TOP18 das companhias aéreas em 2013

(milhares de passageiros)

O gráfico III.4.1.b ilustra a evolução entre 2001/2015, em quantidade e parte do total, do tráfego da soma das companhias do TOP18. Em 2013 a parte destas companhias representa 91,5% do total dos três aeroportos. Neste gráfico, o crescimento também indica que companhias do TOP18 de 2013 só passaram a operar durante os anos entre 2001/2013.

Gráfico III.4.1.b – Companhias do TOP18: soma dos passageiros e parte da soma no total

(milhões e percentagem)

11414 4248 3666 1098 ₉₄₅ 591 522 436 384 383 375 366 337 329 243 240 200 176 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000

TOP18 das companhias aéreas em 2013

12, 0 12, 2 12, 1 13, 3 14, 3 16, 4 18, 5 19, 9 20, 1 22, 0 23, 9 24, 6 26, 0 71, 4 _72,8 71, 2 _72,8 74, 9 78, 8 81, 0 84, 5 87, 9 89, 2 90, 5 91, 0 91, 5 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 60 65 70 75 80 85 90 95 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Som a pass age ir os (m ilhõe s) P arte tot al de pas sage ir os (% )

(43)

43

a.2)Companhias do TOP18 e os três grupos de FSC *Um conjunto de grupos e empresas pertinentes

A observação do conjunto dos três aeroportos ganha em utilizar tipologia mais adequada à realidade:

-escolhemos as três empresas mais importantes (TAP, Ryanair e easyJet) e as empresas integradas nos três grupos de FSC (AF/KLM Group, Lufthansa Group e IAG),

-não consideramos SATA, Aigle Azur e empresas só com tráfego em Faro. O gráfico III.4.1.c mostra o tráfego destas empresas em 2013 – sem os 11.414k passageiros da TAP por estarem fora da escala. Destacamos: -tráfego de Ryanair e easyJet acima do dos três grupos, estes muito próximos entre si,

-de sete FSC (cinco, SWISS e Brussels) só Lufthansa tem tráfego relevante, -nas sete LCC, a Transavia destaca-se, seguida de AerLingus e Vueling, com a Wings a ainda ser marginal.

-Air Nostrum é insignificante, mas o seu potencial na Península Ibérica exige atenção.

Gráfico III.4.1.c – Grupos e empresas pertinentes: passageiros em 2013 (milhares)

Nota – Não indica a TAP (11.414k passageiros) para a escala ser mais expressiva Fonte: Elaboração própria com base em informação da ANA

4827 1721 1492 1615 4248 3666 383 ₂₄₀ 945 384 329 ₁₉₃ ₂₀₀ 1098 154 366 436 99 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000

(44)

44 O gráfico III.4.1.d ilustra a variação 2001/13. Podemos observar:

-a TAP tem escala idêntica a Ryanair e easyJet mas em tempos diferentes, com a TAP a partir de uma base de maturidade e as LCC a partir de zero, Gráfico III.4.1.d – Grupos e empresas pertinentes : variação 2001/2013 (milhares)

-a variação dos grupos de FSC é pouco relevante e assenta em dois processos divergentes: queda/crescimento ligeiro do tráfego das FSC e crescimento de três das cinco LCC, com destaque para a Transavia,

-AF/KLM Group é o que mais cresce (658k), assente na Transavia (829k) e KLM (60k) que compensam a perda da Air France (-231k).

b)Os três grupos da consolidação de FSC b.1)Apresentação dos três grupos

*Os três grupos e Portugal – uma síntese

Não nos parece provável que o mercado português do turismo internacional tenha a atenção dos grupos da consolidação de FSC. Parece mais realista ver como Portugal se insere nas estratégias de cada um dos grupos. Mais concretamente,

-na estratégia para rotas intercontinentais de longo curso, Portugal é um mercado menor e a evolução do tráfego das FSC confirma-o [ver alínea c) de III.4.1].

