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A enfermagem na assistência ao deficiente mental: níveis de prevenção.

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A R T I G O D E ATU A L I ZAÇÃO

A E N F E RMAG EM NA ASSISTE NCIA AO DE F I C I ENTE M E NTAL : N IVE IS D E P R EVENÇAO

M ar i a Cec íl ia Den ipoti de Andrade 1

, ANDRADE, M. C. D. de . A enfermagem na assistência ao

deiciente mental : níveis de prevenção . R ev. Brs. EI/I, Brasília , 39 (2/ 3 ) : 90·9 3, abr ./set .. 1 9 86.

RESU MO. Objetiva-se estabelece r a posição e papé i s da E nfermagem na assistência ao i n ­ div íduo menta l mente retardado, nos n (ve is d e prevenção e m saúde : promoção da saúde e proteção espec ífica, identificação precoce de casos de defic iência menta l , aconselh amento genético, educação e tratamento espec íficos, rea b i l itação e tre i n amento vocacional . Pro­ cura-se enumerar algu mas ativ idades que o profissi onal de E nfermagem pode desenvo lve r n a assistênci a a o deficiente mental , v i sando ex pandir e est i m u lar a participação desse pro­ fissional n essa prática .

ABST RACT. Thi s study is i ndended to estab i l ish the nursing roles in M ental R etardat ion assitance in hea lth prevention leve i s : health promotion and protect ion especific, early detect io n of mental retardat ion i nd ividuais, genetic cou nse l i ng, specific educat ion and treat ment, reh abi l itation and vocational tra i n i ng. Moreover , were related some act ivit ies which shou ld be developed by the n ursi ng professional in ass isting the mental retarded in­ d ividuais, in order to est i m u late and encou rage his part icipation in th is area .

I NTRODUÇÃO

Tratando-se da contribuição do proissionl de Enfemagem na assistência ao deiciente mental no Brasil , pouco conhecimento tem sido divulgado nessa rea. Ainda que a Enfermagem tenha com efeito par­ ticipado no estudo , no cuidado e no tratamento de indivíduos deicientes mentais , essas experiências não têm sido relatadas com freqência, e acredita-se que este seria um dos motivos do reduzido interesse dos proissionis de Enfermgem por aquela prática-o

Conforme estabelecido no Conselho Federl de Educação (Paecer 1 63/72), o Currículo Mínimo para Cursos de Graduação em Enfermgem no Brsil não inclui matérias especíicas na área de deiciência men­ tal e nem tampouco prevê a provisão de experiências de aprenizagem que posm preparar os estudantes a trabalhrem efetivamente com indivíduos com pro­ blems de deenvolvimento. A preparação educacio­ nl pra enfermeiros, sabe-se , tem sido mais relaciona­ da à assistência a doentes mentais institucionlizados em Hospitais Psiquiátricos, onde apesar de mitos es­ forços, pouco e tem conseguido qunto à recupera­ ção e o retorno deses ndivíduos à sociedade .

Portanto , questões como : O que tem feito o proissionl de Enfemagem no cmpo da deiciência mental? Com o que pode contribuir? O que he

com-ete fzer? surgem com freqüência, e acredita-se que deveria haver uma preocupação por pate dos prois­ sionais de Enfemagem em espondê-las. Acredita-se tamém que questões como : o que tem feito , lhe compete , pode ou deve fazer, só podem ser respondi­ das a menos que se consiga reunir dados da comuni­ dade envolvida com o problema (os proissionais que atuam na assistência aos deicientes mentais e os pró­ prios beneiciários).

Segundo BARNARD & ERICKSON1 , a Enfer­ magem tem uma responsabilidade básica em várias res dentro do cmpo de deiciência mental : "Uma de suas responsabilidaes principis é a prolia das condições desvntajosas na inf"ancia, não apenas atra­ vés da neutrlização desss desvntagens , mas também medinte a prevenção da deiciência secundária ou das deiciências que resultam de um manejo inadequa­ do" .

