ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LOURES BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS
ISSN 1646-7027
Edição Especial n.º 23
14 de novembro de 2014
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
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MUNICIPAL
BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOSDIRETOR: Presidente da Câmara Municipal de Loures,
Dr. Bernardino José Torrão Soares
PERIODICIDADE: Quinzenal
PROPRIEDADE: Município de Loures EDIÇÃO ELETRÓNICA
DEPÓSITO LEGAL n.º 148950/00 ISSN 1646-7027
COORDENAÇÃO, ELABORAÇÃO, LAYOUT E PAGINAÇÃO GABINETE LOURES MUNICIPAL
Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011
Diário da República, 1.ª série, n.º 17, de 25 de janeiro de 2011
Toda a correspondência relativa a LOURES MUNICIPAL
deve ser dirigida a
CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES
LOURES MUNICIPAL
BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS RUA MANUEL AUGUSTO PACHECO, 6 - 4º
2674 - 501 LOURES
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DELIBERAÇÕES
11.ª Sessão Extraordinária,
realizada em 13 de novembro de 2014
SUBSTITUIÇÃO DE REPRESENTANTESPedro Manuel Alves Pedroso, eleito pela Coligação Democrática Unitária, por Olinda Marques Nunes Matos.
Bruno Alexandre Caçador Simão, eleito pela Coligação Democrática Unitária, por Beatriz Nogueira Matias.
Orlando de Jesus Lopes Martins, eleito pela Coligação Democrática Unitária, por Ana Clara Pedrosa Fernandes.
Tiago Pereira da Silva Abade, eleito pelo Partido Socialista, por Sara Simone Boavida Carvalho Simões Alves.
Ana Cristina Santos Jesus Pereira Silveira Gomes, eleita pela Coligação “Loures Sabe Mudar”, por Vítor Manuel da Conceição Santos.
João Mendes Alexandre, eleito pelo PCTP-MRPP
Partido Comunista dos Trabalhadores
Portugueses, por Luís Manuel da Silva Patrício. António Dias Emídio, Presidente da Junta de Freguesia de Fanhões, por Patrícia Alexandra Tomás Pereira.
Filipe Vítor dos Santos, Presidente da Junta da União das Freguesias de Sacavém e Prior Velho, pelo substituto legal António Anastácio Gonçalves.
PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO
Pela Sr.ª Presidente da Assembleia Municipal foi apresentada proposta no sentido de passar a vigorar, desde a presente Sessão e até à consignação em oportuna revisão do Regimento, que o período de intervenção do público passará a ter lugar às 22H30 ou no termo do Período de Antes da Ordem do Dia se este se verificar anteriormente.
(Aprovada por unanimidade)
MOÇÃO Moção apresentada pelo Grupo de Representantes da Coligação Democrática Unitária
Pela autonomia do Poder Local Pela publicação do ACEP assinado,
em defesa do direito às 35 horas Pelo direito ao horário de trabalho de 35 horas
e pelo direito à Contratação Coletiva
O Governo, primeiro com a Lei 68/2013, de 29 de agosto, e mais recentemente com a Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, tudo tem feito para impor o aumento do horário de trabalho para as 40 horas semanais e 8 horas diárias, sem qualquer justificação que não seja o fazer parte do acordo com a “Troika”.
Desde o primeiro momento que se percebeu que aumentar o horário de trabalho obrigaria ao aumento de custos e traria prejuízos claros e irreparáveis para o funcionamento dos serviços e também para a organização da vida familiar e pessoal dos trabalhadores, constituindo um retrocesso civilizacional inaceitável e de dúbia constitucionalidade.
Hoje, está mais que demonstrado que o aumento do horário de trabalho não se traduz no aumento da produtividade, antes pelo contrário, “... estudos levados a cabo ao longo dos últimos 20 anos apontam para o facto de que, à medida que se avança o número de horas trabalhadas durante o dia, a produtividade vai-se tornando gradualmente mais baixa”, conforme aliás afirmado num estudo publicitado pela DGAEP, de 10 de janeiro de 2013.