Nas rotas intra-europeias ponto-a-ponto, cada grupo parece ser um caso. No caso do Air France/KLM Group,

4246 1368 658 211 499 4209 3480 -231 60 282 -181 -100 -135 -79 829 144 366 392 ₂₃ -500 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500

(45)

45 -Portugal era prioritário no frustrado projecto Transavia Europe e é importante para a Transavia France mas apenas em França,

-é relevante para Transavia Holland a partir da Holanda e será quase marginal na expansão que parece ter sido iniciada com a base de Munique.

No caso do Lufthansa Group, esperamos para saber como a Eurowings se implanta na Alemanha e a procura por Portugal cresce e se implanta em outros países. No caso do IAG, tudo aponta para os aeroportos do Continente serem destino de rotas a partir das bases da Vueling na Europa, com destaque de Roma e Barcelona. *Tráfego dos três grupos nos aeroportos do Continente

Gráfico III.4.1.e –Três grupos nos aeroportos do Continente (milhares)

Gráfico III.4.1.f – Três grupos nos aeroportos do Continente (percentagem)

1063 1138 1091 1120 1156 1033 1200 1302 1244 1244 1353 1503 1721 1115 1065 1082 1186 1383 1619 1934 1719 1806 1584 ₁₅₆₄ 1508 1615 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Passageiro AF/KLM Group no total três aeroportos e Lufthansa Group e IAG

6, 3 6, 8 6,4 6, 1 6, 1 5, 0 5, 3 5, 5 5, 5 5, 0 1_5, 5, 6 6, 1 7,6 6,7 7,1 7,2 6,9 6,5 6,3 6,4 5,9 5,7 _5,6 5,5 5,3 6, 6 6, 4 6,4 6, 5 7, 2 7, 8 8, 5 7, 3 7, 9 6, 4 5, 9 5, 6 _5,7 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

(46)

46 Fonte: Elaboração própria com base em informação ANA

Gráfico III.4.1.g – Três grupos nos aeroportos do Continente – var. anual (milhares)

Da observação conjunta dos gráficos III.4.1.f a.III.4.1.g, constatamos:

-a dinâmica do Air France/KLM Group muito assente na LCC Transavia e nas rotas entre Portugal e França – ultrapassa os outros grupos em número de passageiros e parte do total,

-o IAG cresce a partir de 2003 até máximo entre 2007 a 2009, para depois cair até 2012 e iniciar o que parece ser uma recuperação em 2013,

-o Lufthansa Group cresce lentamente até 2008 e, com alguma perturbação mantém esse nível.

Na elaboração destes gráficos aplicamos, consolidamos o tráfego de todas as empresas do grupo em 2015 e com efeito retroactivo a 2001. O número de passageiros do IAG inclui a AerLingus que só é integrada no grupo em 2015.

b.2)Alguma quantificação

*TAP, Ryanair, easyJet, os três grupos e as sete FSC

O gráfico III.4.1.h compara as três empresas mais importantes e a soma do tráfego dos três grupos. Destacamos:

-em 2013, o tráfego do conjunto dos três grupos ainda é superior ao de Ryanair e easyJet, mas em 2015 a soma dos passageiros de todas as

75 -47 29 36 -123 167 102 -58 -1 109 150 217 -164 87 118 -12 36 92 62 -148 47 76 -1 19 -50 17 104 198 236 315 -216 87 -222 -20 -55 106 -300 -200 -100 0 100 200 300 400 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

(47)

47 companhias dos três grupos é a quarta ‘companhia aérea’ no conjunto dos

aeroportos de Lisboa, Porto e Faro, depois de TAP, Ryanair e esasyJet. Se conjugarmos este gráfico com o seguinte, podemos afirmar:

-sem o dramatismo do declínio dos operadores de package holiday em Faro, as FSC perdem quota de mercado e parecem estar mais ligado ao tráfego de hub feeding do que ao de simples ponto-a-ponto intra-europeu.

