• Nenhum resultado encontrado

Constelações de Sinais em Planos Hiperbólicos: Mergulhos Isométricos em R 6 e em S 8

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Constelações de Sinais em Planos Hiperbólicos: Mergulhos Isométricos em R 6 e em S 8"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

Constela¸c˜

oes de Sinais em Planos Hiperb´

olicos:

Mergulhos Isom´

etricos em R

6

e em S

8

Edson Agustini

Faculdade de Matem´atica, FAMAT, UFU, 38408-100, Uberlˆandia, MG

E-mail: agustini@ufu.br

Resumo: Neste trabalho introduzimos ex-press˜oes anal´ıticas, implement´aveis computa-cionalmente, de mergulhos isom´etricos do plano hiperb´olico em espa¸cos euclidianos e esf´ericos. O objetivo de tal trabalho ´e con-tribuir para uma poss´ıvel utiliza¸c˜ao pr´atica de c´odigos desenvolvidos em espa¸cos hiperb´olicos em ambientes euclidianos e esf´ericos.

1

Introdu¸c˜

ao

Na ´ultima d´ecada, houve um grande au-mento do estudo de c´odigos corretores de erros em espa¸cos hiperb´olicos, conforme referˆencias [1] , [2] , [8] , [10] , [13] e [17] . No entanto, a aparente ausˆencia de uma situa¸c˜ao pr´atica em Teoria da Informa¸c˜ao e Codifica¸c˜ao que possa ser modelada convenientemente por modelos hiperb´olicos tem preocupado os pesquisadores dessa ´area.

Como ´e de conhecimento geral, a pesquisa sobre mergulhos isom´etricos de determinadas variedades riemannianas em espa¸cos eucli-dianos e esf´ericos ´e extremamente ´ardua, como pode ser constatada nas referˆencias [6] , [7] , [9] , [12] , [14] , [15] e [16] e na escassez de artigos recentes sobre o assunto. Em espe-cial, express˜oes para mergulhos isom´etricos de espa¸cos hiperb´olicos em espa¸cos euclidianos e esf´ericos n˜ao fogem `a regra geral. No entanto, para a Teoria da Informa¸c˜ao e Codifica¸c˜ao en-volvendo geometria hiperb´olica, a passagem do ambiente hiperb´olico para o euclidiano e esf´erico com total controle das propriedades m´etricas de constela¸c˜oes de sinais hiperb´olicas pode representar uma aplica¸c˜ao imediata de toda a teoria desenvolvida at´e o presente mo-mento.

Neste trabalho de pesquisa, temos por objetivo introduzir express˜oes para mergulho isom´etrico do plano hiperb´olico em espa¸co euclidiano e esf´erico. Mais especificamente, mergulho isom´etrico de H2 (plano hiperb´olico) em R6,

espa¸co euclidiano de dimens˜ao 6 e S8 ⊂ R9,

espa¸co esf´erico de dimens˜ao 8.

2

Mergulho Isom´

etrico de H

2

em R

6

Consideremos a variedade riemanniana (H, ds) , sendo H = {(u; v) : u, v ∈ R} = R2

munido da m´etrica riemanniana ds tal que:

ds2 = du2+ cosh2(u) dv2.

Tal variedade possui curvatura gaussiana cons-tante negativa igual a −1, (referˆencia [11]). Por-tanto, a variedade (H, ds) pode ser pensada como sendo o plano hiperb´olico.

Uma isometria entre as variedades rieman-nianas (H, ds) e (H0, ds0) , sendo H0 =

{(x; y) : x ∈ R e y ∈ R+} e

¡

ds0¢2 = dx2y+dy2 2

o Modelo do Semiplano de Poincar´e para o plano hiperb´olico com curvatura gaussiana constante e igual a −1 ´e dada por α : H → H0

tal que: α (u, v) = ev ³ tanh (u) ; 1 cosh(u) ´ ,

cuja inversa ´e dada por α−1 = β : H0 → H tal

que: β (x; y) = ³ senh−1 ³ x y ´ ; ln³px2+ y2´´.

