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Revisão/Atualização em Nefrologia Clínica: Envolvimento renal na

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Revisão/Atualização em Nefrologia Clínica: Envolvimento renal na

síndrome do anticorpo anti-fosfolípide

Américo Lourenço Cuvello Neto

Disciplina/Serviço de Nefrologia, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Endereço para correspondência: Américo Lourenço Cuvello Neto Av. Dr. Enéas C. Aguiar, 255, 7º andar, sala 711F

CEP 05403-900 - São Paulo, SP

Tel: (011) 853-5079 - Fax: (011) 883-7683

I n t r o d u ç ã o

Descrita por Graham Hughes no início da década de oitenta, 1 a síndrome do anticorpo anti-fosfolípide

(SAF) é caracterizada por anticorpos contra fosfolípi-des ou proteínas plasmáticas que se ligam aos fosfolí-pides aniônicos localizados nas membranas citoplas-máticas das células endoteliais.2 Os pacientes

desenvolvem, freqüentemente, tromboses arteriais e venosas, perda fetal recorrente e trombocitopenia. Esta patologia denomina-se primária quando ocorre isola-da, sem critérios diagnósticos da Associação America-na de Reumatologia para lupus eritematoso sistêmico (LES), e pode se apresentar associada ao LES, outras desordens reumatológicas, certas doenças infecciosas ou drogas (Tabela 1). Os anticorpos anti-fosfolípides são encontrados em vários pacientes com trombocito-penia e síndrome de Sneddon (livedo reticulares e aci-dentes vasculares cerebrais isquêmicos).

P a t o g ê n e s e

Os anticorpos anti-fosfolípide são caracterizados em três grupos:

• VDRL falso positivo (FTABS negativo). Nas pa-cientes lúpicas este anticorpo está relacionado com aumento na probabilidade de perda fetal, além de maior incidência de livedo reticulares e enxaqueca. O VDRL não tem sido usado como exame de rastreamento da síndrome pela sua baixa sensibilidade e especificidade;

• Anticoagulante Lúpico (AL). Neste grupo, anti-corpos bloqueiam in vitro o complexo

protro-binase, resultando em prolongamento do tem-po de tromboplastina parcial ativado (TTPa) e, menos freqüentemente, redução na atividade da protrombina. Fazem parte deste grupo os anti-corpos contra protrombina, β2 glicoproteina I (proteína que intermedeia a ligação do anticor-po com os fosfolípides), anti-fator V, anti-fator X e contra o fosfatidilinositol. As anormalidades não são corrigidas quando dilui-se o plasma do paciente em 1:1 com plasma normal sem pla-quetas. Este procedimento iria corrigir altera-ções devido a deficiência de fatores de coagu-lação.3 Embora estas desordens sugestionem o

impedimento da coagulação, os pacientes com anticoagulante lúpico têm, paradoxalmente, maior incidência de eventos trombóticos. • Anticorpo anticardiolipina (aCL). Os aCL

rea-gem contra a cardiolipina, fosfatidilserina e β2 glicoproteina I. Há concordância em 85% entre

Tabela 1

Síndrome do Anticorpo Anti-Fosfolípide Secundária

Doenças Autoimunes

• LES, lupus discóide, doença “lupus like”

• doença mista do tecido conjuntivo, esclerodermia • artrite reumatóide, síndrome de Sjögren

• púrpura trombocitopênica autoimune

• tiroidite autoimune, miastenia gravis, esclerose múltipla

Neoplasias

• timoma, carcinomas (em vários sítios) • Leucemias, linfomas, gamopatias monoclonais

Drogas

• procainamida, hidralazina, β bloqueadores • quinidina, quinino fenitoína, fenotiazinas • altas doses de α interferon, anticoncepcional oral

Doenças infecciosas

• sífilis, doença de Lyme, tuberculose

• endocardite bacteriana, pneumonia por micoplasma • HIV, hepatites virais, parvoviroses, citomegalias • malária, hanseníase

Miscelânea

• arterite temporal, poliarterite nodosa, arterite de Takayasu • púrpura de Henoch-Schönlein, febre reumática, sarcoidose • doença inflamatória intestinal, síndrome de Guillain-Barré • polimialgia reumática, osteoartrites

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a presença de AL e aCL. Todavia, em muitos casos, pode haver a positividade de apenas um anticorpo. Por esta razão, recomenda-se reali-zar os dois exames para o diagnóstico mais pre-ciso.4 Existem diferentes isotipos e subclasses

de imunoglobulinas de aCL. Níveis elevados de IgG aCL acarretam maior risco de trombose do que outros tipos de imunoglobulinas.

