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NATHALIA WATANABE. Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Medicina como requisito parcial ao grau de Médico.

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NATHALIA WATANABE

POLIFARMÁCIA E MEDICAÇÕES POTENCIALMENTE INAPROPRIADAS E SUA RELAÇÃO COM QUEDAS E INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS

RESIDENTES EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA

Tubarão 2019

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NATHALIA WATANABE

POLIFARMÁCIA E MEDICAÇÕES POTENCIALMENTE INAPROPRIADAS E SUA RELAÇÃO COM QUEDAS E INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS

RESIDENTES EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA

Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Medicina como requisito parcial ao grau de Médico. Universidade do Sul de Santa Catarina

Orientador: Prof. Letícia Regina Heidemann

Tubarão 2019

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SUMÁRIO FOLHA DE ROSTO ...4 RESUMO ...4 ABSTRACT ...5 INTRODUÇÃO ...6 MÉTODOS ...9 RESULTADOS ...11 DISCUSSÃO ...17 CONCLUSÃO ...20

FONTE DE FINANCIAMENTO E CONFLITO DE INTERESSES ...21

REFERÊNCIAS ...22

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FOLHA DE ROSTO

Polifarmácia e medicações potencialmente inapropriadas e sua relação com quedas e incontinência urinária em idosos residentes em instituições

de longa permanência.

Relation between polypharmacy and potentially inappropriate medications with falls and urinary incontinence in elderly residents in nursing home.

Nathalia Watanabe1, Letícia Regina Heidemann,2

1. Acadêmica do Curso de Graduação em Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), Tubarão, Santa Catarina, Brasil. E-mail: nathaliaawatanabe@gmail.com. (https://orcid.org/0000-0003-0865-8803) 2. Professora do Curso de Graduação em Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), Tubarão, Santa Catarina, Brasil. E-mail: leticiaheidemann@hotmail.com. (https://orcid.org/0000-0002-8621-5269) Autor responsável:

Prof. Letícia Regina Heidemann Avenida José Acácio Moreira, 787

Tubarão – Santa Catarina – Brasil CEP 88704-900 e-mail: leticiaheidemann@hotmail.com

Este estudo é resultado de um Trabalho de Conclusão de Curso da Graduação em Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina, apresentado em novembro de 2019.

Número de palavras no texto: 2.717 Número de palavras no resumo: 242

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Objetivo: Avaliar a prevalência de polifarmácia e de medicações potencialmente inapropriadas de acordo com os critérios de Beers-Fick em idosos residentes de instituições de longa permanência de uma cidade do estado de Santa Catarina e analisar a presença de dois possíveis desfechos relacionados a tais práticas: quedas e incontinência urinária.

Método: Estudo transversal, realizado no município de Tubarão (SC) durante o período de março a agosto de 2019, em duas instituições de longa permanência para idosos. A coleta de informações foi realizada através de entrevista de idosos e cuidadores, por meio de um questionário criado pelos autores, que avaliou dados epidemiológicos, polifarmácia, uso de medicações potencialmente inapropriadas, quedas e incontinência urinária.

Resultados: A prevalência de polifarmácia foi 85% e a de prescrições de medicamentos potencialmente inapropriados foi 89%. A presença de polifarmácia foi relacionada ao idoso caidor (p= 0,017), porém o uso de medicações potencialmente inapropriadas não (p= 0,597). Quando avaliado incontinência urinária, nenhuma dessas associações se mostrou significativa (p= 0,176; p= 0,669, respectivamente). Ser portador de doença metabólica demonstrou relação com incontinência urinária (p= 0,023), assim como ser cadeirante (p=0,006). Necessitar do uso de cadeira de rodas também foi significativo quanto a classificação de idoso caidor (p = 0,015).

Conclusão: A prevalência de polifarmácia e prescrições contendo pelo menos uma medicação potencialmente inapropriada é alta em nosso meio. A polifarmácia está associada a quedas, assim como ser cadeirante. A incontinência urinária mostrou relação com idosos cadeirantes e portadores de doenças metabólicas.

Palavras-chave: Prescrições de Medicamentos. Polimedicação. Instituição de Longa Permanência para Idosos.