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Da mesma forma, com a experiência da larga maioria das autarquias que recusou esta imposição do Governo de aumento dos horários de trabalho na Administração Local, é hoje claro que a manutenção das 7 horas diárias e 35 horas semanais não causa qualquer prejuízo para a prestação de serviços públicos ou para a salvaguarda do interesse público.
O Governo tudo tem feito para impor a sua posição retrógrada às autarquias, utilizando para tal todo o tipo de expediente a que pode deitar mão mesmo que se trate de expediente ilegal e já condenado em tribunal, recorrendo inclusive a ameaças às autarquias com inspeções e condenações sancionatórias antecipadas.
O Governo quer ainda ignorar a Autonomia Constitucional do Poder Local e o facto de que nenhuma Lei, mais ou menos confusa se sobrepõe à letra da Constituição, pelo que qualquer tentativa de intromissão não passa de uma tentativa política incorreta e inconstitucional de interferir nas decisões dos órgãos próprios das Autarquias.
Esta autarquia assinou Acordos Coletivos com as organizações sindicais consagrando as sete horas diárias e 35 horas semanais, com horários dignos que permitem a prossecução dos interesses das populações sem prejuízo para a vida social, cultural e familiar dos trabalhadores, convictos que este é o processo mais eficiente e digno para ambas as partes, quer em ordem à preservação dos direitos dos trabalhadores, quer também por ser o que melhor corresponde a uma mais racional gestão dos recursos humanos.
Até hoje o Governo recusou cumprir a lei, não publicou os ACEP livremente assinados entre a Autarquia e os Sindicatos numa ingerência grosseira e total falta de respeito pela Autonomia do Poder Local.
A Assembleia Municipal de Loures reunida dia 13 de novembro de 2014 reclama a imediata publicação dos ACEP entre esta Autarquia e os Sindicatos em respeito pela Constituição e pela autonomia do Poder Local.
Loures, 13 de novembro de 2014 Os eleitos da CDU
na Assembleia Municipal de Loures
Esta moção a ser aprovada deverá ser enviada para:
- Sr. Primeiro-ministro
- Secretário de Estado da Administração
Pública
- Grupos Parlamentares
- Sindicatos
- ANMP
- Órgãos da Área Metropolitana de Lisboa
- Órgãos de Comunicação Social nacionais e
locais
(Aprovada por maioria)
RECOMENDAÇÃO Recomendação apresentada pelo Representante do Bloco de Esquerda
A água como um direito universal
Quer a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, quer o Comité das Nações Unidas para os Direitos Económicos, Sociais e Culturais, vêm reconhecendo e afirmando que o direito humano à água prevê que todos tenham água suficiente, segura, aceitável, fisicamente acessível e a preços razoáveis, para usos pessoais e domésticos, proibindo ainda toda e qualquer forma de discriminação no acesso à água e saneamento, designadamente quanto aos estratos mais vulneráveis das populações. Estes direitos fazem parte do Direito Internacional existente e são legalmente vinculativos para os Estados. A
Organização Mundial de Saúde refere
concretamente que um consumo mínimo de subsistência deve assegurar o acesso diário a 50 litros de água por pessoa, para satisfação das suas necessidades básicas.
Incumbe pois, aos Estados ou autoridades locais, promover o acesso aos níveis mínimos essenciais do direito à água, que inclui o acesso a uma quantidade mínima essencial de água.
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Com a criação dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR), foi acautelada a manutenção dos serviços na esfera municipal, permitindo aos dois municípios uma melhor transparência na sua gestão e responsabilidades, que se irá traduzir, no imediato, na melhoria da saúde financeira dos serviços.
Se juntarmos a esta questão, uma política séria e urgente de redução do desperdício, que no nosso concelho anualmente se eleva a muitos milhões de euros, investindo na modernização da rede e a instalação de contadores de controlo para reduzir as perdas ao longo da distribuição, não temos dúvidas, que todos daremos como bem empregue a luta pela manutenção destes serviços na esfera pública, tendo como principal objetivo o bem-estar das populações e a garantia de não exclusão, por razões económicas, do acesso ao direito à água e ao saneamento.