A explicação para a predisposição aumentada dos eventos trombóticos não é completamente elucidada. Todavia, diversas proteínas da coagulação podem es-tar envolvidas. A β2 glicoproteina I (apolipoproteina H2) que faz parte da ligação dos anticorpos contra os

fosfolípides, principalmente fosfatidilserina e fosfatidi-linositol,5 age inibindo a ativação da cascata de

coagu-lação e a conversão de protrombina-trombina. Esta proteína interfere com a adenosina difosfato, induzin-do o aumento da agregação plaquetária e também blo-queia a ativação da proteína C. Alguns pacientes apre-sentam anticorpo somente contra β2 glicoproteina I com anticoagulante lúpico e aCL negativos. 6,7 Estudos

evidenciaram que os pacientes com SAF apresentam maior ativação e adesão plaquetária, além de maior reatividade do endotélio vascular e exacerbação da ex-pressão do fator tissular, resultando em aumento da ligação de monócitos e plaquetas ativadas.8,9.

Q u a d r o C l í n i c o

A SAF pode levar a grande variedade de manifesta-ções clínicas passando por alteramanifesta-ções dermatológicas até o comprometimento cardiovascular (Tabela 2).

O envolvimento renal na SAF ocorre por volta de 25% dos pacientes que desenvolvem a forma primária. O quadro clínico mais encontrado é de hipertensão, com predomínio do sexo feminino (proporção 4:1), não sendo incomum a transformação para a forma ma-ligna. Proteinúria abaixo do nível nefrótico é mais co-mum; todavia, perda protéica acima de 3,5 g/24 h pode ser observada sem associação com trombose venosa. Freqüentemente, acompanha-se de déficit funcional renal discreto.11,12 Trombose arterial com infarto renal

pode ocorrer, apresentando-se com dor lombar lanci-nante, hematúria e elevação aguda dos níveis de crea-tinina.13 Nos cinco casos publicados por Mandreoli e

Zucchelli, dois tinham comprometimento vascular re-nal por fibrodisplasia.14 A trombose venosa evolui de

forma mais silenciosa, na maioria das vezes, com per-da discreta per-da função renal. Anticorpos

anti-fosfolípi-des são encontrados com alta freqüência em lúpicas, 31% apresentam AL e, entre 40 a 51%, possuem anti-corpo anti-cardiolipina.15 Entretanto, existe uma

corre-lação histopatológica menor. Em uma série publicada por Farrugia, apenas 15% apresentavam lesão renal.16

A sorologia positiva está relacionada com pior prog-nóstico nas lúpicas por desenvolverem com maior fre-qüência quadros de comprometimento do sistema ner-voso central, trombose de vários territórios e trombocitopenia. Kincaid-Smith e cols. descreveram quadro de microangiopatia trombótica em lúpicas grá-vidas com anti-fosfolípide positivo. Havia forte corre-lação com insuficiência renal no pós-parto.17

Anticorpos anti-fosfolípides podem ocorrer em pa-cientes renais crônicos em programa de hemodiálise.