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Objective: To evaluate the prevalence of polypharmacy and potentially inappropriate medications according to the Beers-Fick criteria in elderly residents of nursing home in a city of Santa Catarina and to analyze the presence of two possible outcomes related to such practices: falls and urinary incontinence.

Method: Cross-sectional study conducted in the city of Tubarão (SC) from March to August 2019, in two homes for elderly. Information was collected through interviews with the elderly and caregivers, through a questionnaire created by the authors, which evaluated epidemiological data, polypharmacy, use of potentially inappropriate medications, falls and urinary incontinence. Results: The prevalence of polypharmacy was 85% and that of potencially inappropriate medication prescriptions was 89%. The presence of polypharmacy was related to the elderly being a faller (p = 0.017), but the use of potentially inappropriate medications was not (p = 0.597). When urinary incontinence was evaluated, none of these associations was significant (p = 0.176; p = 0.669, respectively). Being with a metabolic disease showed a higher risk of urinary incontinence (p = 0.023), besides being wheelchair users (p = 0.006). The need for wheelchair use was also significant as the number of falls decreased (p = 0.015).

Conclusion: The prevalence of polypharmacy and prescriptions containing at least one potentially inappropriate medication is high in our country. Polypharmacy is associated with falling as well as being wheelchair bound. Urinary incontinence was related to wheelchair elderly and patients with metabolic diseases.

Keywords: Drug Prescriptions. Polypharmacy. Homes for the Aged.

INTRODUÇÃO

Com o aumento da expectativa de vida, houve um aumento da prevalência de doenças crônicas. No idoso, demências, doenças

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osteoarticulares, redução da acuidade visual e auditiva são responsáveis por significativa diminuição da qualidade de vida, aumento da morbidade e mortes prematuras1.

A maior prevalência de doenças crônicas e de múltiplas patologias no idoso resulta na necessidade de tratamento farmacológico, sendo necessário na maioria dos casos, a prática da polifarmácia1. Embora ainda não haja consenso sobre a definição de polifarmácia, alguns autores consideram o uso de múltiplos medicamentos (número igual ou superior a cinco fármacos), e outros definem como uso inapropriado de medicações. Ambos concordam com a quantificação de medicamentos e consequências da interação entre as drogas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, polifarmácia excessiva é definida como o uso concomitante de dez ou mais medicamentos tomados de forma regular ou conforme a necessidade do paciente2. O aumento exponencial de medicamentos gera um aumento potencial de combinações que possibilitam ocorrência de efeitos adversos comprovados no idoso 3.

O resultado destas prevalências trouxe um desafio aos profissionais de saúde no momento da prescrição. Em doenças crônicas que necessitam de associações de drogas há um aumento do risco de reações adversas, interações medicamentosas e toxicidade, além da diminuição da adesão ao tratamento. É comum encontrarmos prescrições com dosagens e indicações potencialmente nocivas aos idosos, além de combinações potencialmente inadequadas. Desta forma, é importante saber quais medicamentos podem ser usados nesta população. Deve-se levar em conta as características de cada paciente e de cada droga, além de avaliar situações em que o benefício supere o risco do uso de determinada medicação4.

Além disso, o envelhecimento traz algumas mudanças no organismo que podem afetar a farmacocinética e farmacodinâmica dos medicamentos, como por exemplo o metabolismo e excreção de drogas. Essa é uma das razões por essa população ser mais suscetível a reações adversas a medicamentos (RAM). Os medicamentos cujo risco de RAM nos idosos superam as expectativas de benefícios, quando comparados a alternativas mais eficazes e seguras, são chamados de Medicamentos Potencialmente Inapropriados (MPI)5.

Em decorrência da potencial gravidade das prescrições e interações medicamentosas, foi publicado pela Universidade da Califórnia em 1991 por

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Marc Beers et al., uma lista de medicamentos que deveriam ser evitados para uso em idosos, independente da patologia. A lista inicialmente era composta por 28 medicamentos e em 2002 foi atualizada por Fick et al.,passando a se chamar Critérios de Beers-Fick(6,7). A última atualização8 ocorreu em 2019 e desde então houve um aumento da relevância na prática clínica. Estudos observacionais mostraram que os medicamentos listados nos critérios de Beers-Fick foram associados a diversos desfechos como delirium, sangramentos do trato gastrointestinal, quedas, fraturas, incontinência urinária e aumento da mortalidade9.