A vantagem de se trabalhar com a variedade (H0, ds0) no lugar da (H, ds) ´e que aquela, al´em

(2)

de possuir um modelo geom´etrico euclidiano em que retas hiperb´olicas podem ser visua-lizadas como semicircunferˆencias ou semi-retas, existem express˜oes simples para a distˆancia hiperb´olica, como por exemplo dH0 : H0×H0

R tal que: dH0((x; y) ; (w; z)) = = ln µ √ (x−w)2+(y+z)2+√(x−w)2+(y−z)2 (x−w)2+(y+z)2−√(x−w)2+(y−z)2 ¶ Consideremos: (i) A fun¸c˜ao: ψ1: R −→ R u 7−→ ψ1(u) = 32b|u|+ 1 2c+5

sendo bzc o maior n´umero inteiro menor do que ou igual a z. A fun¸c˜ao acima ´e do “tipo escada”:

ψ1(u) = 35 para − 12 < u < 12, ψ1(u) = 37 para − 32 < u ≤ −12 ou 12 ≤ u < 32 ψ1(u) = 39 para − 52 < u ≤ −32 ou 32 ≤ u < 52 .. . (ii) A fun¸c˜ao: ψ2 : R −→ R u 7−→ ψ2(u) = 32 j |u| 2 k +6

que tamb´em ´e do tipo escada:

ψ2(u) = 36 para − 2 < u < 2, ψ2(u) = 38 para − 4 < u ≤ −2 ou 2 ≤ u < 4 ψ2(u) = 310 para − 6 < u ≤ −4 ou 4 ≤ u < 6 .. . (iii) A constante: A =R01sen (πξ) exp ³ −1 sen2(πξ) ´ dξ = 0, 14133...

(iv) A fun¸c˜ao ϕ1: R → R tal que:

ϕ1(u) = r 1 A Ru+1 0 sen (πξ) exp ³ −1 sen2(πξ) ´ dξ.

(v) A fun¸c˜ao ϕ2 : R → R tal que:

ϕ2(u) = r 1 A Ru 0 sen (πξ) exp ³ −1 sen2(πξ) ´ dξ. (vi) A fun¸c˜ao: f1 : R −→ R

u 7−→ f1(u) = ϕ1(u) senh(u)ψ1(u) .

(vii) A fun¸c˜ao:

f2 R −→ R

u 7−→ f2(u) = ϕ2(u) senh(u)

ψ2(u) . (viii) A fun¸c˜ao: a : R −→ R w 7−→ a (w) =p1 − A (w) − B (w) sendo: A (w) = = Ã

− sen(πw) senh(w) exp³ −1 sen2(πw) ´ +2A cosh(w)ϕ2 1(w) 2Aϕ1(w)ψ1(w) !2 e B (w) = = Ã

sen(πw) senh(w)³exp³ −1 sen2(πw) ´´ +2A cosh(w)ϕ2 2(w) 2Aϕ2(w)ψ2(w) !2

A aplica¸c˜ao I : H → R6 tal que:

I (u; v) = (x1(u; v) , ..., x6(u; v))

com fun¸c˜oes coordenadas xj : H → R dadas

por: x1(u; v) = Z u 0 a (w) dw x2(u; v) = v

x3(u; v) = f1(u) cos (vψ1(u))

x4(u; v) = f1(u) sin (vψ1(u))

x5(u; v) = f2(u) cos (vψ2(u))

x6(u; v) = f2(u) sin (vψ2(u))

´e um mergulho isom´etrico de H em R6

(re-ferˆencias [3] e [4]).

O grande problema no mergulho isom´etrico I ´e o c´alculo da primeira coordenada. Os softwares de c´alculo num´erico e simb´olico realizam esse c´alculo para valores bastante especiais de u. Como n˜ao queremos impor nenhuma restri¸c˜ao a u, faremos as seguintes considera¸c˜oes:

(3)

(1) as fun¸c˜oes ψ1 e ψ2s˜ao cont´ınuas por partes;

(2) as integrais presentes nas fun¸c˜oes ϕ1 e ϕ2

s˜ao calcul´aveis por m´etodos num´ericos para qualquer u;

(3) a fun¸c˜ao a ´e cont´ınua por partes e, em cada intervalo aberto onde a ´e cont´ınua, ela pode ser aproximada por uma fun¸c˜ao polinomial com grau (ou precis˜ao) t˜ao grande quanto se queira.

