DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO
DE PESQUEIRA
PERNAMBUCO
ÁGUA SUBTERRÂNEA
Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral Secretaria de Desenvolvimento Energético Ministério de Minas e Energia
MINIST ÉRIO DE MINAS E ENERGIA Silas Rondeau Cavalcante Silva
Ministro de Estado SECRETARIA EXECUTIVA Nelson José Hubner Moreira
Secret ário Executivo
SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ENERG ÉTICO
Márcio Pereira Zimmermam Secret ário
SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERA ÇÃO E TRANSFORMA ÇÃO MINERAL
Cl áudio Scliar Secret ário
PROGRAMA LUZ PARA TODOS Aur élio Pav ão
Diretor
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ENERG ÉTICO DOS ESTADOS E
MUNICÍPIOS PRODEEM Luiz Carlos Vieira
Diretor
SERVI ÇO GEOL ÓGICO DO BRASIL – CPRM Agamenon S érgio Lucas Dantas
Diretor-Presidente Jos é Ribeiro Mendes
Diretor de Hidrologia e Gest ão Territorial Manoel Barretto da Rocha Neto Diretor de Geologia e Recursos Minerais
Álvaro Rog ério Alencar Silva Diretor de Administra ção e Finan ças
Fernando Pereira de Carvalho Diretor de Rela ções Institucionais e
Desenvolvimento Frederico Cl áudio Peixinho Chefe do Departamento de Hidrologia
Fernando Antonio Carneiro Feitosa Chefe da Divisão de Hidrogeologia e Explora ção
Ivanaldo Vieira Gomes da Costa Superintendente Regional de Salvador
Jos é Wilson de Castro Tem óteo Superintendente Regional de Recife
H élbio Pereira
Superintendente Regional de Belo Horizonte Darlan Filgueira Maciel
Chefe da Resid ência de Fortaleza Francisco Batista Teixeira
Programa Luz Para Todos
Programa de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municí pios - PRODEEM
Serviço Geológico do Brasil - CPRM
Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial
PROJETO CADASTRO DE FONTES DE ABASTECIMENTO POR
Á GUA SUBTERRÂ NEA
ESTADO DE PERNAMBUCO
DIAGNÓSTICO DO MUNICÍ PIO DE PESQUEIRA
ORGANIZAÇÃO DO TEXTO
Breno Augusto Beltrão João de Castro Mascarenhas Jorge Luiz Fortunato de Miranda
Luiz Carlos de Souza Junior Manuel Julio da Trindade G. Galvão
CPRM - Serviç o Geoló gico do Brasil
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por á gua subterrâ nea. Diagnó stico do municí pio de Pesqueira, estado de Pernambuco / Organizado [por] Joã o de Castro Mascarenhas, Breno Augusto Beltrã o, Luiz Carlos de Souza Junior, Manoel Julio da Trindade G. Galvã o, Simeones Neri Pereira, Jorge Luiz Fortunato de Miranda. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
11 p. + anexos
“ Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrâ nea, estado de Pernambuco” 1. Hidrogeologia – Pernambuco - Cadastros. 2. Água subterrâ nea – Pernambuco - Cadastros. I. Mascarenhas, Joã o de Castro org. II. Beltrã o, Breno Augusto org. III. Souza Jú nior, Luiz Carlos de org. IV. Galvã o, Manoel Julio da Trindade G. org. V. Pereira, Simeones Neri org. VI, Miranda, Jorge Luiz Fortunato de org. VII Tí tulo.
CDD 551.49098134
COORDENA ÇÃO GERAL
Frederico Cláudio Peixinho - DEHID
COORDENA ÇÃO T ÉCNICA
Fernando Ant ônio C. Feitosa - DIHEXP
COORDENA ÇÃO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA
Jos é Emílio C. de Oliveira – DIHEXP
APOIO T ÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Sara Maria Pinotti Benvenuti-DIHEXP
COORDENA ÇAO REGIONAL
Jaime Quintas dos S. Colares - REFO Francisco C. Lages C. Filho - RESTE Jo ão Alfredo C. L. Neves - SUREG-RE Jo ão de Castro Mascarenhas – SUREG-RE Jos é Alberto Ribeiro - REFO
Jos é Carlos da Silva - SUREG-RE Luiz Fernando C. Bomfim - SUREG-SA Oderson A. de Souza Filho - REFO
EQUIPE T ÉCNICA DE CAMPO SUREG-RE
Ari Teixeira de Oliveira Breno Augusto Beltr ão Cícero Alves Ferreira Cristiano de Andrade Amaral Dunaldson Eliezer G. A. da Rocha Franklin de Moraes
Frederico Jos é Campelo de Souza Jardo Caetano dos Santos Jo ão de Castro Mascarenhas Jorge Luiz Fortunato de Miranda Jos é W ilson de Castro Temoteo Luiz Carlos de Souza J únior Manoel Julio da Trindade G. Galv ão Saulo de Tarso Monteiro Pires S érgio Monthezuma Santoianni Guerra Simeones N éri Pereira
Valdecílio Galv ão Duarte de Carvalho Vanildo Almeida Mendes
SUREG-SA
Edmilson de Souza Rosas Edvaldo Lima Mota
Hermínio Brasil Vilaverde Lopes Jo ão Cardoso Ribeiro M. Filho Jos é Cl áudio Viegas Luis Henrique Monteiro Pereira Pedro Ant ônio de Almeida Couto V ânia Passos Borges
SUREG-BH
Ang élica Garcia Soares Eduardo Jorge Machado Sim ões Ely Soares de Oliveira Haroldo Santos Viana
Reynaldo Murilo D. Alves de Brito
REFO
Ân gelo Tr évia Vieira Felicíssimo Melo Francisco Alves Pessoa J áder Parente Filho
Jos é Roberto de Carvalho Gomes Liano Silva Veríssimo
Luiz da Silva Coelho Rob ério B ôto de Aguiar
RESTE
Antonio Reinaldo Soares Filho Carlos Ant ônio Luz Cipriano Gomes Oliveira Heinz Alfredo Trein Ney Gonzaga de Souza
EM DESTAQUE
Almir Ara újo Pacheco- SUREG-BE Ana Cl áudia Vieiro – SUREG-PA Bráulio Rob ério Caye - SUREG-PA Carlos J. B. Aguiar - SUREG-MA Geraldo de B. Pimentel – SUREG-PA Paulo Pontes Ara újo – SUREG-BE Tom ás Edson Vasconcelos - SUREG-GO
RECENSEADORES
Ac ácio Ferreira Júnior Adriana de Jesus Felipe Alerson Falieri Suarez Almir Gomes Freire – CPRM Ân gela Aparecida Pezzuti Antonio Celso R. de Melo - CPRM Antonio Edílson Pereira de Souza Antonio Jean Fontenele Menezes Antonio Manoel Marciano Souza Antonio Marques Honorato Armando Arruda C. Filho - CPRM Carlos A. G óes de Almeida - CPRM Celso Viana Marciel
Cícero Ren é de Souza Barbosa Cl áudio Marcio Fonseca Vilhena Claudionor de Figueiredo Cleiton Pierre da Silva Viana Cristiano Alves da Silva Edivaldo Fateicha - CPRM Eduardo Benevides de Freitas Eduardo Fortes Cris óstomos Eliomar Coutinho Barreto Emanuelly de Almeida Le ão Emerson Garret Menor Emicles Pereira C. de Souza Ér ika Peconnick Ventura Erval Manoel Linden - CPRM Ewerton Torres de Melo F ábio de Andrade Lima F ábio de Souza Pereira F ábio Luiz Santos Faria Francisco Augusto A. Lima Francisco Edson Alves Rodrigues Francisco Ivanir Medeiros da Silva Francisco Jos é Vasconcelos Souza Francisco Lima Aguiar Junior Francisco Pereira da Silva - CPRM Frederico Antonio Araújo Meneses Geancarlo da Costa Viana Genivaldo Ferreira de Ara újo Gustavo Lira Meyer Haroldo Brito de Sá Henrique Cristiano C. Alencar Jamile de Souza Ferreira Jaqueline Almeida de Souza Jeft é Rocha Holanda Jo ão Carlos Fernandes Cunha Jo ão Luis Alves da Silva Joelza de Lima En éas Jorge Hamilton Quidute Goes Jos é Carlos Lopes - CPRM Joselito Santiago Lima Josemar Moura Bezerril Junior Julio Vale de Oliveira K ênia Nogueira Di ógenes Marcos Aurélio C. de G óis Filho Matheus Medeiros Mendes Carneiro Michel Pinheiro Rocha