Dentre os efeitos adversos graves, destaca-se a associação de polifarmácia e MPI à queda em idosos. O risco de quedas aumenta de acordo com o número de medicações e tem sido considerado um importante fator de risco para esta população. Além das consequências físicas, ocorrem o medo de novas quedas, restrição de atividades físicas e sociais, as quais resultam em uma diminuição da qualidade de vida e condicionamento físico, depressão e aumento da fragilidade10. Alguns autores classificam em idosos caidores aqueles que tiveram duas ou mais quedas durante o período de um ano, e idosos não caidores aqueles que tiveram nenhuma ou até uma queda no mesmo período11. Além das quedas, outro efeito adverso importante é a incontinência urinária (IU), que apesar de não estar associada com aumento da mortalidade, pode causar grande impacto na qualidade de vida dos pacientes como depressão, ansiedade, isolamento social, diminuição da prática sexual e aumento do número de infecções do trato urinário12. A ocorrência ou agravamento de sintomas relacionados a IU devem sempre ser investigados e dentro dos critérios deve-se avaliar os medicamentos utilizados, especialmente se o início dos sintomas for recente13.

Visto que um grande número de idosos são diagnosticados diariamente com doenças crônicas, e ao longo da vida passam por diversos profissionais médicos de diferentes especialidades - cada um diagnosticando pontualmente e tratando especificamente a doença, tem-se como consequência o idoso que acumula diversas medicações em uso. O presente estudo propõe avaliar a prevalência de polifarmácia e a prevalência de prescrições de MPI de acordo com critérios de Beers-Fick em idosos residentes de duas instituições de longa permanência em uma cidade do sul de Santa Catarina e avaliar a presença de

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dois possíveis desfechos relacionados ao uso dos mesmos: quedas e incontinência urinária.

MÉTODOS

Trata-se de um estudo observacional com delineamento transversal, realizado no município de Tubarão, Santa Catarina.

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Foi realizado entre março a agosto de 2019, em duas instituições de longa permanência do município. As informações foram coletadas de forma direta aos idosos e cuidadores em formato de entrevista e complementado as informações através de prontuários das instituições. Foram incluídos todos adultos acima de 60 anos, lúcidos, residentes das instituições e que aceitaram participar do estudo após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Foram incluídos também, informações coletadas de trabalhadores das instituições que responderam por idosos não aptos cognitivamente a participarem da entrevista. Como critério de exclusão, foi considerado prontuários com ausência de variáveis necessárias para o estudo, como número e especificamente quais medicações em uso.

A primeira instituição analisada foi o Abrigo dos Velhinhos de Tubarão. A casa é composta por 50 leitos e abriga idosos de ambos os sexos. Os custos são financiados através de um convênio com a prefeitura municipal, através da aposentadoria de cada idoso residente e de doações de voluntários. A segunda instituição analisada foi a Casa de Repouso Lírio dos Vales, composta por 38 leitos. É uma instituição privada, porém sem fins lucrativos.

O instrumento de avaliação foi um formulário elaborado pelos autores composto pelas variáveis: idade, sexo, escolaridade, estado civil, procedência, número de filhos, renda, comorbidades, tipo de serviço de saúde utilizado, número de medicações de uso crônico e especificamente quais medicações utilizadas; número de quedas no último ano e período entre quedas, presença ou ausência de incontinência urinária e deambulação.

A classificação de polifarmácia foi feita através da variável nominal politômica seguindo a divisão em três grupos: 1- não-polifarmácia (zero a quatro medicamentos), 2-polifarmácia (cinco a nove medicamentos), 3-polifarmácia excessiva (≥10medicamentos)14.

