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LEVANTAMENTO DAS MACRÓFITAS AQUÁTICAS NA BEIRA DO LAGO GUAÍBA NO MUNICÍPIO DE GUAÍBA, RS/BRASIL 1

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LEVANTAMENTO DAS MACRÓFITAS AQUÁTICAS NA BEIRA

DO LAGO GUAÍBA NO MUNICÍPIO DE GUAÍBA, RS/BRASIL1

Fábio de Freitas Lisbôa Cláudio Vinícius de Senna Gastal Jr.1

RESUMO

O município de Guaíba, localiza-se às margens do Lago Guaíba, a 32 km. da cidade de Porto Alegre, possui uma grande vegetação de macrófitas aquáticas, nas margens do lago, onde foi utilizada como área de lazer pelo município, instalando-se infra-estrutura para prática de atividades esportivas e lazer, com isso sofrendo uma grande ação antrópica. Possui uma extrema importância para a manutenção das diversas formas de vida presentes no ecossistema aquático; oxigenando a água; participando da ciclagem de vários nutrientes do ambiente; servindo de esconderijo e como fonte de alimento para diversos animais aquáticos; sendo, no entanto, um vetor de surgimento de doenças. A necessidade de se conhecer mais sobre esse bioma torna-se cada vez mais urgente, devido a destruição acelerada que esse tipo de vegetação vem sofrendo. O objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento da vegetação costeira, visando reconhecer e estabe-lecer as espécies com alguma importância econômica e/ou ecológica, e os efeitos da ação antrópica nesse local. Foram feitas coletas aleatórias, abrangendo todas as comunidades distintas existentes no local durante os meses de Junho/2002 à Junho/2003. Sempre que possível foram coletados indivíduos férteis, sendo anotados dados sobre as formas biológicas. O material botânico coletado foi prensado, herborizado e depositado no Herbário da ULBRA (HERULBRA). Foram identificadas 24 famílias, 34 gêneros e 37 espécies. O trabalho consta de gráficos, tabelas e ilustrações da área de estudo.

Palavras-chaves: Levantamento, vegetação costeira, Município de Guaíba,

macrófitas aquáticas.

ABSTRACT

The Municipality of Guaíba, 32 kilometers from the City of Porto Alegre, State of Rio Grande do Sul, Brazil, lies on the west bank of the Guaíba Lake which possesses on its shores a rich vegetation of acquatic macrophytes, now under severe attack by human activity around the sports and leisure facilities built by the municipal administration in the area. That vegetation plays a fundamental role in the maintenance of the diversified forms of life in that acquatic ecosystem by oxygenizing water, providing shelter and food to the several acquatic animals, it nevertheless, constitutes a vector of diseases. The dramatically fast decay of that shoreline vegetation calls for na urgent study of that biome. This work aimed to carry out na inventory of that shoreline vegetation so as to identify and classify species of economic and/or ecological importance, as well as the effect of human action upon that area. Random samples were collected which comprehend all the different existing communities on that site from June 2002 to June 2003. Whenever possible, fertile specimens were collected and notes were made about the biological forms. The botanical material was pressed and stored at the herbarium at ULBRA (HERULBRA). So far, 24 families, 34 genera and 37 species have been identified. The work includes graphs, tables and illustrations of the area studied.

Keywords: Inventory, shoreline vegetation, Municipality of Guaíba, acquatic

macrophytes.

INTRODUÇÃO

As macrófitas aquáticas desempenham importantíssimo papel, quer seja em tanques, lagos ou aquários, pois sem elas, não haveria condições de vida para peixes e os outros animais aquáticos que constituem o plâncton, fito e zoo, isto é, vegetal ou animal (BOTELHO & RANGEL, 1977). Scremin-Dias et al. (1999), reforçam que, as macrófitas aquáticas constituem a principal comunidade de produção de biomassa no ecossistema aquático, ou seja, são componentes de extrema importância para a manutenção das diversas formas de vida presentes neste ambiente.

