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A Indústria Petrolífera: refinação e aplicação de produtos num enquadramento recente. Perspectivas de futuro perante novos cenários energéticos.

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Academic year: 2021

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(1)

Jorge Ribeiro Refinaria de Matosinhos

A Indústria Petrolífera: refinação e aplicação de

produtos num enquadramento recente.

Perspectivas de futuro perante novos cenários

(2)

Galp Energia – perfil

Galp Energia – segmentos de negócio Galp Energia a nível global

Petróleo – Origem e formação Petróleo - Exploração

Como funciona uma Refinaria Principais processos de fabrico

Procura de energia e combustíveis fósseis: perspectivas para 2040 Produtos petrolíferos: características e aplicações

Refinaria Matosinhos: laboratório

(3)

Galp Energia – Perfil

Volume de negócios: € 17 904 milhões Número de colaboradores: 6 855

Presença activa em 14 países

Portugal, Espanha, Brasil, Angola, Malawi, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Suazilândia, Gâmbia, Timor-Leste, Uruguai, Marrocos e Namíbia.

Segmentos de negócio:

Exploração e Produção Refinação e Distribuição Gas and Power

(4)

Galp explore, develop and produce oil and natural gas. Operate in over 40 projects spread over the world.

(5)

A E&P da Galp Energia está actualmente concentrada em Angola e no

Brasil:

30 500 barris diários

Segmentos de Negócio –

Exploração e Produção

(6)

Duas Refinarias: Sines e Matosinhos Processamento de crude proveniente de mais de 16 Países: 330 mil barris/dia (20% Peninsula Ibérica) Refinaria de Sines Refinaria de Matosinhos Refinação:

(7)

Distribuição de produtos refinados

Peninsula Ibérica, África

(aviação, marinha, transportes, GPL)

Exporta

Europa e América Norte

Distribuição:

(8)

Galp Energia

- líder de mercado em Portugal

Área de Retalho:

1449 estações de serviço na

Península Ibérica

(9)

Biocombustíveis:

Objectivo: produção integrada de biocombustíveis de 2ª geração, garantindo sustentabilidade

Projectos em Moçambique e Brasil para cultivo de plantas e produção de Óleos vegetal,

respectivamente

(10)

Segmentos de Negócio –

Gás e Power

Gás Natural:

Comercialização na Península Ibérica.

Agrupa as actividades de:

Importação, distribuição e comercialização de Gás Natural

(11)

Participação em projectos de energia eólica

Operação de Centrais de Cogeração com uma potência instalada superior a 160 MW.

Entrada no mercado de electricidade para clientes residenciais

Power:

(12)
(13)

Petróleo – Origem e Formação

400-500 Milhões de anos (Ma):

Deposição de microrganismos (plâncton) no fundo

dos mares

Deposição de Sedimentos e aumento de pressão

e temperatura

Ambiente redutor e acção de bactérias anaeróbias

50 – 100 Ma: Transformação da massa

(microrganismos e lodo) em gotículas de

petróleo

Devido à menor densidade e à porosidade de

sedimentos, ocorre subida das gotículas até zonas

de impermeabilidade ou mesmo até à superfície.

(14)

Petróleo – Origem e Formação

Quando o Plankton morre,

deposita-se no fundo marinho

como uma lama orgânica

en.wikipedia.org/wiki/Image:Nerr0328.jpg

Se existirem animais,

estes alimentam-se

dessa lama orgânica

(15)

Petróleo – Origem e Formação

Todavia, se não existir

oxigénio, os animais não

sobrevivem e essa lama

orgânica acumula-se no

leito marinho

Onde os sedimentos forem

constituídos por cerca de

5% de matéria orgânica,

eventualmente pode

formar-se uma rocha conhecida por

xisto negro:

(16)
(17)
(18)
(19)

Exploração on shore

(20)

Exploração off shore

(pode custar até

$10 000 por metro

de perfuração)

(21)

Exploração

gás de xisto

(22)
(23)

Petróleo - Exploração

A. Arfaoui, M.Montacer, F.Kamoun,A.Rigane, Comparative study RockEval pyrolisis and

biomarkers parameters: a case study of Ypresian source rocks in central-northern Tunisia, Marine and Petroleum Geology 24 (2007) 566-578.