A avaliação das prescrições inadequadas foi realizada através dos critérios de Beers-Fick atualizados em 2019, os quais constam medicamentos potencialmente danosos para idosos divididos em cinco categorias: 1- medicamentos que devem ser evitados; 2 – medicamentos que podem exacerbar as doenças de base; 3- medicações que devem ser usadas com cautela; 4- medicações que devem ser ajustadas de acordo com a função renal

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e 5- medicações que podem sofrer interações com outros medicamentos, sendo que determinadas medicações podem fazer parte de mais uma classificação8. Para este estudo, foram avaliadas apenas a categoria 1 pois, para avaliar as demais classes necessitaria de informações e exames laboratoriais adicionais para uma análise mais objetiva.

A avaliação do número de quedas, foi utilizado variáveis nominais dicotômicas seguindo a definição de idoso caidor, aqueles idosos que apresentam duas ou mais quedas durante o período de um ano e idoso não-caidor, aqueles que apresentam nenhuma ou uma queda durante o mesmo período1.

A Sociedade Internacional de Continências define como qualquer perda involuntária de urina a incontinência urinária10 e foi classificada neste estudo através de variáveis qualitativas nominais dicotômicas (presente ou ausente).

Para verificar associação entre as variáveis de interesse, foi aplicado o Teste qui-quadrado (X2) para comparação de proporções. O intervalo de confiança pré-estabelecido é de 95% e o nível de significância é de 5%.

O presente estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade do Sul de Santa Catarina mediante o parecer número 3.097.516 e seguiu os preceitos das normativas da Resolução n°466/2012.

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Foram analisados 73 idosos residentes das instituições durante o período de março a agosto de 2019. Dentre a estimativa de participantes esperada para o trabalho, 88 idosos, teve-se uma perda de três idosos que se recusaram a participar do estudo, duas mortes de idosos que não haviam sido entrevistados ao longo deste período, uma pessoa residente de uma das instituições que possuía menos de 60 anos e nove leitos vagos dentro das duas instituições durante todo o período analisado.

O perfil socioeconômico e as características clínicas dos idosos estão representados na Tabela 1.

A média de idade dos idosos participantes foi de 78,3 anos (DP ±9,646, variando entre 62 a 100 anos). No momento da coleta dos dados, 94,52% dos participantes possuíam ao menos uma comorbidade diagnosticada. A média do número de medicações de uso crônico foi de 7,41 (DP ±3,04, variando de 1 a 14) medicações por idoso. Dentre as medicações potencialmente inapropriadas para idosos de acordo com Critérios de Beers-Fick, obteu-se um valor médio de 1,84 (DP ±1,375, variando de 0 a 7) para cada idoso.

A prevalência de polifarmácia foi de 85% e a prevalência de prescrições potencialmente inapropriadas foi de 89%.

Tabela 1 – Descrição do número e frequência dos idosos residentes em duas instituições de longa permanência no município de Tubarão (SC) durante o período de março a agosto de 2019, segundo as características sociodemográficas e o perfil clínico. Tubarão, 2019.

Variável Instituição 1 n (%) n total 38 Instituição 2 n (%) n total 35 Total N (%) Idade 60-69 70-79 80-89 ≥90 11 (28,9) 15 (39,4) 07 (18,4) 05 (13,1) 05 (14,3) 10 (25,8) 14 (40,2) 06 (19,7) 16 (21,9) 25 (34,2) 21 (28,8) 11 (15,1) Sexo Feminino 19 (50,0) 27 (77,1) 46 (63)