Narcelya da Silva Ara újo Nic ácia D ébora da Silva Oscar Rodrigues Acioly Júnior Paula Francinete da Silveira Baia Paulo Eduardo Melo Costa Paulo Fernando Rodrigues Galindo Pedro Hermano Barreto Magalh ães Raimundo Correa da Silva Neto Ramiro Francisco Bezerra Santos Raul Frota Gon çalves
Saulo Moreira de Andrade -CPRM S érvulo Fernandez Cunha Thiago de Menezes Freire Valdirene Carneiro Albuquerque Vicente Calixto Duarte Neto - CPRM Vilmar Souza Leal – CPRM Wagner Ricardo R. de Alkimim Walter Lopes de Moraes Junior
TEXTO
ORGANIZA ÇÃO
Breno Augusto Beltr ão Jo ão de Castro Mascarenhas Jorge Luiz Fortunato de Miranda Luiz Carlos de Souza Junior Manuel Julio da Trindade G. Galv ão Simeones Neri Pereira
CARACTERIZA ÇÃO DO MUNICIPIO E DIAGN ÓSTICO DOS PO ÇOS CADASTRADOS
Breno Augusto Beltr ão Jo ão de Castro Mascarenhas Luiz Carlos de Souza J únior
ASPECTOS SOCIOECON ÔMICOS
Breno Augusto Beltr ão
Liliane Assunção Serra Ramos Campos Maria L úcia Acioli Beltr ão
FIGURAS ILUSTRATIVAS
Aloízio da Silva Leal
Fabiane de Andrade Lima Amorim Albino Jaqueline Pontes de Lima
N úbia Chaves Guerra Waldir Duarte Costa Filho
MAPAS DE PONTOS D’ ÁGUA
Felipe Jos é Alves de Albuquerque Robson de Carlo Silva
Silas C ésar de Castro Junior
BANCO DE DADOS
Desenvolvimento dos Sistemas
Josias Barbosa de Lima Ricardo C ésar Bustillos Villafan
Coordena ção
Francisco Edson Mendonça Gomes
Administra ção
Eriveldo da Silva Mendon ça
EDITORA ÇÃO ELETR ÔN ICA
Aline Oliveira de Lima
Fabiane de Andrade Lima Amorim Albino Jaqueline Pontes de Lima
Miviam Gracielle de Melo Rodrigues
SUPORTE T ÉCNICO DE EDITORA ÇÃO
Claudio Scheid Jos é Pessoa Veiga Junior Manoel J úlio da T. Gomes Galv ão
ANALISTA DE INFORMA ÇÕE S
Dalvanise da Rocha S. Bezerril
APRESENTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
1
2. ÁREA DE ABRANGÊNCIA
1
3. METODOLOGIA
2
4. CARACTERIZA ÇÃO DO MUNICÍ PIO DE PAUDALHO
2
4.1 - LOCALIZAÇÃO E ACESSO
2
4.2 - ASPECTOS SOCIOECON ÔMICOS
3
4.3 - ASPECTOS FISIOGRÁFICOS
3
4.4 - GEOLOGIA
4
5. RECURSOS HÍ DRICOS
4
5.1 - ÁGUAS SUPERFICIAIS
5
5.2 - ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
5
5.2.1 - DOMÍ NIOS HIDROGEOL ÓGICOS
5
6. DIAGN ÓSTICO DOS PO ÇOS CADASTRADOS
ERRO! INDICADOR NÃO
DEFINIDO.
6.1 - ASPECTOS QUALITATIVOS
8
7. CONCLUS ÕES E RECOMENDA ÇÕES
10
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGR ÁFICAS
11
ANEXOS
1 - PLANILHAS DE DADOS DAS FONTES DE ABASTECIMENTO
2 - MAPA DE PONTOS DE ÁGUA
APRESENTAÇÃ O
A CPRM – Serviço Geológico do Brasil, cuja missão é gerar e difundir
conhecimento geológico e hidrológico básico para o desenvolvimento sustentável do
Brasil, desenvolve no Nordeste brasileiro, para o Ministério de Minas e Energia,
ações visando o aumento da oferta hí drica, que estão inseridas no Programa de
Água Subterrânea para a Região Nordeste, em sintonia com os programas do
governo federal.
Executado por intermédio da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial,
desde o iní cio o programa é orientado para uma filosofia de trabalho participativa e
interdisciplinar e, atualmente, para fomentar ações direcionadas para inclusão social
e redução das desigualdades sociais, priorizando ações integradas com outras
instituições, visando assegurar a ampliação dos recursos naturais e, em particular,
dos recursos hí dricos subterrâneos, de forma compatí vel com as demandas da
região nordestina.
É neste contexto que está sendo executado o Projeto Cadastro de Fontes de
Abastecimento por Água Subterrânea, localizado no semi-árido do Nordeste, que
engloba os estados do Piauí , Ceará, Rio Grande do Norte, Paraí ba, Pernambuco,
Alagoas, Sergipe, Bahia, norte de Minas Gerais e do Espí rito Santo. Embora com
múltiplas finalidades, este projeto visa atender diretamente as necessidades do
PRODEEM, no que se refere à indicação de poços tubulares em condições de
receber sistemas de bombeamento por energia solar.
Assim, esta contribuição técnica de significado alcance social do Ministério de
Minas e Energia, em parceria com a Secretaria de Geologia, Mineração e
Transformação Mineral e com o Serviço Geológico do Brasil, servirá para dar
suporte aos programas de desenvolvimento da região, com informações
consistentes e atualizadas e, sobretudo, dará subsí dios ao Programa Fome Zero, no
tocante às ações efetivas para o abastecimento público e ao combate à fome das
comunidades sertanejas do semi-árido nordestino.
José Ribeiro Mendes
Diretor de Hidrologia e Gestão Territorial
CPRM – Serviço Geológico do Brasil
1. INTRODU ÇÃO
O Polígono das Secas apresenta um regime pluviom étrico marcado por extrema irregularidade de chuvas, no tempo e no espa ço. Nesse cen ário, a escassez de água constitui um forte entrave ao desenvolvimento socioecon ômico e, at é mesmo, à subsist ência da popula ção. A ocorr ência cíclica das secas e seus efeitos catastr óficos s ão por demais conhecidos e remontam aos prim órdios da hist ória do Brasil.
Esse quadro de escassez poderia ser modificado em determinadas regi ões, atrav és de uma gest ão integrada dos recursos hídricos superficiais e subterr âneos. Entretanto, a car ência de estudos de abrang ência regional, fundamentais para a avaliação da ocorr ência e da potencialidade desses recursos, reduz substancialmente as possibilidades de seu manejo, inviabilizando uma gest ão eficiente. Al ém disso, as decis ões sobre a implementa ção de a ções de conviv ência com a seca exigem o conhecimento b ásico sobre a localiza ção, caracteriza ção e disponibilidade das fontes de água superficiais e subterr âneas.