Gráfico III.4.1.h – Passageiros TAP, Ryanair, easyJet e três grupos (milhares)

Fonte: Elaboração própria com base em informação da ANA *Passageiros de sete FSC entre 2001/13

O gráfico III.4.1.i ilustra a evolução 2001/13 (quantidade e percentagem) dos passageiros das sete FSC integradas nos três grupos. Destacamos: -de entre as sete companhias, apenas a Lufthansa e KLM crescem e crescem pouco,

-nas outras cinco, o número de passageiros também diminui pouco. Se acrescentarmos Alitalia, Finnair e SAS que deixaram de voar para Lisboa, concluímos:

-entre 2001/13, de dez FSC restam as sete integradas nos três grupos e estas não contribuem para o crescimento do transporte aéreo nos três aeroportos do Continente.

Esta evolução é menos dramática da que tem lugar em Faro, mas ambas são consequência da transformação estrutural do mercado europeu que ocorre a partir do início da década de 1990. Mais directamente, mas sem ignorar o contexto da transformação,

7168 7087 7050 7878 8214 8969 9189 9524 9182 9799 10442 10872 11414 3459 3320 3377 3627 3849 3998 4572 4520 4401 ₄₂₂₅ 4390 4484 4827 39 18 15 19 257 659 1064 1373 1781 2992 3791 3856 4248 -500 1500 3500 5500 7500 9500 11500 13500 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

(48)

48 -as novas LCC, filhas dilectas da transformação, reduzem drasticamente o trafego de lazer em medium haul das ex-companhias charter integradas em grupos de operadores turísticos e das FSC tradicionais da Europa.

Em Portugal e com a excepção da TAP, são as LCC que contribuem para o crescimento do tráfego de Lisboa, Porto, Faro entre 2001/13 e, ainda mais, entre 2001/15.

Gráfico III.4.1.i – Variação 2001/13 passageiros de sete FSC – quantidade e percentagem

Fonte: Elaboração própria com base em informação da ANA *A TAP e as sete FSC dos três grupos

O gráfico III.4.1.j ilustra a evolução da parte dos passageiros da TAP e das sete FSC no tráfego total dos três aeroportos. O contraste entre a quase estabilidade da TAP e a perda das FSC, de 14,8% para 9,4% é claro.

-231 60 282 -181 -100 -135 -79 -37,7 33,2 42,5 -32,0 -23,4 -41,2 -28,3 -50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 -300 -200 -100 0 100 200 300 400

Total AF KLM Lis Total LH Total BA Total Ib Total S Tot Bruss

V ari açã o pass age ir os -pe rce nt age m V ari açã o pass age ir os -quant idade

(49)

49 Gráfico III.4.1.j – Passageiros da TAP e das sete FSC – parte do total

c)Barateza do transporte aéreo no acesso a Portugal

*Faro – de companhias charter a transportadoras aéreas europeias

Em Faro, no dia 1 de Janeiro de 1993, as companhias charter passam a tirar partido do novo estatuto de transportadoras aéreas europeias. Na prática,

-os lugares antes vendidos em seat-only passam a ser vendidos sem

restrição e até aos excluídos residentes em Portugal, mas o package holiday tem dias fixos da semana para os voos e flexibilidade limitada,

-vão evoluir segundo a consolidação dos operadores turísticos no TUI Group e Thomas Cook Group da actualidade, ou para LCC como é o caso de

Transavia Holland e Monarch Airways.

Os operadores de package criam a oferta/procura de seat-only semanal. Quando as LCC começam a voar para Faro, este é o primeiro segmento que as procura. Quanto às LCC em Faro, temos

-aumentam a GO Fly, subsidiária da British Airways em 1999, adquirida pela esayJet que assim chega a Faro em 2003, a aerLingus (2005) e a Ryanair (2006, com base em 2009).