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Masculino 19 (50,0) 08 (22,9) 27 (37) Escolaridade Analfabeto Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior 11 (28,9) 26 (68,4) 01(2,6) 0 (0) 06 (17,1) 22 (62,9) 07 (20,0) 0 (0) 17 (23,3) 48 (67,1) 08 (9,6) 00 (0) Estado civil Solteiro Casado Viúvo Divorciado 17 (44,7) 03 (7,89) 13 (34,2) 05 (13,1) 10 (28,6) 01 (2,9) 21 (60,0) 03 (8,6) 27 (37,0) 04 (5,5) 34 (46,6) 08 (11,0) Procedência Tubarão Laguna Braço do Norte Outros 23 (60,5) 06 (15,7) 02 (5,2) 07 (18,4) 22 (62,9) 05 (14,3) 0 08 (22,8) 45 (61,6) 11 (15,1) 2 (2,7) 15 (20,6) Número de filhos Nenhum Um Dois Três ou mais 15 (39,4) 4 (10,5) 12 (31,5) 07 (18,4) 09 (25,7) 04 (11,4) 06 (17,1) 16 (45,8) 24 (32,8) 8 (10,9) 18 (24,6) 23 (31,5) Renda 1 salário 2 salários >2 37 (97,3) 01 (2,7) 0 02 (5,7) 07 (20,0) 26 (74,4) 39 (52) 8 (11) 26 (37) Serviço de Saúde SUS Convenio Particular 37 (97,3) 01 (2,7) 0 (0) 05 (14,3) 06 (17,1) 24 (68,6) 42 (57,5) 7 (9,6) 24 (32,9)

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Comorbidades Cardiovascular Metabólica Neuropsiquiátrica 31 (81,5) 15 (39,4) 29 (76,3) 30 (85,7) 20 (57,1) 29 (82,9) 61 (84,9) 35 (47,9) 58 (79,5) Polifarmácia Não Sim Excessiva 07 (18,4) 21 (55,26) 10 (26,31) 04 (11,2) 21 (60,1) 10 (28,7) 11 (15,1) 42 (57,5) 20 (27,4) Número de Medicações Potencialmente inapropriada Nenhuma Uma Duas Três ou mais 05 (13,1) 15 (39,4) 12 (31,5) 06 (15,7) 04 (11,4) 11 (31,4) 08 (22,9) 12 (34,3) 9 (12,3) 26(35,6) 20 (27,4) 18 (24,7) Deambulação Sem auxílio Bengala Andador Cadeirante Acamado 20 (52,6) 3 (7,8) 2 (5,2) 8 (21,0) 5 (13,1) 13 (37,1) 7 (20,0) 3 (8,6) 9 (25,7) 3 (8,6) 33 (45,2) 10 (13,7) 5 (6,8) 17 (23,3) 8 (11) Quedas Caidor Não caidor 16 (42,1) 22 (57,8) 19 (54,3) 16 (45,7) 35 (47,9) 38 (52,1) Incontinência Urinária Presente Ausente 21 (55,2) 17 (44,7) 19 (54,3) 16 (45,7) 40 (54,8) 33 (45,2)

A Figura 1 mostra a quantidade de prescrições de medicações potencialmente inapropriadas para idosos segundo os Critérios de Beers-Fick, em números

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inteiros, separados conforme as classes de atuação farmacológicas proposta pela categoria 1.

Figura 1 – Classes medicamentosas de acordo com a categoria 1 dos

Critérios de Beers-Fick.

Legenda: SNC: sistema nervoso central.

A Tabela 2 representa a associação entre idosos classificados como caidores/não caidores e a presença de polifarmácia ou prescrições de MPI. A Tabela 3 demonstra a associação entre incontinência urinária e o uso de polifarmácia e prescrições contendo MPI.

Foram classificados como caidores 47,9% dos idosos, ou seja, aqueles que tiveram duas ou mais quedas durante o período de um ano.

Dos idosos participantes, 40 afirmaram presença de incontinência urinária, sendo 56% das mulheres e 51% dos homens.

Dentre os 35 portadores de doença metabólica, 24 apresentaram presença de incontinência urinária, com um resultado de p = 0,023. Os demais grupos de comorbidades não demostraram significância, em relação à presença de IU (cardiovascular, p= 0,499; neuropsiquiatrica, p= 0,061). Nenhum grupo de comorbidade mostrou relação com quedas (p=0,918; p=0,858 e p= 0,490, respectivamente). 89 22 7 6 4 3 3 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 N ú m ero d e p re scri çõe s

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Ao analisar os idosos cadeirantes, nota-se que 64,7% são idosos caidores, com valor de p = 0,015. Ainda entre os cadeirantes, 14 possuem presença de incontinência urinária levando a associação com valor de p = 0,006.