Para um efetivo gerenciamento dos recursos hídricos, principalmente num contexto emergencial, como é o caso das secas, merece aten ção a utilização das fontes de abastecimento de água subterr ânea, pois esse recurso pode tornar-se significativo no suprimento hídrico da população e dos rebanhos. Neste sentido, um fato preocupante é o desconhecimento generalizado, em todos os setores, tanto do n úmero, quanto da situação das captações existentes, fato este agravado quando se observa a grande quantidade de captações de água subterr ânea no semi- árido, principalmente em rochas cristalinas, que se encontram desativadas e/ou abandonadas por problemas de pequena monta, em muitos casos passíveis de serem solucionados com ações corretivas de baixo custo.
Para suprir as necessidades das institui ções e demais segmentos da sociedade atuantes na regi ão nordestina, no atendimento à popula ção quanto à garantia de oferta hídrica, principalmente nos momentos críticos de estiagem, a CPRM est á executando o Projeto Cadastro de Fontes de
Abastecimento por Água Subterrânea em conson ância com as diretrizes do Governo Federal e dos
prop ósitos apresentados pelo Minist ério de Minas e Energia.
Este Projeto tem como objetivo a realiza ção do cadastro de todos os po ços tubulares, po ços
escavados representativos e fontes naturais, em uma área de 722.000 km2 da regi ão Nordeste do
Brasil, excetuando-se as áreas urbanas das regi ões metropolitanas.
2. ÁREA DE ABRANG ÊNCIA
A área de abrang ência do projeto de cadastramento (figura 1) estende-se pelos estados do Piauí, Cear á, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de Pesqueira Estado de Pernambuco
2
3. METODOLOGIA
O planejamento operacional para a realização desse projeto teve como base a experi ência da CPRM nos projetos de cadastramento de po ços dos estados do Cear á e Sergipe, executados com sucesso em 1998 e 2001, respectivamente.
Os trabalhos de campo foram executados por microrregi ão, com áreas variando de 15.000 a
25.000 km2. Cada área foi levantada por uma equipe coordenada por dois t écnicos da CPRM e
composta, em m édia, de seis recenseadores, na maioria estudantes de nível superior dos cursos de Geologia e Geografia, selecionados e treinados pela CPRM.
O trabalho contemplou o cadastramento das fontes de abastecimento por água subterrânea (po ços tubulares, po ços escavados e fontes naturais), com determina ção das coordenadas geogr áficas pelo uso do GPS (Global Positioning System) e obten ção de todas as informa ções possíveis de serem coletadas atrav és de uma visita t écnica (caracterização do poço, instalações, situa ção da captação, dados operacionais, qualidade da água, uso da água e aspectos ambientais, geol ógicos e hidrol ógicos).
Os dados coletados foram repassados sistematicamente á Divis ão de Hidrogeologia e Explora ção da CPRM, em Fortaleza - Cear á, para, ap ós rigorosa an álise, alimentarem um banco de dados. Esses dados, devidamente consistidos e tratados, permitiram a elabora ção de um mapa de pontos d’ água, para cada um dos municípios inseridos na área de atua ção do Projeto, cujas informa ções s ão complementadas por esta nota explicativa, visando um f ácil manuseio e uma compreens ão acessível aos diferentes usu ários.
Na elabora ção dos mapas de pontos d‘ água, foram utilizados como base cartogr áfica, os mapas municipais estatísticos em formato digital do IBGE (Censo 2000), elaborados a partir das cartas topogr áficas da SUDENE e DSG – escala 1:100.000, sobre os quais foram colocados os dados referentes aos po ços e fontes naturais contidos no banco de dados. Os trabalhos de arte final e impress ão dos mapas foram realizados com o aplicativo CorelDraw. A base estadual com os limites municipais foi cedida pelo IBGE.
H á municípios em que ocorrem alguns casos de poços plotados fora dos limites do mapa municipal. Tais casos ocorrem devido à imprecis ão nos tra çados desses limites, seja pela pequena escala do mapa fonte utilizado no banco de dados (1:250.000), seja por problemas ainda existentes na cartografia estadual, ou talvez devido a informa ções incorretas prestadas aos recenseadores ou, simplesmente, erro na obten ção das coordenadas.
Al ém desse produto impresso, todas as informa çõe s coligidas est ão disponíveis em meio digital, através de um CD ROM, permitindo a sua contínua atualiza ção.
4. CARACTERIZA ÇÃO DO MUNICÍPIO DE PESQUEIRA 4.1 - Localiza ção e Acesso
O município de Pesqueira est á localizado na mesorregi ão Agreste e na Microrregi ão Vale do Ipojuca do Estado de Pernambuco, limitando-se a norte com Estado da Paraíba e Po ção, a sul com Venturosa e Alagoinha, a leste com Sanhar ó,Capoeira,S.B.Una e Belo Jardim, e a oeste com Arcoverde e Pedra.
A área municipal ocupa 1031,6 km2 e representa 1.05 % do Estado de Pernambuco. est á inserido nas Folhas SUDENE de Pesqueira e Venturosa na escala 1:100.000.
A sede do município tem uma altitude aproximada de 654 metros e coordenadas geogr áficas de 08 Graus 21 min. 28 seg de latitude sul e 36 Graus 41 min. 47 seg de longitude oeste, distando 213,7 km da capital, cujo acesso é feito pela BR-232.
Figura- 2 Mapa de acesso rodovi ário 4.2 - Aspectos Socioecon ômicos
O município foi criado em 20/04/1880, pela Lei nº 1.484, sendo formado pelos distritos: Sede, Cimbres, Mimoso, Mutuca, Papagaio e Ipanema, Frexeira e Cacimb ão. Salobro e dos povoados de.
De acordo com o censo 2000 do IBGE, a popula ção residente total é de 57 721 habitantes sendo 40 991 (71,0) na zona urbana e 16 730 (29,0) na zona rural. Os habitantes do sexo masculino
totalizam 27 846 (48,2) %, enquanto que do feminino totalizam 29 875 (51,8) %, resultando numa
densidade demogr áfica de 56,0 hab/km2.
A rede de sa úde se comp õe de 02 Hospitais, 164 Leitos, 14 Ambulat órios, e 50 Agentes Comunit ários de Sa úde P ública. A taxa de mortalidade infantil, segundo dados da DATASUS é de 86,95 para cada mil crian ças.
Na área de educa ção, o município possui 103 estabelecimentos de ensino fundamental com 13097 alunos matriculados, e 11 estabelecimentos de ensino m édio com 2808 alunos matriculados. A rede de ensino totaliza 427 salas de aula, sendo 101 da rede estadual, 427 pele rede Federal, 224 da municipal e 76 particulares.
Dos 15 015 domicílios particulares permanentes, 8546 (56,9)% s ão abastecidos pela rede geral de água, 1865 (12,4)% s ão atendidos por po ços ou fontes naturais e 4604 (30,7)% por outras formas de abastecimento. A coleta de lixo urbano atende 8533 (56,8)% dos domicílios.
Os gastos sociais per capita s ão R$ 31,00 em educação e cultura, R$ 13,00 em habita ção e urbanismo, R$ 31,00 em sa úde e saneamento e R$ 19,00 em assist ência e previd ência social (2000). Os setores de atividade econ ômica formais s ão: Indústria de transformação, gerando 385 empregos em 54 estabelecimentos, Com ércio com 727 em 192, Servi ços com 528 em 80, Administra ção p ública com 1231 em 03, Agropec., extr vegetal, ca ça e pesca com 207 em 61, Extrativa mineral com 13 em 2,e Constru ção civil com 4 em 8..
4.3 - Aspectos Fisiogr áficos
O município de Pesqueira, est á inserido na unidade geoambiental do Planalto da
Borborema, formada por maci ços e outeiros altos, com altitude variando entre 650 a 1.000 metros.
Ocupa uma área de arco que se estende do sul de Alagoas at é o Rio Grande do Norte. O relevo é geralmente movimentado, com vales profundos e estreitos dissecados. Com respeito àfertilidade dos solos é bastante variada, com certa predomin ância de m édia para alta.