Todavia, sabe -se que a assistência aos indivíduos ditos excepcionais no Brasil se deve em grande parte à ação de instituições beneicentes , onde as funções e abrigo , custódia e proteção inda imperm em relação à função de educação ; além desse specto , as desvn­ tagens da assistência institucionl são bem discutidas e controvertidas . De acordo com BEGAB & RI­ CHARDSON2 , na instituição , crinças são expostas a

1 . Enfermeira especializada em Enfermgem Psiquiátrica e Saúde Mental ; PósGradunda no Programa de ,Mestrado em Edu­ caão Especial (Área de Concentração : Deicientes Mentais) da Universidade Federal de ão Carlos - S.P. ; Professora do Curso de Enfermagem e Obstetrícia da Faculdade de Oências a Saúde Brão de Mauá - Ribeirão Preto - S.P.

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numerosos modelos que tendem a inibir sua identii­ cação e o processo de socialização ; a linguagem , co­ municação e outros processos de desenvolvimento são afetados ; a rotna e o reime provocam dependência, além do que , a institucionalização pode estigmatizar o indivíduo deiciente , o que diiculta o retorno do mesmo à comunidade . Outro aspecto é que a institu­ ionalização do mentalmente retardado é muitas ve ­ zes base ada na premissa de que a habilidade intelec­ tual limitada impede que eles sejam capazes de cuidar de si mesmos na sociedade .

Considerando os argumentos apresentados, veri­ ica-se que a solução dos problemas complexos rela­ cionados à deiciência mental não prece ser uma ta­ refa fácil . E, nesse momento, acreditase na mportân ­ ia e na necessidade de que sejam utilizados esforços proissionais e govenamentais para aprender como a deiciência pode ser minorada através de prevenção . O termo prevenção , tal como está sendo consi­ derado aqui, foi descrito por LEA VELL & CLARK7 . Segundo esses autores: "prevenção pode ser feita no eríodo pré-patogênese , através de medidas destina­ das a desenvolver uma saúde ótima, pela proteção especíica do homem contra agentes patolóicos ou pelo estabelecimento de barreiras contra os gentes do meio ambiente . Esses procedimentos form cha­ mados de prevenção primária. Tão logo o processo da doença seja detectável , no início da patogênese , deve-se fzer a prevenção secundria, por meio de dignóstico pecoce e tratamento meiato e adequa­ do , para limitação de seqüelas e incapacidades. Mais tarde , qundo o defeito e a incapacidade se tiverm ixado , pode-se conseguir a prevenção terciária atra­ vés de reabilitação" .

E importante tamém ressltar que elas não são consideradas fases estáticas ou isoladas de prevenção , ms formam um continuum correspondente à história naturl de qulquer distúrbio .

Adotando os princípios mencionados, CA­ PLAN4 menciona que a deiciência mental deveria es­ tar sendo tratada como um continuum , onde have ­ riam inúmeras medidas a serem adotadas nos diferen­ tes níveis de prevenção , de acordo com o momento de aplicação mais eicaz . Diante desse contnuum , acredita-se que a Enfermagem carece de reconhecer suas responsabilidades em providenciar atitudes pro­ issionais , determinndo ações para cada um dos ní­ veis de prevenção da deficiência mental .

CURRY & PEPPES discutem várias estruturs de trabaho para a prática de Enfermagem utlizaa no trabalho com deicientes mentais e suas fm1ias . Apresentam uma abordagem preventiva para a ssis­ tência de Enfermagem através da identiicação preco­ e de casos, do aconselhmento genético , do cuidado pré-natal , do cuidado com o recém-nascido normal e de alto risco , da estimulação do desenvolvimento in­ fntil , da educação sexual e da orientação vocacionl desses indivíduos .

Ainda a esse respeito , BARNARD & ERICK­ SON1 relatam sobre o papel do Enfermeiro na iden­ tiicação de casos de deiciência mental através de obsevações periódicas no lar e na proilaxia das con­ dições desvantajosas e deicitáris na infância .

Entretanto , em vrios países, como enfatizam

as autoras citadas, o que se observa é que crinçs com deiciência de desenvolvimento e suas famllls têm à mão recursos e serviços de numerosas organi­ zações de ajuda , agências locais e estaduais, e um nú­ mero muito grande de pessoas ligadas aos campos de educação , enfermagem , seriço social e psicologia. Isso , sem dúvida, não é o que se veriica na nossa relidade .

Faz-se necessário e urgente que se estabeleça o campo de ação , ou formas de atuação para proissio­ nais de Enfermagem no nosso país nos diferentes ní­ veis de prevenção da deiciência mental , assim como também , que se divulgue todo trabalho e tentativas que já tem sido realizadas , para que se possa somar experiências e se chegar um pouco mais próximo da defmição do papel e da contribuição do enfermeiro nessa área.