Pereira (1980), cita que com a inclusão de tanques no jardim figuram macrófitas aquáticas que têm partes verdes submersas. Embora a água absorva oxigênio do ar, plantas que o liberam diretamente na água fornecem importante suplementação de oxigênio para os peixes. Estes, pôr sua vez, não apenas fertilizam a água com suas excreções como também destroem larvas e outras formas de vida daninhas.

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Segundo, Irgang & Gastal (1996), em nosso estado encontram-se, aproxi-madamente, entre 400 e 500 espécies de macrófitas aquáticas. Elas estão presentes em todos os ecossistemas aquáticos, variando somente a composição entre si. Normalmente, as plantas aquáticas têm uma distribuição mais ampla do que a maioria das plantas terrestres, isto é decorrente da pequena variação sofrida pêlos fatores do ambiente aquático, o que possibilita o aparecimento de muitas espécies cosmopolitas.

Conforme os mesmos autores, “macrófitas aquáticas são vegetais visíveis a olho nu, cujas partes fotossintetizantes ativas estão permanentemente, ou por diversos meses, todos os anos, total ou parcialmente submersas em água doce ou salobra, ou ainda flutuantes na mesma”.

Guizzo (1993), cita que as plantas aquáticas também crescem parcial ou totalmente submersas e mostram várias adaptações à vida nesse habitat. Possuem como característica, numerosos espaços com ar no interior das folhas, caules e raízes, auxiliando assim a troca gasosa e a flutuação. As partes submersas geralmente não possuem cutícula (cobertura impermeável), permitin-do assim que estas partes absorvam diretamente da água os minerais e gases; além disso, estas plantas precisam de pouco tecido de suporte, já que são sustentadas pela água. Plantas completamente submersas são destituídas de estômatos (poros reguláveis); em plantas parcialmente submersas com folhas flutuantes, os estômatos ficam na superfície superior da folha, onde não podem ser submersos.

Cordazzo & Seeliger (1995), citam cinco tipos de sistemas costeiros (sistema marinho, estuarial, lacustre, fluvial e palustre), entre os quais, as plantas aquáticas aparecem nos três últimos, onde possuem adaptações similares. O sistema lacustre inclui os locais permanentemente inundados tais como lagos, lagoas e reservatórios d’água ligados ao mar ou não, mas com salinidade menor que 5%. A maior abundância e diversidade de vegetação ocorre nas margens protegidas da ação de ondas, e a penetração de luz torna-se fator limitante para a vegetação submersa nos locais mais profundos. A vegetação aquática no sistema, pode ser dividida em plantas: emergentes, flutuantes fixas, submersas e flutuantes livres, sem levar em consideração as relações filogenéticas, mas sim a maneira como estas plantas crescem em relação ao aspecto físico da água. Em cada tipo podem ocorrer diferentes modificações a nível de reprodução, morfologia e anatomia de folhas e caules.

O sistema palustre é representado pelos terrenos úmidos, não alagado pelas marés. Este sistema apresenta uma vegetação desenvolvida, que se estende aos locais tradicionalmente denominados brejos, prados, banhados, e capões nativos

alagados temporariamente, com formações arbóreas mistas. A vegetação aquática é submersa e flutuante, possuindo adaptações similares às encontradas nas plantas aquáticas do sistema lacustre. O sistema fluvial, que inclui os terrenos úmidos, alagados formados por rios, arroios e ou canais naturais ou artificiais, por onde a água de salinidade menor de 5% possa fluir contínua e periodicamente. A vegetação neste sistema apresenta as mesmas adaptações encontradas nas plantas aquáticas do sistema lacustre (CORDAZZO & SEELIGER, 1995).