A área da unidade é recortada por rios perenes, por ém de pequena vazão e o potencial de água subterr ânea é baixo.
A vegeta ção desta unidade é formada por Florestas Subcaducif ólica e Caducif ólica, pr óprias das áreas agrestes.
O clima é do tipo Tropical Chuvoso, com ver ão seco. A esta ção chuvosa se inicia em janeiro/fevereiro com t érmino em setembro, podendo se adiantar at é outubro.
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de Pesqueira Estado de Pernambuco
4
Nas Superfícies suave onduladas a onduladas, ocorrem os Planossolos, medianamente profundos, fortemente drenados, ácidos a moderadamente ácidos e fertilidade natural m édia e ainda os Podzólicos, que s ão profundos, textura argilosa, e fertilidade natural m édia a alta. Nas Elevac ões ocorrem os solos Lit ólicos, rasos, textura argilosa e fertilidade natural m édia. Nos Vales dos rios e riachos, ocorrem os Planossolos, medianamente profundos, imperfeitamente drenados, textura m édia/argilosa, moderadamente ácidos, fertilidade natural alta e problemas de sais. Ocorrem ainda Afloramentos de rochas.
4.4 - Geologia
O município de Pedra encontra-se inserido, geologicamente, na Província Borborema, sendo constituído pelos litotipos dos complexos Cabrob ó e Bel ém do S ão Francisco da Suíte Intrusiva Leucocr ática Peraluminosa , dos Granit óides Indiscriminados e da Suíte Calcialcalina de M édio a Alto Pot ássio Itaporanga , como pode ser observado na figura 3.
Co nta to ge oló gico
Lineame ntos e stru tura is (Traços de Sup erf ícei s) Falha o u Zon a de Cisa lha me nto Transco rre nte Dextral
Falha o u fratura
CONVENÇÕES CARTOG RÁFICAS CONVENÇÕES GEOLÓGICAS
Limite s Intermun icipais Rios e ri achos Sede Mu nicip al Ro dovia s Li nha férrea
N
UNIDADES LITOE STRATIGRÁFICAS
Ne oprotero zóico
NP 3 2cmSuíte ca lcia lcalin a de méd io a a lto po tá ssio Itap ora nga ( cm):grani to e gra nod io rito porfi ríti co associa do a dio rito (588 Ma U -Pb)
Suíte in trusi va le ucoc rática p era lum ino sa: leu cog ranitói de a d ua s mic as com g rana da e cord ieri ta
MN a l
Gran itóides i ndiscrimi nado s: gr ani to, g ranosio rito, mon zogran ito NP 3 i
Compl exo B elé m do Sã o Franc isco: le ucoortog na isse tonal ítico -granodioríti co mi gmati zado, e ncl aves d e sup racru stais (1070 Ma Rb-Sr) Mesoproterozóico
MP3 bf
Compl exo C abrob ó (ca2): xi sto, g naisse, leucogna isse , meta rcóse o, meta grauvaca e quartzito
MPca 2
Corpo Gra nitóide s In discrimi nados: Metagran ito, metagran odi ori to , meta monzodi ori to .
MP i
Paleoproterozóico
Compl exo P ão d e Açú car: ortog na isse tonal íti co a gra nítico e migmati to (1 973 Ma U -Pb) PP3 pa NP3 2 cm MN al NP3 i MP3bf MPca2 MP i PP3pa Pesqueira 36 °5 5’ 36 °5 0’ 36 °4 5’ 36 °4 0’ 36 °3 5’ Poção PARAÍBA Arcoverde Alago in ha Pedra Ventu rosa Capo ei ras 36 °5 5’ 36 °5 0’ 36 °4 5’ 36 °4 0’ 36 °3 5’ 8° 15 ’ 8° 20 ’ 8° 25 ’ 8° 30 ’ 8° 35 ’ 8° 40 ’ 8° 15 ’ 8° 20 ’ 8° 25 ’ 8° 30 ’ 8° 35 ’ 8° 40 ’ Sanha ró Be lo Ja rdim São Be nto do Un a
5. RECURSOS HÍDRICOS 5.1 - Águas Superficiais
O município de Pesqueira encontra-se inserido nos domínios das bacias hidrogr áficas dos rios Ipanema e Ipojuca. Seus principais tribut ários s ão: o Rio Ipojuca, al ém dos riachos: dos Pebas, Cana-Brava, do Boi, Santana, Gravat á, Ceguinha, da Atravessada, do Guerra, Quebra-Ro ça, do B álsamo, Bara únas, Liberal, Papagaio, do Belo e Salobro. Os principais corpos de acumula ção s ão:
os a çudes P ão de (54.696.500m3), Ipaneminha (3.900.000m3), Carlos de Brito e Tambores, al ém das
lagoas: do Bicheiro, do Jacu, Grande, do Algod ão e do Anzol. Todos os cursos d’ água no município t êm regime de escoamento intermitente e o padr ão de drenagem é o dendrítico.
5.2 - Águas Subterrâneas
5.2.1 - Domínios Hidrogeol ógicos
O município de Pedra est á totalmente inserido no Domínio Hidrogeol ógico Fissural. O Domínio Fissural é composto de rochas do embasamento cristalino que englobam o sub-domínio rochas metam órficas constituído do, Complexo Bel ém do S ão Francisco e do Complexo Cabrob ó e o sub-domínio rochas ígneas da Suite calcialcalina Itaporanga, Granit óides e da Suite Intrusiva Leucocr ática Peraluminosa.
6. DIAGN ÓSTICO DOS PO ÇOS CADASTRADOS
O levantamento realizado no município registrou a exist ência de 130 pontos d’ água, sendo todos po ços tubulares, conforme mostra a fig.6.1.
Poço tubular 100%
Poço tubular
Fig.6.1 – Tipos de pontos d’ água cadastrados no município
Com rela ção à propriedade dos terrenos onde est ão localizados os pontos d’ água cadastrados, podemos ter: terrenos p úblicos, quando os terrenos forem de serventia p ública e, particulares, quando forem de uso privado. Conforme ilustrado na fig.6.2, existem 40 pontos d’ água em terrenos p úblicos e 90 em terrenos particulares.
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de Pesqueira Estado de Pernambuco 6 Público 31% Particular 69% Particular Público
Fig.6.2 – Natureza da propriedade dos terrenos onde existem po ços tubulares.
Quanto ao tipo de abastecimento a que se destina a água, os pontos cadastrados foram classificados em: comunit ários, quando atendem a v árias famílias e, particulares, quando atendem apenas ao seu propriet ário. A fig.6.3 mostra que 04 pontos d’ água destinam-se ao atendimento comunit ário, 01 ao atendimento particular e 125 pontos n ão tiveram a finalidade do abastecimento definida. Indefinido 96% Comunitário 3% Particular 1%
Indefinido Comunitário Particular
Fig.6.3 – Finalidade do abastecimento dos po ços.
Quatro situa ções distintas foram identificadas na data da visita de campo: poços em opera ção, paralisados, n ão instalados e abandonados. Os poços em operação s ão aqueles que funcionavam normalmente. Os paralisados estavam sem funcionar temporariamente devido a problemas relacionados à manutenção ou quebra de equipamentos. Os n ão instalados representam aqueles po ços que foram perfurados, tiveram um resultado positivo, mas n ão foram ainda equipados com sistemas de bombeamento e distribui ção. E por fim, os abandonados, que incluem po ços secos e po ços obstruídos, representam os po ços que n ão apresentam possibilidade de produ ção.
A situa ção dessas obras, levando-se em conta seu car áter p úblico ou particular, é apresentada em n úmeros absolutos no quadro 6.1 e em termos percentuais na fig.6.4.