(24)
(25)
(26)
(27)

Produtos petrolíferos: características, aplicações

Características Unidade Limites especificação oficial / especificação de referência (2) Métodos de Ensaio (3), (4) Min Máx

Índice de cetano - 51.0 - EN ISO 5165 / EN 15195

/ EN 16144

Índice de cetano calculado - 46.0 - EN ISO 4264

Massa volúmica a 15°C Kg/m3 820.0 845.0 EN ISO 3675 (1) / EN ISO

12185

Viscosidade cinemática a

40°C mm

2/s 2.00 4.50 EN ISO 3104

Destilação - - - EN ISO 3405 / EN ISO

3924 Recuperado a 250°C % (v/v) - < 65 Recuperado a 350°C % (v/v) 85 - 95% de recuperado ºC - 360.0 Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos % (m/m) - 8.0 EN 12916 Teor de enxofre mg/kg - 10.0 EN ISO 20846 (9) / EN ISO 20884 / EN ISO 13032

Condutividade eléctrica pS/m - - ASTM D 2624

Temperatura limite de

filtrabilidade - - - EN 116; EN 16329

Grade de Verão º C - 0

Grade Verão Interno - -

Grade Intermédio º C - -5 Grade de Inverno º C - -10 Ponto de turvação º C - - ASTM D 2500 / ASTM D 5772 / ASTM D 5773 / EN 23015 Grade de Inverno - -

Ponto de inflamação º C > 55 - EN ISO 2719

Resíduo carbonoso (nos 10%

de resíduo de destilação) % (m/m) - 0.30 EN ISO 10370

Teor de cinzas % (m/m) - 0.01 EN ISO 6245

Teor de água mg/kg - 200 EN ISO 12937

Contaminação total mg/kg - 24 EN 12662

Gasóleo Rodoviário

Especificação de acordo com o Decreto-Lei nº 142/2010

(28)

Produtos petrolíferos: características, aplicações

Características Unidade Limites especificação oficial / especificação de referência Métodos de Ensaio Min Max

Estabilidade à oxidação g/m3 - 25 EN ISO 12205

Estabilidade à oxidação h 20 - EN 15751

Lubrificidade – Diâmetro

corrigido da marca de desgaste (dmd 1,4) a 60ºC

µm - 460 ISO 12156-1

Teor em FAME (15) % (v/v) - 7.0 EN 14078

Gasóleo Rodoviário (cont.)

Especificação de acordo com o Decreto-Lei nº 142/2010

(29)

Produtos petrolíferos: características, aplicações

Especificações cada vez mais exigentes no sentido de reduzir emissões de

SO2, CO2, partículas, NOx, HCs

Tendência para redução de intervalo de destilação, teor em enxofre, teor em aromáticos, adição de componentes bio (FAME, Green Diesel).

(30)

Produtos petrolíferos: características, aplicações

Green Diesel

(31)

Produtos petrolíferos: características, aplicações

Características Unidade Limites especificação oficial / especificação de referência (1) Métodos de Ensaio (2) Min Máx

Aspecto - Claro e límpido Inspecção Visual

Cor - Violeta Inspecção Visual

Massa Volúmica a 15ºC Kg/m3 720 775 EN ISO 12185 EN ISO 3675 (3) RON (4) - 95 EN ISO 5164 MON (4) - 85 EN ISO 5163

Tensão de vapor - EN 13016-1 (DVPE) (5)

Grade de Verão (9) kPa 45.0 60.0 (6) - Grade Intermédio (9) kPa (7) 45.0 (7) 90.0 - Grade de Inverno (9) kPa 60.0 90.0 - Destilação - EN ISO 3405 Evaporado a 70º C % v/v Grade de Verão (9) % v/v 20.0 48.0 - Grade de Inverno (9) % v/v 22.0 50.0 - Grade Intermédio(9) 20.0 50.0 Evaporado a 100º C % v/v 46.0 71.0 - Evaporado a 150º C % v/v 75.0 - - Ponto Final º C - 210 - Resíduo % v/v - 2 -

Análise de hidrocarbonetos - - - EN 14517; EN ISO 22854

(3) ; EN 15553 Olefinas % v/v - 18.0 Aromáticos % v/v - 35.0 Benzeno % v/v - 1.0 EN 12177 EN 238 (14) EN 14517 ; EN ISO 22854 EN 1601 (3) Gasolina Eurosuper

Especificação de acordo com o Decreto-Lei nº 142/2010

(32)

Produtos petrolíferos: características, aplicações

Características Unidade Limites especificação oficial / especificação de referência (1) Métodos de Ensaio (2) Min Máx Compostos oxigenados - - - EN 1601 EN 13132 (14) ; EN 14517; EN ISO 22854 Metanol, devem ser

adicionados agentes estabilizadores

% v/v - 3.0 -

Etanol, podem ser necessários

agentes estabilizadores (8) % v/v - 5.0 -

Álcool isopropílico % v/v - 12.0 -

Álcool terbutílico % v/v - 15.0 -

Álcool isobutílico % v/v - 15.0 -

Éteres com cinco ou mais átomos de carbono por molécula

% v/v

- 22.0 -

Outros compostos oxigenados

(10)

% v/v

- 15.0 -

Teor de Enxofre mg/kg - 10.0 EN ISO 20846

(13)

EN ISO 20884;EN ISO 13032

Teor de Chumbo g/l - 0.005 EN 237

Estabilidade à oxidação min 360 - EN ISO 7536

Gomas existentes

(lavadas com solvente) mg/100ml - 5 EN ISO 6246

Corrosão da lâmina de cobre

(3h a 50ºC) - Classe 1 EN ISO 2160

Aditivos - (11), (12) -

Gasolina Eurosuper (cont.) Especificação de acordo com o

Decreto-Lei nº 142/2010

Tendência para redução do, teor em enxofre, teor em aromáticos, adição de

componentes bio (ex.:

(33)

Produtos petrolíferos: características, aplicações

Research Octane Number, RON–Define a capacidade que um combustível tem

para queimar correctamente num motor de combustão interna, de ignição provocada por faísca eléctrica. Mede a capacidade do combustível para resistir à detonação.