Segundo Pedralli (1990), a utilização das espécies vegetais aquáticas tem-se intensificado neste século, especialmente nas três últimas décadas em função do seu potencial como recurso vegetal à disposição das comunidades rurais. Contudo, no Brasil, a assimilação do papel deste grupo junto à agropecuária só se deu a partir dos anos 70, quando também se despertou para a importância das macrófitas aquáticas no controle da poluição e degradação ambiental.

Gastal & Irgang (1997), também descrevem para macrófitas aquáticas, a importância econômica e ecológica, como: fonte de sais minerais; alimentação humana; fixação de nitrogênio do ar/água; curtimento de couro e tingimento de tecidos; alimentação de peixes, crustáceos, moluscos, aves, quelônios e mamífe-ros; uso medicinal; alta capacidade de crescimento e produção de biomassa; utilizadas como ornamentais (aquários, estufas e jardins aquáticos); constituem-se hospedeiras de nematóides, parasitas, fungos, larvas de mosquitos, vetores de doenças de veiculação hídrica; servem de meio propício (‘habitat’) ao desenvol-vimento de espécies animais, sustentação para desovas de anfíbios, moluscos, peixes; formam ‘“ilhas” (camalotes) em reservatórios; utilizadas na remoção de nutrientes em excesso na água; produção de biogás; controle de erosão hídrica. Gastal (1997) e também Cabrera & Fabris (1948), também citam que as macrófitas aquáticas constituem um elemento de suma utilidade para a manuten-ção do equilíbrio ecológico, protemanuten-ção contra a erosão e conservamanuten-ção da fauna de lagos, lagoas, rios, arroios e banhados.

MATERIAL E MÉTODOS

O município de Guaíba, localiza-se às margens do Lago Guaíba, a 32 Km da cidade de Porto Alegre, mais especificamente à 30°07’06'’ de latitude Sul e 51°19’17'’ de longitude. O clima é subtropical mesotérmico brando (Cfa), sem estação seca (NIMER, 1979).

A cidade encontra-se no contato de três grandes unidades fisiográficas do Estado, quais sejam a Depressão Central, que acompanha o eixo pelo rio Jacuí,

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a planície lagunar da margem oeste do lago Guaíba e da laguna dos Patos e as áreas associadas ao Escudo Sul-rio-grandense (Serra do Sudeste).

Em termos das unidades de relevo, são encontrados diferentes comparti-mentos no gradiente que vai das áreas úmidas e planas das baixadas junto aos grandes corpos d’água (rio Jacuí, lago Guaíba e laguna dos Patos) e estende-se até as coxilhas cobertas por campos com afloramentos rochosos, no Escudo Sul-rio-grandense.

O local em questão encontra-se as margens do lago Guaíba, na área urbana do município, onde foi utilizado como área de lazer, instalando-se infra-estrutura para prática de atividades esportivas e lazer.

O levantamento florístico foi realizado no período de Junho de 2002 à Junho de 2003, totalizando 15 expedições. Foram feitas coletas aleatórias, abrangendo todas as comunidades distintas existentes no local. Sempre que possível foram coletados indivíduos férteis, sendo anotados dados sobre as formas biológicas.

Os trabalhos de campo foram realizados de acordo com as recomendações de Fidalgo & Bononi (1984), incluindo coleta e herborização. O material botânico foi coletado e identificado posteriormente com o auxílio de bibliografia especi-alizada e/ou através de consultas com especialistas.

As espécies identificadas foram herborizadas , sendo suas exsicatas depositadas no herbário da Universidade Luterana do Brasil (HERULBRA).

Para a identificação das espécies, foram realizadas revisões bibliográficas utilizando-se como fontes principais de consulta as seguintes obras: Cook (1974); Barroso (1991 a, b); Barroso et al. (2002); Kissmann (1997); Irgang & Gastal (1996); Kissmann & Groth (1999); Marchiori (1997 a, b); Kissman & Groth (2000); Backes & Irgang (2002); Lorenzi (1998 a, b, 2000 a, b); Marchiori (2000); Santos & Teixeira (2001).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Como resultado deste levantamento, foram obtidas a identificação de 24 famílias, 34 gêneros e 37 espécies, apresentadas na tabela 1.