Quadro 6.1 – Situa ção dos po ços cadastrados conforme a finalidade do uso Natureza do
Po ço Abandonado Em Opera ção N ão Instalado Paralisado Indefinido
Comunit ário - 4 - -
-Particular - 1 - -
-Indefinido 27 58 24 16
-Em Operação 49% Não Instalado 18% Paralisado 12% Abandonado 21% Abandonado Em Operação Não Instalado Paralisado
Fig.6.4 – Situa ção dos po ços cadastrados
Em rela ção ao uso da água, 07% dos pontos cadastrados s ão destinados ao uso dom éstico prim ário ( água de consumo humano para beber); 37% s ão utilizados para o uso dom éstico secund ário ( água de consumo humano para uso geral); 01% para agricultura; 09% para outros usos e 46% para dessedenta ção animal, conforme mostra a fig.6.5.
Doméstico Secundário 37% Outro uso 9% Agricultura 1% Animal 46% Doméstico Primário 7% Agricultura Animal
Doméstico Primário Doméstico Secundário Outro uso
Fig.6.5 – Uso da água
A fig.6.6 mostra a rela ção entre os po ços tubulares atualmente em opera ção e os po ços inativos (paralisados e n ão instalados) que são passíveis de entrar em funcionamento.
Verificou-se a exist ência de 27 po ços particulares e 13 p úblicos n ão instalados ou paralisados e, portanto, passíveis de entrar em funcionamento, podendo vir a somar suas descargas àquelas dos 63 po ços que est ão em opera ção.
0 10 20 30 40 50 Particular 44 27 Público 19 13
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de Pesqueira Estado de Pernambuco
8
Fig.6.6 – Rela ção entre po ços em uso e desativados
Com rela ção à fonte de energia utilizada nos sistemas de bombeamento dos poços, a fig.6.7 mostra que 61 po ços utilizam energia el étrica, sendo 42 particulares e 19 p úblicos, enquanto 06 po ços utilizam outras formas de energia, sendo 04 particulares e 02 p úblicos.
0 10 20 30 40 50 Particular 42 4 Público 19 2
Energia Elétrica Outras Fontes
Fig. 6.7 – Tipo de energia utilizada no bombeamento d’ água 6.1 - Aspectos Qualitativos
Com rela ção à qualidade das águas dos pontos cadastrados, foram realizadas in loco medidas de condutividade el étrica, que é a capacidade de uma subst ância conduzir a corrente el étrica estando diretamente ligada ao teor de sais dissolvidos sob a forma de íons.
Na maioria das águas subterr âneas naturais, a condutividade el étrica multiplicada por um fator, que varia entre 0,55 a 0,75, gera uma boa estimativa dos s ólidos totais dissolvidos (STD) na água. Para as águas subterr âneas analisadas, a condutividade el étrica multiplicada pelo fator 0,65 fornece o teor de s ólidos dissolvidos.
Conforme a Portaria no 1.469/FUNASA, que estabelece os padr ões de potabilidade da água
para consumo humano, o valor m áximo permitido para os s ólidos dissolvidos (STD) é 1000 mg/l. Teores elevados deste par âmetro indicam que a água tem sabor desagrad ável, podendo causar problemas digestivos, principalmente nas crian ças, e danifica as redes de distribui ção.
Para efeito de classifica ção das águas dos pontos cadastrados no município, foram considerados os seguintes intervalos de STD (S ólidos Totais Dissolvidos):
0 a 500 mg/l água doce 501 a 1.500 mg/l água salobra
> 1.500 mg/l água salgada
Foram coletadas e analisadas amostras de 82 pontos d’ água. Os resultados das an álises mostraram valores oscilando de 371,80 e 18395,00 mg/l, com valor m édio de 5471,71 mg/l. Observando o quadro 6.2 e a fig.6.8, que ilustra a classifica ção das águas subterr âneas no município, verifica-se a predomin ância de água salina em 87% dos pontos amostrados.
Quadro 6.2 – Qualidade das águas subterr âneas no município conforme a situa ção do po ço Qualidade da
água Em Uso
N ão
Instalado Paralisado Indefinido Total
Doce 3 - - - 3
Salobra 5 2 - - 7
Salina 52 13 7 - 72
Salina 87% Doce 4% Salobra 9%
Doce Salina Salobra
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de Pesqueira Estado de Pernambuco
10
7. CONCLUS ÕES E RECOMENDA ÇÕES
A an álise dos dados referentes ao cadastramento de pontos d´ água executado no município permitiu estabelecer as seguintes conclusões:
• A situa ção atual dos po ços tubulares existentes no município é apresentada no quadro 7.1 a
seguir:
Quadro 7.1 – Situa ção atual dos po ços cadastrados no município. Natureza
do Po ço Abandonado
Em Opera ção
N ão
Instalado Paralisado Indefinido Total
P úblico 8 (20%) 19 (48%) 6 (15%) 7 (18%) - 40 (31%)
Particular 19 (21%) 44 (49%) 18 (20%) 9 (10%) - 90 (69%)
Indefinido - - - 0 (0%)
Total 27 (21%) 63 (48%) 24 (18%) 16 (12%) - 130 (100%)
• Os 130 pontos d’ água cadastrados est ão assim distribuídos: todos po ços tubulares, sendo
que 63 encontram-se em opera ção e 27 foram descartados (abandonados) por estarem secos ou obstruídos. Os 40 pontos restantes incluem os n ão instalados e os paralisados, por motivos os mais diversos. Estes po ços representam uma reserva potencial substancial, que pode vir a refor çar o abastecimento no município se, ap ós uma an álise t écnica apurada, forem considerados aptos à recupera ção e/ou instala ção. Cabe à administra ção municipal promover ou articular o processo de an álise desses po ços, podendo aumentar substancialmente a oferta hídrica no município.
• Foram feitas analises em 82 amostras d’agua, tendo 03 apresentado água doce e 79 salobras
ou salinas, evidenciando a necessidade de uma urgente interven ção do poder p úblico, principalmente no que concerne aos po ços comunit ários, visando a instala ção de dessalinizadores, para melhoria da qualidade da água oferecida à popula ção e redu ção dos riscos à sa úde existentes.
• Po ços paralisados ou n ão instalados em virtude da alta salinidade e que possam ter uso
comunit ário, tamb ém devem ser analisados em detalhe (vaz ão, an álise físico-química, no de
famílias atendidas, etc) para verifica ção da viabilidade da instala ção de equipamentos de dessaliniza ção.
• Deve ser analisada a possibilidade de treinamento de moradores das proximidades dos
po ços, para manuten ção de bombas e dessalinizadores em caso de pequenos defeitos, ou ainda, para serem os respons áveis por fazer a comunica ção à Prefeitura Municipal, em caso de problemas mais graves, para que sejam tomadas ou articuladas as medidas cabíveis.
• Importante chamar a aten ção para o lan çamento inadequado dos rejeitos dos
dessalinizadores (geralmente direto no solo). É necess ário que as prefeituras se empenhem no sentido de dotar os po ços equipados com dessalinizadores, de um recept áculo adequado, evitando a polui ção do aq üífero e a saliniza ção do solo.
• Todos os po ços devem ser submetidos a manuten ção peri ódica para assegurar o seu pleno
funcionamento, principalmente em tempos de estiagem prolongada. Por manuten ção peri ódica entende-se um período, no mínimo anual, para retirada de equipamento do po ço e sua manuten ção e limpeza, al ém de limpeza do po ço como um todo, possibilitando a recupera ção ou manuten ção das suas vaz ões originais.
• Para assegurar a boa qualidade da água, do ponto de vista bacteriol ógico, devem ser
implantadas em todos os po ços ativos e paralisados, possíveis de recupera ção, medidas de proteção sanit ária tais como: selo sanit ário, tampa de proteção, limpeza permanente do terreno, cerca de prote ção, etc. O que pode ser articulado entre a Prefeitura Municipal e a pr ópria popula ção benefici ária do po ço. Quanto aos poços abandonados, devem ser tomadas medidas de conten ção, como a coloca ção de tampas soldadas ou aparafusadas, visando evitar a contamina ção do len çol fre ático por queda acidental de pequenos animais e introdu ção de corpos estranhos, especialmente por crian ças, fato muito comum nas áreas visitadas.