Tabela 2

Manifestações clínicas da síndrome do anticorpo anti-fosfolípide10

Pele

• livedo reticulares, úlceras de pernas crônicas, gangrena digital

Fígado

• síndrome de Budd-Chiari, hepatomegalia, elevação de en-zimas, infarto hepático

Intestino

• trombose de alças intestinais, isquemia intestinal, hemor-ragia digestiva

Pulmão

• tromboembolismo pulmonar, hipertensão pulmonar

Sistema Nervoso Central

• acidente vascular cerebral, ataque isquêmico transitório, demência após múltiplos infartos

Membros

• tromboflebites, isquemia, gangrena, trombose venosa profunda

Rins

• microangiopatia trombótica, trombose de artéria renal, in-fartos renais

• maior incidência de trombose de acesso para hemodiáli-se e enxertos renais

Coração

• infarto agudo do miocárdio, arritmias, morte súbita, mio-cardiopatia

Endocardio*

• vegetações valvares, insuficiência e estenose mitral, trom-bos intracavitários

Olhos

• trombose de veia e/ou artéria retiniana

Obstétrica

• perda fetal recorrente

Hematológica

• anemia hemolítica, trombocitopênia

Adrenais

• doença de Addison, hipoadrenalismo

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A presença destes anticorpos está relacionada à maior freqüência de trombose de acesso vascular. Em recen-te estudo, Brunet avaliou 97 pacienrecen-tes em hemodiáli-se, encontrando anticoagulante lúpico em 16,5% e an-ticardiolipina em 16%. A incidência de trombose foi de 62% nos indivíduos com sorologia positiva e 26% na-queles sem estes anticorpos.18 Existe variação desta

incidência de acordo com o tipo de acesso, sendo maior nos portadores de enxertos vasculares do que nos de fístulas artério-venosas nativas.19 Prakash realizou um

corte seccional e evoluiu por 6 meses pacientes em hemodiálise, observando aumento do título de IgG aCL em 22% de 76 pacientes com enxerto, enquanto ape-nas 6% (1 paciente) apresentou este aumento com fís-tula nativa.20 Não existe explicação de como enxertos

aumentam os títulos de anti-fosfolípides, mas há forte relação de trombose deste acesso com títulos altos de IgG aCL.

A presença de anticardiolipina em pacientes lúpi-cas transplantadas renais está relacionada com aumen-to da taxa de evenaumen-tos trombóticos. Radhakrishnan e cols realizaram análise retrospectiva de dois anos em 13 lúpicas transplantadas renais (8 com aCL positivo e 5 negativas). Ocorreram 4 eventos trombóticos no pri-meiro grupo, sendo que em 2 pacientes tais eventos manifestaram-se no enxerto renal. 21

Finalmente, há uma variante clínica da SAF, a sín-drome catastrófica do anticorpo anti-fosfolípide, carac-terizada pelo quadro devastador de múltiplas oclusões vasculares (pelo menos três territórios acometidos), inclusive com infartos renais levando à insuficiência renal. Descrita por Asherson, em 31 pacientes, esta patologia possui mortalidade de 60%. 22

D i a g n ó s t i c o

Não há critérios estabelecidos universalmente acei-tos para o diagnóstico de síndrome anti-fosfolípide. Asherson em 1988 descreveu alguns critérios para clas-sificação e diagnóstico desta patologia (Tabela 3), sen-do basicamente realizasen-do com a história clínica e acha-dos laboratoriais. Existe unanimidade entre os autores quanto à utilização do prolongamento do TTPa como exame de rastreamento para as pacientes com história clínica de trombose, perda fetal e trombocitopenia.

Nos exames de avaliação renal, além da proteinú-ria discreta e pequena perda funcional, pode-se obser-var hematúria com dismorfismo eritrocitário. A análise

histológica do tecido renal evidencia o comprometi-mento agudo caracterizado pela presença de trombos nos capilares glomerulares, mesangiolise e interposi-ção mesangial nas paredes dos capilares glomerulares, correspondendo ao quadro de microangiopatia trom-bótica. Nos vasos pode haver espessamento mucóide intimal reativo, fibrose subendotelial e hiperplasia da camada média. Na imunofluorescência (IF) observa-se depósitos de fibrinogênio e C3. Passado o surto de microangiopatia pode-se detectar somente um quadro cicatricial com glomérulos retraídos com aumento do espaço de Bowman, traduzindo assim a isquemia glo-merular. A progressão e agravamento do quadro vas-cular correlaciona-se clinicamente com a piora da hi-pertensão. A IF nesta fase, na maioria das vezes, é negativa.11

O diagnóstico diferencial é feito com outras causas de microangiopatia trombótica: síndrome hemolítica urêmica, púrpura trombótica trombocitopênica, escle-rodermia e hipertensão maligna.