(4) a integral de x1 pode ser facilmente

calcu-lada nas partes onde a ´e cont´ınua com o inte-grando subtituido por uma fun¸c˜ao polinomial;

(5) o valor num´erico de x1(u; v) , calculado

conforme as considera¸c˜oes (3) e (4) , ´e t˜ao pr´oximo quanto se queira do verdadeiro valor de x1(u; v) ; bastando, para tanto, tomarmos

quantos pontos forem necess´arios na inter-pola¸c˜ao polinomial citada.

Com as considera¸c˜oes acima, fica estabelecida, sob o ponto de vista computacional, o mergulho isom´etrico I.

3

Um Exemplo:

Mergulho

Isom´

etrico do 4 − HP SK em

R

6

A constela¸c˜ao de sinais chamada de 4 − P SK (phase shift-keying) ´e amplamente utilizada em modula¸c˜ao de sinais. Sua representa¸c˜ao no espa¸co euclidiano se d´a em dimens˜ao 2 com pontos de coordenadas (0; −1) , (1; 0) , (0; 1) e (−1; 0) . O an´alogo hiperb´olico desse esquema de modula¸c˜ao ´e o chamado 4 − HP SK, cujos pontos passam a ter as seguintes coordenadas no modelo do Semiplano de Poincar´e (H0, ds0):

s1 = (0; 0, 36788) s2 = (0, 76159; 0, 64805) s3 = (0; 2, 7183) s4 = (−0, 76159; 0, 64805) 0 2 -1 1 H: Modelo do Semiplano de Poincaré s 3 s 1 s 2 s 4

Primeiramente, observemos que pela isometria

β:

β (0; 0, 36788) = (0; −1) β (0, 76159; 0, 64805) = (1; 0)

β (0; 2, 7183) = (0; 1) β (−0, 76159; 0, 64805) = (−1; 0)

ou seja, que as coordenadas do 4 − HP SK na variedade (H, ds) s˜ao as mesmas das do 4 − P SK no plano euclidiano! Esse fato ´e in-teressante pois as m´etricas riemannianas ds0e a euclidiana dz¡dz2 = dx2+ dys˜ao diferentes,

ou seja, a maneira de se medir distˆancias nessas variedades s˜ao bastante distintas.

Por fim, mergulhando isometricamente o 4 −

HP SK em R6, temos: I (0; −1) = (0; −1; 0; 0; 0; 0) I (1; 0) = (0, 76159; 0; 0; 0; 0, 0016121; 0) I (0; 1) = (0; 1; 0; 0; 0; 0) I (−1; 0) = (−0, 76159; 0; 0; 0; −0, 0016121; 0) sendo que a primeira coordenada x1(u; v) foi calculada fazendo a substitui¸c˜ao da fun¸c˜ao a pela fun¸c˜ao polinomial de grau nulo p tal que

p (w) = 1; para −1, 5 < w < 1, 5; que se

mostrou como sendo uma boa aproxima¸c˜ao para a nas condi¸c˜oes desse exemplo. A integral de x1pˆode ser calculada com uma aproxima¸c˜ao muito boa.

(4)

Observemos tamb´em que a constela¸c˜ao 4 −

HP SK mergulhada em R6 est´a contida em um

espa¸co euclidiano de trˆes dimens˜oes, uma vez que as terceiras, quartas e sextas coordenadas dos sinais mergulhados s˜ao todas nulas.

4

Mergulho Isom´

etrico de H

2

em S

8

⊂ R

9

Consideremos as fun¸c˜oes (i) , (ii) , (iv) , (v) , (vi) e (vii) da Se¸c˜ao 2 juntamente com a con-stante (iii) .

Escolhamos duas fun¸c˜oes F1 e F2 positivas,

mon´otonas, limitadas e com derivadas limi-tadas tais que (F1(u))2 + (F2(u))2 = 1. Por

exemplo:

F1 : R −→ R

u 7−→ F1(u) = tanh (exp (u))

e

F2 : R −→ R

u 7−→ F2(u) = 1 cosh(exp(u))

Seja R o raio da esfera S8 e ε > 0 um n´umero

real positivo suficientemente pequeno tal que

N (u) = R2− ε2 µ F12(u) + 1 2F 2

2 (u) + f12(u) + f22(u)

¶ (1) seja positivo, isto ´e, N (u) > 0.