• Quanto aos po ços abandonados, devem ser tomadas medidas de conten ção, como a
coloca ção de tampas soldadas ou aparafusadas, visando evitar a contamina ção do len çol fre ático, provocada pela queda acidental de pequenos animais e/ou pela introdu ção de corpos estranhos, especialmente os colocados por crian ças, um fato muito comum nas áreas visitadas.
8. REFER ÊNCIAS BIBLIOGR ÁFICAS
ANU ÁRIO MINERAL BRASILEIRO, 2000. Brasília: DNPM, v.29, 2000. 401p.
BRASIL. MINIST ÉRIO DAS MINAS E ENERGIA. Secretaria de Minas e Metalurgia; CPRM – Servi ço Geol ógico do Brasil [CD ROM] Geologia, tect ônica e recursos minerais do Brasil, Sistema de
Informa ções Geogr áficas SIG. Mapas na escala 1:2.500.000. Brasília: CPRM, 2001. Disponível
em 04 CD’s
FUNDA ÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Geografia do
Brasil. Regi ão Nordeste. Rio de Janeiro: SERGRAF, 1977. Disponível em 1 CD.
FUNDA ÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Mapas Base dos
municípios do Estado de Pernambuco. Escalas variadas. In édito.
RODRIGUES E SILVA, Fernando Barreto; SANTOS, José Carlos Pereira dos; SILVA, Ademar Barros da et al [CD ROM] Zoneamento Agroecol ógico do Nordeste do Brasil: diagn óstico e
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de Pesqueira Estado de Pernambuco
ANEXO 1
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Ág ua Subterrânea Diagn óstico do Município de Pesqueira – Estado de Pernambuco
C ÓDIGO LATITUDE LONGITUDE PONTO DE NATUREZA PROF. VAZ ÃO SITUA ÇÃO EQUIPAMENTO DE FONTE FINALIDADE STD
PO ÇO LOCALIDADE S W ÁGUA DO TERRENO (m) (L/h) DO PO ÇO BOMBEAMENTO DE ENERGIA DO USO (mg/L)
HG346 FAZENDA IPANEMA 082359,1 364847,8
Po ço
tubular Particular 55 Paralisado Bomba submersa Trif ásica Dom éstico Secund ário,
HG347 FAZENDA IPANEMA 082405,4 364849,8
Po ço
tubular Particular 50 Abandonado ,
HG348 IPANEMA 082410,6 364851,4
Po ço
tubular P úblico 50 N ão Instalado ,
HG349 SITIO GERIMUM 082407,1 365020,0
Po ço
tubular Particular 60 Abandonado ,
HG350 SITIO GERIMUM 082407,2 365019,7
Po ço
tubular Particular 50 Abandonado Bomba submersa Monof ásica ,
HG351 RIACHO FUNDO 082354,7 365012,2
Po ço
tubular Particular 50 Paralisado Bomba submersa Monof ásica Animal, 7521
HG352 CLIMELO 082355,5 365252,2
Po ço
tubular P úblico 50 Abandonado Catavento ,
HG353 FAZENDA CANAA III 082404,1 364613,7
Po ço
tubular Particular 57 Em Opera ção Catavento Monof ásica Animal, 18135
HG354 SITIO BOA VISTA 082418,7 364350,1
Po ço
tubular Particular 50 Em Opera ção Bomba injetora Monof ásica Dom éstico Secund ário, Animal, 1018
HG355 SITIO BOA VISTA 082510,2 364411,7
Po ço
tubular Particular 50 Em Opera ção Catavento Animal, 5200
HG358 CARRAPICHO 082704,5 364142,6
Po ço
tubular Particular 55 Em Opera ção Catavento Animal, 9003
HG359 CARRAPICHO 082713,2 364141,3
Po ço
tubular Particular 50 Em Opera ção Catavento Animal,
HG361 CLUBE DE CAMPO 4 CANTOS 082327,5 364315,1 Po ço
tubular Particular 50 Em Opera ção Bomba injetora Trif ásica Recreação, 1989
HG362 TIRO DE GUERRA 082236,0 364311,6
Po ço
tubular P úblico 50 Em Opera ção Bomba submersa Trif ásica Dom éstico Secund ário, 4710
HG363 FAZENDA DA CALUMBE 082237,5 364301,0
Po ço
tubular Particular 50 Em Opera ção Bomba injetora Monof ásica Animal, 6468
HG364 ACUDE DO MEIO 082531,8 363936,8
Po ço
tubular Particular 50 Em Opera ção Bomba submersa Trif ásica Animal, 6994
HG365 LAGOA DO MEIO 082701,0 363945,4
Po ço
tubular Particular 45 Paralisado Catavento ,
HG366 SITIO BARAUNAS 082820,8 363942,6
Po ço
tubular P úblico 50 Em Opera ção Compressor de ar Trif ásica Doméstico Secund ário, 10452
HG367 BEIRA MAR 082953,0 363933,0
Po ço
tubular Particular 42 Em Opera ção Bomba submersa Trif ásica , 4953
HG368 BEIRA MAR 082952,8 363932,8
Po ço
tubular Particular 52 Abandonado ,
HG369 RECANTO 082915,9 363816,3
Po ço
tubular Particular 45 N ão Instalado , 2366
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de Pesqueira Estado de Pernambuco
C ÓDIGO LATITUDE LONGITUDE PONTO DE NATUREZA PROF. VAZ ÃO SITUA ÇÃO EQUIPAMENTO DE FONTE FINALIDADE STD
PO ÇO LOCALIDADE S W ÁGUA DO TERRENO (m) (L/h) DO PO ÇO BOMBEAMENTO DE ENERGIA DO USO (mg/L)
HG372 CAFUNDO 083108,4 364058,3
Po ço
tubular P úblico 50 Em Opera ção Compressor de ar Monof ásica Dom éstico Secund ário, 7937
HG373 FAZENDA POCO 083213,6 363802,7
Po ço
tubular Particular 50 Abandonado ,
HG374 SITIO COVAS 083129,3 363720,3
Po ço
tubular Particular 50 N ão Instalado , 12415
HG375 SITIO COVAS 083129,6 363706,3
Po ço
tubular Particular 40 Em Opera ção Compressor de ar Monof ásica Animal, 18395
HG376 SITIO COVAS 083159,7 363629,2
Po ço
tubular Particular 70 N ão Instalado , 5785
HG377 PACHECO 083235,4 363621,8
Po ço
tubular P úblico 45 Paralisado Trif ásica , 6650
HG379 PACHECO 083229,3 363613,8
Po ço
tubular P úblico 50 Em Opera ção Compressor de ar Monof ásica Dom éstico Secund ário, Animal, 6416
HG380 SALGADO 083209,6 363600,6
Po ço
tubular P úblico 50 Em Opera ção Bomba submersa Monof ásica Animal, 12220
HG381 CACIMBAS 082601,7 363522,5
Po ço
tubular P úblico 40 Em Opera ção Bomba submersa Monof ásica Animal,
HG382 MILHO BRANCO 082857,7 363448,2
Po ço
tubular P úblico 50 Em Opera ção Compressor de ar Dom éstico Secund ário, 4238
HG383 MILHO BRANCO / CACIMBAO 082906,9 363429,6 Po ço
tubular P úblico 50 Em Opera ção Catavento Dom éstico Secund ário, 4037
HG384 MILHO BRANCO 083035,2 363347,5
Po ço