O agravamento das dificuldades económicas com o elevado aumento do desemprego, com o corte de salários e de pensões, com a retirada do RSI a milhares de famílias e do abono de família a centenas de milhares de crianças e jovens, muitas famílias correm sério risco de pobreza no concelho de Loures e muitas outras vivem já na pobreza e na exclusão social, sendo que a tendência é de agravamento destas dificuldades.
Por outro lado, no Distrito de Lisboa, o Município de Loures é um dos municípios onde os valores cobrados na fatura da água e resíduos, são dos mais elevados.
Face à realidade aqui expressa, a Assembleia Municipal de Loures, reunida na 11.ª Sessão Extraordinária, no dia 13 de novembro de 2014, delibera propor à Câmara Municipal de Loures: 1. Recomendar à Câmara Municipal de Loures
que não proceda ao corte ou redução de caudal no abastecimento de água, por falta de pagamento, em habitações de utilização permanente.
2. Recomendar à Câmara Municipal de Loures que, nos casos em que os munícipes, declarada e comprovadamente, se encontrem em situação de insuficiência económica,
proceda à adequação dos tarifários,
permitindo assegurar:
a) a distribuição gratuita de 50 litros de água, por dia e por habitante de cada habitação de utilização permanente;
b) uma tarifa social ao consumo situado entre os 50 e os 100 litros por pessoa/dia.
3. Que seja considerada, no próximo Orçamento para 2015, uma redução generalizada nos valores cobrados pelos SIMAR, relativamente à água e recolha de resíduos.
4. Aprovar esta recomendação em minuta, e com efeitos imediatos, e proceder à sua remessa à Câmara Municipal de Loures.
O deputado municipal
eleito pelo Bloco de Esquerda de Loures
(Rejeitada por maioria)
PROLONGAMENTO DOS TRABALHOS
Às 23h59 foi, pela Sr.ª Presidente da Assembleia Municipal, proposta, e unanimemente aceite, a prossecução dos trabalhos da Sessão até à votação da Proposta nº 465/2014, ficando agendada nova reunião para o dia 20 de novembro de 2014.
PLANEAMENTO, FINANÇAS E LOGÍSTICA IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS
Proposta de fixação de taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) a aplicar em 2015.
(Deliberação nos termos do disposto no n.º 5 do artigo 112.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de novembro, conjugado com o disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 25.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro).
PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO n.º 465/2014
[Aprovada na 25.ª Reunião Ordinária de Câmara Municipal, realizada em 29 de outubro de 2014]
Considerando que:
a) De acordo com o Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (CIMI), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de novembro, com as respetivas alterações, o Imposto Municipal
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sobre Imóveis (IMI) incide sobre o valor patrimonial tributário dos prédios urbanos e rústicos situados em território português, constituindo receita dos municípios onde os mesmos se localizem.
b) Nos termos da alínea a) do artigo 14.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, que estabelece o regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais, constitui receita dos municípios o produto da cobrança do IMI, sem prejuízo da receita legalmente afeta às freguesias nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 23.º da mesma lei.
c) Ao abrigo da alínea d) do n.º 1 do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, que estabelece o regime jurídico das autarquias locais, aprova o estatuto das entidades intermunicipais, estabelece o regime jurídico da transferência de competências do Estado para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais e aprova o regime jurídico do
associativismo autárquico, compete à
assembleia municipal, sob proposta da câmara municipal, fixar anualmente o valor da taxa do IMI.
d) O artigo 112.º do CIMI reitera que compete aos municípios, mediante deliberação da respetiva assembleia municipal, fixar as taxas do IMI a aplicar em cada ano de acordo com os intervalos e metodologias previstas na lei. e) O artigo mencionado na alínea supra estipula:
“Artigo 112.º
Taxas
1- As taxas do imposto municipal sobre imóveis são as seguintes:
a) Prédios rústicos: 0,8%; b) Revogada;
c) Prédios urbanos: 0,3 % a 0,5 %.