14, 8 15, 0 14, 6 14, 1 13, 5 12, 3 _12,9 11, 8 12, 0 11, 1 10, 8 10, 1 9, 4 42, 7 42, 4 41, 4 43, 1 43, 0 43, 1 40, 2 40, 4 40, 2 39, 7 39, 5 40, 2 40, 2 8 9 10 11 12 13 14 15 16 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Se

te

F

SC eur

op

e

ia

s

TA

P

(50)

50

*As LCC em Lisboa e Porto

Nos aeroportos de Lisboa e Porto,

-em Lisboa, temos a Wings (2004), a easyJet com base em 2011, Vueling e Aigle Azur (2006) e Ryanair com base em 2014),

-no Porto, temos Ryanair (2005), Transavia e Aigle Azur (2007) e easyJet (2008).

A chegada das LCC ao Porto e Lisboa não gera as críticas e até hostilidade que conhecem no Algarve. Com excepção das habituais críticas sobre o turista de pé descalço,

-as maiores críticas vêm da TAP e a relação das FSC com a hotelaria não tinha a intensidade da sedimentada desde os anos setenta/oitenta entre operadores de package holiday e hotelaria do Algarve.

Na IV Parte damos o detalhe da chegada das LCC aos três aeroportos do Continente e na VI Parte analisamos os incentivos para atrair as LCC.

*Passageiros das LCC dos três grupos entre 2001/13

O gráfico III.4.1.l ilustra a evolução 2001/13 (quantidade e percentagem) do número de passageiros das LCC dos três grupos. Como já referimos, a evolução em 2014 e 2015 reforça o crescimento de Transavia e Vueling e o efeito Eurowings só se fará sentir a partir de 2015.

Gráfico III.4.1.l – Passageiros das LCC dos três grupos 2001/2013 (milhares)

829 144 336 392 23 309 1345 1120 877 31 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900

Transavia Wings Vueling AerLingus Air Nostrum

V ari açã o pass age ir os -pe rce nt age m V ari açã o pass age ir os -quant idade

(51)

51

III.4.2.TAP Ficha.III a)A TAP e Portugal

*A TAP na economia, sociedade, cultura e política do País

A contribuição da TAP para a economia sociedade, cultura e política do País deve ser ligada aos tipos de tráfego que a empresa opera e

-mede-se pelo valor acrescentado nacional que resulta da sua capacidade em se inserir na cadeia de valor destas actividades,

-tem em conta a dimensão social, cultural e politica,

-não pode ser avaliada por argumentos retóricos sobre ‘maior exportadora e criadora de emprego’ ou outras avaliações subjectivas e que na maior parte dos casos ignoram a realidade da empresa,

-não pode ignorar a realidade do contributo da TAP para o Turismo em Portugal, sobretudo nos aeroportos de Faro e do Porto [ver a seguir]. A abordagem objectiva de aspectos cruciais do transporte aéreo em

Portugal exige que um estudo qualificado por universidade de primeira linha situe a contribuição da TAP para a economia, sociedade, cultura e política do País.

Contrariamente ao discurso político que domina o processo de privatização, -a TAP não pode ‘garantir’ mas sim criar vantagens competitivas que façam a diferença face à concorrência na base e no hub de Lisboa,

-é o sucesso do hub que garante a TAP tal como a que conhecemos e não seria viável sem o tráfego de longo curso que o hub ‘vai buscar’ a mercados mais importantes do que o de Portugal.

*Base da TAP em Lisboa

A base da TAP em Lisboa

-é fruto de vantagem comparativa da TAP pelo efeito de capitalidade e herança de companhia de bandeira,

-depende da TAP criar vantagem competitiva no tráfego intra-europeu em concorrência com as LCC,

-é indissociável da capacidade de atracção do destino turístico de Lisboa e área envolvente.

(52)

52 -as rotas intra europeias da TAP combinam tráfego ponto a ponto e de hub

feeding, numa sinergia entre base e hub que nem sempre é reconhecida. *Hub de Lisboa, turismo e Portugal plataforma tricontinental

Em teoria, o tráfego de hub apenas quer uma transferência rápida e fácil e em nada contribui para o turismo na cidade e zona de influência do

aeroporto em que se localiza a sua operação.