As famílias de maiores contribuições foram a Fabaceae com 6 espécies e a Poaceae com 5 espécies (Fig. 1).

As formas biológicas encontradas foram as aquática, com 20 espécies, logo depois as arbóreas, com 13 espécies, e as adventícias com 4 espécies (Fig. 2).

Os gêneros com maior número de espécies foram Senna, Echinochloa e

Salix, com 2 espécies cada (Tabela 2).

Na área destinada a recreação, foram construídas quadra de futebol, pista de skate e um clube de canoagem com isso alterando bastante o ambiente original No lado oposto às margens do Lago Guaíba, existe um “calçadão”, utilizado para práticas esportivas, e entre o lago e a calçada foram instalado aleatóriamente bancos de praça. Devido a toda essa ação antrópica, foram encontra muitas espécies adventícias.

Mais ao sul do local, a área foi menos alterada, com isso preservando a vegetação característica da região. Foram observados várias espécies de animais como anfíbios, aves e invertebrados utilizando a área para reprodução, obtenção de alimentos e esconderijo.

Constatou-se também uma quantidade considerável de resíduos sólidos nas margens do lago, contaminando o local e afetando os organismos vivos, tanto animais como vegetais. E uma saída de esgoto na margem do lago, contaminando assim os seus arredores. Com isso, se faz necessário uma coleta de lixo permanente nas margens do Lago Guaíba, para que não comprometam os organismos que lá se encontram e nem a população que freqüenta esse local.

Devido a grande alteração na parte norte e a pouca na parte sul, é importante que a Prefeitura faça um monitoramento e um controle para a preservação da vegetação restante, para que os organismos ainda existente possam utilizar a área como um hábitat propício para as suas necessidades, sem que isso ocasione uma perda da área de lazer para a população do município, pois se trata de uma bela paisagem que de deve ser aproveitada pôr todos, vegetais, animais e seres humanos, bastando para isso estabelecer um equilíbrio.

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Tabela 1 - Lista das espécies encontradas na área de Guaíba, com suas respectivas famílias, nomes populares e formas biológicas.

Figura 1 - Famílias de maiores contribuições da área de estudo.

Família Nome Científico Nome popular Forma

Acanthaceae Hygrophila guianensis Nees * aquática

Alismataceae Echinodorus grandiflorus (Cham.& Schl.)

Michx.

chapéu-de-couro aquática Anacardiaceae Schinus terenbinthifolius Raddi. aroeira-vermelha arbórea Araceae Colocasia antiquorum Schott. taioba-brava aquática

Pistia stratiotes L. alface d'água aquática Bignoniaceae Jacaranda mimosaefolia D. Don. jacarandá-minoso arbórea

Cannaceae Canna glauca L. caeté aquática

Capparidaceae Cleome trachycarpa Klotsch ex Eich. muçambé de espinho aquática

Asteraceae Xanthium sp * adventícia

Convolvulaceae Ipomoea sp curiola aquática

Cyperaceae Cyperus ferax L. C. Rich. três-quinas aquática

Scirpus californicus ( C. A. Mey.) Steud. junco aquática Euphorbiaceae Sebastiania schottiana (M. Arg.) M. Arg. sarandi-vermelho arbórea Fabaceae Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong. timbaúva arbórea