2- Tratando-se de prédios constituídos por parte rústica e urbana, aplica-se ao valor patrimonial tributário de cada parte a respetiva taxa.
3- As taxas previstas nas alíneas b) e c) do n.º 1 são elevadas, anualmente, ao triplo nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano e de prédios em ruínas, considerando-se devolutos ou em ruínas, os prédios como tal definidos em diploma próprio.
4- Para os prédios que sejam propriedade de entidades que tenham domicílio fiscal em país, território ou região sujeitos a um regime fiscal claramente mais favorável, constantes de lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças, a taxa do imposto é de 7,5%.
5- Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, fixam a taxa a aplicar em cada ano, dentro dos intervalos previstos nas alíneas b) e c) do n.º 1, podendo esta ser fixada por freguesia.
6- Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, podem definir áreas territoriais, correspondentes a freguesias ou zonas delimitadas de freguesias, que sejam objeto de operações de reabilitação urbana ou combate à desertificação, e majorar ou minorar até 30% a taxa que vigorar para o ano a que respeita o imposto.
7- Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, podem definir áreas territoriais correspondentes a freguesias ou zonas delimitadas de freguesias e fixar uma redução até 20% da taxa que vigorar no ano a que respeita o imposto a aplicar aos prédios urbanos arrendados, que pode ser cumulativa com a definida no número anterior.
8- Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, podem majorar até 30% a taxa aplicável a prédios urbanos degradados, considerando-se como tais os que, face ao seu estado de conservação, não cumpram satisfatoriamente a sua função ou façam perigar a segurança de pessoas e bens.
9- Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, podem majorar até ao dobro a taxa aplicável aos prédios rústicos com áreas florestais que se encontrem em situação de abandono, não podendo da aplicação desta majoração resultar uma coleta de imposto inferior a (euro) 20 por cada prédio abrangido.
10- Consideram-se prédios rústicos com áreas florestais em situação de abandono aqueles que integrem terrenos ocupados com arvoredos florestais, com uso silvo-pastoril ou incultos de longa duração, e em que se verifiquem, cumulativamente, as seguintes
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a) Não estarem incluídos em zonas de intervenção florestal (ZIF), nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º127/2005, de 5 de agosto;
b) A sua exploração não estar submetida a plano de gestão florestal elaborado, aprovado e executado nos termos da legislação aplicável; c) Não terem sido neles praticadas as operações
silvícolas mínimas necessárias para reduzir a continuidade vertical e horizontal da carga combustível, de forma a limitar os riscos de ignição e propagação de incêndios no seu interior e nos prédios confinantes.
11- Constitui competência dos municípios proceder ao levantamento dos prédios rústicos com áreas florestais em situação de abandono e à identificação dos respetivos proprietários, até 30 de março de cada ano, para posterior comunicação à Direção-Geral dos Impostos.
12- Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, podem fixar uma redução até 50% da taxa que vigorar no ano a que respeita o imposto a aplicar aos prédios classificados como de interesse público, de valor municipal ou património cultural, nos termos da legislação em vigor, desde que estes prédios não se encontrem abrangidos pela alínea n) do n.º1 do artigo 44.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.
13- As deliberações da assembleia municipal referidas no presente artigo devem ser comunicadas à Direção-Geral dos Impostos, por transmissão eletrónica de dados, para vigorarem no ano seguinte, aplicando-se as taxas mínimas referidas no n.º1, caso as comunicações não sejam recebidas até 30 de novembro.
14- No caso de as deliberações compreenderem zonas delimitadas de freguesias ou prédios individualmente considerados, das comunicações referidas no número anterior deve constar a indicação dos artigos matriciais dos prédios abrangidos, bem como o número de identificação fiscal dos respetivos titulares.
15- Para efeitos da aplicação da taxa do IMI prevista no n.º3, a identificação dos prédios ou frações autónomas em ruínas compete às câmaras municipais e deve ser comunicada à Direção-Geral dos Impostos, nos termos e prazos referidos no n.º13.