(34)

Produtos petrolíferos: características, aplicações

O ensaio é de uma gasolina é realizado comparando o seu poder detonante com o de misturas iso-octano + n-heptano. Por exemplo, se o seu poder detonante for igual ao de uma mistura de 95 partes (em volume) de iso-octano e 5 partes de n-heptano, diz-se que a gasolina tem RON = 95.

2,2,4-trimetilpentano (iso-octano): RON = 100

(35)

Produtos petrolíferos: características, aplicações

Jet A1

De acordo com especificação Def Stan 91-91, Issue 7.

(36)

Jet A1 – Especificações, propriedades

Produtos petrolíferos: características, aplicações

Tendência para redução teor em enxofre, adição de componentes bio (FAME,

(37)
(38)
(39)

Parafinas

(40)

Óleos e Massas Lubrificantes

(41)

Aromáticos e Solventes

(42)

16% of crude oil is used for a range of purposes

shown above as well as synthetic fibres, dyes and detergents

(43)

84% of crude oil is refined into fuel, principally for

cars and planes

(44)

Equipa de 29 pessoas Regime de 2 turnos 7 dias por semana

Acreditado pelo IPAC desde 1990

(45)

Controlo de qualidade matérias primas, produtos intermédios e produto final.

Estudos e Análises Especiais no âmbito de:

desenvolvimento de produto

desenvolvimento controlo processual apoio a clientes

articulação com Áreas de Tecnologia, Inspecção e Manutenção

(46)

Diversidade de produtos muito grande => Métodos de análise química e técnicas muito variadas:

Métodos: ASTM EN ISO IP MI Técnicas: GC-FID GC-MS FTIR VIS/UV Espectrof. de A.A. RMN Fluoresc.RX Fluoresc.UV Coulometria Potenciometria Calorimetria Microbiologia etc

(47)

População: 7,2 bilião(2014) – 9 bilião (2040)

China e Índia serão responsáveis por metade do aumento da procura

energética prevista para 2040

10 KG - Brazil, Mexico, Africa do Sul,

Nigeria, Egipto, Turquia, Arabia Saudita, Irão, Tailândia e Indonesia. Elevado

potencial para aumento de população e qualidade de vida: responsáveis por 30% do aumento da procura

OECD32, grupo de nações mais desenvolvidas, incluindo EUA:

populações estáveis, aumento eficiência energética, diminuição de emissões,

procura energética deverá diminuir Factores principais: aumento

população e desenvolvimento económico

Procura de Energia e Combustíveis fósseis: perspectivas para

2040

(48)

Procura de Energia e Combustíveis fósseis: perpspectivas para

2040

(49)

Nº de viaturas aumentará 80%

Veículos híbridos convencionais: 2% (2014) 40%(2040)

Procura global de energia para transporte aumentará 30%. Maior incremento proveniente dos países não-OECD. Nos OECD32, prevê-se um declíneo de 10%.Actualmente:

OECD32 – 570 veículos por 1000 pessoas

Não OECD – 70 veículos por 1000 pessoas

Estima-se um aumento de 800 milhões de veículos ligeiros até 2040, 90% em países fora do grupo OECD32.

Procura de Energia e Combustíveis fósseis: perpspectivas para

2040

(50)

Prevê-se que em 2040 os combustíveis de origem mineral constituam ainda cerca de 90% da fonte de energia para transporte.

Gasóleo actualmente: 35%; em 2040: 40%

Gás natural será promissor para o transporte:

Actualmente: 2% da procura para transporte global; em 2040: 5%

Procura de Energia e Combustíveis fósseis: perpspectivas para

2040

(51)

Procura de Energia e Combustíveis fósseis: perpspectivas para

2040

(52)

Shale Gas, Shale oil, Gás Natural, crude de águas profundas, eólica, solar, todas as fontes de energia serão necessárias para responder à procura que se prevê até 2040.

Petróleo permanecerá a fonte de energia predominante, crucial para o transporte e petroquímica. Contudo, haverá uma tendência clara para a utilização de combustíveis mais limpos, nomeadamente o Gás Natural.

Procura de Energia e Combustíveis fósseis: perpspectivas para

2040

(53)

Procura de Energia e Combustíveis fósseis: perpspectivas para

2040

(54)

Refinaria de Matosinhos

Collaborative R&D Between Galp Energia

and University as a Factor to Promote

Competitiveness

The Matosinhos Refinery ….

Referências

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