Erythrina crista-galli L. corticeira-do-banhado

aquática

Inga uruguensis Hook & Arn. ingá-de-beira-de-rio aquática

Peltophorum dubium (Spreg) Taub. canafístula arbórea

Senna macranthera (Collad.) Irwin & Barn. aleluia arbórea

Senna multijuga (L. C. Rich.) Irwin & Barn. chuva-de-ouro arbórea

Malvaceae Hibiscus sp hibiscus adventícia

Sida rhombifolia L. guanxuma adventícia

Marantaceae Thalia geniculata L. talia aquática

Meliaceae Melia azedarach L. cinamomo arbórea

Moraceae Maclura tinctoria (L.) D. Don. ex Steud. tajuva arbórea Nyctaginaceae Bougainvillea glabra Choisy três-marias arbórea Onagraceae Ludwigia leptocarpa (Nutt.) Hara. cruz-de-malta aquática Poaceae Digitaria sanguinalis (L.) Scop. capim sanguinário aquática

Echinochloa crusgalli (L.) Beauv. barbudinho aquática

Echinochloa polystachia (H.B.K.) Hitch. capim capivara aquática

Sorghum bicolor (L.) Moench * adventícia

Zizaniopsis bonariensis (Bal. & Poit.) Speg. espadana aquática

Pontederiaceae Eichhornia azurea aguapé aquática

Rubiaceae Cephalantus glabratus (Spr.) K. Schum. * aquática

Salicaceae Salix humboldtiana Willd. chorão arbórea

Salix babylonica L. chorão arbórea

Solanaceae Datura suaveolens L. trombeteira arbórea

Urticaceae Boehmeria cylindrica (L.) Sw. erva de mosquito aquática

0 1 2 3 4 5 6 7 Arac eae Cyp erac eae Faba ceae Mal vace ae Poa ceae Sal icac eae N d e e s p é c ie s

Figura 2 - Formas biológicas encontradas na área de estudo.

0 1 2 3 4 5 6 7 Arac eae Cyp erac eae Faba ceae Mal vace ae Poac eae Salic acea e N d e e s p é c ie s

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Tabela 2 - Lista de gêneros com maior número de espécies BARROSO, G. M. et al. Sistemática de Angiospermas do Brasil. vol. 1, 2. ed. Viçosa: UFV, 2002. 309p.

BARROSO, G. M. et al. Sistemática de Angiospermas do Brasil. vol. 2, Viçosa: UFV, Impr. Univ., 1991.377p.

BARROSO, G. M. et al. Sistemática de Angiospermas do Brasil. vol. 3, Viçosa: UFV, Impr. Univ., 1991. 326p.

BOTELHO, G. & RANGEL, R.R. Seleção de Plantas Aquáticas - aquários, tanques e lagos ornamentais. São Paulo: Nobel, 1977.222p.

CABRERA, A.L. & FABRIS, H.A. Plantas acuaticas de la Provincia de Buenos Aires. La Plata: Publicaciones Tecnicas la série D. A. G. I., 1948. 131p.

COOK, C. D. K. Water plants of the world. Dr. W. Junk Bubl. The Hague.

CORDAZZO, C.V. & SEELIGER, U. Guia Ilustrado da Vegetação Costeira no Extremo

Sul do Brasil. 2. ed. Rio Grande: Furg, 1995.275p.

FIDALGO, O. & BONONI, V. L. R. Técnicas de coleta, preservação e herborização de

material botânico. São Paulo: Instituto de Botânica (Manual nº 4), 1984.

GASTAL JR., C.V.S. A família pontederiaceae Kunth no Rio Grande do Sul, Brasil. Porto Alegre, 1997. 97p. Dissertação de Mestrado, PPG - Botânica – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1997.

GASTAL JR., C.V.S. & IRGANG, B.E. Levantamento de macrófitas aquáticas do Vale do Rio Pardo, Rio Grande do Sul. Iheringia série Bot., Porto Alegre, 49: 1-88p, 1997. GUIZZO, J. 1993. Atlas Visuais Plantas e a Terra. Ática: Dorling Kindersley Book. 1995.127p.

IBGE. Levantamento de Recursos Naturais. vol. 33. Inst. Bras. Geogr. Est., Rio de Janeiro, Brasil: 1986. 791p.