Tabela 2 – Descrição do número e frequência dos idosos residentes em duas instituições de longa permanência no município de Tubarão (SC) durante o período de março a agosto de 2019, segundo as variáveis da classificação de idoso caidor e não caidor, polifarmácia e presença de MPI em prescrições. Tubarão, 2019.

Variáveis Idosos

Valor de p*

Caidor Não caidor

N % N % Polifamácia Não 1 (02,8) 10 (26,3) 0,017 Sim Excessiva 24 10 (68,5) (28,5) 18 10 (47,3) (26,3) MPI Sim 33 (94,2) 31 (81,5) 0,597 Não 2 (05,7) 9 (18,4)

Legenda: N: Número; *: relativo ao Teste de qui-quadrado (p<0,05).

Tabela 3 – Descrição do número e frequência dos idosos residentes em duas instituições de longa permanência no município de Tubarão (SC) durante o período de março a agosto de 2019, segundo as variáveis incontinência urinária, polifarmácia e presença de MPI em prescrições. Tubarão, 2019.

Variáveis Incontinência Urinária

Valor de p* Presente Ausente N % N % Polifamácia Não 4 (10,0) 7 (23,3) 0,176 Sim Excessiva 22 14 (55,0) (35,0) 20 6 (66,6) (20,0) MPI Sim 36 (90) 28 (84,8) 0,669 Não 4 (10) 5 (15,1)

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DISCUSSÃO

O predomínio de mulheres em relação a homens encontrado no estudo é coerente com a literatura. Esta proporção pode ser explicada devido a maior representação do sexo feminino na faixa etária acima de 60 anos, correspondendo a 55,5% desta população no Brasil. Mulheres possuem uma maior expectativa de vida e, em geral, vivem 8 anos a mais do que os homens. Outro fato que pode justificar este resultado, é que mulheres tendem a ficar viúvas antes, o que pode predispor a vulnerabilidade e consequentemente institucionalizações(15-16). A maioria dos idosos participantes neste estudo não possuem filhos, o que corrobora com a literatura nacional, que demonstrou ser esse um fator de risco para institucionalização, assim como o baixo grau de escolaridade e o estado civil solteiro ou viúvo15, que foram predominantes neste estudo.

A polifarmácia é uma prática comum em idosos e os residentes de instituições de longa permanência possuem uma média superior aos idosos que residem na comunidade, sendo o valor médio de 7 medicações de uso crônico demonstrado no estudo SHELTER14, que avaliou 2.000 idosos residentes de instituições de longa permanência em países europeus. No presente estudo, foi encontrado o valor médio de 7,41 medicações por idoso, valor coerente quando comparado a média europeia. Ao avaliar o uso de polifarmácia, obteve-se a prevalência de 85%, valor acima dos resultados encontrados por Luchetti et al.17, onde a prevalência foi de 46,4%. O maior número de medicações de uso crônico em idosos institucionalizados pode ser atribuído a uma maior frequência de idosos debilitados devido a múltiplas comorbidades que estão residentes nestas instituições quando comparados à idosos da comunidade18.

O uso de cinco ou mais medicações esteve relacionado a um maior número prescrições de MPI de acordo com o estudo SABE19, que avaliou 1.254 idosos da comunidade. A prevalência de 89% de prescrições contendo pelo menos uma MPI foi superior a estudos realizados na cidade de São Paulo, onde obteve-se prevalência de 28%19. Porem, tal estudo avaliou apenas idosos oriundos da comunidade. Dentre as classes medicamentosas avaliadas de acordo com os critérios de Beers-Fick, destacam-se as drogas de atuação no sistema nervoso central, onde houveram 89 prescrições, em especial,

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benzodiazepínicos, hipnóticos e antidepressivos tricíclicos. Apesar de não haver associação entre o uso de MPI e quedas neste estudo, a literatura mostra evidências de que benzodiazepínicos e hipnóticos podem causar uma sedação residual ao longo do dia, levando a confusão mental, alterações da marcha e tontura, fatores que podem resultar em quedas. Antidepressivos tricíclicos podem causar efeitos indesejados por atuar em via colinérgica, causando hipotensão, outro fator predisponente20. Uma revisão sistemática mostrou associação entre idosos em uso de tais medicações e eventos de queda21. O fato de medicações psicotrópicas terem risco de efeitos adversos durante a introdução do medicamento é assunto ainda não esclarecido de acordo com a literatura11. Tal pressuposto pode estar relacionado a resultados deste estudo, onde idosos poderiam estar usando as medicações cronicamente e com isso, reduzir o risco de queda causado por tais classes medicamentosas.