Consideremos as fun¸c˜oes: g : R −→ R u 7−→ g (u) =pN (u) e D : R → R tal que: D (ξ) = F10(ξ)2+1 2F 0 2(ξ)2+ f10(ξ)2+ f20(ξ)2

Seja −K a curvatura gaussiana do plano hiperb´olico e consideremos a fun¸c˜ao:

b : R −→ R ξ 7−→ b (ξ) = 1 − Kg0(ξ)2− Kε2D (ξ) Sejam as fun¸c˜oes: ρ1 : R −→ R u 7−→ ρ1(u) = Z u 0 F2(ξ) b(ξ) F1(ξ) dξ. e ρ2: R −→ R u 7−→ ρ2(u) = − Z u 0 F1(ξ) b(ξ) F2(ξ) dξ.

A aplica¸c˜ao II : H → S8⊂ R9 tal que:

II (u; v) = (x1(u; v) , ..., x9(u; v))

com fun¸c˜oes coordenadas xj : H → R dadas

por:

x1(u, v) = εF1(u) cos

³

v+ρ1(u)

ε√K

´

x2(u, v) = εF1(u) sen

³

v+ρ1(u)

ε√K

´

x3(u, v) = √ε2F2(u) cos

³

2(v+ρ2(u))

ε√K

´

x4(u, v) = √ε2F2(u) sen

³

2(v+ρ2(u))

ε√K

´

x5(u, v) = εf1(u) cos ³

1(u)

ε√K

´

x6(u, v) = εf1(u) sen

³

1(u)

ε√K

´

x7(u, v) = εf2(u) cos

³

2(u)

ε√K

´

x8(u, v) = εf2(u) sen

³

2(u)

ε√K

´

x9(u, v) = g (u)

´e um mergulho isom´etrico de H em S8

(re-ferˆencias [5]).

Conforme explanadas na Se¸c˜ao 2, as dificul-dades computacionais inerentes `as integrais po-dem ser contornadas conforme os procedimen-tos l´a descriprocedimen-tos.

Uma observa¸c˜ao interessante ´e que, para cada

ε > 0 que fa¸ca N definida em (1) ser positiva,

h´a um mergulho isom´etrico II diferente!

5

Um Exemplo:

Mergulho

Isom´

etrico do 4 − HP SK em

S

8

⊂ R

9

Tomemos novamente a constela¸c˜ao de sinais 4−

HP SK apresentada na Se¸c˜ao 3.

Iremos considerar o espa¸co esf´erico S8 com raio

R = 1 e mergulhar 4 − HP SK em S8

con-siderando dois mergulhos distintos:

(1) Tomando ε = 0, 1 temos N (u) > 0 para

(5)

isom´etrico II : H → S8 com este ε de II 0,1. Assim: II0,1(0; −1) = (−0, 063903; 0, 041432; −0, 00022769; −0, 045823; 0; 0; 0; 0; 0, 99604) II0,1(1; 0) = (−0, 039832; −0, 090778; 0, 0068849; 0, 0062396; 0; 0; 0, 00016121; 0; 0, 99503) II0,1(0; 1) = (−0, 063903; −0, 041432; −0, 00022769; 0, 045823; 0; 0; 0; 0; 0, 99604) II0,1(−1; 0) = (−0, 031249; 0, 016233; −0, 063510; −0, 018616; 0; 0; −0, 00016121; 0; 0, 99719)

(2) Tomando ε = 1 temos N (u) > 0 para −1 ≤

u, v ≤ 1 e chamemos o mergulho isom´etrico II : H → S8 com este ε de II 1. Assim: II1(0; −1) = (0, 41149; −0, 64086; 0, 07146; −0, 45264; 0; 0; 0; 0; 0, 45824) II1(1; 0) = (0, 90113; 0, 41316; −0, 035135; 0, 086017; 0; 0; 0, 0016121; 0; 0, 092903) II1(0; 1) = (0, 41149; 0, 64086; 0, 07146; 0, 45264; 0; 0; 0; 0; 0, 45824) II1(−1; 0) = (−0, 016865; −0, 35173; 0, 37358; 0, 54629; 0; 0; −0, 0016121; 0; 0, 66181) Assim como na Se¸c˜ao 3 a constela¸c˜ao 4 −

HP SK mergulhada em S8 est´a contida em um

espa¸co esf´erico de dimens˜ao seis, uma vez que as quintas, sextas e oitavas coordenadas dos sinais mergulhados s˜ao todas nulas.