IRGANG, B.E. & GASTAL JR., C.V.S. Macrófitas Aquáticas da Planície Costeira do RS. Porto Alegre: Ed. dos Autores, 1996. 290p.

KISSMANN, K. G. & GROTH, D. Plantas Infestantes e Nocivas. Tomo I - 2. edição. São Paulo: BASF, 1997. 825p.

KISSMANN, K. G. & GROTH, D. Plantas Infestantes e Nocivas. Tomo II - 2. edição. São Paulo: BASF, 1999. 978p.

KISSMANN, K. G. & GROTH, D. Plantas Infestantes e Nocivas. Tomo III – 2. ed. São Paulo: BASF, 2000. 726p.

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1, 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2000. 351p.

CONCLUSÕES

Ø Como resultado deste levantamento, foram obtidas a identificação de 24 famílias, 34 gêneros e 37 espécies;

Ø As famílias de maiores contribuições foram a Fabaceae com 6 espécies e a Poaceae com 5 espécies;

Ø As formas biológicas encontradas foram as aquáticas, com 20 espécies, logo depois as arbóreas, com 13 espécies, e as adventícias com 4 espécies;

Ø Os gêneros com maior número de espécies foram Senna, Echinochloa e Salix, com 2 espécies cada;

Ø Foi constatado na área uma grande ação antrópica;

Ø Devido a essa ação antrópica foi encontrado um grande número de espécies adventícias;

Ø As espécies vegetais encontradas servem de abrigo, obtenção de alimentos e locais de reprodução para diversos animais;

Ø Proporciona uma bela área de lazer para a população do Município de Guaíba;

Ø Com isso é de extrema importância a implantação de um monitoramento ambiental, uma preservação das espécies do local e uma coleta permanente de lixo.

REFERÊNCIAS

BACKES, P. & IRGANG, B. E. Árvores do Sul, Guia de Identificação & Interesse

Ecológico. Santa Cruz do Sul: Inst. Souza Cruz, 2002. 326p.

Gênero Espécie Nome popular

Echinochloa Echinochloa crusgalli(L.) Beauv. barbudinho

Echinochloa polystachia (H.B.K.) Hitch. capim capivara

Salix Salix humboldtiana Willd. chorão

Salix babylonica L. chorão

Senna Senna macranthera (Collad.) Irwin & Barn. aleluia Senna multijuga (L. C. Rich.) Irwin & Barn. chuva-de-ouro

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LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas

nativas do Brasil, vol. 2, 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2000. 352p.

MARCHIORI, J. N. C. Dendrologia das angiospermas - Leguminosas. Santa Maria: Edit. UFSM, 1997. 199p.

MARCHIORI, J. N. C. Dendrologia das angiospermas: de magnoliáceas às flacourtiaceas. Santa Maria: Edit. UFSM, 1997. 271p.

MARCHIORI, J. N. C. Dendrologia das angiospermas: das bixáceas às rosáceas. Santa Maria: Edit. UFSM, 2000. 240p.

NIMER, E. Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE-SUPREN, 1979. 421p. PEDRALLI, G. Macrófitas Aquáticas: Técnicas e Métodos de Estudos. Estudos de

Biologia. n. 26, Curitiba: EDUCA, 1990. 24p.

PEREIRA, A. Flores e Plantas no Lar. 2. ed. São Paulo: Melhoramentos. 1980. 145p. POTT, V. J. Plantas aquáticas In: SCREMIN-DIAS, E. et al., Nos jardins submersos da

Bodoquena. Campo Grande: Ed. UFMS, p. 58-93, 1999.

RAMBO, B. A fisionomia do Rio Grande do Sul. 3. ed. São Leopoldo: Ed. UNISINOS, 2000. 473 p.

SANTOS, N. R. Z. & TEIXEIRA, I. F. Arborização de vias públicas - Ambiente X Vegetação. Instituto Souza Cruz. Santa Cruz do Sul: 2001. 135p.

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