Importante salientar que idosos adeptos da polifarmácia estão associados à maior episódios de quedas. As quedas podem ser relacionadas a polifarmácia devido aumento da sonolência, diminuição dos níveis pressóricos e de tonicidade muscular que os medicamentos e as interações medicamentosas podem causar. Em um estudo realizado por Lojudice et al.22 foi encontrado associação estatisticamente significativa entre as duas variáveis.

De acordo com uma revisão sistemática23 que avaliou a presença de incontinência urinária em idosos institucionalizados, cerca de metade sofrem perdas urinárias, sendo mais prevalente no sexo feminino. A prevalência de IU foi 54,8%, e foi mais frequente nas mulheres. Não houve associação entre quantidade de medicações em uso ou presença de prescrições contendo MPI e a presença de IU, o que nos leva a pensar em associação com outros fatores. Busato e Mendes24 encontraram relação entre o declínio cognitivo e a presença de IU em idosos residentes de instituições de longa permanência em Santa Catarina. No presente trabalho, foi visto a associação de idosos cadeirantes e a presença de incontinência urinária. Uma revisão integrativa realizada no Brasil mostrou que idosos com autonomia reduzida, cadeirantes e acamados, podem desenvolver a chamada incontinência urinária funcional, quando há dificuldade em se locomover até o banheiro ou quando não são ajudados com medidas profiláticas e comportamentais, como diurese programada e estímulo a evacuação precoce23.

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Idosos portadores de comorbidades metabólicas tiveram associação com incontinência urinária neste estudo. Dentre as comorbidades, destacam-se o Diabetes Mellitus (DM) e a obesidade. Pacientes portadores de DM de longa data ou em tratamento inadequado podem desenvolver alterações neurológicas envolvendo a inervação autonômica da bexiga, e ainda, quando esta patologia se encontra descompensada, os sintomas de poliúria devido ao aumento do volume urinário causado pela hiperglicemia podem levar o idoso a ter mais episódios de IU. A obesidade pode ser causa ou agravo da IU devido ao aumento da pressão intra-abdominal, levando ao aumento de pressão intravesical e com isso, alteração da dinâmica urológica(26,27).

Por se tratar de um estudo transversal este estudo torna-se limitado em inferir fatores de risco dentre as variáveis avaliadas. Possui como limitações, o fato de apenas identificar as prescrições com MPI seguindo a categoria 1 dos critérios de Beer-Fick, não avaliando as demais, bem como a presença de reações adversas ao uso das drogas. Não foi analisado o tempo de uso de cada medicação, o que demonstrou ao longo do estudo uma possível relação com os desfechos analisados. Não foi estabelecido definições para os tipos de incontinência urinária, se de esforço, urgência ou mista, o que pode influenciar os resultados, já que a IU foi mais frequente em mulheres, onde existem outras variáveis que podem interferir nessa comorbidade, a depender do tipo de incontinência.

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CONCLUSÃO

Conclui-se, portanto, que a prevalência de polifarmácia e prescrições contendo pelo menos uma medicação potencialmente inapropriada é alta em nosso meio, assim como estudos realizados em países ocidentais. Tais práticas levam a riscos pré-estabelecidos de acordo com a literatura e aferidos neste trabalho, como a relação entre polifarmácia e idosos caidores. Não houve relação entre presença de incontinência urinária e polifarmácia, nem mesmo relação com prescrições de medicamentos potencialmente inapropriados, porém, recomenda-se que as prescrições para idosos institucionalizados sejam realizadas com cautela, para evitar-se possíveis danos decorrentes de efeitos colaterais e interações medicamentosas, os quais essa população é mais susceptível.

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FONTE DE FINANCIAMENTO E CONFLITO DE INTERESSES Sem financiamento.

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REFERÊNCIAS

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