Leiturs de trabalhos práticos e teóricos reliza­ dos acerca da assistência ao inivíduo deiciente men­ tal , e studos teóricos de teorias de Enfemagem e de Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental , assim como observações realizadas através do trabalho desenvolvi­ do com deicientes mentais em uma instituição -Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), que , pelo que se sabe , oferece atendimento educacio­ nl a inivíduos deicientes em grnde parte das cida­ des brasileiras, foram as atividades desenvolvidas no presente trabalho , em busca de lgumas respostas às preocupações mencionadas anteriormente .

Objetivava-se encontrar uma proposta que fosse válida pra a situação sócioeconômico-cultural brasi­ leira e para os diferentes contextos nos quis o prois­ sionl de Enfermagem poderia atuar . Dessa forma, hegou-se à proposição de lgumas atividades , que são descritas a seguir .

No entanto , esta não deve ser considerada uma proposta defmitiva , nem completa ; é apenas a toma­ da de posição para a assistência de Enfermagem nessa rea.

A E N F E RM AG EM N A ASSISTÊ N C I A AO

D E F IC I E NTE M E NTAL: N I'V E IS DE P R EVEN ÇÃO 1 . Atividades de Prevenção Primária: Promoção da

Saúde e Proteção Especíica .

Participr na luta geral e mundil contra os efei­ tos nocivos da segregação , do baixo padrão de vida, da degeneração dos direitos bsicos , dos efeitos destrutivos dos Seviços Snitários ina­ dequados e escassez de mão-deobra competen­ te ;

Executar progrmas de estimulação mbiental precoce , dispondo circunstncias do ambiente de modo que isso. reforce as forças e habilida­ des da crinça, no lar e na préescola;

Colaborar nos Programs de educação escolar, com atenção especil ao desenvolvimento da pesonalidade , à educação sanitária e sexul ; Participar em Programas e conscientização da população através de debates em Escolas, tele­ visão , rádio e demais meios de comunicação , sobre aspectos da deiciência mental e sua pre­ venção ;

Orientar proissionis da préescola para a apli­ cação de modelos de estimulação precoce da

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criança e qunto a conceitos relacionados ao desenvolvimento infntil ;

restar serviços básicos de saúde à população , através de visitas domiciliares;

Relizar triagem através dos serviços de Enfer­ magem de Saúde Pública, de faml1ias com casos de deiciência mental existente no parentesco , para estudos genéticos ;

Atuar em programas de imunização nos Centros de Saúde da Comunidade ;

romover. atividades de saúde ocupacionl e adotar medids de proteção contra riscos ocu­ pacionis através dos seviços de Enfermagem do Trabalho;

Colaborar em programas de nutrição motivando as pessoas para que adotem um padrão gerl de nutrição adequado e orientndo qunto ao uso de limentos especíicos;

Auxiliar no controle das medicações à venda em farmácias através da orientação a farmcêu­ ticos e fncionrios qunto aos riscos para as gestantes e recém-nascidos ;

Participar de progrmas de assistência à gestan­ te , realizndo completa avliação incluindo pas­ sado e história clínica , história obstétrica, esta­ do de saúde atul, história fmiliar de distúrbios genéticos ou de desenvolimento, resposta fí­ sico-emocional da gravidez, necessidades educa­ cionais sociais e fmnceiras e estado nutricionl ; Orient

r as gestantes , no pré-natal, qunto s drogas nocivas à gravidez , a dietas, especíicas.' à exposição a radiações, ao fumo, as d�elças m­ fecciosas e aos demais fatores teratogemcos co­ hecidos;

Pestar cuidados especiis aos ecém-nascidos no Hospital ; na sua recepção no momento do nascimento e no seu controle enquanto no Ber­ çário ;

Relizar trenamento de essoal de Enfermagem atuante em Centros Obstétricos, Matemidades e Berçários , qunto à assistência ao parto �orml, ao recémnascido normal e ao recémnascIdo pa­ tológico ;

Realizar treinmento de pessoal não especiliza­ do na comunidade (pateiras e curiosas) que atendem no momento do parto , qunto aos procedimentos básicos no parto noml, à con­ duta em casos de complicações e às técnics de recepção e atendimento do recémnascido ; Participar de progrmas de aconselhmento ge­

nético s faml1ias de lto risco, nas quais exis­

te um distúrbio genético e o risco de uma nor­ mlidade em uma futura crinça;

Participar, através da docênia, na formação de proissionais de Enfemagem, com enfoque na assistência ao deiciente mental.