Tr a t a m e n t o

O tratamento da SAF independe de haver ou não envolvimento renal. A anticoagulação plena parece ser a medida mais eficaz de mudança na história natural desta doença. Khamashita e cols. acompanharam 147

Tabela 3

Critérios de Asherson para classificação e diagnóstico da SAF

Clínicos

• Trombose arterial e/ou venosa • Perda fetal recorrente • Trombocitopenia

Laboratoriais

• IgG aCL (Título alto ou moderado)* • IgM aCL (Título alto ou moderado) • Anticoagulante lúpico

Condições

• O paciente para ser diagnosticado deve ter no mínimo um evento clínico e achado laboratorial positivo. • Os anticorpos anti-fosfolípides devem ser positivos em

pelo menos duas ocasiões com intervalo maior de três meses.

• Deve-se afastar causas secundárias (LES ou outras doen-ças autoimunes) para o diagnóstico de SAF primária. O seguimento destes pacientes deve ser superior a cinco anos.

* Títulos positivos para IgG aCL tem maior valor do que os IgM aCL, além de estarem mais correlacionados com even-tos trombóticos.

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pacientes com SAF primária e secundária ao LES, du-rante 12 meses. A anticoagulação plena com warfarin (com INR ≥ 3), com ou sem baixas doses de aspirina (75 mg/dia), foi mais eficaz (p<0,001) do que o trata-mento com baixa dose de warfarin (INR < 3), na pre-venção de eventos trombóticos recorrentes. 23

Toda-via, este tipo de intervenção terapêutica destina-se a pacientes que já tiveram algum evento trombótico. Não há dados na literatura mostrando benefícios da antico-agulação primária. Entretanto, existem algumas dúvi-das no acompanhamento destes pacientes quanto ao tempo de administração do anticoagulante oral. Derken e cols. estudaram, retrospectivamente, 19 pacientes com SAF e episódios tromboembólicos recorrentes, com acompanhamento médio de 93 meses, dividindo em períodos com e sem anticoagulante oral. Doze pacien-tes tiveram eventos trombóticos. Utilizando o método de Kaplan-Meier a probabilidade de sobrevida sem even-tos trombóticos em 8 anos foi de 100% (INR 2,5-4,0). Todavia, após a retirada do anticoagulante oral, a pro-babilidade de recorrência de trombose foi de 50% e 78% em 2 e 8 anos respectivamente.24 As desvantagens

do uso de anticoagulante oral são os riscos de sangra-mento (7,1 e 1,7 eventos/ano para sangrasangra-mento em geral e graves, respectivamente) e a dificuldade de ajuste do INR, pois vários fatores interferem na terapêutica com warfarin como a dieta e a absorção irregular.

Especificamente para o envolvimento renal desta síndrome, corticóides e imunossupressores não mos-traram eficácia na forma primária. Em pacientes lúpi-cas houve normalização dos títulos de anti-DNA e complemento, mas sem redução significativa dos tí-tulos de IgG aCL. Pacientes com tromboses podem se beneficiar com esteróides se estiverem em atividade do LES. O controle adequado da pressão arterial tem impacto decisivo na progressão da perda funcional renal. Nos pacientes transplantados com anticorpos anti-fosfolípides positivos, que já haviam apresenta-do algum evento trombótico no passaapresenta-do, devem re-ceber anticoagulação oral no pós-transplante.25 Em

renais crônicos com trombose de acesso para hemo-diálise, a anticoagulação oral pode ser usada na pre-venção de novos eventos trombóticos, entretanto exis-te um alto risco de sangramento nesexis-te grupo de indivíduos. 19 Alguns pacientes desenvolvem

insufi-ciência renal aguda e podem responder à plasmafe-rese na tentativa de se retirar algum anticorpo pato-gênico. No entanto, apenas 2 pacientes retornaram à função renal normal, conforme estudo que relata a utilização deste método em 12 pacientes. 26

R e f e r ê n c i a s

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