6

Conclus˜

oes

Um dos parˆametros levados em considera¸c˜ao na Teoria da Codifica¸c˜ao ´e a chamada distˆancia

m´ınima entre os pontos da constela¸c˜ao de

sinais. No caso da constela¸c˜ao 4 − P SK com m´etrica euclidiana essa distˆancia ´e √2 ∼= 1, 4142, enquanto que na 4 − HP SK com m´etrica riemanniana ds ou ds0 ´e 1, 5134. J´a no

mergulho de 4 − HP SK por I em R6 (com

m´etrica euclidiana) a distˆancia m´ınima cai para 1, 257; o que n˜ao ´e bom neste caso espec´ıfico. O mesmo ocorre com o mergulho de 4−HP SK por II0,1 em S8 (com m´etrica euclidiana) cuja

distˆancia m´ınima ´e 0, 076 e com o mergulho por

II1, cuja distˆancia m´ımina ´e 0, 749.

Um dos problemas que estamos pesquisando no momento ´e justamente sobre distˆancias m´ınimas: Para qual valor de ε > 0 o mergulho isom´etrico de uma determinada constela¸c˜ao de sinais por IIε apresenta maior distˆancia m´ınima? Notemos que, pela express˜ao (1) , deve haver um limitante para ε que parece de-pender da constela¸c˜ao de sinais.

Outro ponto relevante ´e o fato de que em R6 a

constela¸c˜ao 4 − HP SK mergulhada n˜ao pos-sui energia fixa, o que equivale dizer que a constela¸c˜ao n˜ao est´a sobre um espa¸co esf´erico. Em ambos os casos bidimensionais, euclidiano e hiperb´olico, a constela¸c˜ao est´a sobre uma cir-cunferˆencia unit´aria.

Ainda sobre os exemplos apresentados, cabe ressaltar que, sobre a superf´ıcie I (H) ⊂ R6

ou II (H) ⊂ S8 considerando a distˆancia geod´esica, a distˆancia m´ınima da constela¸c˜ao ´e exatamente a mesma que em H.

Por fim, lembramos que os grupos discretos de isometrias que agem em H2 s˜ao mais

abun-dantes que os que agem em R2, o que significa

que h´a mais constela¸c˜oes de sinais geometri-camente uniformes em H2 do que em R2. Isto

significa que a possibilidade de transportar iso-metricamente, por meio de mergulhos imple-ment´aveis computacionalmente, as boas cons-tela¸c˜oes hiperb´olicas de sinais para espa¸cos eu-clidianos ou esf´ericos constitui uma boa pers-pectiva para a Teoria da Informa¸c˜ao e Codi-fica¸c˜ao.

(6)

7

Referˆ

encias

[1] Agustini, E. & Costa, S. I. R. “”AWGN-Signal Transmission in Hyperbolic Spaces”. In

Proc. of IEEE-International Symposyum on Infomation Theory ISIT-2005, Adelaide,

Aus-tralia, 2005, (4 p.)

[2] Agustini, E. & Costa, S. I. R. “An Up-per Bound for Signal Transmission Error Prob-ability in Hyperbolic Spaces” Submmited pa-per.

[3] Blanusa, D. “Eine isometrische und sigu-larit¨atenfreie Einbettung des n-dimensionalen hyperbolischen Raumes im Hilbertischen Raum”. Monatshefte f¨ur Mathematik, 57,

1953, pp. 102-108.

[4] Blanusa, D. “ ¨Uber die Einbettung hy-perbolischer Ra¨ume in euklidische Ra¨ume”.

Monatshefte f¨ur Mathematik, 59 Band, 3 Heft,

1955, pp. 217-229.

[5] Blanusa, D. “C∞-isometric imbeddings of the hyperbolic plane and of cylinders with hy-perbolic metric in spherical spaces”. Annali

di Matematica Pure et Applicata

(Springer-Verlag), vol 4, n. 57, 1962, pp.321-337.