tubular P úblico 55 Abandonado Monof ásica ,
HG385 MILHO BRANCO 083034,4 363403,0
Po ço
tubular P úblico 50 N ão Instalado , 7755
HG386 CACIMBAO 082807,9 363553,5
Po ço
tubular P úblico Abandonado ,
HG387 RECANTO 082609,7 363811,9
Po ço
tubular Particular 60 Em Opera ção Bomba injetora Animal, 4745
HG388 RECANTO 082735,3 363835,1
Po ço
tubular Particular 60 Em Opera ção Bomba injetora Monof ásica Animal, 12994
HG389 RECANTO 082728,5 363831,0
Po ço
tubular Particular 50 Abandonado ,
HG390 RECANTO 082718,2 363838,0
Po ço
tubular Particular 40 Abandonado Catavento ,
HG391 RECANTO 082649,1 363833,1
Po ço
tubular Particular 50 N ão Instalado , 10985
HG392 SEDE PARQUE EXPOSICAO 082221,4 364222,6
Po ço
tubular P úblico 55 Paralisado Bomba submersa Trif ásica ,
HG393 SEDE PARQUE DE EXPOSICAO 082220,6 364225,6 Po ço
tubular P úblico Abandonado ,
HG394 SEDE INDUSTRIA ESTOFADOS 082138,8 364204,6 Po ço
tubular Particular 50 Em Opera ção Bomba submersa Trif ásica Indústria/Com ércio, 1567
HG395 SEDE AVENIDA JOAQUIM NABUCO 082140,4 364220,0 Po ço
tubular Particular 60 Em Opera ção Bomba submersa Trif ásica Indústria/Com ércio, Recreação, 1012
HG396 SEDE HOTEL ESTACAO 082142,8 364215,9
Po ço
tubular Particular 60 N ão Instalado ,
HG397 SEDE BAIRRO JOSE 082144,3 364208,0
Po ço
C ÓDIGO LATITUDE LONGITUDE PONTO DE NATUREZA PROF. VAZ ÃO SITUA ÇÃO EQUIPAMENTO DE FONTE FINALIDADE STD
PO ÇO LOCALIDADE S W ÁGUA DO TERRENO (m) (L/h) DO PO ÇO BOMBEAMENTO DE ENERGIA DO USO (mg/L)
HG398 SEDE POSTO CRUZEIRO VI 082222,0 364248,8
Po ço
tubular Particular 31 N ão Instalado ,
HG399 SEDE CENTENARIO 082155,5 364130,5
Po ço
tubular P úblico 55 Em Opera ção Bomba submersa Trif ásica Dom éstico Secund ário, 5077
HG400 SEDE POSTO PESQUEIRA 082159,2 364128,8
Po ço
tubular Particular 80 Em Opera ção Bomba submersa Trif ásica Indústria/Com ércio, 2444
HG401 SEDE POSTO CRUZEIRO 082154,6 364122,9
Po ço
tubular Particular 60 N ão Instalado ,
HG402 SEDE PRADO 082141,9 364100,5
Po ço
tubular P úblico 50 Paralisado Catavento ,
HG403 SEDE PRADO 082132,0 364105,1
Po ço
tubular P úblico 55 Abandonado ,
HG404 SEDE CENTRO SOCIAL 082119,6 364115,7
Po ço
tubular P úblico 60 Em Opera ção Catavento Dom éstico Secund ário, Recreação, 941,2
HG405 SEDE PARQUE DAS AGUAS 082119,7 364121,6
Po ço
tubular Particular 60 Em Opera ção Bomba submersa Trif ásica Recreação, 873,6
HG406 SEDE RUA PETROPOLIS 082201,5 364137,8
Po ço
tubular P úblico 25 Em Opera ção Bomba injetora Monof ásica Dom éstico Secund ário, 1586
HG407 SEDE VILA NAPOLES 082201,4 364131,2
Po ço
tubular P úblico 40 N ão Instalado Bomba manual , 3179
HG408 SEDE CONVENTO FRANCISCANO 082132,5 364125,8 Po ço
tubular Particular 43 N ão Instalado ,
HG409 SEDE BAIA GRANDE 082107,6 364059,3
Po ço
tubular P úblico 50 Em Opera ção Catavento Dom éstico Secund ário, 1307
HG410 SEDE SEMINARIO 082123,1 364206,0
Po ço
tubular P úblico 40 Paralisado Catavento ,
HG411 SEDE RUA CLETO CAMPELO 18 082108,0 364107,4 Po ço
tubular Particular 50 Abandonado ,
HG412 MIMOSO 082408,2 365353,6
Po ço
tubular Particular 12 Em Opera ção Bomba submersa Monof ásica Dom éstico Prim ário, 372,5
HG413 MIMOSO 082409,2 365355,2
Po ço
tubular Particular 12 Abandonado ,
HG414 MIMOSO 082409,9 365358,4
Po ço
tubular Particular 20 Em Opera ção Bomba centrifuga Trif ásica Dom éstico Prim ário, 442,7
HG415 MIMOSO 082409,9 365358,9
Po ço
tubular Particular 50 Abandonado ,
HG416 MIMOSO 082416,2 365426,3
Po ço
tubular Particular 42 Abandonado ,
HG417 FRXEIRA VELHA 082415,3 365426,6
Po ço
tubular Particular 46 Abandonado ,
HG418 MIMOSO 082359,2 365339,8
Po ço
tubular P úblico 40 Abandonado ,
HG783 SITIO PEDRA MIUDA 083944,4 364057,0
Po ço
tubular Particular 50 Em Opera ção Bomba submersa Trif ásica Dom éstico Secund ário, Animal, 7904
HH909 SITIO ROCADINHO 081835,0 363829,5
Po ço
tubular P úblico 50 Abandonado ,
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de Pesqueira Estado de Pernambuco
C ÓDIGO LATITUDE LONGITUDE PONTO DE NATUREZA PROF. VAZ ÃO SITUA ÇÃO EQUIPAMENTO DE FONTE FINALIDADE STD
PO ÇO LOCALIDADE S W ÁGUA DO TERRENO (m) (L/h) DO PO ÇO BOMBEAMENTO DE ENERGIA DO USO (mg/L)
HH912 SITIO CALDEIRA II 081738,3 363641,0
Po ço
tubular Particular 50 1 Em Opera ção Bomba submersa Trif ásica
Dom éstico Prim ário, Dom éstico
Secund ário, Animal, 3900
HH913 SITIO CALDERAO II 081739,6 363644,1
Po ço
tubular Particular 50 Abandonado ,
HH914 CALDEIRAO II 081739,0 363644,8
Po ço
tubular Particular 50 N ão Instalado ,
HH915 SITIO CALDEIRAO II 081741,8 363642,0
Po ço
tubular Particular 60 N ão Instalado ,
HH916 SITIO CALDEIRAO III 081738,8 363552,5
Poço
tubular P úblico 50 Paralisado Bomba submersa , 4212
HH917 MUTUCA 081731,8 363453,6
Po ço
tubular Particular 50 Paralisado Catavento ,
HH918 MUTUCA 081726,9 363450,6
Po ço
tubular Particular 50 N ão Instalado , 1625
HH919 MUTUCA 081650,2 363409,7
Po ço
tubular P úblico 57 Em Opera ção Bomba submersa
Dom éstico Prim ário, Dom éstico
Secund ário, 371,8
HH920 SITIO PINTADA 081419,4 363544,9
Po ço
tubular Particular 50 Em Opera ção Bomba submersa Monof ásica
Dom éstico Prim ário, Dom éstico
Secund ário, Animal, 4082
HH921 ANGOLA NOVA 081411,5 363657,7
Po ço
tubular Particular 50 Paralisado Catavento Animal, 2808
HH922 ANGOLA NOVA 081527,5 363654,9
Po ço
tubular P úblico 18 Em Opera ção Bomba submersa Monof ásica
Dom éstico Prim ário, Dom éstico
Secund ário, Animal, 5519
HH923 ANGOLA NOVA 081527,3 363655,9
Po ço