2. Atividades de Prevenção Secundária: Diagnóstico Precoce e Tratamento Adequado e Imediato .

Identiicar nomalias no Berçário : Síndromes genéticas como o hipotireoidismo , a icte�ícia hemolítica a fenlcetonúria e as doenças mca­ pacitantes 'result�ntes de aberrações cr?mossô­

icas como a Smdrome de on , Klinefelter

e Tumer;

Relizar obervação dieta de crinças intema­ das na Unidade de Terapia Intensiva no Hospi­ tal (vários problemas podem ser detectados em estáios precoces pela Enfermagem , antes de l­ guns soisticados equipamentos de monitoriza­ ção);

Relizar obervações periódicas no lar , através dos seriços de Saúde ública, utilizndo méto­ dos sistemáticos de exme geral das característi­ cas físicas do recém-nascido ; reconhecer as va­ riações suspeitas e realizar encminhmentos; (BLUMA et alii3 ; HOLTGEWE6).

Relizar avaliações periódicas das etapas do de­ senvolvimento da crinça, para determinação do nível de seu funcionamento e para que se deter­ mine sua prontidão para novas habilidades ; (BLUMA et alü3 ; HOLTGREWE6).

Aplicar programas completos de estimulação auditiva, motora, sensória e de nguagem para crianças com deiciências nessas áreas, imedia­ taminte após a sua identiicação (BLUMA et alii3 ; HOLTGEWE6).

Executar programs de apoio s famllias: au­

xliar os pais a apender avliar a hablidade da criança e plnejar a promoção de um desenvol­ vimento melhor; encorajar os pais para que re­ partam e resolvm eus problemas juntos; for­ necer informações úteis e interessantes ; oferecer apoio antecipatório para os períodos de crise que os pais experienciarão sucessivamente ; en­ corajar os pais na utlização dos recusos da co­ munidade que auxiliam no cuidado e educação da criança deiciente;

Formar grupos de pais, oferecendo oportunida­ des para que discutam e proponham soluções para situações similares ; aplicar métodos de educação em grupo com objetivo de acrescen­ tar conhecimentos, reforçar habilidades e pro­ mover o processo de aprendizagem dos pais de maneira a prodzir mudanças .

Paticipar de Equipes Mltidisciplinares no atendimento ao deiciente mental , reduzindo a comprtimentalização de reas e produzindo o desenvolvimento de um progrma de atenção individulizada;

No trabalho em Instituição de atendimento a deicientes mentais; reconhecer que a admissão de uma criança não deve ser permnente e , sim, a meta deve ser o retorno à comunidade ; pro­ ver recursos para a normlização através do trei­ no de atiidades de vida diária e de habilidades em relação ao cuidado pessoal , atividades edu­ cacionais , contatos com as comunidades, enco­ rajamento do relacionmento heterosexual ; esti­ mular a participação em decisões sobre seu pró­ prio cuidado e na programação de atividades de acordo com suas necessidades; educar sobre conceitos de saúde , necessidaes básicas huma­ ns, higiene pessoal , sexulidae , vida familiar, planejamento familiar, prevenção de doenças e estimlação de progrms recreacionis para o lazer; encorajamento da participação da fmlia na educação do deiciente (para muitas famílis a institucionalização é motivo de crise).

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3. Atividades de Prevenção Terciária : Treinmento

Vocacionl e Reabilitação .

Discutir os inúmeros aspectos relacionados à educação e proissionalização do deiciente mental com todos aqueles que têm contato com essa população : proissionais, familiares , e os próprios deicientes mentais;

Nas Oicinas Protegidas e/ou Escolas Especiais , cabe a Enfermagem, juntamente com os demis membros da Equipe , fzer o levantamento do repertório comportamental do deiciente men­ tal , bem como do meio onde vive , visando o planejamento de um currículo para desenvolvi­ mento de habilidades vocacionis embasados nesse epertório, nos interesses e necessidades especíicas desses mesmos indivíduos .