16- O disposto no n.º4 não se aplica aos prédios que sejam propriedade de pessoas singulares.”.
f) Conforme referido no preceito legal supra transcrito, as deliberações ali previstas devem ser comunicadas à Autoridade Tributária, por via eletrónica, até ao dia 30 de novembro, sob pena de aplicação das taxas mínimas.
Tenho a honra de propor:
Que a Câmara Municipal de Loures, nos termos do disposto no artigo 112.º do CIMI e do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 25.º conjugado com a alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º, ambas da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, delibere submeter à Assembleia Municipal de Loures, para deliberação, a proposta de fixação das seguintes taxas do IMI a vigorar em 2015:
1- Nos termos do n.º 5 do artigo 112.º do CIMI: a) Prédios rústicos: 0,8%;
b) Prédios urbanos: 0,395%.
2- Nos termos do n.º 3 do artigo 112.º do CIMI: A elevação da taxa aprovada na alínea b) do ponto 1 ao triplo nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano ou em ruínas, conforme informação n.º 364/DPCA/ACC de 2014.10.17 e listagem em anexo à mesma.
3- Nos termos do n.º 8 do artigo 112.º do CIMI: A majoração de 30% da taxa aplicável a prédios urbanos degradados, que como tal tenham sido identificados e considerados, conforme informação n.º º364/DPCA/ACC de 2014.10.17 e listagem em anexo à mesma.
Loures, 23 de outubro de 2014 O Presidente da Câmara
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Pelo Grupo de Representantes do Partido Socialista foi apresentada, e admitida por unanimidade, a seguinte proposta alternativa:
PROPOSTA Proposta apresentada pelo Grupo de Representantes
do Partido Socialista Imposto Municipal sobre Imóveis
Considerando:
Que as Famílias do concelho de Loures vão voltar a ser chamadas a contribuir com mais um esforço, já de si incomportável, pagando mais IMI por via do fim da cláusula de salvaguarda.
Que o município verá refletido um aumento nas suas receitas efetivas por via do final desta cláusula de salvaguarda.
Que a proposta de redução apresentada pela Câmara Municipal é manifestamente insuficiente para que as famílias sintam algum alívio na sua carga fiscal.
Que o esforço, mais uma vez imposto às famílias é muito superior ao valor que o município deixará de receber se reduzir a taxa de IMI a aplicar. Os membros desta Assembleia Municipal entendem que estão neste momento reunidas todas as condições para que exista uma efetiva descida da taxa de IMI.
Assim,
A Assembleia Municipal de Loures propõe a fixação das seguintes taxas do IMI a vigorar em 2015:
1- Nos termos do n.º 5 do artigo 112.º do CIMI: a) Prédios rústicos: 0,8%;
b) Prédios urbanos: 0,60%;
c) Prédios urbanos avaliadas, nos ternos do CIMI : 0,375%.
2- Nos termos do n.º 3 do artigo 112.º do CIMI: A elevação das taxas aprovadas nas alíneas b) e c) do ponto 1, ao dobro nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos ou em ruínas há mais de um ano.
3- Nos termos do n.º 8 do artigo 112.º do CIMI: A majoração de 30%, para prédios urbanos
degradados que mantenham pendentes
notificações municipais para a realização de obras de demolição, de recuperação e de reabilitação, conforme a referida notificação para realização das obras tenha sido emitida há menos de um ano ou mais de um ano, respetivamente.
Loures, 13 de novembro de 2014
Pelo Representante do Bloco de Esquerda foi apresentada, e admitida por unanimidade, a seguinte proposta alternativa:
PROPOSTA Proposta apresentada
pelo Representante do Bloco de Esquerda
Propõem-se as seguintes taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis para o ano de 2015, nos termos do n.º 5 do artigo 112.º do CIMI:
a) Prédios Rústicos: 0,8% b) Prédios Urbanos: 0,35%
Assembleia Municipal de Loures, 13/11/2014 O eleito pelo Bloco de Esquerda,
(Colocadas à votação em alternativa, a Proposta n.º 465/2014 foi aprovada por maioria, com consequente rejeição das propostas alternativas supra)