[6] Carmo, M. P. Geometria Diferencial de

Curvas e Superf´ıcies. Rio de Janeiro: So-ciedade Brasileira de Matem´atica-SBM, 2005. (cole¸c˜ao Textos Universit´arios)

[7] Carmo, M. P. Geometria Riemanniana. 3a. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matem´atica-SBM, 2005. (cole¸c˜ao Projeto Euclides)

[8] Cavalcante, R. G., Lazari, H. Lima, J. D. & Palazzo Jr., R. “A New Approach to the Design of Digital Communication Sys-tems”. DIMACS Series in Discrete

Mathemat-ics and Theoretical Computer Science- AMS.

Vol. 68, 2005. (33 p.)

[9] Chern, S. & Kuiper, N. H. “Some The-orems on the Isometric Imbedding of Compact Riemann Manifold in Euclidean Space”.

An-nals of Mathematics, Vol. 56, No. 3, Nov.

1952, pp. 422-430.

[10] Costa, S. I. R., Santos, S. A., & Strapasson, J. E. “Fisher Information Ma-trix and Hyperbolic Geometry”. In the Proc.

of IEEE ISOC ITW2005 on Coding and Com-plexity, 2005, 34-36.

[11] Gallot, S., Hullin, D. & Lafontaine, J. Riemannian Geometry. 3rd. ed. Springer-Verlag: Berlin-Heidelberg, 2004. (UTX - Uni-versitext colection)

[12] Gromov, M. L. & Rokhlin, V. A. “Em-beddings and Immersions in Riemannian Ge-ometry”. Russian Mathematical Surveys, 25, 1970, pp. 1-57.

[13] Lazari, H. & Palazzo Jr. R. “Geo-metrically uniform hyperbolic codes”.

Compu-tational and Applied Mathematics. Vol. 24,

No. 2, 2005, pp. 173-192.

[14] Nash, J. “Real Algebraic Manifolds”.

An-nals of Mathematics, Vol. 56, No. 3, Nov.

1952, pp. 405-421.

[15] Nash, J. “C1Isometric Imbeddings”.

An-nals of Mathematics, Vol. 60, No. 3, Nov.

1954, pp. 383-396.

[16] Nash, J. “The Imbedding Problem for Riemannian Manifolds”. Annals of

Mathemat-ics, Vol. 63, No. 1, Jan. 1956, pp. 20-63.

[17] Silva, E. B., Firer, M., Costa, S. R. & Palazzo Jr., R. “Signal constellations in the hyperbolic plane: A proposal for new com-munication systems”. Journal of the Franklin

Referências

Documentos relacionados

O romance Usina, diferentemente dos demais do conjunto da obra pertencente ao ciclo-da-cana-de-açúcar, talvez em função do contexto histórico em que se insere, não

Na busca por um método reflexivo, encontramos a pesquisa-ação A opção por dar continuidade a esta reflexão metodológica partindo da dis- cussão do olhar reflexivo de João

GUILHERME TORRES AFFONSO LUCAS ALMEIDA GONÇALVES MATEUS PEREIRA DOS SANTOS RICARDO LAURINDO PEREIRA ALEXANDRE DE SOUZA FERREIRA RICARDO SILVA PEREIRA DA CRUZ FELIPE GARCIA DOS

Itumirim/MG, Itutinga/MG, Jacuí/MG, Jacutinga/MG, Jesuânia/MG, Juruaia/MG, Lambari/MG, Liberdade/MG, Luminárias/MG, Machado/MG, Maria da Fé/MG,Marmelópolis/MG, Minduri/MG,

1 Instituto de Física, Universidade Federal de Alagoas 57072-900 Maceió-AL, Brazil Caminhadas quânticas (CQs) apresentam-se como uma ferramenta avançada para a construção de

Os falsos cognatos entre o português e o espanhol que podem ser vistos com bom humor quando, por exemplo, se confunde a palavra “taza” (xícara) em espanhol com “taça”

Na entrevista a seguir, Capovilla revisita a própria trajetória intelectual, debate a sua passagem pelo Centro Popular de Cultura de São Paulo e as críticas que escreveu para

Off-line samples were taken and analyzed by X ray diffraction, scanning electron microscopy (SEM), and by light scattering. Using the on- line and off-line data, mathematical