CO NCLUSÃO

Por não se tratar de uma proposta conclusiva, s considerações feitas a partir desse trabalho devem ser entendidas apenas como uma tentativa no entido de ampliar a atuação de proissionais de Enfe magem na área da deiciência mental .

É impotante também que se relacione todas as mplicações dessa proposta no próprio currículo de Cursos de Graduação em Enfemagem , nas experiên­ cis práticas a e rem vivenciadas no período acadêmi­ co e na própria atuação do proissional .

Acredita-se que s possiblidades do enfermeiro vão muito além daquilo que se conhece e e entende por rea de atuação do proissionl de Enfermagem .

A participação d a Enfermagem e m uma Equipe multi­ isciplinar de trabalho no atendimento ao indivíduo deiciente mental pode ser entendida ao se considerar que o comportamento humno é um evento multi­ deteminado e que existem variáveis determnntes de domínio de dife rentes disciplinas . ROSENBURG &

BOTOMÉ8 , ao discorrerem sobre multideterminação do comportamento humano, dizem : "Médicos , e duca­ dores sanitários , enfermeiros , psicólogos, assistentes sociais , snitaristas , sociólogos , nutricionistas e outros proissionis dominam diferentes variáveis e têm que , mis que discutir e competir, combinar , somar e nte­ grar conhecimentos e habilidades para obter ltera­ ções em comportamentos siniicativos para a saúde de uma comunidade" .

Para o enfermeiro integrar-se em uma Equipe multidisciplinar e arntir a contribuição da Enfer­ magem no trabalho com o deiciente mental , faz-se

necessário oferecerse oportunidades já no período acadêmico de interação com essas Equipes. Nesse sentido , vai ser necessária também uma mudança cur­ ricular no sentido de enfatizar , dentro das disciplins de Enfermagem Materno-Infantil , a Enfermagem de Saúde Pública , a Enfermagem Psiquiátrica e demais isciplinas cujos programs possam er incluídos as­ pectos relacionados à deiciência mental .

A efetiva prticipação do enfermeiro nessa áre a d e conhecimento implica também e m que , n o eu campo de trabalho, quer seja na comunidade , através dos seriços de saúde pública , nos Hospitais , nas Uni­ dades de Berçário , Pediatria, Centro Obstétrico ou ns Empresas , através dos serviços de saúde ocupacional , a abordagem de n íveis de prevenção da deiciência mental possa ser aplicada. Espera-se com esse traba­ ho que se esteja oferecendo subsídios para essa atua­ ção .

ANDRADE, M. C. D. de. Nursing roles in mental retardation assistance : health prevention leveis. R ev. Brs. Enf , Brasília, 39(2/3): 90-9 3, Apr.jSept ., 1 9 86 .

R E F E R � NC I AS B I B L l OG RAF ICAS

1 . BARNARD, K. & ERICKSON, M. L. omo educar crian ­ ças com poblemas de desenvolvimento. Porto Ale­ gre , Globo, 1 9 7 8 .

2 . BEGAB, M . J. & RICHARDSON, S . A . The mentally

retarded i socety : a social science pespective. Bal­

timore , University Park Press, 1 9 7 5 .

3 . BLUMA, S. ; SHEARER, M . S. ; FROHMAN, A. H.; HIL­ LIARD, J. M. The portage uide to early education.

Wisconsin , Cooperative Educational Service Agency , 1 9 76.

4. CAPLAN, G. rincipios de psiquiata preventiva. São Paulo, Ed . da Universidade de São Paulo , 1 9 7 8 . 5 . CURRY, J . B. & PEPPE, K. K. Mental etardarion: nur­

sing approaches to are. Saint Louis, C. V. Mosby, 1 9 7 8 .

6 . HOLTGREWE, M . M . A guide for public health nuses working with mentally retarded children. Washing­ ton, Welfare Adm inistrat ion and children's Bureau, 1 9 64.

7 . LEAVELL, H . R. & CLARK, E. G. Medicina peventiva.

Rio de Janeiro , McGraw-Hill do Brasil , 1976. 8. ROSENBURG, c.P. & BOTOME, S. P. Prticipação de

psicó logos em administração de recursos de saúde públi a : análise de uma experiência. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 3 2 , Rio de Janeiro , 1 9 80 .

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