O caso concreto do hub da TAP em Lisboa é diferente por quatro razões: -tráfego intra-europeu de hub feeding e tráfego ponto a ponto contribuem para a viabilidade de rotas que sem essa conjugação não seriam viáveis – é sinergia que referimos antes,

-uma percentagem, que desconhecemos, dos passageiros de hub com origem no Brasil faz stopover em Lisboa,

-no caso do mercado dos EUA, o stopover em Lisboa é factor crítico do sucesso do tráfego de hub,

-o sucesso do hub interligado com o da base da TAP contribui para que o tráfego do aeroporto Lisboa atinja a massa critica que o posiciona na Europa e no Mundo.

Esta é a dimensão de turismo/transporte aéreo do hub de Lisboa. O hub pode passar a outro patamar de desenvolvimento na medida em que -é factor crítico de sucesso da plataforma tricontinental Europa, Américas Africa que de Portugal ambiciona concretizar,

-esta plataforma gerar tráfego adicional de longo curso para a empresa e hub.

*TAP e turismo em Portugal

A retórica dominante atribui à TAP um papel decisivo no sucesso do turismo em Portugal. Como constatamos no gráfico III.4.2.d,

-em Faro, a parte da TAP no tráfego do aeroporto cai de 7% em 2001 para 3% em 2015 e não se vislumbra opção da empresa para inverter esta tendência – a TAP não foi, não é e não será relevante para o

desenvolvimento do turismo no Algarve,

-no Porto a evolução da parte da TAP no total do aeroporto cai

estruturalmente com o arranque do crescimento do turismo na Cidade, e a ponte aérea de ligação ao hub de Lisboa parece não alterar esta realidade. Em Lisboa o contributo da TAP para o turismo tem uma importância que é reconhecida mas deve ser parte da avaliação objectiva que propomos.

(53)

53

b)Aspectos pertinentes do tráfego de passageiros pela TAP

Sugerimos ligar este ponto a duas tendências do tráfego por continentes [ver

III.2.1]:

-estabilidade/queda do tráfego da américa do Sul, no qual o Brasil é preponderante,

-ligeira tendência de crescimento desde 2010 do tráfego oriundo da América do Norte, que é a diversificação em curso para recuperar a queda do tráfego ou receitade hub com origem no Brasil e ir mais além.

Sobre a TAP no total dos três aeroportos do Continente (gráficos III.4.2.a e III.4.2.b), destacamos:

-crescimento do número de passageiros até 2014 e estável em 2015, -depois de fase de crescimento e estabilidade, diminuição da parte da TAP no total dos três aeroportos em 2014 e 2015, quando o crescimento de passageiros em Lisboa e Porto atinge máximos de sempre assente em companhias estrangeiras,

-os valores da variação anual do tráfego da TAP e do total dos três aeroportos dá outra imagem desta evolução.

Sobre a repartição do tráfego da TAP nos aeroportos de Lisboa Porto e Faro (gráficos III.4.2.c a III.4.2.e), temos uma antevisão da evolução que

analisamos na IV Parte:

-uma clara diferença entre o tráfego da TAP nos três aeroportos, em 2015 o Porto representa 17% do tráfego de Lisboa e Faro 2%,

-tráfego da TAP em Lisboa a crescer até 2014 (10.176k) e estabilizar em 2015 (10.240k),

-tráfego da TAP no Porto estável desde 2007 (1.797k para 1.700k em 2015), quando a TAP consolida a Portugália, o que se traduz em a TAP não ter contribuído para o crescimento do turismo no Porto/Norte de Portugal, -tráfego da TAP em Faro com descida sustentada desde de um valor já muito baixo em 2001 para um insignificante em 2015 (193k).

A TAP adquire a Portugália em 2007. Na nossa análise e a exemplo do que fazemos em muitos outros casos, consideramos apenas o tráfego

consolidado na TAP. Dito isto,

-uma análise mais completa da TAP exige considerar em separado os tráfegos da Portugália até 2007 e da TAP sem Portugália até 2007,