tubular P úblico 42 N ão Instalado , 3894
HH924 SITIO 7 BARRACAO DE GRANATA 081703,1 363756,8 Po ço
tubular P úblico 60 N ão Instalado , 2503
HH925 SITIO CACHOEIRA 082241,4 363809,9
Po ço
tubular Particular 60 Em Opera ção Bomba submersa Monof ásica Animal, Agricultura, 3978
HH926 SITIO CACHOEIRA DO JODI 082410,5 363840,5 Po ço
tubular Particular 50 Em Opera ção Compressor de ar Monof ásica Dom éstico Secund ário, Animal, 6071
HH927 CACHOEIRA DO JODI 082434,4 363746,6
Po ço
tubular P úblico 50 Em Opera ção Bomba submersa Monof ásica Dom éstico Secund ário, Animal, 4609
HH928 SITIO COMOROMBO 082124,4 363737
Po ço
tubular Particular 50 Em Opera ção Compressor de ar Monof ásica PISICULTURA, 6877
HH929 AREA INDIGENA XUCURU 081631,6 364601,9
Po ço
tubular Particular 50 Em Opera ção Compressor de ar Trif ásica Dom éstico Secund ário, Animal, 6585
HH930 AREA INDIGINA XUCURU 081619,8 364651,5
Po ço
tubular Particular 50 Em Opera ção Compressor de ar Monof ásica Doméstico Secund ário, Animal, 14755
HH931 SITIO DESERTO 081542,0 364751,2
Po ço
tubular Particular 54 Paralisado Catavento ,
HH932 SITIO DESERTO 081540,3 364800,3
Po ço
tubular Particular 50 N ão Instalado , 1235
HH933 SITIO DESERTO 081542,4 364802,9
Po ço
tubular Particular 52 Abandonado ,
HH934 SITIO DESERTO 081540,9 364810,9
Po ço
tubular Particular 50 Em Opera ção Catavento Doméstico Secund ário, Animal, 4810
HH935 SITIO PAU FERRO 081609,7 364915,1
Po ço
tubular P úblico 50 Em Opera ção Compressor de ar Doméstico Secund ário, Animal, 8047
HH936 SITIO SAO JOAO 081632,0 364836,8
Po ço
C ÓDIGO LATITUDE LONGITUDE PONTO DE NATUREZA PROF. VAZ ÃO SITUA ÇÃO EQUIPAMENTO DE FONTE FINALIDADE STD
PO ÇO LOCALIDADE S W ÁGUA DO TERRENO (m) (L/h) DO PO ÇO BOMBEAMENTO DE ENERGIA DO USO (mg/L)
HH937 SITIO PAU FERRO 081634,4 365021,0
Po ço
tubular Particular 52 Em Opera ção Bomba submersa Dom éstico Secund ário, Animal, 7566
HH938 SITIO PAU FERRO I 081633,1 365113,0
Po ço
tubular P úblico 50 Em Opera ção Bomba submersa Trif ásica
Dom éstico Secund ário, Animal, ESCOLA,
HH939 SITIO ESPERANCA 082152,6 365453,6
Po ço
tubular Particular 50 Paralisado Compressor de ar Monof ásica Dom éstico Secund ário, Animal, 4037
HH940 SITIO CABO DO CAMPO 082048,4 365228,0
Po ço
tubular Particular 54 Em Opera ção Bomba submersa Monof ásica Dom éstico Secund ário, 4121
HJ197 SALOBRO 083630,8 364202,5
Po ço
tubular Particular 50 Em Opera ção Catavento Trif ásica Animal, 6448
HJ198 SITIO CANTINHO 083709,6 364201,2
Po ço
tubular Particular 50 Em Opera ção Bomba submersa Trif ásica Animal, 7111
HJ199 SITIO CANTINHO 083748,9 364241,1
Po ço
tubular Particular 36 Em Opera ção Bomba submersa Trifásica Dom éstico Secund ário, Animal, 5649
HJ200 SALOBRO 083642,0 364119,9
Po ço
tubular Particular 43 Em Opera ção Bomba submersa Monof ásica Dom éstico Secund ário, Animal, 4895
HJ201 SALOBRO 083642,2 364120,0
Po ço
tubular Particular Abandonado ,
HJ202 SALOBRO 083648,8 364116,7
Po ço
tubular Particular 29 Em Opera ção Bomba submersa Trif ásica Animal, 3458
HJ203 SALOBRO 083659,5 364117,0
Po ço
tubular Particular 57 Em Opera ção Bomba submersa Monof ásica Dom éstico Secund ário, Animal, 5057
HJ204 SALOBRO 083751,3 364129,6
Po ço
tubular Particular 50 Em Opera ção Bomba submersa Monof ásica Dom éstico Secund ário, Animal, 5961
HJ205 SALOBRO 083916,8 364138,0
Po ço
tubular Particular 44 Em Opera ção Bomba submersa Monof ásica Dom éstico Secund ário, Animal, 8366
HJ206 SALOBRO 083916,9 364138,0
Po ço
tubular Particular Abandonado ,
HJ207 SALOBRO 083914,2 364314,9
Po ço
tubular Particular 51 Em Opera ção Bomba submersa Monof ásica Dom éstico Secund ário, Animal, 1638
HJ208 SETE BRAUNA 082705,7 364532,9
Po ço
tubular P úblico 50 Paralisado Catavento ,
HJ209 PAPAGAIO DE BAIXO 083309,0 363849,1
Po ço
tubular P úblico 50 Em Opera ção Bomba submersa Monof ásica Dom éstico Secund ário, Animal, 6513
HJ210 PAPAGAIO DE CIMA 083342,3 364011,4
Po ço
tubular P úblico 50 Paralisado Compressor de ar Monof ásica ,
HJ211 PAPAGAIO DE CIMA 083404,6 364038,9
Po ço
tubular Particular 50 Paralisado Bomba submersa Trif ásica , 6682
HJ212 SITIO COUROS 083507,0 364231,7
Po ço
tubular Particular 50 Em Opera ção Bomba submersa Monof ásica Animal, 9913
HJ403 SITIO BARREIRAS 083444,0 364357,3
Po ço
tubular Particular 47 N ão Instalado , 4050
HJ404 SITIO BARREIRAS 083511,8 364335,6
Po ço
tubular Particular 52 Paralisado Catavento , 4628
HJ405 SITIO COUROS 083456,0 364323,7
Po ço
tubular Particular 50 N ão Instalado ,
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de Pesqueira Estado de Pernambuco
C ÓDIGO LATITUDE LONGITUDE PONTO DE NATUREZA PROF. VAZ ÃO SITUA ÇÃO EQUIPAMENTO DE FONTE FINALIDADE STD
PO ÇO LOCALIDADE S W ÁGUA DO TERRENO (m) (L/h) DO PO ÇO BOMBEAMENTO DE ENERGIA DO USO (mg/L)
HJ408 SITIO RECANTO 083608,0 364456,1
Po ço
tubular Particular 48 Em Opera ção Bomba injetora Trif ásica Animal, 3647
HJ423 SITIO SAO GABRIEL 083319,1 364316,3
Po ço
tubular Particular 32 Abandonado ,
HJ424 SITIO SAO GABRIEL 083310,1 364316,4
Po ço
tubular Particular 52 Em Opera ção Bomba submersa Monof ásica Dom éstico Secund ário, 1820
HJ469 SITIO CACHOEIRA 082416,9 363809,6
Po ço
tubular Particular 50 Abandonado ,
HJ470 FAZENDA CACHOEIRA 082340,6 363815,9
Po ço
tubular Particular 40 N ão Instalado ,
HJ502 SITIO CAPIM DE PLANTA 081657,6 363918,9
Po ço
tubular Particular 50 Abandonado ,
HJ503 SITIO PE DE SERRA 081616,4 364156,0
Po ço